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Face oculta
Relembrando a primeira mensagem :
Buscas da PJ: Paulo Penedos constituído arguido
por CARLOS RODRIGUES LIMA com Agência Lusa
Hoje
Advogado confirmou ao DN situação processual na investigação Face Oculta.
Paulo Penedos foi constituído arguido no âmbito da investigação "Face Oculta", que está a provocar hoje dezenas de buscas na cidade de Lisboa. O advogado, filho de José Penedos - presidente do Conselho de Administração da REN - confirmou ao DN a sua constituição como arguido. "Fui constituído arguido, porque sou advogado da empresa envolvida" [a O2 - Tratamento e Limpezas Ambientais, conforme texto abaixo], disse. o DN sabe que o seu escritório foi alvo de uma busca.
Operação da PJ visa grupo que integra empresa O2 - Tratamento e Limpezas Ambientais
As buscas que a PJ está a realizar em vários pontos do país, numa operação de "grande envergadura", relacionam-se com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, disse fonte policial.
O dono da empresa O2-Tratamento e Limpezas Ambientais já tinha sido constituído arguido no ano passado no âmbito de um processo relacionado com facturas falsas num valor superior a 31 milhões de euros e que terão lesado o Estado em cerca de 11,6 milhões de euros.
A edição online do Correio da Manhã noticiou hoje que a Polícia Judiciária (PJ) estava a realizar buscas nas empresas Rede Ferroviária Nacional (REFER), Rede Eléctrica Nacional (REN) e outras detidas directa ou indirectamente pelo Estado, no âmbito de uma investigação relacionada com crimes económicos.
Em declarações à agência Lusa, Teófilo Santiago, responsável pela PJ de Aveiro, que está a coordenar a operação, disse que "as empresas não estão em causa, mas sim quadros que nelas trabalham".
Frisando que as buscas se relacionam com "postos de trabalho", Teófilo Santiago referiu que a operação tem como alvo um grupo empresarial com sede no distrito de Aveiro, que estará a beneficiar de crimes económicos - associação criminosa, corrupção, tráfico de influências e falsificação de documentos.
Contactada pela agência Lusa sobre esta operação das autoridades, a Procuradoria-Geral da República limitou-se a responder que "tem conhecimento das diligências que estão a ser levadas a cabo", adiantando que "sobre o assunto não fará, contudo, qualquer comentário".
REN e Refer negam existência de buscas da PJ
O director-coordenador da REN, Artur Lourenço, negou hoje que a empresa tenha sido alvo de buscas da PJ, afirmando que a polícia se deslocou à sede para "recolher informações sobre eventuais contratos" com companhias terceiras.
"Vieram à sede e pediram-nos ajuda para identificar certo número de empresas, saber se tínhamos contratos com um certo número de empresas. Não houve buscas nenhumas", declarou à Lusa Artur Lourenço.
"Trouxeram-nos uma carta assinada por um procurador-adjunto a pedir que fornecêssemos os eventuais contratos com uma lista de empresas", acrescentou o director-coordenador da REN, escusando-se a identificar quais as empresas que constavam da lista.
"Uma das empresas será um dos nossos fornecedores", disse apenas.
"Tudo parece indicar que há empresas que a PJ estará a investigar. Não me parece de maneira nenhuma dirigida à REN. Foi tudo pacífico, não houve identificações [de administradores] nem nada", sublinhou Artur Lourenço.
"Da nossa parte, tudo aquilo que tivermos forneceremos à PJ".
Também a REFER já negou à Lusa ter sido alvo de buscas, explicando que a PJ apenas lhe solicitou informações sobre empresas terceiras.
Galp e EDP confirmam recolha de informação pela PJ
A Galp e a EDP confirmaram esta tarde à Lusa a existência de recolha de informação por parte da Polícia Judiciária. No caso da Galp, a diligência incidiu sobre "um funcionário" da refinaria de Sines, enquanto que, no caso da EDP, "foi apenas pedido informação sobre um processo", disseram as fontes oficiais destas duas empresas.
Em causa está a 'Operação Face Oculta', que investiga um conjunto de funcionários de grandes empresas portuguesas. Em causa está o possível envolvimento de três dezenas de quadros médios e superiores em operações de favorecimento na adjudicação de obras.
Já hoje, a Galp tinha afirmado à Lusa desconhecer a existência de buscas nas suas instalações, o mesmo acontecendo com o BCP.
"A PJ esteve hoje na refinaria de Sines, falaram com um funcionário e recolheram informação diversa", confirmou à Lusa uma fonte oficial da Galp.
A EDP, por seu lado, disse à Lusa que "foi apenas pedido [pela PJ] um conjunto de informações sobre um processo que aparentemente envolve diversas entidades".
(Em actualização)
DN
Buscas da PJ: Paulo Penedos constituído arguido
por CARLOS RODRIGUES LIMA com Agência Lusa
Hoje
Advogado confirmou ao DN situação processual na investigação Face Oculta.
Paulo Penedos foi constituído arguido no âmbito da investigação "Face Oculta", que está a provocar hoje dezenas de buscas na cidade de Lisboa. O advogado, filho de José Penedos - presidente do Conselho de Administração da REN - confirmou ao DN a sua constituição como arguido. "Fui constituído arguido, porque sou advogado da empresa envolvida" [a O2 - Tratamento e Limpezas Ambientais, conforme texto abaixo], disse. o DN sabe que o seu escritório foi alvo de uma busca.
Operação da PJ visa grupo que integra empresa O2 - Tratamento e Limpezas Ambientais
As buscas que a PJ está a realizar em vários pontos do país, numa operação de "grande envergadura", relacionam-se com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, disse fonte policial.
O dono da empresa O2-Tratamento e Limpezas Ambientais já tinha sido constituído arguido no ano passado no âmbito de um processo relacionado com facturas falsas num valor superior a 31 milhões de euros e que terão lesado o Estado em cerca de 11,6 milhões de euros.
A edição online do Correio da Manhã noticiou hoje que a Polícia Judiciária (PJ) estava a realizar buscas nas empresas Rede Ferroviária Nacional (REFER), Rede Eléctrica Nacional (REN) e outras detidas directa ou indirectamente pelo Estado, no âmbito de uma investigação relacionada com crimes económicos.
Em declarações à agência Lusa, Teófilo Santiago, responsável pela PJ de Aveiro, que está a coordenar a operação, disse que "as empresas não estão em causa, mas sim quadros que nelas trabalham".
Frisando que as buscas se relacionam com "postos de trabalho", Teófilo Santiago referiu que a operação tem como alvo um grupo empresarial com sede no distrito de Aveiro, que estará a beneficiar de crimes económicos - associação criminosa, corrupção, tráfico de influências e falsificação de documentos.
Contactada pela agência Lusa sobre esta operação das autoridades, a Procuradoria-Geral da República limitou-se a responder que "tem conhecimento das diligências que estão a ser levadas a cabo", adiantando que "sobre o assunto não fará, contudo, qualquer comentário".
REN e Refer negam existência de buscas da PJ
O director-coordenador da REN, Artur Lourenço, negou hoje que a empresa tenha sido alvo de buscas da PJ, afirmando que a polícia se deslocou à sede para "recolher informações sobre eventuais contratos" com companhias terceiras.
"Vieram à sede e pediram-nos ajuda para identificar certo número de empresas, saber se tínhamos contratos com um certo número de empresas. Não houve buscas nenhumas", declarou à Lusa Artur Lourenço.
"Trouxeram-nos uma carta assinada por um procurador-adjunto a pedir que fornecêssemos os eventuais contratos com uma lista de empresas", acrescentou o director-coordenador da REN, escusando-se a identificar quais as empresas que constavam da lista.
"Uma das empresas será um dos nossos fornecedores", disse apenas.
"Tudo parece indicar que há empresas que a PJ estará a investigar. Não me parece de maneira nenhuma dirigida à REN. Foi tudo pacífico, não houve identificações [de administradores] nem nada", sublinhou Artur Lourenço.
"Da nossa parte, tudo aquilo que tivermos forneceremos à PJ".
Também a REFER já negou à Lusa ter sido alvo de buscas, explicando que a PJ apenas lhe solicitou informações sobre empresas terceiras.
Galp e EDP confirmam recolha de informação pela PJ
A Galp e a EDP confirmaram esta tarde à Lusa a existência de recolha de informação por parte da Polícia Judiciária. No caso da Galp, a diligência incidiu sobre "um funcionário" da refinaria de Sines, enquanto que, no caso da EDP, "foi apenas pedido informação sobre um processo", disseram as fontes oficiais destas duas empresas.
Em causa está a 'Operação Face Oculta', que investiga um conjunto de funcionários de grandes empresas portuguesas. Em causa está o possível envolvimento de três dezenas de quadros médios e superiores em operações de favorecimento na adjudicação de obras.
Já hoje, a Galp tinha afirmado à Lusa desconhecer a existência de buscas nas suas instalações, o mesmo acontecendo com o BCP.
"A PJ esteve hoje na refinaria de Sines, falaram com um funcionário e recolheram informação diversa", confirmou à Lusa uma fonte oficial da Galp.
A EDP, por seu lado, disse à Lusa que "foi apenas pedido [pela PJ] um conjunto de informações sobre um processo que aparentemente envolve diversas entidades".
(Em actualização)
DN
Última edição por João Ruiz em Dom Fev 28, 2010 2:33 pm, editado 2 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Secretária de Godinho concorda com medidas de coacção
Secretária de Godinho concorda com medidas de coacção
por Lusa
Hoje
A arguida do processo Face Oculta Maribel Rodrigues, funcionária do empresário Manuel Godinho, está indiciada por um crime de associação criminosa e dois de cumplicidade em burla qualificada, tendo de pagar uma caução de 15 mil euros.
De acordo com o seu advogado, Artur Marques, que falava hoje aos jornalistas à saída do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, Maribel Rodrigues fica ainda sujeita a uma segunda medida de coacção: proibição de contactar com os demais arguidos, excepto se isso for estritamente necessário ao exercício da sua função.
"É adequado às circunstâncias. Não temos intenção de recorrer", afirmou Artur Marques, referindo-se ao conjunto de medidas de coacção fixadas.
Fonte ligada ao processo disse à Lusa que segundo a investigação do processo Face Oculta Maribel Rodrigues, a 17.ª arguida a ser ouvida pelo juiz de instrução criminal de Aveiro, aderiu aos planos alegadamente criminosos do empresário de sucatas Manuel Godinho, que conheceria desde a primeira hora.
Era ela, ainda segundo a investigação, que colocava em envelopes o dinheiro que Manuel Godinho requisitava para os supostos subornos, disse a mesma fonte.
Ainda durante o dia de hoje deverá passar pelo Juízo de Instrução Criminal o arguido José Penedos, presidente da REN - Redes Eléctricas Nacionais, a fim de conhecer as medidas de coacção.
A PJ desencadeou a 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho, actualmente em prisão preventiva.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e pelo menos 17 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo "Face Oculta".
In DN
por Lusa
Hoje
A arguida do processo Face Oculta Maribel Rodrigues, funcionária do empresário Manuel Godinho, está indiciada por um crime de associação criminosa e dois de cumplicidade em burla qualificada, tendo de pagar uma caução de 15 mil euros.
De acordo com o seu advogado, Artur Marques, que falava hoje aos jornalistas à saída do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, Maribel Rodrigues fica ainda sujeita a uma segunda medida de coacção: proibição de contactar com os demais arguidos, excepto se isso for estritamente necessário ao exercício da sua função.
"É adequado às circunstâncias. Não temos intenção de recorrer", afirmou Artur Marques, referindo-se ao conjunto de medidas de coacção fixadas.
Fonte ligada ao processo disse à Lusa que segundo a investigação do processo Face Oculta Maribel Rodrigues, a 17.ª arguida a ser ouvida pelo juiz de instrução criminal de Aveiro, aderiu aos planos alegadamente criminosos do empresário de sucatas Manuel Godinho, que conheceria desde a primeira hora.
Era ela, ainda segundo a investigação, que colocava em envelopes o dinheiro que Manuel Godinho requisitava para os supostos subornos, disse a mesma fonte.
Ainda durante o dia de hoje deverá passar pelo Juízo de Instrução Criminal o arguido José Penedos, presidente da REN - Redes Eléctricas Nacionais, a fim de conhecer as medidas de coacção.
A PJ desencadeou a 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho, actualmente em prisão preventiva.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e pelo menos 17 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo "Face Oculta".
In DN
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João Godinho constituido arguido
João Godinho constituido arguido
por Lusa
Hoje
O arguido do processo Face Oculta João Godinho, filho do empresário Manuel Godinho, foi hoje indiciado por um crime de associação criminosa, um de corrupção activa para acto ilícito e outro de corrupção activa no sector privado.
De acordo com um comunicado lido prelo juiz presidente da Comarca do Baixo Vouga, Paulo Brandão, foi ainda decretado a João Godinho a medida de coacção de pagamento de uma caução de 25 000 euros.
O arguido, que foi ouvido hoje durante a tarde e que abandonou o Juízo de Instrução Criminal de Aveiro cerca das 20:00, está também proibido de contactar com os restantes arguidos, com excepção do seu pai, o principal suspeito do caso Face Oculta, que se encontra em prisão preventiva.
Com João Godinho, o número de arguidos eleva-se para 18.
" saída das instalações judiciárias, a advogada Elsa Pissarro escusou-se a prestar qualquer depoimento aos jornalistas presentes.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou a 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e pelo menos 18 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, que suspendeu funções, José Penedos, presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
O juiz de instrução do processo Face Oculta determinou hoje a suspensão de funções de José Penedos na presidência da REN-Redes Eléctricas Nacionais e sujeitou-o a uma caução de 40 mil euros.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
In DN
por Lusa
Hoje
O arguido do processo Face Oculta João Godinho, filho do empresário Manuel Godinho, foi hoje indiciado por um crime de associação criminosa, um de corrupção activa para acto ilícito e outro de corrupção activa no sector privado.
De acordo com um comunicado lido prelo juiz presidente da Comarca do Baixo Vouga, Paulo Brandão, foi ainda decretado a João Godinho a medida de coacção de pagamento de uma caução de 25 000 euros.
O arguido, que foi ouvido hoje durante a tarde e que abandonou o Juízo de Instrução Criminal de Aveiro cerca das 20:00, está também proibido de contactar com os restantes arguidos, com excepção do seu pai, o principal suspeito do caso Face Oculta, que se encontra em prisão preventiva.
Com João Godinho, o número de arguidos eleva-se para 18.
" saída das instalações judiciárias, a advogada Elsa Pissarro escusou-se a prestar qualquer depoimento aos jornalistas presentes.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou a 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e pelo menos 18 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, que suspendeu funções, José Penedos, presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
O juiz de instrução do processo Face Oculta determinou hoje a suspensão de funções de José Penedos na presidência da REN-Redes Eléctricas Nacionais e sujeitou-o a uma caução de 40 mil euros.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Penedos recorre da suspensão da presidência da REN
Penedos recorre da suspensão da presidência da REN
por DN/Lusa
Hoje
O Juízo de Instrução Criminal de Aveiro suspendeu José Penedos da presidência da REN e impôs-lhe uma caução de 40 mil euros. A defesa considerou que a decisão é "ofensiva dos mais elementares princípios do Direito" e vai recorrer.
O Juízo de Instrução Criminal de Aveiro suspendeu José Penedos da presidência da REN e impôs-lhe uma caução de 40 mil euros, por um crime de corrupção passiva, no âmbito do processo 'Face Oculta'. Além disso não pode contactar com outros arguidos ou funcionários da empresa de capital maioritariamente pública, excluindo o seu filho, Paulo Penedos.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou a 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho, que se encontra em prisão preventiva.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e pelo menos 16 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, que suspendeu as funções, José Penedos, presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo Face Oculta, que investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
Os arguidos têm estado a ser ouvidos pelo juiz de instrução criminal de Aveiro.
Segundo Manuel Galvão Teles, que lidera a equipa de advogados de José Penedos, "em praticamente 50 anos de exercício de advocacia, dificilmente se encontrará decisão judicial tão distante e contraditória com a realidade dos factos e com os elementos provatórios constantes do processo".
"É por estas e por outras que o descrédito da Justiça vai prosseguindo o seu caminho", acrescentou Galvão Teles, numa declaração aos jornalistas após conhecer as medidas de coacção aplicadas ao seu cliente.
O causídico reiterou anteriores declarações em defesa da inocência de José Penedos, sublinhando que lhe resta a "triste consolação" de que estas "falsas construções acusatórias acabarão por cair na devida oportunidade, qual baralho de cartas".
Lamentou, por outro lado, a "sistemática e criminosa violação do segredo de Justiça" que, no seu dizer, "tem provocado o injusto e sumário julgamento" de José Penedos "na praça pública".
Rui Patrício, membro da equipa de advogados de José penedos, afirmou também que a defesa vai recorrer da sentença.
Além de suspender José Penedos de presidente do conselho de administração da REN, o juiz António Costa Gomes proibiu-o de contactar com funcionários daquela empresa e com os outros arguidos, excepto com o seu filho Paulo Penedos.
A decisão de obrigar José Penedos a suspender funções surge dois dias depois de se conhecer um relatório de auditoria interna produzido pela consultora Deloitte que não identificou práticas criminosas nas relações da REN com as empresas de Manuel José Godinho, outro arguido no processo e que se encontra em prisão preventiva.
O relatório, que a REN pediu para juntar ao processo, assinala, contudo, "insuficiências dos procedimentos internos de contratação" da empresa responsável pela rede eléctrica.
Segundo Rui Patrício, o juiz de instrução "tomou conhecimento da auditoria". Mas, acrescentou, "não nos cabe a nós avaliar se ela foi tida em conta".
In DN
por DN/Lusa
Hoje
O Juízo de Instrução Criminal de Aveiro suspendeu José Penedos da presidência da REN e impôs-lhe uma caução de 40 mil euros. A defesa considerou que a decisão é "ofensiva dos mais elementares princípios do Direito" e vai recorrer.
O Juízo de Instrução Criminal de Aveiro suspendeu José Penedos da presidência da REN e impôs-lhe uma caução de 40 mil euros, por um crime de corrupção passiva, no âmbito do processo 'Face Oculta'. Além disso não pode contactar com outros arguidos ou funcionários da empresa de capital maioritariamente pública, excluindo o seu filho, Paulo Penedos.
A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou a 28 de Outubro a operação Face Oculta em vários pontos do país, no âmbito de uma investigação relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho, que se encontra em prisão preventiva.
No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e pelo menos 16 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, que suspendeu as funções, José Penedos, presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.
Um administrador da Indústria de Desmilitarização da Defesa (IDD) também foi constituído arguido no processo Face Oculta, que investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
Os arguidos têm estado a ser ouvidos pelo juiz de instrução criminal de Aveiro.
Segundo Manuel Galvão Teles, que lidera a equipa de advogados de José Penedos, "em praticamente 50 anos de exercício de advocacia, dificilmente se encontrará decisão judicial tão distante e contraditória com a realidade dos factos e com os elementos provatórios constantes do processo".
"É por estas e por outras que o descrédito da Justiça vai prosseguindo o seu caminho", acrescentou Galvão Teles, numa declaração aos jornalistas após conhecer as medidas de coacção aplicadas ao seu cliente.
O causídico reiterou anteriores declarações em defesa da inocência de José Penedos, sublinhando que lhe resta a "triste consolação" de que estas "falsas construções acusatórias acabarão por cair na devida oportunidade, qual baralho de cartas".
Lamentou, por outro lado, a "sistemática e criminosa violação do segredo de Justiça" que, no seu dizer, "tem provocado o injusto e sumário julgamento" de José Penedos "na praça pública".
Rui Patrício, membro da equipa de advogados de José penedos, afirmou também que a defesa vai recorrer da sentença.
Além de suspender José Penedos de presidente do conselho de administração da REN, o juiz António Costa Gomes proibiu-o de contactar com funcionários daquela empresa e com os outros arguidos, excepto com o seu filho Paulo Penedos.
A decisão de obrigar José Penedos a suspender funções surge dois dias depois de se conhecer um relatório de auditoria interna produzido pela consultora Deloitte que não identificou práticas criminosas nas relações da REN com as empresas de Manuel José Godinho, outro arguido no processo e que se encontra em prisão preventiva.
O relatório, que a REN pediu para juntar ao processo, assinala, contudo, "insuficiências dos procedimentos internos de contratação" da empresa responsável pela rede eléctrica.
Segundo Rui Patrício, o juiz de instrução "tomou conhecimento da auditoria". Mas, acrescentou, "não nos cabe a nós avaliar se ela foi tida em conta".
In DN
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Manuel Godinho vai permanecer em prisão preventiva
por Lusa
Hoje
O Juízo de Instrução Criminal de Aveiro rejeitou o pedido dos advogados de Manuel José Godinho, principal suspeito do caso Face Oculta, para ajustar as medidas de coacção a que o arguido ficou sujeito, considerando o seu estado de saúde.
"O despacho manteve o senhor Manuel Godinho no Estabelecimento Prisional de Aveiro", disse hoje à agência Lusa o advogado Pedro Teixeira.
O causídico adiantou que vai agora reunir com o seu colega Rodrigo Santiago, outro dos advogados do empresário das sucatas, para assumir uma posição relativamente a esta decisão.
Manuel José Godinho, que está em prisão preventiva desde 30 de Outubro, tem um quadro cardiovascular "complicado" e "problemas graves" de diabetes, segundo Pedro Teixeira, que cita relatórios médicos.
Num requerimento apresentado há cerca de duas semanas, os advogados do empresário pediam ao juiz de instrução do processo que ajustasse as medidas de coacção a que o seu cliente está sujeito tendo em conta o seu estado de saúde, mas não sugeriam qualquer alternativa.
Num aditamento ao requerimento apresentado, os advogados avançavam que Godinho podia reunir em casa as condições necessárias para "estabilizar a sua saúde", através do acompanhamento permanente de um enfermeiro e da garantia de rápida mobilização de um médico, em caso de necessidade.
Além deste requerimento, os advogados de defesa recorreram da prisão preventiva para o Tribunal da Relação de Coimbra, aguardando-se uma decisão.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
Coisa estranha
Andam por aí quatro processos judiciais. O processo Casa Pia que se arrasta há cinco anos onde a acusação faz-me lembrar aquelas nossas senhoras de Fátima que mudam de cor em função do tempo ou um daqueles jactos com asas de configuração variável, quando se pensava que ia dar em sentença o MP decidiu mudar a acusação, nada nos garantindo que tal venha a suceder mais umas quantas vezes. O processo Freeport que deu direito a encenações videográficas na TVI e à sobrevivência por mais algum tempo do SOL que começou por fazer concorrência ao Expresso com vídeos e acabou por lançar um famoso DVD. A Operação Furacão que faz tanto vento que nem deu para obrigar um Optimist a regressar à doca. O processo BPN cuja acusação nos faz recordar aquela senhora que foi a tribunal por não ter pago uma pasta de dentes ou coisa parecida no LIDL. E o processo Face Oculta que tem tantas faces ocultas que mais parece um transformer judicial.
A verdade é que a tal senhora da pasta de dentes incomodou mais os nossos penalistas e comentadores do que os do BPN de que agora se diz terem desviado mais de três mil milhões de euros. Tal ninharia não parece incomodar as consciência dos nossos jornalistas que já deram o caso por encerrado, o Presidente da República nunca ficou nem preocupado nem incomodado ao ponto de chamar o Procurador-Geral ou o presidente do Supremo a Belém, aliás, nem se deu ao trabalho de convidar o senhor Palma para uns carapaus alimados e, tanto quanto se sabe, ninguém mandou o Lima dizer ao jornalista do Público que quem roubou o dinheiro foi o Sócrates.
O caso Freeport parece ter morrido mas os juristas do Ministério Público não sabem como o enterrar, provavelmente foi a pensar nessa tarefa árdua que os sindicalistas do Ministério Público tanto exigiram meios para levar o processo até ao fim, pelo que se vê acabaram os meios e agora não há ninguém para fazer de coveiro. O pior é que já há morto o dito faleceu de morte natural mas o Ministério Público não sabe o que fazer aos arguidos que acusou de homicídio. Quando fizerem o enterro vão ter que explicar muita coisa, daí que ninguém lhe queira fazer o funeral.
A Operação Furacão foi o que se viu, dia sim, dia não havias buscas, eram milhões e milhões de dinheiro que tinha fugido e eis que o caso ficou esquecido, nem o Ministério Público pede contas nem ninguém o questiona.
Importante, importante é a Face Oculta, não só ocultou todos os outros processos, como ocultou outras coisas que convém ocultar, desde os disparates eleitorais de Cavaco Silva à Via Sacra que o PSD está a passar com a liderança de Manuela Ferreira Leite, para não referir o famoso Apito Dourado que foi conduzido pela nossa super-magistrada, a Garzonete à portuguesa que graças ao seu grande empenho na luta contra a corrupção ia higienizar o país.
Agora que todos estávamos convencidos de que a PJ usava meios de fazer inveja ao FBI e que da próxima seríamos nós a emprestar os cachorros à portuguesa, agora que todos tínhamos ficado a saber que os administradores do BCP ganham tão mal que precisam de gorjetas de sucateiros, agora que, finalmente, íamos ter acesso ao conteúdo da famosa certidão que nos permitiria ficar a saber a cor das cuecas de José Sócrates, eis que a Face Oculta quase se ocultou, lá arranjaram os arguidos da praxe, os jornais amigos dos procuradores foram recompensados pelas perdas da publicidade institucional , daqui a uns tempos não se fala mais nisso e é mais um processo que vai para a secção de congelados do Ministério Público. Talvez lá para as próximas legislativas, quando os magistrados voltarem a andar cheios de pica eleitoral voltem a desocultar mais umas peças processuais para que Jerónimo de Sousa mais os sindicalistas da magistratura venham exigir que sejam dados todos os meios à investigação.
Começo a perceber porque razão algumas personalidades exigiram que fossem dados os meios aos processos Freeport e Face Oculta, era para que em vez de princípio, meio e fim só tenham mesmo meio, para que nunca acabem.
Publicada por Jumento
Andam por aí quatro processos judiciais. O processo Casa Pia que se arrasta há cinco anos onde a acusação faz-me lembrar aquelas nossas senhoras de Fátima que mudam de cor em função do tempo ou um daqueles jactos com asas de configuração variável, quando se pensava que ia dar em sentença o MP decidiu mudar a acusação, nada nos garantindo que tal venha a suceder mais umas quantas vezes. O processo Freeport que deu direito a encenações videográficas na TVI e à sobrevivência por mais algum tempo do SOL que começou por fazer concorrência ao Expresso com vídeos e acabou por lançar um famoso DVD. A Operação Furacão que faz tanto vento que nem deu para obrigar um Optimist a regressar à doca. O processo BPN cuja acusação nos faz recordar aquela senhora que foi a tribunal por não ter pago uma pasta de dentes ou coisa parecida no LIDL. E o processo Face Oculta que tem tantas faces ocultas que mais parece um transformer judicial.
A verdade é que a tal senhora da pasta de dentes incomodou mais os nossos penalistas e comentadores do que os do BPN de que agora se diz terem desviado mais de três mil milhões de euros. Tal ninharia não parece incomodar as consciência dos nossos jornalistas que já deram o caso por encerrado, o Presidente da República nunca ficou nem preocupado nem incomodado ao ponto de chamar o Procurador-Geral ou o presidente do Supremo a Belém, aliás, nem se deu ao trabalho de convidar o senhor Palma para uns carapaus alimados e, tanto quanto se sabe, ninguém mandou o Lima dizer ao jornalista do Público que quem roubou o dinheiro foi o Sócrates.
O caso Freeport parece ter morrido mas os juristas do Ministério Público não sabem como o enterrar, provavelmente foi a pensar nessa tarefa árdua que os sindicalistas do Ministério Público tanto exigiram meios para levar o processo até ao fim, pelo que se vê acabaram os meios e agora não há ninguém para fazer de coveiro. O pior é que já há morto o dito faleceu de morte natural mas o Ministério Público não sabe o que fazer aos arguidos que acusou de homicídio. Quando fizerem o enterro vão ter que explicar muita coisa, daí que ninguém lhe queira fazer o funeral.
A Operação Furacão foi o que se viu, dia sim, dia não havias buscas, eram milhões e milhões de dinheiro que tinha fugido e eis que o caso ficou esquecido, nem o Ministério Público pede contas nem ninguém o questiona.
Importante, importante é a Face Oculta, não só ocultou todos os outros processos, como ocultou outras coisas que convém ocultar, desde os disparates eleitorais de Cavaco Silva à Via Sacra que o PSD está a passar com a liderança de Manuela Ferreira Leite, para não referir o famoso Apito Dourado que foi conduzido pela nossa super-magistrada, a Garzonete à portuguesa que graças ao seu grande empenho na luta contra a corrupção ia higienizar o país.
Agora que todos estávamos convencidos de que a PJ usava meios de fazer inveja ao FBI e que da próxima seríamos nós a emprestar os cachorros à portuguesa, agora que todos tínhamos ficado a saber que os administradores do BCP ganham tão mal que precisam de gorjetas de sucateiros, agora que, finalmente, íamos ter acesso ao conteúdo da famosa certidão que nos permitiria ficar a saber a cor das cuecas de José Sócrates, eis que a Face Oculta quase se ocultou, lá arranjaram os arguidos da praxe, os jornais amigos dos procuradores foram recompensados pelas perdas da publicidade institucional , daqui a uns tempos não se fala mais nisso e é mais um processo que vai para a secção de congelados do Ministério Público. Talvez lá para as próximas legislativas, quando os magistrados voltarem a andar cheios de pica eleitoral voltem a desocultar mais umas peças processuais para que Jerónimo de Sousa mais os sindicalistas da magistratura venham exigir que sejam dados todos os meios à investigação.
Começo a perceber porque razão algumas personalidades exigiram que fossem dados os meios aos processos Freeport e Face Oculta, era para que em vez de princípio, meio e fim só tenham mesmo meio, para que nunca acabem.
Publicada por Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Face oculta
Escutas
[Publicado por AG]
Dizem-me que há quem esteja a interpretar palavras minhas aos media, ontem, como defesa da publicação das escutas feitas no ambito do processo "Face Oculta" a conversas privadas entre o PM e Armando Vara.
Essa interpretação está errada: não defendo a publicação de escutas a conversas privadas, valendo-me das considerações há dias expendidas na matéria pelo Prof. Figueiredo Dias.
E não o defendo, tambem, porque não acredito que estas escutas contenham matéria indiciadora da prática de quaisquer crimes - não porque o PGR assim o disse. Mas antes porque sei que, se acaso tais escutas contivessem elementos incriminadores, por esta hora já tudo estaria esparramado, cá fora. Assim, quem já as conhece, trata de ir fazendo render o peixe na imprensa, em discurso indirecto, cada dia que passa menos críptico, menos tortuoso.
O que eu quis dizer foi o que disse - que, no estado em que estamos (e no estado em que está a magistratura que o PGR obviamente não controla), é irrelevante o que PGR decida ou faça: as escutas acabarão inevitavelmente por ser publicadas. Como foram tantas outras, incluindo muitas que afinal não indiciavam, nem provavam rigorosamente nada - lembram-se das que foram feitas a Ferro Rodrigues e que na altura eram apresentadas na imprensa como incriminadoras no caso Casa Pia?
O conteudo destas escutas no ambito do caso "Face Oculta" já é, nesta fase, do conhecimento de muita gente nos media, como resulta da leitura dos jornais. O problema, portanto, já nao é se as escutas devem ou não ser publicadas, pois elas serão escarrapachadas algures um dia destes. O problema é como reagir então. Porque a descontracção e o ridiculo tambem podem matar.
É bom, portanto, que nos preparemos e sobretudo que não nos agarremos ao PGR. O recado não é só para os socialistas. Está em causa mais do que a governação socialista, a governabilidade do país.
[Publicado por AG]
Dizem-me que há quem esteja a interpretar palavras minhas aos media, ontem, como defesa da publicação das escutas feitas no ambito do processo "Face Oculta" a conversas privadas entre o PM e Armando Vara.
Essa interpretação está errada: não defendo a publicação de escutas a conversas privadas, valendo-me das considerações há dias expendidas na matéria pelo Prof. Figueiredo Dias.
E não o defendo, tambem, porque não acredito que estas escutas contenham matéria indiciadora da prática de quaisquer crimes - não porque o PGR assim o disse. Mas antes porque sei que, se acaso tais escutas contivessem elementos incriminadores, por esta hora já tudo estaria esparramado, cá fora. Assim, quem já as conhece, trata de ir fazendo render o peixe na imprensa, em discurso indirecto, cada dia que passa menos críptico, menos tortuoso.
O que eu quis dizer foi o que disse - que, no estado em que estamos (e no estado em que está a magistratura que o PGR obviamente não controla), é irrelevante o que PGR decida ou faça: as escutas acabarão inevitavelmente por ser publicadas. Como foram tantas outras, incluindo muitas que afinal não indiciavam, nem provavam rigorosamente nada - lembram-se das que foram feitas a Ferro Rodrigues e que na altura eram apresentadas na imprensa como incriminadoras no caso Casa Pia?
O conteudo destas escutas no ambito do caso "Face Oculta" já é, nesta fase, do conhecimento de muita gente nos media, como resulta da leitura dos jornais. O problema, portanto, já nao é se as escutas devem ou não ser publicadas, pois elas serão escarrapachadas algures um dia destes. O problema é como reagir então. Porque a descontracção e o ridiculo tambem podem matar.
É bom, portanto, que nos preparemos e sobretudo que não nos agarremos ao PGR. O recado não é só para os socialistas. Está em causa mais do que a governação socialista, a governabilidade do país.
Viriato- Pontos : 16657
Morgado investiga trocas de telemóveis dos arguidos
Morgado investiga trocas de telemóveis dos arguidos
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), liderado por Maria José Morgado, vai investigar se alguns arguidos do processo de Aveiro foram avisados de que a Polícia Judiciária estava a fazer escutas aos seus telemóveis. É que, de um momento para o outro, todos mudaram de aparelho, excepto o empresário Manuel Godinho
As suspeitas de fugas de informação para alguns arguidos do caso "Face Oculta" vão ser investigadas pelo DIAP de Lisboa, dirigido por Maria José Morgado. A decisão de enviar as certidões relativas a estes factos para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa já foi tomada por Pinto Monteiro, procurador-geral da República. Em causa estão, recorde-se, suspeitas de que, a partir de finais de Junho deste ano, alguns dos arguidos do processo tenham trocado de telemóveis, numa fase em que a investigação era completamente secreta.
A súbita troca terá levado os investigadores de Aveiro a suspeitar de fugas de informação da própria investigação, já que terão sido várias pessoas a mudar de número de aparelho de um dia para o outro. Suspeita-se que os arguidos possam ter sido avisados de que estavam em curso escutas telefóni- cas. De acordo com a última edi- ção do semanário Sol, apenas o empresário Manuel Godinho - o único arguido preso preventivamente - manteve o aparelho, trocando apenas de número. Ora, uma vez que a Polícia Judiciária tinha, além do seu número, também o IMEI (International Mobile Equipment Identity, que pode ser visto em qualquer aparelho através de *#06#) do seu telemóvel registado, tal permitiu continuar com as escutas ao empresário.
Depois, os investigadores tiveram de identificar os seus interlocutores, refazendo novamente toda a teia de contactos.
Segundo aquele semanário, as trocas de telemóveis começaram a 25 de Junho deste ano. Coincidentemente, um dia após uma reunião na Procuradoria-Geral da República, que juntou o procurador de Aveiro, João Marques Vidal, o procurador distrital de Coimbra, Alberto Braga Temido, e Pinto Monteiro.
Foi neste encontro que, pela primeira vez, o PGR foi informado da existência de escutas telefónicas a conversas entre Armando Vara e o primeiro-ministro, José Sócrates. Tendo em conta a coincidência, o DN já questionou a Procuradoria-Geral se alguém no interior do MP é suspeito de ter passa- do alguma informação mas, desde a semana passada, que não há resposta à questão.
Recentemente, o DIAP de Coimbra acusou um dos arguidos do caso "Face Oculta" de violação do segredo de justiça. A acusação sustenta que o arguido - cujo nome não foi revelado pelo Ministério Público - deu uma cópia de um despacho, que acompanhava os mandados de busca, do procurador de Aveiro à RTP. Além da investigação à eventual fuga de informação para os arguidos, o DIAP de Lisboa vai ainda investigar mais suspeitas de violação do segredo de justiça, estas relacionadas com as notícias publicadas.
Paralelamente a estes inquéritos, há ainda outro relacionado com violação do segredo de justiça, mas este nada tem a ver com o processo "Face Oculta". Trata-se, tal como o DN noticiou no passado sábado, de uma conjunto de elementos que os investigadores apreenderam nas buscas a Armando Vara e que dizem respeito a uma processo que está em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Será este mesmo departamento a investigar se houve ou não fugas.
In DN
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), liderado por Maria José Morgado, vai investigar se alguns arguidos do processo de Aveiro foram avisados de que a Polícia Judiciária estava a fazer escutas aos seus telemóveis. É que, de um momento para o outro, todos mudaram de aparelho, excepto o empresário Manuel Godinho
As suspeitas de fugas de informação para alguns arguidos do caso "Face Oculta" vão ser investigadas pelo DIAP de Lisboa, dirigido por Maria José Morgado. A decisão de enviar as certidões relativas a estes factos para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa já foi tomada por Pinto Monteiro, procurador-geral da República. Em causa estão, recorde-se, suspeitas de que, a partir de finais de Junho deste ano, alguns dos arguidos do processo tenham trocado de telemóveis, numa fase em que a investigação era completamente secreta.
A súbita troca terá levado os investigadores de Aveiro a suspeitar de fugas de informação da própria investigação, já que terão sido várias pessoas a mudar de número de aparelho de um dia para o outro. Suspeita-se que os arguidos possam ter sido avisados de que estavam em curso escutas telefóni- cas. De acordo com a última edi- ção do semanário Sol, apenas o empresário Manuel Godinho - o único arguido preso preventivamente - manteve o aparelho, trocando apenas de número. Ora, uma vez que a Polícia Judiciária tinha, além do seu número, também o IMEI (International Mobile Equipment Identity, que pode ser visto em qualquer aparelho através de *#06#) do seu telemóvel registado, tal permitiu continuar com as escutas ao empresário.
Depois, os investigadores tiveram de identificar os seus interlocutores, refazendo novamente toda a teia de contactos.
Segundo aquele semanário, as trocas de telemóveis começaram a 25 de Junho deste ano. Coincidentemente, um dia após uma reunião na Procuradoria-Geral da República, que juntou o procurador de Aveiro, João Marques Vidal, o procurador distrital de Coimbra, Alberto Braga Temido, e Pinto Monteiro.
Foi neste encontro que, pela primeira vez, o PGR foi informado da existência de escutas telefónicas a conversas entre Armando Vara e o primeiro-ministro, José Sócrates. Tendo em conta a coincidência, o DN já questionou a Procuradoria-Geral se alguém no interior do MP é suspeito de ter passa- do alguma informação mas, desde a semana passada, que não há resposta à questão.
Recentemente, o DIAP de Coimbra acusou um dos arguidos do caso "Face Oculta" de violação do segredo de justiça. A acusação sustenta que o arguido - cujo nome não foi revelado pelo Ministério Público - deu uma cópia de um despacho, que acompanhava os mandados de busca, do procurador de Aveiro à RTP. Além da investigação à eventual fuga de informação para os arguidos, o DIAP de Lisboa vai ainda investigar mais suspeitas de violação do segredo de justiça, estas relacionadas com as notícias publicadas.
Paralelamente a estes inquéritos, há ainda outro relacionado com violação do segredo de justiça, mas este nada tem a ver com o processo "Face Oculta". Trata-se, tal como o DN noticiou no passado sábado, de uma conjunto de elementos que os investigadores apreenderam nas buscas a Armando Vara e que dizem respeito a uma processo que está em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Será este mesmo departamento a investigar se houve ou não fugas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
Quando o feitiço se volta contra o feiticeiro
PS suspeita que Ferreira Leite conheceu antecipadamente teor das escutas
JN
O PS lançou hoje, quarta-feira, a suspeita de que a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, conheceu antecipadamente o teor das "alegadas escutas" telefónicas envolvendo o primeiro-ministro e o ex-dirigente socialista Armando Vara, arguido no processo "Face Oculta".
A posição do PS, que também foi sugerida pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, foi transmitida pelo vice-presidente da bancada Ricardo Rodrigues, em sede de Comissão de Assuntos Constitucionais, mas foi veementemente rejeitada pelo PSD.
Segundo Ricardo Rodrigues, não foram só órgãos de comunicação social que se referiram ao teor das escutas telefónicas a Armando Vara e que acabaram por envolver o primeiro-ministro, José Sócrates.
"Também dirigentes políticos, como Manuela Ferreira Leite, usaram no seu argumentário político declarações que davam a entender que há três meses a presidente do PSD tinha conhecimento das escutas", declarou o vice-presidente da bancada socialista.
Segundo a tese do dirigente socialista, "quando Manuela Ferreira Leite afirma publicamente que o primeiro-ministro mentiu sobre o caso TVI, é caso para se ficar muito admirado".
"Como sabe ela que o primeiro-ministro estava a mentir [sobre o caso TVI]. Três meses depois percebi que esse era um facto das alegadas escutas", observou o dirigente da bancada do PS.
Para Ricardo Rodrigues, "é precisamente no argumentário que está a ser usado pelo PSD na disputa política, usando alegadas escutas, que se vem a verificar que, afinal, alguém conhecia as alegadas escutas".
Esta suspeita lançada pelo vice-presidente da bancada do PS foi contestada pelo ex-secretário de Estado social-democrata Miguel Macedo.
"O que acabou de dizer quero rejeitar de forma absolutamente liminar, porque disse que há forças políticas que usam informações judiciais para fazer política. Isso é absolutamente mentira e estou em condições de o dizer sem qualquer margem para dúvidas", contrapôs o deputado do PSD.
Para Miguel Macedo, "se há interpretações a fazer sobre o que afirmou o primeiro-ministro no que respeita à TVI - que não tem nada a ver com escutas [do processo Face Oculta], mas sim com o facto de se apurar se ele mentiu ao Parlamento -, é observar-se as declarações do primeiro-ministro sobre esta matéria".
"Depois de garantir que nada sabia, o primeiro-ministro fez depois uma distinção entre conhecimento oficial e conhecimento particular da situação desta televisão. Essa questão é política, porque se trata de saber se o primeiro-ministro mentiu ou não ao Parlamento!", justificou Miguel Macedo.
PS suspeita que Ferreira Leite conheceu antecipadamente teor das escutas
JN
O PS lançou hoje, quarta-feira, a suspeita de que a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, conheceu antecipadamente o teor das "alegadas escutas" telefónicas envolvendo o primeiro-ministro e o ex-dirigente socialista Armando Vara, arguido no processo "Face Oculta".
A posição do PS, que também foi sugerida pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, foi transmitida pelo vice-presidente da bancada Ricardo Rodrigues, em sede de Comissão de Assuntos Constitucionais, mas foi veementemente rejeitada pelo PSD.
Segundo Ricardo Rodrigues, não foram só órgãos de comunicação social que se referiram ao teor das escutas telefónicas a Armando Vara e que acabaram por envolver o primeiro-ministro, José Sócrates.
"Também dirigentes políticos, como Manuela Ferreira Leite, usaram no seu argumentário político declarações que davam a entender que há três meses a presidente do PSD tinha conhecimento das escutas", declarou o vice-presidente da bancada socialista.
Segundo a tese do dirigente socialista, "quando Manuela Ferreira Leite afirma publicamente que o primeiro-ministro mentiu sobre o caso TVI, é caso para se ficar muito admirado".
"Como sabe ela que o primeiro-ministro estava a mentir [sobre o caso TVI]. Três meses depois percebi que esse era um facto das alegadas escutas", observou o dirigente da bancada do PS.
Para Ricardo Rodrigues, "é precisamente no argumentário que está a ser usado pelo PSD na disputa política, usando alegadas escutas, que se vem a verificar que, afinal, alguém conhecia as alegadas escutas".
Esta suspeita lançada pelo vice-presidente da bancada do PS foi contestada pelo ex-secretário de Estado social-democrata Miguel Macedo.
"O que acabou de dizer quero rejeitar de forma absolutamente liminar, porque disse que há forças políticas que usam informações judiciais para fazer política. Isso é absolutamente mentira e estou em condições de o dizer sem qualquer margem para dúvidas", contrapôs o deputado do PSD.
Para Miguel Macedo, "se há interpretações a fazer sobre o que afirmou o primeiro-ministro no que respeita à TVI - que não tem nada a ver com escutas [do processo Face Oculta], mas sim com o facto de se apurar se ele mentiu ao Parlamento -, é observar-se as declarações do primeiro-ministro sobre esta matéria".
"Depois de garantir que nada sabia, o primeiro-ministro fez depois uma distinção entre conhecimento oficial e conhecimento particular da situação desta televisão. Essa questão é política, porque se trata de saber se o primeiro-ministro mentiu ou não ao Parlamento!", justificou Miguel Macedo.
Viriato- Pontos : 16657
Vara paga caução de 25000 euros
Vara paga caução de 25000 euros
O que consta no processo sobre Armando Vara
Os investigadores do processo «Face Oculta» referem que Armando Vara, vice-presidente do Millennium-bcp e ex-ministro do PS, foi contactado por Manuel Godinho com um duplo objectivo: a troco de vantagens patrimoniais ou não patrimoniais, exercer influência junto do Governo com vista às demissões da secretária de Estado Ana Paula Vitorino e do presidente da Refer, bem como angariar negócios junto de empresas do sector empresarial do Estado, na área dos resíduos industriais.
Almoço em Vinhais
O primeiro contacto registado no processo aconteceu a 7 de Fevereiro passado, num almoço em Vinhais, Trás-Os-Montes, terra de Armando Vara. Sem qualquer contacto telefónico antecedente, terão sido efectuados nesta ocasião, pela primeira vez, aqueles pedidos. Vara refere terem-lhe sido oferecidos \"robalos\" naquele encontro.
Contacto com Vara e Coelho
A 12 de Março, Lopes Barreira, amigo de Vara e ex-membro da Fundação para Prevenção Rodoviária, informa Godinho que está a interceder junto de Armando Vara e Jorge Coelho no sentido de lhe arranjar trabalho.
Encontro com Mário Lino
A 27 de Março, o mesmo Lopes Barreira informa Godinho que iria haver um encontro no dia seguinte com o então ministro dos Transportes, Mário Lino, para abordar o contencioso que a \"O2\" mantinha com a Refer.
PJ vigia almoço
A 18 de Abril, Armando Vara e Manuel Godinho almoçam num restaurante em Lisboa, num encontro vigiado pela PJ. O empresário terá reiterado ao ex-ministro a necessidade de ajuda nos negócios. Vara alude a queixas sobre um problema com transformadores da EDP. Godinho fala ao telefone com um colaborador, Namércio Cunha, sobre o assunto.
Almoço dos \"10 mil euros\"
A 23 de Maio, uma sexta-feira, em novo almoço no Mercado do Peixe, Lisboa, Vara terá dito a Manuel Godinho que falou com Paiva Nunes, administrador da EDP Imobiliária e primo de José Sócrates por afinidade. Segundo a PJ, é neste encontro que Vara terá pedido 10 mil euros como suposta contrapartida pelos contactos e influências. Mas não existe escuta concreta.
Pedido de notas
A seguir ao almoço, pelas 15.38 horas, Godinho telefona a uma colaboradora a solicitar 10 mil euros em notas para o domingo seguinte.
Encontro no BCP
A 25 de Maio, segunda-feira, Godinho encontra-se com Vara pelas 10.10 horas, no BCP, em Lisboa, onde terão sido entregues 10 mil euros em notas. Pelas 10.20 horas, o empresário encontra-se com Paiva Nunes, nas instalações da EDP, próximas do local. Dias depois, é apresentado a Godinho outro conhecido de Vara: António Paulo Costa, da Galp. Godinho confidencia ao filho que vai ter muito \"trabalho\".
Almoço na casa de Godinho
A 20 de Junho, Armando Vara e Lopes Barreira almoçam com Godinho na casa deste, em Ovar. Encontros repetem-se a 1 de Julho, na sede do BCP no Porto, e a 30 de Julho, também nas instalações do banco privado, mas em Lisboa.
JN, 2009-12-03
O que consta no processo sobre Armando Vara
Os investigadores do processo «Face Oculta» referem que Armando Vara, vice-presidente do Millennium-bcp e ex-ministro do PS, foi contactado por Manuel Godinho com um duplo objectivo: a troco de vantagens patrimoniais ou não patrimoniais, exercer influência junto do Governo com vista às demissões da secretária de Estado Ana Paula Vitorino e do presidente da Refer, bem como angariar negócios junto de empresas do sector empresarial do Estado, na área dos resíduos industriais.
Almoço em Vinhais
O primeiro contacto registado no processo aconteceu a 7 de Fevereiro passado, num almoço em Vinhais, Trás-Os-Montes, terra de Armando Vara. Sem qualquer contacto telefónico antecedente, terão sido efectuados nesta ocasião, pela primeira vez, aqueles pedidos. Vara refere terem-lhe sido oferecidos \"robalos\" naquele encontro.
Contacto com Vara e Coelho
A 12 de Março, Lopes Barreira, amigo de Vara e ex-membro da Fundação para Prevenção Rodoviária, informa Godinho que está a interceder junto de Armando Vara e Jorge Coelho no sentido de lhe arranjar trabalho.
Encontro com Mário Lino
A 27 de Março, o mesmo Lopes Barreira informa Godinho que iria haver um encontro no dia seguinte com o então ministro dos Transportes, Mário Lino, para abordar o contencioso que a \"O2\" mantinha com a Refer.
PJ vigia almoço
A 18 de Abril, Armando Vara e Manuel Godinho almoçam num restaurante em Lisboa, num encontro vigiado pela PJ. O empresário terá reiterado ao ex-ministro a necessidade de ajuda nos negócios. Vara alude a queixas sobre um problema com transformadores da EDP. Godinho fala ao telefone com um colaborador, Namércio Cunha, sobre o assunto.
Almoço dos \"10 mil euros\"
A 23 de Maio, uma sexta-feira, em novo almoço no Mercado do Peixe, Lisboa, Vara terá dito a Manuel Godinho que falou com Paiva Nunes, administrador da EDP Imobiliária e primo de José Sócrates por afinidade. Segundo a PJ, é neste encontro que Vara terá pedido 10 mil euros como suposta contrapartida pelos contactos e influências. Mas não existe escuta concreta.
Pedido de notas
A seguir ao almoço, pelas 15.38 horas, Godinho telefona a uma colaboradora a solicitar 10 mil euros em notas para o domingo seguinte.
Encontro no BCP
A 25 de Maio, segunda-feira, Godinho encontra-se com Vara pelas 10.10 horas, no BCP, em Lisboa, onde terão sido entregues 10 mil euros em notas. Pelas 10.20 horas, o empresário encontra-se com Paiva Nunes, nas instalações da EDP, próximas do local. Dias depois, é apresentado a Godinho outro conhecido de Vara: António Paulo Costa, da Galp. Godinho confidencia ao filho que vai ter muito \"trabalho\".
Almoço na casa de Godinho
A 20 de Junho, Armando Vara e Lopes Barreira almoçam com Godinho na casa deste, em Ovar. Encontros repetem-se a 1 de Julho, na sede do BCP no Porto, e a 30 de Julho, também nas instalações do banco privado, mas em Lisboa.
JN, 2009-12-03
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
"Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente, encontrar-te-ás a ti mesmo e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas horas"
(Pablo Neruda)
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Face oculta
Anarca escreveu:
"Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente, encontrar-te-ás a ti mesmo e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas horas"
(Pablo Neruda)
todos os dias eu me encontro comigo e nao tenho razoes de queixa
tenho 199 contos no banco e nao preciso de mais
Vitor mango- Pontos : 118178
Desconhecimento do conteúdo deixa PM sob suspeita
.
Desconhecimento do conteúdo deixa PM sob suspeita
por Lusa
Hoje
A presidente do PSD considerou hoje que o problema que se põe relativamente às escutas telefónicas de conversas do primeiro-ministro é o seu desconhecimento pelos portugueses, que, defendeu, deixa José Sócrates sob suspeita.
Manuela Ferreira Leite respondeu assim à suspeita lançada ontem pelo PS de que já conhecia o teor das escutas ao primeiro-ministro antes mesmo de ter havido qualquer notícia sobre essas escutas.
No final de um debate sobre os 35 anos do PSD, promovido pelo Instituto Francisco Sá Carneiro, em Lisboa, Manuela Ferreira Leite foi questionada sobre a acusação do PS de que teve acesso prévio ao teor dessas escutas.
"O problema que está em causa não tem a ver com o acesso às escutas - tem exactamente a ver com o facto de o povo português não conhecer o conteúdo das escutas", respondeu a presidente do PSD.
Referindo-se à intervenção que fez a 11 de Novembro no Parlamento, exigindo que o primeiro-ministro esclarecesse o conteúdo das escutas de conversas suas que motivaram certidões judiciais, Ferreira Leite declarou: "O que foi dito na Assembleia é que o primeiro-ministro está sob suspeita e essa suspeita é lançada por entidades judiciais".
"E ele, ao não desfazer essa suspeita, significa que temos um primeiro-ministro sob suspeita, o que não é bom para o país", rematou a presidente do PSD, escusando-se a prestar mais declarações.
Quarta-feira, na Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento, o deputado do PS Ricardo Rodrigues sustentou que "dirigentes políticos, como Manuela Ferreira Leite, usaram no seu argumentário político declarações que dão a entender que há três meses a presidente do PSD tinha conhecimento das escutas" ao primeiro-ministro.
Ricardo Rodrigues questionou o facto de, em Junho, a presidente do PSD ter acusado o primeiro-ministro de mentir sobre o caso TVI, considerando que "é caso para se ficar muito admirado".
"Como sabe ela que o primeiro-ministro estava a mentir [sobre o caso TVI]? Três meses depois percebi que esse era um facto das alegadas escutas", observou o deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PS.
IEL.
In DN
Desconhecimento do conteúdo deixa PM sob suspeita
por Lusa
Hoje
A presidente do PSD considerou hoje que o problema que se põe relativamente às escutas telefónicas de conversas do primeiro-ministro é o seu desconhecimento pelos portugueses, que, defendeu, deixa José Sócrates sob suspeita.
Manuela Ferreira Leite respondeu assim à suspeita lançada ontem pelo PS de que já conhecia o teor das escutas ao primeiro-ministro antes mesmo de ter havido qualquer notícia sobre essas escutas.
No final de um debate sobre os 35 anos do PSD, promovido pelo Instituto Francisco Sá Carneiro, em Lisboa, Manuela Ferreira Leite foi questionada sobre a acusação do PS de que teve acesso prévio ao teor dessas escutas.
"O problema que está em causa não tem a ver com o acesso às escutas - tem exactamente a ver com o facto de o povo português não conhecer o conteúdo das escutas", respondeu a presidente do PSD.
Referindo-se à intervenção que fez a 11 de Novembro no Parlamento, exigindo que o primeiro-ministro esclarecesse o conteúdo das escutas de conversas suas que motivaram certidões judiciais, Ferreira Leite declarou: "O que foi dito na Assembleia é que o primeiro-ministro está sob suspeita e essa suspeita é lançada por entidades judiciais".
"E ele, ao não desfazer essa suspeita, significa que temos um primeiro-ministro sob suspeita, o que não é bom para o país", rematou a presidente do PSD, escusando-se a prestar mais declarações.
Quarta-feira, na Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento, o deputado do PS Ricardo Rodrigues sustentou que "dirigentes políticos, como Manuela Ferreira Leite, usaram no seu argumentário político declarações que dão a entender que há três meses a presidente do PSD tinha conhecimento das escutas" ao primeiro-ministro.
Ricardo Rodrigues questionou o facto de, em Junho, a presidente do PSD ter acusado o primeiro-ministro de mentir sobre o caso TVI, considerando que "é caso para se ficar muito admirado".
"Como sabe ela que o primeiro-ministro estava a mentir [sobre o caso TVI]? Três meses depois percebi que esse era um facto das alegadas escutas", observou o deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PS.
IEL.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vara admite voltar à administração do Millennium bcp
Vara admite voltar à administração do Millennium bcp
por JÚLIO ALMEIDA,
Hoje
Armando Vara ficou ontem indiciado por um crime de tráfico de influências, não se confirmando as suspeitas de corrupção que foram sendo adiantadas ao longo das últimas semanas.
O antigo ministro admitiu já pensar em retomar o seu lugar na administração do Millennium bcp e classificou a história dos dez mil euros em dinheiro como tendo sido "inventada"
Indiciado por um crime de tráfico de influências, Armando Vara admitiu ontem já pensar em retomar o seu lugar na direcção do Millennium bcp, onde se encontra com funções suspensas desde o momento em que o processo "Face Oculta" "rebentou".
Confrontado com o eventual regresso, não afastou a possibilidade, aguardando para isso um sinal da administração do banco. "Tenho de ver isso com a equipa dirigente do BCP, compreenderão que não é o momento de falar ainda", disse.
Duas horas após entrar no tribunal, a meio da tarde de ontem, apesar "de deitar por terra" parte das suspeitas de tráfico de influências, Armando Vara confessou-se "frustrado" com o desfecho de dois dias de interrogatório.
Vara viu defraudada "a boa expectativa" de sair do juízo de instrução criminal da Comarca do Baixo Vouga, em Aveiro, apenas com o termo de identidade e residência. Acabou indiciado por um crime de tráfico de influências e obrigado a pagar caução de 25 mil euros.
Prometeu "combater" as dúvidas que persistem com "provas" para ser ilibado totalmente do denominado processo "Face Oculta" que investiga crimes económicos nas relações entre o empresário Manuel Godinho e empresas públicas.
O Ministério Público tinha-lhe imputado dois crimes de tráfico de influências que a defesa rebateu em parte. O juiz de instrução criminal António da Costa Gomes determinou, ainda assim, ao antigo ministro do PS o pagamento de uma caução de 25 mil euros e a proibição de contactar outros arguidos, entre os quais o empresário de Ovar Manuel Godinho, actualmente em prisão preventiva.
À saída do tribunal, Armando Vara confessou estar "frustrado", pretendendo fazer da prova da sua inocência "um combate". "Queria dar conta da minha decepção pelo facto de o juiz de instrução não ter dado como completamente esclarecedoras as explicações que dei", referiu.
"No entanto, uma boa parte foi tida em conta e persistem apenas dúvidas e alguns indícios da prática de um crime apenas", acrescentou. O ex-governante não escondeu o seu desagrado com a forma como o processo judicial tem sido conduzido. "Constato uma característica muito estranha da justiça portuguesa, por ter uma tendência para o julgamento na praça pública, que é o que está a acontecer neste processo", criticou.
Armando Vara anunciou também que encarregou a sua equipa de advogados de apresentar recurso das medidas de coacção. "Não por representar muito no contexto das diligências que ainda vão ser feitas e das provas que queremos carrear para o processo, mas por uma questão de princípio", disse.
O antigo ministro alegou que foi confrontado com "indícios de indícios, coisas que em circunstância alguma" poderiam conduzir às suspeitas de crimes, considerando-se "afectado" na vida profissional e pessoal. "Não havendo provas, foi inventado. Suspeitas tenho muitas, mas não posso falar."
Vara está proibido de contactar com elementos ligados ao universo empresarial de Manuel Godinho, por o juiz entender que poderá haver prejuízo nesta fase do inquérito.
Entretanto, a revista Sábado revelava ontem no seu site que Vara teria sido avisado, por carta anónima, de que José Sócrates estava a ser escutado. A carta terá sido encontrada pela PJ nas buscas.
In DN
por JÚLIO ALMEIDA,
Hoje
Armando Vara ficou ontem indiciado por um crime de tráfico de influências, não se confirmando as suspeitas de corrupção que foram sendo adiantadas ao longo das últimas semanas.
O antigo ministro admitiu já pensar em retomar o seu lugar na administração do Millennium bcp e classificou a história dos dez mil euros em dinheiro como tendo sido "inventada"
Indiciado por um crime de tráfico de influências, Armando Vara admitiu ontem já pensar em retomar o seu lugar na direcção do Millennium bcp, onde se encontra com funções suspensas desde o momento em que o processo "Face Oculta" "rebentou".
Confrontado com o eventual regresso, não afastou a possibilidade, aguardando para isso um sinal da administração do banco. "Tenho de ver isso com a equipa dirigente do BCP, compreenderão que não é o momento de falar ainda", disse.
Duas horas após entrar no tribunal, a meio da tarde de ontem, apesar "de deitar por terra" parte das suspeitas de tráfico de influências, Armando Vara confessou-se "frustrado" com o desfecho de dois dias de interrogatório.
Vara viu defraudada "a boa expectativa" de sair do juízo de instrução criminal da Comarca do Baixo Vouga, em Aveiro, apenas com o termo de identidade e residência. Acabou indiciado por um crime de tráfico de influências e obrigado a pagar caução de 25 mil euros.
Prometeu "combater" as dúvidas que persistem com "provas" para ser ilibado totalmente do denominado processo "Face Oculta" que investiga crimes económicos nas relações entre o empresário Manuel Godinho e empresas públicas.
O Ministério Público tinha-lhe imputado dois crimes de tráfico de influências que a defesa rebateu em parte. O juiz de instrução criminal António da Costa Gomes determinou, ainda assim, ao antigo ministro do PS o pagamento de uma caução de 25 mil euros e a proibição de contactar outros arguidos, entre os quais o empresário de Ovar Manuel Godinho, actualmente em prisão preventiva.
À saída do tribunal, Armando Vara confessou estar "frustrado", pretendendo fazer da prova da sua inocência "um combate". "Queria dar conta da minha decepção pelo facto de o juiz de instrução não ter dado como completamente esclarecedoras as explicações que dei", referiu.
"No entanto, uma boa parte foi tida em conta e persistem apenas dúvidas e alguns indícios da prática de um crime apenas", acrescentou. O ex-governante não escondeu o seu desagrado com a forma como o processo judicial tem sido conduzido. "Constato uma característica muito estranha da justiça portuguesa, por ter uma tendência para o julgamento na praça pública, que é o que está a acontecer neste processo", criticou.
Armando Vara anunciou também que encarregou a sua equipa de advogados de apresentar recurso das medidas de coacção. "Não por representar muito no contexto das diligências que ainda vão ser feitas e das provas que queremos carrear para o processo, mas por uma questão de princípio", disse.
O antigo ministro alegou que foi confrontado com "indícios de indícios, coisas que em circunstância alguma" poderiam conduzir às suspeitas de crimes, considerando-se "afectado" na vida profissional e pessoal. "Não havendo provas, foi inventado. Suspeitas tenho muitas, mas não posso falar."
Vara está proibido de contactar com elementos ligados ao universo empresarial de Manuel Godinho, por o juiz entender que poderá haver prejuízo nesta fase do inquérito.
Entretanto, a revista Sábado revelava ontem no seu site que Vara teria sido avisado, por carta anónima, de que José Sócrates estava a ser escutado. A carta terá sido encontrada pela PJ nas buscas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
A espada já está desembainhada
A espada já está desembainhada
Hoje
A audição parlamentar do ministro Vieira da Silva, a propósito da alegação por parte deste "do que se poderia designar por espionagem política" no caso "Face Oculta", assinala um momento significativo do confronto político em curso.
Confrontado com com sucessivas derrotas no Parlamento, por força da convergência táctica de voto de todos os partidos da oposição, o PS e o seu Governo podiam fingir que nada do que se decidia era decisivo.
Bem pelo contrário, o núcleo político central dos socialistas dá sinais crescentes de escolher a espada para evitar ser encostado à parede.
O protagonista deste contra-ataque político é Vieira da Silva, responsável pelas três últimas campanhas eleitorais do PS e um dos ministros mais políticos do actual Executivo.
Longe de minorar o impacto da afirmação que provocou o pedido de explicações por parte do PSD, o ministro da Economia veio à comissão parlamentar clarificar, ampliando-o, o alcance político do que dissera: quebras cirúrgicas do segredo de justiça, que produzem notícias nos jornais do tipo diz-que-disse, que, por sua vez, servem de base para iniciativas políticas de ataque ao Governo e ao seu número um - repetiu Vieira da Silva - são intoleráveis. Hoje é Sócrates que está na mira, mas amanhã será outro, acrescenta.
Tudo isto foi muito bem pensado e destinou-se a provocar o efeito esperado. O PSD começou como interpelante e acabou a justificar a actuação da sua (ainda) líder no hemiciclo.
O grito de revolta está dado: o PS não quer que o XIX Governo se deixe desgastar em lume brando.
Editorial
In DN
Hoje
A audição parlamentar do ministro Vieira da Silva, a propósito da alegação por parte deste "do que se poderia designar por espionagem política" no caso "Face Oculta", assinala um momento significativo do confronto político em curso.
Confrontado com com sucessivas derrotas no Parlamento, por força da convergência táctica de voto de todos os partidos da oposição, o PS e o seu Governo podiam fingir que nada do que se decidia era decisivo.
Bem pelo contrário, o núcleo político central dos socialistas dá sinais crescentes de escolher a espada para evitar ser encostado à parede.
O protagonista deste contra-ataque político é Vieira da Silva, responsável pelas três últimas campanhas eleitorais do PS e um dos ministros mais políticos do actual Executivo.
Longe de minorar o impacto da afirmação que provocou o pedido de explicações por parte do PSD, o ministro da Economia veio à comissão parlamentar clarificar, ampliando-o, o alcance político do que dissera: quebras cirúrgicas do segredo de justiça, que produzem notícias nos jornais do tipo diz-que-disse, que, por sua vez, servem de base para iniciativas políticas de ataque ao Governo e ao seu número um - repetiu Vieira da Silva - são intoleráveis. Hoje é Sócrates que está na mira, mas amanhã será outro, acrescenta.
Tudo isto foi muito bem pensado e destinou-se a provocar o efeito esperado. O PSD começou como interpelante e acabou a justificar a actuação da sua (ainda) líder no hemiciclo.
O grito de revolta está dado: o PS não quer que o XIX Governo se deixe desgastar em lume brando.
Editorial
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
... e vem a propósito relembrar outro desembainhanço da espada...
A FALA DE NUNALVARES
Eu só com meus vassalos e com esta,
dizendo isto arranca meia espada,
defenderei da força dura e infesta
a Terra nunca d`outrem subjugada.
Lusíadas – Camões
A FALA DE NUNALVARES
Eu só com meus vassalos e com esta,
dizendo isto arranca meia espada,
defenderei da força dura e infesta
a Terra nunca d`outrem subjugada.
Lusíadas – Camões
Viriato- Pontos : 16657
Re: Face oculta
Face Oculta - Sócrates troca de telemóvel
José Sócrates também trocou de telemóvel no mesmo dia em que Armando Vara e outros arguidos do processo ‘Face Oculta’ mudaram de aparelho. Entretanto, confirmando a notícia da última edição do SOL, o DIAP de Coimbra abriu inquérito a esta estranha coincidência de trocas de telemóvel
O primeiro.ministro mudou de telefone na mesma altura em que os arguidos do processo ‘Face Oculta’. Segundo o SOL apurou, a partir de 25 de Junho o primeiro-ministro passou a recorrer a outros telefones para continuar a contactar o seu amigo Armando Vara, o que originou a extracção de mais certidões que foram encaminhadas pelo DIAP de Aveiro para o procurador-geral da República (PGR).
Conforme o SOL noticiou na passada edição, a troca de telefones e de cartões pelos arguidos do ‘Face Oculta’ que estavam sob escuta registou-se no auge da polémica gerada pela notícia da possível compra da TVI pela PT. Suspeita-se de uma fuga de informação, que contribuiu para que o Governo anunciasse, de um dia para o outro, que iria impedir o negócio, quando este estava à beira de ser concretizado.
Até aí, nas conversas com Armando Vara, José Sócrates surgia como tendo tratado da compra da estação televisiva directamente com a administração da PT. A partir do dia 25 - e depois de no dia anterior ter garantido no Parlamento que desconhecia o caso - passou a assumir que não concordava com a transacção.
(felicia.cabrita@sol.pt)
PS: Mais uma cabala contra o homem...
José Sócrates também trocou de telemóvel no mesmo dia em que Armando Vara e outros arguidos do processo ‘Face Oculta’ mudaram de aparelho. Entretanto, confirmando a notícia da última edição do SOL, o DIAP de Coimbra abriu inquérito a esta estranha coincidência de trocas de telemóvel
O primeiro.ministro mudou de telefone na mesma altura em que os arguidos do processo ‘Face Oculta’. Segundo o SOL apurou, a partir de 25 de Junho o primeiro-ministro passou a recorrer a outros telefones para continuar a contactar o seu amigo Armando Vara, o que originou a extracção de mais certidões que foram encaminhadas pelo DIAP de Aveiro para o procurador-geral da República (PGR).
Conforme o SOL noticiou na passada edição, a troca de telefones e de cartões pelos arguidos do ‘Face Oculta’ que estavam sob escuta registou-se no auge da polémica gerada pela notícia da possível compra da TVI pela PT. Suspeita-se de uma fuga de informação, que contribuiu para que o Governo anunciasse, de um dia para o outro, que iria impedir o negócio, quando este estava à beira de ser concretizado.
Até aí, nas conversas com Armando Vara, José Sócrates surgia como tendo tratado da compra da estação televisiva directamente com a administração da PT. A partir do dia 25 - e depois de no dia anterior ter garantido no Parlamento que desconhecia o caso - passou a assumir que não concordava com a transacção.
(felicia.cabrita@sol.pt)
PS: Mais uma cabala contra o homem...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Face oculta
PS: Mais uma cabala contra o homem...
Não!
Mais uma fuga de informação, que se parece muito com a tal "espionagem política", que o Ministro da Economia referiu. Em boa verdade, como se poderá classificar este colocar na praça pública, em avalanche, de (des)casos sobre Sócrates no Face Oculta, se o visado é outro? Os espiões americanos e russos também se serviam de escutas, para aniquilar os visados, tal como agora a Oposição, informada com antecedência, o faz.
E qual é a meta? O assassinato político e de carácter de alguém muito incómodo, que teima em barrar-lhe o caminho, rumo ao poder. Chata a falta de capacidade de atingir esse desiderato, pela via correcta das eleições!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
Anarca escreveu:Eu só estou à espera do dia em que a verdade sobre o Sócrates seja revelada...
Aí é que eu vou ver o choque daqueles que hoje o defendem...
Prometo desde já, que ficarei calado...
Errado, Anarca!
Eu defendo a leal e correcta utilização dos factos e isso é o que não está a ser feito.
Só acreditarei na culpabilidade de alguém, sempre que haja um processo, correctamente instaurado, sem viciação de fugas ou outros procedimentos menores, com a decisão de culpado ou inocente e respectiva punição.
E isto não é o caso de Sócrates, nem de outros, que andam a ser previamente julgados na praça pública, possivelmente por quem terá mais culpas em determinados cartórios, que eles.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
Anarca escreveu:Eu só estou à espera do dia em que a verdade sobre o Sócrates seja revelada...
Aí é que eu vou ver o choque daqueles que hoje o defendem...
Prometo desde já, que ficarei calado...
eu do socartes passo ao largo
Eu nao gramo é a peixeira Leite mais FERRO
Porrah pah
a gaja nao tem nada que preste e adora coscuvilhice
Por acaso de vez em quando meto-me nessa area aqui por gosto pessoal momentanio mas depois puxo o WC e vai tudo para o lixo
Ontem na quadratura do circulo vi e ouvi os tres da vida airada a malhar em pros e contras
Hoje vi o Socrates aos brros
- Porrah pah a vida privada de um gajo nao permite que a Leite andae a espreitar-me pelo buraco da sanita
POIZZZZZZZZZZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Sócrates fala em crime de violação do segredo de justiça
Sócrates fala em crime de violação do segredo de justiça
Hoje
O primeiro-ministro acusou hoje a oposição de aproveitar crimes de violação de segredo de justiça para atacar o Governo, mas em momento algum repetiu a expressão "espionagem política" utilizada pelo ministro da Economia.
O caso das escutas realizadas no âmbito do processo Face Oculta voltou a ser levado pelo BE ao Parlamento, com o líder bloquista, Francisco Louçã, a ir directo ao assunto no debate quinzenal, questionando o primeiro-ministro se já fez queixa judicial contra "o gravíssimo crime de espionagem política de que foi alvo nos últimos meses".
Na resposta, José Sócrates falou apenas de crimes de violação do segredo de justiça, onde estão envolvidos vários suspeitos, sublinhando que nunca utilizaria esses crimes para "efeito de arremesso político".
"Nunca aproveitaria nada do que fosse revelado com base num crime com o objectivo de atacar um adversário político", declarou, manifestando-se confiante que a Justiça saberá perseguir "os criminosos" que violem o segredo de justiça.
Violações do segredo de justiça que, acrescentou, são depois aproveitadas por "muitos partidos com o objectivo de atacar os seus adversários", constituindo um "espectáculo lamentável" e uma "degradação da vida pública".
"Mas eu não falei de fuga ao segredo de justiça, falei de espionagem política, que é um crime gravíssimo e houve uma acusação feita por dois ministros que ou autoriza ou desautoriza. Há um juiz de Aveiro e magistrados do Ministério Público que terão conduzido um processo de espionagem política contra si", interrogou na réplica o líder do BE.
Acusando Francisco Louçã de "manipular as palavras dos outros", o primeiro-ministro garantiu que o ministro da economia nunca se referiu "a autores de espionagem política ligados a instituições judiciais".
"O que eu critico são os crimes de violação de segredo de justiça, (...) o que eu lamento é que haja partidos políticos disponíveis para aproveitar crimes, não os censurando, mas aproveitar para lançar sobre seus adversários, isso é uma vergonha", reiterou José Sócrates, assegurando que foi isso que Vieira da Silva disse.
Na réplica, Francisco Louçã registou o facto do primeiro-ministro se "associar lateralmente" às palavras dos seus ministros, mas nunca utilizar a expressão "espionagem política" e questionou José Sócrates se considera, então, esses termos abusivos.
"O que eu considero abusiva é a sua interpretação", respondeu José Sócrates, lembrando Francisco Louçã que o debate quinzenal na Assembleia da República "não é um interrogatório policial".
"Eu já disse o que tinha a dizer", argumentou, voltando a dizer que "o que houve foi violações do segredo de justiça, crimes aproveitados por políticos e não apenas pelo PSD, com o objectivo de atacar adversários".
Perante esta afirmação de José Sócrates, o líder do BE conclui, então, que a resposta à sua pergunta sobre se houve ou não espionagem política, é "não.
"A sua resposta é um não. O senhor não confirma as palavras dos seus ministros, eu acho bem. Mal estaria o país se se vira para Belém e fala-se de escutas, se se vira para São Bento e temos espionagem política", sustentou, considerando que "já basta de políticas incendiárias".
In DN
Hoje
O primeiro-ministro acusou hoje a oposição de aproveitar crimes de violação de segredo de justiça para atacar o Governo, mas em momento algum repetiu a expressão "espionagem política" utilizada pelo ministro da Economia.
O caso das escutas realizadas no âmbito do processo Face Oculta voltou a ser levado pelo BE ao Parlamento, com o líder bloquista, Francisco Louçã, a ir directo ao assunto no debate quinzenal, questionando o primeiro-ministro se já fez queixa judicial contra "o gravíssimo crime de espionagem política de que foi alvo nos últimos meses".
Na resposta, José Sócrates falou apenas de crimes de violação do segredo de justiça, onde estão envolvidos vários suspeitos, sublinhando que nunca utilizaria esses crimes para "efeito de arremesso político".
"Nunca aproveitaria nada do que fosse revelado com base num crime com o objectivo de atacar um adversário político", declarou, manifestando-se confiante que a Justiça saberá perseguir "os criminosos" que violem o segredo de justiça.
Violações do segredo de justiça que, acrescentou, são depois aproveitadas por "muitos partidos com o objectivo de atacar os seus adversários", constituindo um "espectáculo lamentável" e uma "degradação da vida pública".
"Mas eu não falei de fuga ao segredo de justiça, falei de espionagem política, que é um crime gravíssimo e houve uma acusação feita por dois ministros que ou autoriza ou desautoriza. Há um juiz de Aveiro e magistrados do Ministério Público que terão conduzido um processo de espionagem política contra si", interrogou na réplica o líder do BE.
Acusando Francisco Louçã de "manipular as palavras dos outros", o primeiro-ministro garantiu que o ministro da economia nunca se referiu "a autores de espionagem política ligados a instituições judiciais".
"O que eu critico são os crimes de violação de segredo de justiça, (...) o que eu lamento é que haja partidos políticos disponíveis para aproveitar crimes, não os censurando, mas aproveitar para lançar sobre seus adversários, isso é uma vergonha", reiterou José Sócrates, assegurando que foi isso que Vieira da Silva disse.
Na réplica, Francisco Louçã registou o facto do primeiro-ministro se "associar lateralmente" às palavras dos seus ministros, mas nunca utilizar a expressão "espionagem política" e questionou José Sócrates se considera, então, esses termos abusivos.
"O que eu considero abusiva é a sua interpretação", respondeu José Sócrates, lembrando Francisco Louçã que o debate quinzenal na Assembleia da República "não é um interrogatório policial".
"Eu já disse o que tinha a dizer", argumentou, voltando a dizer que "o que houve foi violações do segredo de justiça, crimes aproveitados por políticos e não apenas pelo PSD, com o objectivo de atacar adversários".
Perante esta afirmação de José Sócrates, o líder do BE conclui, então, que a resposta à sua pergunta sobre se houve ou não espionagem política, é "não.
"A sua resposta é um não. O senhor não confirma as palavras dos seus ministros, eu acho bem. Mal estaria o país se se vira para Belém e fala-se de escutas, se se vira para São Bento e temos espionagem política", sustentou, considerando que "já basta de políticas incendiárias".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Face oculta
Extractos de falsas escutas circulam na comunicação social
Extractos de alegadas escutas de conversas telefónicas entre Armando Vara e José Sócrates estão a circular por email. O SOL recebeu-os e questionou o PGR sobre a sua autenticidade. Pinto Monteiro ainda não respondeu mas, entretanto, o SOL já apurou juntos de fontes judiciais que todo o conteúdo destas transcrições é falso
Trata-se de duas páginas, ambas com timbre da Comarca do Baixo Vouga, com falsos extractos de três conversas entre Armando Vara e José Sócrates – todas posteriores a 25 de Junho deste ano, data em que, conforme o SOL já noticiou, os arguidos no processo Face Oculta mudaram de telefones, bem como o primeiro-ministro. A partir dessa altura, Armando Vara e Sócrates mantiveram conversas pelos números habituais, mas passaram a utilizar outros que acabaram por ser identificados pelo sistema de vigilância da Polícia Judiciária e por onde tiveram conversas cujo teor deu depois origem às certidões remetidas para a Procuradoria-Geral da República, por possível crime de atentado ao Estado democrático.
O SOL já apurou que, além do timbre do papel (com símbolo da República e com a identificação Serviços do Ministério Público/Pr. Marquês de Pombal – 3814-502 Aveiro) não ser verdadeiro, todo o conteúdo das alegadas conversas é igualmente falso. O Procurador-Geral da República, confrontado pelo SOL sobre o assunto, ainda não respondeu.
Os alegados «extractos» das transcrições, todos de datas e assuntos-chave nos últimos meses - a compra da TVI pela PT, o caso Público/vigilância a Belém e a suspensão do telejornal de Manuela Moura Guedes –, corroboram a tese posta a circular pelos meios socialistas de que o Presidente da República e a líder do PSD estavam acertados na campanha contra o PS e que Sócrates não sabia do negócio da PT.
O fabrico de um documento deste género pode dar origem a um inquérito na PGR, que vise apurar quem o fabricou e com que objectivo.
SOL
Extractos de alegadas escutas de conversas telefónicas entre Armando Vara e José Sócrates estão a circular por email. O SOL recebeu-os e questionou o PGR sobre a sua autenticidade. Pinto Monteiro ainda não respondeu mas, entretanto, o SOL já apurou juntos de fontes judiciais que todo o conteúdo destas transcrições é falso
Trata-se de duas páginas, ambas com timbre da Comarca do Baixo Vouga, com falsos extractos de três conversas entre Armando Vara e José Sócrates – todas posteriores a 25 de Junho deste ano, data em que, conforme o SOL já noticiou, os arguidos no processo Face Oculta mudaram de telefones, bem como o primeiro-ministro. A partir dessa altura, Armando Vara e Sócrates mantiveram conversas pelos números habituais, mas passaram a utilizar outros que acabaram por ser identificados pelo sistema de vigilância da Polícia Judiciária e por onde tiveram conversas cujo teor deu depois origem às certidões remetidas para a Procuradoria-Geral da República, por possível crime de atentado ao Estado democrático.
O SOL já apurou que, além do timbre do papel (com símbolo da República e com a identificação Serviços do Ministério Público/Pr. Marquês de Pombal – 3814-502 Aveiro) não ser verdadeiro, todo o conteúdo das alegadas conversas é igualmente falso. O Procurador-Geral da República, confrontado pelo SOL sobre o assunto, ainda não respondeu.
Os alegados «extractos» das transcrições, todos de datas e assuntos-chave nos últimos meses - a compra da TVI pela PT, o caso Público/vigilância a Belém e a suspensão do telejornal de Manuela Moura Guedes –, corroboram a tese posta a circular pelos meios socialistas de que o Presidente da República e a líder do PSD estavam acertados na campanha contra o PS e que Sócrates não sabia do negócio da PT.
O fabrico de um documento deste género pode dar origem a um inquérito na PGR, que vise apurar quem o fabricou e com que objectivo.
SOL
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Face oculta
O desespero é total...
Vejam as gravações "TIDE LAVA MAIS BRANCO"...
Que palhaçada...
Não passa de uma manobra para descredibilizar as escutas verdadeiras que vão acabar por vir a público...
http://fliscorno.blogspot.com/2009/12/as-falsas-escutas-socratesvara-que.html
Vejam as gravações "TIDE LAVA MAIS BRANCO"...
Que palhaçada...
Não passa de uma manobra para descredibilizar as escutas verdadeiras que vão acabar por vir a público...
http://fliscorno.blogspot.com/2009/12/as-falsas-escutas-socratesvara-que.html
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Face oculta
Anarc[b]a escreveu:O desespero é total...
Vejam as gravações "TIDE LAVA MAIS BRANCO"...
Que palhaçada...
Não passa de uma manobra para descredibilizar as escutas verdadeiras que vão acabar por vir a público...
http://fliscorno.blogspot.com/2009/12/as-falsas-escutas-socratesvara-que.html
Mijei-me e rebolei-me na rista e ainda estou em Nao mim
Ena pah o Socrates afinal sabe uns palavrões e nao so
Porreiro Pahb
agora a ssério
Acho e acho bem que os Juízes tivessem mandado isto para o lixo
Se eles autorizarem este paleio na vinda ao Publico toda mas mesmo toda a estrutura do Governo e autoridades seraio arrastadas pela lama e TODOOOOOOOOOOOOOOOOOOODOS irao perder a dignidade do cargo que ocupam
daqui a pouco estão nas sanitas dos governantes a cheirar a caca
Os juízes estão ja atolados em mierda e tentam a todo o custo nao a meter em frente da ventoinha
Voces ja teem visto aqui peixeiradas que sao normalmente colocadas na lixeir<az apesar delas aumentarem as visitas
Acho e muito cinseramente se estes escritos forem postos em publico que so favorece o Socrates e daõ.lhe ate argumentos de peso para atirar á velha que só tem feito intrigas balofas a mando do palavroso Pacheco que é o maior linguiriceiro do pais so ultrapassado pelo Filho da Puitice do marcelo cujo unico objectivo é terem audiência e andarem na crista da onda
SDinceramente acho que num estado de direito ou as instituições actuam e nao perdem a dignidade ou estamos todos fodidos ( sorry mas é mesmo assim )[/b]
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Face oculta
Mano Mango,
Está a falar mesmo a sério?...
Toda a gente vê que estas escutas são falsas e têm por objectivos:
1. Convencer as pessoas que o Sócrates até falou verdade...
2. Desacreditar as escutas verdadeiras quando elas aparecerem, pois as pessoas irão sempre perguntar se aquelas é que serão as verdadeiras...
Os palavrões é para acreditarem que é mesmo uma conversa entre amigos...
Está a falar mesmo a sério?...
Toda a gente vê que estas escutas são falsas e têm por objectivos:
1. Convencer as pessoas que o Sócrates até falou verdade...
2. Desacreditar as escutas verdadeiras quando elas aparecerem, pois as pessoas irão sempre perguntar se aquelas é que serão as verdadeiras...
Os palavrões é para acreditarem que é mesmo uma conversa entre amigos...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Face oculta
Anarca escreveu:Mano Mango,
Está a falar mesmo a sério?...
Toda a gente vê que estas escutas são falsas e têm por objectivos:
1. Convencer as pessoas que o Sócrates até falou verdade...
2. Desacreditar as escutas verdadeiras quando elas aparecerem, pois as pessoas irão sempre perguntar se aquelas é que serão as verdadeiras...
Os palavrões é para acreditarem que é mesmo uma conversa entre amigos...
Sinceramente acreditei que eram mesmo a serio
Porque ?
Porque é isto exacatmente que dois amigos dizem
E calcule ate enviei a dois amigos o paleio que por sua vez ja circulam por tudo o que é amigo do amigo e é esta a versao que vai dizer a verdade
O problema é que estamos perante a Contrainformasçao
ha uma historia que nunca mais me esqueci duma tia fanaticamente egosita e que colocou no Pomar
Cuidado ha uma maça envenenada
No dia seguinte alguém escreveu
Agora ha duas
A nao ser verdade estamos a lidar com alta ciencia e alguem com um refinado espirito e malevolo de humor
Por isso e so por isso Jamais me meti em politica de frente ou anexado para evitar golpes baixos como estes
Mais
vai para umas semanas recebi com carimbo e chancela um e mail da GNR a informar-me que me tinha sido levantado um auto oficio com o nº 6754.13 por actos meus realizados em 11 de Agosto ultimo e para bçla bla ...
Agarrei no e mail e queime-o no delete
passados 8 dias recebo nova mensagem
Fica avisado para comparecer neste posto da GNR posque nao respondeu a ..bla bla
Aí eu pensei
Porra ja mandei á caca uma Juiza e foi necessario vir aqui uma brigada entregar-me o paleio e nao os correios como é possivel enviarem-me pelo e mail semelhante paleio
Mesmo tyratando-se de tribunal a coisa demora anos e anos
mais
Depois foi a Policia miltar e federal do Brasil com o mesmo facto
Era tudo falso
E para quem nao esta familiarizado com isto come uns viraços de arrebentar com o disco e volta ao mesmo e apaga tudo
Quando mano anarcao vejo aqui pessoal a mandar bocas foleiras ao mango avalio logo pelo tamanho dos tamtes se o gajo ou a gaja utiliza um metro ou uma balançadecimal para mediçoes
Hoje os foruns comandam a vida nacional
basta ver o Pacheco ou o Marcelo
A melhor do marcelo era encravar camapinhas quando descia na Avenida da Liberdade do 4º andar com um palito de fosforo ( facto contado pelo Guterres .ambos alunos no IST )
amen
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Face oculta
Não sei se são falsas. Ou serão verdadeiras e porque nada têm de anormal se pretendem falsas??? Cá estaremos para ver.... mas ainda não vi ninguém, oficialmente, afirmar que são falsas a não ser os suspeitos do costume.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Face oculta
Viriato escreveu:Não sei se são falsas. Ou serão verdadeiras e porque nada têm de anormal se pretendem falsas??? Cá estaremos para ver.... mas ainda não vi ninguém, oficialmente, afirmar que são falsas a não ser os suspeitos do costume.
na minha afirmo
SE
SE sao falsas sao estas que vao correr de boca em boca e ja inundaram a net
E a gente pergunta
Quem foram os expert na matéria ?
Sempre tive uma frase muito minha
para "putas " só profissionais
Nunca me viram aqui referir que tinha votado no Socrates mas sempre afirmei que NUNCA tinha votado na Ferreira Leite
E porque ?
falta de profissionalismo pah
Entao a Senhora nao sabe que um politico tem que ter a escola toda
Ou seja
Tem que piar o que o povo quer ouvir e nao apontar o dedo para o publico e dizer
- Tamustodosfodidospah !
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Face oculta
Eu já disse aqui que os Políticos utilizam a maior parte do seu tempo a maquinar estratégias e golpadas em vez de se preocuparem com os verdadeiros problemas do País...
Mas são mesmo todos...
Estamos a assistir a um filme onde não há heróis nem bons...
É tudo porcaria a começar pelos realizadores e pelos financiadores das filmagens - todos nós...
Isto não é futebol - abram-me esses olhinhos...
Mas são mesmo todos...
Estamos a assistir a um filme onde não há heróis nem bons...
É tudo porcaria a começar pelos realizadores e pelos financiadores das filmagens - todos nós...
Isto não é futebol - abram-me esses olhinhos...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Face oculta
Anarca escreveu:Eu já disse aqui que os Políticos utilizam a maior parte do seu tempo a maquinar estratégias e golpadas em vez de se preocuparem com os verdadeiros problemas do País...
Mas são mesmo todos...
Estamos a assistir a um filme onde não há heróis nem bons...
É tudo porcaria a começar pelos realizadores e pelos financiadores das filmagens - todos nós...
Isto não é futebol - abram-me esses olhinhos...
Era como Todos deveriam saber depois de Engenhocas ...passei a consultor por ter uma virtude
ELKUcalejado a lidarcomfdp
No Brasil a minha secretaria foi escolhida no meio de 3000 candidatas e depois analisada por 2 psicologas e finalmente o mango escolheu num debate vivo entre as ultimas 13
E nisto no cheiro vi que a Suelly era a mais " intelegente "
viva que nem um rato
sabia analisar para alem do sorriso e dar-me valiosas informaçoes
Mister mango o Fulano tal anada a mamar a xxxx
Serio ?
Depois haviam os subornos que eram o pao nosso de cada dia
era chamado ao Director que me pedia para analisar e ver um terreno para comprar e..no dia seguinte no hotrel alguem entregava uma carta para o mango a contar-me que o gajo tal era amigo do tal e bça bla para eu ter cuidado
Insinuantes madames batiam-me no Hotel com as mais variadas desculpas para testar a minha ingenuidade . Coisas gravadas eram-me colocadas a funcionar onde soavam escutas porno
Nos apartamento ao lado do meu ouvia todas as noites 7 kekas seguidinhas com altos orgasmos de arrebentar o arrebenta quando eu oferecia á madames um lauto banquete coim tudo pago
Nisto a Suelly vigiava o boss Mango aconselhando-me na melhor tecnica o que confesso me levou algumas vezes a sair do hotel pelas portas do fundo
A politica eu avalia-o pela capacidade de quem detem o poder de saber a musica toda e nao se armar em virgem impoluta
VIRGENS NAO
My friends prefiro "putas " batidas
Vitor mango- Pontos : 118178
Constâncio suspende averiguações a Vara
Constâncio suspende averiguações a Vara
por PAULA CORDEIRO
Hoje
Ministério Público nega informações à autoridade de supervisão e esta ficou sem competência para averiguar idoneidade
O Banco de Portugal suspendeu as averiguações à actuação de Armando Vara, no âmbito do seu envolvimento no caso "Face Oculta".
Num comunicado emitido ontem ao final da tarde, a autoridade de supervisão esclarece que "solicitou informações ao Ministério Público que pudessem ser relevantes para a apreciação do caso". No entanto, o Banco de Portugal foi "informado que, em virtude do processo se encontrar em segredo de justiça, não era possível o envio de quaisquer informações".
Assim, baseando-se no "conhecimento disponível da situação", o banco central viu-se "forçado a suspender as averiguações, dada a ausência de competência legal para o fazer".
A autoridade liderada por Vítor Constâncio estava a averiguar a actuação do suspenso vice-presidente do Banco Comercial Português (BCP), à luz de critérios de idoneidade, exigidos pelo Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF).
Perante a inexistência de matéria para abrir um processo no âmbito das suas competências, Vítor Constâncio decidiu suspender as averiguações. No entanto, o Banco de Portugal refere ainda que "continua em estreito contacto com os órgãos de gestão do Millennium bcp sobre o assunto".
Apesar da autoridade de supervisão estar limitada na sua actuação, o BCP e os seus accionistas têm poderes para levar a cabo averiguações sobre o comportamento de Armando Vara.
Para já, em cima da mesa está o possível regresso do vice-presidente suspenso às suas anteriores funções no banco. O próprio já deixou no ar essa possibilidade, no final das suas audições ao juiz de Aveiro que conduz o processo "Face Oculta". Isto porque o magistrado não suspendeu Vara de funções, ao contrário do que aconteceu com os outros arguidos. O banqueiro auto-suspendeu-se das suas funções, poucos dias depois de ser considerado arguido.
O BCP não faz comentários sobre este possível regresso, mas o assunto irá certamente ser analisado pelos órgãos sociais do banco.
A suspensão de averiguações por parte do Banco de Portugal acontece pouco dias depois de Armando Vara ter ficado a conhecer as medidas de coacção como arguido neste processo, tendo ficado indiciado por um crime de tráfico de influências. Vara pagou uma caução de 25 mil euros.
In DN
por PAULA CORDEIRO
Hoje
Ministério Público nega informações à autoridade de supervisão e esta ficou sem competência para averiguar idoneidade
O Banco de Portugal suspendeu as averiguações à actuação de Armando Vara, no âmbito do seu envolvimento no caso "Face Oculta".
Num comunicado emitido ontem ao final da tarde, a autoridade de supervisão esclarece que "solicitou informações ao Ministério Público que pudessem ser relevantes para a apreciação do caso". No entanto, o Banco de Portugal foi "informado que, em virtude do processo se encontrar em segredo de justiça, não era possível o envio de quaisquer informações".
Assim, baseando-se no "conhecimento disponível da situação", o banco central viu-se "forçado a suspender as averiguações, dada a ausência de competência legal para o fazer".
A autoridade liderada por Vítor Constâncio estava a averiguar a actuação do suspenso vice-presidente do Banco Comercial Português (BCP), à luz de critérios de idoneidade, exigidos pelo Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF).
Perante a inexistência de matéria para abrir um processo no âmbito das suas competências, Vítor Constâncio decidiu suspender as averiguações. No entanto, o Banco de Portugal refere ainda que "continua em estreito contacto com os órgãos de gestão do Millennium bcp sobre o assunto".
Apesar da autoridade de supervisão estar limitada na sua actuação, o BCP e os seus accionistas têm poderes para levar a cabo averiguações sobre o comportamento de Armando Vara.
Para já, em cima da mesa está o possível regresso do vice-presidente suspenso às suas anteriores funções no banco. O próprio já deixou no ar essa possibilidade, no final das suas audições ao juiz de Aveiro que conduz o processo "Face Oculta". Isto porque o magistrado não suspendeu Vara de funções, ao contrário do que aconteceu com os outros arguidos. O banqueiro auto-suspendeu-se das suas funções, poucos dias depois de ser considerado arguido.
O BCP não faz comentários sobre este possível regresso, mas o assunto irá certamente ser analisado pelos órgãos sociais do banco.
A suspensão de averiguações por parte do Banco de Portugal acontece pouco dias depois de Armando Vara ter ficado a conhecer as medidas de coacção como arguido neste processo, tendo ficado indiciado por um crime de tráfico de influências. Vara pagou uma caução de 25 mil euros.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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