CARDEAL SANDRI: "PRIMAVERA ÁRABE" SEJA OCASIÃO DE PROGRESSO
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CARDEAL SANDRI: "PRIMAVERA ÁRABE" SEJA OCASIÃO DE PROGRESSO
CARDEAL SANDRI: "PRIMAVERA ÁRABE" SEJA OCASIÃO DE PROGRESSO
Cidade do Vaticano, 22 jun (RV) - A "primavera árabe" – além das sementes lançadas durante o Sínodo para o Oriente Médio realizado em outubro passado, e que agora estão germinando - não poderia deixar de ser o centro da 84ª Sessão Plenária da Roaco, o organismo que coordena as obras de ajuda às Igrejas orientais, aberta nesta terça-feira, no Vaticano.
O Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, traçou um balanço do ano e ilustrou os projetos para o futuro.
Um ano de eventos, viagens e visitas oficiais, cuja descrição oferece lineamentos úteis para compor o "autêntico rosto das Igrejas", às quais o dicastério vaticano se propõe a servir.
Com essas palavras, o purpurado argentino introduziu os trabalhos da plenária da Roaco, com um diário de viagem de um ano que o levou da pobreza dos países do Chifre da África, em particular, a Eritréia – nos últimos meses ferida com o recrutamento de jovens católicos para as forças armadas –, aos encontros de diálogo na Argentina, França e Áustria, até a Síria, antes que fosse sacudida pelos protestos.
Em seguida, a peregrinação nas pegadas dos Santos Maronitas: dos EUA, onde concluiu o Jubileu dos 1.600 anos da morte de São Marun, até o Líbano, para venerar as suas relíquias. Um ano no qual à "primavera dos novos pastores" somou-se a primavera dos países árabes, para a qual o Cardeal Sandri olha com a esperança de que constitua uma ocasião de progresso para as populações, mas também com o temor de que possam crescer as discriminações em relação aos cristãos, como explicou à Rádio Vaticano:
Cardeal Leonardo Sandri:- "Em muitos casos esses movimentos coincidem com o esquema de valores que a fé cristã tem. Certamente somos favoráveis a essa mudança que respeite a dignidade da pessoa humana, sobretudo a liberdade religiosa, mas estamos com todos aqueles que sofrem as conseqüências dessas mudanças, porque assim como se proclamam esses direitos, existem também muitos sofrimentos e violências que por vezes provocam tantas mortes."
O purpurado recordou o Sínodo para o Oriente Médio realizado em outubro passado, que foi um momento de reflexão iluminadora e um "dom que perdura," que está dando os seus frutos: uma experiência que deve ser mantida:
Cardeal Leonardo Sandri:- "O Sínodo fizera um apelo a todos os cristãos do Oriente Médio e, através deles, a todos os habitantes da região, em favor da paz e da reconciliação, em prol da dignidade da pessoa humana. A Igreja defende essa liberdade, essa dignidade da pessoa humana, especialmente manifestada na liberdade religiosa e no direito a ter todas as coisas necessárias para viver dignamente como homens."
A Congregação para as Igrejas Orientais colheu os frutos germinados pelo Sínodo no renovado compromisso em favor da Terra Santa, pátria espiritual de todos os fiéis, bem como em favor do Iraque – onde para os cristãos perseguidos o cálice é sempre amargo – e do Irã.
Em particular, em Belém, o dicastério deu início ao projeto do Instituto Effatà Paulo VI, que responde à prioridade da formação – reiteradas vezes evidenciada também pelo Pontífice –, formação essa fundamental para preparar o amanhã do Oriente cristão. (RL)
Cidade do Vaticano, 22 jun (RV) - A "primavera árabe" – além das sementes lançadas durante o Sínodo para o Oriente Médio realizado em outubro passado, e que agora estão germinando - não poderia deixar de ser o centro da 84ª Sessão Plenária da Roaco, o organismo que coordena as obras de ajuda às Igrejas orientais, aberta nesta terça-feira, no Vaticano.
O Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, traçou um balanço do ano e ilustrou os projetos para o futuro.
Um ano de eventos, viagens e visitas oficiais, cuja descrição oferece lineamentos úteis para compor o "autêntico rosto das Igrejas", às quais o dicastério vaticano se propõe a servir.
Com essas palavras, o purpurado argentino introduziu os trabalhos da plenária da Roaco, com um diário de viagem de um ano que o levou da pobreza dos países do Chifre da África, em particular, a Eritréia – nos últimos meses ferida com o recrutamento de jovens católicos para as forças armadas –, aos encontros de diálogo na Argentina, França e Áustria, até a Síria, antes que fosse sacudida pelos protestos.
Em seguida, a peregrinação nas pegadas dos Santos Maronitas: dos EUA, onde concluiu o Jubileu dos 1.600 anos da morte de São Marun, até o Líbano, para venerar as suas relíquias. Um ano no qual à "primavera dos novos pastores" somou-se a primavera dos países árabes, para a qual o Cardeal Sandri olha com a esperança de que constitua uma ocasião de progresso para as populações, mas também com o temor de que possam crescer as discriminações em relação aos cristãos, como explicou à Rádio Vaticano:
Cardeal Leonardo Sandri:- "Em muitos casos esses movimentos coincidem com o esquema de valores que a fé cristã tem. Certamente somos favoráveis a essa mudança que respeite a dignidade da pessoa humana, sobretudo a liberdade religiosa, mas estamos com todos aqueles que sofrem as conseqüências dessas mudanças, porque assim como se proclamam esses direitos, existem também muitos sofrimentos e violências que por vezes provocam tantas mortes."
O purpurado recordou o Sínodo para o Oriente Médio realizado em outubro passado, que foi um momento de reflexão iluminadora e um "dom que perdura," que está dando os seus frutos: uma experiência que deve ser mantida:
Cardeal Leonardo Sandri:- "O Sínodo fizera um apelo a todos os cristãos do Oriente Médio e, através deles, a todos os habitantes da região, em favor da paz e da reconciliação, em prol da dignidade da pessoa humana. A Igreja defende essa liberdade, essa dignidade da pessoa humana, especialmente manifestada na liberdade religiosa e no direito a ter todas as coisas necessárias para viver dignamente como homens."
A Congregação para as Igrejas Orientais colheu os frutos germinados pelo Sínodo no renovado compromisso em favor da Terra Santa, pátria espiritual de todos os fiéis, bem como em favor do Iraque – onde para os cristãos perseguidos o cálice é sempre amargo – e do Irã.
Em particular, em Belém, o dicastério deu início ao projeto do Instituto Effatà Paulo VI, que responde à prioridade da formação – reiteradas vezes evidenciada também pelo Pontífice –, formação essa fundamental para preparar o amanhã do Oriente cristão. (RL)
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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