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Ecologia regional

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Mensagem por Kllüx Sex Fev 12, 2010 7:05 am

Relembrando a primeira mensagem :

Biodiversidade: Vila Real vai proteger borboleta azul e outras espécies ameaçadas



A Câmara de Vila Real arranca até abril com um programa de preservação da biodiversidade que quer envolver os produtores de gado e restaurantes na proteção das espécies, algumas delas ameaçadas como a borboleta azul

O vereador Miguel Esteves disse hoje à Agência Lusa que o programa inclui dois projetos - "Seivacorgo" e "Proteger é conhecer" - contando com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).

Nos próximos dois anos, a autarquia quer transformar Vila Real num concelho "emblemático" na preservação da biodiversidade.

Com o "Proteger é Conhecer", a autarquia pretende proteger as várias espécies que vivem neste território, algumas delas ameaçadas, nomeadamente o lepidóptero maculinea alcon, vulgarmente conhecido como borboleta azul, que possui uma colónia no Parque Natural do Alvão (PNA) e se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.

Para o efeito, o projeto inclui a construção da Estação da Maculinea, na zona da Campeã, onde vai ser possível observar o ciclo biológico desta espécie.

Trata-se um de lepidóptero bastante frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.

Necessita designadamente da presença da sua planta hospedeira, a genciana (gentiana pneumonanthe), onde coloca os ovos, assim como da formiga do género myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.

As maiores ameaças para esta espécie são o homem e o gado, que destroem os lameiros onde cresce a genciana.

Por isso, segundo Miguel Esteves, a ideia é também envolver os produtores de gado de raça maronesa do Alvão, para que se associem à preservação da espécie, respeitando a agropecuária tradicional e aplicando técnicas amigas do ambiente.

Em consequência será concedido um "selo de qualidade" à carne maronesa e incentivados os restaurantes a servirem este produto.

O "Seivacorgo" destina-se à proteção das margens ribeirinhas dos rios Corgos e Cabril e dos seus afluentes.

"No fundo é preservar as margens, a biodiversidade, quer a fauna quer a flora, que aqui habitam e fazem parte destes ecossistemas", salientou o vereador.

O programa inclui a realização de rogas do rio (ações de limpeza dos cursos de água), e a colocação de câmaras subaquáticas nos rios para que, no centro de monitorização, se possa acompanhar a evolução de algumas espécies piscícolas.

Serão organizados acampamentos ecológicos, "biopercursos" com guias, criado o "biomóvel", um veículo equipado com laboratório móvel sobre a biodiversidade que irá percorrer o concelho e aplicadas técnicas de engenharia biofísica para a recuperação das margens do rio Corgo.

Miguel Esteves referiu ainda a criação do "Fundo da Biodiversidade de Vila Real", o qual será aplicado na continuidade do projeto.

A autarquia conta com a parceria da Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, a associação Parques com Vida, a Quercus, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
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Ecologia regional - Página 3 Empty Lince ibérico pode ser solução para áreas desertificadas

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 14, 2012 5:14 am

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Lince ibérico pode ser solução para áreas desertificadas

por Lusa


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A ministra do Ambiente defendeu hoje que a reintrodução do lince ibérico em território nacional pode atrair pessoas para zonas desertificadas, mas alertou para a necessidade da coexistência equilibrada da espécie com a caça e a agricultura.

"O grande desafio é conseguir uma compatibilização dos usos no mesmo território de forma equilibrada", referiu Assunção Cristas, sublinhando que as regiões para aonde está prevista a introdução do lince serão valorizadas economicamente.

Segundo a governante, a coexistência da espécie com a caça, a agricultura e outras atividades permitirá a existência de um território mais "rico", "ordenado" e "com capacidade para atrair gente".

A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, falava hoje à margem da apresentação da implementação do Plano de Ação do Lince Ibérico, no centro nacional de reprodução daquele animal, em Silves.

O projeto que está a ser desenvolvido em cooperação com Espanha consiste na reprodução em cativeiro daquela espécie, com o intuito de inverter o seu processo de declínio e recuperar os núcleos que antes existiam.

Só este ano nasceram no centro de Silves 21 crias de lince ibérico (quatro não sobreviveram), uma taxa de sucesso, já que na anterior época reprodutiva, que decorre entre dezembro e março, nenhuma das crias sobreviveu.

Em menos de um ano alguns deste animais poderão ser reintroduzidos no seu habitat natural, em algumas zonas do país que, de acordo com Assunção Cristas, já estão a ser preparadas para tal, como Moura, no Alentejo.

"Se daqui a uns anos, tivermos na nossa terra o lince ibérico com uma convivência sustentável com as atividades que aqui há, vamos ter zonas muito interessantes para serem visitadas por portugueses e estrangeiros", observou Assunção Cristas.

O Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico (Lynx pardinus) em Portugal foi aprovado em 2008, mas só agora, quatro anos depois, deverá ser implementado.

O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI)foi inaugurado em 2009 com o objetivo de reintroduzir a espécie em território nacional.

In DN

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Ecologia regional - Página 3 Empty Obras em barragem da EDP poluíram rio Rabagão

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 05, 2012 4:22 pm

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Empresa confirma o incidente

Obras em barragem da EDP poluíram rio Rabagão

Empresa confirma o incidente no rio Rabagão e garante que já procedeu à limpeza. Juristas da Administração da Região Hidrográfica do Norte estão a estudar se vai haver coima. Quercus fala em \"graves malefícios\" para a fauna e flora do local.

O rio Rabagão, a jusante da barragem de Venda Nova, no concelho de Montalegre, foi poluído na sequência de obras de reforço de potência do empreendimento hidroeléctrico. A EDP, contactada pela Renascença, respondeu por escrito e confirma o incidente, em inícios de Fevereiro, que atribui a uma falha num sistema de filtragem.

A empresa explica que “devido às baixas temperaturas registadas, o líquido flutuante congelou, deixando passar resíduos sólidos”. Esses detritos foram parar ao rio Rabagão, que ficou com a água cinzenta e onde era possível ver uma grande quantidade de pequenos resíduos acumulados após o incidente, tal como a Renascença confirmou no local.

A EDP comunicou o problema à Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Norte, entidade licenciadora da obra, a 3 de Fevereiro. Em ofício informativo, enviado por \"e-mail\", a empresa apresentou medidas de minimização ambiental. A GNR, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, visitou o local, tirou fotografias e elaborou um relatório, que também fez chegar à entidade licenciadora da obra.

O director da ARH Norte, Pimenta Machado, diz que decorre agora um processo que “os juristas estão a avaliar e só depois se saberá que consequência terá a anomalia”. Questionado pela Renascença se haverá coimas a aplicar, Pimenta Machado refere que “só no final do processo se saberá” e destaca e valoriza a atitude proactiva da empresa.

EDP assegura que o problema foi resolvido
A 1 de Maio, a Renascença esteve no local, de muito difícil acesso, e verificou e registou a poluição através de fotografias. A água apresentava-se cinzenta, com uma grande quantidade de detritos de rochas à superfície e acumulados nas margens e à volta das rochas que existem no rio.

O foco de poluição no rio Rabagão, assegura a EDP, foi resolvido a 7 e 8 de Maio com descargas a partir da barragem. A EDP justifica a demora na despoluição do rio Rabagão afirmando que “só nessa altura a cota da albufeira atingiu nível suficiente para utilizar os descarregadores de cheia”.

O foco de poluição, a partir da margem esquerda do rio, já no concelho de Vieira do Minho, foi denunciado em Fevereiro por Carlos Macedo, habitante na aldeia de Vila Nova.

\"Graves malefícios\"
Contactada pela Renascença, a Quercus fala em “graves malefícios”. “As poeiras e pequenas partículas finas de resíduos de minerais visíveis à tona da água provocaram graves malefícios à fauna e flora do local”, diz João Branco, da associação ambientalista Quercus, quando confrontado com as imagens que a Renascença tirou no local.

O ambientalista sustenta a sua tese afirmando que “o pó fino, além de estar acumulado no fundo do rio, está também em suspensão por toda a água e mata todos os insectos que vivem no leito do rio e que são o alimento dos peixes”. “Além disso, neste caso, que é severo, os peixes têm tendência a morrer, uma vez que o pó lhes entope as guelras”, acrescenta João Branco.

De peixes mortos fala também o presidente da Junta de Freguesia de Ferral, zona que fica nas imediações do rio Rabagão. Amadeu Dias refere que “aquilo matou muitos peixes e, mesmo ao longe, consegue-se notar” e aponta o dedo à EDP, dizendo que “aquilo foi através da obra”. O autarca admitia apresentar queixa.

Carlos Macedo, habitante de Vila Nova que revelou o caso, mostrava-se revoltado quando esteve no local com a Renascença. “[Com esta poluição], nada se consegue dar aqui, nenhum ser vivo. Não temos peixes e vamos ver se no Verão vai haver alguma coisa ou não.”


RR, 2012-06-05

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Ecologia regional - Página 3 Empty População exige corte de choupos

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 13, 2012 4:50 pm

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Provocão alergias à população

População exige corte de choupos

24 moradores do bairro social de Alfândega da Fé exigem à autarquia local o abate de choupos que estão a provocar alergias à população. Há dois anos que os habitantes pedem à Câmara a resolução do problema.

Vítor Ferreira é morador no bairro e diz que a situação se tem vindo a agravar com o aumento da quantidade de “algodão” libertado pelas árvores.“À medida que vão crescendo a quantidade daquele algodão é muito maior. Não podemos ter as janelas de casa abertas.

Não podemos estar lá fora ao fresco que aquilo parece neve a cair”, afirma Vítor Ferreira. Esta situação tem provocado problemas de saúde aos moradores.“Fui parar ao hospital duas vezes, devido às alergias.

São dias que falto ao trabalho e ninguém mos paga”, realça Vítor Ferreira.Também Mariano Adão, morador no bairro, salienta que é um problema de saúde pública e lamenta o facto da Câmara ainda não ter abatido os choupos.

“A minha filha tem asma e a minha sobrinha só de passar ali ficou com a cara três vezes mais e teve que levar injecções de cortisona. Isto assim não pode ser”, frisa o morador. Esta situação já foi comunicada ao delegado de saúde de Alfândega da Fé, que reconheceu que as árvores em causa despoletam situações de alergias, mas disse não poder resolver o problema.

Os moradores querem, agora, que a Câmara corte as árvores. Segundo a presidente da autarquia local já foram abatidos dois choupos. No entanto, Berta Nunes diz que há moradores que não concordam com o abate e foi preciso chegar a um acordo com toda a gente.

“Em Setembro vamos proceder à poda das árvores para tentarmos resolver o problema. Se as alergias persistirem vamos ter mesmo que as abater. Entretanto já procedemos à substituição de choupos pequenos que algumas pessoas tinham plantado”, explica a autarca.

A Câmara está também a pedir aos alfandeguenses que não plantem este tipo de árvores próximo de espaços públicos.

Brigantia, 2012-06-13
In DTM

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Ecologia regional - Página 3 Empty Escola de Bragança vence 2º lugar em concurso nacional de reciclagem criativa

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 01, 2012 4:34 am

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Liceu Emídio Garcia

Ecologia regional - Página 3 Premio_liceu


Escola de Bragança vence 2º lugar em concurso nacional de reciclagem criativa

19 de Junho de 2012 – Os alunos da Escola Secundária Emídio Garcia, de Bragança, foram os segundos classificados do 3º escalão do concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” promovido pela Tetra Pak em parceria com a Associação bandeira Azul e as Eco-Escolas.

Como prémio por terem apresentado a concurso a árvore mais original feita apenas com embalagens de cartão da Tetra Pak, os alunos de Bragança deslocaram-se a Lisboa onde participaram na cerimónia de entrega de prémios e exibiram a árvore vencedora. A escola irá receber 500 Euros em material destinado a melhorar o seu perfil ambiental.

Durante o evento, que teve lugar no jardim do Centro Colombo, os alunos puderam ainda assistir a um concerto de Filipe Pinto - vencedor da 3º edição do concurso “Ídolos” – e conviver com cerca de 200 alunos e professores provenientes de vários pontos do país.

O 3º escalão do concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” destinava-se aos alunos do ensino secundário/profissional e universitário e distinguiu ainda a Escola Secundária João Gonçalves Zarco, de Matosinhos (1º prémio) e a Escola Secundária com 3º CEB de Matias Aires, de Sintra (3º prémio).

O concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” mobilizou mais de 400 Eco-escolas de todo o país, lançando a alunos e professores o desafio da criação da árvore mais original feita apenas com embalagens de cartão da Tetra Pak (de preferência com o símbolo FSC®). A iniciativa teve como principal objetivo contribuir para alertar e sensibilizar as crianças e jovens em idade escolar para a importância da reciclagem enquanto comportamento fundamental para a defesa das florestas.

As árvores criadas com embalagens foram submetidas à avaliação de um júri e 9 das escolas foram distinguidas com trabalhos vencedores nos 3 escalões do concurso (1º ciclo, 2º e 3º ciclo e ensino secundário/profissional e superior). Todas as árvores criadas pelos alunos participantes, incluindo as vencedoras, podem ser conhecidas através do site http://simvamoscriarumaarvore.simenoamarelo.pt.

“Estamos muito satisfeitos com a enorme adesão que o nosso desafio teve junto das escolas nacionais e ficámos surpreendidos com a grande qualidade e criatividade dos trabalhos apresentados. Todos os participantes estão de parabéns e quisemos proporcionar este momento de festa e de celebração aos vencedores, agradecendo o entusiasmo com que aderiram ao concurso e a criatividade com que trabalharam sobre a mensagem da reciclagem e da conservação das florestas”, comenta Vera Norte, diretora de comunicação da Tetra Pak Ibéria.

Recorde-se que as embalagens da Tetra Pak são embalagens de cartão, sendo por isso recicláveis, e que a reciclagem de uma tonelada de embalagens de cartão para alimentos líquidos evita o abate de cerca de 15 árvores adultas e a emissão de perto de 900 kg de gases com efeito de estufa.

O pedido para que os participantes utilizem, sempre que possível, embalagens da Tetra Pak certificadas pelo FSC® (Forest Stewardship Council®) resulta da chegada ao mercado nacional das primeiras embalagens certificadas. O selo FSC® na embalagem garante que a madeira utilizada no fabrico do cartão da embalagem tem origem em florestas geridas de forma responsável que asseguram as melhores práticas ambientais, económicas e sociais.

Até 2020, a Tetra Pak ambiciona duplicar em todo o mundo a taxa de reciclagem das suas embalagens usadas para os 100 mil milhões de embalagens e ter todas as suas embalagens certificadas pelo FSC®.

Escolas vencedoras do concurso “Sim, Vamos criar uma Árvore”:
1º Escalão
1º prémio - Casa de Beneficência Dias Machado - Santo Tirso
2º prémio - Externato Adventista do Funchal - Funchal
3º prémio - Escola EB1 nº5 de Abrantes - Abrantes

2º Escalão

1º prémio - ES 2/3 Professor Ruy Luís Gomes - Almada
2º prémio - Escola Secundária de Dona Luísa de Gusmão - Lisboa
3º prémio - Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro - Oliveira de Azeméis

3º Escalão

1º prémio - Escola Secundária João Gonçalves Zarco - Matosinhos
2º prémio - Escola Secundária Emídio Garcia - Bragança
3º prémio - Escola Secundária com 3º CEB de Matias Aires - Sintra


, 2012-06-26
In DTM

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Ecologia regional - Página 3 Empty Secretário de Estado da Cultura considera abrandamento das obras «uma boa proposta»

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 02, 2012 9:06 am

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Barragem de Foz Tua
Douro


Secretário de Estado da Cultura considera abrandamento das obras «uma boa proposta»

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, considerou hoje «uma boa proposta da UNESCO» o pedido para abrandar as obras da barragem de Foz Tua até à avaliação dos impactos no Douro Vinhateiro.

«Acho que foi uma boa proposta da UNESCO», afirmou, realçando que a moção aprovada na quarta-feira na reunião do Comité do património Mundial da UNESCO, em São Petersburgo, na Rússia, «não foi tão radical como se esperava ou como era anunciado».

O Comité do Património Mundial da UNESCO pediu quarta-feira ao Estado português para \"abrandar significativamente\" a construção da barragem de Foz Tua até à realização de um estudo sobre os impactos da hidroelétrica no Alto Douro Vinhateiro.

O abrandamento das obras na Barragem de Foz Tua manter-se-á até às conclusões do relatório, que será feito pela nova missão da UNESCO, que se vai deslocar ao Douro em finais de julho, disse o embaixador português, Francisco Seixas da Costa.

Esta visita ao Douro está agendada para finais de julho e será composta por especialistas internacionais indicados pelo Centro do Património Mundial da UNESCO.

O relatório final deverá ser apresentado ainda em 2012.

O secretário de Estado da Cultura confirmou hoje à Lusa ter informações de que haverá uma missão da UNESCO a visitar a região em breve.

Apesar de o processo estar a ser conduzido a nível da diplomacia e pelo Ministério do Ambiente, o secretário da Estado da Cultura garantiu que não se sente à margem do mesmo.

Francisco José Viegas afirmou que \"foi sempre\" o ministério da Assunção Cristina a conduzir o processo e que a Cultura \"divide o papel, tem participado em todas as reuniões, em todas as discussões sobre esta matéria e dado os pareces e emitido as decisões quando é chamada a isso e quando as regras impõem\" que assim seja.

\"Já chumbámos, por exemplo, algumas linhas de alta tensão e continuaremos a atuar dentro da esfera das nossas competências\", declarou.

O secretário de Estado elogiou o \"trabalho notável que tem sido feito pela diplomacia portuguesa\", que \"tem explicado com toda a transparência o que se passa\".

Francisco José Viegas disse ainda acreditar \"piamente que é possível continuar a manter a classificação do património cultural\" reiterando que dessa condição não abdica.

\"Aquilo de que nós não abdicamos claramente, de que ninguém no Governo português abdica, é a classificação de Património da Humanidade\", insistiu.

A barragem de Foz Tua está a ser construída, em Trás-os-Montes, na confluência do Douro Património da Humanidade com parte da obra, a central de produção de energia, já dentro da área classificada.

A EDP pagou dois milhões de euros ao arquiteto Souto Moura para enterrar a estrutura nas escarpas do Tua e minimizar os impactos na paisagem.

A hidroelétrica tem sido contestada por ambientalista e ativistas do Douro Vinhateiro, como o Partido Ecologista \"Os Verdes\" que apresentou, na UNESCO, a queixa que desencadeou a atual intervenção do organismo internacional responsável pela classificação do Património Mundial.

Lusa, 2012-06-29


Rolling Eyes

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Ecologia regional - Página 3 Empty Voluntários ingleses e uma americana aproveitam férias para trabalhar na conservação da natureza

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 10, 2012 4:57 pm

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Em Lamas d Olo

Voluntários ingleses e uma americana aproveitam férias para trabalhar na conservação da natureza

Oito voluntários ingleses e uma americana aproveitaram as férias para virem trabalhar no Parque Natural do Alvão, em Vila Real, ajudando na conservação dos sapos ou da borboleta azul, uma espécie ameaçada que possui colónias neste território.

Depois do Alvão, os voluntários, que pertencem à BTCV (associação inglesa de voluntariado para a conservação da natureza), seguem segunda-feira para o Parque Natural do Litoral Norte.

Este campo de voluntariado tem cerca de 20 anos de existência e apresenta como novidade para este ano o trabalho nos dois parques naturais: na montanha e no litoral.

\"É uma grande lição que é dada a todos nós. Há aqui um grupo de pessoas que aproveita as férias, ou parte das férias, para fazer pequenos trabalhos de conservação da natureza e mais importante do que os trabalhos em si, é a atitude\", afirmou Lagido Domingos, do Instituto de Conservação da Natureza (ICN).

As ações realizadas no Alvão têm como objetivo a conservação de habitats, nomeadamente de plantas insectívoras, da Maculinea alcon (borboleta azul) e de anfíbios, a recuperação de áreas degradadas e o melhoramento da sinalização de percursos pedestres.

Anne Kearney veio do Estado de Nova Iorque, Estados Unidos da América, para ajudar «na conservação do planeta». Para ajudar mas também para conhecer a cultura.

Hoje está a trabalhar na construção de pequenos muros junto à estrada para proteger os sapos, impedindo os atropelamentos destes anfíbios, uma das suas principais causas de morte, mas já esteve também a trabalhar para a borboleta azul.

Esta é uma espécie que se encontra ameaçada em muitos países do Centro e Norte da Europa.

Trata-se um de lepidóptero bastante frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.

Necessita designadamente da presença da sua planta hospedeira, a genciana (Gentiana pneumonanthe), onde coloca os ovos, assim como da formiga do género Myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.

O grupo de voluntários removeu precisamente o tojo no lameiro, junto a Lamas d Olo, para que a planta genciana possa crescer e assim possa ser completado o ciclo da borboleta azul.

«Estamos a divertir-nos. Isso é o mais importante», afirmou Jonathan Bradley, proveniente de Inglaterra.

A maior parte dos voluntários que anualmente chega ao Alvão tem mais de 30 anos e dedica-se aos mais diversos sectores de atividade.

Lusa, 2012-07-09

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Ecologia regional - Página 3 Empty Cabras ajudam na prevenção de incêndios florestais

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 10, 2012 5:02 pm

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Projecto vai dispor de 160 mil euros

Ecologia regional - Página 3 Cabras5483348d_400x225

Cabras ajudam na prevenção de incêndios florestais

Projecto-piloto de pastoreio dirigido arranca em Vila Pouca de Aguiar. Os animais, através da ingestão da biomassa, reduzem o combustível para um fogo.

A Associação Aguiarfloresta está a implementar um projecto-piloto de pastoreio dirigido, em Vila Pouca de Aguiar. São utilizadas cabras para a gestão da vegetação e, assim, reduzir os riscos de incêndios florestais.

A associação vai trabalhar com um rebanho de 50 cabras que vai pastorear uma área de 90 hectares no Planalto de Jales.

Duarte Marque, da associação, explicou à Renascença que os animais, através da ingestão da biomassa, reduzem o combustível para um incêndio: “Vamos concentrar os animais em locais estrategicamente identificados como sendo favoráveis à redução do número de ocorrências”.

A opção pelo gado caprino com o facto de se tratar de animais mais robustos, que se adaptam a ambientes mais agrestes, ajustados
a territórios de montanha e que consomem tipos de vegetação que a maioria dos outros animais não consome.

O projecto prevê ainda integrar os pastores daquela região, na gestão do território e defesa da floresta e, ao mesmo tempo, valorizar a pastorícia. A ideia é incentivar a aposta nos produtos associados à actividade, como a carne, leite ou o queijo, com vista à dinamização da economia local.

Nesse sentido, serão criadas plataformas virtuais para a venda destes produtos, criando uma maior proximidade entre os produtores e os consumidores.

O projecto vai dispor de 160 mil euros e vai ter como área de intervenção, nesta primeira fase, o planalto de Jales, em Vila Pouca de Aguiar.


Olímpia Mairos in Renascença, 2012-07-09

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Ecologia regional - Página 3 Empty Lobo restituído à natureza é caso único em Portugal

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 11, 2012 5:08 am

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Depois de 2 meses de tratamento

Lobo restituído à natureza é caso único em Portugal

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) restituiu pela primeira vez à natureza um lobo ferido, depois de dois meses de tratamento na Universidade de Vila Real por ter sido apanhado numa armadilha ilegal.

«É um caso único em Portugal», afirmou hoje aos jornalistas José Paulo Martins, técnico do recém-criado ICNF.

Até agora nunca tinha sido libertado nenhum lobo em Portugal. O mamífero chegou muito debilitado ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), depois de ter sido encontrado junto à aldeia de Meixedo, Montalegre, preso por uma pata num laço usado na caça ilegal.

Lusa, 2012-07-11

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Ecologia regional - Página 3 Empty Autarca preocupado com ação judicial da Quercus

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 30, 2012 9:07 am

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Barragem de Veiguinhas

Autarca preocupado com ação judicial da Quercus

O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, afirmou que a ação judicial intentada pela Quercus para travar a barragem de Veiguinhas pode «por em risco vidas humanas» face à «situação dramática» no abastecimento de água à cidade.

A associação ambientalista avançou com uma providência cautelar que pode ter efeitos suspensivos sobre o projeto e impedir que o mesmo avance até ser decidida a ação principal, que também já foi apresentada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, e que pode levar anos a ser julgada.

O presidente da Câmara de Bragança avançou hoje à Lusa que está a ser preparada pela proponente do projeto, a Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, a contra-argumentação à posição da Quercus, mas mostrou-se \"muito preocupado com esta situação\".
\"Uma eventual decisão errada vai trazer danos extremamente graves para a população, podendo trazer mesmo riscos associados relacionados com perdas de vidas humanas\", afirmou.

Já o dirigente da Quercus, João Branco, garantiu, em declarações à Lusa, que o reforço do abastecimento a Bragança podia estar resolvido \"há já sete anos\", se tivesse sido construída a solução a partir do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, aprovada pelo Ministério Do Ambiente, em 2005.

\"Há outras soluções e uma já estava aprovada e eu não sei porque é que ela não foi executada e passados sete anos decide-se no sentido inverso\", afirmou, realçando que \"o que interessa a Bragança é ter água, não interessa de onde é que ela vem\".

O ambientalista afirmou ainda que existem \"meia dúzia de alternativas\" a Veiguinhas, algumas das quais não foram sequer estudadas, como o alteamento da atual barragem da Serra Serrada, a única reserva de água que fica esgotada depois do verão e já obrigou ao recurso a autotanques para garantir o abastecimento a cerca de 30 mil habitantes.

A Serra Serrada e Veiguinhas foram projetadas há 30 anos no sistema de abastecimento público que nunca chegou a ser concluído porque, entretanto, foi criado o Parque Natural de Montesinho e as leis ambientais ficaram mais restritivas.

Os ambientalistas entendem que Veiguinhas, aprovada em março depois de sucessivos chumbos ambientais, viola o plano de ordenamento da área protegida, o plano diretor municipal de Bragança, o Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Douro, Rede Natura, zonas de proteção especial e a lei de proteção do Lobo Ibérico, entre outras diretivas.

Para João Branco, existe ainda outra questão essencial: \"saber qual o papel do Parque Natural de Montesinho para o desenvolvimento de Bragança, que só será atrativo se os valores forem conservados\".
O autarca Jorge Nunes entende que \"tudo é secundário perante uma situação grave que é o problema de abastecimento de água\" que classificou de \"uma situação única no país, de emergência, que carece de uma resolução\".

\"É preciso saber priorizar e hierarquizar os valores e, neste caso, é a vida humana que está em causa\", reiterou, afirmando que em caso de rutura não haverá capacidade de resposta no país para garantir água à população.

Jorge Nunes adiantou que a obra já tem financiamento assegurado por fundos comunitários e que o projeto está a ser ultimado para lançar o concurso público de execução de forma urgente, logo que haja decisão judicial e esta permita avançar com a barragem.

Lusa, 2012-07-30

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Ecologia regional - Página 3 Empty Ozono a mais na serra do Alvão

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 21, 2012 8:04 am

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A maior concentração de ozono

Ozono a mais na serra do Alvão

A serra do Alvão, em Vila Real, registou neste ano 15 horas de concentração de ozono superior ao habitual. É a maior concentração de ozono de toda a região Norte.

Segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, desde o início do ano e até quinta-feira, registaram-se em toda a região Norte 17 horas de excedências ao limiar de informação ao público aplicável ao ozono.

Francisco Esteves, médico do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, refere que este poluente é passível de causar sintomatologia respiratória em doentes sensíveis, nomeadamente crianças e asmáticos, e pode provocar irritação ocular.

A população da serra do Alvão diz que a presença do poluente não afecta o seu quotidiano.

CM, 2012-08-20

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Ecologia regional - Página 3 Empty População do Cachão invadiu as instalações da Soduol e da Mirapapel

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 21, 2012 8:09 am

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«Cachão não é caixão»

Ecologia regional - Página 3 Cachao_mirandela

População do Cachão invadiu as instalações da Soduol e da Mirapapel

A população do Cachão, em Mirandela, invadiu as instalações da Soduol e da Mirapapel, acusando estas unidades de porem em risco a saúde dos habitantes.

O deputado da Assembleia Municipal de Mirandela, Pedro Fonseca, também participou na manifestação e diz mesmo que se trata de “um crime de saúde pública”. “O Ministério do Ambiente concluiu em 2010 que se trata de 16 poluentes neurotóxicos com potencial cancerígeno”, sublinhou.

O deputado garante que em 2010, o Ministério do Ambiente mandou encerrar as duas unidades, e não entende como ainda continuam a funcionar. “São empresas que não respeitam a legislação e que foram mandadas encerrar pelo Ministério do Ambiente e estão a trabalhar em pleno”, afirmou.

Pedro Fonseca explica que dadas as circunstâncias, “a população resolveu juntar-se e invadiu as instalações e mostrou o que estava escondido há muitos anos”.
Pedro Fonseca vai mais longe e condena o presidente da Câmara Municipal de Mirandela (CMM) e o delegado de saúde por se alhearem deste alegado crime ambiental.

O deputado diz que “o delegado de saúde de Mirandela alheia-se a esta situação e o engenheiro Branco deve estar a fazer alguma confusão entre Cachão e Caixão”. “Ele deve querer pôr as pessoas do Cachão no caixão”, salientou.

Fernanda Freitas, uma popular que participou na manifestação, garante que a população vai adoptar medidas drásticas, caso as unidades não sejam encerradas. “A população entrou e não apareceu nem a GNR nem a Câmara, porque eles sabem que nós temos razão”, garantiu. “Mas se não tomarem providências nós iremos tomar medidas mais drásticas”, afirmou.

Jornal Nordeste, 2012-08-20

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Ecologia regional - Página 3 Empty As queixas de quem tem como vizinhança uma vacaria

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 28, 2012 10:34 am

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Habitantes de Valcerto

As queixas de quem tem como vizinhança uma vacaria

Um casal de idosos passa o tórrido verão transmontano «abafado» em casa sem poder abrir uma janela para evitar os cheiros, moscas e as investidas dos animais de uma vacaria numa aldeia de Mogadouro.

Os poucos habitantes de Valcerto, superados em largas centenas pelo número de cabeças de gado, estão habituados a coabitar com os animais numa zona em que a pecuária é um tradicional meio de subsistência e com peso na economia regional.

Na aldeia circulam rebanhos de cabras e ovelhas e há várias vacarias, mas a que se encontra instalada junto ao largo, na saída para Mogadouro, é motivo de queixa de vários vizinhos.
O casal Rosa Verde e José Ramos, com oitenta anos, vive há \"para cima de 20 anos\" paredes meias com a vacaria, separado apenas por uma estreita rua da exploração com 20 animais.
José disse à Lusa que ao longo destes anos já se queixou \"à Câmara, à GNR\", foi \"duas vezes ao delegado de saúde\".

\"Davam-me razão e nada\", contou.
\"Nós não podemos abrir uma janela. Estamos aqui abafados\", queixa-se Rosa, na cozinha da casa com portas e janelas fechadas num quente final de tarde de verão.

O desconforto de não poder arejar a casa é ainda assim melhor do que a alternativa de ser invadida pelo cheiro e moscas.
Já não podem sequer correr as persianas que se encontram \"presas com um baraço\" depois de terem sido destruídas pelos embates dos animais ao passarem na rua, segundo relataram.

\"Às vezes chegamos de um terreno [de cultivo] e vamos para comer, mas temos de sair daqui por causa do cheiro e das moscas\", contou José.
De inverno é o lodo, além da sujidade que os animais espalham pela rua.
Mais acima, no largo da aldeia, as vizinhas Clemência Gonçalves e Ermelinda Teixeira descrevem a situação como \"uma miséria\".

\"Quando estão a tirar o estrume das vacas não se para em casa\", afirmou Clemência.
Os vizinhos queixam-se também de os animais irem beber \"três vezes ao dia ao tanque público\".
O proprietário da vacaria, Compertino Casimiro, compreende as queixas da vizinhança, mas garante que os seus animais \"não são exceção\".

\"Todos passam pelo povo, mesmo cabras, ovelhas, passa o gado todo povo acima, povo abaixo. Não são só as minhas que passam\", afirmou.
Compertino não compreende a reação das pessoas já que, segundo disse, \"às vezes, mesmo as próprias que reclamam chegam a despejar tudo no ribeiro, o que é bem pior\".

A família deste agricultor toda vida teve gado e a vacaria foi herdada do pai há mais de 20 anos.
O agricultor garantiu que \"a Câmara licenciou\" o espaço aos antigos donos para utilização de estábulo\" e que ele próprio está agora a tratar do processo de licenciamento de acordo com as novas regras para estas explorações, em vigor desde 2009.

Mas a situação do setor está tão má que não sabe se valerá a pena e o mais certo será \"fechar\".
\"Não dá. Estou a vender gado porque estou a ter prejuízo. Posso ficar com uns vitelecos, mas não se justifica continuar\", afirmou.


Lusa, 2012-08-28

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Ecologia regional - Página 3 Empty Projecto ibérico reabilita 18 espaços naturais do Nordeste Transmontano

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 28, 2012 10:39 am

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Zonas verdes e jardins

Projecto ibérico reabilita 18 espaços naturais do Nordeste Transmontano

Mais de 64 mil euros vão ser investidos em concelhos fronteiriços do Nordeste Transmontano no âmbito de um projecto ibérico que pretende recuperar, até ao final do ano, uma centena de espaços verdes de localidades portuguesas e espanholas.

O promotor da iniciativa, o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro, anunciou hoje a abertura do concurso público para recuperação de 18 espaços naturais degradados nos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vimioso, Freixo de Espada à Cinta e Vila Nova de Foz Côa.

As intervenções correspondem à reabilitação de zonas verdes e jardins, limpeza e adaptação de ribeiras e praias fluviais e criação de caminhos turísticos nos espaços naturais.

O investimento será feito no âmbito do projecto Fronteira Natural, promovido pelo AECT Duero-Douro, com o objectivo de conservar e revitalizar o património natural da zona fronteiriça entre Portugal e Espanha.

O projecto está, segundo o promotor, a realizar uma centena de actuações de conservação ambiental com um investimento total de 800.000 euros, cofinanciado em 600.000 euros pela União Europeia, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP).

Desta centena de acções, 80 serão realizadas mediante adjudicação do contrato de obras por concurso público e as restantes através de acções de voluntariado ambiental.

Lusa, 2012-08-28

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Ecologia regional - Página 3 Empty IPB ganha escala internacional

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 05, 2012 5:29 am

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Vários eventos seguidos

Ecologia regional - Página 3 Ipb_logo_novo

IPB ganha escala internacional

O Instituto Politécnico de Bragança acolhe neste mês seis eventos científicos nacionais e internacionais. O Congresso Internacional de Biologia e Conservação de Bivalves de água doce começou ontem, em Bragança, e reúne mais de cem investigadores de todo o mundo.

As duas populações de Bivalves, conhecidos como “mexilhões do rio”, existentes nos rios Rabaçal e Tuela, levaram à organização do Congresso Internacional de Biologia e Conservação de Bivalves, em Bragança.

O docente do IPB responsável pelo evento explica que o interesse de mais de cem especialistas, representantes de vários países mostra a importância deste congresso para Bragança.“Penso que é um evento que o número de participantes, por si só diz tudo. São mais de 20 países representados, desde a América, do Chile, da Finlândia, da Suécia, da Rússia, enfim, toda a europa”, realça.

Amílcar Teixeira sublinha que o principal objectivo é desenvolver projectos que visem a protecção e conservação da espécie, através de um ciclo de conferências e debates.“Muitas destas populações estão ameaçadas, por exemplo, por barragens.

Hoje em dia temos imperativos económicos e temos que compatibilizar todos estes aspectos. De facto é fundamental, mais do que extremarmos posições, é percebermos como é que nós devemos organizar o território”, salienta o responsável.Neste mês o IPB realiza para além deste mais cinco eventos científicos abrangendo várias áreas.

Nos dias oito e nove, decorre o Congresso Nacional de Malacologia, dia nove começa o segundo Colóquio Internacional de Produtos com Mel, a dezasseis o décimo primeiro Encontro de Química dos Alimentos, a vinte e oito o quarto congresso da Fauna Selvagem WAVES Portugal, e no dia vinte e nove a segunda Conferência da Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas.

Brigantia, 2012-09-05
In DTM

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Ecologia regional - Página 3 Empty Populações da borboleta azul são identificadas em Vila Real

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 08, 2012 9:56 am

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Ano é marcado por um atraso na época reprodutiva do animal

Ecologia regional - Página 3 Borboleta__azul2

Populações da borboleta azul são identificadas em Vila Real

A monitorização realizada pela equipa de investigadores da UTAD ao longo de toda a Primavera e Verão revelaram sinais positivos na defesa da borboleta azul, apesar do receio sentido pela instabilidade climática que se fez sentir desde Setembro do ano passado e que tem vindo a marcar todo o ano de 2012.

Segundo Paula Seixas Arnaldo, que tem vindo a coordenar os trabalhos de monitorização, as pesquisas realizadas permitiram identificar novas populações de borboleta azul na área de Lamas de Olo, freguesia onde estão concentrados os trabalhos de monitorização e protecção da espécie, uma zona com uma população estável e com um número de indivíduos elevado.

No entanto, os trabalhos de identificação realizados revelaram a presença de Maculinea alcon (o nome científico da borboleta azul) noutros locais do concelho, o que acaba por ser uma boa notícia e fortalece o empenho feito pelo Município de Vila Real na preservação dessa espécie em risco, uma das mais emblemáticas do Programa de Preservação da Biodiversidade.

“Apesar de ainda ser prematuro pronunciarmo-nos sobre a viabilidade dessas novas populações, é significativo constatar a sua existência e poder traçar estratégias que permitam a sua fixação e estabilidade, limitando desta forma os riscos de desaparecimento da espécie”, afirmou Paula Seixas Arnaldo.


Paula Seixas Arnaldo (ao centro) com os investigadores Bas Oteman (esq) e Raldi Bakker (dta)Um dos factos mais marcantes constatados durante os trabalhos de investigação foi o atraso significativo verificado no período reprodutivo da borboleta. O ano climático atípico vivido em Portugal influenciou decisivamente o início do ciclo de voo dos adultos, registando-se consequentemente um atraso significativo na época de acasalamento, não sendo ainda possível estabelecer com rigor os efeitos causados na dinâmica da população e respetivas consequências futuras.

Contudo, os conhecimentos até agora adquiridos assim como os resultados alcançados permitem também traçar novas estratégias na gestão e conservação desta espécie.

Cienciah, 2012-09-06

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Ecologia regional - Página 3 Empty Encerrou com ouro o ciclo Geologia no Verão da UTAD

Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 10, 2012 7:50 am

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«Ciência no Verão»

Encerrou com ouro o ciclo Geologia no Verão da UTAD

Uma centena de cidadãos ficou a conhecer melhor os acontecimentos do passado. Encerrou com ouro o ciclo Geologia no Verão da UTAD

Mais uma vez, como vem acontecendo desde 1998, alguns docentes do Departamento de Geologia da UTAD, organizaram atividades no âmbito da Geologia no Verão incluídas no programa “Ciência no Verão” financiado pela Agência Nacional Ciência Viva. Assim, com nove atividades realizadas mais de uma centena de cidadãos ficaram a conhecer melhor a região e os acontecimentos do passado que modelaram as paisagens de hoje, como se formaram e extraíram os minérios ou como se formam as águas minerais, convivendo com a paixão e saber de geólogos.

O programa iniciou com a divulgação do património hidromineral e arqueológico de Carlão na visita realizada no dia 21 de julho. A estância termal das Caldas de Carlão é um local privilegiado para observação de aspetos geológicos associados às emergências naturais e a região permite ainda a fruição de um rico património arqueológico.

Nos dias 21 e 22 de julho a atividade “O Vale do Douro Vinhateiro: de Vila Real a Foz Côa” realizada num dos locais mais emblemáticos do Norte de Portugal - o Vale do Douro Vinhateiro - mostrou as relações das rochas graníticas e xistentas com a erosão, a tectónica e o papel do Homem na formação desta paisagem ímpar.

Com a ação “Os granitos de Vila Pouca de Aguiar”, realizada no dia 26 de julho, foi possível dar a conhecer a potencialidade das jazidas e os problemas inerentes. Os participantes puderam observar as técnicas de extração em pedreiras e os problemas ambientais, associados à exploração, bem como a transformação do granito, quer em pedreira quer em fábrica.

No dia 28 de julho o percurso pedestre na Serra do Alvão, por estradões de terra batida e estrada asfaltada permitiu, observar e interpretar aspectos geológicos, paisagísticos e patrimoniais na Serra do Alvão. A ação “Arribas do Douro Norte: um compêndio geológico” decorreu nos dias 3 e 4 agosto no Planalto Mirandês.

Iniciou-se na Serra da Castanheira, a partir da qual se tem uma vista privilegiada sobre toda a zona planáltica, o maciço de Morais e os vales dos rios Sabor e Douro, o que permite uma vasta interpretação da paisagem e a explanação dos processos geológicos que com o fecho de um antigo oceano e a colisão de continentes terá edificado esse vasto território.

Na ação “Geologia e aspectos geomorfológicos da região de Carrazeda de Ansiães”, realizada no dia 24 de agosto de 2012, foram visitados afloramentos de granitos originados em diferentes momentos da orogenia Varisca. Além disso, foi visitada uma pedreira com o objectivo de observar algumas das fases de exploração e transformação do granito para diversas aplicações, bem como os diversos impactos ambientais associados ao seu funcionamento e ainda a geomorfologia associada à Falha da Vilariça”.

A atividade “Douro Internacional: geologia singular numa natureza selvagem” decorreu nos dias 24 e 25 de agosto e permitiu compreender como as rochas dão testemunho de uma terra velha, com milhões de anos, mas em constante evolução, proporcionando-nos recursos importantes e paisagens deslumbrantes, sempre marcadas pela omnipresença do Rio Douro.

A visita às minas romanas de ouro de Três Minas foi uma das paragens da atividade de Geologia no Verão realizada no dia 25 de julho e repetida em 31 de agosto com o título “À descoberta da geologia e dos recursos geológicos em Vila Pouca de Aguiar”.

Para além da exploração mineira do ouro foi observada a exploração de granitos para rocha ornamental e agregados e a captação de águas minerais de Pedras Salgadas.

TD, 2012-09-10

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Ecologia regional - Página 3 Empty Mau cheiro esgota a paciência dos vizinhos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 27, 2012 4:03 pm

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Resíduos na Mirapapel

Ecologia regional - Página 3 Mirapapel

Mau cheiro esgota a paciência dos vizinhos

Os moradores e empresários instalados na entrada sul de Mirandela estão fartos do mau cheiro provocado pelos resíduos armazenados pela Mirapapel, uma empresa de reciclagem sediada naquela cidade.

“Não se aguenta aqui com o cheiro. Muitas vezes, eu tenho que trabalhar com a porta fechada, o que é muito chato para mim porque os clientes acham que estamos fechados”, conta um dos empresários com negócios naquela zona. No Verão a situação agrava-se, e mesmo quem passa de carro na auto-estrada consegue sentir o mau cheiro nas imediações da empresa.

“Eu tenho aqui casa há 33 anos, fugi do centro da cidade para não ter problemas, mas agora nem posso ter as janelas abertas que ninguém aguenta o cheiro e os insectos”, lamenta uma das moradoras, visivelmente indignada. A autarquia reconhece o problema e garante que está a pressionar o proprietário da empresa para que a situação se resolva.

“Houve um excesso de armazenamento de plástico. A empresa não conseguiu escoá-lo e está tudo em fardos. Foi isso que levou a armazenar em toda a fábrica e é isso que tem provocado este descontentamento da população”, refere o presidente da Câmara de Mirandela, António Branco.

Também a unidade que a Mirapapel possui na aldeia do Cachão já foi alvo de protestos por parte da população.
“Acontece o mesmo problema no complexo agro-industrial do Cachão, onde o empresário tem alguns espaços com excesso de resíduos”, acrescenta o autarca.

Proprietário não fala

O Jornal Nordeste tentou, várias vezes, entrar em contacto com o proprietário da Mirapapel, mas sempre sem sucesso.

Segundo o presidente da autarquia, o empresário pediu tolerância e garantiu que é um problema temporário. No entanto, a Câmara continua a fazer pressão para regularizar esta situação, que se tem vindo a arrastar. De acordo com António Branco, a Mirapapel pediu alguma tolerância.

“A empresa alega que esse problema de armazenamento é temporário e nós estamos a aguardar que de uma vez por todas sejam retirados dali aqueles fardos e que a actividade continue normalmente”, conclui.

Jornal Nordeste, 2012-10-26

Embarassed Rolling Eyes

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Ecologia regional - Página 3 Empty Os mistérios da Borboleta Azul em destaque na National Geographic

Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 24, 2012 4:50 pm

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A sobrevivência da Borboleta Azul

Ecologia regional - Página 3 Paula_Arnaldo_bAzul

Os mistérios da Borboleta Azul em destaque na National Geographic

Dando realce aos estudos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), visando a preservação da Borboleta Azul, a National Geographic.

Aí são apresentados os estudos minuciosos, coordenados pela bióloga da UTAD, Paula Arnaldo, e concentrados na serra do Alvão, no âmbito do programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real coordenado pelo pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Vila Real.

A sobrevivência da Borboleta Azul depende da preservação de todo um ambiente ecológico que se procura igualmente proteger. Segundo Paula Arnaldo, a borboleta é única também por causa do seu ciclo de vida. Trata-se de uma espécie muito frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.

Necessita, designadamente, da presença da sua planta hospedeira, a genciana, onde coloca os ovos, assim como da formiga do género Myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.

Esta formiga cria as larvas durante nove a dez meses, até o desenvolvimento final se dar e as borboletas passarem novamente à fase adulta e iniciar-se nova geração. Há um complexo que tem que existir no ecossistema, bastando falhar um destes aspetos para a borboleta desaparecer.

Espigueiro, 2012-12-20

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Ecologia regional - Página 3 Empty Verdes querem requalificar linhas do Douro e Tâmega

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 22, 2013 10:00 am

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Remodelação e eletrificação

Verdes querem requalificar linhas do Douro e Tâmega

O partido ecologista «Os Verdes» (PEV) querem que o Governo requalifique as linhas do Douro e do Tâmega por considerarem que, num momento de crise económica e ambiental, o transporte ferroviário é estratégico.

Num projeto de resolução entregue na sexta-feira na Assembleia da República e hoje divulgado, \"Os Verdes\" recomendam ao Governo que proceda às obras de remodelação e eletrificação da Linha do Douro, troço Caíde-Marco de Canavezes, à remodelação das estações do Marco, Livração e Vila Meã e também à requalificação da Linha do Tâmega.

\"Numa altura de crise económica e ambiental profunda, os transportes públicos, nomeadamente o transporte ferroviário, devem assumir-se como um pilar fundamental de uma estratégia para um desenvolvimento que alivie a nossa fatura energética, que promova o emprego e que facilite a mobilidade das pessoas, o que não tem vindo a acontecer\", lê-se no projeto de resolução.

Para o PEV, é \"absolutamente fundamental\" criar condições para que as pessoas optem pelos transportes públicos e \"deem preferência à ferrovia\".

O partido defende ainda que o investimento naquelas linhas é \"essencial para desenvolvimento da região norte\".

Esses investimentos \"são absolutamente necessários para o desenvolvimento da região norte, para a melhoria da mobilidade das populações, para a redução das assimetrias entre o litoral e o interior e também porque vão permitir cativar um conjunto de investimentos capazes de potenciar o desenvolvimento da região que apresenta níveis de pobreza e desemprego dos mais elevados do País\", frisa o PEV.

Lusa, 2013-01-20

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Ecologia regional - Página 3 Empty Vila Real vai construir um Observatório da Biodiversidade

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 20, 2013 10:19 am

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Investimento de 1,7 milhões de euros

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Vila Real vai construir um Observatório da Biodiversidade

A Câmara de Vila Real anunciou esta segunda-feira a construção do Observatório da Biodiversidade, que resulta da reabilitação de um edifício das antigas minas de volfrâmio e vai revelar espécies como a carnívora drosera ou a borboleta azul.

O projecto está incluído no Programa de Preservação da Biodiversidade, lançado em 2010, e que conta com um investimento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte.

O vereador Miguel Esteves adiantou, em conferência de imprensa, que em breve se iniciará a recuperação do edifício das minas de volfrâmio, na Quintã, zona da Campeã, que albergará o observatório. O projecto estender-se-á a uma lagoa artificial, que começou por ser uma dissonância ambiental, mas que acabou por captar uma grande variedade de espécies, que poderão ali ser observadas.

Carlos Lima, coordenador do programa, salientou que são cerca de cinco hectares que vão funcionar como uma “montra” da biodiversidade do concelho, destacando a existência da drosera, uma pequena planta carnívora. No local foram também identificados alguns ninhos de myrmica, a formiga que faz parte do ciclo biológico da borboleta azul e o que leva a supor que este lepidóptero regressou ao vale da Campeã. Carlos Lima referiu ainda que o observatório vai ser também um ponto de concentração para “experiências entre a população rural e o desenvolvimento de projectos relacionados com plantas aromáticas e medicinais”.

Em Julho serão inaugurados vários bio-percursos e, entre 21 e 22 de Março, em Vila Real, decorre o Fórum Biodiversidade, que pretende divulgar as diferentes actividades que têm sido feitas no âmbito do programa. Em curso está a requalificação das margens do rio Corgo, que atravessa a cidade, tendo sido realizadas ainda várias “Rogas dos Rios”, acções de voluntariado com vista à limpeza dos cursos de água, e construídos muros no Alvão para proteger os sapos que morriam frequentemente atropelados.

Lusa, 2013-02-20

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Ecologia regional - Página 3 Empty Limpar Portugal em Vila Real

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 02, 2013 11:00 am

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Dia 24 de Março

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Limpar Portugal em Vila Real

A Biodiversidade de Vila Real através da sua Rede de Voluntariado Ambiental Rogas dos Rios aceitou o desafio lançado pelo Amo Portugal para implementar no dia 24 de Março de 2013 a ação do Limpar Portugal, cujo mote para 2013 é «não queremos «limpar»: queremos RESPONSABILIZAR!».

Irá tomar uma vertente de maior responsabilização, visando a prevenção futura de danos ambientais. Em 2010, 2011 e 2012 repetiram-se as ações de limpeza de resíduos e 2013 será um ano em que a palavra “limpar” será substituída por responsabilizar.

“Pretende-se mapear todas as deposições ilegais de resíduos para apresentar a Portugal num grande debate público nacional. Será uma autêntica caça à deposição ilegal de resíduos”. Com esta ação encerra-se um ciclo pedagógico que procura responsabilizar os cidadãos, os proprietários dos terrenos, as autarquias e restantes entidades públicas.

Em colaboração com as autoridades locais, regionais e nacionais, propomos-mos, TODOS JUNTOS, referenciar depósitos de lixos, vazadouros, etc., para que dia 24 de Março façamos chegar junto dessas autoridades a informação recolhida.

Lusa, 2013-02-28

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Ecologia regional - Página 3 Empty Vila Real recebe prémio internacional de biodiversidade

Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 07, 2013 5:21 am

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Projeto ambiental inovador

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Vila Real recebe prémio internacional de biodiversidade

A cidade portuguesa de Vila Real foi distinguida como um exemplo a seguir, a nível internacional, pelas suas ações de sustentabilidade e de preservação e educação ambiental. O Programa da Biodiversidade desenvolvido no município foi reconhecido como um dos cinco melhores projetos mundiais nesta área.

O projeto foi galardoado pelo incentivo educacional e sensibilizador que tem prestado, tendo sido elogiado o envolvimento da sociedade civil para a construção de uma consciência ambiental focada na preservação da biodiversidade.

No site oficial da Associação Internacional de Cidades Educadoras, a organização sublinhou a \"dificuldade\" que teve em selecionar os cinco melhores programas, graças à \"quantidade extraordinária de excelentes projetos\" de todo o mundo que se direcionam para esta área.

\"A cidade portuguesa de Vila Real mostra as ações e os resultados de um ambicioso projeto dirigido à promoção da conservação da biodiversidade de forma compatível com o desenvolvimento económico e social da população\", realçou a associação.

O projeto luso vai assim integrar a quarta monografia da Associação Internacional de Cidades Educadoras, juntamente com outras experiências ambientais que se encontram em desenvolvimento em outras quatro cidades do mundo: Barcelona (Espanha), Munique (Alemanha), Sorocaba (Brasil) e Changwon (Coreia do Sul).

\"Este reconhecimento internacional vem provar que estamos a concretizar um projeto de sustentabilidade ambiental inovador e que Vila Real desempenha um papel decisivo na importante tarefa de preservar o património biológico europeu\", sublinha Miguel Esteves, vereador do ambiente da autarquia, no site oficial do município.

A cidade já tinha sido distinguida a nível nacional graças ao mesmo programa, tendo sido classificada como o município da biodiversidade em Portugal. Com cerca de metade do território integrado no sistema nacional de áreas classificadas e com um dos maiores jardins botânicos da Europa, Vila Real tem ainda em vigor a criação de um Observatório da Biodiversidade para observação de espécies locais.


, 2013-03-06
In DTM

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 26, 2013 12:52 pm

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Fórum da Biodiversidade

Ecologia regional - Página 3 Forum_biode2013

Vila Real, cidade do futuro

“Autenticidade e inovação são as duas dimensões em que Vila Real tem vocação para evoluir”, afirmou José Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho, durante o Fórum da Biodiversidade que decorreu na passada quinta e sexta-feira, 21 e 22 de Março, no Teatro de Vila Real, reunindo dezenas de especialistas em biodiversidade.
José Mendes, que é também autor do livro “O Futuro das Cidades”, destacou esses dois aspectos sobre a região que já é, também, considerada exemplo de sustentabilidade, no âmbito de uma metodologia aplicada que destaca cinco dimensões de sucesso das cidades para serem competitivas: inovação, inteligência, autenticidade, sustentabilidade, conectividade. “Cada uma das cidades deve perceber qual a sua vocação e escolher os desafios aos quais podem dar resposta, traçando uma estratégia transformacional, pois essa é a chave do futuro”, acrescentou.

O empresário em novas tecnologias Jorge Cebreiros, presidente da confederação espanhola de empresas TIC, alinha com este discurso, mas torna-o mais específico. “Eu não vim aqui para falar de tecnologia, mas sim da análise de território, da geografia, das pessoas. O que é que vocês sonham para a vossa cidade?”, questionou. Para Cebreiros é preciso pensar nas necessidades da cidade, centrando-a nos cidadãos. “As cidades de futuro são um projeto colaborativo, de inteligência coletiva”, afirmou, garantindo que é essencial que todos se envolvam e que esse é o grande fator de sucesso de uma cidade, pensando no que melhor se adequa a quem nela vive para a tornar sustentável. “A gestão eficiente dos recursos impõe grandes desafios tecnológicos e sociais e o conceito ‘Smart’ nasce para dar resposta a estes desafios, mas o seu desenvolvimento deve estar centrado nos cidadãos e basear-se numa reflexão profunda sobre conceitos como território, tecnologia e inovação, só assim as cidades e os subúrbios poderão desenvolver a sua atividade de um modo sustentável e integrador, melhorando não só a eficiência da cidade, como também a qualidade de vida dos cidadãos que a compõem”, esclareceu.

Qualidade de vida foi, sem dúvida, a tónica que permeou todo este Fórum ao longo de dois dias e que foi o momento alto do Programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real, uma parceria entre a Câmara Municipal local, a Universidade de Trás-os-Montes de Alto Douro, várias instituições locais e a comunidade local.

“Falar de biodiversidade é algo que todos têm de falar e preocupa-me conservá-la e otimizar recursos porque eles são ilimitados”, afirma Francisco Amich, da Universidade de Salamanca, reconhecendo que este Fórum foi um importante “esforço para conservar”.

Mamíferos, botânica, fauna, flora, dimensão humana, estratégias para o futuro, envolvimento da população, ordenamento do território, desertificação do interior, agricultura biológica, desenvolvimento regional, potencialidades da biodiversidade como negócio, foram alguns dos temas abordados, porém centrados num único objetivo: sair do âmbito académico e passar para ações concretas. E esta é a grande novidade saída deste Fórum da Biodiversidade. A UTAD, juntamente com a autarquia local e a sociedade civil têm já em marcha uma série de projetos a implementar para criar valor através da biodiversidade: como por exemplo biopercursos, turismo da natureza, ecoturismo de base comunitária, entre outras iniciativas que só valorizam Vila Real como destino da Biodiversidade, reforçado pelo reconhecimento atribuído pela Associação Internacional das Cidades Educadoras.

Carlos Lima, coordenador técnico autárquico do Programa da Preservação da Biodiversidade de Vila Real, considera que “o debate foi enriquecedor e estimulante” do ponto de vista não só de reflexão, como também de visões pragmáticas sobre o caminho que deve ser seguido de agora em diante na dinamização da cidade. “Foram sem dúvida contributos enriquecedores, alguns mesmo críticos, que nos dão ainda mais estímulo para encontrar soluções para os desafios que já estão a surgir e a certeza de que não podemos nem iremos ficar parados”, constatou.

Em rigor, estão já a ser pensadas uma série de possibilidades ao nível local de como criar valor a partir da biodiversidade, oriundas das constatações finais do Relatório do Programa da Preservação da Biodiversidade de Vila Real que envolveu dezenas de investigadores da UTAD, como por exemplo percursos pelos charcos e observação de anfíbios, acompanhamento do percurso exclusivo de pastores, entre outros.


NVR, 2013-03-26

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Ecologia regional - Página 3 Empty Universidade de Vila Real trata entre 200 a 250 animais selvagens por ano

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 29, 2013 5:13 pm

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Centro de recuperação da UTAD

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Universidade de Vila Real trata entre 200 a 250 animais selvagens por ano

O Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS), da Universidade de Vila Real, trata entre 200 a 250 animais por ano, maioritariamente aves feridas que, depois de recuperadas, são libertadas.

O centro está inserido no Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e possui um “inovador” túnel de voo octogonal, que rodeia a enfermaria de cuidados continuados. O responsável pelo CRAS, o médico veterinário Filipe Silva, disse hoje à agência Lusa que aqui são tratados entre 200 a 250 animais por ano, na sua maioria aves feridas por disparos, atropelamentos, envenenamentos ou eletrocussão.

“Os mamíferos feridos escondem-se e raramente são encontrados. Uma ave ferida é muito fácil de ser identificada”, explicou. Depois de darem entrada no hospital veterinário, os pacientes são diagnosticados e entram num período de quarentena para despistagem de doenças infetocontagiosas. Numa segunda fase passam para a enfermaria de cuidados intensivos e, quando já estão em recuperação, são transferidos para as câmaras de muda. A última etapa faz-se nos túneis de voo, no octogonal e no horizontal.

Outros animais acolhidos no CRAS foram apreendidos em cativeiro ilegal ou foram encontrados apenas exaustos. É o caso de um grifo que está a fazer a parte final da sua recuperação no túnel de voo octogonal. “É um pouco o ginásio deles. Voltam a ganhar massa muscular suficiente para poderem sustentar o voo e o treino de caça também é importante para ver se eles estão aptos para serem libertados”, explicou a veterinária Joana Valente.

Nesta estrutura praticam o voo mais duas águias de asa redonda, que foram vítimas de disparos, e o “Fred”, um corvo irrecuperável que se transformou numa espécie de fisioterapeuta. “Normalmente quando pomos aqui um animal novo ele é curioso, vai ter com eles e obriga-os a voar, ajudando na recuperação”, acrescentou.

Na enfermaria, Joana Valente e o veterinário interno Juan Torre tratam por estes dias duas águias, uma calçada e outra cobreira, uma cria de coruja do mato e um ouriço. Por aqui há sempre trabalho para fazer, desde mudar os pensos, curar feridas, tirar sangue para análises, pesar os animais, limpá-los e alimentá-los.

“A águia calçada ficou com dermatites, uma patologia muito típica nas aves de rapina, e, numa das patas complicou-se e tivemos que amputar e está a demorar um pouco a cicatrizar”, salientou Juan Torre. A cria de coruja do mato deu entrada há poucos dias com ferimentos nas mandíbulas, provavelmente provocadas pela forma como foi alimentada pelas pessoas que a encontraram. “Já começou a comer sozinha”, sorriu Joana Valente.

Grande parte das espécies provém na zona norte do rio Douro e chega à UTAD através do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR. Em média permanecem no CRAS sete meses, mas há também pacientes que já estão cá há três anos. Filipe Silva referiu que a taxa de sobrevivência dos animais “é alta”, enquanto que a taxa de libertação ronda os “70 por cento”. “Só podemos libertar o animal que mostre garantias de sobrevivência e de aptidão para a caça”, frisou.

A devolução à natureza é acompanhada de uma acção de sensibilização que normalmente envolve crianças e é feita próximo do local onde os animais foram recolhidos. “É a parte mais importante. Aproveitamos para alertar para a importância de conservar os animais”, concluiu Filipe Silva.

Lusa, 2013-04-26

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Ecologia regional - Página 3 Empty «Vaivém Oceanário - Educação Ambiental em Movimento» em Chaves

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 29, 2013 5:18 pm

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Entre os dias 08 e 11 de maio

«Vaivém Oceanário - Educação Ambiental em Movimento» em Chaves

Entre os dias 08 e 11 de maio, estará em Chaves o projecto de educação ambiental em movimento do Oceanário de Lisboa, o Vaivém Oceanário, junto ao Centro Cultural de Chaves.

O Vaivém Oceanário - Educação Ambiental em Movimento (http://www.oceanario.pt/cms/1476) pretende sensibilizar as escolas e toda a população para a necessidade de conservar os Oceanos através da alteração dos nossos comportamentos e atitudes perante o meio ambiente.

De 8 a 10 de maio, as atividades destinam-se a grupos escolares e no dia 11 de maio (sábado) à população em geral e a instituições (lares, associações, clubes, entre outras). Serão dinamizadas acções de educação ambiental para todas as idades.

As visitas terão a duração de 45 minutos, com o limite de 40 alunos por grupo, ou no caso de adultos de 15. Haverá, ainda, um workshop para professores e educadores, no dia 09 de maio, às 17h00, com inscrições limitadas até 15 adultos.

, 2013-04-29
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Ecologia regional - Página 3 Empty Observatório da Biodiversidade de Vila Real deverá estar concluído em agosto

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 02, 2013 8:51 am

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Antigas minas de volfrâmio

Observatório da Biodiversidade de Vila Real deverá estar concluído em agosto

A construção do Observatório da Biodiversidade de Vila Real foi hoje consignada e deverá estar concluída em agosto, depois da reabilitação de um edifício das antigas minas de volfrâmio, disse hoje o vereador da autarquia Miguel Esteves.

O projeto está incluído no Programa de Preservação da Biodiversidade, lançado em 2010, e que conta com um investimento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).

Miguel Esteves, que falava à margem da apresentação da \"Universidade Júnior\" da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), referiu que, depois de consignada a obra, o empreiteiro pode agora iniciar a recuperação do edifício das minas de volfrâmio, na Quintã, zona da Campeã.

A intervenção, que vai custar 64 mil euros, deverá estar concluída em agosto.

O projeto estender-se-á a uma lagoa artificial, que começou por ser uma dissonância ambiental, mas que acabou por captar uma grande variedade de espécies, que poderão ali ser observadas.

São cerca de cinco hectares que vão funcionar como uma \"montra\" da biodiversidade do concelho, destacando a existência da drosera, uma pequena planta carnívora.

No local foram também identificados alguns ninhos de myrmica, a formiga que faz parte do ciclo biológico da borboleta azul e o que leva a supor que este lepidóptero regressou ao vale da Campeã.

No Observatório serão ainda desenvolvidos estudos científicos e criados circuitos de visitas.

Por exemplo, serão desenvolvidas experiências ao nível do aproveitamento de espécies vegetais autóctones que possam ser uma mais-valia económica para as populações locais, como ervas aromáticas ou medicinais.

Miguel Esteves adiantou que, neste espaço, funcionará ainda uma espécie de mercado, onde os agricultores locais poderão vender os seus produtos, numa forma de envolver também as populações locais neste projeto.


Lusa, 2013-05-28

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Ecologia regional - Página 3 Empty Perdiz dada como extinta em Portugal avistada em Montesinho

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 17, 2013 10:09 am

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8 exemplares de perdiz-cinzenta
 Bragança


Ecologia regional - Página 3 Perdiz-cinzenta


Perdiz dada como extinta em Portugal avistada em Montesinho

O jornalista da RTP Luís Henrique Pereira anunciou hoje ter registado, em vídeo e fotografia, a perdiz-cinzenta no Nordeste Transmontano, na Serra de Montesinho, quando a espécie não era avistada em Portugal, “no mínimo, há 60 anos”.

Em declarações à Lusa, o jornalista afirmou ter redescoberto esta espécie dada como extinta em Portugal “por acaso, no dia 25 de maio, no âmbito de filmagens para um documentário sobre borboletas” realizadas pela equipa do programa da RTP “Vida Animal em Portugal e no Mundo”.

“Foram vistos oito exemplares de perdiz-cinzenta, que supomos serem quatro casais”, acrescentou Luís Henrique.

A espécie, também conhecida como charrela, é endémica da região ibero pirenaica e tem estado em forte declínio em várias regiões da Europa, disse, acrescentando que a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea) referiu que a perdiz-cinzenta “não era vista em Portugal, no mínimo, há 60 anos”.

“Penso que estamos perante uma descoberta muito importante para a avifauna em Portugal, a charrela ou perdiz-cinzenta tinha desaparecido do nosso território. Conhecem-se populações no Norte de Espanha, mas em Portugal não aparecia, de facto, há muito tempo”, disse.

Luís Henrique Pereira, recentemente galardoado com o Prémio FAPAS (Fundo de Proteção Para os Animais Selvagens), espera que a espécie tenha voltado a nidificar em Portugal.

\"Estamos a todo o tempo atentos e expectantes, o trabalho no terreno não tem parado. Se o avistamento foi muito importante, há agora que comprovar o possível regresso da nidificação da perdiz-cinzenta”, concluiu.

Lusa, 2013-06-11
In DTM

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Ecologia regional - Página 3 Empty Projeto transnacional pede subsídios para agricultores pela preservação do lobo

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 22, 2013 10:49 am

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21 e 22 de junho

Ecologia regional - Página 3 Corane_lobo


Projeto transnacional pede subsídios para agricultores pela preservação do lobo

Associações de seis países, incluindo Portugal, vão propor à Comissão Europeia uma remuneração direta aos agricultores das zonas onde existem alcateias de lobos pelo papel que desempenham na preservação da espécie protegida, anunciou hoje fonte ligada ao projeto.

Promover a coexistência pacífica da atividade pastorícia com o lobo é o propósito do projeto de cooperação transnacional \"Wolf: Wild Life & Farmers\" (Lobo: Vida Selvagem e Agricultores) que junta grupos de ação local de Portugal, Espanha, Estónia, Suécia, Polónia e Roménia.

Além das compensações que existem, nomeadamente pelos ataques de lobos a rebanhos, os promotores deste projeto defendem um reforço dos apoios nas verbas comunitárias para o período entre 2014-2020, que incluam uma \"remuneração direta aos agricultores das zonas onde está identificada a existência de alcateias, por meio de pagamento por serviços ambientais\".

O projeto leva já dois anos em que cada parceiro trabalhou localmente no levantamento das respetivas realidades e as conclusões serão apresentadas nas jornadas transnacionais agendas para 21 e 22 de junho, em Bragança e Santulhão (Vimioso).

A Corane- Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, que representa Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro, é um dos parceiros deste projeto que envolve também outro tipo de associações ligadas à temática.

Das ações e reuniões de trabalho entre os parceiros de diferentes países surgiu um documento com propostas que vai ser enviado à Comissão Europeia, segundo adiantou o presidente da Corane, Artur Nunes.

O documento propõe ainda a regulamentação uniforme e criação de medidas preventivas como a implementação de cercas, dotação dos gados de cães de raças específicas para a pastorícia, assim como a atribuição de medidas compensatórias por danos de ataques de lobos.

Sugere ainda a criação de seguros específicos e de etiquetas de certificação de qualidade para produtos oriundos de áreas com alcateias.

Os promotores do projeto acreditam que desta forma será possível diminuir a animosidade em relação ao lobo e contribuir para o desenvolvimento rural, conservação da natureza e simultaneamente para a preservação desta espécie.


Lusa, 2013-06-19

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 22, 2013 5:15 pm

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14º Encontro Nacional de Ecologia

Ecologia regional - Página 3 Velhotess


Aldeias transmontanas podem tornar-se em povoados fantasma

Em poucos anos muitas aldeias transmontanas poderão tornar-se autênticos povoados fantasma.
É o que revela um estudo sobre abandono rural no Interior Norte do país e que foi apresentado em Bragança no âmbito do 14º Encontro Nacional de Ecologia que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança.

A autora do Mestrado em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território considera que “não falta muito tempo para isso acontecer e por isso é importante percebermos o que podemos fazer para contrariar essa tendência”.

Germana Gonçalves acrescenta para evitar esta situação deve apostar-se “na agricultura, exploração florestal, potenciando os recursos endógenos. È difícil, mas temos de apostar nos nossos recursos”.

Neste encontro de ecologia são debatidos “assuntos das diferentes áreas científicas da ecologia desde a ecologia aquática, ecofisiologia, genética, conservação da biodiversidade, ecologia e sociedade, ecologia urbana e sobretudo a ecologia da paisagem que é o objectivo principal deste encontro”, refere Paula Sobral, Sociedade Portuguesa de Ecologia.

Pela primeira vez este encontro é organizado em parceria com a Associação Portuguesa da Ecologia da Paisagem.

O responsável, João Azevedo, salienta a importância desta parceria ao afirmar que “é importante para as associações da mesma área científica trabalharem em conjunto porque isso aumenta a visibilidade das suas acções e permite também interagir com a sociedade em geral”.

Este 14º Encontro Nacional de Ecologia recebeu cerca de 80 participantes.

Brigantia, 2013-06-21

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Ecologia regional - Página 3 Empty Trabalhadores de Extração de Areias do Douro criticam instituto portuário

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 14, 2013 4:46 am

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200 postos de trabalho
Douro


Trabalhadores de Extração de Areias do Douro criticam instituto portuário

Os Trabalhadores das Empresas de Extração de Areias do Rio Douro agendaram hoje para quarta-feira um protesto contra o IPTM-Douro, que consideram «o principal responsável» pela inexistência de dragagens naquele curso, afetando mais de 200 postos de trabalho.

\"Os trabalhadores estão no desemprego, apesar da necessidade urgente de dragagem\", refere comunicado da comissão de trabalhadores hoje divulgado.

O presidente da comissão, Arlindo Carneiro, explicou à Lusa estar em causa \"um braço de ferro com o diretor do IPTM (Instituto Portuário dos Transportes Marítimos) do Douro, que foi dizendo que era preciso dragagens a jusante da Barragem de Crestuma e agora diz que já não é preciso\".

O também encarregado de uma das sete empresas (com 240 trabalhadores) afetadas pela inexistência de dragagens, assegura ter \"a certeza\" de que as dragagens são necessárias, uma vez que \"o canal já até foi desviado para não haver barcos a ficarem presos\".

Segundo o responsável da comissão de trabalhadores, a Delegação do Douro do IPTM teria informado a APA-Norte (Agência Portuguesa do Ambiente) para a necessidade \"de dragar 600 mil metros cúbicos\", o que foi negado por esta entidade.

À Lusa, a APA-Norte disse que \"formalmente não tem conhecimento da necessidade de dragagem\" e que \"só autoriza\" esse procedimento \"para manter a via navegável\", cabendo ao IPTM \"apresentar um pedido\", o que não sucedeu.

Arlindo Carneiro referiu ainda que a comissão aguarda desde março por uma reunião com o IPTM do Douro e que chegou a propor \"a dragagem gratuitamente\", ficando porém sem resposta.

O comunicado alerta ainda que \"o canal está perigosamente assoreado, constituindo perigo para a navegação\" e que \"as diversas entidades competentes já foram alertadas para o facto\".

Denuncia ainda que \"o país está vergonhosamente a importar areia de Espanha\", sendo o IPTM-Delegação do Douro \"o principal responsável\".

O protesto \"para denunciar publicamente o problema\" está marcado para 10 de julho, pelas 09:30 nas instalações do IPTM-Douro, na Régua.

A Lusa tentou contactar o diretor do IPTM-Douro, mas tal não foi possível até ao momento.

Lusa, 2013-07-12

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