Ponham-se no lugar daqueles a quem chamam vilões 06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza.
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Ponham-se no lugar daqueles a quem chamam vilões 06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza.
Ponham-se no lugar daqueles a quem chamam vilões
06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes
Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza. Quisemos perceber a razão de tanto ódio aos israelitas e/ou aos palestinianos. A muçulmana Raquel Evita Saraswati e o judeu Roi Ben-Yehuda deixam aqui um conselho: "Escolham o campo dos que defendem a paz, seja qual for o lado da 'fronteira' em que vivem".
Um leitor identificado como "Fantasma Vermelho, Leninegrado", escreveu: "Quanto mais rápido o sionismo assinar todas as suas sentenças e certidões de óbito, quanto melhor! Massacre puro e duro. Do mais fiel nazismo que por aí habita. Holocausto aplicado pelos descendentes das suas vítimas. A ironia da História? [...] Morte ao Sionismo! Viva a Palestina!!!".
Um outro leitor, "Alexandre Pinto, Lisboa", deixou esta quase prece: "Israel, que Deus te ilumine, não te falhe a pontaria e a mão pesada. Acaba de vez com a peçonha que habita as tuas fronteiras. Não tenhas dó nem piedade. Avança com botas cardadas e não te preocupes com os chamados alvos civis porque é onde se escondem os terroristas cobardes do Hamas".
Porquê tanto ódio? Por que temos de escolher um dos lados? Para encontrar respostas, batemos à porta de um judeu, Roi Ben-Yehuda (http://roiword.wordpress.com/), e de uma muçulmana, Raquel Evita Saraswati (http://raquelevita.wordpress.com/), dois amigos que vivem em Nova Iorque, reconhecidos como "agentes de coragem moral", porta-vozes de uma nova geração - ele tem 32 anos e ela 25 - que já não olha para "o outro" como fonte de todo o mal.
Licenciada em Relações Internacionais, Raquel Evita Saraswati define-se como "uma académica e activista muçulmana reformista, cujos principais interesses são a religião e os direitos humanos, a resolução de conflitos e a reconciliação da cultura com a soberania individual". Nos Estados Unidos ou no Canadá, na Academia Naval norte-americana ou na ONU, ela tem discursado sobre vários temas - crimes de honra, mulheres e o islão, a situação no Darfur (Sudão) ou o tráfico de crianças no Centro e Sudeste da Ásia. Escreve para jornais como o israelita Ha'aretz, tem sido entrevistada pela CNN e foi capa da revista finlandesa The Freethinker. Na sua fotogaleria, podem vê-la, por exemplo, ao lado de Barack Obama – uma montagem onde se assume como voluntária da campanha de angariação de fundos do democrata que ganhou as presidenciais.
Apesar das "ameaças de morte e mutilação física", ela insiste em que "o islão obriga todos os crentes a agir com justiça" e em que "a liberdade oferecida pela democracia onde vivemos não deve ser desperdiçada". Em 2007, recebeu o prestigiado Courage Award da fundação norte-americana Colin Higgins.
Roi Ben-Yehuda é um jornalista freelance licenciado em Artes na New School University e com um mestrado em História Judaica no Jewish Theological Seminary, ambos em Nova Iorque. Prepara agora um doutoramento em resolução de conflitos. Os seus artigos, traduzidos para várias línguas, incluindo espanhol, francês, indonésio e urdu, aparecem regularmente no Ha'aretz, Jewcy.com, France 24, The Turkish Daily Times, Al-Jazira, Middle East Times, Middle-East Online, entre outros.
Apresentados que estão os dois, aqui está o que eles pensam, depois de uma troca de e-mails:
06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes
Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza. Quisemos perceber a razão de tanto ódio aos israelitas e/ou aos palestinianos. A muçulmana Raquel Evita Saraswati e o judeu Roi Ben-Yehuda deixam aqui um conselho: "Escolham o campo dos que defendem a paz, seja qual for o lado da 'fronteira' em que vivem".
Um leitor identificado como "Fantasma Vermelho, Leninegrado", escreveu: "Quanto mais rápido o sionismo assinar todas as suas sentenças e certidões de óbito, quanto melhor! Massacre puro e duro. Do mais fiel nazismo que por aí habita. Holocausto aplicado pelos descendentes das suas vítimas. A ironia da História? [...] Morte ao Sionismo! Viva a Palestina!!!".
Um outro leitor, "Alexandre Pinto, Lisboa", deixou esta quase prece: "Israel, que Deus te ilumine, não te falhe a pontaria e a mão pesada. Acaba de vez com a peçonha que habita as tuas fronteiras. Não tenhas dó nem piedade. Avança com botas cardadas e não te preocupes com os chamados alvos civis porque é onde se escondem os terroristas cobardes do Hamas".
Porquê tanto ódio? Por que temos de escolher um dos lados? Para encontrar respostas, batemos à porta de um judeu, Roi Ben-Yehuda (http://roiword.wordpress.com/), e de uma muçulmana, Raquel Evita Saraswati (http://raquelevita.wordpress.com/), dois amigos que vivem em Nova Iorque, reconhecidos como "agentes de coragem moral", porta-vozes de uma nova geração - ele tem 32 anos e ela 25 - que já não olha para "o outro" como fonte de todo o mal.
Licenciada em Relações Internacionais, Raquel Evita Saraswati define-se como "uma académica e activista muçulmana reformista, cujos principais interesses são a religião e os direitos humanos, a resolução de conflitos e a reconciliação da cultura com a soberania individual". Nos Estados Unidos ou no Canadá, na Academia Naval norte-americana ou na ONU, ela tem discursado sobre vários temas - crimes de honra, mulheres e o islão, a situação no Darfur (Sudão) ou o tráfico de crianças no Centro e Sudeste da Ásia. Escreve para jornais como o israelita Ha'aretz, tem sido entrevistada pela CNN e foi capa da revista finlandesa The Freethinker. Na sua fotogaleria, podem vê-la, por exemplo, ao lado de Barack Obama – uma montagem onde se assume como voluntária da campanha de angariação de fundos do democrata que ganhou as presidenciais.
Apesar das "ameaças de morte e mutilação física", ela insiste em que "o islão obriga todos os crentes a agir com justiça" e em que "a liberdade oferecida pela democracia onde vivemos não deve ser desperdiçada". Em 2007, recebeu o prestigiado Courage Award da fundação norte-americana Colin Higgins.
Roi Ben-Yehuda é um jornalista freelance licenciado em Artes na New School University e com um mestrado em História Judaica no Jewish Theological Seminary, ambos em Nova Iorque. Prepara agora um doutoramento em resolução de conflitos. Os seus artigos, traduzidos para várias línguas, incluindo espanhol, francês, indonésio e urdu, aparecem regularmente no Ha'aretz, Jewcy.com, France 24, The Turkish Daily Times, Al-Jazira, Middle East Times, Middle-East Online, entre outros.
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06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes
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Um leitor identificado como "Fantasma Vermelho, Leninegrado", escreveu: "Quanto mais rápido o sionismo assinar todas as suas sentenças e certidões de óbito, quanto melhor! Massacre puro e duro. Do mais fiel nazismo que por aí habita. Holocausto aplicado pelos descendentes das suas vítimas. A ironia da História? [...] Morte ao Sionismo! Viva a Palestina!!!".
Um outro leitor, "Alexandre Pinto, Lisboa", deixou esta quase prece: "Israel, que Deus te ilumine, não te falhe a pontaria e a mão pesada. Acaba de vez com a peçonha que habita as tuas fronteiras. Não tenhas dó nem piedade. Avança com botas cardadas e não te preocupes com os chamados alvos civis porque é onde se escondem os terroristas cobardes do Hamas".
Porquê tanto ódio? Por que temos de escolher um dos lados? Para encontrar respostas, batemos à porta de um judeu, Roi Ben-Yehuda (http://roiword.wordpress.com/), e de uma muçulmana, Raquel Evita Saraswati (http://raquelevita.wordpress.com/), dois amigos que vivem em Nova Iorque, reconhecidos como "agentes de coragem moral", porta-vozes de uma nova geração - ele tem 32 anos e ela 25 - que já não olha para "o outro" como fonte de todo o mal.
Licenciada em Relações Internacionais, Raquel Evita Saraswati define-se como "uma académica e activista muçulmana reformista, cujos principais interesses são a religião e os direitos humanos, a resolução de conflitos e a reconciliação da cultura com a soberania individual". Nos Estados Unidos ou no Canadá, na Academia Naval norte-americana ou na ONU, ela tem discursado sobre vários temas - crimes de honra, mulheres e o islão, a situação no Darfur (Sudão) ou o tráfico de crianças no Centro e Sudeste da Ásia. Escreve para jornais como o israelita Ha'aretz, tem sido entrevistada pela CNN e foi capa da revista finlandesa The Freethinker. Na sua fotogaleria, podem vê-la, por exemplo, ao lado de Barack Obama – uma montagem onde se assume como voluntária da campanha de angariação de fundos do democrata que ganhou as presidenciais.
Apesar das "ameaças de morte e mutilação física", ela insiste em que "o islão obriga todos os crentes a agir com justiça" e em que "a liberdade oferecida pela democracia onde vivemos não deve ser desperdiçada". Em 2007, recebeu o prestigiado Courage Award da fundação norte-americana Colin Higgins.
Roi Ben-Yehuda é um jornalista freelance licenciado em Artes na New School University e com um mestrado em História Judaica no Jewish Theological Seminary, ambos em Nova Iorque. Prepara agora um doutoramento em resolução de conflitos. Os seus artigos, traduzidos para várias línguas, incluindo espanhol, francês, indonésio e urdu, aparecem regularmente no Ha'aretz, Jewcy.com, France 24, The Turkish Daily Times, Al-Jazira, Middle East Times, Middle-East Online, entre outros.
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06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes
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Um leitor identificado como "Fantasma Vermelho, Leninegrado", escreveu: "Quanto mais rápido o sionismo assinar todas as suas sentenças e certidões de óbito, quanto melhor! Massacre puro e duro. Do mais fiel nazismo que por aí habita. Holocausto aplicado pelos descendentes das suas vítimas. A ironia da História? [...] Morte ao Sionismo! Viva a Palestina!!!".
Um outro leitor, "Alexandre Pinto, Lisboa", deixou esta quase prece: "Israel, que Deus te ilumine, não te falhe a pontaria e a mão pesada. Acaba de vez com a peçonha que habita as tuas fronteiras. Não tenhas dó nem piedade. Avança com botas cardadas e não te preocupes com os chamados alvos civis porque é onde se escondem os terroristas cobardes do Hamas".
Porquê tanto ódio? Por que temos de escolher um dos lados? Para encontrar respostas, batemos à porta de um judeu, Roi Ben-Yehuda (http://roiword.wordpress.com/), e de uma muçulmana, Raquel Evita Saraswati (http://raquelevita.wordpress.com/), dois amigos que vivem em Nova Iorque, reconhecidos como "agentes de coragem moral", porta-vozes de uma nova geração - ele tem 32 anos e ela 25 - que já não olha para "o outro" como fonte de todo o mal.
Licenciada em Relações Internacionais, Raquel Evita Saraswati define-se como "uma académica e activista muçulmana reformista, cujos principais interesses são a religião e os direitos humanos, a resolução de conflitos e a reconciliação da cultura com a soberania individual". Nos Estados Unidos ou no Canadá, na Academia Naval norte-americana ou na ONU, ela tem discursado sobre vários temas - crimes de honra, mulheres e o islão, a situação no Darfur (Sudão) ou o tráfico de crianças no Centro e Sudeste da Ásia. Escreve para jornais como o israelita Ha'aretz, tem sido entrevistada pela CNN e foi capa da revista finlandesa The Freethinker. Na sua fotogaleria, podem vê-la, por exemplo, ao lado de Barack Obama – uma montagem onde se assume como voluntária da campanha de angariação de fundos do democrata que ganhou as presidenciais.
Apesar das "ameaças de morte e mutilação física", ela insiste em que "o islão obriga todos os crentes a agir com justiça" e em que "a liberdade oferecida pela democracia onde vivemos não deve ser desperdiçada". Em 2007, recebeu o prestigiado Courage Award da fundação norte-americana Colin Higgins.
Roi Ben-Yehuda é um jornalista freelance licenciado em Artes na New School University e com um mestrado em História Judaica no Jewish Theological Seminary, ambos em Nova Iorque. Prepara agora um doutoramento em resolução de conflitos. Os seus artigos, traduzidos para várias línguas, incluindo espanhol, francês, indonésio e urdu, aparecem regularmente no Ha'aretz, Jewcy.com, France 24, The Turkish Daily Times, Al-Jazira, Middle East Times, Middle-East Online, entre outros.
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Última edição por Viracopos em Ter Jan 06, 2009 12:37 pm, editado 1 vez(es)
Viracopos- Pontos : 580
Re: Ponham-se no lugar daqueles a quem chamam vilões 06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza.
A muçulmana Raquel Evita Saraswati e o judeu Roi Ben-Yehuda deixam aqui um conselho:
"Escolham o campo dos que defendem a paz, seja qual for o lado da 'fronteira' em que vivem".
Viracopos- Pontos : 580
Re: Ponham-se no lugar daqueles a quem chamam vilões 06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza.
"Escolham o campo dos que defendem a paz, seja qual for o lado da 'fronteira' em que vivem".
Viracopos- Pontos : 580
Re: Ponham-se no lugar daqueles a quem chamam vilões 06.01.2009 - 08h14 Margarida Santos Lopes Este artigo foi planeado depois de ler no site do PÚBLICO centenas de comentários às notícias sobre a guerra na Faixa de Gaza.
engracado. SO OS COMENTARIOS de quem ESTA A FAVOR do TERROR e que sao VALIDOS!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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