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Legislativas 2011

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 31, 2011 5:04 am

Relembrando a primeira mensagem :

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Presidente prepara comunicação ao país

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1489932

por David Dinis
Hoje

Cavaco Silva deve falar ao país depois da reunião do Conselho de Estado, prevista para as 15 horas.

A comunicação do chefe de Estado é quase imperativa, face à dissolução já pré-anunciada da Assembleia - mas que só hoje será oficicializada.

No encontro do Conselho de Estado, mas também na comunicação do Presidente, há pelo menos duas questões importantes a reter: a primeira se Cavaco Silva fala já, ou não, da necessidade de haver um Governo maioritário após as eleições, que assegure a governabilidade do país num tempo de crise financeira e económica - e por pelo menos quatro anos. E, ao nível das formalidades, se convocando para 29 de Maio ou 5 de Junho (mais possivelmente esta última) deixa a assinatura da demissão de José Sócrates para o último dia possível, 55 dias antes da data da eleição, de modo a assegurar que o Governo fica até lá com plenos poderes. Mais importante em tempos de absoluta necessidade.

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Última edição por Joao Ruiz em Qui Jun 16, 2011 8:11 am, editado 1 vez(es)

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Utentes rejeitam escalões nas taxas moderadoras

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:02 am

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Utentes rejeitam escalões nas taxas moderadoras

por Lusa
Hoje

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifestou-se hoje "totalmente contra" o pagamento diferenciado de taxas moderadoras na Saúde, defendido no programa eleitoral do PSD, alegando que essa diferenciação já se faz em sede de IRS.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do MUSP, Carlos Braga, reiterou que discorda da existência de taxas moderadoras, mas considera que, "se é para haver, então que seja igual para todos". "Somos contra o pagamento de qualquer taxa moderadora e defendemos a sua abolição, mas, para aceitar alguma, aceitamos a que existe. Não podemos aceitar a diferenciação, porque quem tem rendimentos superiores já paga mais através dos impostos", afirmou.

O deputado do Partido Social Democrata (PSD) Luís Menezes afirmou que "quem pode pagar um pouco mais paga mais, para que quem está na malha cinzenta [utentes com menos rendimentos] pague menos ou fique isento".

No âmbito do designado "plano universal de benefícios", que consta do programa eleitoral do PSD, Luís Menezes explicou que o objectivo do partido não é aumentar o montante de oitenta milhões de euros arrecadados anualmente pelo Estado em taxas moderadoras, mas antes distribuí-lo de uma forma "moralmente mais justa". As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 05 de Junho.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Louçã defende requalificação das escolas

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:06 am

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Louçã defende requalificação das escolas

por Eva Cabral
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1530672

Em 1968 - data da sua inauguração - a escola secundária Luís António Verney era uma unidade moderna. Agora, várias décadas depois, Francisco Louça acaba de encontrar uma escola com salas de aula fechadas nalguns casos e outras onde se funciona apesar da visível degradação do edifício e as marcas das poças de água.

Numa visita guiada às instalações feita por Luís Dias, director do agrupamento, o líder do BE viu na prática a enorme necessidade de "requalificação do parque escolar existente nalgumas zonas, mesmo nas grandes cidades". Localizada na Madre de Deus a escola tem hoje cerca de 500 alunos que ali frequentam aulas até ao nono ano.

A visita de Louçã foi seguida com curiosidade por parte dos alunos. Eduardo, de 11 anos e do 5º ano de escolaridade seguiu o líder do BE durante todo o percurso . Sabia o seu nome mas não foi capaz de nos dizer se era ele a visita mais desejada em matéria de líderes políticos. Já quando lhe colocamos a hipótese da escola ser visitada por um futebolista os olhos brilham e a resposta sai de imediato: " gostava de ver cá o Messi ou o Ronaldo".

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Portas admite Governo de segundo e terceiro nas eleições

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:10 am

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Portas admite Governo de segundo e terceiro nas eleições

por Hugo F. Coelho
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1530436

Paulo Portas admite que o partido mais votado nas eleições possa ficar de fora do Governo.

"Eu já disse que mais importante que saber quem fica em primeiro é saber quem é que leva ao Presidente da República uma solução maioritária que foi o que ele pediu," afirmou esta manhã em Castelo Branco.

A declaração foi a resposta a José Sócrates e Passos Coelho que, num apelo ao voto útil, defenderam que o líder do partido mais votado tem de ser o primeiro-ministro.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Sócrates defende Novas Oportunidades

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:14 am

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Sócrates defende Novas Oportunidades

por D.D.
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1530508

Foi numa sessão comício em Vila Franca de Xira, onde Passos Coelho falou da "certificação da incompetência", que o PS voltou à carga contra a "intolerância" do PSD face ao programa Novas Oportunidades. Com um acrescento: "tudo pode ser melhorado, tudo pode evoluir", desde que não se ponha em causa a bondade do programa.

"Nunca vi tanto radicalismo e tanto preconceito", atirou esta manhã o líder socialista, atirando directamente a Passos: "Critica tudo o que os outros fazem, mas se critica tudo o que eu faço, diga lá o que já fez na vida para melhorar a vida das pessoas?".

Depois de ouvir sete pessoas a explicar porque fizeram certificação de competências, e até de se ter emocionado com alguns discursos, o líder socialista alargou a crítica ao programa social-democrata. "Reparara no que ele disse sobre a renovação do Parque Escolar? Ele diz que é um luxo porque é a escola pública, porque se fosse a privada não dizia". Para os presentes, deixou uma palavra de "orgulho" no que fizeram, contra "o insulto à corageem que tiveram".

Antes, já Ferro Rodrigues tinha anotado uma "marcha atrás" nas críticas do PSD ao programa - "já é costume dizerem uma coisa num dia e fazerem marcha-atrás". Mas não perdoou, falando de um "ataque infeliz" que espera "ver respondido com mais letras no dia 5 de Junho". Antes, o cabeça-de-lista por Lisboa do PS já tinha criticado o PSD pela crise política, por um programa "radical" e por uma "política de terra queimada.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Passos volta a garantir: só governa se ganhar

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:19 am

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Passos volta a garantir: só governa se ganhar

por João Pedro Henriques
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1530644

Líder do PSD esclarece condições em que aceitará ser primeiro-ministro.

Face às notícias de que estava a ser ambíguo perante as condições em que aceitará chefiar o Governo - notícias que resultaram de uma intervenção hoje de manhã no Fórum da TSF - Passos Coelho aproveitou um discurso à hora do almoço, em Castro Marim (Algarve), para esclarecer de vez a sua posição: "Só serei primeiro-ministro se ganhar", afirmou. Acrescentando não ser de "calculismos" garantiu: "Não quero governar de qualquer maneira."

O líder do PSD retomou assim a fórmula que usara ontem à noite, em Lisboa, à saída de um frente-a-frente com Francisco Louçã na TVI. Hoje de manhã, na TSF, pareceu trocar uma certeza categórica pela possibilidade de aceitar contrariado ser primeiro-ministro mesmo com o PSD em segundo lugar atrás do PS (mas formando maioria com o CDS). "Não gostaria de formar Governo sem que os portugueses me dissessem que me preferiam claramente para primeiro-ministro."

Ao almoço, Passos voltou a prometer que a "prioridade" da sua política social será "não deixar para trás" os sectores mais desprotegidos da população. Garantiu, ao mesmo tempo, o seu empenhamento em cortar as "gorduras do Estado". Na saúde, na educação ou na segurança social é preciso "fazer mais com menos" porque "o Estado tem que ter uma dimensão que possamos pagar".

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Ajuda externa deixará País pior que no tempo de Salazar

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:22 am

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Ajuda externa deixará País pior que no tempo de Salazar

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1530768

O cabeça de lista do PCTP/MRPP por Lisboa às próximas eleições legislativas advertiu hoje que o acordo de ajuda financeira a Portugal vai levar o país a um estado pior do que no tempo de Salazar.

"A aplicação das medidas dos Programas de Estabilidade Crescimento (PEC) e mais ainda as do acordo com a 'troika' vão provocar um regresso do País a um estado pior do que no tempo de Salazar", disse. "E o desemprego será, seguramente, uma das consequências mais visíveis de um conjunto de medidas que atrofiará completamente o País", acrescentou Garcia Pereira. O candidato do PCTP/MRPP, que falava à Lusa durante uma acção de campanha junto à Autoeuropa, em Palmela, que se insurgiu contra o acordo da 'troika' com o governo português, criticou também as exigências da chanceler alemã Angela Merkel de unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia.

"É para igualizar quando se trata de tentar aumentar a idade da reforma ou as taxas de contribuição, mas não é para igualizar quando se trata de salários", disse, criticando o facto de não haver por parte de Angela Merkel igual preocupação e nivelar os salários na União Europeia. Garcia Pereira lembrou que o acordo de ajuda financeira a Portugal não só facilita os despedimentos, como também vai diminuir os custos salariais relativamente a trabalhadores que são dos que pior ganham a nível de toda a União Europeia.

Referindo-se ao aumento da taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano, para 12,4 por cento, que hoje foi anunciada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Garcia Pereira lembrou que há cerca de 150.000 trabalhadores desempregados que nem sequer são contabilizados nas estatísticas oficiais. "Estes 150.000 trabalhadores saltam fora das estatísticas dos desempregados oficiais, porque estão a frequentar uma acção de formação, ou porque têm um 'gancho', onde recebem umas miseráveis dezenas de euros", disse.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Passos admite rever regime de descontos de independentes

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 6:06 am

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Passos admite rever regime de descontos de independentes

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531217

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu esta quarta-feira que o regime de descontos dos trabalhadores independentes para a Segurança Social é "profundamente injusto" e "terá de ser revisto".

Durante um encontro com agentes económicos do sector do mar, num barco de recreio em Portimão, Passos Coelho afirmou que pretende juntar no mesmo ministério os sectores da agricultura, do mar, do ambiente e do ordenamento do território.

Neste encontro, o presidente do PSD defendeu também o desvio de parte dos fundos destinados à alta velocidade ferroviária (TGV) para a "área marítimo-portuária", nomeadamente para assegurar a "ligação dos portos marítimos à rede ferroviária nacional e internacional".

Quanto aos descontos dos trabalhadores independentes para a Segurança Social, segundo o presidente do PSD a solução adoptada pelo executivo do PS "penalizou" quem "já tem uma relação precária, obrigando-o a suportar muito mais os descontos para a Segurança Social, o que é profundamente injusto".

"E, portanto, isto terá de ser revisto", defendeu.

Passos Coelho disse que "a ideia excelente do Governo" foi "fazer com que as contribuições para a Segurança Social valessem o mesmo que para a generalidade dos trabalhadores, só que, ao contrário da generalidade dos trabalhadores, que paga 11 por cento nas suas contribuições para a Segurança Social, os trabalhadores independentes passaram a pagar uma média que vai até 25 por cento".

O presidente do PSD ressalvou que "há ali, dependendo dos valores, entre a 3 a 8 por cento que pode ser a suposta entidade patronal a suportar".

"Os rendimentos das pessoas que auferiam rendimentos a título de profissionais independentes passaram a estar reduzidos num quinto do seu valor, porque elas passaram a ter de suportar praticamente a generalidade dos custos para a Segurança Social. Ora, isso é absolutamente insustentável", considerou.

De acordo com Passos Coelho, "o caso dos pescadores ainda é mais complexo", porque é preciso "distinguir entre aqueles que estão em terra e aqueles que estão em mar" e ter em conta que estes, "muitas vezes, nem sequer têm o rendimento a maior parte do ano para fazerem aqueles descontos".

"Portanto, isso tem de ser corrigido. Eu garanto aqui que esse regime será revisto. Não estou em condições, nesta altura, de dizer exatamente qual é que vai ser o regime, mas este regime é perverso e tem de ser revisto", acrescentou.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Debate entre pequenos partidos marcado por incidente

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 6:12 am

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Debate entre pequenos partidos marcado por incidente

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531523

Críticas ao despesismo público e à ajuda internacional a Portugal pontuaram na noite desta quarta-feira o debate eleitoral na RTP1 entre sete partidos sem assento parlamentar, marcado igualmente por altercações entre os candidatos José Manuel Coelho (PTP) e Garcia Pereira (PCTP/MRPP).


Já depois de lhe ter sido dada pela primeira vez a palavra, e enquanto outros candidatos falavam, José Manuel Coelho ostentou a faixa "Não Podem Calar o Povo", obrigando a moderadora do debate a fazer intempestivamente um intervalo depois de Garcia Pereira ter ameaçado sair do estúdio em protesto contra o "circo" montado pelo candidato do Partido Trabalhista Português (PTP).

"O senhor é um provocador, não perturba mais o debate. Não vim para uma palhaçada", vociferou, na segunda parte, o candidato do PCTP/MRPP às legislativas de 05 de Junho, após José Manuel Coelho ter indignado José Pinto Coelho (Partido Nacional Renovador) quando criticou as suas "bacoradas": a defesa do nacionalismo e da saída de Portugal da União Europeia e da moeda única.

À parte o incidente com José Manuel Coelho, o debate foi pontuado por críticas ao Governo PS, apontado como responsável da crise, ao despesismo com institutos e fundações e à ajuda financeira externa a Portugal.

Foi igualmente criticada a pouca oportunidade dada aos pequenos partidos para expressarem publicamente as suas ideias e propostas.

No debate participaram ainda os candidatos Paulo Estevão (Partido Popular Monárquico), Rui Marques (Movimento Esperança Portugal), Pedro Quartin Graça (Movimento Partido da Terra) e Paulo Borges (Partido pelos Animais e pela Natureza).

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Mário Lino nega plano de privatização de águas

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 7:22 am

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Mário Lino nega plano de privatização de águas

Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531426

O antigo presidente da Águas de Portugal confirmou à TSF que chegou a ser estudada em 2000 a hipótese da EDP vir a ter uma participação no capital da empresa, mas negou qualquer plano de privatização.

A privatização parcial da Águas de Portugal foi estudado há 11 anos, quando José Sócrates era ministro do Ambiente, segundo o Público.

A notícia cita vários documentos confidenciais elaborados em 2000, alguns dos quais assinados por Mário Lino, e outros corrigidos por José Sócrates.

A TSF falou esta manhã com Mário Lino, na altura presidente do grupo Águas de Portugal, que negou que houvesse algum plano para privatizar a empresa.

"Não houve nenhum plano para privatizar as Águas de Portugal o que foi estudado com a EDP foi uma participação, na ordem dos 20 por cento, no capital das Águas de Portugal na base de uma actividade conjunta em áreas de interesse comum", esclareceu.

"O que o PS defende é que as Águas de Portugal devem continuar sobre o controlo do Estado", frisou Mário Lino, considerando que a posição do PS é hoje a mesma de sempre.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Francisco Assis pede "contenção verbal" a Passos

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 7:29 am

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Francisco Assis pede "contenção verbal" a Passos

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531574

O cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, sugeriu hoje ao líder do PSD que tenha a "contenção verbal imprescindível" para que "se não fechem portas a eventuais compromissos que o interesse nacional venha a exigir".

"Aliás, foi esse o apelo que o Presidente da República fez, recentemente, no 25 de Abril, a todos líderes partidários e dirigentes políticos e eu creio que esse apelo mantém-se vivo", disse Francisco Assis, em declarações à Lusa.

À margem de uma visita que efectuou às obras do Centro de Reabilitação do Norte, em Valadares, Gaia, Francisco Assis aconselhou o presidente do PSD a ter "clareza na apresentação das propostas, respeito pelos adversários e, sobretudo, que não feche portas à possibilidade" de se estabelecerem "compromissos que eventualmente se venham a revelar necessários".

"E já sabemos que alguns são mesmo necessários. Por isso, lamento muito o caminho que o PSD está a prosseguir neste momento, que me parece ser um caminho de irresponsabilidade e de insensatez, que prejudica a qualidade da discussão política em Portugal", acrescentou.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou na quarta-feira à noite, em Albufeira, que recusará "fazer arranjinhos de poder" e pediu que deixe de se "andar a construir muitos cenários" sobre a formação do próximo Governo.

O cabeça de lista do PS pelo Porto considerou ainda que "o líder do PSD está a revelar algum desnorte nesta fase da discussão politica".

"Julgo que o que se deve esperar de qualquer líder político neste momento é que apresente com clareza ao país as suas próprias posições, a sua leitura da realidade e as suas propostas para o futuro de Portugal. Que não tenha vergonha de dizer aquilo que pensa e aquilo que propõe", sintetizou Assis.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Passos gostaria de descer Taxa Social Única já em 2012

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 7:44 am

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Passos gostaria de descer Taxa Social Única já em 2012

por Miguel Marujo
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531485

(Em actualização) Pedro Passos Coelho gostaria de aplicar a descida de 4 pontos percentuais da Taxa Social Única já em 2012.

Mas a intenção do líder social democrata pode esbarrar em "surpresas" que possam ser encontradas. Por isso, "é preciso conhecer a execução orçamental de 2011" e pergunta Passos Coelho "teremos nós margem para fazer isso em 2012?". O líder do PSD falava assim esta manhã na conferência do 'Diário Económico'.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Sócrates não sabe se pode baixar TSU

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 7:48 am

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Sócrates não sabe se pode baixar TSU

por Miguel Marujo
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531434

José Sócrates não tem claro "que se pode baixar" a taxa Social Única este ano, sem antes estudar essa hipótese, como diz estar previsto no memorando de entendimento.

O líder socialista defendeu hoje para uma plateia de empresários e gestores, numa conferência do "Diário Económico" em Lisboa, que "para baixar a TSU é preciso compensar [a receita] aumentar impostos". E para 2012 "já temos uma grande exigência de cortes de despesa".

Sem se desviar uma linha da sua estratégia de campanha eleitortal, Sócrates fez um elogio longo à actividade do seu Governo em matéria de educação, ciência e qualificação, terminando a fazer a defesa do programa Novas Oportunidades. Sem nunca se referir ao PSD directamente, o líder socialista e primeiro-ministro disse que Portugal não precisa de "aventureirismos" e rejeitou "radicalismos".

No final uma única pergunta da ssistência provocou um momento de tenção quando um empresário disse "os seus actos não reflectem as suas palavras" arrancando aplausos na sala. Sócrates respondeu: " eu faço o meu melhor, para que os meus actos correspondam às minhas palavras", acusando o interlocutor de ter esquecido "como a economia estava a crescer antes da crise".

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty "Amanhã vamos ver quem tem unhas para tocar guitarra"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 8:52 am

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"Amanhã vamos ver quem tem unhas para tocar guitarra"

por David Dinis
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531603

A um dia do duelo entre Sócrates e Passos na televisão, foi Pita Ameixa, cabeça-de-lista do partido em Beja, quem deu o tom: "amanhã vamos ver quem tem unhas para tocar guitarra", atirou num comício almoço com José Sócrates já sentado à mesa. O povo socialista aplaudiu, e aplaudiu ainda mais quando o candidato falou de Passos como "esse africanista de Massamá".

Quanto a Sócrates, manteve linha por linha (e sem teleponto) a linha dos discursos da última semana. Criticou o PSD por ter uma linha "aventureirista", recuperando até o seu programa de revisão constitucional para dizer que Passos quer "acabar com o serviço de saúde tendencialmente gratuito". Depois, foi a educação pública, também ela defendida acerrimamente. E por fim, as Novas Oportunidades, recuperadas desde segunda-feira, quando o líder do PSD criticou a "certificação da ignorância".

Assim, Sócrates descreveu o PSD como o partido que "quer que o SNS seja apenas para os pobres"; "critica a escola pública". Para Sócrates, "o país precisa de segurança, não de aventureirismos, precisa de soluções prudentes, não de radicalismos". E deu um ligeiro passo em frente no discurso: "não hesita em atacar os portugueses apenas para criticar o Governo", fazendo "política de terra queimada". "Estas são as eleições decisivas, desta vez é a sério, ninguém pode ficar em casa", sublinhou.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty PCP garante que "senhora Merkel não manda em Portugal"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 10:30 am

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PCP garante que "senhora Merkel não manda em Portugal"

Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531693

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, destacou hoje 50 propostas do "Compromisso Eleitoral" dos comunistas, reforçando que "quem manda em Portugal é o Povo português e não a senhora Merkel", face a recentes declarações da chanceler alemã.

A renegociação da divida externa, a conversão automática de falsos recibos verdes em contratos de trabalho, a reposição dos abonos de família, o aumento de salário e pensões mínimos, a tributação da Banca a 25 por cento e o fim das Parcerias Público Privadas encontram-se entre as medidas preconizadas.

"Por enquanto, quem manda em Portugal não é a senhora Merkel, nem a 'troika' estrangeira. O Povo português é que é o soberano, o decisor da construção do nosso devir colectivo. A senhora Merkel nunca refere, por exemplo, a diferença salarial existente entre os trabalhadores portugueses e alemães, que resulta da sua capacidade económica, mas também foi reforçada à conta da liquidação dos nossos sectores produtivos", afirmou, em conferência de imprensa, na sede lisboeta do PCP.

O líder comunista comentava as sugestões atribuídas à responsável germânica relativamente à necessidade da diminuição dos períodos férias e aumento da idade da reforma em Portugal.

"Em relação às privatizações há aqui uma disputa entre PS e PSD para ver quem privatiza mais. Tanto um como outro fazem das privatizações uma concorrência entre si, abandonando a defesa do interesse nacional", disse ainda Jerónimo de Sousa, criticando as "responsabilidades e os responsáveis que fizeram o país chegar até aqui".

O secretário-geral comunista defendeu que as propostas do seu partido, que concorre às Legislativas de 05 de Junho com "Os Verdes" na Coligação Democrática Unitária (CDU), "exprimem um sentido de ruptura e mudança com o actual rumo de desastre nacional".

"Propostas que, ao invés do pacto de submissão e agressão que PS, PSD e CDS assinaram, não se destinam a proteger os ricos e os poderosos, mas a garantir a melhoria das condições de vida, o reforço do aparelho produtivo e a defesa da soberania nacional", concluiu.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Portas sugere entendimento com PSD mesmo sem ganhar

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 10:36 am

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Portas sugere entendimento com PSD mesmo sem ganhar

por Miguel Marujo/Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1531699

O líder do CDS, Paulo Portas, sugeriu hoje que o "interesse nacional" poderá ditar um Governo de coligação ou acordo parlamentar com o PSD, mesmo que os sociais-democratas não sejam vencedores.

Portas sugeriu, a fechar a conferência organizada pelo "Diário Económico" e que levou também José Sócrates e Passos Coelho ao hotel Sheraton, em Lisboa, que o Presidente da República exigiu uma solução maioritária ao próximo Governo e que nenhum partido tem demonstrado disponibilidade para fazer parte dessa solução com o actual primeiro-ministro.

"José Sócrates diz 'eu é que tenho que ser chamado a formar governo'. Ok, e onde é que tem uma solução maioritária para apresentar ao Presidente da República, que quer um Governo com apoio maioritário? Não tem, manifestamente, não vejo nenhum partido quer fazer uma solução maioritária com José Sócrates", afirmou.

Para o líder do CDS, os compromissos de reforma a assumir pelo próximo Governo implicarão também mudanças no "sistema partidário". "Nós vamos ter que mudar a dívida, a despesa, o desperdício, o sistema fiscal, o sistema laboral, o sistema de justiça, a concorrência. Vamos ter mudar tudo isto e acha que o sistema partidário fica na mesma? É com o mesmo sistema partidário que vamos ter que mudar tudo isto?", questionou.

Paulo Portas explicou ainda que não gostaria que a redução da Taxa Social Única conduzisse ao incumprimento do acordo por Portugal. O líder do CDS ficou convencido, nas reuniões com o "triunvirato", que para compensar essa baixa será necessário um aumento da taxa máxima do IVA.

"Não quero criar problemas a sectores inteiros para justificar uma promessa eleitoral", disse Paulo Portas, hoje, na conferência do "Diário Económico", em Lisboa.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty "Com esta liderança, o PS é um problema para Portugal"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 4:57 pm

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"Com esta liderança, o PS é um problema para Portugal"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1532170

O presidente do PSD, Passos Coelho, afirmou hoje, quinta-feira, que o primeiro-ministro, José Sócrates, é o responsável pela "maior tragédia de que há memória em Portugal" e que, "com esta liderança, o PS é um problema para Portugal".

Durante um jantar com apoiantes, em Évora, Passos Coelho ressalvou que "a liderança do PS tem de ser respeitada enquanto tiver o apoio do PS, é o PS que decide", mas acrescentou: "Há uma consequência que é evidente, é que hoje, com esta liderança, o PS é um problema para Portugal, não está do lado da solução para o país".

O presidente do PSD recusou que esteja a pessoalizar esta campanha eleitoral: "Nós não estamos a fazer uma luta de galos. Isto não é um problema pessoal, isto é uma questão política. Não se brinca com o país, não se brinca com os bancos, não se brinca com as empresas, não se brinca com as associações, não se brinca com os portugueses".

"Não podemos pôr o país a fazer de figurante numa campanha eleitoral gigantesca que este Governo anda a preparar há seis anos no país, não se importando de conduzir o país à falência. A questão, portanto, é política. E hoje não sou só eu que o digo, toda a gente reconhece: não se consegue estabelecer um compromisso com quem falha tudo aquilo com que se acorda", acrescentou.

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Pobreza e dívida dominam o debate entre Louçã e Portas

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 5:19 pm

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Pobreza e dívida dominam o debate entre Louçã e Portas

Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1532033

A pobreza foi o tema mais tempo discutido no debate entre os líderes do BE e do CDS, com Francisco Louçã a acusar o adversário de atacar o Rendimento Social de Inserção e Paulo Portas a defender que aquela prestação deve ser apenas transitória.

Enquanto o presidente do CDS-PP afirmava que tinha sido o CDS a conseguir sempre os maiores aumentos das reformas, o coordenador do BE acusava o adversário de andar a criticar uma lei que é da autoria do seu partido: a do Rendimento Social de Inserção.

Portas procurou distinguir a postura responsável do CDS, que aceitou reunir com os representantes do triunvirato e apresentar as suas posições. Louçã considera que apenas o Governo legítimo podia negociar e tudo o resto era só para a fotografia.

Acerca da dívida, Francisco Louçã assumiu que Portugal paga as suas obrigações, mas que tem de renegociar, alegando que essa até já é a posição de Passos Coelho ou de Santana Lopes. Sobre o mesmo tema, Paulo Portas disse que a posição defendida pelo BE teria as mesmas consequências que se verificaram no Brasil e na Argentina, onde os maiores prejuízos foram ao nível dos rendimento das pessoas.

LEIA A SEGUIR O MINUTO A MINUTO DO DEBATE

21.34 - Louçã lembra que Portas quer trazer para a política portuguesa a etiqueta contra a pobreza. E conclui que a diferença com o CDS é de valores: sobretudo o da dignidade dos pobres e dos excluídos.

21.30 - Portas diz que é o factor novo nestas eleições, que são excepcionais. E apela aos mais novos para pedirem aos seus pais e aos seus avós para não votarem em emblemas e em siglas.

21.29 - Portas estranha ter ouvido Passos Coelho dizer que, se fizer maioria com o CDS e não ganhar, não governa. E lembra que a Constituição diz que o PR é que vai designar o primeiro-ministro.

21.28 - Louçã diz que Portas anda há oito anos a fazer campanha contra uma lei do seu próprio partido.

21. 26 - Portas esclarece que trabalhar e pagar os seus impostos não pode ser menos vantajoso do que não trabalhar e não pagar impostos. E que os abusos não são legítimos..

21. 23 - Louçã acusa Portas de ter sido o autor da lei do Rendimento Social de Inserção e, por isso, o responsável pela falta de fiscalização que o líder do CDS criitca.

21.22 - Portas diz que o rendimento mínimo deve ser uma prestação transitória e deve ser fiscalizado pelas IPSS.

21.20 - Louçã acusa o CDS de fazer uma proposta grave, dizendo que a direita nunca tinha chegado tão longe, que é a defesa de vales para os mais pobres: para o arroz, para o azeite, para um medicamento. "Os pobres devem ser respeitados."

21.18 - Louçã diz que, por motivos eleitorais, o BE não "saltita à volta dos dignitários estrangeiros", porque quem negoceia é o Estado. E, no fim, o CDS recebeu o texto do memorando à mesma hora que o Bloco.

21.16 - Portas lembra que é dos que "defendem uma CGD pública".

21.15 - Portas afirma que, quando o País está à beira da insolvência, não fica quieto, explicando assim por que é que tinha ido conversar com os representantes do triunvirato.

21.12 - Louçã diz que Portugal paga as suas dívidas. E acusa Portas de só o líder do CDS e Sócrates defenderem ainda que se deve pagar 30 mil milhões de juros, quando Passos Coelho, Ferraz da Costa e até Santana Lopes já defende a renegociação.

21.10 - Portas diz que pretendeu defender o interesse nacional e que, por isso, decidiu ir falar com as instituições que nos iam emprestar dinheiro. Lembra que no Brasil e na Argentina, quando não quiseram pagar as dívidas, as pessoas perderam 75%.

21.07 - Louçã vira-se para Portas e pede-lhe que não diga que evitou a bancarrota, "porque a bancarrota está à nossa frente".

21.06 - Louçã acusa Portas de não contestar as outras medidas que estão no memorando. E acrescenta que 1500 euros não é riqueza.

21.05 - Portas afirma que, no tempo em que Bagão Félix foi ministro, o aumento das pensões foi três vezes superior.

21.03 - Portas esclarece que as pensões mínimas, sociais e rurais estão excluídas do acordo com o triunvirato.

21.01 - Louçã acusa Portas de incoerência, lembrando que votou contra o PEC IV, porque só previa um aumento de um euro por semana para as pensões mais baixas, mas assinou o memorando com a troika, que prevê o congelamento das pensões.

20.59 - Líder do BE diz que o memorando com a troika afecta a vida das pessoas e cria desemprego.

20.58 - Louçã diz que o se pode aumentar o emprego com a ferrovia de proximidade, a criação de rede de centros de terceira idade, a reabilitação urbana e a eficiência energética.

20.56 - O líder do CDS diz que o investimento público tem o seu papel, mas que quem vai criar emprego são as micro. pequenas e médias empresas.

20.54 - Paulo Portas lembra que a taxa de desemprego no Algarve está nos 18% e na Madeira nos 14%.

20.53 - Portas diz que o primeiro-ministro tinha dito que iria criar 150 mil novos postos de trabalho.

20.52 - Alargar os prazos é chegar à tese de Bagão Félix, que foi ministro quando Paulo Portas estava no Governo, que é chegar aos seis anos de contrato a prazo.

20.51 - Líder do BE critica emprego temporário e defender a precariedade.

20.50 - Louçã diz que nos vamos aproximar do milhão de desempregados.

20.49 - Portas defende que as Universidades devem dar um indice de emprego a quem se quer matricular em cada curso.

20.48 - Líder do CDS defende crédito fiscal a empresas que contratam pessoas em época de crise.

20.47 - Portas considera um erro que não se possam renovar os contratados a termo que terminam este ano.

http://sicnoticias.sapo.pt/556365

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Louçã chega a Beja de comboio em defesa da linha de ferrovia

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 8:45 am

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Louçã chega a Beja de comboio em defesa da linha de ferrovia

por Eva Cabral
Ontem

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1532711

"Beja merece o comboio" via-se nas t-shirt de vários activistas em Beja . Há cerca de dez dias, de visita à Ovibeja, Francisco Louçã prometeu envolver-se com a sua luta e acaba de cumprir. Chegou agora a Beja de comboio e promete estar a ao lado das populações contra as ameaças veladas de que se pode fechar a linha.

A cidade alentejana "já era o centro do Alentejo há 2500 anos nos tempos dos romanos" explicava em plena estação ferroviária de Beja um dos activistas do movimento a favor da ferrovia.

Louçã garante que dia 23 de Julho estará atento para saber se a CP cumpre a promessa de reabrir a ligação directa a Lisboa - pela ponte 25 de Abril - depois de uma interrupção para obras.

Na estação de Beja enquanto se esperava pela comitiva bloquista o DN falou com alguns dos utentes e o desânimo parece sr a regra.

As pessoas sentem que o interior está cada vez mais isolado e que depois de ter perdido numa década 10 mil pessoas Beja corre efectivamente o risco de perder o comboio.

Em contraponto o líder do BE propõe a dinamização da Agricultura através da criação de bancos de terras.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Louçã: 20 pessoas têm mil lugares de administração

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 8:49 am

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Louçã: 20 pessoas têm mil lugares de administração

por Eva Cabral
Ontem

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533086

Francisco Louçã denunciou dados de um relatório da CMVM que revelam que existem em Portugal 20 pessoas com cargos de administradores em mil empresas diferentes. Cada uma destas pessoas tem em média 50 empregos desde cargos de administração até conselhos fiscais.

O líder do BE diz que o ordenado mais relevante pago ,ainda segundo a CMVM, é de dois milhões e meio de euros e que os outros só recebem um pouco menos.

Depois da denuncia destes 'turbo administradores' Francisco Louçã diz que é aqui que se deve procurar a explicação para a grande dívida que o Estado tem actualmente.

O líder bloquista adiantou ainda que vão começar agora as duas semanas em que se vai perguntar a cada um que se decida nas eleições "para se saber como a Democracia vai resolver uma crise levantada pela demissão de José Sócrates".

Louçã adiantou, ainda, que o BE tem tido uma actividade intensa no Alentejo com uma parceria desenvolvida dos dois lados da fronteira. Por isso se contestou a duas vozes e em Portugal e em Espanha a refinaria de Balboa e a central nuclear de Almaraz que pode acarretar graves riscos ambientais para Portugal.

Esta parceria deu frutos e Louçã - que falava em Elvas num comício que encerrou um dia integralmente dedicado ao Alentejo - foi antecedido por oradores algo inesperados.

Assim, ainda antes de Francisco Louçã falar os aderentes do Bloco ouviram o candidato da Esquerda Unida a alcaide em Badajoz. Com eleições este fim de semana o recado foi claro: é necessário parar a ofensiva da direita, quer em Espanha quer na Europa.

Também em castelhano falou um ambientalista espanhol que lembrou que o capitalismo é internacional e reconheceu que as classes operárias estão desorganizadas. Este ambientalista criticou o projecto da refinaria da Balboa e disse que os problemas ambientais afectam toda esta zona da Península, designadamente se existir escorrência de águas para o Guadiana.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Jerónimo diz que jovens vão sofrer com medidas da 'troika'

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 8:55 am

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Jerónimo diz que jovens vão sofrer com medidas da 'troika'

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533144

O secretário-geral do PCP apelou esta sexta-feira ao voto dos jovens, os "primeiros destinatários" das medidas de austeridade que vêm com a ajuda financeira externa, alertando que esta não traz "dádivas" mas precariedade.

"Os jovens são dos primeiros destinatários destas medidas profundamente gravosas que a 'troika' estrangeira impôs com a assinatura do PS, PSD e CDS-PP", disse Jerónimo de Sousa na sexta-feira à noite perante cerca de duas centenas de apoiantes num comício na vila de Pevidem, concelho de Guimarães.

O secretário-geral comunista afirmou que "está lá que os jovens possam ser os primeiros a ser despedidos mais barato e com mais facilidade".

PS, PSD e CDS-PP "fecham com as suas políticas as portas aos jovens e ao futuro a que têm direito", afirmou Jerónimo de Sousa, que afirmou que, "com esta precariedade e com esta falta de estabilidade", cada vez mais jovens emigram.

"Qualquer dia os jovens portugueses já só se encontram no Facebook", ilustrou.

Uma das medidas "emblemáticas" do PS para estimular o primeiro emprego - a integração dos estagiários no regime da Segurança Social dos trabalhadores por conta de outrem - é enganadora, acusou.

Na realidade, argumentou Jerónimo, o que acontece é que baixam as bolsas e acabam por ser os estagiários a custear as contribuições para a Segurança Social que caberiam ao patrão.

A precariedade precisa de ser entendida e combatida como "uma chaga social", defendeu, lembrando que "320 mil" dos desempregados, cerca de metade do total, têm menos de 35 anos.

A diminuição dos valores das indemnizações, a proliferação de empresas de trabalho temporário - "mercadores de escravos dos tempos modernos" - que põem jovens a fazer as mesmas tarefas de trabalhadores dos quadros e os despedimentos "por SMS" são realidades de uma "luta de classes" que para Jerónimo continua a ser atual.

"São vocês que constroem o vosso futuro e está nas vossas mãos lutar por uma política diferente e um rumo diferente", disse.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty "CDS-PP deve dizer se quer governar com PS"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 8:59 am

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"CDS-PP deve dizer se quer governar com PS"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533331

O presidente do PSD, Passos Coelho, defendeu hoje que é importante que o CDS-PP esclareça se está ou não disponível para governar com o PS, para que os portugueses saibam "com o que é que contam".

Em declarações aos jornalistas, durante uma acção de campanha no mercado de Setúbal, Passos Coelho apontou o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, como o seu "adversário directo" e referiu-se ao CDS-PP como o "aliado natural" do PSD. "O PSD clarificou a sua posição nas eleições e explicou que não vai fazer um Governo com o PS. Eu acho que era importante que o país percebesse também que o CDS não está disponível para um Governo desse tipo, mas isso é com o CDS.O que é importante que as pessoas possam saber com o que é que contam dos políticos e dos partidos", defendeu.

Questionado se o CDS-PP não trata o PSD como um adversário, Passos Coelho respondeu: "Eu espero que não".Por outro lado, o presidente do PSD comentou o debate de sexta-feira com José Sócrates na RTP, com o qual disse sentir-se bem.

Questionado se esse frente a frente muda alguma coisa, Passos Coelho respondeu: "Imagine que o debate tinha corrido mal... Não se ganham nem se perdem as eleições nos debates, mas ajudam a ganhar e a perder. "Portanto", acrescentou, "claro que é importante partir agora para esta fase com bom ânimo, com a sensação de que cumprimos bem o nosso dever e de que as pessoas estão hoje mais esclarecidas sobre quais são as verdadeiras possibilidades que têm pela frente".

Segundo Passos Coelho, o debate de sexta-feira "era um momento relevante da campanha", porque teria "a oportunidade de confrontar o chefe de Governo com as suas responsabilidades" e, ainda assim, falar do programa do PSD. "Ele facilitou-me a vida, porque falou sobretudo do programa do PSD e, portanto, pude fazer as duas coisas com mais facilidade, e acho que isso foi importante para o país", considerou.

"Os debates fecharam-se, agora vamos fazer o debate com o país. E, nesse sentido, claro que o discurso terá de ser ajustado: tentarei ser agora um pouco mais positivo e mais direto falando ao país".

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Portas satisfeito por Sócrates não ter ganho o debate

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 9:39 am

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Portas satisfeito por Sócrates não ter ganho o debate

por Hugo Coelho
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533367

O líder do CDS, Paulo Portas, ficou satisfeito por José Sócrates não ter ganho o frente-a-frente com Passos Coelho.

Como sabem eu estava num comício do CDS, que correu muito bem aliás, e não pude ver nem ouvir o debate, afirmou esta manhã, no início de um arruada, pelo centro de Vila Real.

Do que perguntei e do que me disseram, fico muito satisfeito que o primeiro-ministro não tenha ganho e que, segundo alguns, até tenha perdido, concluiu, sem mais uma palavra.

Na cidade de Passos Coelho, Portas apelou ao voto no CDS e prometeu que os dois partidos de direita se vão entender. Nós vamos formar uma maioria, disse a uma apoiante do PSD.

Numa arruada animada e ao ritmo dos bombos, como é tradição, Portas recebeu uma orquídea roxa de uma florista e subiu a cabeleireiro cujas trabalhadoras tinha vindo à janela acenar.

Numa das varandas um pouco adiante, acenou para uma senhora que ainda saiu com os rolos na cabeça e numa esplanada solidarizou-se com um jovem estudante de matemática.

Eu sou teu semelhante. Também tinha dificuldades a matemática. Mas a matemática é muito importante quando se sai da escola, disse.

O momento mais caricato foi o encontro com uma tia de Passos Coelho que, por coincidência, fora a enfermeira que lhe diagnosticou apendicite em pequeno e avisou o seu pai.

Eu salvei-o, disse a senhora para surpresa de Paulo Portas.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty António Serrano: "Passos não tem equipa nem experiência"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 9:48 am

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António Serrano: "Passos não tem equipa nem experiência"

por David Dinis
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533464

António Serrano, ministro e cabeça-de-lista pelo PS, disse esta tarde em Ourém que não é hora para radicalismos, para alguém chegar ao Governo "sem rumo para Portugal", com várias "mudanças de opinião".

A palavra "maledicência" voltou ao discurso socialista. Também a "irresponsabilidade" - de toda a oposição, neste caso, porque "o Governo tinha soluções". Prova? "A execução orçamental", disse o ministro, um dia depois de Passos atacar Sócrates precisamente pelo alegado mau cumprimento do Orçamento em curso. A nossa escolha não é apenas entre partidos, é entre dois homens. De um lado, disse Serrano, está um homem com currículo e coragem política, do outro "temos alguém que não tem experiência, que pede aos portugueses que num momento difícil lhe confiem o seu voto. Não podemos entregar o voto a quem não tem experiência e não tem equipa".

"Todos os dias os seus militantes e amigos saiem da sua volta, uns para o Brasil [ referência a Eduardo Catroga] outros não querem participar nos projectos de Passos Coelho", disse.

Já antes, Melo Fonseca, presidente da federação de Santarém, abria o comício falando da crise e de um país vulnerável às influências externas. "Quem veja a imprensa até acha que o nosso primeiro-ministro é culpado da crise que assola a Grécia", atirou, antes de um elogio a Sócrates - "é o único preparado para agarrar os problemas e ultrapassar a crise. E para voltarmos a ter uma vida tranquila, uma vida serena". Passos teve direito a fotografia, a de um ex-líder da JSD, "eu sei lá o que é que ele não foi mais, não foi nada!".

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Passos quer mudança, Sócrates "moderação"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 10:10 am

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Passos quer mudança, Sócrates "moderação"

por D.D.
Ontem

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1532966

O duelo Sócrates-Passos foi tenso e cheio de interrupções. Passos Coelho acusou Sócrates de "fantasiar" sobre o estado do país - e de pôr em causa do acordo da troika. Sócrates voltou ao "aventureirismo" do programa social-democrata.

Foi tensa e cheia de interrupções a hora do duelo entre Passos Coelho e José Sócrates. Até cheia de citações de contradições do adversário. Novidades, poucas, ou quase nenhuma. Apenas Passos Coelho acusou Sócrates de já estar a colocar em causa o acordo da troika, não só não querendo cumprir a redução da Taxa Social Única, como deixando as contas públicas derrapar.

José Sócrates tinha um objectivo: vincar que o programa do PSD é radical. Apostou as cartas na Saúde, lembrando frases de Passos onde este sugeria o co-pagamento, e no mercado de trabalho, onde chegou a propor o fim da justa causa do despedimento. Passos foi respondendo, mas sempre interpondo que Sócrates tem um programa "que é uma vacuidade" e que "nunca explica as suas responsabilidades na situação a que chegou o país.

O trunfo de Sócrates era, porém, um relatório e contas da empresa onde trabalhou Passos antes de ser líder do PSD. Onde se lia que a responsabilidade da crise era internacional. A carta era de 2010 e Passos assumiu que tinha mudado de opinião. Daí para a frente, não parou de acusar Sócrates de atirar o país para uma situação de pré-falência.

Quanto ao líder do PSD, quis vincar a ideia de que "o país precisa de uma mudança" e que esta só acontecerá consigo. Foi esse o seu minuto final. O de José Sócrates foi a pedir diálogo e responsabilidade e um voto contra quem quer "atacar o Estado social".

LEIA A SEGUIR O MINUTO A MINUTO DO DEBATE

22h00. Passos: "O país tem muito claro que precisa de um governo competente e capaz que produza resultados. O país foi conduzido praticamente à bancarrota. Há um responsável, é o eng José Sócrates e ele não tem desculpa - o PSD já cooperou bastante. O país precisa de mudar a liderança". Promete "Capacidade de diálogo", mesmo que não tenha experiência, diz não trazer "na consciência 700 mil desempregados e um estado social em perigo".

21h59. Sócrates no minuto final: "Nunca virei a cara nos momentos difíceis. O país precisa de um Governo responsável e uma liderança forte. O país dispensa agendas radicais e ideológicas". Propõe agenda "responsável e moderada", defendendo o Estado social e aposta no crescimento.

21h58. Sócrates diz que quem é convidado para formar Governo é quem ganhar. E quer diálogo, compromisso e entendimento. "Lamento que o dr. Passos Coelho esteja" indisponível. Passos responde: será primeiro-ministro apenas se vencer.

21h56. Sócrates responde com "nova metodologia" e que défice comparável "é de 6,8%". E acusa Passos de "divagar" sobre reestruturação da dívida. Acusa PSD de prejudicar as negociações com as cartas à troika.

21h50. Sócrates diz que a despesa pública está a descer 3% ("que nunca aconteceu"). E volta a atacar as "maledicências" do PSD. Sobre a TSU, o líder do PS diz que não acompanha essa medida. "É uma ideia da economia do passado". Fala de apenas 15% de custos de trabalho nas exportadoras e quer, antes, melhorar a inovação, etc. Passos responde à maledicência: "É uma acusação infundada". E diz que acertou nas previsões que deu sobre o défice deste ano, mais de 9%. "Sabia quanto custava o BPN e sabe quanto estão a custar as intervenções das Estradas de Portugal". Sócrates diz que não sabia que era preciso colocar BPN nas contas: "O sr. diz mal de tudo!" Passos recupera a palavra para lembrar o que disse a troika, que não dava para cumprir o défice que estava previsto no PEC4.

21h48. Sócrates vai interrompendo ("diz mal de tudo"), Passos prossegue com as contas da execução orçamental. "Ainda não conseguiu deixar arrefecer o que acordou e já não está a cumprir. Os objectivos já não são atingíveis - não sei porque está a rir, o assunto preocupa-me". Sócrates fala de maledicência e pessimismo, Passos de "fantasias".

21h42. Sobre TSU: "Em primeiro lugar estudar. Mas deve ser muito moderado". E ataca PSD por não dizer de onde vem o dinheiro e por sucessivas contradições sobre o que quer fazer. "Decidiu apenas apresentar a parte simpática". Passos anota que Sócrates "não diz como vai cumprir" o que está no acordo. Sócrates rejeita que seja um objectivo crítico do acordo. Passos garante que sim. "Assinou um acordo para gerar emprego e continua a dizer que vai estudar o assunto. Não tem uma ideia do que vai fazer. Como é difícil e custa dinheiro, opta por não fazer". Passos diz que várias instituições estudaram a TSU, apontando no sentido da sua proposta - descida até quatro pontos. "É auto-sustentável", diz. Sócrates interrompe, mas Passos não deixa - "deixe falar quem estudou".

21h40. Moderador interrompe. E vira para a Taxa Social Única. Sócrates volta atrás: "O que está aqui escrito é gravíssimo, porque o trabalho temporário só com justificação - e aqui deixa de haver". E volta à justa causa, que só esteve no ante-projecto de revisão constitucional do PSD - não no definitivo.

21h36. Sócrates recupera propostas de Passos: "Propõe ir mais além no trabalho temporário. Antes propunha contratos verbais". Passos diz que não é verdade - pela segunda vez no debate. "Propõe liberalizar o contrato de trabalho temporário", insiste Sócrates. Sobre o programa da troika, diz que propõe "poucas" mudanças "em relação ao que estava previsto no PEC4". Passos desafia-o a ler. Sócrates lê e Passos pede que "leia tudo". Sócrates lê e "deixa de haver justificação desde que...". Passos responde: "Defendi até que devemos caminhar no sentido de um único contrato, ou seja, sem termo".

21h34. Passos diz que Sócrates está "agarrado ao lugar". Sócrates responde que Passos "estava à espera do FMI para abrir uma crise política". O líder socialista diz que Passos várias vezes sugeriu que se devia pedir o FMI - "posição irresponsável".

21h28. "O eng Sócrates criou uma fantasia: eu não tenho nenhuma pressa de ir para o Governo a não ser a que o país tem", diz Passos. Sócrates de imediato: "Não me parece!". De novo Passos - "o PEC 4 não servia, o sr. falhou o 1, o 2, o 3. O sr. nunca respeirtou um objectivo a que se propôs, perdeu a confiança dos mercados. As taxas de juro estão altas não apenas desde o PEC4, desde Outubro são insustentáveis". Cita o ministro das Finanças e até Sócrates, de Outubro: "Não admito recorrer ao FMI". E cita outras entrevistas onde Sócrates não queria o FMI. São três - "é para recordar que há muito tempo Portugal devia ter pedido ajuda".

21h25. "Ninguém será recusado no SNS", diz Passos. Sócrates regressa: "Não recuso nenhuma responsabilidade". Lembra a crise internacional, diz ser responsável pelas medidas difíceis - "nunca virei a cara". Mas, diz, "espero que o sr. assuma as suas - criou uma crise política e levou o país a uma ajuda externa." Sócrates responsabiliza Passos pelo programa da troika (que tem o PEC4 por base) e pela subida dos juros. "O que é que ganhámos com esta crise? O sr. enganou-se nas prioridades, pensou em si e no seu partido. Talvez se engane", afirma.

21h22. Depois de Sócrates fazer várias citações, Passos responde: "Acabamos de assistir a uma das boas razões para mudar de Governo. É incapaz ao fim de seis anos, apesar de ter tido o PSD a apoiar o Governo no essencial.. estamos a discutir a sua herança. Gostava de o ver discutir as suas responsabilidades! O sr. vai a votos como primeiro-ministro, porque não tem a coragem de começar por discutir a sua responsabilidade?!". Só depois diz que a Saúde "não fica em perigo." Repete que 30% da Saúde é de co-pagamentos.

21h16. Sócrates diz que Passos não está a ser correcto, Passos pede que não o interrompa: "Afinal, aquilo que eu disse no programa foi o que disse a ministra da Saúde a seguir, depois de me ter criticado".Sócrates sobe o tom: "Não pretenda disfarçar, estou a falar de co-pagamentos no SNS, que o sr. defende, o senhor disse que estou a mentir". Sócrates mostra artigo de Passos no i (de há meses). E cita frase, deixando artigo na mesa. Depois, cita o livro de Passos, onde defende até alteração constitucional nesse sentido. "Espero que sirva de prova". Mais duas entrevistas televisivas.

21h14. Passos ironiza: "Portugal afinal não precisa de ajuda externa, o país está bem, não precisou de aumentar brutalmente os impostos, de cortar nos apoios sociais. Este é o resultado da sua política: são 700 mil desempregados". Antes tinha dito rapidamente que não é verdade que defenda co-pagamento na Saúde ("eles já existem, 30% da despesa em saúde é feita por privados, significa que mesmo onde o Estado contratualiza o Estado não faz cobertura universal"). Mais: diz que o PS quer discutir as ideias do PSD porque "o seu programa é uma vacuidade".

21h12. Sócrates diz que todos os países mudaram de estratégia devido à crise. E volta ao Estado Social para pedir respostas a Passos. Agora o alvo é o fim do SNS tendencialmente gratuito: "O sr. defende o co-pagamento, que põe em causa a igualdade ao acesso e de tratamento". A sua estratégia, diz, é "continuar o que temos vindo a fazer (...) melhores serviços custando menos dinheiro" - nomeadamente mais USF.

21h07. Passos diz que é uma técnica de Sócrates. "Assumo as minhas diferenças de opinião quando mudo de opinião", diz Passos. Os dois discutem se em 2009 o Governo andou bem (Sócrates aponta para o dito relatório, Passos rejeita - "não contraiu a despesa pública como devia". Cita Banco de Portugal, relatório de ontem. E lê várias respostas de Sócrates, ao longo de 2010, onde promete sempre não aumentar impostos. Estas mudanças de opinião afectaram mais o país do que esse relatório e contas que assinei".

21h03. Passos de novo, pede respostas a Passos sobre o rumo a que levou o país ("foi a crise internacional, o governo nunca tem culpas de nada"). Sócrates diz que está enganado e que subiu várias prestações sociais. "O sr. não tem outro discurso senão responsabilizar-me, mas nem sempre foi assim", alega. E lê um relatório de empresas, de 2010, quando foi administrador de empresas, onde se anota a crise internacional. "Hoje ela já não existe".Mas pede respostas sobre

20h58. Passos é questionado sobre a sua falta de experiência. Dá o exemplo de David Cameron, primeiro-ministro de Inglaterra, e Blair que também foi eleito mais novo que ele. Mas depois responde a Sócrates: "Em vez de andarmos a discutir a oposição pretendia, discutir o que o Governo faz". E ataca: "É o primeiro-ministro que mais maldades fez ao Estado Social": cortes nos salários da função pública, acabou com abonos de família, etc.

20h56.Sócrates diz que se trata de uma escolha e não de uma "nova oportunidade". A questão, diz, é que "estávamos a fazer o nosso caminho e o processo foi interrompido por uma crise política".E ataca Passos por colocar em causa o modelo social do Estado, recuperando o projecto de revisão constitucional do PSD (de Junho de 2010): fim da justa causa, SNS e Educação menos públicos.

20h55. Debate começa. O jornalista Vítor Gonçalves dá a palavra a José Sócrates.


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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Louçã quer que campanha volte "ao mundo real"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 10:17 am

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Louçã quer que campanha volte "ao mundo real"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533421

O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, disse hoje que o combate que o partido traz para eleições é "para que haja justiça nesta economia", exigindo que se volte "ao mundo real" nesta campanha.

"Há uma exigência que se faz agora, na recta final da campanha: é voltarmos ao mundo real. E no mundo real há um contrato de Governo entre o PS e o PSD que determina a diminuição das pensões e não podem fugir a essa discussão", disse quinta-feira à noite Francisco Louçã, em Elvas.

Segundo o coordenador do Bloco de Esquerda "há um contrato de Governo entre o PS e o PSD -- com o CDS aliás -- que promove mais 150 mil desempregados nos próximos dois anos, que impulsiona taxas mais altas no serviço de saúde, privatizações de bens essenciais como os correios, degradação da economia e não podem fugir a essa discussão".

"Voltar a pôr o país de pé, trazer uma economia decente, responsável, que não aceita esta injustiça profunda é o sentimento, o valor essencial que se pode trazer quando nos concentramos, como faz o Bloco de Esquerda, nestes aspetos essenciais: agora é justiça para as pessoas. E a justiça para as pessoas é o que vai fazer a diferença para ganhar esta campanha eleitoral", enfatizou.

Segundo Louçã, "aqui há gente que quer justiça, aqui há gente que não se cala porque quer justiça".

"Esse é o combate que o Bloco de Esquerda traz, para que haja justiça nesta economia e neste combate", sublinhou.

O líder bloquista deixou ainda um recado "a todos os que estão noutra terra, noutro mundo e que não olham para o mundo real que estamos a viver".

"Nós concentramo-nos no essencial: emprego, pensões, salários, o direito do trabalho, o direito das pessoas. Tudo isso só tem um nome e vocês sabem qual é: justiça", enfatizou.

Louçã falou ainda no seu discurso dos números apresentados pelo Governo da execução orçamental, "de como estão as contas do Estado".

"Subiram os impostos pois pagaram-se mais impostos. Cortaram-se nos salários da função pública, pois pagaram-se menos. Mas no mundo real estas decisões o que implicaram também foi cortar o apoio a muitas famílias das mais pobres e das que têm mais dificuldade", condenou.

Segundo o deputado, "no mundo real, José Sócrates e Pedro Passos Coelho concordaram em privatizar os correios, em privatizar uma parte dos caminhos-de-ferro", acusou.

"O Estado cobra, mas não paga, o Estado ganha, mas não devolve", criticou

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty MPT apela ao voto na forma séria como faz política

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 22, 2011 3:58 pm

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MPT apela ao voto na forma séria como faz política

por Lusa
Hoje

O cabeça de lista do Movimento Partido da Terra (MPT) pelo círculo da Madeira, João Isidoro, apelou hoje ao voto dos eleitores que reconhecem a "seriedade, bom senso e educação" com que o MPT tem feito política na região.

João Isidoro falava no âmbito da iniciativa de campanha eleitoral que o MPT-Madeira desenvolveu hoje no concelho de Santa Cruz, onde contactou com a população e os comerciantes na feira do Santo da Serra.

"O MPT tem sido abordado com grande assiduidade por muitos eleitores que dizem gostar da postura, seriedade, bom senso e educação como o partido tem feito a diferenciação na oposição e na apresentação da propostas para apoiar a pequena e média economia e as famílias", disse.

Por essa razão, o dirigente do Partido da Terra na região autónoma apelou a essas pessoas que votem no partido para que "esse estilo que consideram positivo possa estar representado na Assembleia da República".

"Se não o fizerem vão continuar, no Governo e Assembleia da República, os mesmo que levaram o país e a região a esta situação e o estilo que elas dizem gostar vai ficar de fora do Parlamento nacional", concluiu.

As eleições legislativas realizam-se a 05 de junho.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty "Vão ser os pobres a pagar os juros da dívida"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 22, 2011 4:03 pm

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"Vão ser os pobres a pagar os juros da dívida"

Hoje

Francisco Loução esteve hoje em campanha no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e atacou os juros da dívida ao FMI.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1858511

Num mar de bandeiras coloridas o líder do Bloco de esquerda denunciou o facto de voltarem a ser "os mais pobres que vão pagar os juros de uma dívida que o país não deve".

Francisco Loução já tinha afirmado a intenção de promover uma renegociação da dívida. "Na noite de 5 de Junho estaremos a renegociar a dívida", disse.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Louçã quer renegociar dívida já na noite de 5 de Junho

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 22, 2011 4:08 pm

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Louçã quer renegociar dívida já na noite de 5 de Junho

por Eva Cabral
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1534096

"A 5 de Junho o grande desafio é saber se com a força do povo já estaremos nessa noite a renegociar a dívida" acaba de afirmar Francisco Louçã.

Num mar de bandeiras coloridas o líder do BE denunciou o facto do Tribunal de Contas estar "agora a apurar a contabilidade de uma negociação sorrateira a propósito do reforço feito pelo Estado aos concessionários da SCUT".E a vejam só a facilidade do favorecimento : O TC diz que nos últimos meses Sócrates está a assegurar aos concessionários das SCUTS um suplemento de dez mil milhões de euros".

Antes Luís Fazenda, vice-presidente do Parlamento tinha incendiado o pavilhão Atlântico.

"Nós não vergamos a Merkel. O BE está com a luta dos precários" assegurou Fazenda.

O ideólogo da criação do BE lançou um grito de Alma : "Precários de todos o país uni-vos!".

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty "A posição do PSD sobre José Sócrates tem sido nim"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 22, 2011 4:18 pm

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"A posição do PSD sobre José Sócrates tem sido nim"

Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1534016

Paulo Portas criticou ontem à noite, em Mirandela, a postura do PSD em relação ao prmeiro-ministro José Sócrates.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1858464

Numa acção de campanha ontem à noite, em Mirandela, Paulo Portas acusou o PSD de estar sempre ao lado do PS, criticando os projectos do Partido Socialista aprovados com o apoio do PSD. "A posição do PSD sobre José Sócrates tem sido nim", disse.

Numa mensagem aos seus apoiantes, o líder do CDS-PP afirmou ainda que "Faço tudo o que puder para ajudar o País, não ponho a comodidade do partido em primeiro lugar, ponho o interesse do País".

In DN

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Legislativas 2011 - Página 5 Empty Proposta para reduzir feriados é "velha e persistente"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 22, 2011 4:19 pm

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Proposta para reduzir feriados é "velha e persistente"

por Carla Soares
Hoje

Legislativas 2011 - Página 5 Ng1533985

Jerónimo de Sousa classificou de "velha e persistente" a proposta do PSD para reduzir o número de feriados. O secretário-geral do PCP participou, este domingo de manhã, na homenagem à militante comunista Catarina Eufémia, no cemitério de Baleizão, Beja.

"Já Cavaco Silva quando esteve no Governo tentou essa alteração. É uma história de há 20 anos", disse Jerónimo de Sousa, reagindo à proposta social-democrata para reduzir e colar os feriados aos fins-de-semana.

A proposta que Passos Coelho recupera "é um exemplo de que a direita não está contra os banqueiros, mas contra os trabalhadores e os seus direitos", acrescentou o secretário-geral do PCP, que reagiu também às declarações da chanceler alemã Angela Merkel quanto à necessidade de reduzir o número de dias de férias dos portugueses.

"É mais uma provocação em relação à nossa soberania e independência", afirmou. "Vir a Merkel dizer o que temos de fazer é mau sinal".

Jerónimo de Sousa participou, este domingo de manhã, na homenagem a Catarina Eufémia. "Camponesa e militante do PCP assassinada pelos fascistas quando encabeçava a luta dos trabalhadores de Baleizão por melhores jornas, em 19 Maio de 1954", lê-se no jazigo de Catarina Eufémia que pode, hoje, "ser um exemplo para as novas gerações", atingidas pela precaridade e baixos salários.

"Não é saudosismo", garantiu Jerónimo de Sousa. "A luta por melhores salários continua na ordem do dia".

In DN

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