Rainforest 2010

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Pelo oitavo ano consecutivo
Murça


Rainforest está de regresso a Murça

Pelo oitavo ano consecutivo, a vila de Murça está a ser palco de mais uma edição da mítica prova de trial extremo, o Rainforest Challenge, este ano a comemorar o seu 12º aniversário na Península Ibérica, sempre com a Organização a cargo da Sin Limite Off Road Rainforest Espain, detentora do registo Comunitário para os 27 países da UE.

O Rainforest Murça 2010 conta com algumas novidades, sendo que a principal foi a introdução de uma espécie de um “aquecimento”, com a realização de um prólogo que aconteceu já no fim-de-semana em Vimioso.

Uma vez mais, a prova conta com a presença de importantes equipas, oriundas de vários países, que costumam participar nas principais e mais importantes provas do género que se realizam no mundo, estão praticamente preenchidos os 30 lugares que esta prova permite, sendo que 10, são equipas nacionais e as restantes 20 são estrangeiras.

Uma outra novidade foi o prolongamento da prova, embora em Murça esta mantenha os mesmos dias de competição, se acrescentarmos o prólogo já realizado em Vimioso, são nove dias de pura emoção para os amantes do todo-o-terreno.

Com um acréscimo que se irá traduzir num aumento da competitividade e elevada exigência física e mecânica para níveis nunca antes vistos em provas em Portugal. A organização quer pôr o evento murcense na rota dos grandes “Challenges” que decorrem anualmente, um pouco por toda a Europa e promete um evento de características únicas.
Ao todo, estão agendadas nada mais nada menos que 54 especiais cronometradas, oito das quais nocturnas. Um dos pontos altos será certamente a realização das especiais na zona de Sobreira, um local que é uma das imagens de marca da prova transmontana e que ano após ano recebe milhares de visitantes.

Mais informações em http://municipiodemurca.blogspot.com



, 2010-09-09
In DTM

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As paisagens «são fabulosas»


Rainforest de colheita em Vimioso

Catorze pilotos de quatro países tentam, desde sábado e até ao próximo fim-de-semana, levar as suas máquinas a bom porto numa prova especial.

Nascida nas florestas tropicais, a edição europeia do Rainforest decorre, pelo segundo ano consecutivo, entre Vimioso (Bragança) e Murça (Vila Real). O objectivo é chegar ao final com o melhor tempo, depois de superados diversos obstáculos e provas especiais. As equipas são de dois e só é permitida ajuda interna (de outros concorrentes).

Entre as equipas, duas são de Bragança (SSB e Entrepontes) e são repetentes. Se os primeiros procuram “levar o carro até ao final”, como sublinhava ainda em Vimioso o condutor, Adolfo Rodrigues, Tiago Azevedo, do Entrepontes, quer, pelo menos, o quinto lugar conseguido no ano passado.

Mas para participar numa prova destas não basta ter vontade. “Desta vez pusemos material melhor”, conta Adolfo Rodrigues. Cada equipa tem de pagar, de inscrição, 1500 euros. “E uma revisão bem feitinha pode chegar aos quatro ou cinco mil euros”, diz. “Mas está-nos no sangue”, explica.

Para além disso é preciso, obviamente, “ter jipe, vontade, e prepará-lo”, o que exige um investimento mínimo de “30 ou 40 mil euros”, segundo explica Tiago Azevedo. “É preciso mudar tudo no jipe, do chassis à suspensão, ao motor, rolbar, eixo, etc. E depende do material. Por exemplo, os eixos podem custar mil euros, mas também os há de dez mil euros o par. Os guinchos dos chineses custam 400, 500 euros.

Mas também os há que custam quatro ou cinco mil euros”, frisa. Quanto ao motor, “é preciso muito binário”, para transpor obstáculos. “Não interessa ter muita potência sem binário”, garante o brigantino, que participa com um “jeep, que era da tropa”, com motor 3000 cc de uma carrinha Nissan. “Acaba por ser uma mistura de vários carros, porque usamos peças de carros diferentes. É uma salgalhada.”

Segundo Paul Has, de Inglaterra, este ano há “menos pilotos, mas melhores máquinas” do que no ano passado. Mas as paisagens “são fabulosas”. De Espanha também vieram vários participantes e, sobretudo, muito público.

Jornal Nordeste, 2011-09-06