Ecologia regional
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Ecologia regional
Relembrando a primeira mensagem :
Biodiversidade: Vila Real vai proteger borboleta azul e outras espécies ameaçadas
A Câmara de Vila Real arranca até abril com um programa de preservação da biodiversidade que quer envolver os produtores de gado e restaurantes na proteção das espécies, algumas delas ameaçadas como a borboleta azul
O vereador Miguel Esteves disse hoje à Agência Lusa que o programa inclui dois projetos - "Seivacorgo" e "Proteger é conhecer" - contando com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).
Nos próximos dois anos, a autarquia quer transformar Vila Real num concelho "emblemático" na preservação da biodiversidade.
Com o "Proteger é Conhecer", a autarquia pretende proteger as várias espécies que vivem neste território, algumas delas ameaçadas, nomeadamente o lepidóptero maculinea alcon, vulgarmente conhecido como borboleta azul, que possui uma colónia no Parque Natural do Alvão (PNA) e se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.
Para o efeito, o projeto inclui a construção da Estação da Maculinea, na zona da Campeã, onde vai ser possível observar o ciclo biológico desta espécie.
Trata-se um de lepidóptero bastante frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.
Necessita designadamente da presença da sua planta hospedeira, a genciana (gentiana pneumonanthe), onde coloca os ovos, assim como da formiga do género myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.
As maiores ameaças para esta espécie são o homem e o gado, que destroem os lameiros onde cresce a genciana.
Por isso, segundo Miguel Esteves, a ideia é também envolver os produtores de gado de raça maronesa do Alvão, para que se associem à preservação da espécie, respeitando a agropecuária tradicional e aplicando técnicas amigas do ambiente.
Em consequência será concedido um "selo de qualidade" à carne maronesa e incentivados os restaurantes a servirem este produto.
O "Seivacorgo" destina-se à proteção das margens ribeirinhas dos rios Corgos e Cabril e dos seus afluentes.
"No fundo é preservar as margens, a biodiversidade, quer a fauna quer a flora, que aqui habitam e fazem parte destes ecossistemas", salientou o vereador.
O programa inclui a realização de rogas do rio (ações de limpeza dos cursos de água), e a colocação de câmaras subaquáticas nos rios para que, no centro de monitorização, se possa acompanhar a evolução de algumas espécies piscícolas.
Serão organizados acampamentos ecológicos, "biopercursos" com guias, criado o "biomóvel", um veículo equipado com laboratório móvel sobre a biodiversidade que irá percorrer o concelho e aplicadas técnicas de engenharia biofísica para a recuperação das margens do rio Corgo.
Miguel Esteves referiu ainda a criação do "Fundo da Biodiversidade de Vila Real", o qual será aplicado na continuidade do projeto.
A autarquia conta com a parceria da Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, a associação Parques com Vida, a Quercus, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Biodiversidade: Vila Real vai proteger borboleta azul e outras espécies ameaçadas
A Câmara de Vila Real arranca até abril com um programa de preservação da biodiversidade que quer envolver os produtores de gado e restaurantes na proteção das espécies, algumas delas ameaçadas como a borboleta azul
O vereador Miguel Esteves disse hoje à Agência Lusa que o programa inclui dois projetos - "Seivacorgo" e "Proteger é conhecer" - contando com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).
Nos próximos dois anos, a autarquia quer transformar Vila Real num concelho "emblemático" na preservação da biodiversidade.
Com o "Proteger é Conhecer", a autarquia pretende proteger as várias espécies que vivem neste território, algumas delas ameaçadas, nomeadamente o lepidóptero maculinea alcon, vulgarmente conhecido como borboleta azul, que possui uma colónia no Parque Natural do Alvão (PNA) e se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.
Para o efeito, o projeto inclui a construção da Estação da Maculinea, na zona da Campeã, onde vai ser possível observar o ciclo biológico desta espécie.
Trata-se um de lepidóptero bastante frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.
Necessita designadamente da presença da sua planta hospedeira, a genciana (gentiana pneumonanthe), onde coloca os ovos, assim como da formiga do género myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.
As maiores ameaças para esta espécie são o homem e o gado, que destroem os lameiros onde cresce a genciana.
Por isso, segundo Miguel Esteves, a ideia é também envolver os produtores de gado de raça maronesa do Alvão, para que se associem à preservação da espécie, respeitando a agropecuária tradicional e aplicando técnicas amigas do ambiente.
Em consequência será concedido um "selo de qualidade" à carne maronesa e incentivados os restaurantes a servirem este produto.
O "Seivacorgo" destina-se à proteção das margens ribeirinhas dos rios Corgos e Cabril e dos seus afluentes.
"No fundo é preservar as margens, a biodiversidade, quer a fauna quer a flora, que aqui habitam e fazem parte destes ecossistemas", salientou o vereador.
O programa inclui a realização de rogas do rio (ações de limpeza dos cursos de água), e a colocação de câmaras subaquáticas nos rios para que, no centro de monitorização, se possa acompanhar a evolução de algumas espécies piscícolas.
Serão organizados acampamentos ecológicos, "biopercursos" com guias, criado o "biomóvel", um veículo equipado com laboratório móvel sobre a biodiversidade que irá percorrer o concelho e aplicadas técnicas de engenharia biofísica para a recuperação das margens do rio Corgo.
Miguel Esteves referiu ainda a criação do "Fundo da Biodiversidade de Vila Real", o qual será aplicado na continuidade do projeto.
A autarquia conta com a parceria da Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, a associação Parques com Vida, a Quercus, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Kllüx- Pontos : 11230
Veados novamente em hasta pública por falta de compradores
.
Veados novamente em hasta pública por falta de compradores
Hoje
A hasta pública promovida pela Câmara da Nazaré para a venda de 15 veados ficou hoje vazia de propostas, pelo que a autarquia vai reabir o procedimento para alienar os animais.
"Houve eventuais interessados [na aquisição dos animais] mas os requisitos legais para a sua compra, transporte e manutenção são mais complicados do que se pensava inicialmente e a hasta pública ficou deserta", afirmou Belarmino Fonte, presidente do júri.
O júri deliberou que seja reaberto o processo de hasta pública para a alienação dos veados, que o mesmo responsável estima que possa vir a repetir-se "dentro de 15 dias a três semanas".
Um prazo que o júri estima que seja suficiente para que os interessados possam "dar os passos necessários", nomeadamente a obtenção de um alvará junto da Autoridade Florestal Nacional.
Os animais (nove machos e seis fêmeas), fazem parte de uma comunidade de 33 veados que povoam cerca de três hectares do cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré, junto à praia do Norte.
In DN
Veados novamente em hasta pública por falta de compradores
Hoje
A hasta pública promovida pela Câmara da Nazaré para a venda de 15 veados ficou hoje vazia de propostas, pelo que a autarquia vai reabir o procedimento para alienar os animais.
"Houve eventuais interessados [na aquisição dos animais] mas os requisitos legais para a sua compra, transporte e manutenção são mais complicados do que se pensava inicialmente e a hasta pública ficou deserta", afirmou Belarmino Fonte, presidente do júri.
O júri deliberou que seja reaberto o processo de hasta pública para a alienação dos veados, que o mesmo responsável estima que possa vir a repetir-se "dentro de 15 dias a três semanas".
Um prazo que o júri estima que seja suficiente para que os interessados possam "dar os passos necessários", nomeadamente a obtenção de um alvará junto da Autoridade Florestal Nacional.
Os animais (nove machos e seis fêmeas), fazem parte de uma comunidade de 33 veados que povoam cerca de três hectares do cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré, junto à praia do Norte.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Níveis altos de poluição tornam banhos no Douro perigosos
.
Níveis altos de poluição tornam banhos no Douro perigosos
Hoje
Rio contaminado por causa da agricultura espanhola, esgotos portugueses e turismo fluvial.
O "Jornal de Notícias" escreve que é um aviso que continua a cair em saco roto: "O rio Douro não é bom para banhos". Pretence ao hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, que deita as culpas á poluição das águas. A pior situação verifica-se junto ao estuário, mas no interior o cenário também é mau.
O investigador do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, realça que temos 53% da península Ibérica a drenar para o território português através do rio Douro. A poluição tem como origem a agricultura espanhola e os esgotos urbanos portugueses. Para agravar estes últimos juntam-se-lhes a navegação fluvial, nomeadamente a turística, já que muitos barcos não têm hipótese de armazenar as águas residuais, lançando-as à água.
In DN
Níveis altos de poluição tornam banhos no Douro perigosos
Hoje
Rio contaminado por causa da agricultura espanhola, esgotos portugueses e turismo fluvial.
O "Jornal de Notícias" escreve que é um aviso que continua a cair em saco roto: "O rio Douro não é bom para banhos". Pretence ao hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, que deita as culpas á poluição das águas. A pior situação verifica-se junto ao estuário, mas no interior o cenário também é mau.
O investigador do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, realça que temos 53% da península Ibérica a drenar para o território português através do rio Douro. A poluição tem como origem a agricultura espanhola e os esgotos urbanos portugueses. Para agravar estes últimos juntam-se-lhes a navegação fluvial, nomeadamente a turística, já que muitos barcos não têm hipótese de armazenar as águas residuais, lançando-as à água.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Escolas amigas do ambiente
.
Três escolas premiadas
Escolas amigas do ambiente
O concurso «Compostagem nas Escolas» promovido pela empresa Resíduos do Nordeste chegou ao fim.
Algumas escolas do distrito de Bragança aceitaram o desafio e colaboraram na separação do lixo orgânico. Agora, beneficiam de hortas biológicas e sustentáveis.
A Escola do 1.º Ciclo de Miranda do Douro, a Escola Augusto Moreno (Bragança) e a Escola EB 2,3 e Secundária de Miranda do Douro foram as premiadas, mas desde Setembro de 2010 que mais sete escolas se empenharam em mudar de atitude em relação à preservação do meio ambiente, a partir da compostagem do lixo orgânico.
Para isso, a empresa Resíduos Nordeste entregou a cada estabelecimento de ensino um compostor e um guia de reciclagem orgânico.
O processo era simples. Cada escola era responsável por gerir o seu lixo orgânico bem como atribuir-lhe um fim sustentável.
Foi o que grande parte das escolas fez ao utilizar o composto para recuperar alguns espaços, implementando hortas biológicas nos locais de ensino. Segundo a organização, durante os oito meses do concurso, foram aproveitados 400 quilos de lixo biodegradável, que de outra forma teriam como destino o Aterro Sanitário de Urjais.
A empresa Resíduos do Nordeste não quer, com este concurso, que a separação dos resíduos se fique pelas escolas, mas que seja uma prática comum e se estenda às casas dos seus alunos.
Os vencedores receberam um bilhete para visitarem e usufruírem das actividades do Centro de Ciência Viva, em Bragança.
Jornal Nordeste, 2011-08-07
Três escolas premiadas
Escolas amigas do ambiente
O concurso «Compostagem nas Escolas» promovido pela empresa Resíduos do Nordeste chegou ao fim.
Algumas escolas do distrito de Bragança aceitaram o desafio e colaboraram na separação do lixo orgânico. Agora, beneficiam de hortas biológicas e sustentáveis.
A Escola do 1.º Ciclo de Miranda do Douro, a Escola Augusto Moreno (Bragança) e a Escola EB 2,3 e Secundária de Miranda do Douro foram as premiadas, mas desde Setembro de 2010 que mais sete escolas se empenharam em mudar de atitude em relação à preservação do meio ambiente, a partir da compostagem do lixo orgânico.
Para isso, a empresa Resíduos Nordeste entregou a cada estabelecimento de ensino um compostor e um guia de reciclagem orgânico.
O processo era simples. Cada escola era responsável por gerir o seu lixo orgânico bem como atribuir-lhe um fim sustentável.
Foi o que grande parte das escolas fez ao utilizar o composto para recuperar alguns espaços, implementando hortas biológicas nos locais de ensino. Segundo a organização, durante os oito meses do concurso, foram aproveitados 400 quilos de lixo biodegradável, que de outra forma teriam como destino o Aterro Sanitário de Urjais.
A empresa Resíduos do Nordeste não quer, com este concurso, que a separação dos resíduos se fique pelas escolas, mas que seja uma prática comum e se estenda às casas dos seus alunos.
Os vencedores receberam um bilhete para visitarem e usufruírem das actividades do Centro de Ciência Viva, em Bragança.
Jornal Nordeste, 2011-08-07
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Concentração de ozono já se encontra «regularizada» em Vila Real
.
Valores a descer
Concentração de ozono já se encontra «regularizada» em Vila Real
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) informou hoje que a concentração de ozono registada na sexta-feira em Vila Real já se encontra «regularizada», descendo para níveis que não implicam riscos para a população.
Em comunicado, a CCDR-N avisa que o valor do limiar de informação da população foi ultrapassado na sexta-feira, em Vila Real, tendo sido registado na estação de Lamas D Olo, em especial entre as 17:00 e as 21:00.
Durante o período de ultrapassagem do limiar de informação à população, refere a CCDR-N, \"as pessoas mais sensíveis (crianças, idosos, asmáticos e pessoas com problemas respiratórios) devem evitar inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente (tarde)\".
Lusa, 2011-08-15
Valores a descer
Concentração de ozono já se encontra «regularizada» em Vila Real
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) informou hoje que a concentração de ozono registada na sexta-feira em Vila Real já se encontra «regularizada», descendo para níveis que não implicam riscos para a população.
Em comunicado, a CCDR-N avisa que o valor do limiar de informação da população foi ultrapassado na sexta-feira, em Vila Real, tendo sido registado na estação de Lamas D Olo, em especial entre as 17:00 e as 21:00.
Durante o período de ultrapassagem do limiar de informação à população, refere a CCDR-N, \"as pessoas mais sensíveis (crianças, idosos, asmáticos e pessoas com problemas respiratórios) devem evitar inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente (tarde)\".
Lusa, 2011-08-15
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Melros já não podem ser caçados
.
Daniel Campelo decidiu
Melros já não podem ser caçados
O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, anunciou quarta-feira que o governo decidiu retirar o melro da lista das aves que se podem caçar.
Daniel Campelo, novo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, mandou proferir um despacho que retira o melro da lista de espécies cinegéticas.
\"O melro nem sequer é uma questão para os caçadores que não fazem questão de o caçar. Acho que não fazia sentido manter esta ave na lista de espécies a caçar\", salientou o secretário numa visita ao Parque Natural do Douro Internacional, citado pela Agencia Lusa .
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), mentora da campanha “Eu vou dizer ao Governo que não quero que cacem os nossos melros” recebeu mais de 100 cartas dirigidas à Ministra do Ambiente a contestar a possibilidade de se caçar melros. Como tal, a SPEA já veio dizer na sua página que “congratula o Governo pela medida tomada”.
“A SPEA considera que esta é uma prova de como a união dos cidadãos tem frutos positivos e congratula a decisão”, lê-se no comunicado.
Apesar da medida acertada, a SPEA lembra que há ainda “vários aspetos preocupantes deste novo calendário venatório e outros problemas graves relacionados com a gestão de caça”.
Entre as recomendações sugeridas, a associação salienta que Portugal é um dos poucos países da Europa que ainda permite o uso de munições com chumbo em zonas húmidas, o que leva ao envenenamento de milhares de patos e outras aves todos os anos; para além de permitir caçar patos em agosto e setembro, quando ainda há espécies, algumas ameaçadas, que estão a criar, e caçar espécies que estão a desaparecer, como a Rola-comum e do Estorninho-malhado.
, 2011-08-16
In DTM
Daniel Campelo decidiu
Melros já não podem ser caçados
O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, anunciou quarta-feira que o governo decidiu retirar o melro da lista das aves que se podem caçar.
Daniel Campelo, novo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, mandou proferir um despacho que retira o melro da lista de espécies cinegéticas.
\"O melro nem sequer é uma questão para os caçadores que não fazem questão de o caçar. Acho que não fazia sentido manter esta ave na lista de espécies a caçar\", salientou o secretário numa visita ao Parque Natural do Douro Internacional, citado pela Agencia Lusa .
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), mentora da campanha “Eu vou dizer ao Governo que não quero que cacem os nossos melros” recebeu mais de 100 cartas dirigidas à Ministra do Ambiente a contestar a possibilidade de se caçar melros. Como tal, a SPEA já veio dizer na sua página que “congratula o Governo pela medida tomada”.
“A SPEA considera que esta é uma prova de como a união dos cidadãos tem frutos positivos e congratula a decisão”, lê-se no comunicado.
Apesar da medida acertada, a SPEA lembra que há ainda “vários aspetos preocupantes deste novo calendário venatório e outros problemas graves relacionados com a gestão de caça”.
Entre as recomendações sugeridas, a associação salienta que Portugal é um dos poucos países da Europa que ainda permite o uso de munições com chumbo em zonas húmidas, o que leva ao envenenamento de milhares de patos e outras aves todos os anos; para além de permitir caçar patos em agosto e setembro, quando ainda há espécies, algumas ameaçadas, que estão a criar, e caçar espécies que estão a desaparecer, como a Rola-comum e do Estorninho-malhado.
, 2011-08-16
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ribeiras do Nordeste atraíram investigadores
.
Anfíbios e répteis
Ribeiras do Nordeste atraíram investigadores
A Ribeira de Salselas e o Rio Azibo, em Macedo de Cavaleiros, são dois pólos de interesse para a Biologia. No sábado, um grupo constituído por biólogos e amantes da biologia percorreram dois meios aquáticos, à procura de répteis e anfíbios, na grande maioria desconhecidos aos olhos do comum cidadão.
Uma iniciativa da Ecoteca de Macedo de Cavaleiros e da Ciência Viva.
Grande parte dos participantes está ligado à Biologia, sobretudo à Educação, e procuram nestas formações práticas, inseridas no meio ambiente, encontrar exemplos e material para a sala de aula. Na ribeira de Salselas e na zona da abandonada aldeia de Banrezes abundam os exemplares de répteis e anfíbios.
Sérgio Ribeiro, biólogo e formador nesta acção, sublinha que muitos desconhecem a diversidade destas zonas.
“Há espécies que são naturais da Península Ibérica. Só há realmente em Espanha e em Portugal. Também temos espécies que só há em Portugal… Esta actividade, no fundo, pretende dar a conhecer aquilo que há, pretende também tentar encontrar algumas espécies e observá-las e pretende desmistificar esses mitos que há à volta de anfíbios e répteis: que são animais venenosos, que fazem mal… No fundo mostrar que isso não corresponde à verdade e tentar sensibilizar as pessoas”, explicou.
Anfíbios e répteis são cientificamente abordados em conjunto, mas são completamente distintos. O biólogo explica qual a diferença.
“Os répteis são um grupo animal que já venceu no meio terrestre. Há espécies que vivem em parte na água, mas por opção. São animais perfeitamente adaptados ao meio terrestre, respiram por pulmões, têm a pele revestida, normalmente por escamas… Os anfíbios não. Têm uma fase com guelras, respiram oxigénio da água e só depois de sofrerem a metamorfose é que têm uma vida terrestre, adquirem pulmões… Essa é a grande diferença”.
Márcia Moreno veio do Porto exclusivamente para esta caminhada biológica. Teve conhecimento do evento pelo site da Ciência Viva. Não é a primeira vez que está em Macedo de Cavaleiros, e por isso louva que nunca tenha repetido uma actividade.
“São actividades super interessantes e sempre diferentes. Costumo vir a esta actividade e a outras. Repito actividades mas nunca são repetidas. Aprende-se muita coisa, vê-se muita coisa e sempre diferente”, contou.
Além do Biólogo Sérgio Ribeiro, a saída de campo da Biologia, da Ecoteca de Macedo de Cavaleiros, contou com as explicações do investigador da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Pedro Teiga
Brigantia, 2011-08-30
In DTM
Anfíbios e répteis
Ribeiras do Nordeste atraíram investigadores
A Ribeira de Salselas e o Rio Azibo, em Macedo de Cavaleiros, são dois pólos de interesse para a Biologia. No sábado, um grupo constituído por biólogos e amantes da biologia percorreram dois meios aquáticos, à procura de répteis e anfíbios, na grande maioria desconhecidos aos olhos do comum cidadão.
Uma iniciativa da Ecoteca de Macedo de Cavaleiros e da Ciência Viva.
Grande parte dos participantes está ligado à Biologia, sobretudo à Educação, e procuram nestas formações práticas, inseridas no meio ambiente, encontrar exemplos e material para a sala de aula. Na ribeira de Salselas e na zona da abandonada aldeia de Banrezes abundam os exemplares de répteis e anfíbios.
Sérgio Ribeiro, biólogo e formador nesta acção, sublinha que muitos desconhecem a diversidade destas zonas.
“Há espécies que são naturais da Península Ibérica. Só há realmente em Espanha e em Portugal. Também temos espécies que só há em Portugal… Esta actividade, no fundo, pretende dar a conhecer aquilo que há, pretende também tentar encontrar algumas espécies e observá-las e pretende desmistificar esses mitos que há à volta de anfíbios e répteis: que são animais venenosos, que fazem mal… No fundo mostrar que isso não corresponde à verdade e tentar sensibilizar as pessoas”, explicou.
Anfíbios e répteis são cientificamente abordados em conjunto, mas são completamente distintos. O biólogo explica qual a diferença.
“Os répteis são um grupo animal que já venceu no meio terrestre. Há espécies que vivem em parte na água, mas por opção. São animais perfeitamente adaptados ao meio terrestre, respiram por pulmões, têm a pele revestida, normalmente por escamas… Os anfíbios não. Têm uma fase com guelras, respiram oxigénio da água e só depois de sofrerem a metamorfose é que têm uma vida terrestre, adquirem pulmões… Essa é a grande diferença”.
Márcia Moreno veio do Porto exclusivamente para esta caminhada biológica. Teve conhecimento do evento pelo site da Ciência Viva. Não é a primeira vez que está em Macedo de Cavaleiros, e por isso louva que nunca tenha repetido uma actividade.
“São actividades super interessantes e sempre diferentes. Costumo vir a esta actividade e a outras. Repito actividades mas nunca são repetidas. Aprende-se muita coisa, vê-se muita coisa e sempre diferente”, contou.
Além do Biólogo Sérgio Ribeiro, a saída de campo da Biologia, da Ecoteca de Macedo de Cavaleiros, contou com as explicações do investigador da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Pedro Teiga
Brigantia, 2011-08-30
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Fármacos podem diminuir fertilidade dos peixes
.
Fármacos podem diminuir fertilidade dos peixes
por Lusa
Hoje
As águas superficiais do rio Douro estão contaminadas com resíduos fármacos que podem levar à diminuição da fertilidade dos peixes, indicam os resultados de um estudo divulgado no sábado pela cooperativa de ensino CESPU.
O estudo, liderado pela investigadora Maria Elizabeth Tiritan, professora da CESPU -- Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, confirma a existência de resíduos fármacos, nomeadamente antiepiléticos, ansiolíticos e antibióticos, nas águas superficiais do rio Douro e os seus efeitos nos peixes.
Já em julho de 2010 um outro estudo, conduzido pelo hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, indicava índices de poluição do troço final do Douro 200 a 500 vezes superiores ao admissível, com efeitos na mudança de sexo de tainhas e solhas.
O estudo da CESPU, correspondente ao projeto de doutoramento de Tânia Vieira Madureira, envolveu fármacos de diferentes classes terapêuticas, como o diazepam (ansiolítico), o propranol (bloqueador beta), o ácido fenofíbrico (antidislipidémico), o sulfametoxazol, o trimetoprim (antibiótico) e a carbamazepina (antiepilético).
As investigadoras alertam que "as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) não estão projetadas de forma a eliminar este tipo de compostos provenientes da rede de esgotos domésticos e hospitalares" quando se encontram em baixas concentrações.
"Ainda não é possível impedir que os resíduos de fármacos cheguem às águas dos rios", afirma Elizabeth Tiritan, notando que, como medida preventiva enquanto não se consegue melhorar a eficiência das ETAR, "a recolha de medicamentos fora de prazo ajudaria a minimizar o problema".
Ao longo de um ano, foi avaliada a distribuição de alguns compostos farmacêuticos nas águas superficiais do estuário do Douro, com a realização de uma colheita em cada estação do ano.
Os resultados mostraram que o composto encontrado em concentrações mais elevadas foi a carbamazepina, um fármaco utilizado no tratamento da epilepsia, existindo uma tendência para maiores concentrações destes resíduos nas áreas mais urbanizadas.
A equipa constatou ainda que outros fármacos não analisados no estudo "poderão estar presentes nas águas durienses, existindo, assim, o risco potencial de interferência no equilíbrio dos ecossistemas das espécies aquáticas".
"Um dos desequilíbrios mais perigosos prende-se com a feminização dos peixes machos, em consequência, por exemplo, da existência de anticoncecionais no Douro", referem as investigadoras.
O estudo, publicado na revista internacional "Science of the Total Environment", foi apoiado financeiramente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil e CESPU.
In DN
Fármacos podem diminuir fertilidade dos peixes
por Lusa
Hoje
As águas superficiais do rio Douro estão contaminadas com resíduos fármacos que podem levar à diminuição da fertilidade dos peixes, indicam os resultados de um estudo divulgado no sábado pela cooperativa de ensino CESPU.
O estudo, liderado pela investigadora Maria Elizabeth Tiritan, professora da CESPU -- Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, confirma a existência de resíduos fármacos, nomeadamente antiepiléticos, ansiolíticos e antibióticos, nas águas superficiais do rio Douro e os seus efeitos nos peixes.
Já em julho de 2010 um outro estudo, conduzido pelo hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, indicava índices de poluição do troço final do Douro 200 a 500 vezes superiores ao admissível, com efeitos na mudança de sexo de tainhas e solhas.
O estudo da CESPU, correspondente ao projeto de doutoramento de Tânia Vieira Madureira, envolveu fármacos de diferentes classes terapêuticas, como o diazepam (ansiolítico), o propranol (bloqueador beta), o ácido fenofíbrico (antidislipidémico), o sulfametoxazol, o trimetoprim (antibiótico) e a carbamazepina (antiepilético).
As investigadoras alertam que "as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) não estão projetadas de forma a eliminar este tipo de compostos provenientes da rede de esgotos domésticos e hospitalares" quando se encontram em baixas concentrações.
"Ainda não é possível impedir que os resíduos de fármacos cheguem às águas dos rios", afirma Elizabeth Tiritan, notando que, como medida preventiva enquanto não se consegue melhorar a eficiência das ETAR, "a recolha de medicamentos fora de prazo ajudaria a minimizar o problema".
Ao longo de um ano, foi avaliada a distribuição de alguns compostos farmacêuticos nas águas superficiais do estuário do Douro, com a realização de uma colheita em cada estação do ano.
Os resultados mostraram que o composto encontrado em concentrações mais elevadas foi a carbamazepina, um fármaco utilizado no tratamento da epilepsia, existindo uma tendência para maiores concentrações destes resíduos nas áreas mais urbanizadas.
A equipa constatou ainda que outros fármacos não analisados no estudo "poderão estar presentes nas águas durienses, existindo, assim, o risco potencial de interferência no equilíbrio dos ecossistemas das espécies aquáticas".
"Um dos desequilíbrios mais perigosos prende-se com a feminização dos peixes machos, em consequência, por exemplo, da existência de anticoncecionais no Douro", referem as investigadoras.
O estudo, publicado na revista internacional "Science of the Total Environment", foi apoiado financeiramente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil e CESPU.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
GNR levanta dois autos de contraordenação à Mota-Engil
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Extração de inertes
GNR levanta dois autos de contraordenação à Mota-Engil
A GNR vai levantar dois autos de contraordenação à construtora Mota-Engil por extração de inertes em dois locais não licenciados na localidade de Carlão, concelho de Alijó, disse hoje à Lusa fonte daquela força policial.
O Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Peso da Régua recebeu uma denúncia e após se deslocar a Carlão verificou a existência de dois locais de extração de inertes não licenciados. O saibro estaria a ser utilizado nas obras de construção do Itinerário Complementar 5 (IC5).
A Agência Lusa tentou obter uma reação por parte da empresa, o que não foi possível até ao momento.
Lusa, 2011-09-07
Extração de inertes
GNR levanta dois autos de contraordenação à Mota-Engil
A GNR vai levantar dois autos de contraordenação à construtora Mota-Engil por extração de inertes em dois locais não licenciados na localidade de Carlão, concelho de Alijó, disse hoje à Lusa fonte daquela força policial.
O Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Peso da Régua recebeu uma denúncia e após se deslocar a Carlão verificou a existência de dois locais de extração de inertes não licenciados. O saibro estaria a ser utilizado nas obras de construção do Itinerário Complementar 5 (IC5).
A Agência Lusa tentou obter uma reação por parte da empresa, o que não foi possível até ao momento.
Lusa, 2011-09-07
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Transformar resíduos em biomassa
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Transformar resíduos em biomassa
Green Projects Awards 2011 foram atribuídos
Transformar os resíduos de um lagar de azeite em biomassa para alimentar uma caldeira industrial e diminuir o impacto ambiental dos efluentes; dar a um aglomerado de cortiça a função de deter um derrame de petróleo no mar; e incentivar a luta contra o desperdício de alimentos foram os três projetos galardoados este ano com \"o nobel\" do ambiente e desenvolvimento sustentável português: os Green Project Awards 2011.
Uma equipa da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD); a Amorim Isolamentos e a Eurest, foram os vencedores nas respetivas categorias de Investigação & Desenvolvimento, Produto ou serviço, e Comunicação. Foram ainda atribuídas cinco menções honrosas entre 20 finalistas e 104 candidaturas.
Esta é a quarta edição de um troféu que prestigia e distingue projetos inovadores na área da sustentabilidade ambiental, social e económica. \"São bons exemplos a seguir\" sublinha Susana Fonseca, dirigente da associação ambientalista da Quercos, parceira da Agência Portuguesa do Ambiente neste prémio criado há quatro anos pela GCI.
Os vencedores foram hoje anunciados, numa cerimónia na Culturgest, que contou com a presença da Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
Resíduos de azeite como combustível
\"O resíduo de uma indústria transforma-se na matéria prima de outra, imitando o sistema ecológico\", é com esta simplicidade que o investigador João Claro defende o projeto desenvolvido na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) que foi hoje contemplado com o prémio de I&D do Green Projects Awards.
A ideia começou a fervilhar em 2007 no âmbito da sua tese de doutoramento. O investigador químico que se dedica à investigação na área da ecologia industrial fez uma equação simples: o azeite tem grande importância na região; as águas russas dos lagares são por vezes lançadas no solo ou em meio hídrico sem o tratamento adequado (com uma carga poluente 200 vezes superior ao esgoto urbano); e as cooperativas precisam de um incentivo para investirem no tratamento adequado desses efluentes que sobram da produção do azeite. A partir daqui, a equipa da UTAD concebeu a implementação de uma linha industrial de produção de biomassa com elevado poder calorífero (feita com restos do processamento do lagar e partículas de cortiça) que serve para alimentar caldeiras industriais e junto com a Cooperativa Agrícola de Olivicultores de Murça candidatou-se a financiamento do QREN. Com essa verba estão a construir um protótipo à escala industrial com capacidade para produzir 20 mil toneladas por ano deste tipo de biomassa.
João Claro lembra que \"a produção total de águas russas dos lagares de azeite equivale à poluição dos esgotos de uma cidade como a de Lisboa\". Esta invenção permite minimizar os impactes ambientais deste setor industrial.
Cortiça pode controlar derrames de petróleo
Aliar uma matéria prima nacional (a cortiça), que é o suporte de um ecossistema rico em biodiversidade (o montado) e que faz parte de uma indústria que contribui para 1% do PIB e, ainda para mais, permite diminuir os impactes ambientais provocados pelo derrame de hidrocarbonetos em meio aquático, não levantou muitas dúvidas quanto à eleição CorkSorb para o galardão de Produto e Serviço de 2011.
O trabalho de investigação da Amorim Isolamentos em torno do conceito da cortiça como material absorvente, nomeadamente para contenção de derrames de petróleo em meio aquático, leva já alguns anos. Com o CorkSorb \"o grupo Amorim desenvolveu também uma nova aplicação desta matéria prima de uma indústria em que Portugal é líder\", explica o diretor de marketing da Carlos Jesus. A empresa já está a comercializar a gama CorkSorb desde início de 2010. Além de Portugal, o mercado abrange a Alemanha, Austrália, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Holanda, Reino Unido e Suécia onde este produto já foi utilizado \"com êxito\" em derrames poluentes em meios aquáticos.
Lutar contra o desperdício
Incentivar o desperdício de alimentos ao mesmo tempo que se defende que as sobras de bens não perecíveis podem ser doadas a instituições de solidariedade foi o objetivo da campanha da empresa da área alimentar Eurest, agora premiada pelo Green Project Awards. Susana Fonseca , da Quercus, sublinha a importância de uma campanha simples que junta a educação cívica à poupança ambiental e económica\". O projeto foi desenvolvido por Egídio Vasconcelos, com o objetivo de consciencializar os consumidores a reduzir os desperdícios do dia a dia, colocando no tabuleiro de uma cantina/restaurante desta cadeia apenas o necessário a satisfazer o apetite de cada um, de modo a poupar recursos naturais e a quantidade de resíduos produzidos.
Carla Tomás www.expresso.pr, 2011-09-16
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Transformar resíduos em biomassa
Green Projects Awards 2011 foram atribuídos
Transformar os resíduos de um lagar de azeite em biomassa para alimentar uma caldeira industrial e diminuir o impacto ambiental dos efluentes; dar a um aglomerado de cortiça a função de deter um derrame de petróleo no mar; e incentivar a luta contra o desperdício de alimentos foram os três projetos galardoados este ano com \"o nobel\" do ambiente e desenvolvimento sustentável português: os Green Project Awards 2011.
Uma equipa da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD); a Amorim Isolamentos e a Eurest, foram os vencedores nas respetivas categorias de Investigação & Desenvolvimento, Produto ou serviço, e Comunicação. Foram ainda atribuídas cinco menções honrosas entre 20 finalistas e 104 candidaturas.
Esta é a quarta edição de um troféu que prestigia e distingue projetos inovadores na área da sustentabilidade ambiental, social e económica. \"São bons exemplos a seguir\" sublinha Susana Fonseca, dirigente da associação ambientalista da Quercos, parceira da Agência Portuguesa do Ambiente neste prémio criado há quatro anos pela GCI.
Os vencedores foram hoje anunciados, numa cerimónia na Culturgest, que contou com a presença da Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
Resíduos de azeite como combustível
\"O resíduo de uma indústria transforma-se na matéria prima de outra, imitando o sistema ecológico\", é com esta simplicidade que o investigador João Claro defende o projeto desenvolvido na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) que foi hoje contemplado com o prémio de I&D do Green Projects Awards.
A ideia começou a fervilhar em 2007 no âmbito da sua tese de doutoramento. O investigador químico que se dedica à investigação na área da ecologia industrial fez uma equação simples: o azeite tem grande importância na região; as águas russas dos lagares são por vezes lançadas no solo ou em meio hídrico sem o tratamento adequado (com uma carga poluente 200 vezes superior ao esgoto urbano); e as cooperativas precisam de um incentivo para investirem no tratamento adequado desses efluentes que sobram da produção do azeite. A partir daqui, a equipa da UTAD concebeu a implementação de uma linha industrial de produção de biomassa com elevado poder calorífero (feita com restos do processamento do lagar e partículas de cortiça) que serve para alimentar caldeiras industriais e junto com a Cooperativa Agrícola de Olivicultores de Murça candidatou-se a financiamento do QREN. Com essa verba estão a construir um protótipo à escala industrial com capacidade para produzir 20 mil toneladas por ano deste tipo de biomassa.
João Claro lembra que \"a produção total de águas russas dos lagares de azeite equivale à poluição dos esgotos de uma cidade como a de Lisboa\". Esta invenção permite minimizar os impactes ambientais deste setor industrial.
Cortiça pode controlar derrames de petróleo
Aliar uma matéria prima nacional (a cortiça), que é o suporte de um ecossistema rico em biodiversidade (o montado) e que faz parte de uma indústria que contribui para 1% do PIB e, ainda para mais, permite diminuir os impactes ambientais provocados pelo derrame de hidrocarbonetos em meio aquático, não levantou muitas dúvidas quanto à eleição CorkSorb para o galardão de Produto e Serviço de 2011.
O trabalho de investigação da Amorim Isolamentos em torno do conceito da cortiça como material absorvente, nomeadamente para contenção de derrames de petróleo em meio aquático, leva já alguns anos. Com o CorkSorb \"o grupo Amorim desenvolveu também uma nova aplicação desta matéria prima de uma indústria em que Portugal é líder\", explica o diretor de marketing da Carlos Jesus. A empresa já está a comercializar a gama CorkSorb desde início de 2010. Além de Portugal, o mercado abrange a Alemanha, Austrália, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Holanda, Reino Unido e Suécia onde este produto já foi utilizado \"com êxito\" em derrames poluentes em meios aquáticos.
Lutar contra o desperdício
Incentivar o desperdício de alimentos ao mesmo tempo que se defende que as sobras de bens não perecíveis podem ser doadas a instituições de solidariedade foi o objetivo da campanha da empresa da área alimentar Eurest, agora premiada pelo Green Project Awards. Susana Fonseca , da Quercus, sublinha a importância de uma campanha simples que junta a educação cívica à poupança ambiental e económica\". O projeto foi desenvolvido por Egídio Vasconcelos, com o objetivo de consciencializar os consumidores a reduzir os desperdícios do dia a dia, colocando no tabuleiro de uma cantina/restaurante desta cadeia apenas o necessário a satisfazer o apetite de cada um, de modo a poupar recursos naturais e a quantidade de resíduos produzidos.
Carla Tomás www.expresso.pr, 2011-09-16
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UTAD vai libertar três grifos
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No «Penedo Durão»
UTAD vai libertar três grifos
O Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai libertar de 3 grifos (Gyps fulvus) no miradouro do «Penedo Durão» em Freixo de Espada à Cinta, ao início da tarde de amanhã.
Estas aves, encontradas doentes em localidades dos concelhos de Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Lamego, foram entregues por agentes do SEPNA ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da UTAD (CRASHVUTAD).
Ali foram submetidas a um longo processo de tratamento médico, culminando numa fisioterapia intensa no túnel de voo octogonal, estrutura essa única a nível nacional e que permite uma melhor preparação física das aves em recuperação.
A libertação será precedida por uma pequena introdução explicativa da biologia do grifo, procurando alertar as crianças para a importância da biodiversidade e dos riscos que estes animais magníficos estão sujeitos.
Dado que as aves terão de aproveitar as correntes térmicas para optimizar o seu voo, a libertação terá obrigatoriamente ser à hora anunciada, pelo que se pede aos interessados para serem pontuais.
Jornal Nordeste, 2011-09-21
No «Penedo Durão»
UTAD vai libertar três grifos
O Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai libertar de 3 grifos (Gyps fulvus) no miradouro do «Penedo Durão» em Freixo de Espada à Cinta, ao início da tarde de amanhã.
Estas aves, encontradas doentes em localidades dos concelhos de Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Lamego, foram entregues por agentes do SEPNA ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da UTAD (CRASHVUTAD).
Ali foram submetidas a um longo processo de tratamento médico, culminando numa fisioterapia intensa no túnel de voo octogonal, estrutura essa única a nível nacional e que permite uma melhor preparação física das aves em recuperação.
A libertação será precedida por uma pequena introdução explicativa da biologia do grifo, procurando alertar as crianças para a importância da biodiversidade e dos riscos que estes animais magníficos estão sujeitos.
Dado que as aves terão de aproveitar as correntes térmicas para optimizar o seu voo, a libertação terá obrigatoriamente ser à hora anunciada, pelo que se pede aos interessados para serem pontuais.
Jornal Nordeste, 2011-09-21
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Parque de Natureza e Biodiversidade
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Parque de Natureza e Biodiversidade
Equipa da UTAD continua acções de acompanhamento técnico e científico
A par das obras de construção do Parque de Natureza e Biodiversidade, que se encontram a decorrer a muito bom ritmo e que se prevê que fiquem concluídas ainda este ano, a equipa de especialistas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) continua no terreno a desenvolver acções de acompanhamento técnico e científico.
Recorde-se que os estudos técnico-científicos de monitorização que a equipa multidisciplinar da UTAD se encontra a realizar abrangem as mais diversas áreas, como a do ambiente, da apicultura, da ecologia, da Medicina Veterinária, da arquitectura e da engenharia e da arquitectura paisagística.
A eficiência energética, a fauna, a flora e a vegetação e os fungos são também outras das áreas que têm vinda a ser acompanhadas, assim como as áreas das comunicações e da multimédia.
Este futuro Parque de Natureza e Biodiversidade é um projecto há muito tempo ambicionado no concelho de Boticas, pretendendo-se com a sua criação promover a correcta gestão dos espaços protegidos e a preservação da biodiversidade e, ao mesmo tempo, criar um pólo dinamizador da economia local, travando o êxodo rural a que se tem assistido ao longo dos últimos anos, constituindo, desta forma, uma referência básica para o desenvolvimento rural sustentável em áreas de montanha.
A implementação do Parque de Natureza e Biodiversidade resulta de uma candidatura apresentada no âmbito do Programa ON.2, Eixo Prioritário IIII – Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial, com um investimento total elegível de 3.018.858,04 €, através do qual é assegurado um financiamento FEDER no valor global de 2.415.086,43€ com uma taxa de comparticipação de 80%.
DA, 2011-10-11
In DTM
Parque de Natureza e Biodiversidade
Equipa da UTAD continua acções de acompanhamento técnico e científico
A par das obras de construção do Parque de Natureza e Biodiversidade, que se encontram a decorrer a muito bom ritmo e que se prevê que fiquem concluídas ainda este ano, a equipa de especialistas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) continua no terreno a desenvolver acções de acompanhamento técnico e científico.
Recorde-se que os estudos técnico-científicos de monitorização que a equipa multidisciplinar da UTAD se encontra a realizar abrangem as mais diversas áreas, como a do ambiente, da apicultura, da ecologia, da Medicina Veterinária, da arquitectura e da engenharia e da arquitectura paisagística.
A eficiência energética, a fauna, a flora e a vegetação e os fungos são também outras das áreas que têm vinda a ser acompanhadas, assim como as áreas das comunicações e da multimédia.
Este futuro Parque de Natureza e Biodiversidade é um projecto há muito tempo ambicionado no concelho de Boticas, pretendendo-se com a sua criação promover a correcta gestão dos espaços protegidos e a preservação da biodiversidade e, ao mesmo tempo, criar um pólo dinamizador da economia local, travando o êxodo rural a que se tem assistido ao longo dos últimos anos, constituindo, desta forma, uma referência básica para o desenvolvimento rural sustentável em áreas de montanha.
A implementação do Parque de Natureza e Biodiversidade resulta de uma candidatura apresentada no âmbito do Programa ON.2, Eixo Prioritário IIII – Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial, com um investimento total elegível de 3.018.858,04 €, através do qual é assegurado um financiamento FEDER no valor global de 2.415.086,43€ com uma taxa de comparticipação de 80%.
DA, 2011-10-11
In DTM
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AOTAD quer empresa para gerir os resíduos do azeite
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«Criar um sistema integrado»
AOTAD quer empresa para gerir os resíduos do azeite
A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro defende a criação de uma empresa para gerir o tratamento dos efluentes e resíduos que resultam da transformação da azeitona. Os lagares da região já começaram a laborar e o tratamento dos resíduos e efluentes da indústria do azeite são uma preocupação da AOTAD.
O tema esteve ontem em debate em Vila Flor. O presidente da AOTAD, António Branco, afirma que a criação de uma estrutura empresarial é a solução para resolver os problemas da região ao nível dos resíduos e dos efluentes dos lagares.
“Aquilo que nós defendemos neste seminário é a necessidade de criar um sistema integrado de gestão de todos estes efluentes e destes resíduos, uma estrutura que tenha a participação destes actores, principalmente dos lagares, mas também das próprias extractoras e outras entidades e que faça esta gestão para que todos os anos quando chegarmos a esta altura não andarmos preocupados quer com uma questão quer com a outra”, realça o responsável.
António Branco afirma que só com uma estrutura com responsabilidade económica, que agrupe todos os agentes envolvidos no processo de transformação da azeitona, é possível gerir os resíduos dos lagares.
O presidente da AOTAD garante que é uma questão que ultrapassa a missão da associação, que se tem empenhado na promoção e desenvolvimento da fileira do azeite. “Nós defendemos um esquema de agrupamento de empresas ou a criação de uma entidade que tenha um estatuto diferente do estatuto associativo.
O estatuto associativo é muito bom do ponto de vista sectorial para a defesa daquilo que são os principais temas regionais, mas quando falamos de actividade industrial defendemos o agrupamento de empresas. Aquilo que nós gostaríamos era que existisse uma estrutura onde exista responsabilização económica que faça essa gestão”, defende o presidente da AOTAD.
Os lagares já fizeram grandes investimentos tecnológicos e acabaram com as chamadas águas russas. No entanto, António Branco afirma que as extractoras que existem na região não têm capacidade para dar resposta a todos os resíduos dos lagares em anos de grande produção de azeitona. “Nós já fizemos uma evolução tecnológica muito grande nos últimos anos ao nível dos lagares.
Agora neste momento o paradigma é resolver os outros problemas e nós temos duas áreas completamente diferentes, que são os efluentes, e é importante transmitir às pessoas que já não há águas russas, essas águas agora são transportadas com os bagaços, mas é preciso também arranjar soluções para estes efluentes.
E depois temos a questão dos bagaços que vão para as extractoras e na região a capacidade de extracção não é tanta como gostaríamos. Neste momento, se tivéssemos um grande ano não tínhamos capacidade de tratamento para todos os resíduos da região”, constata António Branco.
A Associação de Olivicultores a defender a criação de uma empresa para gerir o tratamento dos resíduos produzidos pelos lagares da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Brigantia, 2011-11-03
In DTM
«Criar um sistema integrado»
AOTAD quer empresa para gerir os resíduos do azeite
A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro defende a criação de uma empresa para gerir o tratamento dos efluentes e resíduos que resultam da transformação da azeitona. Os lagares da região já começaram a laborar e o tratamento dos resíduos e efluentes da indústria do azeite são uma preocupação da AOTAD.
O tema esteve ontem em debate em Vila Flor. O presidente da AOTAD, António Branco, afirma que a criação de uma estrutura empresarial é a solução para resolver os problemas da região ao nível dos resíduos e dos efluentes dos lagares.
“Aquilo que nós defendemos neste seminário é a necessidade de criar um sistema integrado de gestão de todos estes efluentes e destes resíduos, uma estrutura que tenha a participação destes actores, principalmente dos lagares, mas também das próprias extractoras e outras entidades e que faça esta gestão para que todos os anos quando chegarmos a esta altura não andarmos preocupados quer com uma questão quer com a outra”, realça o responsável.
António Branco afirma que só com uma estrutura com responsabilidade económica, que agrupe todos os agentes envolvidos no processo de transformação da azeitona, é possível gerir os resíduos dos lagares.
O presidente da AOTAD garante que é uma questão que ultrapassa a missão da associação, que se tem empenhado na promoção e desenvolvimento da fileira do azeite. “Nós defendemos um esquema de agrupamento de empresas ou a criação de uma entidade que tenha um estatuto diferente do estatuto associativo.
O estatuto associativo é muito bom do ponto de vista sectorial para a defesa daquilo que são os principais temas regionais, mas quando falamos de actividade industrial defendemos o agrupamento de empresas. Aquilo que nós gostaríamos era que existisse uma estrutura onde exista responsabilização económica que faça essa gestão”, defende o presidente da AOTAD.
Os lagares já fizeram grandes investimentos tecnológicos e acabaram com as chamadas águas russas. No entanto, António Branco afirma que as extractoras que existem na região não têm capacidade para dar resposta a todos os resíduos dos lagares em anos de grande produção de azeitona. “Nós já fizemos uma evolução tecnológica muito grande nos últimos anos ao nível dos lagares.
Agora neste momento o paradigma é resolver os outros problemas e nós temos duas áreas completamente diferentes, que são os efluentes, e é importante transmitir às pessoas que já não há águas russas, essas águas agora são transportadas com os bagaços, mas é preciso também arranjar soluções para estes efluentes.
E depois temos a questão dos bagaços que vão para as extractoras e na região a capacidade de extracção não é tanta como gostaríamos. Neste momento, se tivéssemos um grande ano não tínhamos capacidade de tratamento para todos os resíduos da região”, constata António Branco.
A Associação de Olivicultores a defender a criação de uma empresa para gerir o tratamento dos resíduos produzidos pelos lagares da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Brigantia, 2011-11-03
In DTM
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Homem moderno ajudou à extinção de mamíferos do gelo
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Homem moderno ajudou à extinção de mamíferos do gelo
Hoje
Alterações climáticas e actividades humanas conjugaram-se para o desaparecimento de várias espécies.
Mamutes, rinocerontes-lanudos e cavalos selvagens extinguiram-se com o fim da última era glaciar, há menos de 12 mil anos. A sua dimensão e imponência tornou-os ícones de uma era em que a Europa estava sob gelo, e o seu desaparecimento abrupto ajudou a reforçar a sua imagem no imaginário colectivo. Um mega-estudo publicado hoje na Nature, que pela primeira incluiu dados arqueológicos, genéticos e climáticos e que estudou o destino de alguns desses grandes mamíferos, apresenta agora uma nova resposta para o problema: o clima e os seres humanos em conjunto levaram algumas dessas espécies à extinção. O caso do mamute permanece, no entanto, um mistério.
In DN
Homem moderno ajudou à extinção de mamíferos do gelo
Hoje
Alterações climáticas e actividades humanas conjugaram-se para o desaparecimento de várias espécies.
Mamutes, rinocerontes-lanudos e cavalos selvagens extinguiram-se com o fim da última era glaciar, há menos de 12 mil anos. A sua dimensão e imponência tornou-os ícones de uma era em que a Europa estava sob gelo, e o seu desaparecimento abrupto ajudou a reforçar a sua imagem no imaginário colectivo. Um mega-estudo publicado hoje na Nature, que pela primeira incluiu dados arqueológicos, genéticos e climáticos e que estudou o destino de alguns desses grandes mamíferos, apresenta agora uma nova resposta para o problema: o clima e os seres humanos em conjunto levaram algumas dessas espécies à extinção. O caso do mamute permanece, no entanto, um mistério.
In DN
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Ruína na produção de pinhão
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Ruína na produção de pinhão
Quebra de 85 porcento reduz dos 5 milhões de quilos para 720 mil
Os produtores de pinhão estão desesperados com a quebra de 85 por cento da produção, em 2011, devido à destruição do miolo por uma praga do insecto Leptoglossus occidentalis que atacou as principais manchas de pinhal do País. Se em 2010 o sector gerou uma receita de 84 milhões de euros – 95 por cento desse valor em exportações – este ano está previsto um encaixe de 12,6 milhões de euros.
\"É a ruína do sector dado o avultado prejuízo nas receitas. Estão também em causa milhares de postos de trabalho durante a campanha, que começa em Dezembro, e na transformação\", disse ao CM Hélio Cecílio, presidente Associação de Industriais do Miolo de Pinhão (AIMP).
Na campanha de 2010 foram produzidos 120 milhões de quilos de pinhas, com um preço médio de 70 cêntimos o quilo. No total, geraram perto de cinco milhões de quilos de pinhão. Com o aparecimento desta praga, os industrias prevêem uma redução, em 2011, para 720 mil quilos.
Sem pinhões no mercado, certo é que o apreciado fruto será alvo de uma forte inflação. \"Não se pode prever o preço do mercado. Este ano ainda vai haver, mas em 2012 a produção de pinhão será zero\", avisa o dirigente e produtor na zona de Coruche, que já reuniu com o ministério da Agricultura para apresentar as dificuldades do sector.
As soluções para combater esta praga, oriunda da América do Norte e que chegou à Europa em 1999, destruindo o sector em Itália, serão discutidas na quarta-feira entre investigadores italianos, espanhóis e portugueses.
Alexandre M. Silva in CM, 2011-11-28
Ruína na produção de pinhão
Quebra de 85 porcento reduz dos 5 milhões de quilos para 720 mil
Os produtores de pinhão estão desesperados com a quebra de 85 por cento da produção, em 2011, devido à destruição do miolo por uma praga do insecto Leptoglossus occidentalis que atacou as principais manchas de pinhal do País. Se em 2010 o sector gerou uma receita de 84 milhões de euros – 95 por cento desse valor em exportações – este ano está previsto um encaixe de 12,6 milhões de euros.
\"É a ruína do sector dado o avultado prejuízo nas receitas. Estão também em causa milhares de postos de trabalho durante a campanha, que começa em Dezembro, e na transformação\", disse ao CM Hélio Cecílio, presidente Associação de Industriais do Miolo de Pinhão (AIMP).
Na campanha de 2010 foram produzidos 120 milhões de quilos de pinhas, com um preço médio de 70 cêntimos o quilo. No total, geraram perto de cinco milhões de quilos de pinhão. Com o aparecimento desta praga, os industrias prevêem uma redução, em 2011, para 720 mil quilos.
Sem pinhões no mercado, certo é que o apreciado fruto será alvo de uma forte inflação. \"Não se pode prever o preço do mercado. Este ano ainda vai haver, mas em 2012 a produção de pinhão será zero\", avisa o dirigente e produtor na zona de Coruche, que já reuniu com o ministério da Agricultura para apresentar as dificuldades do sector.
As soluções para combater esta praga, oriunda da América do Norte e que chegou à Europa em 1999, destruindo o sector em Itália, serão discutidas na quarta-feira entre investigadores italianos, espanhóis e portugueses.
Alexandre M. Silva in CM, 2011-11-28
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UTAD cria método para identificar espécies botânicas através do telemóvel
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Projeto «piloto»
UTAD cria método para identificar espécies botânicas através do telemóvel
Dois investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, criaram um método que permite, através de um telemóvel, identificar e obter todas as informações sobre uma planta.
Este projeto, que segundo anunciou hoje a academia transmontana, é «piloto», foi desenvolvido pelos professores Raul Morais dos Santos, da Escola de Ciências e Tecnologia, e António Crespí, da Escola de Ciências da Vida e do Ambiente.
O objetivo é tornar a tecnologia útil na promoção dos recursos botânicos.
Os Quick Response (QR Code) são uma evolução do código de barras – agora em 2D – que possibilitam a leitura e a criação de formas gratuitas para distribuir informação digitalizada. Estes podem ser facilmente usados em qualquer telemóvel moderno e, posteriormente, convertidos em texto (interactivo), imagem ou vídeo ou indicar um «link» que remete para uma página.
As utilidades que lhe foram atribuídas já são diversas e dois investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresentam, agora, um projecto-piloto que visa tornar a tecnologia útil na promoção dos recursos botânicos.
«Com o telemóvel, é agora possível obter de forma gratuita, e com acesso imediato, todas as informações, com imagens e vídeos, sobre uma planta do Jardim Botânico da UTAD, tal como nome científico, nome-comum, distribuição no planeta, tipo de habitat, época de floração ou taxonomia», adiantou Raul Morais, docente da instituição transmontana, ao jornal «Ciência Hoje».
Este projecto, concebido no âmbito do desenvolvimento e promoção dos recursos do espaço verde que documenta mais de 800 plantas vivas (autóctones e exóticas), foi implementado como experiência piloto no acesso à informação de cada uma das numerosas espécies presentes.
«Não há nenhum jardim que use este código, levando às pessoas todas as informações sobre as espécies vegetais. Este é o primeiro serviço que inclui tecnologia na promoção de recursos botânicos e o jardim da UTAD é o maior da Europa», asseverou o docente.
Lusa, 2011-11-30
Projeto «piloto»
UTAD cria método para identificar espécies botânicas através do telemóvel
Dois investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, criaram um método que permite, através de um telemóvel, identificar e obter todas as informações sobre uma planta.
Este projeto, que segundo anunciou hoje a academia transmontana, é «piloto», foi desenvolvido pelos professores Raul Morais dos Santos, da Escola de Ciências e Tecnologia, e António Crespí, da Escola de Ciências da Vida e do Ambiente.
O objetivo é tornar a tecnologia útil na promoção dos recursos botânicos.
Os Quick Response (QR Code) são uma evolução do código de barras – agora em 2D – que possibilitam a leitura e a criação de formas gratuitas para distribuir informação digitalizada. Estes podem ser facilmente usados em qualquer telemóvel moderno e, posteriormente, convertidos em texto (interactivo), imagem ou vídeo ou indicar um «link» que remete para uma página.
As utilidades que lhe foram atribuídas já são diversas e dois investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresentam, agora, um projecto-piloto que visa tornar a tecnologia útil na promoção dos recursos botânicos.
«Com o telemóvel, é agora possível obter de forma gratuita, e com acesso imediato, todas as informações, com imagens e vídeos, sobre uma planta do Jardim Botânico da UTAD, tal como nome científico, nome-comum, distribuição no planeta, tipo de habitat, época de floração ou taxonomia», adiantou Raul Morais, docente da instituição transmontana, ao jornal «Ciência Hoje».
Este projecto, concebido no âmbito do desenvolvimento e promoção dos recursos do espaço verde que documenta mais de 800 plantas vivas (autóctones e exóticas), foi implementado como experiência piloto no acesso à informação de cada uma das numerosas espécies presentes.
«Não há nenhum jardim que use este código, levando às pessoas todas as informações sobre as espécies vegetais. Este é o primeiro serviço que inclui tecnologia na promoção de recursos botânicos e o jardim da UTAD é o maior da Europa», asseverou o docente.
Lusa, 2011-11-30
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bragança gasta milhões no tratamento de resíduos
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Autarquia sensibiliza munícipes
Bragança gasta milhões no tratamento de resíduos
A Câmara Municipal de Bragança (CMB) gasta cerca de 2 milhões de euros para recolher e tratar as cerca de 16 toneladas de resíduos sólidos produzidos no concelho. Para sensibilizar a população a produzir menos lixo, a autarquia enviou um folheto informativo a todos os munícipes.
O vice-presidente da CMB, Rui Caseiro, lembra que a factura mensal ronda os 180 mil euros, um valor que também sai do bolso aos munícipes.
“Se é caro para o município, também é caro para os cidadãos. E sendo um processo caro, nós entendemos chamar à atenção junto dos munícipes para esta questão da produção de resíduos, enviando um folheto muito simples para casa das pessoas”, afirma Rui Caseiro.
Por dia, cada brigantino produz mais de um quilo de lixo. Mesmo assim, Rui Caseiro afirma que Bragança está abaixo da média nacional.
O autarca lembra, no entanto, que é preciso diminuir a quantidade de lixo produzida e dá alguns conselhos à população.
“É uma mensagem muito simples que nós transmitimos aos munícipes no sentido de terem um gesto no dia-a-dia que possa contribuir para um mundo melhor. Por um lado, comprando produtos com menos embalagens, utilizar produtos que podem ser reutilizados, proceder à separação daqueles resíduos que podem ser valorizáveis e dar outra utilização aos resíduos biodegradáveis, que não seja o caixote do lixo”, enumera o autarca.
Em relação à separação de resíduos, Bragança encontra-se abaixo da média nacional e europeia. Rui Caseiro afirma que tem havido uma evolução desde 2003, mas é preciso valorizar mais os resíduos através da separação.
“A nossa produção, por ano, ronda as 850 toneladas.
Tem havido uma evolução ao longo de todos os anos. No entanto, penso que este sector pode evoluir mais, porque a média europeia a este nível é superior”, realça Rui Caseiro.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-12-06
Autarquia sensibiliza munícipes
Bragança gasta milhões no tratamento de resíduos
A Câmara Municipal de Bragança (CMB) gasta cerca de 2 milhões de euros para recolher e tratar as cerca de 16 toneladas de resíduos sólidos produzidos no concelho. Para sensibilizar a população a produzir menos lixo, a autarquia enviou um folheto informativo a todos os munícipes.
O vice-presidente da CMB, Rui Caseiro, lembra que a factura mensal ronda os 180 mil euros, um valor que também sai do bolso aos munícipes.
“Se é caro para o município, também é caro para os cidadãos. E sendo um processo caro, nós entendemos chamar à atenção junto dos munícipes para esta questão da produção de resíduos, enviando um folheto muito simples para casa das pessoas”, afirma Rui Caseiro.
Por dia, cada brigantino produz mais de um quilo de lixo. Mesmo assim, Rui Caseiro afirma que Bragança está abaixo da média nacional.
O autarca lembra, no entanto, que é preciso diminuir a quantidade de lixo produzida e dá alguns conselhos à população.
“É uma mensagem muito simples que nós transmitimos aos munícipes no sentido de terem um gesto no dia-a-dia que possa contribuir para um mundo melhor. Por um lado, comprando produtos com menos embalagens, utilizar produtos que podem ser reutilizados, proceder à separação daqueles resíduos que podem ser valorizáveis e dar outra utilização aos resíduos biodegradáveis, que não seja o caixote do lixo”, enumera o autarca.
Em relação à separação de resíduos, Bragança encontra-se abaixo da média nacional e europeia. Rui Caseiro afirma que tem havido uma evolução desde 2003, mas é preciso valorizar mais os resíduos através da separação.
“A nossa produção, por ano, ronda as 850 toneladas.
Tem havido uma evolução ao longo de todos os anos. No entanto, penso que este sector pode evoluir mais, porque a média europeia a este nível é superior”, realça Rui Caseiro.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-12-06
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cerca de 600 mil euros para recuperar áreas transfronteiriças do Douro
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Agrupamento Duero-Douro
Cerca de 600 mil euros para recuperar áreas transfronteiriças do Douro
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro vai investir cerca de 600 mil euros na recuperação de espaços degradados, com o objectivo de tornar as localidades transfronteiriças mais atractivas, do ponto de vista ambiental.
«O mais importante neste programa Fronteira Natural é a oportunidade de recuperar pontos de interesse ambiental, dada a riqueza da biodiversidade da região fronteira transfronteiriça entre Zamora e Salamanca, do lado espanhol, e do lado português da Guarda até Bragança», disse hoje à agência Lusa, José Luís Pascual, director-geral do AECT.
O projecto vai incidir na limpeza e sinalização de caminhos agrícolas, pontos de água e recuperação de núcleos urbanos, entre outras iniciativas de uso público, num total de mais de uma centenas de projectos já aprovados.
«Poderíamos ter efectuado dois ou três projectos de relevo, porém, optamos por incrementar mais de uma centena e dota-los de meios financeiros adequados para o seu desenvolvimento », acrescentou o responsável.
Os 600 mil euros resultantes do valor global do projecto Fronteira Natural vão ser repartidos pelas 187 localidades que fazem parte do AECT-Duero/Douro.
Por seu lado, o presidente da câmara de Vila Nova de Foz Côa disse que o montante disponível para cada localidade é «pequeno» mas é sempre «uma ajuda».
«Este projecto ajuda a complementar todo o investimento que estamos a fazer na recuperação ambiental de uma região como Foz Côa, que é detentora de duas classificações de património mundial da humanidade», acrescentou Gustavo Duarte.
No caso de Vila Nova de Foz Côa o montante de cerca de cinco mil euros vai ser investido na requalificação urbana da sede de concelho e nas aldeias de Numão e Horta.
Lusa, 2011-12-19
Agrupamento Duero-Douro
Cerca de 600 mil euros para recuperar áreas transfronteiriças do Douro
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro vai investir cerca de 600 mil euros na recuperação de espaços degradados, com o objectivo de tornar as localidades transfronteiriças mais atractivas, do ponto de vista ambiental.
«O mais importante neste programa Fronteira Natural é a oportunidade de recuperar pontos de interesse ambiental, dada a riqueza da biodiversidade da região fronteira transfronteiriça entre Zamora e Salamanca, do lado espanhol, e do lado português da Guarda até Bragança», disse hoje à agência Lusa, José Luís Pascual, director-geral do AECT.
O projecto vai incidir na limpeza e sinalização de caminhos agrícolas, pontos de água e recuperação de núcleos urbanos, entre outras iniciativas de uso público, num total de mais de uma centenas de projectos já aprovados.
«Poderíamos ter efectuado dois ou três projectos de relevo, porém, optamos por incrementar mais de uma centena e dota-los de meios financeiros adequados para o seu desenvolvimento », acrescentou o responsável.
Os 600 mil euros resultantes do valor global do projecto Fronteira Natural vão ser repartidos pelas 187 localidades que fazem parte do AECT-Duero/Douro.
Por seu lado, o presidente da câmara de Vila Nova de Foz Côa disse que o montante disponível para cada localidade é «pequeno» mas é sempre «uma ajuda».
«Este projecto ajuda a complementar todo o investimento que estamos a fazer na recuperação ambiental de uma região como Foz Côa, que é detentora de duas classificações de património mundial da humanidade», acrescentou Gustavo Duarte.
No caso de Vila Nova de Foz Côa o montante de cerca de cinco mil euros vai ser investido na requalificação urbana da sede de concelho e nas aldeias de Numão e Horta.
Lusa, 2011-12-19
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Alteamento de Serra Serrada por ser alternativa a Veiguinhas
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Aumento do paredão em 6 metros
Alteamento de Serra Serrada por ser alternativa a Veiguinhas
Afinal existe uma alternativa à construção da barragem de Veiguinhas que pode resolver os problemas de abastecimento de água à cidade de Bragança. A proposta foi publicamente apresentada na última assembleia municipal, mas o seu autor garante que já a tinha dado a conhecer ao presidente da camara, à Águas de Trás os Montes, INAG e Agência Portuguesa do Ambiente mas não obteve resposta.
Marcelo Moreno Ferreira, engenheiro especialista em barragens e neto de Augusto Moreno, ex-presidente da câmara municipal de Bragança, propõe o aumento do paredão na barragem de Serra Serrada em seis metros, de forma a aumentar 50 por cento a área da albufeira.
“A solução é altear a barragem em seis metros com um sistema de pré-esforço que substitui as cargas de betão necessárias para continuar os impulsos por cabos de pré-esforço que vão aproveitar a resistência do granito” explica, acrescentado que “permite armazenar mais do dobro de água”.
Desta forma vai permitir aumentar a capacidade de armazenamento de água em mais de 100 por cento, para cerca de quatro milhões de metros cúbicos.
Segundo Marcelo Moreno Ferreira, esta solução pode ser construída por fases, sem constrangimentos no abastecimento de água à cidade e tem um custo estimado de seis milhões de euros.
“Fica a metade do custo de Veiguinhas e em menos de metade do tempo de construção, pois Veguinhas seria no mínimo três ou quatro anos. Eles dizem 14 meses mas é tudo uma tolice pegada” argumenta. Além disso “também pode dividir em fases. Na primeira estiagem aumentava-se meio milhão de metros cúbicos e noutra estiagem comportava-se a barragem”.
A desvantagem desta proposta é que a produção de energia seria metade da que está estimada para Veiguinhas.
O presidente da câmara de Bragança confirma que houve contactos e que a proposta está a ser avaliada.
“Este contributo será avaliado no âmbito da discussão pública que está a decorrer por parte da Agência Portuguesa do Ambiente que tem essa competência” afirma Jorge Nunes, salientando que “de momento só é apresentada como viável uma solução. Esta surge com informação adicional que há-de ser avaliada pela Agência que dirá se é viável ou não e isso envolve uma avaliação técnica por parte de várias especialidades de engenharia”.
Mas para o autarca, esta proposta só será viável se apresentar garantias de caudal armazenado com quantidades suficientes para as necessidades.
Brigantia, 2011-12-19
In DTM
Aumento do paredão em 6 metros
Alteamento de Serra Serrada por ser alternativa a Veiguinhas
Afinal existe uma alternativa à construção da barragem de Veiguinhas que pode resolver os problemas de abastecimento de água à cidade de Bragança. A proposta foi publicamente apresentada na última assembleia municipal, mas o seu autor garante que já a tinha dado a conhecer ao presidente da camara, à Águas de Trás os Montes, INAG e Agência Portuguesa do Ambiente mas não obteve resposta.
Marcelo Moreno Ferreira, engenheiro especialista em barragens e neto de Augusto Moreno, ex-presidente da câmara municipal de Bragança, propõe o aumento do paredão na barragem de Serra Serrada em seis metros, de forma a aumentar 50 por cento a área da albufeira.
“A solução é altear a barragem em seis metros com um sistema de pré-esforço que substitui as cargas de betão necessárias para continuar os impulsos por cabos de pré-esforço que vão aproveitar a resistência do granito” explica, acrescentado que “permite armazenar mais do dobro de água”.
Desta forma vai permitir aumentar a capacidade de armazenamento de água em mais de 100 por cento, para cerca de quatro milhões de metros cúbicos.
Segundo Marcelo Moreno Ferreira, esta solução pode ser construída por fases, sem constrangimentos no abastecimento de água à cidade e tem um custo estimado de seis milhões de euros.
“Fica a metade do custo de Veiguinhas e em menos de metade do tempo de construção, pois Veguinhas seria no mínimo três ou quatro anos. Eles dizem 14 meses mas é tudo uma tolice pegada” argumenta. Além disso “também pode dividir em fases. Na primeira estiagem aumentava-se meio milhão de metros cúbicos e noutra estiagem comportava-se a barragem”.
A desvantagem desta proposta é que a produção de energia seria metade da que está estimada para Veiguinhas.
O presidente da câmara de Bragança confirma que houve contactos e que a proposta está a ser avaliada.
“Este contributo será avaliado no âmbito da discussão pública que está a decorrer por parte da Agência Portuguesa do Ambiente que tem essa competência” afirma Jorge Nunes, salientando que “de momento só é apresentada como viável uma solução. Esta surge com informação adicional que há-de ser avaliada pela Agência que dirá se é viável ou não e isso envolve uma avaliação técnica por parte de várias especialidades de engenharia”.
Mas para o autarca, esta proposta só será viável se apresentar garantias de caudal armazenado com quantidades suficientes para as necessidades.
Brigantia, 2011-12-19
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Olivicultores poderão vir a ganhar dinheiro no mercado do carbono
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Venda de créditos de carbono
Olivicultores poderão vir a ganhar dinheiro no mercado do carbono
Os olivicultores portugueses poderão ter uma nova fonte de rendimento no negócio da venda de créditos de carbono a empresas ou países poluidores, foi hoje anunciado num seminário sobre o azeite, em Mirandela.
O olival é uma fonte natural de renovação do oxigénio que as organizações do setor querem que venha a ser certificado como um elemento de sequestro de carbono, as conhecidas emissões de CO2.
A decisão depende de Bruxelas e das negociações em curso para a nova Política Agrícola Comum.
Lusa, 2012-01-16
Venda de créditos de carbono
Olivicultores poderão vir a ganhar dinheiro no mercado do carbono
Os olivicultores portugueses poderão ter uma nova fonte de rendimento no negócio da venda de créditos de carbono a empresas ou países poluidores, foi hoje anunciado num seminário sobre o azeite, em Mirandela.
O olival é uma fonte natural de renovação do oxigénio que as organizações do setor querem que venha a ser certificado como um elemento de sequestro de carbono, as conhecidas emissões de CO2.
A decisão depende de Bruxelas e das negociações em curso para a nova Política Agrícola Comum.
Lusa, 2012-01-16
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«Descolonização» de Trás-os-Montes
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Debate O futuro do Vale do Tua
«Descolonização» de Trás-os-Montes
Desde a década de oitenta, a região de Trás-os-Montes tem sido espoliada dos seus facilitadores económicos, entre os quais o caminho-de-ferro, fruto das políticas adoptadas que acabaram por ditar a diminuição da actividade económica, ficando condenada a uma morte lenta...
Fruto do abandono gradual da região, a mesma vê-se, presentemente, esvaziada de gente e com uma actividade económica moribunda, em que apenas a agricultura e o turismo ainda têm alguma expressão, estando à vista a sua extinção, por via da transformação do IP4 numa auto-estrada com custos para o utilizador, descontextualizada da realidade actual da economia de Trás-os-Montes, uma vez que as poucas empresas existentes já não têm capacidade de criação de valor suficiente para incorporar os custos associados às portagens, além de que estas representam uma barreira às viagens de turismo.
Não obstante ser este um cenário já por si bastante recessivo, o risco de ser retirado ao Douro vinhateiro o desígnio de Património da Humanidade, por via da construção da barragem do Tua, fará com que Trás-os-Montes se confronte com uma situação ainda mais difícil, porquanto a criação de valor associada à mesma será inferior àquela que adviria da exploração turística integrada do vale do rio Tua com o caminho-de-ferro que o percorre, cenário que nunca foi avaliado no Estudo de Impacte Ambiental e que se enquadra no touring cultural e paisagísticoe touring da natureza, eixos prioritários na aposta turística portuguesa.
Considerando os impactos e externalidades económicas negativas e irreversíveis, decorrentes da construção da barragem e do consequente risco de o Vale do Douro deixar de ser Património da Humanidade, das perdas que isso representará para a já débil economia local e a destruição definitiva e irreparável do Vale do Tua, os custos associados à suspensão imediata da mesma serão bem inferiores.
Atentos os impactos negativos referidos, a escolha recai entre dois cenários possíveis: a destruição do património natural único e de valor incalculável do Vale do Tua associada ao risco da perda de uma distinção da UNESCO, ou a preservação do mesmo, acrescentando aos dois desígnios já existentes na região - o Vale do Douro e as gravuras rupestres do Côa - um terceiro que se traduziria na candidatura da Linha do Tua a Património da Humanidade.
A suspensão imediata da construção da barragem do Vale do Tua torna-se, portanto, óbvia, sendo a única opção de bom senso. E se ainda subsistem dúvidas, os fundamentos que podem suportar tal decisão deverão ser estudados, nomeadamente no que respeita aos respectivos impactos económicos, caso contrário, estaremos perante mais uma decisão fatalmente penalizadora para Trás-os-Montes, para o Vale do Douro e para os seus habitantes, e mais um passo para a respectiva \"descolonização\" irreversível.
Por último atrevo-me a citar uma frase do livro Comboios Portugueses - Um Guia Sentimental, de Francisco José Viegas: \"Agreste a travessia dos vales ao longo do Tua. (...) São paisagens únicas, deslumbrantes, algumas delas apenas acessíveis ao comboio\". Nem a magnífica leveza do traço de Souto Moura será suficiente para atenuar a ferida que já cresce...
Por Alberto Aroso, 2012-02-07
In DTM
Debate O futuro do Vale do Tua
«Descolonização» de Trás-os-Montes
Desde a década de oitenta, a região de Trás-os-Montes tem sido espoliada dos seus facilitadores económicos, entre os quais o caminho-de-ferro, fruto das políticas adoptadas que acabaram por ditar a diminuição da actividade económica, ficando condenada a uma morte lenta...
Fruto do abandono gradual da região, a mesma vê-se, presentemente, esvaziada de gente e com uma actividade económica moribunda, em que apenas a agricultura e o turismo ainda têm alguma expressão, estando à vista a sua extinção, por via da transformação do IP4 numa auto-estrada com custos para o utilizador, descontextualizada da realidade actual da economia de Trás-os-Montes, uma vez que as poucas empresas existentes já não têm capacidade de criação de valor suficiente para incorporar os custos associados às portagens, além de que estas representam uma barreira às viagens de turismo.
Não obstante ser este um cenário já por si bastante recessivo, o risco de ser retirado ao Douro vinhateiro o desígnio de Património da Humanidade, por via da construção da barragem do Tua, fará com que Trás-os-Montes se confronte com uma situação ainda mais difícil, porquanto a criação de valor associada à mesma será inferior àquela que adviria da exploração turística integrada do vale do rio Tua com o caminho-de-ferro que o percorre, cenário que nunca foi avaliado no Estudo de Impacte Ambiental e que se enquadra no touring cultural e paisagísticoe touring da natureza, eixos prioritários na aposta turística portuguesa.
Considerando os impactos e externalidades económicas negativas e irreversíveis, decorrentes da construção da barragem e do consequente risco de o Vale do Douro deixar de ser Património da Humanidade, das perdas que isso representará para a já débil economia local e a destruição definitiva e irreparável do Vale do Tua, os custos associados à suspensão imediata da mesma serão bem inferiores.
Atentos os impactos negativos referidos, a escolha recai entre dois cenários possíveis: a destruição do património natural único e de valor incalculável do Vale do Tua associada ao risco da perda de uma distinção da UNESCO, ou a preservação do mesmo, acrescentando aos dois desígnios já existentes na região - o Vale do Douro e as gravuras rupestres do Côa - um terceiro que se traduziria na candidatura da Linha do Tua a Património da Humanidade.
A suspensão imediata da construção da barragem do Vale do Tua torna-se, portanto, óbvia, sendo a única opção de bom senso. E se ainda subsistem dúvidas, os fundamentos que podem suportar tal decisão deverão ser estudados, nomeadamente no que respeita aos respectivos impactos económicos, caso contrário, estaremos perante mais uma decisão fatalmente penalizadora para Trás-os-Montes, para o Vale do Douro e para os seus habitantes, e mais um passo para a respectiva \"descolonização\" irreversível.
Por último atrevo-me a citar uma frase do livro Comboios Portugueses - Um Guia Sentimental, de Francisco José Viegas: \"Agreste a travessia dos vales ao longo do Tua. (...) São paisagens únicas, deslumbrantes, algumas delas apenas acessíveis ao comboio\". Nem a magnífica leveza do traço de Souto Moura será suficiente para atenuar a ferida que já cresce...
Por Alberto Aroso, 2012-02-07
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Agricultores da Vilariça já estão «à rasca» com a seca
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30% da sua capacidade
Agricultores da Vilariça já estão «à rasca» com a seca
Depois dos problemas sentidos pela falta de água no concelho de Bragança, a seca chegou também ao vale da Vilariça.
A barragem da Burga, que abastece os concelhos de Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor e Torre de Moncorvo, está apenas a 30 por cento da sua capacidade.
Fernando Brás, da Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça, sublinha que o problema pode ser ainda mais grave do que perder as culturas deste ano.
“Não sabem como vão passar o ano. E para além da produção, pode haver prejuízos vários ao nível do investimento.”
O sector mais afectado no Vale da Vilariça é a fruticultura.
Mas a falta de água afecta também a criação de gado.
O pasto está seco e queimado e escasseia o alimento para as ovelhas do empresário Rui Tadeu. “A questão mais central é a falta de pastos. Isto devia estar verde e está completamente seco”, sublinha. “Mas a falta de água afecta todas as plantas”, do olival à vinha.
Este criador de gado da zona da Vilariça já está a recorrer a reservas de alimentação que deveriam ser utilizadas apenas no Verão.
Preocupações que foram expressas à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que este fim-de-semana passou pela região para se inteirar deste e de outros problemas do sector.
E tendo em conta o cenário de seca, a ministra anunciou que já esta semana haverá negociações com Espanha para serem pedidos apoios à União Europeia para ajudar os agricultores afectados pela falta de água.
“Ainda continuamos que S. Pedro dê uma ajuda mas estamos a fazer já o levantamento para termos um plano B, através de ajudas comunitárias.”
Para solucionar os períodos de seca do Vale da Vilariça, a Associação de Beneficiários tem dois projectos, um ligado à rega de mais de 300ha, construindo um dique para reforçar a Barragem da Burga, outro ligado à rotatividade das culturas.
Projectos que já têm financiamento do PRODER. O segundo está já em funcionamento.
, 2012-02-14
In DTM
30% da sua capacidade
Agricultores da Vilariça já estão «à rasca» com a seca
Depois dos problemas sentidos pela falta de água no concelho de Bragança, a seca chegou também ao vale da Vilariça.
A barragem da Burga, que abastece os concelhos de Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor e Torre de Moncorvo, está apenas a 30 por cento da sua capacidade.
Fernando Brás, da Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça, sublinha que o problema pode ser ainda mais grave do que perder as culturas deste ano.
“Não sabem como vão passar o ano. E para além da produção, pode haver prejuízos vários ao nível do investimento.”
O sector mais afectado no Vale da Vilariça é a fruticultura.
Mas a falta de água afecta também a criação de gado.
O pasto está seco e queimado e escasseia o alimento para as ovelhas do empresário Rui Tadeu. “A questão mais central é a falta de pastos. Isto devia estar verde e está completamente seco”, sublinha. “Mas a falta de água afecta todas as plantas”, do olival à vinha.
Este criador de gado da zona da Vilariça já está a recorrer a reservas de alimentação que deveriam ser utilizadas apenas no Verão.
Preocupações que foram expressas à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que este fim-de-semana passou pela região para se inteirar deste e de outros problemas do sector.
E tendo em conta o cenário de seca, a ministra anunciou que já esta semana haverá negociações com Espanha para serem pedidos apoios à União Europeia para ajudar os agricultores afectados pela falta de água.
“Ainda continuamos que S. Pedro dê uma ajuda mas estamos a fazer já o levantamento para termos um plano B, através de ajudas comunitárias.”
Para solucionar os períodos de seca do Vale da Vilariça, a Associação de Beneficiários tem dois projectos, um ligado à rega de mais de 300ha, construindo um dique para reforçar a Barragem da Burga, outro ligado à rotatividade das culturas.
Projectos que já têm financiamento do PRODER. O segundo está já em funcionamento.
, 2012-02-14
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Reservas de água de Bragança estão a níveis do Verão
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«Situação inédita»
Reservas de água de Bragança estão a níveis do Verão
As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma «situação inédita» que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar, segundo disse hoje o vereador do Ambiente.
«É uma situação que nunca vivemos», afirmou Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do verão.
A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorrer apenas também durante o Verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se apenas a «86 por cento da sua capacidade» por falta de chuva, segundo o vereador.
Rui Caseiro não consegue antever como é que a situação poderá evoluir porque nunca foi necessário gastar água dos sistemas alternativos nesta altura do ano, em pleno Inverno.
Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.
«Estamos a activar já os sistemas complementares que noutros anos só activámos em Junho», vincou.
O vereador ainda espera que se confirme, pelo menos, o ditado «em Abril águas mil», caso contrário à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, «ir buscar água onde existir (outras nascentes)», depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro, e por último o condicionamento no abastecimento à população.
Este último recurso seria «inédito» já que, segundo o vereador, «nunca aconteceu ter de racionar a água».
A autarquia deixou, entretanto de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, «para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água», segundo o vereador.
Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.
Em relação às aldeias, o vereador afirmou que «a situação não é grave» e que a autarquia está a «abastecer uma ou outra aldeia a título pontual, não com regularidade», recorrendo a camiões cisterna.
Segundo o autarca, estes casos devem-se «a outra razões que não a seca», nomeadamente o de Moredo, onde «a nascente fraquejou provavelmente por questões ligadas com as obras da auto-estrada» Transmontana.
A Câmara de Bragança espera que «até ao final do mês» haja uma decisão da comissão de avaliação de impacte ambiental sobre a polémica barragem de Veiguinhas, prevista há trinta anos para completar o sistema do Alto Sabor.
O empreendimento vai já com o quarto estudo de impacte ambiental e tem sido travado por sucessivos chumbos por se localizar no Parque Natural de Montesinho, uma área protegida.
Lusa, 2012-02-16
«Situação inédita»
Reservas de água de Bragança estão a níveis do Verão
As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma «situação inédita» que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar, segundo disse hoje o vereador do Ambiente.
«É uma situação que nunca vivemos», afirmou Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do verão.
A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorrer apenas também durante o Verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se apenas a «86 por cento da sua capacidade» por falta de chuva, segundo o vereador.
Rui Caseiro não consegue antever como é que a situação poderá evoluir porque nunca foi necessário gastar água dos sistemas alternativos nesta altura do ano, em pleno Inverno.
Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.
«Estamos a activar já os sistemas complementares que noutros anos só activámos em Junho», vincou.
O vereador ainda espera que se confirme, pelo menos, o ditado «em Abril águas mil», caso contrário à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, «ir buscar água onde existir (outras nascentes)», depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro, e por último o condicionamento no abastecimento à população.
Este último recurso seria «inédito» já que, segundo o vereador, «nunca aconteceu ter de racionar a água».
A autarquia deixou, entretanto de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, «para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água», segundo o vereador.
Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.
Em relação às aldeias, o vereador afirmou que «a situação não é grave» e que a autarquia está a «abastecer uma ou outra aldeia a título pontual, não com regularidade», recorrendo a camiões cisterna.
Segundo o autarca, estes casos devem-se «a outra razões que não a seca», nomeadamente o de Moredo, onde «a nascente fraquejou provavelmente por questões ligadas com as obras da auto-estrada» Transmontana.
A Câmara de Bragança espera que «até ao final do mês» haja uma decisão da comissão de avaliação de impacte ambiental sobre a polémica barragem de Veiguinhas, prevista há trinta anos para completar o sistema do Alto Sabor.
O empreendimento vai já com o quarto estudo de impacte ambiental e tem sido travado por sucessivos chumbos por se localizar no Parque Natural de Montesinho, uma área protegida.
Lusa, 2012-02-16
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Toda a linha do Sabor poderá vir a ter ecopistas e ciclovias
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«Vias Verdes Europeias»
Toda a linha do Sabor poderá vir a ter ecopistas e ciclovias
A REFER pretende avançar com a concessão da totalidade do canal ferroviário da antiga linha do Sabor, tendo em vista a sua transformação num corredor destinado a uma Via Verde que englobe ecopistas e ciclo vias.
\"Prentendemos que seja criado um corredor verde ao longo de todo canal ferroviário, já que a via atravessa o Parque Natural do Douro Internacional, havendo por isso mais valias turísticas e ambientais que terão de ser exploradas\", disse, este sábado, à Lusa, o gestor do Plano Nacional de Ecopistas da REFER, Luís Manuel Silvestre.
A pretensão foi avançada, após uma reunião de trabalho que juntou vários parceiros europeus ligados ao turismo, cultura e património ferroviário e que decorreu em Miranda Douro.
Antiga linha do caminho-de-ferro do Sabor fazia a ligação entre as estações de Duas Igrejas (Miranda do Douro) e o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa).
\"Se numa perspectiva europeia não utilizarmos as potencialidades dos produtos endógenos relativos ao turismo cultural e paisagístico, turismo da natureza e outras vertentes ligadas ao sector e se os mesmos não forem potenciados juntos dos mercados emissores de turistas para o nosso território, é difícil cativar novas actividades e empreendedores para as regiões abrangidas \", acrescentou o responsável.
O valor que a REFER património propõe é de 250 euros por quilómetros/ano, durante um período de 25 anos, renovável, para as autarquias que queiram avançar com um projecto de uma ecopista ou ciclovia no seu território.
\"É um montante insignificante se for dividido pelos 365 dias do ano, e depressa se chega à conclusão que se trata de valor ridículo\", frisou Luís Manuel Silvestre.
Segundo o gestor da REFER, a construção de uma ecopista ou ciclovia não inviabiliza a possibilidade de futuro, que no canal ferroviário passa ser utilizado por outro tipo de transporte.
Por seu lado, a directora da Associação Europeu de Vias Verdes, a espanhola Mercedes Munoz, o sucesso de construção de uma via verde é um sucesso garantido, havendo vários exemplos tanto em França como em Espanha.
\"Na região francesa de Borgonha, há uma ecopista com cerca de 700 quilómetros de extensão, equipamento turístico que atrai aquela região mais de um milhão de visitantes por ano dispostos a descobrir todo o potencial daquela área de território\", exemplificou.
Na Europa começam a ser dados os primeiros passos em projectos transacionais que englobam ciclo vias de vários países vizinhos, criando desenvolvimento económico e sustentável.
Agora a REFER pretende avançar com formas de persuadir os concelhos espalhados um pouco por todo o país e que são atravessados por estes tipos de canais ferroviários desativados, a aderirem a este movimento das designadas «Vias Verdes Europeias».
Lusa, 2012-02-20
«Vias Verdes Europeias»
Toda a linha do Sabor poderá vir a ter ecopistas e ciclovias
A REFER pretende avançar com a concessão da totalidade do canal ferroviário da antiga linha do Sabor, tendo em vista a sua transformação num corredor destinado a uma Via Verde que englobe ecopistas e ciclo vias.
\"Prentendemos que seja criado um corredor verde ao longo de todo canal ferroviário, já que a via atravessa o Parque Natural do Douro Internacional, havendo por isso mais valias turísticas e ambientais que terão de ser exploradas\", disse, este sábado, à Lusa, o gestor do Plano Nacional de Ecopistas da REFER, Luís Manuel Silvestre.
A pretensão foi avançada, após uma reunião de trabalho que juntou vários parceiros europeus ligados ao turismo, cultura e património ferroviário e que decorreu em Miranda Douro.
Antiga linha do caminho-de-ferro do Sabor fazia a ligação entre as estações de Duas Igrejas (Miranda do Douro) e o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa).
\"Se numa perspectiva europeia não utilizarmos as potencialidades dos produtos endógenos relativos ao turismo cultural e paisagístico, turismo da natureza e outras vertentes ligadas ao sector e se os mesmos não forem potenciados juntos dos mercados emissores de turistas para o nosso território, é difícil cativar novas actividades e empreendedores para as regiões abrangidas \", acrescentou o responsável.
O valor que a REFER património propõe é de 250 euros por quilómetros/ano, durante um período de 25 anos, renovável, para as autarquias que queiram avançar com um projecto de uma ecopista ou ciclovia no seu território.
\"É um montante insignificante se for dividido pelos 365 dias do ano, e depressa se chega à conclusão que se trata de valor ridículo\", frisou Luís Manuel Silvestre.
Segundo o gestor da REFER, a construção de uma ecopista ou ciclovia não inviabiliza a possibilidade de futuro, que no canal ferroviário passa ser utilizado por outro tipo de transporte.
Por seu lado, a directora da Associação Europeu de Vias Verdes, a espanhola Mercedes Munoz, o sucesso de construção de uma via verde é um sucesso garantido, havendo vários exemplos tanto em França como em Espanha.
\"Na região francesa de Borgonha, há uma ecopista com cerca de 700 quilómetros de extensão, equipamento turístico que atrai aquela região mais de um milhão de visitantes por ano dispostos a descobrir todo o potencial daquela área de território\", exemplificou.
Na Europa começam a ser dados os primeiros passos em projectos transacionais que englobam ciclo vias de vários países vizinhos, criando desenvolvimento económico e sustentável.
Agora a REFER pretende avançar com formas de persuadir os concelhos espalhados um pouco por todo o país e que são atravessados por estes tipos de canais ferroviários desativados, a aderirem a este movimento das designadas «Vias Verdes Europeias».
Lusa, 2012-02-20
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
CMB já deixou de regar os jardins
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CMB já deixou de regar os jardins
Reservas de água a níveis do Verão
As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma «situação inédita» que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar.
«É uma situação que nunca vivemos», afirmou à Lusa o vereador Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do Verão.
A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorrer apenas também durante o Verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se apenas a «86 por cento da sua capacidade» por falta de chuva, segundo o vereador.
Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.
Se não chover, à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, «ir buscar água onde existir (outras nascentes)», depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro e, por último, o condicionamento no abastecimento à população.
A autarquia deixou, entretanto, de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, «para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água».
Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.
TVI24, 2012-02-22
CMB já deixou de regar os jardins
Reservas de água a níveis do Verão
As reservas de água para abastecimento à população de Bragança encontram-se a níveis do Verão, uma «situação inédita» que nem o município consegue perspectivar como irá evoluir se o tempo seco perdurar.
«É uma situação que nunca vivemos», afirmou à Lusa o vereador Rui Caseiro, explicando que o município já está a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos, que normalmente só são accionados próximo do Verão.
A barragem da Serra Serrada, a única reserva de água a que a câmara recorrer apenas também durante o Verão, ainda não está a ser utilizada, mas encontra-se apenas a «86 por cento da sua capacidade» por falta de chuva, segundo o vereador.
Num ano normal, a conduta provisória que transporta água directamente do rio Sabor seria suficiente para abastecer a cidade e só mais tarde, em Junho, é que o município recorreria aos sistemas de Cova de Lua e do Baceiro.
Se não chover, à autarquia só restará activar o plano de contingência que contempla, em primeiro lugar, «ir buscar água onde existir (outras nascentes)», depois o transporte em camiões cisterna, como já aconteceu em Novembro e, por último, o condicionamento no abastecimento à população.
A autarquia deixou, entretanto, de regar os jardins municipais, apesar de os sistemas de rega serem autónomos do abastecimento público, «para dar o exemplo e porque os munícipes não entenderiam que se estivesse a regar os jardins, num momento em que escasseia a água».
Em último recurso, segundo ainda Rui Caseiro, os sistemas para rega de jardins poderiam ser também utilizados para garantir água à população, se a situação de seca fosse extrema.
TVI24, 2012-02-22
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Parasita está a matar centenas de peixes no rio Rabaçal
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Trata-se da ictioftiriose
Parasita está a matar centenas de peixes no rio Rabaçal
Centenas de peixes estão a morrer no rio Rabaçal, em Vinhais, uma situação considerada inédita pelas autoridades, que atribuem a mortandade a uma conjugação de factores, como as variações de temperatura e a seca deste Inverno.
As autoridades acreditam que na origem do ataque deste parasita está a variação brusca das temperaturas naquela zona do Nordeste Transmontano. Em Fevereiro os termómetros chegaram a marcar -12ºC e depois subiram, repentinamente, para valores positivos superiores.
A Câmara Municipal de Vinhais iniciou hoje uma operação de recolha dos animais mortos e moribundos, junto à mini-hídrica de Rebordelo, com níveis de água muito baixos.
“Nunca tinha acontecido uma mortandade tão grande de peixes no concelho de Vinhais”, disse o presidente da Câmara Municipal, Américo Pereira. O facto foi corroborado por outras autoridades presentes, como a GNR e o veterinário municipal, Duarte Lopes. Segundo explicou, trata-se da ictioftiriose, a doença parasitária dos peixes, foi confirmada por análises realizadas pelo IPIMAR, o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar.
Este é um parasita que encontrou as condições propícias para se desenvolver nas águas estagnadas e com o aumento da temperatura. As baixas temperaturas anteriores afectaram a imunidade dos peixes, diminuindo as defesas ao ataque do parasita.
O veterinário não exclui também a responsabilidade da barragem, explorada pela EDP, na medida em que impede que haja corrente da água e potencia todo este quadro. Porém, realçou que “o problema resulta da conjugação de vários factores e deve-se, sobretudo a condições excepcionais climatéricas”. O rio Rabaçal nasce em Espanha, mas só a dez quilómetros da nascente é que começam a surgir peixes mortos e ao longo de um troço de 16 quilómetros até à mini-hídrica de Rebordelo.
Américo Pereira disse que o município teve de tomar a iniciativa da recolher os peixes por ausência de “resposta a solicitações feitas, nomeadamente à Autoridade Nacional Florestal, no sentido de saber também se deverá ou não ser suspensa a actividade da pesca naquela zona”. O autarca considerou ainda que este problema “vem comprovar os enormes prejuízos que este tipo de albufeiras traz para as localidades onde estão situadas, sem qualquer contrapartida para as populações, ao contrário do que acontece com as grandes barragens, em que a EDP compensa os municípios financeiramente”.
O concelho de Vinhais tem já em funcionamento cinco mini-hídricas e está prevista a construção de mais três, de acordo com o presidente da Câmara.
Lusa, 2012-03-07
Trata-se da ictioftiriose
Parasita está a matar centenas de peixes no rio Rabaçal
Centenas de peixes estão a morrer no rio Rabaçal, em Vinhais, uma situação considerada inédita pelas autoridades, que atribuem a mortandade a uma conjugação de factores, como as variações de temperatura e a seca deste Inverno.
As autoridades acreditam que na origem do ataque deste parasita está a variação brusca das temperaturas naquela zona do Nordeste Transmontano. Em Fevereiro os termómetros chegaram a marcar -12ºC e depois subiram, repentinamente, para valores positivos superiores.
A Câmara Municipal de Vinhais iniciou hoje uma operação de recolha dos animais mortos e moribundos, junto à mini-hídrica de Rebordelo, com níveis de água muito baixos.
“Nunca tinha acontecido uma mortandade tão grande de peixes no concelho de Vinhais”, disse o presidente da Câmara Municipal, Américo Pereira. O facto foi corroborado por outras autoridades presentes, como a GNR e o veterinário municipal, Duarte Lopes. Segundo explicou, trata-se da ictioftiriose, a doença parasitária dos peixes, foi confirmada por análises realizadas pelo IPIMAR, o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar.
Este é um parasita que encontrou as condições propícias para se desenvolver nas águas estagnadas e com o aumento da temperatura. As baixas temperaturas anteriores afectaram a imunidade dos peixes, diminuindo as defesas ao ataque do parasita.
O veterinário não exclui também a responsabilidade da barragem, explorada pela EDP, na medida em que impede que haja corrente da água e potencia todo este quadro. Porém, realçou que “o problema resulta da conjugação de vários factores e deve-se, sobretudo a condições excepcionais climatéricas”. O rio Rabaçal nasce em Espanha, mas só a dez quilómetros da nascente é que começam a surgir peixes mortos e ao longo de um troço de 16 quilómetros até à mini-hídrica de Rebordelo.
Américo Pereira disse que o município teve de tomar a iniciativa da recolher os peixes por ausência de “resposta a solicitações feitas, nomeadamente à Autoridade Nacional Florestal, no sentido de saber também se deverá ou não ser suspensa a actividade da pesca naquela zona”. O autarca considerou ainda que este problema “vem comprovar os enormes prejuízos que este tipo de albufeiras traz para as localidades onde estão situadas, sem qualquer contrapartida para as populações, ao contrário do que acontece com as grandes barragens, em que a EDP compensa os municípios financeiramente”.
O concelho de Vinhais tem já em funcionamento cinco mini-hídricas e está prevista a construção de mais três, de acordo com o presidente da Câmara.
Lusa, 2012-03-07
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Voluntários de Vila Real vão salvar sapos no Alvão
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«Salvemos os sapos»
Voluntários de Vila Real vão salvar sapos no Alvão
Voluntários vão construir uma barreira junto a uma estrada, na serra do Alvão, em Vila Real, para diminuir a mortalidade acidental causada pelo atropelamento de anfíbios, que tem levado ao decréscimo desta população, anunciou nesta terça-feira a autarquia.
O campo de voluntariado, \"Salvemos os sapos\", decorre na sexta-feira e no sábado.
A iniciativa junta a Câmara de Vila Real, o Parque Natural do Alvão (PNA) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Os voluntários vão construir uma barreira, ao longo da Estrada Municipal 313, junto à Barragem do Alvão, que pretende a diminuição a mortalidade acidental causada pelo atropelamento de anfíbios, sobretudo na época reprodutiva.
O objectivo é evitar o atravessamento da estrada pelos anfíbios, canalizando-os para passagens inferiores e possibilitando-lhes o acesso aos locais de reprodução sem riscos de atropelamento.
Segundo explicou a autarquia, em comunicado, os atropelamentos têm causado uma diminuição assinalável dos anfíbios, em particular do sapo-comum.
Esta medida dirige-se essencialmente ao sapo-comum, mas pode beneficiar igualmente outras espécies, como, por exemplo, a salamandra-de-pintas-amarelas.
A iniciativa conta com o co-financiamento do Programa Operacional Regional do Norte (ON2), através do Seivacorgo.
Este projecto insere-se no Programa da Biodiversidade de Vila Real, que inclui ainda a iniciativa \"Proteger é conhecer\" e conta com um financiamento global de 1,7 milhões de euros.
A preservação dos anfíbios é uma das medidas definidas pelo Plano Sectorial da Rede Natura 2000 para a diminuição da mortalidade acidental dos anfíbios.
CM, 2012-03-07
«Salvemos os sapos»
Voluntários de Vila Real vão salvar sapos no Alvão
Voluntários vão construir uma barreira junto a uma estrada, na serra do Alvão, em Vila Real, para diminuir a mortalidade acidental causada pelo atropelamento de anfíbios, que tem levado ao decréscimo desta população, anunciou nesta terça-feira a autarquia.
O campo de voluntariado, \"Salvemos os sapos\", decorre na sexta-feira e no sábado.
A iniciativa junta a Câmara de Vila Real, o Parque Natural do Alvão (PNA) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Os voluntários vão construir uma barreira, ao longo da Estrada Municipal 313, junto à Barragem do Alvão, que pretende a diminuição a mortalidade acidental causada pelo atropelamento de anfíbios, sobretudo na época reprodutiva.
O objectivo é evitar o atravessamento da estrada pelos anfíbios, canalizando-os para passagens inferiores e possibilitando-lhes o acesso aos locais de reprodução sem riscos de atropelamento.
Segundo explicou a autarquia, em comunicado, os atropelamentos têm causado uma diminuição assinalável dos anfíbios, em particular do sapo-comum.
Esta medida dirige-se essencialmente ao sapo-comum, mas pode beneficiar igualmente outras espécies, como, por exemplo, a salamandra-de-pintas-amarelas.
A iniciativa conta com o co-financiamento do Programa Operacional Regional do Norte (ON2), através do Seivacorgo.
Este projecto insere-se no Programa da Biodiversidade de Vila Real, que inclui ainda a iniciativa \"Proteger é conhecer\" e conta com um financiamento global de 1,7 milhões de euros.
A preservação dos anfíbios é uma das medidas definidas pelo Plano Sectorial da Rede Natura 2000 para a diminuição da mortalidade acidental dos anfíbios.
CM, 2012-03-07
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Bragança é o distrito do país com maior área ardida
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Nos primeiros três meses de 2012
Bragança é o distrito do país com maior área ardida
Bragança é o distrito do país com a maior área ardida. Desde o início do ano foram destruídos 7630 hectares de floresta, mato e povoamentos. Segue-se o distrito de Vila Real, onde foram destruídos 4 688 hectares nos primeiros três meses de 2012.
Segundo o relatório publicado pela Autoridade Florestal Nacional, este ano foi atípico e arderam mais 12 400 hectares do que em igual período do ano passado. Fevereiro foi o mês em que se registaram mais incêndios e também ardeu mais área.
O incêndio com maior área ardida no distrito registou-se em França, no concelho de Bragança, onde foram destruídos cerca de 830 hectares.
Outro grande incêndio dizimou 500 hectares em Mofreita, no concelho de Vinhais.Desde o início do ano foram registados no Nordeste Transmontano seis incêndios com uma área ardida superior a 100 hectares.
Brigantia, 2012-04-02
In DTM
Nos primeiros três meses de 2012
Bragança é o distrito do país com maior área ardida
Bragança é o distrito do país com a maior área ardida. Desde o início do ano foram destruídos 7630 hectares de floresta, mato e povoamentos. Segue-se o distrito de Vila Real, onde foram destruídos 4 688 hectares nos primeiros três meses de 2012.
Segundo o relatório publicado pela Autoridade Florestal Nacional, este ano foi atípico e arderam mais 12 400 hectares do que em igual período do ano passado. Fevereiro foi o mês em que se registaram mais incêndios e também ardeu mais área.
O incêndio com maior área ardida no distrito registou-se em França, no concelho de Bragança, onde foram destruídos cerca de 830 hectares.
Outro grande incêndio dizimou 500 hectares em Mofreita, no concelho de Vinhais.Desde o início do ano foram registados no Nordeste Transmontano seis incêndios com uma área ardida superior a 100 hectares.
Brigantia, 2012-04-02
In DTM
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Ministério do Ambiente chumba linha de muito alta tensão entre Foz Tua e Armamar
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Impacto desfavorável
Ministério do Ambiente chumba linha de muito alta tensão entre Foz Tua e Armamar
O ministério do Ambiente chumbou a linha de muito alta tensão entre a Barragem de Foz Tua e Armamar, de acordo com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável ao projeto a que a Agência Lusa teve hoje acesso.
A Declaração de Impacto Ambiental desfavorável refere que a linha \"irá produzir impactes negativos muito significativos e não passíveis de minimização nas vertentes socioeconómicas, uso do solo, paisagem, bem como no património cultural, no que se refere ao Douro Património Mundial.
Fatores esses que conduziram à inviabilização do projeto e vão obrigar a EDP a reformular o projeto
Lusa, 2012-04-23
Impacto desfavorável
Ministério do Ambiente chumba linha de muito alta tensão entre Foz Tua e Armamar
O ministério do Ambiente chumbou a linha de muito alta tensão entre a Barragem de Foz Tua e Armamar, de acordo com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável ao projeto a que a Agência Lusa teve hoje acesso.
A Declaração de Impacto Ambiental desfavorável refere que a linha \"irá produzir impactes negativos muito significativos e não passíveis de minimização nas vertentes socioeconómicas, uso do solo, paisagem, bem como no património cultural, no que se refere ao Douro Património Mundial.
Fatores esses que conduziram à inviabilização do projeto e vão obrigar a EDP a reformular o projeto
Lusa, 2012-04-23
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Hospital veterinário de Vila Real trata lobo ferido numa armadilha ilegal
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Encontrado em Montalegre
Hospital veterinário de Vila Real trata lobo ferido numa armadilha ilegal
Um jovem lobo, vítima de uma armadilha ilegal, é por estes dias o paciente mais especial do Hospital Veterinário da Universidade de Vila Real, aonde os médicos veterinários lutam para salvar a pata ferida deste animal protegido.
Chegou muito debilitado ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), depois de ter sido encontrado junto à aldeia de Meixedo, Montalegre, preso por uma pata num laço usado na caça ilegal.
O médico veterinário Filipe Silva explicou hoje aos jornalistas que o lobo, que deverá ter um ano e que pesa 30 quilos, vinha muito assustado e nem comia. Passados cinco dias, já come, mas inspira ainda muitos cuidados.
Hoje, os médicos procederam a uma avaliação da pata ferida.
Na sala de cirurgia do Hospital Veterinário, o animal foi sedado, monitorizado, enquanto se procedia à remoção do penso. Cerca de uma hora depois, Filipe Silva avançava com uma avaliação. “Para já, não é o pior cenário. Não está a correr tão mal como esperávamos no início. Não temos sinais evidentes de gangrena para já.”
E se não surgirem sinais de gangrena, o responsável diz ter esperança de que não seja necessário proceder à amputação da pata.
Agora, acrescentou, é preciso continuar a mudar a penso de três em três dias e manter o animal alimentado, medicado com antibióticos e anti-inflamatórios e evitar que se mutile.
“Vai tentar roer o penso, por isso vamos ter que estar muito vigilantes”, sublinhou.
Filipe Silva referiu que, num cão, o tratamento a este tipo de ferimentos demora cerca de um mês e meio a dois meses. “Tratando-se de um lobo, achamos que deverá ser mais ou menos a mesma coisa. Pelo menos dois meses até que o membro não necessite de cuidados continuados”, salientou.
Enquanto isso, o contacto com os humanos é restringido ao mínimo. O jovem animal está numa jaula própria para lobos e só vê os médicos durante os períodos de alimentação e medicação. Se recuperar bem, este poderá vir a ser o primeiro lobo a ser devolvido à natureza nestas circunstâncias.
“O ideal, do ponto de vista teórico, seria recolocá-lo na natureza. Contudo, temos que ver qual será a sua função, dependendo inclusive do tempo que ele estiver afastado do próprio meio e da capacidade de se integrar na comunidade”, referiu José Paulo Pires, do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Tudo está dependente da recuperação do animal, do estado sanitário e da capacidade biológica de sobrevivência do próprio lobo.
Se não puder regressar ao seu habitat natural, poderá ter de ser colocado num centro de recuperação de animais ou ser utilizado para educação ambiental.
José Paulo Pires referiu que a população lupina está mais ou menos estável em Portugal. Neste momento, estima-se que existam cerca de 300 lobos a Norte do rio Douro.
Nos últimos quatro anos, o CRAS da UTAD tratou uma média de 200 animais, 90% dos quais aves, provenientes do Norte e Centro do país. Os ferimentos estão na maior parte dos casos relacionados com a actividade humana, como tiros, atropelamentos ou a manutenção em cativeiro. Mas, segundo Filipe Silva, a electrocussão é também uma das causas dos ferimentos dos animais.
De acordo com o responsável, dos animais tratados, cerca de 70% são devolvidos à natureza.
Lusa, 2012-04-30
Encontrado em Montalegre
Hospital veterinário de Vila Real trata lobo ferido numa armadilha ilegal
Um jovem lobo, vítima de uma armadilha ilegal, é por estes dias o paciente mais especial do Hospital Veterinário da Universidade de Vila Real, aonde os médicos veterinários lutam para salvar a pata ferida deste animal protegido.
Chegou muito debilitado ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), depois de ter sido encontrado junto à aldeia de Meixedo, Montalegre, preso por uma pata num laço usado na caça ilegal.
O médico veterinário Filipe Silva explicou hoje aos jornalistas que o lobo, que deverá ter um ano e que pesa 30 quilos, vinha muito assustado e nem comia. Passados cinco dias, já come, mas inspira ainda muitos cuidados.
Hoje, os médicos procederam a uma avaliação da pata ferida.
Na sala de cirurgia do Hospital Veterinário, o animal foi sedado, monitorizado, enquanto se procedia à remoção do penso. Cerca de uma hora depois, Filipe Silva avançava com uma avaliação. “Para já, não é o pior cenário. Não está a correr tão mal como esperávamos no início. Não temos sinais evidentes de gangrena para já.”
E se não surgirem sinais de gangrena, o responsável diz ter esperança de que não seja necessário proceder à amputação da pata.
Agora, acrescentou, é preciso continuar a mudar a penso de três em três dias e manter o animal alimentado, medicado com antibióticos e anti-inflamatórios e evitar que se mutile.
“Vai tentar roer o penso, por isso vamos ter que estar muito vigilantes”, sublinhou.
Filipe Silva referiu que, num cão, o tratamento a este tipo de ferimentos demora cerca de um mês e meio a dois meses. “Tratando-se de um lobo, achamos que deverá ser mais ou menos a mesma coisa. Pelo menos dois meses até que o membro não necessite de cuidados continuados”, salientou.
Enquanto isso, o contacto com os humanos é restringido ao mínimo. O jovem animal está numa jaula própria para lobos e só vê os médicos durante os períodos de alimentação e medicação. Se recuperar bem, este poderá vir a ser o primeiro lobo a ser devolvido à natureza nestas circunstâncias.
“O ideal, do ponto de vista teórico, seria recolocá-lo na natureza. Contudo, temos que ver qual será a sua função, dependendo inclusive do tempo que ele estiver afastado do próprio meio e da capacidade de se integrar na comunidade”, referiu José Paulo Pires, do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Tudo está dependente da recuperação do animal, do estado sanitário e da capacidade biológica de sobrevivência do próprio lobo.
Se não puder regressar ao seu habitat natural, poderá ter de ser colocado num centro de recuperação de animais ou ser utilizado para educação ambiental.
José Paulo Pires referiu que a população lupina está mais ou menos estável em Portugal. Neste momento, estima-se que existam cerca de 300 lobos a Norte do rio Douro.
Nos últimos quatro anos, o CRAS da UTAD tratou uma média de 200 animais, 90% dos quais aves, provenientes do Norte e Centro do país. Os ferimentos estão na maior parte dos casos relacionados com a actividade humana, como tiros, atropelamentos ou a manutenção em cativeiro. Mas, segundo Filipe Silva, a electrocussão é também uma das causas dos ferimentos dos animais.
De acordo com o responsável, dos animais tratados, cerca de 70% são devolvidos à natureza.
Lusa, 2012-04-30
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Água em Bragança: «Situação melhorou muito»
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Barragem está «cheia e a transbordar»
Água em Bragança: «Situação melhorou muito»
A chuva dos últimos dias repôs as reservas de água em Bragança e afastou no imediato a ameaça de rutura no abastecimento à população, mas a Câmara continua a trabalhar num plano de emergência, anunciou esta quinta-feira o vice-presidente.
Rui Caseiro adiantou que a «situação melhorou muito» neste mês de abril, com a barragem da Serra Serrada «cheia e a transbordar».
Este é o único ponto de armazenamento de água para abastecimento à cidade que, em anos normais, só é utilizado no verão, mas que este ano chegou a ser utilizado no inverno e ainda não tinha conseguido encher devido à falta de chuva.
O município foi obrigado a recorrer com quatro meses de antecedência às reservas, mas as chuvas de abril já repuseram os níveis normais e, neste momento, a cidade está a ser abastecida pelos meios habituais para a época: os efluentes do rio Sabor.
Segundo explicou o vice-presidente da autarquia, «em termos de cenários de um plano de emergência, há pouco tempo Bragança estava num nível três de um a seis, com recurso a sistemas complementares, e neste momento, está no nível um».
«Estamos numa situação muito melhor e, se as condições meteorológicas assim continuarem, com tempo de chuva, estaremos cada vez em situação melhor, no sentido de a Serra Serrada poder garantir o verão», afirmou.
Ainda assim, a autarquia continua a trabalhar num plano de emergência, porque o problema da falta de água mantém-se devido à insuficiência de armazenamento, que só será ultrapassado com a construção de uma segunda barragem, a de Veiguinhas, que foi recentemente aprovada.
Rui Caseiro previa ter o plano de emergência concluído em meados de abril, mas a chuva veio dar mais tempo para a identificação dos meios, que, num cenário de rutura total, terão de ser recrutados nas corporações de bombeiros de todo o país, Exército e também na vizinha Espanha.
«Estão já inventariados meios dos distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, foi solicitado também ao Exército que meios teriam disponíveis e aguardamos resposta, assim como estamos a identificar meios de corporações de bombeiros de distritos mais afastados», adiantou.
O município viveu este ano uma situação inédita, devido ao inverno seco que obrigou a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos de abastecimento à cidade.
TVI24, 2012-04-30
Barragem está «cheia e a transbordar»
Água em Bragança: «Situação melhorou muito»
A chuva dos últimos dias repôs as reservas de água em Bragança e afastou no imediato a ameaça de rutura no abastecimento à população, mas a Câmara continua a trabalhar num plano de emergência, anunciou esta quinta-feira o vice-presidente.
Rui Caseiro adiantou que a «situação melhorou muito» neste mês de abril, com a barragem da Serra Serrada «cheia e a transbordar».
Este é o único ponto de armazenamento de água para abastecimento à cidade que, em anos normais, só é utilizado no verão, mas que este ano chegou a ser utilizado no inverno e ainda não tinha conseguido encher devido à falta de chuva.
O município foi obrigado a recorrer com quatro meses de antecedência às reservas, mas as chuvas de abril já repuseram os níveis normais e, neste momento, a cidade está a ser abastecida pelos meios habituais para a época: os efluentes do rio Sabor.
Segundo explicou o vice-presidente da autarquia, «em termos de cenários de um plano de emergência, há pouco tempo Bragança estava num nível três de um a seis, com recurso a sistemas complementares, e neste momento, está no nível um».
«Estamos numa situação muito melhor e, se as condições meteorológicas assim continuarem, com tempo de chuva, estaremos cada vez em situação melhor, no sentido de a Serra Serrada poder garantir o verão», afirmou.
Ainda assim, a autarquia continua a trabalhar num plano de emergência, porque o problema da falta de água mantém-se devido à insuficiência de armazenamento, que só será ultrapassado com a construção de uma segunda barragem, a de Veiguinhas, que foi recentemente aprovada.
Rui Caseiro previa ter o plano de emergência concluído em meados de abril, mas a chuva veio dar mais tempo para a identificação dos meios, que, num cenário de rutura total, terão de ser recrutados nas corporações de bombeiros de todo o país, Exército e também na vizinha Espanha.
«Estão já inventariados meios dos distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, foi solicitado também ao Exército que meios teriam disponíveis e aguardamos resposta, assim como estamos a identificar meios de corporações de bombeiros de distritos mais afastados», adiantou.
O município viveu este ano uma situação inédita, devido ao inverno seco que obrigou a recorrer, com quatro meses de antecedência, aos sistemas alternativos de abastecimento à cidade.
TVI24, 2012-04-30
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