Hamas rejeita proposta israelita para troca de prisioneiros 31 | 12 | 2009 11.05H

A última proposta de Israel foi entregue a 23 de Dezembro pelo mediador alemão, prevendo a troca do soldado israelita Gilad Shalit, capturado há três anos e meio em Gaza, pela libertação de cerca de um milhar de palestinianos detidos em Israel

Vitor mango escreveu:

A última proposta de Israel foi entregue a 23 de Dezembro pelo mediador alemão, prevendo a troca do soldado israelita Gilad Shalit, capturado há três anos e meio em Gaza, pela libertação de cerca de um milhar de palestinianos detidos em Israel

Vagueante escreveu:
E qual é o interesse do Hamas nesta troca? Já fizeram as contas às despesas de alimentação e outras que um milhar de indivíduos faz em contraposição a um indivíduo?

Viriato escreveu:

Vagueante escreveu:
E qual é o interesse do Hamas nesta troca? Já fizeram as contas às despesas de alimentação e outras que um milhar de indivíduos faz em contraposição a um indivíduo?

Essa sua resposta, caro Vagueante, ultrapassa o bom senso que nos habituou. Essa sua forma de humor não colhe. E, se já se esqueceu, o Hamas é o partido mais votado na Palestina. Essa coisa da democracia tem essas porras. Ou valem sempre ou então andamos a brincar.... e eu não brinco com coisas sérias.

Vagueante escreveu:

Viriato escreveu:

Vagueante escreveu:
E qual é o interesse do Hamas nesta troca? Já fizeram as contas às despesas de alimentação e outras que um milhar de indivíduos faz em contraposição a um indivíduo?

Essa sua resposta, caro Vagueante, ultrapassa o bom senso que nos habituou. Essa sua forma de humor não colhe. E, se já se esqueceu, o Hamas é o partido mais votado na Palestina. Essa coisa da democracia tem essas porras. Ou valem sempre ou então andamos a brincar.... e eu não brinco com coisas sérias.

Estava à espera de uma resposta desse tipo.
Como sabe, a fartura não abunda por aqueles lados e, numa região (não digo num país porque ainda o não é), aonde quase toda a gente vive de expedientes, talvez seja melhor alimentar só um indivíduo do que um milhar de indivíduos.
Pode chamar a isto cinismo mas, se o Hamas está de facto interessado na solução dos problemas, nomeadamente na libertação dos seus militantes, não deveria sequer pensar duas vezes face a tal oferta. Quem deveria pensar em tal problema deveria ser Israel, pois sabe que, ao libertar mais um milhar de prisioneiros palestinos, está a libertar um milhar de possíveis combatentes inimigos pelos quais voltará a ser atacado na primeira ocasião que se lhes proporcionar.
Como sabe, eu também já fui combatente.
Quanto à democracia, não sei qual é a razão porque é para aqui chamada. A não ser que o Hamas considere que os prisioneiros a serem libertados são partidários de uma alternativa diferente.

Viriato escreveu:

Vagueante escreveu:

Viriato escreveu:

Vagueante escreveu:
E qual é o interesse do Hamas nesta troca? Já fizeram as contas às despesas de alimentação e outras que um milhar de indivíduos faz em contraposição a um indivíduo?

Essa sua resposta, caro Vagueante, ultrapassa o bom senso que nos habituou. Essa sua forma de humor não colhe. E, se já se esqueceu, o Hamas é o partido mais votado na Palestina. Essa coisa da democracia tem essas porras. Ou valem sempre ou então andamos a brincar.... e eu não brinco com coisas sérias.

Estava à espera de uma resposta desse tipo.
Como sabe, a fartura não abunda por aqueles lados e, numa região (não digo num país porque ainda o não é), aonde quase toda a gente vive de expedientes, talvez seja melhor alimentar só um indivíduo do que um milhar de indivíduos.
Pode chamar a isto cinismo mas, se o Hamas está de facto interessado na solução dos problemas, nomeadamente na libertação dos seus militantes, não deveria sequer pensar duas vezes face a tal oferta. Quem deveria pensar em tal problema deveria ser Israel, pois sabe que, ao libertar mais um milhar de prisioneiros palestinos, está a libertar um milhar de possíveis combatentes inimigos pelos quais voltará a ser atacado na primeira ocasião que se lhes proporcionar.
Como sabe, eu também já fui combatente.
Quanto à democracia, não sei qual é a razão porque é para aqui chamada. A não ser que o Hamas considere que os prisioneiros a serem libertados são partidários de uma alternativa diferente.

Pela sua argumentação inicial também poderia dizer que os judeus nos campos de concentração estavam melhor que cá fora. Na Alemanha, durante a guerra, passava-se fome. Lá dentro tinham cama, comida e roupa lavada. Mas nunca me viu aqui fazer tal comentário. Mas sucede que em Gaza come-se aquilo que Israel deixa passar. O mínimo para sobreviverem. A diferença entre essa situação e campos de concentração não é muito grande.

Quando falo em democracia é para realçar que os resultados eleitorais, para Israel e Bush, só interessam quando ganha o seu "homem de mão". Quando é a prte contrária, não interessa.

Quanto á negociação sobre o número de prisioneiros, a negociação é legítima. Cada parte quer as melhores condições. Também faz parte das "regras do jogo".

João Ruiz escreveu:

Cessar-fogo Hamas-Israel de 2008

Em Junho de 2008, representantes do Hamas e do governo israelita chegaram a um acordo de cessar-fogo na região, mediado pelo Egito,com duração de seis meses, e que expirou no dia 19 de Dezembro. O grupo palestino decidiu não o renovar, por entender que Israel não havia cumprido o compromisso de suspender o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

In Wikipédia

É assim que se perde uma guerra, ainda que estúpida????

A Wikipédia como fonte de informação deixa muito a desejar

Until now it had appeared both Israel and Hamas, which seized full control of Gaza last summer, had an interest in maintaining the ceasefire. For Israel it has meant an end to the daily barrage of rockets landing in southern towns, particularly Sderot. For Gazans it has meant an end to the regular Israeli military raids that have caused hundreds of casualties, many of them civilian, in the past year. Israel, however, has maintained its economic blockade on the strip, severely limiting imports and preventing all exports from Gaza.

Ehud Barak, the Israeli defence minister, had personally approved the Gaza raid, the Associated Press said. The Israeli military concluded that Hamas was likely to want to continue the ceasefire despite the raid, it said. The ceasefire was due to run for six months and it is still unclear whether it will stretch beyond that limit.