Interrupção Voluntária da Presidência
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RONALDO ALMEIDA
Joao Ruiz
Vitor mango
Viriato
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas
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Interrupção Voluntária da Presidência
Relembrando a primeira mensagem :
Sexa, vá-se embora na mexa....
Ex.mo Senhor Presidente da República
Grande parte dos portugueses consideram que o senhor não reune condições para ser presidente de todos os portugueses. Não tem habilidade e maleabilidade para conseguir disfarçar. Numa intervenção desastrosa, onde se contradiz constantemente, pretende atingir o partido e o primeiro ministro eleitos, numa altura em que se exigiria ponderação e bom senso. Essa capacidade que se aguardava foi-se pelo cano abaixo. O país tem demasiados problemas, como deveria saber, para resolver. Assim sendo, venho pedir-lhe, que ao abrigo do artigo 131 (renuncia do mandato), vá para Boliqueime descansar.
e-mail enviado por mim para a casa civil do nosso infeliz mandante....
Sexa, vá-se embora na mexa....
Ex.mo Senhor Presidente da República
Grande parte dos portugueses consideram que o senhor não reune condições para ser presidente de todos os portugueses. Não tem habilidade e maleabilidade para conseguir disfarçar. Numa intervenção desastrosa, onde se contradiz constantemente, pretende atingir o partido e o primeiro ministro eleitos, numa altura em que se exigiria ponderação e bom senso. Essa capacidade que se aguardava foi-se pelo cano abaixo. O país tem demasiados problemas, como deveria saber, para resolver. Assim sendo, venho pedir-lhe, que ao abrigo do artigo 131 (renuncia do mandato), vá para Boliqueime descansar.
e-mail enviado por mim para a casa civil do nosso infeliz mandante....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
O PSD vai pecisar de um líder e de um candidato presidencial
A esta hora já Cavaco Silva deve ter percebido que ou é mais difícil ser presidente do que primeiro-ministro ou não tem perfil para o cargo, ou ainda que sucedem as duas coisas. Qualquer Presidente da República tem boa imagem, basta para tal beneficiar da dignidade do cargo e manter a isenção, é raro a imagem de um Presidente da República descer tão baixo como está a suceder com Cavaco Silva.
Então no que falhou o actual Presidente da República?
Cavaco habitou-se demasiado ao poder do cargo de primeiro-ministro e não resistiu à tentação de exercer o poder para além dos limites das suas competências. Tentou fazê-lo ao promover pactos entre o PS e o PSD de Marques Mendes, fê-lo ao intervir no caso da localização do aeroporto e quando percebeu que José Sócrates não era um pau mandado recorreu a uma dúzia de vetos políticos para impor a sua vontade.
Acabou por não resistir à tentação de ver Sócrates ser substituído por Manuela Ferreira Leite, convencido de que as campanhas contra o primeiro-ministro e as dificuldades resultantes da crise financeira criaram as condições para uma vitória eleitoral do PSD apostou tudo nas legislativas. Mas perdeu, não só perdeu como quase pôs em causa a sua continuidade no cargo, acabou por ter de se remeter a uma atitude defensiva na tentativa de voltar a poder sonhar com uma reeleição.
Habituado a governar a pensar em votos Cavaco não percebeu que a melhor forma de se manter tranquilamente no cargo era prestigiando a instituição Presidência da República. Não percebeu que enquanto Presidente não tinha os fundos comunitários para gerir a sua imagem, não poderia agendar as inaugurações para as vésperas das eleições, nem podia aumentar as pensões para assegurar vitórias eleitorais.
Cavaco não percebeu a diferença entre ser primeiro-ministro das vacas gordas e ser Presidente da República durante a maior crise financeira internacional, aliás, Cavaco nunca percebeu o papel da Presidência da República que no passado designava por foça de bloqueio, ele que agora serviu vetos à dúzia.
Não só não percebeu a dimensão do cargo como foi incompetente no seu desempenho e revelou não ter dimensão política e intelectual para o seu exercício. O resultado é perigoso, Portugal tem um Presidente fraco, de competência duvidosa, em cuja isenção poucos confiam, que tem de colaborar com um primeiro-ministro contra o qual os seus assessores foram acusados de conspirar, havendo muita gente que pensa que o fizeram a mando do Presidente.
Cavaco não cumpriu nenhuma das suas promessas eleitorais, não se portou com isenção não ajudou nem o governo nem o país, limitou-se a pensar nele e o seu futuro e fê-lo de forma desastrada. Conseguirá Cavaco recuperar desta actuação desastrosa? Duvido, da mesma forma que duvido que muitos portugueses considerem que Cavaco Silva está à altura das exigências do cargo.
Isso significa que o PSD não enfrenta apenas a necessidade de encontrar uma liderança credível a curto ou médio prazo. É muito provável que se venha a confrontar com a necessidade de arranjar à pressa um candidato a Presidente, até porque Cavaco vai manter o tabu da sua recandidatura até se sentir seguro de que não será humilhado nas eleições presidênciais, ficando para a história como o primeiro Presidente da República a não conseguir ser reeleito.
O Jumento
A esta hora já Cavaco Silva deve ter percebido que ou é mais difícil ser presidente do que primeiro-ministro ou não tem perfil para o cargo, ou ainda que sucedem as duas coisas. Qualquer Presidente da República tem boa imagem, basta para tal beneficiar da dignidade do cargo e manter a isenção, é raro a imagem de um Presidente da República descer tão baixo como está a suceder com Cavaco Silva.
Então no que falhou o actual Presidente da República?
Cavaco habitou-se demasiado ao poder do cargo de primeiro-ministro e não resistiu à tentação de exercer o poder para além dos limites das suas competências. Tentou fazê-lo ao promover pactos entre o PS e o PSD de Marques Mendes, fê-lo ao intervir no caso da localização do aeroporto e quando percebeu que José Sócrates não era um pau mandado recorreu a uma dúzia de vetos políticos para impor a sua vontade.
Acabou por não resistir à tentação de ver Sócrates ser substituído por Manuela Ferreira Leite, convencido de que as campanhas contra o primeiro-ministro e as dificuldades resultantes da crise financeira criaram as condições para uma vitória eleitoral do PSD apostou tudo nas legislativas. Mas perdeu, não só perdeu como quase pôs em causa a sua continuidade no cargo, acabou por ter de se remeter a uma atitude defensiva na tentativa de voltar a poder sonhar com uma reeleição.
Habituado a governar a pensar em votos Cavaco não percebeu que a melhor forma de se manter tranquilamente no cargo era prestigiando a instituição Presidência da República. Não percebeu que enquanto Presidente não tinha os fundos comunitários para gerir a sua imagem, não poderia agendar as inaugurações para as vésperas das eleições, nem podia aumentar as pensões para assegurar vitórias eleitorais.
Cavaco não percebeu a diferença entre ser primeiro-ministro das vacas gordas e ser Presidente da República durante a maior crise financeira internacional, aliás, Cavaco nunca percebeu o papel da Presidência da República que no passado designava por foça de bloqueio, ele que agora serviu vetos à dúzia.
Não só não percebeu a dimensão do cargo como foi incompetente no seu desempenho e revelou não ter dimensão política e intelectual para o seu exercício. O resultado é perigoso, Portugal tem um Presidente fraco, de competência duvidosa, em cuja isenção poucos confiam, que tem de colaborar com um primeiro-ministro contra o qual os seus assessores foram acusados de conspirar, havendo muita gente que pensa que o fizeram a mando do Presidente.
Cavaco não cumpriu nenhuma das suas promessas eleitorais, não se portou com isenção não ajudou nem o governo nem o país, limitou-se a pensar nele e o seu futuro e fê-lo de forma desastrada. Conseguirá Cavaco recuperar desta actuação desastrosa? Duvido, da mesma forma que duvido que muitos portugueses considerem que Cavaco Silva está à altura das exigências do cargo.
Isso significa que o PSD não enfrenta apenas a necessidade de encontrar uma liderança credível a curto ou médio prazo. É muito provável que se venha a confrontar com a necessidade de arranjar à pressa um candidato a Presidente, até porque Cavaco vai manter o tabu da sua recandidatura até se sentir seguro de que não será humilhado nas eleições presidênciais, ficando para a história como o primeiro Presidente da República a não conseguir ser reeleito.
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
O Presidente da República nunca chumba (segundo o Correio da Manha)
A Aximage fez uma sondagem, para o Correio da Manha e para o Jornal de Negócios, sobre a popularidade dos políticos. A grande novidade é o monumental trambolhão do Presidente da República, que, abortada a inventona de Belém, foi a rebolar por aí abaixo, só não batendo com os costados no fundo porque, a ampará-lo, estava lá a Dr.ª Manuela [“Os portugueses dão-lhe um 6!”]: “O presidente recebeu um chumbo: 9,6! Nunca Cavaco Silva tinha descido do bom (14,5 foi a sua nota mais baixa, em Outubro de há um ano).”
É evidente que o chumbo do Presidente da República é o aspecto mais relevante da sondagem da Aximage. Acontece que o Correio da Manha (pelo menos, na edição on-line) omite o trambolhão de Cavaco. É a fenómenos sobrenaturais como este que chamam asfixia democrática?
posted by Miguel Abrantes
A Aximage fez uma sondagem, para o Correio da Manha e para o Jornal de Negócios, sobre a popularidade dos políticos. A grande novidade é o monumental trambolhão do Presidente da República, que, abortada a inventona de Belém, foi a rebolar por aí abaixo, só não batendo com os costados no fundo porque, a ampará-lo, estava lá a Dr.ª Manuela [“Os portugueses dão-lhe um 6!”]: “O presidente recebeu um chumbo: 9,6! Nunca Cavaco Silva tinha descido do bom (14,5 foi a sua nota mais baixa, em Outubro de há um ano).”
É evidente que o chumbo do Presidente da República é o aspecto mais relevante da sondagem da Aximage. Acontece que o Correio da Manha (pelo menos, na edição on-line) omite o trambolhão de Cavaco. É a fenómenos sobrenaturais como este que chamam asfixia democrática?
posted by Miguel Abrantes
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
CAVACO JÁ ESTÁ EM CAMPANHA
«A Presidência da República fez hoje o balanço dos diplomas promulgados na X Legislatura, destacando que dos 1.475 aprovados pelo Governo de José Sócrates, nenhum foi chumbado por Cavaco Silva.Numa nota divulgada no seu site, a Presidência assinala que o Presidente da República promulgou 1799 diplomas até ao final da X Legislatura.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Este tipo de balanço é inédito, ridículo e só revela que Cavaco está em campanha eleitoral.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Cavaco que ponha fim a um mandato presidencial que desde o primeiro dia é uma pré-campanha para a sua recandidatura.»
O Jumento
«A Presidência da República fez hoje o balanço dos diplomas promulgados na X Legislatura, destacando que dos 1.475 aprovados pelo Governo de José Sócrates, nenhum foi chumbado por Cavaco Silva.Numa nota divulgada no seu site, a Presidência assinala que o Presidente da República promulgou 1799 diplomas até ao final da X Legislatura.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Este tipo de balanço é inédito, ridículo e só revela que Cavaco está em campanha eleitoral.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Cavaco que ponha fim a um mandato presidencial que desde o primeiro dia é uma pré-campanha para a sua recandidatura.»
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Reel Around The Fountain
Elias o sem abrigo (JN)
A forma destrambelhada como a “fonte de Belém” actuava através da comunicação social, designadamente no Público e no Sol, tinha de acabar mal. Não espanta por isso que se tenha estatelado ao comprido com a divulgação do e-mail de Luciano Alvarez, no qual este editor do jornal da Sonae fazia chegar instruções ao correspondente na Madeira dos passos a percorrer no âmbito da inventona de Belém.
Enquanto agora a “fonte” está em observação nos cuidados intensivos, os recados de Belém, trabalhados embora pela assessoria de imprensa, estão a ser transmitidos a partir dofontes oficiais site (*).
[Via Tiago Tibúrcio]
posted by Miguel Abrantes
Presidente da República promulgou 1799 diplomas até ao final da X Legislatura
O Presidente da República apreciou um total de 1817 diplomas desde o início do seu mandato, em 9 de Março de 2006, e até ao final da X Legislatura. Dos 1817 diplomas apreciados, 1799 foram promulgados, 324 dos quais aprovados pela Assembleia da República e os restantes 1475 pelo Governo.
No mesmo período de tempo, o Presidente da República exerceu o veto político relativamente a 12 diplomas da Assembleia da República, não tendo vetado qualquer diploma do Governo.
Requereu, ainda, ao Tribunal Constitucional, a fiscalização preventiva da constitucionalidade de 9 diplomas da Assembleia da República, 6 dos quais vieram a ser objecto de veto por inconstitucionalidade, na sequência das decisões daquele Tribunal.
O Presidente da República não apresentou qualquer pedido de fiscalização abstracta sucessiva da constitucionalidade e da legalidade ao Tribunal Constitucional durante a X Legislatura.
Divulga-se, seguidamente, a estatística referente aos diplomas submetidos à apreciação do Presidente da República no período mencionado:
1. Diplomas promulgados ............................. 1799
- Diplomas da A.R. ................................. 324
- Diplomas do Governo ............................ 1475
2. Vetos Políticos ...................................... 12
- Diplomas da A.R. ................................. 12
- Diplomas do Governo ............................ 0
3. Pedidos de fiscalização preventiva
da constitucionalidade ............................ 9
- Vetos por inconstitucionalidade .............. 6
- Diplomas da A.R. ............................. 6
- Diplomas do Governo ........................ 0
- Decisões da não inconstitucionalidade ....... 3
- Diplomas da A.R. ............................. 3
- Diplomas do Governo ........................ 0
4. Pedidos de fiscalização abstracta sucessiva
da constitucionalidade e da legalidade ........ 0
- Diplomas da A.R. ................................. 0
- Diplomas do Governo ............................ 0
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=32214#
Elias o sem abrigo (JN)
A forma destrambelhada como a “fonte de Belém” actuava através da comunicação social, designadamente no Público e no Sol, tinha de acabar mal. Não espanta por isso que se tenha estatelado ao comprido com a divulgação do e-mail de Luciano Alvarez, no qual este editor do jornal da Sonae fazia chegar instruções ao correspondente na Madeira dos passos a percorrer no âmbito da inventona de Belém.
Enquanto agora a “fonte” está em observação nos cuidados intensivos, os recados de Belém, trabalhados embora pela assessoria de imprensa, estão a ser transmitidos a partir do
[Via Tiago Tibúrcio]
posted by Miguel Abrantes
Presidente da República promulgou 1799 diplomas até ao final da X Legislatura
O Presidente da República apreciou um total de 1817 diplomas desde o início do seu mandato, em 9 de Março de 2006, e até ao final da X Legislatura. Dos 1817 diplomas apreciados, 1799 foram promulgados, 324 dos quais aprovados pela Assembleia da República e os restantes 1475 pelo Governo.
No mesmo período de tempo, o Presidente da República exerceu o veto político relativamente a 12 diplomas da Assembleia da República, não tendo vetado qualquer diploma do Governo.
Requereu, ainda, ao Tribunal Constitucional, a fiscalização preventiva da constitucionalidade de 9 diplomas da Assembleia da República, 6 dos quais vieram a ser objecto de veto por inconstitucionalidade, na sequência das decisões daquele Tribunal.
O Presidente da República não apresentou qualquer pedido de fiscalização abstracta sucessiva da constitucionalidade e da legalidade ao Tribunal Constitucional durante a X Legislatura.
Divulga-se, seguidamente, a estatística referente aos diplomas submetidos à apreciação do Presidente da República no período mencionado:
1. Diplomas promulgados ............................. 1799
- Diplomas da A.R. ................................. 324
- Diplomas do Governo ............................ 1475
2. Vetos Políticos ...................................... 12
- Diplomas da A.R. ................................. 12
- Diplomas do Governo ............................ 0
3. Pedidos de fiscalização preventiva
da constitucionalidade ............................ 9
- Vetos por inconstitucionalidade .............. 6
- Diplomas da A.R. ............................. 6
- Diplomas do Governo ........................ 0
- Decisões da não inconstitucionalidade ....... 3
- Diplomas da A.R. ............................. 3
- Diplomas do Governo ........................ 0
4. Pedidos de fiscalização abstracta sucessiva
da constitucionalidade e da legalidade ........ 0
- Diplomas da A.R. ................................. 0
- Diplomas do Governo ............................ 0
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=32214#
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
ESTES ATAQUES COMPULSIVOS ao PRESIDENTE da REPUBLICA, UNICO que representa a MAIORIA dos PORTUGUESES, demonstra bem a INTERRUPCAO VOLUNTARIA da BONDADE HUMANA e a INTERRUPCAO PERMANENTE da INTELIGENCIA!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
O LAGOSTAS escreveu:ESTES ATAQUES COMPULSIVOS ao PRESIDENTE da REPUBLICA, UNICO que representa a MAIORIA dos PORTUGUESES, demonstra bem a INTERRUPCAO VOLUNTARIA da BONDADE HUMANA e a INTERRUPCAO PERMANENTE da INTELIGENCIA!
Feste bem o trauma, aprendeste a escrever em Português
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
ricardonunes escreveu:O LAGOSTAS escreveu:ESTES ATAQUES COMPULSIVOS ao PRESIDENTE da REPUBLICA, UNICO que representa a MAIORIA dos PORTUGUESES, demonstra bem a INTERRUPCAO VOLUNTARIA da BONDADE HUMANA e a INTERRUPCAO PERMANENTE da INTELIGENCIA!
Feste bem o trauma, aprendeste a escrever em Português
Ja o VOSSO e PERMANENTE!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Cavaco recusa ser "esmiuçado" no Gato Fedorento
Cavaco recusa ser "esmiuçado" no Gato Fedorento
Hoje
Segundo o jornal Briefing, o Presidente da República recusou um convite para estar presente no programa "Gato Fedorento Esmiuça os Sufrágios", que terá a sua última emissão na próxima sexta-feira.
DN
Por que será???????
Hoje
Segundo o jornal Briefing, o Presidente da República recusou um convite para estar presente no programa "Gato Fedorento Esmiuça os Sufrágios", que terá a sua última emissão na próxima sexta-feira.
DN
Por que será???????
Última edição por João Ruiz em Ter Out 20, 2009 11:51 am, editado 2 vez(es)
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Cavaco recusa ser "esmiuçado" no Gato Fedorento
Segundo o jornal Briefing, o Presidente da República recusou um convite para estar presente no programa "Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios", que terá a sua última emissão na próxima sexta-feira.
O que seria de esperar de um cara de pau como o senhor Aníbal?? Ainda bem que não se lembrou de mandar a D. Maria....
Segundo o jornal Briefing, o Presidente da República recusou um convite para estar presente no programa "Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios", que terá a sua última emissão na próxima sexta-feira.
O que seria de esperar de um cara de pau como o senhor Aníbal?? Ainda bem que não se lembrou de mandar a D. Maria....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Viriato escreveu:Cavaco recusa ser "esmiuçado" no Gato Fedorento
Segundo o jornal Briefing, o Presidente da República recusou um convite para estar presente no programa "Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios", que terá a sua última emissão na próxima sexta-feira.
O que seria de esperar de um cara de pau como o senhor Aníbal?? Ainda bem que não se lembrou de mandar a D. Maria....
???????
Vitor mango- Pontos : 118184
Cavaco não vai ser “esmiuçado” pelos Gato Fedorento
Cavaco não vai ser “esmiuçado” pelos Gato Fedorento
20.10.2009 - 20:47 Por PÚBLICO
Cavaco Silva foi convidado, mas recusou ser “esmiuçado” no último programa “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”, na SIC, na sexta-feira, noticiou a edição on-line da revista “Briefing”. O Presidente respondeu às Produções Fictícias com uma carta que “corresponde à simpatia e ao espírito” com que foi feito o convite, segundo fonte de Belém.
20.10.2009 - 20:47 Por PÚBLICO
Cavaco Silva foi convidado, mas recusou ser “esmiuçado” no último programa “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”, na SIC, na sexta-feira, noticiou a edição on-line da revista “Briefing”. O Presidente respondeu às Produções Fictícias com uma carta que “corresponde à simpatia e ao espírito” com que foi feito o convite, segundo fonte de Belém.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Eis o teor da resposta
Pah obrigado pelo convite e pelo jantar que se segue depois do paleio
Como sabem eu nao tenho agora tempo para sair do palacio onde passo o tempo a vasculhar na cata de microfones escondidos e a ver se debaixo da cama ha algum mirone do PPD a fazer programas de governo
Pah obrigado pelo convite e pelo jantar que se segue depois do paleio
Como sabem eu nao tenho agora tempo para sair do palacio onde passo o tempo a vasculhar na cata de microfones escondidos e a ver se debaixo da cama ha algum mirone do PPD a fazer programas de governo
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Um político caracteriza-se pelo seu jogo de cintura. Ser sério e preciso enquanto governante e saber brincar quando é tempo para brincar. Os Fedorentos fizeram uma série de programas, na grande maioria com muita qualidade. Humor inteligente e uma participação á medida dos convidados, de todas as cores partidárias e sentido de humor. A Cavaco falta-lhe, além de muitas coisas, esse saber estar em qualquer sítio. Em saber rir quando for de rir. Saber ter dignidade quando necessário. Até nisso é muito medíocre...
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Viriato escreveu:Um político caracteriza-se pelo seu jogo de cintura. Ser sério e preciso enquanto governante e saber brincar quando é tempo para brincar. Os Fedorentos fizeram uma série de programas, na grande maioria com muita qualidade. Humor inteligente e uma participação á medida dos convidados, de todas as cores partidárias e sentido de humor. A Cavaco falta-lhe, além de muitas coisas, esse saber estar em qualquer sítio. Em saber rir quando for de rir. Saber ter dignidade quando necessário. Até nisso é muito medíocre...
Exacto
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Só gostaria de acrescentar a diferença de Cavaco com Obama. A forma saudável, alegre e participativa com que Obama e a família animaram a festa, na Casa Branca, dedicada á musica hispânica revelou-nos um homem completo. E único. A que distância do senhor Aníbal, da Travessa do Possolo!!!!!
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Viriato escreveu:Só gostaria de acrescentar a diferença de Cavaco com Obama. A forma saudável, alegre e participativa com que Obama e a família animaram a festa, na Casa Branca, dedicada á musica hispânica revelou-nos um homem completo. E único. A que distância do senhor Aníbal, da Travessa do Possolo!!!!!
Viriato
O meu avozinho contava-me para que para apreciar a indole de um artista era contar-lhe uma anedota e depois analisar a reacçao á mesma
O cavaco quer certamente marcar uma cara sisuda e respeitavel e tem medo que algumas perguntas do Ricardo dos Gatos o deixem com as calças na mao
Ao nao ir ele deixa passar uma oportunidade impara para mostrar aos Portugueses que sabe rir e sorrir e sabe distinguir o que é bagaço e o que é trabalho
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
O cavaco quer certamente marcar uma cara sisuda e respeitavel e tem medo que algumas perguntas do Ricardo dos Gatos o deixem com as calças na mao
Qual quê?
Teve medo, foi do striptease completo!
Eanes também é pessoa sisuda e, no entanto, fez um brilharete no Gato! Pois, mas o Aníbal está a anos-luz dele!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Sr. Presidente tenha tomates
e explique aos portugueses qual a função que o Sr. Fernando Lima desempenha na sua Casa Civil.
O Sr. Presidente é o mais alto magistrado da Nação e não pode confundir os seus estados de alma com o lugar que desempenha. Não pode deixar arrastar a Presidência da República para a lama. Não pode permitir que directores de jornais falem por si. Não pode dirigir-se ao País através de fontes oficiosas.
Nas duas últimas eleições ( legislativas e autárquicas ) os eleitores, mais do que terem dado a vitória ao Partido Socialista, castigaram o PSD e a sua liderança que apareceu ligada à sua figura, Sr. Presidente.
Para simplificar, diria que disseram não ao cavaquismo. O seu e o da Dra. Manuela Ferreira Leite que provou ser uma diligente amanuense mas uma nulidade política.
Agora as sondagens dizem :
- que temos um Presidente medíocre (clicar) ;
- que temos uma leader do PSD medíocre- , que é quase um mau (clicar ).
Estas não são notas dadas pelo comentador e entretainer Marcelo Rebelo de Sousa. Se fossem não as levaria a sério.
Estas são as notas que os portugueses dão ao Presidente Cavaco Silva.
Preocupante.
Fale directamente aos cidadãos e se me permite uma sugestão comece por nos dizer exactamente qual a função que Fernando Lima desempenha em Belém. Ainda é assessor ? Ou é motorista ou porteiro ?
Não nos tome por parvos.
E sorte tem em termos um Parlamento benevolente. Noutros paises os deputados já estariam a tratar de constituir um Comissão de Inquérito às actividades da sua Casa Civil.
Mas continuamos a ser um país de brandos costumes.
* António P em fim-de-semana-alucinante
e explique aos portugueses qual a função que o Sr. Fernando Lima desempenha na sua Casa Civil.
O Sr. Presidente é o mais alto magistrado da Nação e não pode confundir os seus estados de alma com o lugar que desempenha. Não pode deixar arrastar a Presidência da República para a lama. Não pode permitir que directores de jornais falem por si. Não pode dirigir-se ao País através de fontes oficiosas.
Nas duas últimas eleições ( legislativas e autárquicas ) os eleitores, mais do que terem dado a vitória ao Partido Socialista, castigaram o PSD e a sua liderança que apareceu ligada à sua figura, Sr. Presidente.
Para simplificar, diria que disseram não ao cavaquismo. O seu e o da Dra. Manuela Ferreira Leite que provou ser uma diligente amanuense mas uma nulidade política.
Agora as sondagens dizem :
- que temos um Presidente medíocre (clicar) ;
- que temos uma leader do PSD medíocre- , que é quase um mau (clicar ).
Estas não são notas dadas pelo comentador e entretainer Marcelo Rebelo de Sousa. Se fossem não as levaria a sério.
Estas são as notas que os portugueses dão ao Presidente Cavaco Silva.
Preocupante.
Fale directamente aos cidadãos e se me permite uma sugestão comece por nos dizer exactamente qual a função que Fernando Lima desempenha em Belém. Ainda é assessor ? Ou é motorista ou porteiro ?
Não nos tome por parvos.
E sorte tem em termos um Parlamento benevolente. Noutros paises os deputados já estariam a tratar de constituir um Comissão de Inquérito às actividades da sua Casa Civil.
Mas continuamos a ser um país de brandos costumes.
* António P em fim-de-semana-alucinante
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Cavaco, prisioneiro de Sócrates
A política tem destas coisas, o mesmo Cavaco Silva que parece ter dado rédea solta aos seus assessores para conspirarem contra Sócrates, com o objectivo claro de levar Manuela Ferreira Leite a São Bento, vê-se agora orçado a andar com Sócrates ao colo se quer ter esperança de vir a ser reeleito Presidente da República. Quando Sócrates tinha a maioria absoluta mas ficou vulnerável face à crise financeira Cavaco optou por lhe tirar o tapete, agora que Sócrates não conta com uma maioria absoluta Cavaco vê-se obrigado a protegê-lo.
O que irá pela cabeça de um Fernando Lima que há poucos meses promoveu falsas acusações com o objectivo de destruir Sócrates e agora vê Cavaco pedir aos partidos que deixem passar o programa de governo e o orçamento?
A diferença no comportamento de Cavaco Silva explica-se pelo calendário eleitoral, antes Cavaco tinha uma estratégia em função as legislativas, agora actua em função das eleições presidenciais. Este é o prior dos cenários para Cavaco Silva, parte com a imagem de um político que não tem perfil nem está à altura das exigências do cargo de Presidente da República, é forçado a apoiar o partido que não queria ver no governo, não vai conseguir gerir o processo de mudança na liderança do PSD e nem este nem o PS lhe vão agradecer o que tem feito.
Cavaco vai usar o protagonismo que a ausência de uma maioria absoluta lhe proporciona para assumir o papel de garante da estabilidade o que não deixa de ser irónico, quando essa estabilidade estava assegurada pela existência de uma maioria absoluta foi ele e os seus assessores que assumiram a função de desestabilizar. Só que este apoio ao PS fá-lo perder a confiança da direita e é pouco provável que lhe traga simpatias à esquerda.
Se quiser os votos da direita Cavaco terá de desagradar ao PS mas isso levaria a uma grave crise política e, muito provavelmente, a uma derrota nas presidenciais. Se quiser os votos à esquerda Cavaco terá de desagradar à direita mas isso pode levar à implosão de um PSD que precisa de se livrar dos cavaquistas para reencontrar a sua identidade, mas que depois de mais de duas décadas a servir de eucaliptal cavaquista perdeu o seu espaço político.
O mesmo Cavaco que sonhou ver-se livre de Sócrates é agora prisioneiro do líder do PS, a sua reeleição vai depender da estabilidade política e da recuperação da economia. Por outras palavras, se Cavaco quer ser reeleito terá de ajudar Sócrates a recuperar a governar bem e a manter-se no governo e, muito provavelmente, a recuperar a maioria absoluta.
Cavaco apostou e perdeu, não só perdeu como ficou com grandes dívidas de jogo de qu Sócrates é o grande credor. O PSD vai aprender uma dura lição, Cavaco Silva é um político que apenas se serviu dele para satisfazer as suas ambições pessoais e fará tudo o que for necessário para sobreviver, incluindo ajudar à destruição do partido que o deu à luz na vida política.
O Jumento
A política tem destas coisas, o mesmo Cavaco Silva que parece ter dado rédea solta aos seus assessores para conspirarem contra Sócrates, com o objectivo claro de levar Manuela Ferreira Leite a São Bento, vê-se agora orçado a andar com Sócrates ao colo se quer ter esperança de vir a ser reeleito Presidente da República. Quando Sócrates tinha a maioria absoluta mas ficou vulnerável face à crise financeira Cavaco optou por lhe tirar o tapete, agora que Sócrates não conta com uma maioria absoluta Cavaco vê-se obrigado a protegê-lo.
O que irá pela cabeça de um Fernando Lima que há poucos meses promoveu falsas acusações com o objectivo de destruir Sócrates e agora vê Cavaco pedir aos partidos que deixem passar o programa de governo e o orçamento?
A diferença no comportamento de Cavaco Silva explica-se pelo calendário eleitoral, antes Cavaco tinha uma estratégia em função as legislativas, agora actua em função das eleições presidenciais. Este é o prior dos cenários para Cavaco Silva, parte com a imagem de um político que não tem perfil nem está à altura das exigências do cargo de Presidente da República, é forçado a apoiar o partido que não queria ver no governo, não vai conseguir gerir o processo de mudança na liderança do PSD e nem este nem o PS lhe vão agradecer o que tem feito.
Cavaco vai usar o protagonismo que a ausência de uma maioria absoluta lhe proporciona para assumir o papel de garante da estabilidade o que não deixa de ser irónico, quando essa estabilidade estava assegurada pela existência de uma maioria absoluta foi ele e os seus assessores que assumiram a função de desestabilizar. Só que este apoio ao PS fá-lo perder a confiança da direita e é pouco provável que lhe traga simpatias à esquerda.
Se quiser os votos da direita Cavaco terá de desagradar ao PS mas isso levaria a uma grave crise política e, muito provavelmente, a uma derrota nas presidenciais. Se quiser os votos à esquerda Cavaco terá de desagradar à direita mas isso pode levar à implosão de um PSD que precisa de se livrar dos cavaquistas para reencontrar a sua identidade, mas que depois de mais de duas décadas a servir de eucaliptal cavaquista perdeu o seu espaço político.
O mesmo Cavaco que sonhou ver-se livre de Sócrates é agora prisioneiro do líder do PS, a sua reeleição vai depender da estabilidade política e da recuperação da economia. Por outras palavras, se Cavaco quer ser reeleito terá de ajudar Sócrates a recuperar a governar bem e a manter-se no governo e, muito provavelmente, a recuperar a maioria absoluta.
Cavaco apostou e perdeu, não só perdeu como ficou com grandes dívidas de jogo de qu Sócrates é o grande credor. O PSD vai aprender uma dura lição, Cavaco Silva é um político que apenas se serviu dele para satisfazer as suas ambições pessoais e fará tudo o que for necessário para sobreviver, incluindo ajudar à destruição do partido que o deu à luz na vida política.
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Um Presidente sob vigilância
por Ana Sá Lopes
Se o Verão passado tivesse sido normal, ontem no Palácio da Ajuda teria havido um Presidente da República em plena posse da sua autoridade institucional e um governo minoritário a tomar posse sob vigilância presidencial. O chamado "caso das escutas" inverteu os papéis ao absurdo e transformou um delírio numa realidade: Cavaco Silva está agora efectivamente sob vigilância e quem o vigia já não são assessores governamentais que almoçam em mesas de onde os assessores presidenciais gostariam de os enxotar. É o país inteiro que agora segue os movimentos do Presidente e já lhe faz descer a popularidade nas sondagens, feito particularmente arrojado quando se fala de um cargo a que os portugueses dedicam complacência idêntica à que os regimes monárquicos concedem aos respectivos reis Cavaco Silva, o mais feroz animal político do pós-
PREC, está ferido e isso ficou evidente na Ajuda, quando deu posse ao governo minoritário que supostamente vigia. Teve de justificar a sua "imparcialidade" e foi ao ponto de invocar o seu "carácter": "Não me movo por cálculos políticos. É a consciência que me interpela todos os dias no exercício das minhas funções. Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro." Enquanto Cavaco Silva continuar sob vigilância, a vida de Sócrates vai estar facilitada. Mas um animal ferido não é um animal morto.
por Ana Sá Lopes
Se o Verão passado tivesse sido normal, ontem no Palácio da Ajuda teria havido um Presidente da República em plena posse da sua autoridade institucional e um governo minoritário a tomar posse sob vigilância presidencial. O chamado "caso das escutas" inverteu os papéis ao absurdo e transformou um delírio numa realidade: Cavaco Silva está agora efectivamente sob vigilância e quem o vigia já não são assessores governamentais que almoçam em mesas de onde os assessores presidenciais gostariam de os enxotar. É o país inteiro que agora segue os movimentos do Presidente e já lhe faz descer a popularidade nas sondagens, feito particularmente arrojado quando se fala de um cargo a que os portugueses dedicam complacência idêntica à que os regimes monárquicos concedem aos respectivos reis Cavaco Silva, o mais feroz animal político do pós-
PREC, está ferido e isso ficou evidente na Ajuda, quando deu posse ao governo minoritário que supostamente vigia. Teve de justificar a sua "imparcialidade" e foi ao ponto de invocar o seu "carácter": "Não me movo por cálculos políticos. É a consciência que me interpela todos os dias no exercício das minhas funções. Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro." Enquanto Cavaco Silva continuar sob vigilância, a vida de Sócrates vai estar facilitada. Mas um animal ferido não é um animal morto.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
o QUE EU VEJO E UMA interrupcao PERMANENTE dos NEURONIOS dos esquerdistas!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Viriato escreveu:Sr. Presidente tenha tomates
e explique aos portugueses qual a função que o Sr. Fernando Lima desempenha na sua Casa Civil.
O Sr. Presidente é o mais alto magistrado da Nação e não pode confundir os seus estados de alma com o lugar que desempenha. Não pode deixar arrastar a Presidência da República para a lama. Não pode permitir que directores de jornais falem por si. Não pode dirigir-se ao País através de fontes oficiosas.
Nas duas últimas eleições ( legislativas e autárquicas ) os eleitores, mais do que terem dado a vitória ao Partido Socialista, castigaram o PSD e a sua liderança que apareceu ligada à sua figura, Sr. Presidente.
Para simplificar, diria que disseram não ao cavaquismo. O seu e o da Dra. Manuela Ferreira Leite que provou ser uma diligente amanuense mas uma nulidade política.
Agora as sondagens dizem :
- que temos um Presidente medíocre (clicar) ;
- que temos uma leader do PSD medíocre- , que é quase um mau (clicar ).
Estas não são notas dadas pelo comentador e entretainer Marcelo Rebelo de Sousa. Se fossem não as levaria a sério.
Estas são as notas que os portugueses dão ao Presidente Cavaco Silva.
Preocupante.
Fale directamente aos cidadãos e se me permite uma sugestão comece por nos dizer exactamente qual a função que Fernando Lima desempenha em Belém. Ainda é assessor ? Ou é motorista ou porteiro ?
Não nos tome por parvos.
E sorte tem em termos um Parlamento benevolente. Noutros paises os deputados já estariam a tratar de constituir um Comissão de Inquérito às actividades da sua Casa Civil.
Mas continuamos a ser um país de brandos costumes.
* António P em fim-de-semana-alucinante
Sejamos claros
cavaco apostou tudo na ferreira leite
E depois deixou-a com as calças na mao
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Cavaco Silva, Presidente da República
Depois de ouvir o discurso do Presidente da República na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional só me apetece dizer que há mais Portugal para além de Cavaco Silva. Sem grandes oportunidades para recuperar a imagem perdida Cavaco aproveita todas as oportunidades para falar de si próprio. O discurso está marcado pela repetição do "eu" e em vez de ter servido para dar segurança e estabilidade, serviu para Cavaco produzir um vídeo de campanha para a sua reeleição. Para Cavaco o país é ele próprio.
Cavaco aproveitou o discurso da posse do novo governo para falar de si próprio:
«Pelo que ouvi dos líderes partidários, pela minha formação académica, pelos contactos que tenho mantido com especialistas qualificados, pelo que me dizem os diversos agentes económicos e os parceiros sociais, pelo conhecimento directo que possuo da realidade do País, feito através de uma relação franca e aberta com as populações, sei que nos encontramos perante uma situação económica e social preocupante.»
«Sei, por experiência própria, o que significa liderar um governo minoritário.»
«pelo que me dizem os diversos agentes económicos e os parceiros sociais, pelo conhecimento directo que possuo da realidade do País, feito através de uma relação franca e aberta com as populações, sei que nos encontramos perante uma situação económica e social preocupante.»
«O Presidente da República visa em permanência garantir a unidade do Estado, o regular funcionamento das instituições, o equilíbrio do sistema político e o pluralismo democrático.»
«Nunca faltei à palavra dada e aos compromissos que assumi, em público ou em privado.»
«Não me afastarei um milímetro do compromisso que assumi perante os Portugueses e, por isso, este Governo pode contar com a cooperação do Presidente da República.»
«Porque conheço as dificuldades que tem de enfrentar um governo minoritário, porque conheço bem as dificuldades que um Presidente da República pode colocar a um Governo, serei sempre um referencial de estabilidade.»
«na minha tomada de posse assumi o compromisso, que sempre manterei, não só de cooperação institucional»
«E tive depois a ocasião de especificar que essa cooperação estratégica se traduzia no empenho do Presidente na realização de objectivos nacionais de amplo consenso,»
«Tenho mantido, ao longo do meu mandato, uma rigorosa imparcialidade perante as diversas forças políticas.»
«Não me movo por cálculos políticos. É a consciência que me interpela todos os dias no exercício das minhas funções. Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro. Não são os cargos que definem a nossa personalidade, mas aquilo que somos em tudo aquilo que fazemos.»
«Nunca escondi dos Portugueses as dificuldades que o País atravessa, do mesmo modo que sempre procurei mostrar exemplos de sucesso e de boas práticas para estimular o que de melhor existe no nosso País, apoiar as iniciativas meritórias da sociedade civil ou ir junto das vozes que não são ouvidas.»
«Darei, como sempre dei, o meu contributo para que os Portugueses acreditem em si próprios e não baixem os braços nesta hora decisiva. Continuarei a percorrer o País, de Norte a Sul, a apelar à união de esforços, a levar uma palavra de esperança e a mostrar os bons exemplos de resposta à crise.»
O Jumento
Quando o bicho se sente acossado reage assim.
Depois de ouvir o discurso do Presidente da República na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional só me apetece dizer que há mais Portugal para além de Cavaco Silva. Sem grandes oportunidades para recuperar a imagem perdida Cavaco aproveita todas as oportunidades para falar de si próprio. O discurso está marcado pela repetição do "eu" e em vez de ter servido para dar segurança e estabilidade, serviu para Cavaco produzir um vídeo de campanha para a sua reeleição. Para Cavaco o país é ele próprio.
Cavaco aproveitou o discurso da posse do novo governo para falar de si próprio:
«Pelo que ouvi dos líderes partidários, pela minha formação académica, pelos contactos que tenho mantido com especialistas qualificados, pelo que me dizem os diversos agentes económicos e os parceiros sociais, pelo conhecimento directo que possuo da realidade do País, feito através de uma relação franca e aberta com as populações, sei que nos encontramos perante uma situação económica e social preocupante.»
«Sei, por experiência própria, o que significa liderar um governo minoritário.»
«pelo que me dizem os diversos agentes económicos e os parceiros sociais, pelo conhecimento directo que possuo da realidade do País, feito através de uma relação franca e aberta com as populações, sei que nos encontramos perante uma situação económica e social preocupante.»
«O Presidente da República visa em permanência garantir a unidade do Estado, o regular funcionamento das instituições, o equilíbrio do sistema político e o pluralismo democrático.»
«Nunca faltei à palavra dada e aos compromissos que assumi, em público ou em privado.»
«Não me afastarei um milímetro do compromisso que assumi perante os Portugueses e, por isso, este Governo pode contar com a cooperação do Presidente da República.»
«Porque conheço as dificuldades que tem de enfrentar um governo minoritário, porque conheço bem as dificuldades que um Presidente da República pode colocar a um Governo, serei sempre um referencial de estabilidade.»
«na minha tomada de posse assumi o compromisso, que sempre manterei, não só de cooperação institucional»
«E tive depois a ocasião de especificar que essa cooperação estratégica se traduzia no empenho do Presidente na realização de objectivos nacionais de amplo consenso,»
«Tenho mantido, ao longo do meu mandato, uma rigorosa imparcialidade perante as diversas forças políticas.»
«Não me movo por cálculos políticos. É a consciência que me interpela todos os dias no exercício das minhas funções. Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro. Não são os cargos que definem a nossa personalidade, mas aquilo que somos em tudo aquilo que fazemos.»
«Nunca escondi dos Portugueses as dificuldades que o País atravessa, do mesmo modo que sempre procurei mostrar exemplos de sucesso e de boas práticas para estimular o que de melhor existe no nosso País, apoiar as iniciativas meritórias da sociedade civil ou ir junto das vozes que não são ouvidas.»
«Darei, como sempre dei, o meu contributo para que os Portugueses acreditem em si próprios e não baixem os braços nesta hora decisiva. Continuarei a percorrer o País, de Norte a Sul, a apelar à união de esforços, a levar uma palavra de esperança e a mostrar os bons exemplos de resposta à crise.»
O Jumento
Quando o bicho se sente acossado reage assim.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Cavaco e a cooperação
Em 2005, e pela primeira vez na história do semipresidencialismo em Portugal, um Presidente da República demitiu um primeiro-ministro de um governo que tinha maioria absoluta, dissolveu a Assembleia e convocou eleições.
Os resultados foram os conhecidos: o partido desse presidente, o PS, ganhou com maioria absoluta e Jorge Sampaio, sim era ele o Presidente, conseguiu afastar Santana Lopes de S. Bento. É certo que poderá sempre dizer-se que foram as trapalhadas do governo de Lopes e Portas que levaram Sampaio a tal acto extremo, mas a verdade é que o fez, e só o fez quando o PS escolheu como líder alguém – Sócrates – que Sampaio considerava ter condições para ganhar.
Em 1987, o que aconteceu foi diferente. Nesse já longínquo ano, um presidente que tinha sido eleito pela esquerda – Mário Soares – dissolveu o Parlamento e convocou eleições, que foram ganhas pelo PSD de Cavaco Silva, com maioria absoluta. Constâncio, o líder do PS na época, não convencia ninguém e Soares não o ajudou, tendo optado por beneficiar Cavaco.
Com estes dois exemplos na memória, devemos reflectir sobre o que se pode vir a passar até às presidenciais de 2011. Sabendo que Sócrates e Cavaco não têm as melhores relações, como agirá Cavaco? Como Soares em 87? Ou como Sampaio em 2005?
À partida, acredito que Cavaco gostaria mais de ser Sampaio 2005 do que de ser Soares 1987. Ou seja, acredito que esperará que o PSD escolha um líder em condições e, a partir desse momento, aproveitará um qualquer pretexto para puxar o tapete a José Sócrates, como Sampaio fez a Santana. Contudo, se o líder escolhido pelo PSD não agradar a Cavaco, ele poderá ter de mudar de rumo, e mesmo a contragosto, escolher ser mais Soares 1987, deixando Sócrates governar sem pressão presidencial.
A estratégia de Cavaco está, pois, muito dependente do PSD. Tal como Sampaio esteve dependente do PS até este trocar Ferro por Sócrates, Cavaco espera ardentemente que o PSD escolha bem o seu próximo líder. O espaço de manobra do Presidente aumenta se o PSD tiver à sua frente alguém credível e com hipóteses de convencer o País. Nesse caso, duvida-se que o actual governo dure muito. Se, pelo contrário, a escolha do PSD não entusiasmar ninguém, Cavaco tenderá a ser mais prudente, e José Sócrates pode mesmo conseguir ficar primeiro-ministro mais quatro anos. A cooperação entre Belém e S. Bento depende mais do PSD do que de José Sócrates ou de Cavaco Silva.
Domingos Amaral, Director da GQ
Em 2005, e pela primeira vez na história do semipresidencialismo em Portugal, um Presidente da República demitiu um primeiro-ministro de um governo que tinha maioria absoluta, dissolveu a Assembleia e convocou eleições.
Os resultados foram os conhecidos: o partido desse presidente, o PS, ganhou com maioria absoluta e Jorge Sampaio, sim era ele o Presidente, conseguiu afastar Santana Lopes de S. Bento. É certo que poderá sempre dizer-se que foram as trapalhadas do governo de Lopes e Portas que levaram Sampaio a tal acto extremo, mas a verdade é que o fez, e só o fez quando o PS escolheu como líder alguém – Sócrates – que Sampaio considerava ter condições para ganhar.
Em 1987, o que aconteceu foi diferente. Nesse já longínquo ano, um presidente que tinha sido eleito pela esquerda – Mário Soares – dissolveu o Parlamento e convocou eleições, que foram ganhas pelo PSD de Cavaco Silva, com maioria absoluta. Constâncio, o líder do PS na época, não convencia ninguém e Soares não o ajudou, tendo optado por beneficiar Cavaco.
Com estes dois exemplos na memória, devemos reflectir sobre o que se pode vir a passar até às presidenciais de 2011. Sabendo que Sócrates e Cavaco não têm as melhores relações, como agirá Cavaco? Como Soares em 87? Ou como Sampaio em 2005?
À partida, acredito que Cavaco gostaria mais de ser Sampaio 2005 do que de ser Soares 1987. Ou seja, acredito que esperará que o PSD escolha um líder em condições e, a partir desse momento, aproveitará um qualquer pretexto para puxar o tapete a José Sócrates, como Sampaio fez a Santana. Contudo, se o líder escolhido pelo PSD não agradar a Cavaco, ele poderá ter de mudar de rumo, e mesmo a contragosto, escolher ser mais Soares 1987, deixando Sócrates governar sem pressão presidencial.
A estratégia de Cavaco está, pois, muito dependente do PSD. Tal como Sampaio esteve dependente do PS até este trocar Ferro por Sócrates, Cavaco espera ardentemente que o PSD escolha bem o seu próximo líder. O espaço de manobra do Presidente aumenta se o PSD tiver à sua frente alguém credível e com hipóteses de convencer o País. Nesse caso, duvida-se que o actual governo dure muito. Se, pelo contrário, a escolha do PSD não entusiasmar ninguém, Cavaco tenderá a ser mais prudente, e José Sócrates pode mesmo conseguir ficar primeiro-ministro mais quatro anos. A cooperação entre Belém e S. Bento depende mais do PSD do que de José Sócrates ou de Cavaco Silva.
Domingos Amaral, Director da GQ
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Até tu, Medina....
Medina Carreira em entrevista ao Jornal Negócios / Weekend de 23.10.2009:
- Porque é que apoiou Cavaco em 2006?
- Porque o Mário Soares não tinha temperamento adequado às circunstâncias. Na situação em que estamos ia receber os sindicatos todos, ia dar razão a toda a gente, e o Governo não ia conseguir trabalhar. E o Cavaco dava-me essa certeza. Hoje, reconheço que em Belém precisávamos de meio Cavaco e meio Soares. Soares é um homem cheio de virtudes (e defeitos também). Tem qualquer coisa que não se define, que era necessária neste momento, e que Cavaco não tem.
posted by Miguel Abrantes
Medina Carreira em entrevista ao Jornal Negócios / Weekend de 23.10.2009:
- Porque é que apoiou Cavaco em 2006?
- Porque o Mário Soares não tinha temperamento adequado às circunstâncias. Na situação em que estamos ia receber os sindicatos todos, ia dar razão a toda a gente, e o Governo não ia conseguir trabalhar. E o Cavaco dava-me essa certeza. Hoje, reconheço que em Belém precisávamos de meio Cavaco e meio Soares. Soares é um homem cheio de virtudes (e defeitos também). Tem qualquer coisa que não se define, que era necessária neste momento, e que Cavaco não tem.
posted by Miguel Abrantes
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
Popularidade de Cavaco está no nível mais baixo
O caso das escutas e a maior tensão entre Belém e São Bento afectaram a popularidade do Presidente, segundo o Barómetro da Marktest para o Económico e TSF.
Um mês depois de ter falado ao país sobre o caso das escutas, num dos períodos de maior tensão entre Belém e São Bento, o Presidente da República vê o seu nível de popularidade cair para o valor mais baixo desde o início do seu mandato (58,7 pontos percentuais). Ferreira Leite, que já era a líder pior posicionada, sofre um queda ainda maior (12,7 pontos percentuais). Enquanto José Sócrates vê a sua imagem melhorar para um nível que já não atingia há mais de um ano (41,6 pontos percentuais).
O Barómetro de Outubro da Marktest para o Económico e TSF mostra que Cavaco Silva não escapou ileso à polémica. O Presidente continua a liderar o ‘ranking' de popularidade dos líderes políticos, mas a sua imagem positiva desceu 9,2 pontos percentuais, relativamente a Setembro. É o resultado do primeiro estudo de opinião realizado depois da declaração do Chefe de Estado, sobre o caso da alegada espionagem à Presidência. O politólogo Rui Ramos acredita que estes números são consequência do "comportamento inesperado" de Cavaco, que afectou a ideia, que até aqui vigorava, de um Presidente "muito prudente e atento na sua acção".
Alfredo Barroso, ex-chefe da Casa Civil de Mário Soares, acredita que este episódio "demonstrou um Presidente frágil, que perdeu o controlo dos acontecimentos e isso reflectiu-se nas pessoas que votaram nele". As opiniões mais críticas da actuação de Cavaco têm maior incidência entre os portugueses das classes alta e média alta, ou seja, "junto do público que tem mais acesso à informação", justifica Rui Ramos.
DE
O caso das escutas e a maior tensão entre Belém e São Bento afectaram a popularidade do Presidente, segundo o Barómetro da Marktest para o Económico e TSF.
Um mês depois de ter falado ao país sobre o caso das escutas, num dos períodos de maior tensão entre Belém e São Bento, o Presidente da República vê o seu nível de popularidade cair para o valor mais baixo desde o início do seu mandato (58,7 pontos percentuais). Ferreira Leite, que já era a líder pior posicionada, sofre um queda ainda maior (12,7 pontos percentuais). Enquanto José Sócrates vê a sua imagem melhorar para um nível que já não atingia há mais de um ano (41,6 pontos percentuais).
O Barómetro de Outubro da Marktest para o Económico e TSF mostra que Cavaco Silva não escapou ileso à polémica. O Presidente continua a liderar o ‘ranking' de popularidade dos líderes políticos, mas a sua imagem positiva desceu 9,2 pontos percentuais, relativamente a Setembro. É o resultado do primeiro estudo de opinião realizado depois da declaração do Chefe de Estado, sobre o caso da alegada espionagem à Presidência. O politólogo Rui Ramos acredita que estes números são consequência do "comportamento inesperado" de Cavaco, que afectou a ideia, que até aqui vigorava, de um Presidente "muito prudente e atento na sua acção".
Alfredo Barroso, ex-chefe da Casa Civil de Mário Soares, acredita que este episódio "demonstrou um Presidente frágil, que perdeu o controlo dos acontecimentos e isso reflectiu-se nas pessoas que votaram nele". As opiniões mais críticas da actuação de Cavaco têm maior incidência entre os portugueses das classes alta e média alta, ou seja, "junto do público que tem mais acesso à informação", justifica Rui Ramos.
DE
Viriato- Pontos : 16657
Presidente da República promove assessor das escutas
Presidente da República promove assessor das escutas
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Mudanças.
Na sequência do 'caso das escutas', o Presidente havia anunciado "alterações" na Casa Civil, que foram ontem divulgadas no 'site' oficial da Presidência. Ao todo, são quatro as mudanças. Fernando Lima mantém-se em Belém e ainda está mais próximo do Presidente, assessorando o chefe da Casa Civil. Ana Zita Gomes é a nova consultora para a comunicação social
Dúvidas dissipadas: Fernando Lima vai mesmo continuar na Presidência da República, como assessor do chefe da Casa Civil, Nunes Liberato. A remodelação na Presidência da República, iniciada na sequência do "caso das escutas", foi ontem tornada pública no site oficial da Presidência da República, onde o braço-direito de Cavaco aparece no topo da lista - bastante acima do posto que ocupava até ao início da polémica.
Porém, se a promoção orgânica - patente na página oficial de Belém na Internet - é inegável, mantém-se em aberto se pode falar-se também de uma promoção política. O ex-chefe da Casa Civil de Mário Soares, Alfredo Barroso, é da opinião que sim: "Esta é uma promoção e até significa mais poder, pois lida com todas as áreas e não apenas com a da comunicação social." Em jeito de ironia, Alfredo Barroso diz mesmo que "Fernando Lima passa a ser o 'vice-chefe da Casa Civil', o que na prática já era".
No entanto, a tese não é unânime. Um dos membros fundadores da estrutura da Casa Civil, no tempo de Ramalho Eanes, disse ao DN que não considera esta subida no organograma uma "promoção", mas sim "um arranjo interno". A mesma fonte lembra que o "assessor já é o topo, por isso, não pode subir mais. Pode é passar a consultor para ganhar mais liberdade".
Mas a confirmação da permanência de Fernando Lima não é a única novidade em Belém, havendo mesmo uma minirremodelação em curso - ao todo, são quatro as mudanças relativamente à última composição. Depois da saída de Fernando Lima, José Carlos Vieira estava sozinho na assessoria para Comunicação Social, mas conta agora com uma nova consultora: Ana Zita Gomes. Ainda que com uma designação diferente, a ex-deputada do PSD, ocupa o lugar deixado vago por Lima.
Por outro lado, o gabinete do Chefe da Casa Civil passa a contar com João Vasco Palma Fialho, que transita das Relações Internacionais. Para colmatar essa saída nos assuntos externos, Cavaco Silva nomeou também um novo consultor: Mário Martins.
Já em Setembro, Cavaco Silva, para "não deixar que a dúvida [de alguém ter falado em seu nome] permanecesse", anunciou: "Procedi a alterações na minha Casa Civil." Porém, até ontem estas mudanças não eram conhecidas.
Apesar das alterações ainda não terem sido publicadas em Diário da República (DR), foram ontem tornadas públicas no site oficial da Presidência da República. A última nomeação em Belém publicada em DR é mesmo a do assessor da Casa Militar, João Gonçalves. O DN tentou contactar a Presidência da República para confirmar as nomeações, o que não foi possível até ao fecho desta edição.
Depois de o DN ter divulgado que era Fernando Lima a fonte do jornal Público no "caso das escutas", chegou a ser noticiado o afastamento do homem forte do Presidente, confirmado por uma "fonte da presidência".
Apesar de Cavaco Silva não ter dito expressamente que tinha afastado o seu compagnon de route de sempre, este foi literalmente "apagado" do organograma do site da presidência e foram admitidas, no discurso de 29 de Setembro, "alterações na Casa Civil". Agora, fica a saber-se que Fernando Lima não foi demitido da Casa Civil, estando organicamente mais próximo do PR.
Na declaração, o Presidente não ignorou o envolvimento de Lima, ainda que o tenha, de certa forma, desculpabilizado. Assim o disse o próprio PR : "as interrogações atribuídas a um membro da Casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas", tinham como objectivo "puxar o PR para a luta político-partidária".
Fernando Lima continua em Belém como assessor e ainda subiu na hierarquia da Casa Civil. A remodelação na Presidência da República, iniciada na sequência do 'caso das escutas' , foi ontem tornada pública no site oficial da Presidência da República, onde o braço-direito de Cavaco aparece como assessor do Chefe da Casa Civil, Nunes Liberato.
Mas se a manutenção de Fernando Lima é a mais simbólica (depois de anunciado o afastamento), esta não foi isolada, havendo mesmo uma mini-remodelação em Belém. Ao todo, foram quatro as mudanças relativamente à última composição. Depois da saída de Fernando Lima, José Carlos Vieira estava sozinho na assessoria para Comunicação Social, mas agora conta co, uma nova consultora: Ana Zita Gomes. Ainda que com uma designação diferente, a ex-deputada do PSD, ocupa o lugar deixado vago por Lima.
Por outro lado, o gabinete do Chefe da Casa Civil passa a contar com o assessor João Vasco Palma Fialho, que transita das Relações Internacionais.Para colmatar a saída nos assuntos externos, o Presidente nomeou um novo assessor, Mário Martins.
Já em Setembro, Cavaco Silva, para "não deixar que a dúvida [de alguém alguém ter falado em seu nome] permanecesse", anunciou: "procedi a alterações na minha Casa Civil". Porém, até ontem, estas mudanças não eram conhecidas.
Afinal, Fernando Lima não foi afastado da Casa Civil, estando organicamente ainda mais próximo do Presidente. Enquanto antes estava na assessoria para a comunicação social, agora é assessor do único homem que pode representar Cavaco Silva: o chefe da Casa Civil.
Apesar das nomeações do Presidente ainda não terem sido publicadas em Diário da República, já foram colocadas no site oficial da Presidência.
Depois do DN ter revelado que foi Fernando Lima a fonte do jornal Público no 'caso das escutas', chegou a ser noticiado o afastamento do homem forte de Cavaco, confirmado por uma "fonte da presidência".
Dois meses fora da lista
Apesar de Cavaco Silva não ter dito expressamente que tinha afastado o seu compagnon de route de sempre, este foi literalmente "apagado" do organograma do site da presidência e foram admitidas, no discurso de 29 de Setembro, "alterações na Casa Civil". Agora, fica a saber-se que Fernando Lima não foi demitido da Casa Civil, estando organicamente mais próximo do PR.
Na declaração, o Presidente não ignorou o envolvimento de Lima, ainda que o tenha, de certa forma, desculpabilizado. Assim o disse o próprio PR : "as interrogações atribuídas a um membro da Casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas", tinham como objectivo "puxar o PR para a luta político-partidária".
In DN
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Mudanças.
Na sequência do 'caso das escutas', o Presidente havia anunciado "alterações" na Casa Civil, que foram ontem divulgadas no 'site' oficial da Presidência. Ao todo, são quatro as mudanças. Fernando Lima mantém-se em Belém e ainda está mais próximo do Presidente, assessorando o chefe da Casa Civil. Ana Zita Gomes é a nova consultora para a comunicação social
Dúvidas dissipadas: Fernando Lima vai mesmo continuar na Presidência da República, como assessor do chefe da Casa Civil, Nunes Liberato. A remodelação na Presidência da República, iniciada na sequência do "caso das escutas", foi ontem tornada pública no site oficial da Presidência da República, onde o braço-direito de Cavaco aparece no topo da lista - bastante acima do posto que ocupava até ao início da polémica.
Porém, se a promoção orgânica - patente na página oficial de Belém na Internet - é inegável, mantém-se em aberto se pode falar-se também de uma promoção política. O ex-chefe da Casa Civil de Mário Soares, Alfredo Barroso, é da opinião que sim: "Esta é uma promoção e até significa mais poder, pois lida com todas as áreas e não apenas com a da comunicação social." Em jeito de ironia, Alfredo Barroso diz mesmo que "Fernando Lima passa a ser o 'vice-chefe da Casa Civil', o que na prática já era".
No entanto, a tese não é unânime. Um dos membros fundadores da estrutura da Casa Civil, no tempo de Ramalho Eanes, disse ao DN que não considera esta subida no organograma uma "promoção", mas sim "um arranjo interno". A mesma fonte lembra que o "assessor já é o topo, por isso, não pode subir mais. Pode é passar a consultor para ganhar mais liberdade".
Mas a confirmação da permanência de Fernando Lima não é a única novidade em Belém, havendo mesmo uma minirremodelação em curso - ao todo, são quatro as mudanças relativamente à última composição. Depois da saída de Fernando Lima, José Carlos Vieira estava sozinho na assessoria para Comunicação Social, mas conta agora com uma nova consultora: Ana Zita Gomes. Ainda que com uma designação diferente, a ex-deputada do PSD, ocupa o lugar deixado vago por Lima.
Por outro lado, o gabinete do Chefe da Casa Civil passa a contar com João Vasco Palma Fialho, que transita das Relações Internacionais. Para colmatar essa saída nos assuntos externos, Cavaco Silva nomeou também um novo consultor: Mário Martins.
Já em Setembro, Cavaco Silva, para "não deixar que a dúvida [de alguém ter falado em seu nome] permanecesse", anunciou: "Procedi a alterações na minha Casa Civil." Porém, até ontem estas mudanças não eram conhecidas.
Apesar das alterações ainda não terem sido publicadas em Diário da República (DR), foram ontem tornadas públicas no site oficial da Presidência da República. A última nomeação em Belém publicada em DR é mesmo a do assessor da Casa Militar, João Gonçalves. O DN tentou contactar a Presidência da República para confirmar as nomeações, o que não foi possível até ao fecho desta edição.
Depois de o DN ter divulgado que era Fernando Lima a fonte do jornal Público no "caso das escutas", chegou a ser noticiado o afastamento do homem forte do Presidente, confirmado por uma "fonte da presidência".
Apesar de Cavaco Silva não ter dito expressamente que tinha afastado o seu compagnon de route de sempre, este foi literalmente "apagado" do organograma do site da presidência e foram admitidas, no discurso de 29 de Setembro, "alterações na Casa Civil". Agora, fica a saber-se que Fernando Lima não foi demitido da Casa Civil, estando organicamente mais próximo do PR.
Na declaração, o Presidente não ignorou o envolvimento de Lima, ainda que o tenha, de certa forma, desculpabilizado. Assim o disse o próprio PR : "as interrogações atribuídas a um membro da Casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas", tinham como objectivo "puxar o PR para a luta político-partidária".
Fernando Lima continua em Belém como assessor e ainda subiu na hierarquia da Casa Civil. A remodelação na Presidência da República, iniciada na sequência do 'caso das escutas' , foi ontem tornada pública no site oficial da Presidência da República, onde o braço-direito de Cavaco aparece como assessor do Chefe da Casa Civil, Nunes Liberato.
Mas se a manutenção de Fernando Lima é a mais simbólica (depois de anunciado o afastamento), esta não foi isolada, havendo mesmo uma mini-remodelação em Belém. Ao todo, foram quatro as mudanças relativamente à última composição. Depois da saída de Fernando Lima, José Carlos Vieira estava sozinho na assessoria para Comunicação Social, mas agora conta co, uma nova consultora: Ana Zita Gomes. Ainda que com uma designação diferente, a ex-deputada do PSD, ocupa o lugar deixado vago por Lima.
Por outro lado, o gabinete do Chefe da Casa Civil passa a contar com o assessor João Vasco Palma Fialho, que transita das Relações Internacionais.Para colmatar a saída nos assuntos externos, o Presidente nomeou um novo assessor, Mário Martins.
Já em Setembro, Cavaco Silva, para "não deixar que a dúvida [de alguém alguém ter falado em seu nome] permanecesse", anunciou: "procedi a alterações na minha Casa Civil". Porém, até ontem, estas mudanças não eram conhecidas.
Afinal, Fernando Lima não foi afastado da Casa Civil, estando organicamente ainda mais próximo do Presidente. Enquanto antes estava na assessoria para a comunicação social, agora é assessor do único homem que pode representar Cavaco Silva: o chefe da Casa Civil.
Apesar das nomeações do Presidente ainda não terem sido publicadas em Diário da República, já foram colocadas no site oficial da Presidência.
Depois do DN ter revelado que foi Fernando Lima a fonte do jornal Público no 'caso das escutas', chegou a ser noticiado o afastamento do homem forte de Cavaco, confirmado por uma "fonte da presidência".
Dois meses fora da lista
Apesar de Cavaco Silva não ter dito expressamente que tinha afastado o seu compagnon de route de sempre, este foi literalmente "apagado" do organograma do site da presidência e foram admitidas, no discurso de 29 de Setembro, "alterações na Casa Civil". Agora, fica a saber-se que Fernando Lima não foi demitido da Casa Civil, estando organicamente mais próximo do PR.
Na declaração, o Presidente não ignorou o envolvimento de Lima, ainda que o tenha, de certa forma, desculpabilizado. Assim o disse o próprio PR : "as interrogações atribuídas a um membro da Casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas", tinham como objectivo "puxar o PR para a luta político-partidária".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Recondução de Lima reacende polémica
Recondução de Lima reacende polémica
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
O "vice" da bancada do PS não ignorou a nomeação de Fernando Lima como assessor de Nunes Liberato e revelou estar "estupefacto". O chefe da Casa Civil diz que se trata de uma competência do Presidente
As divergências entre o Presidente da República (PR) e o PS estão longe de estar sanadas. Depois do conflito no 'caso das escutas', a confirmação de que Fernando Lima continua em Belém não foi ignorada pelos socialistas. Ontem, coube ao vice-presidente da bancada parlamentar, Ricardo Rodrigues, manifestar "estupefacção".
Escudando-se numa "posição pessoal" - para não alimentar a tensão institucional - o deputado do PS (que já havia dirigido críticas ao PR por este vetar o Estatuto dos Açores) foi mesmo mais longe: "Quero manifestar minha estupefacção por, na Presidência da República, sem qualquer justificação, uma pessoa que tinha alegadamente sido afastada, afinal permanecer [no Palácio de Belém], quem sabe se para fazer a mesma coisa".
Ricardo Rodrigues disse ainda "estranhar" que o Presidente da República "possa manter o mesmo assessor para as funções que já tinha, embora agora para o chefe da Casa Civil".
A reacção do vice da bancada socialista surpreendeu, inclusive, figuras do PS. Pouco depois das declarações de Ricardo Rodrigues, o seu ex-colega de bancada, Maximiano Martins até brincou com o termo utilizado. "Estou 'estupefacto' com o meu amigo e camarada Ricardo Rodrigues ao comentar a manutenção de Fernando Lima em Belém", escreveu o ex-deputado do PS no Twitter.
Mas a prudência é, nesta altura, a palavra de ordem. Ao DN, os socialistas Vitalino Canas e José Junqueiro, que estiveram envolvidos na "guerra" de verão que opôs Belém e S.Bento, recusaram mesmo comentar a decisão de Cavaco Silva. E Vitalino alegou até que "esta é uma questão interna da Casa Civil do Presidente da República", para concluir com um simbólico "sobre isso não faço qualquer intervenção".
O argumento é idêntico ao usado pelo Chefe da Casa Civil à agência Lusa, depois do DN ter noticiado a nomeação de Fernando Lima. "A composição e a estrutura da Casa Civil são uma competência exclusiva do Presidente da República e do chefe da Casa Civil, como aliás acontece nos outros órgãos de soberania", esclareceu Manuel Nunes Liberato. O Chefe da Casa Civil acrescentou ainda que "por uma questão de transparência, a Presidência publica no seu site a composição da Casa Civil e Militar". Já José Junqueiro, agora secretário de Estado, escusou-se a fazer comentários. De resto, a manutenção de Fernando Lima como assessor já era esperada por parte do Governo.
Quem também comentou o caso foi o vice-presidente da Assembleia, Guilherme Silva (PSD), que ontem à noite na Sic Notícias disse não haver "promoção", mas admitiu que "o âmbito de acção [de Lima] é mais amplo, o que reforça a ideia de confiança política".
In DN
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
O "vice" da bancada do PS não ignorou a nomeação de Fernando Lima como assessor de Nunes Liberato e revelou estar "estupefacto". O chefe da Casa Civil diz que se trata de uma competência do Presidente
As divergências entre o Presidente da República (PR) e o PS estão longe de estar sanadas. Depois do conflito no 'caso das escutas', a confirmação de que Fernando Lima continua em Belém não foi ignorada pelos socialistas. Ontem, coube ao vice-presidente da bancada parlamentar, Ricardo Rodrigues, manifestar "estupefacção".
Escudando-se numa "posição pessoal" - para não alimentar a tensão institucional - o deputado do PS (que já havia dirigido críticas ao PR por este vetar o Estatuto dos Açores) foi mesmo mais longe: "Quero manifestar minha estupefacção por, na Presidência da República, sem qualquer justificação, uma pessoa que tinha alegadamente sido afastada, afinal permanecer [no Palácio de Belém], quem sabe se para fazer a mesma coisa".
Ricardo Rodrigues disse ainda "estranhar" que o Presidente da República "possa manter o mesmo assessor para as funções que já tinha, embora agora para o chefe da Casa Civil".
A reacção do vice da bancada socialista surpreendeu, inclusive, figuras do PS. Pouco depois das declarações de Ricardo Rodrigues, o seu ex-colega de bancada, Maximiano Martins até brincou com o termo utilizado. "Estou 'estupefacto' com o meu amigo e camarada Ricardo Rodrigues ao comentar a manutenção de Fernando Lima em Belém", escreveu o ex-deputado do PS no Twitter.
Mas a prudência é, nesta altura, a palavra de ordem. Ao DN, os socialistas Vitalino Canas e José Junqueiro, que estiveram envolvidos na "guerra" de verão que opôs Belém e S.Bento, recusaram mesmo comentar a decisão de Cavaco Silva. E Vitalino alegou até que "esta é uma questão interna da Casa Civil do Presidente da República", para concluir com um simbólico "sobre isso não faço qualquer intervenção".
O argumento é idêntico ao usado pelo Chefe da Casa Civil à agência Lusa, depois do DN ter noticiado a nomeação de Fernando Lima. "A composição e a estrutura da Casa Civil são uma competência exclusiva do Presidente da República e do chefe da Casa Civil, como aliás acontece nos outros órgãos de soberania", esclareceu Manuel Nunes Liberato. O Chefe da Casa Civil acrescentou ainda que "por uma questão de transparência, a Presidência publica no seu site a composição da Casa Civil e Militar". Já José Junqueiro, agora secretário de Estado, escusou-se a fazer comentários. De resto, a manutenção de Fernando Lima como assessor já era esperada por parte do Governo.
Quem também comentou o caso foi o vice-presidente da Assembleia, Guilherme Silva (PSD), que ontem à noite na Sic Notícias disse não haver "promoção", mas admitiu que "o âmbito de acção [de Lima] é mais amplo, o que reforça a ideia de confiança política".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
umas perguntas futuras a Cavaco presidente, acho que ainda Presidente da República
Publicado por Porfirio Silva
«Código contributivo adiado, fim do PEC e mudança no IVA. A oposição parlamentar impôs hoje a aprovação, na generalidade, de 11 dos 13 diplomas com medidas “anti-crise” do PSD, CDS-PP e PCP, vencendo a maioria relativa do PS, que votou contra.» (Diário de Notícias online)
«O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos afirmou hoje que as medidas aprovadas hoje pelos partidos da oposição em relação ao Pagamento Especial por Conta e ao Código contributivo "terão complicações muito lesivas", considerando mesmo que "não há condições para poder levar por diante correcções das contas públicas".» (Jornal de Negócios online)
«Governo acusa oposição de ameaçar gerar desequilíbrio de 2300 milhões de euros ao Estado.» (Público)
«Ou trata-se apenas de tentar criar a ideia de que acabou a diferença entre governo e parlamento, estando o país à beira de ser governado em regime de soviete?»
«Sócrates alerta para “Governo da Assembleia”.» (Económico online)
A procissão ainda vai no adro, já que estas votações ainda foram "na generalidade", mas há desde já uma pergunta a fazer: Cavaco Silva, um PR que no que vai de mandato não se tem coibido de vetar diplomas do Parlamento, tomará que atitude quando lhe chegarem às mãos os resultados deste governo de soviete? Se o Presidente se tornar cúmplice desta forma de "governo da Assembleia", isso não será por força do destino. Será por opção política. Cá estaremos para avaliar essas opções.
Publicado por Porfirio Silva
«Código contributivo adiado, fim do PEC e mudança no IVA. A oposição parlamentar impôs hoje a aprovação, na generalidade, de 11 dos 13 diplomas com medidas “anti-crise” do PSD, CDS-PP e PCP, vencendo a maioria relativa do PS, que votou contra.» (Diário de Notícias online)
«O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos afirmou hoje que as medidas aprovadas hoje pelos partidos da oposição em relação ao Pagamento Especial por Conta e ao Código contributivo "terão complicações muito lesivas", considerando mesmo que "não há condições para poder levar por diante correcções das contas públicas".» (Jornal de Negócios online)
«Governo acusa oposição de ameaçar gerar desequilíbrio de 2300 milhões de euros ao Estado.» (Público)
«Ou trata-se apenas de tentar criar a ideia de que acabou a diferença entre governo e parlamento, estando o país à beira de ser governado em regime de soviete?»
«Sócrates alerta para “Governo da Assembleia”.» (Económico online)
A procissão ainda vai no adro, já que estas votações ainda foram "na generalidade", mas há desde já uma pergunta a fazer: Cavaco Silva, um PR que no que vai de mandato não se tem coibido de vetar diplomas do Parlamento, tomará que atitude quando lhe chegarem às mãos os resultados deste governo de soviete? Se o Presidente se tornar cúmplice desta forma de "governo da Assembleia", isso não será por força do destino. Será por opção política. Cá estaremos para avaliar essas opções.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Interrupção Voluntária da Presidência
O regresso do assessor
por João Marcelino
1. Cavaco Silva não deixou cair Fernando Lima. Deu-lhe apenas cerca de dois meses de descanso por causa das eleições e do escândalo. Passado o burburinho, falhada a estratégia da "asfixia democrática", o assessor volta ao activo como se nada se tivesse passado. Como se não tivesse sido o protagonista de uma maquinação político-jornalística inédita em Portugal, na importância e no descaro.
Num outro País, democraticamente maduro, isto seria impossível.
Por cá, acima da opinião pública, se é que ela existe, e às vezes sinceramente duvido, está a vontade do Presidente da República.
A responsabilidade política, tão reclamada para outros servidores do Estado, e noutros sectores, não é coisa de Belém. Aí todos os cidadãos são livres de ter e explicitar a sua opinião - até de imaginar teorias conspirativas e passá-las para os jornais. Tudo isso é legítimo e pode ser pago com o dinheiro dos contribuintes.
Nunca tive dúvidas, no tal processo das escutas, de que Fernando Lima não dera um único passo à revelia de Cavaco. No campo da lealdade e devoção ao PR, o assessor não cometeu um erro em 20 anos de serviço.
Desta vez, a única coisa que se revelou errada foi a escolha do mensageiro. Tivesse isso resultado bem e não teria havido qualquer problema. A insídia teria feito caminho e evitaria aquela medíocre comunicação de Cavaco Silva que fica para os anais da pequena história política nacional.
Como as coisas correram da forma que é conhecida, este regresso de Lima, após dois meses "adormecido", significa confiança e apoio, mas também igualmente que Cavaco Silva continua a esticar a corda com José Sócrates. Não há um português que não saiba que os dois homens se detestam. Mas se alguém andasse desatento bastaria esta segunda nomeação do assessor que pretendeu levar ao País a convicção de que o gabinete do primeiro-ministro andava a espiar a Presidência da República...
Neste momento sabemos o que Cavaco, que não pode falar de escutas, pensa de Sócrates. Só nos falta saber o que Sócrates, que não pode falar de corrupção, pensa de Cavaco.
por João Marcelino
1. Cavaco Silva não deixou cair Fernando Lima. Deu-lhe apenas cerca de dois meses de descanso por causa das eleições e do escândalo. Passado o burburinho, falhada a estratégia da "asfixia democrática", o assessor volta ao activo como se nada se tivesse passado. Como se não tivesse sido o protagonista de uma maquinação político-jornalística inédita em Portugal, na importância e no descaro.
Num outro País, democraticamente maduro, isto seria impossível.
Por cá, acima da opinião pública, se é que ela existe, e às vezes sinceramente duvido, está a vontade do Presidente da República.
A responsabilidade política, tão reclamada para outros servidores do Estado, e noutros sectores, não é coisa de Belém. Aí todos os cidadãos são livres de ter e explicitar a sua opinião - até de imaginar teorias conspirativas e passá-las para os jornais. Tudo isso é legítimo e pode ser pago com o dinheiro dos contribuintes.
Nunca tive dúvidas, no tal processo das escutas, de que Fernando Lima não dera um único passo à revelia de Cavaco. No campo da lealdade e devoção ao PR, o assessor não cometeu um erro em 20 anos de serviço.
Desta vez, a única coisa que se revelou errada foi a escolha do mensageiro. Tivesse isso resultado bem e não teria havido qualquer problema. A insídia teria feito caminho e evitaria aquela medíocre comunicação de Cavaco Silva que fica para os anais da pequena história política nacional.
Como as coisas correram da forma que é conhecida, este regresso de Lima, após dois meses "adormecido", significa confiança e apoio, mas também igualmente que Cavaco Silva continua a esticar a corda com José Sócrates. Não há um português que não saiba que os dois homens se detestam. Mas se alguém andasse desatento bastaria esta segunda nomeação do assessor que pretendeu levar ao País a convicção de que o gabinete do primeiro-ministro andava a espiar a Presidência da República...
Neste momento sabemos o que Cavaco, que não pode falar de escutas, pensa de Sócrates. Só nos falta saber o que Sócrates, que não pode falar de corrupção, pensa de Cavaco.
Viriato- Pontos : 16657
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