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Bragança

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Bragança - Página 3 Empty «Mistérios» de Bragança

Mensagem por Viriato Dom Jan 10, 2010 11:40 am

Relembrando a primeira mensagem :

Em especial para o João....

«Mistérios» de Bragança - acrescentado (com um P.S.)




Este artigo, hoje publicado no Haaretz, é extraordinariamente interessante. Desta vez, são biogeneticistas (ignoro se a palavra já existe em português) do Porto que tentam decifrar o «mistério», que apaixona historiadores há mais de 85 anos, da conservação de um «enclave judaico» em Portugal, depois de mais de 400 anos sobre a «abolição» do judaísmo no país. Depois da Inquisição e das suas fogueiras, depois da emigração, depois de tudo.

O artigo tem especial interesse para mim, porque o estudo a que diz respeito centra-se em torno da região de Bragança, região da minha família materna. Como puderam os «judeus» daquela zona subsistir, recorrendo «heroicamente» ao casamento endogâmico como estratégia de preservação da identidade, sem os perigos de uma perda suicidária de diversidade genética?

«Estes resultados só podem ser explicados, assumindo que a dimensão efectiva da população [judaica, de origem, e que naquela zona se manteve] é muito maior do que pareceria à primeira vista», afirma, tentativamente, o Professor António Amorim, «e/ou que existe uma estratégia reprodutiva que minimiza a perda de linhagens masculinas, mas não evita totalmente o input de contributos masculinos não judaicos».

Esta biologia deixa-me siderado - gelado de horror -, sabendo do que é capaz a ciência hoje em dia na caça ao «gene judaico». Hoje, o quadro político e ideológico é diferente, mas não consigo deixar de sentir o que sinto, quando vejo a biogenética a avançar por estes terrenos.

Mas deixo aqui ao estimado Professor António Amorim uma outra sugestão (que não é, aliás, exclusiva das hipóteses que sugere): considere que está por estudar devidamente a relação intensa e continuada - tudo leva a crer que assim foi - entre as comunidades cripto-judaicas de Portugal e as comunidades que os judeus portugueses estabeleceram naquilo a que chamaram o seu exílio, a sua diáspora dentro da diáspora.

A Portugal «regressavam», pelos séculos adiante, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetaranetos de exilados. Alguns pagaram as saudades com o garrote e a fogueira. Não lhe falarei da obscura história da minha família materna, mas da de um conhecido judeu português, Sam Levy, que «em 31 de Dezembro de 1940», veja bem, ainda por essa altura, «447 anos após a sua expulsão (...) voltava à Pátria». É assim que ele narra a sua história. Até 1922, quando ocorreu o grande incêndio de Esmirna, exílio multissecular dos seus maiores, a família conservava a chave da casa que deixara em Portugal, em 1496. A sua avó, «nos momentos de maior afecto, ao chamá-lo para os seus braços, dizia: "vem cá meu Portugal"». Como vê, há coisas que não se esquecem facilmente. Como os Levy, quantos foram os que tentaram voltar ao longo dos tempos, e infundiam no cripto-judaísmo remanescente novo vigor? É que, de facto, o judaísmo não é uma questão de sangue, como dizia Romain Gary. Nem Portugal.

P.S.: Sempre que posto qualquer coisa que envolva o judaísmo, e as relações entre a História de Portugal e o judaísmo, a caixa de comentários é imediatamente invadida por escritos anti-semitas básicos, agressivos, incluindo apelos à morte e erradicação física dos judeus. Tento limpar, por uma questão de higiene elementar. Nem sempre conseguirei, pois não posso estar permanentemente atento. Por eventuais incómodos ao leitor normal, que possam surgir da minha falta de atenção, peço antecipadamente desculpa. Farei o melhor possível.


Publicada por Jorge Costa no "Cachimbo de Magrite"
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Bragança - Página 3 Empty Estudantes do IPB querem melhores condições de iluminação na zona do atropelamento

Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 09, 2010 6:09 am

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Melhorar as condições da via

Estudantes do IPB querem melhores condições de iluminação na zona do atropelamento

O atropelamento de uma estudante do Instituto Politécnico de Bragança, quarta-feira à noite, fez soar as campainhas de alarme entre os estudantes. A jovem de 24 anos continua internada num hospital do Porto em estado de coma mas a Associação Académica já reuniu com o presidente da câmara para pedir mais iluminação para o local.

"Iluminar mais aquela zona ou, pelo menos, cortar parte da ramificação daquelas árvores. A zona tem iluminação, o problema é que as árvores não deixam a luz passar. E as pessoas têm de andar a passar de passeio para passeio por causa das obras, mesmo no meio de curvas, o que é inadmissível."

Rui Sousa, presidente da associação académica, diz até que já tinha havido alguns sustos antes deste atropelamento.

"Há coisa de três semanas os caloiros iam a passar em grupo. A sorte é que iam de t-shirt branca, mas o carro ainda teve de fazer uma travagem. Por azar, neste caso a aluna ia trajada, o traje é preto e o condutor diz que não viu ninguém."

Mas o presidente da câmara de Bragança sublinha que as passadeiras estão devidamente sinalizadas e iluminadas.

"As passadeiras estão sinbalizadas, há redutores de velocidade e a iluminação das passadeiras é suficiente, pelo que não podemos relacionar isso como o acidente."

No entanto, admite que as árvores ao longo do passeio, entre os locais de atravessamento da estrada, possam vir a ser podadas.

"admito que possa ocorrer mas não necessariamente para melhorar as condições de travessia da via, que ocorrem nas passadeiras e aí, as condições de segurança são suficientes."

A Associação Académica ficou satisfeita com as promessas da autarquia e reconhece que as passadeiras estão bem sinalizadas.

Brigantia, 2010-11-08
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Bragança - Página 3 Empty Um grupo de alunos e docentes do IPB venceu o Concurso

Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 09, 2010 10:33 am

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Prémio Inovação Valorpneu 2010

Bragança - Página 3 Ipb_logo_novo

Um grupo de alunos e docentes do IPB venceu o Concurso

Um grupo composto por duas alunas do 2º ano do curso de Arte e Design, Ana Arribas e Cátia Fernandes e dois docentes do Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Educação, Carlos Costa e Jorge Morais, venceu o Concurso Prémio Inovação Valorpneu 2010 com o trabalho intitulado «Labirinto».

A Valorpneu lançou em 2009 um prémio de inovação para desenvolver novas soluções para o destino sustentável dos pneus usados em Portugal, garantindo o incentivo e dando visibilidade ao trabalho de investigação realizado em estabelecimentos de ensino superior.

O Prémio Inovação Valorpneu 2010 tem o valor monetário de 7.500 euros e contempla a atribuição de um estágio profissional para o seu vencedor, havendo lugar ainda a duas menções honrosas, no valor de 2.500 euros cada. Os trabalhos candidatos enquadram-se nas áreas de Engenharia, Arquitectura ou Design, sendo objectivo que apresentem soluções inovadoras que contribuam para a sustentabilidade económica e ambiental do sistema integrado de gestão de pneus usados (SGPU) gerido pela Valorpneu.

Os destinatários do Prémio Inovação Valorpneu 2010 são os estudantes do ensino superior nacional, universitário ou politécnico, de estabelecimentos públicos ou privados que tenham ou estejam a desenvolver trabalhos ao nível dos graus de Bacharelato, Licenciatura, Mestrado, Doutoramento ou Pós-graduação e, ainda, os jovens investigadores de outras entidades do sistema científico nacional público com, à data de finalização do trabalho de investigação, idade inferior a 35 anos.

, 2010-11-09
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Bragança - Página 3 Empty Sergio Casca condenado a 20 anos pelo duplo homicídio

Mensagem por Joao Ruiz Seg Nov 15, 2010 3:57 am

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«Sou inocente»

Bragança - Página 3 Sergio_casca

Sergio Casca condenado a 20 anos pelo duplo homicídio

Em 1994, na Estrada Nacional 103, dois militares da GNR foram baleados à queima-roupa, naquele que foi um dos crimes mais brutais da década de 90 em Trás-os-Montes.

Uma impressão palmar de Sérgio Casca na viatura da Brigada de Trânsito (BT) foi o suficiente para o condenar a 20 anos pelo duplo homicídio dos seus colegas na BT. Desde o princípio que clama a sua inocência. Saiu ao fim de 10 anos, 6 meses e 22 dias, passados, maioritariamente no Presídio Militar de Santarém.
Jornal Nordeste (JN): Casado recentemente e com uma filha pequenina, como é que reagiu a sua família quando recebeu a sentença de 20 anos?
Sérgio Casca (SC): Uma pessoa quando está numa situação dessas sente a maior revolta do mundo. Foi um rombo que a minha família levou! A minha mulher nunca duvidou de mim porque esteve sempre comigo, ela e os meus pais. Nem podia duvidar. Uma pessoa consciente sabe onde estava, a que horas chegou e a que horas saiu. É difícil é para os meus pais entenderem a Justiça. Na altura, tinham 61, 62 anos, pessoas da aldeia, pouco letradas, que sempre acreditaram na Justiça, como é que eles entendem uma situação destas, depois de saberem que àquela hora, das 19:30 às 23:30, eu estive com eles em Peleias. Além da minha esposa e dos meus pais, também esteve lá em casa, durante toda a noite, uma vizinha nossa, que também testemunhou.

JN: Ou seja, não foi só o depoimento dos seus familiares a ser desvalorizado em julgamento. Houve outras pessoas a testemunharem?
SC: Sim! Houve mais pessoas que testemunharam... Inclusive, um rapaz que trabalha na Câmara Municipal de Vinhais, mais velho do que eu, e que é de uma aldeia próxima da minha. Ou seja, eu para chegar à minha aldeia tenho, obrigatoriamente, de passar pelo meio da aldeia dele, que é Sobreiró de Cima. Nas terras pequenas, toda a gente se conhece e o rapaz foi testemunhar a que horas me viu passar. São cinco pessoas a testemunharem. Não é só o testemunho dos meus familiares... E mais, no regresso a Bragança, à saída de Vinhais, encontrei uma barragem da GNR. Eu vinha com a minha esposa e parei aí para falar com eles. Esses militares da GNR vieram, também, testemunhar à hora que eu estive com eles.

JN: O facto dos depoimentos de familiares serem, em parte, desvalorizados, até se compreende. Mas como explica os outros testemunhos não terem sido levados em linha de conta?
SC: O depoimento dessa vizinha, já na altura era uma pessoa com 70 anos, mas não era maluca, foi, então, desvalorizado pelo tribunal pelas seguintes palavras textualmente: “por a senhora ser de proveta idade, podia-se ter trocado no dia”. A pessoa sabia muito bem o dia que foi porque no dia seguinte, de manhã, o filho dela telefonou de Lisboa a perguntar se eu é que tinha sido morto. Como tinha a fama de mau, pensava que tinha sido eu o assassinado. E a mãe disse-lhe que não porque tinha estado toda a noite comigo. E é uma data que fica marcada na memória.
E o rapaz de Sobreiró de Cima, que me viu passar, perguntaram-lhe porque é que se lembrava dessa noite. E ele disse que tinha chegado da vinha mais cedo para ir ver a bola, que nesse dia dava um jogo qualquer das competições europeias. As pessoas sabem, não são tontas, não se enganam assim com um acontecimento dessa natureza.

JN: Na sua opinião, passados 16 anos, que possibilidades encontra para o crime que vitimou os dois militares da GNR. O que é que pode ter acontecido naquela estrada?
SC: Há a possibilidade que foi abordada na reportagem da SIC, que é o tráfico de droga. Mas há outras tantas que podiam ter estado na origem do crime.

“O comandante não se recorda. Teve uma falha de memória! Mas, na altura, pintou um
quadro que não deixava dúvidas nenhumas”

JN: Mas essa para si é aquela que tem mais lógica?
SC: Sim!

JN: E os militares estariam envolvidos?
SC: Isso não sei! Em todas as entrevistas que já dei, eu nunca acusei, nem tenho provas para acusar ninguém. Eu fui acusado sem provas e sei o que me custou. Eu não faço esse tipo de juízo, nem posso fazê-lo.

JN: Na altura, aquilo que se constava era que havia muita corrupção no seio da GNR. Sabia o que acontecia na Corporação, sabia o que os outros militares faziam?
SC: Sabia, claro que sim! Toda a gente sabia. Mesmo as classes altas, ao nível do comando, estavam conscientes desses factos.

JN: Nunca se sentiu tentado a fazer parte do outro grupo?
SC: Não porque eu venho de uma família remediada. Não é uma família pobre... E sempre me incutiram que mais vale pouco e andar de cabeça levantada do que andar aí com um bom carro, uma boa casa e ser apontado. “Olha, aquele levou-me 50 euros. Olha, aquele chulou-me tanto!” Porque as pessoas dizem isso. Na frente, desfazem-se em prendas, mas, depois, por trás criticam. Ninguém dá nada se não for pressionado. Agora, nunca me senti tentado.

JN: Na reportagem da SIC, curiosamente, o comandante da altura, o major José Lopes Pereira, não se recorda já do que disse em julgamento sobre se o carro tinha sido ou não lavado.
SC: Não! O comandante não se recorda. Teve uma falha de memória! Mas, na altura, pintou um quadro que não deixava dúvidas nenhumas. Não sei o que é que se passou! Acho muito estranha essa falta de memória. Mas se lerem o processo vão lá encontrar, também, excertos muito estranhos que não foram explicados.

JN: Na época, segundo consta, tinha a fama de implacável, uma reputação de não facilitar, falo, especificamente, das multas. Isso contribuía para que não tivesse muitos amigos. Correcto?
SC: Sim! Eu era muito rigoroso. E é verdade que não fiz muitos amigos, mas os poucos que fiz acho que são bons, verdadeiros. E têm-mo demonstrado onde me encontram que ficou ali qualquer coisa.

JN: Se pudesse recuar no tempo, alteraria a sua atitude ou faria algo de diferente no que diz respeito à sua defesa?
SC: No que diz respeito à minha atitude não, porque foi sempre a mesma e foi a atitude correcta. Em relação à minha defesa, sim, sem dúvida, porque as pessoas ficaram com uma ideia errada. A minha defesa foi conduzida por dois bons advogados daqui de Vinhais. Talvez, um bocado inexperientes neste género de situações, mas não tenho razão de queixa deles. O dr. João Nabais só se juntou à equipa para a fase do julgamento.

JN: Não acha que a contratação do advogado João Nabais para a equipa terá influído na sua defesa?
SC: Hoje sei que sim. Até porque foi-me transmitido isso há muito pouco tempo por uma pessoa amiga de que eu tinha cometido um erro de casting ao contratar o João Nabais para me vir defender.

JN: Essa contratação pode ter transmitido a ideia de que os advogados daqui não eram competentes o suficiente e pode mesmo ter prejudicado a sua defesa. Ainda por cima, uma figura pública, vinda de Lisboa...
SC: O João Nabais só veio por indicação de um dos meus advogados que conduziu o processo. Não fui eu que disse, quero o João Nabais. Ele é que mo indicou como sendo uma figura de topo naquela altura e eu achei que seria benéfico ele vir. Afinal, parece que não, parece que me foi prejudicial.

JN: Um dia antes do crime, detiveram um indivíduo por excesso de álcool com 1,025 g/l. Na manhã seguinte, levaram-no ao tribunal na viatura T313? Aquela que foi usada pelos agentes assassinados e onde foi encontrada a sua impressão palmar.
SC: Sim, fomos na mesma viatura. No T313.

“Toda a gente sabia. Mesmo as classes altas, ao nível do comando, estavam conscientes desses factos [corrupção na BT-GNR]

JN: E porque é que o advogado do detido não foi ouvido no seu julgamento, já que afirmou tê-lo visto em tribunal na manhã do crime?
SC: Isso terá que ser perguntado aos advogados de defesa, pois já nessa altura se conhecia essa acta do tribunal e que o advogado tinha sido Lisandro Rodrigues. Se não foi chamado, assim como outros meus colegas, foi porque os meus advogados entenderam que não deviam ser. Aí, acho que agiram erradamente. O processo devia ser entregue aos acusados, mas não é isso que se passa. Eu só tive acesso ao meu processo após o primeiro recurso para o Supremo. O que não faz sentido! Nem depois da sentença... A mim, ainda hoje me acusam por ter ficado calado, mas eu só não falei por causa de uma estratégia de defesa dos meus advogados. Outra estratégia errada... O advogado que eu tenho hoje é de opinião precisamente contrária. Ele defende que devia ter falado logo de início. Agora, eles não me deixaram fazer isso. Eles mantiveram-me calado até ao último momento. Quando uma pessoa vai cega para julgamento, tem de confiar plenamente na pessoa que o defende.

JN: E então o facto de haver duas testemunhas a garantir que Mário Marques lhes havia dito, semanas atrás, que tinha apreendido um quilo de droga?

SC: Disse-o à mãe, esta repetiu-o em julgamento, e disse-o a uma ex-namorada, de nome Paula, que apesar de ter sido entrevistada pela PJ, não a conseguiram encontrar para prestar depoimento no tribunal. Não compreendo! Ainda por cima, o comando disse em tribunal que não tinha havido nenhuma apreensão de droga.

Bruno Filena, Jornal Nordetse , 2010-11-15

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Bragança - Página 3 Empty Liceu de Bragança vai ser uma escola do futuro

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Nov 20, 2010 8:16 am

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«Fazer desta uma escola moderna»
Bragança


Bragança - Página 3 Liceuemidiogarcia

Liceu de Bragança vai ser uma escola do futuro

São 18 milhões de euros para construir a escola do futuro em Bragança. A escola secundária Emídio Garcia, o antigo liceu da cidade, vai ficar de cara lavada, ao abrigo da recuperação do Parque Escolar do país.

O suficiente, segundo Eduardo Santos, o director da Emídio Garcia, para fazer desta uma escola moderna.

“São obras no âmbito do programa de modernização das escolas secundárias. Abrange toda a escola que vai ficar uma escola do futuro. Vai ter novos espaços, mais salas, um pavilhão novo e a parte de restauração é melhorada.”

Para os alunos esta é uma boa notícia, pois desde que a escola foi construída em 1968, ainda não tinha sofrido nenhuma intervenção de fundo.

E os problemas sucedem-se.

“É sempre bom inovar e melhorar em diversos aspectos, como as casas de banho e o pavilhão de educação física, que mete água”, diz Francisca Montenegro. Sara Barreira diz que “é a única escola da cidade com artes mas temos disciplinas em que temos de arranjar materiais”. “Temos muitas limitações”, concorda Beatriz Xavier. “O piso do ginásio é irregular e já houve alunos a fracturar ossos”, conclui Sara Barreira.

Carlos Prata é o arquitecto responsável pelo projecto e explica que as exigências do tempo moderno obrigam a alguns desafios.

Este projecto vai manter 80 por cento do actual edifício e obrigar a construir mais de seis mil metros quadrados.

“Vamos fazer um novo corpo, que vai concentrar as novas salas, as salas de educação visual, com outra dimensão e necessidades, um novo corpo administrativo, porque o edifício, tal como existe, é muito pequeno. E vamos ter a parte toda nova de área social para os alunos, com bar, restaurante, novas cantinas com condições de acordo com as leias, com tratamento acústico, ambiental. As escolas agora têm melhores condições que muitas casas de alunos e professores.”

Das actuais 28 salas vai passar-se para 43, com dois pavilhões, sete laboratórios e a aposta em pisos equipadas com as novas tecnologias de informação.

O projecto é financiado pela Parque Escolar e por fundos da União Europeia.

As obras arrancam no início de 2011 e têm a duração prevista de dois anos.

Brigantia, 2010-11-19
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Bragança - Página 3 Empty Meios para a neve reforçados em Bragança para fazer face aos nevões

Mensagem por Joao Ruiz Dom Nov 21, 2010 5:28 am

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Preparados para o inverno

Bragança - Página 3 Meiosneve2010

Meios para a neve reforçados em Bragança para fazer face aos nevões

O distrito de Bragança vai ter este ano mais meios para responder aos nevões de Inverno. Só no concelho de Bragança houve um investimento de 100 mil euros.

São mais limpa-neves e espalhadores de sal nas estradas que este ano vão estar ao serviço das estradas no distrito de Bragança.

De acordo com Carlos Alves, o comandante distrital de Protecção Civil, alguns municípios não entregaram ainda os seus planos de emergência em nevões. Mas sublinha que nas vias principais, como no IP4, haverá um reforço dos pontos de sal.
“Este ano há um reforço a nível de pontos de fornecimento de sal, que a Autoestradas XXI incrementou os seus meios. Vão distribuir também novos produtos, como o sal moura, quando antes usavam sal seco, que não é tãoeficaz.”

A Estradas de Portugal mantém dois limpa-neves, enquanto a concessionária do IP4, a Autoestradas XXI, tem três limpa-neves, um deles a operar nos distritos de Bragança e Vila Real.

Para além disso, o município de Bragança foi quem mais apostou em mais e melhores meios para fazer face aos nevões.

“É uma das solicitações climatéricas mais duras aqui na nossa zona e os meios locados à Protecção Civil não eram suficientes. Decidimos equipar vários veículos para responder de forma mais rápida, num concelho que é extenso e que tem mais de 600 kms de estradas para limpar e diversos arruamentos na cidade.”

O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, sublinha que com mais meios, será possível poupar na mão-de-obra necessária para espalhar sal nas estradas.

“Temos um espalhador de sal, um tractor e um camião equipado com limpa-neves, dois tractores com limpadores de sal e espalhadores de sal na via pública, para não desperdiçar sal.”

O investimento no novo equipamento ronda os cem mil euros.

Mas também o plano de intervenção em situações de emergência já está definido.

“A hierarquização de intervenção está definida. Na cidade a estrutura principal que dá acesso aos centros de saúde, hospital, às escolas. Na parte rural os pontos mais altos e as vias principais de acesso à cidade.”

Ao todo, estarão ao serviço da protecção civil municipal três veículos com limpa neves e seis com espalhadores de sal, para além de duas motoniveladorers, 12 viaturas de apoio, 23 motoristas e 17 pessoas de apoio. Em stock estão já 81500 quilos de sal.

Estes meios juntam-se ao limpa-neves adaptado dos bombeiros voluntários de Bragança.

Brigantia, 2010-11-21
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Bragança - Página 3 12489

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Bragança - Página 3 Empty Família internada devido ao consumo de cogumelos venenosos

Mensagem por Joao Ruiz Seg Nov 22, 2010 8:38 am

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Hospital do Nordeste confirma

Bragança - Página 3 Heli_inem

Família internada devido ao consumo de cogumelos venenosos

Quatro pessoas da mesma família foram internadas na sexta-feira no hospital de Bragança com um quadro de gastroenterite devido ao consumo de cogumelos venenosos, disse à Lusa a enfermeira chefe do centro hospital do Nordeste.

Trata-se de uma mãe, filha, neta e genro, sendo que a criança, de cinco anos, foi transferida de helicóptero, no domingo à tarde, para o hospital pediátrico de Coimbra devido ao agravamento do seu estado de saúde.

De acordo com a mesma fonte, a criança está hoje de manhã a receber um transplante de fígado nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

A mãe, a pessoa mais velha, é dos três restantes doentes, a que apresenta um estado de saúde mais grave, no entanto está internada na unidade de cuidados intermédios do hospital de Bragança em estado considerado estável.

A filha e o genro, com cerca de 40 anos, estão internados no serviço de urgência.

Os três adultos estão a responder bem aos tratamentos, adiantou a fonte.

Os quatro elementos deram entrada na sexta-feira, mas só mais tarde, em conversa, disseram que comeram cogumelos.

O hospital pediu de seguida um parecer de uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança sobre a espécie de cogumelos em causa, dos quais havia amostras.

Na quinta-feira cinco imigrantes tailandeses foram internados no hospital de S. Bernardo em Setúbal por ingestão de cogumelos venenosos, tendo sido posteriormente transferidos para outros hospitais.

Lusa, 2010-11-22

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Bragança - Página 3 Empty Menina intoxicada recupera

Mensagem por Joao Ruiz Qui Nov 25, 2010 7:13 am

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Menina intoxicada recupera

Ingestão de cogumelos venenosos

O transplante de fígado de Maria, a menina de 5 anos, de Bragança, que sofreu uma intoxicação por ingestão de cogumelos venenosos, foi um sucesso. A informação é avançada pelo avô paterno da criança, Eduardo Augusto Cepeda, que, apesar de estar em Bragança, está sempre a par do estado clínico da neta, internada em Coimbra.

«A Maria está a responder bem ao tratamento, está consciente, mas as próximas horas são decisivas para a estabilização do quadro clínico, porque foi uma cirurgia muito complicada para uma criança tão pequena», conta Eduardo.

Mas apesar de as notícias clínicas da neta serem "favoráveis", Eduardo Cepeda continua muito preocupado e mal consegue dormir devido à ansiedade. "Só estou à espera de que o meu filho tenha alta para irmos logo para Coimbra visitar a menina. Não vejo a hora de ver a minha princesa outra vez."

Os restantes elementos da família que também ingeriram cogumelos continuam internados e a recuperar bem.

Os pais da pequena Maria, Fernanda Sá e Nuno Sá, devem ter alta ainda antes do final da semana. Segundo a enfermeira-directora do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNE), Conceição Vieira, a avó da menina ainda reserva alguns cuidados médicos, "mas está em franca recuperação", acrescenta.

Desde domingo que o avô de Maria vai todos os dias ao hospital de Bragança visitar o filho e a nora. "Estão bem fisicamente, psicologicamente é que estão mais abalados porque só querem ir para junto da filha", acrescenta. Eduardo Cepeda ainda não consegue explicar o que aconteceu, lembrando que a mulher estava habituada a colher cogumelos e sabia identificar os venenosos. "Foi uma fatalidade", conclui.

Ontem, a associação de estudo de cogumelos EcoFungos alertou para o perigo da ingestão de cogumelos silvestres sem despistes adequados e aconselha a população a rejeitar comer cogumelos "por mais pequena que seja a dúvida" sobre a sua toxicidade.


Eugénia Pires in CM, 2010-11-25
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Bragança - Página 3 Super

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Bragança - Página 3 Empty Manual de boas práticas ambientais ajuda cidadãos a cuidar dos jardins

Mensagem por Joao Ruiz Qui Nov 25, 2010 7:59 am

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Boas práticas em espaços verdes

Manual de boas práticas ambientais ajuda cidadãos a cuidar dos jardins

Ensinar os cidadãos a tratar dos seus quintais e jardins. A ideia foi da câmara municipal de Bragança, que apresentou ontem o seu Manual de Boas Práticas em Espaços Verdes. Rui Caseiro, vice-presidente da autarquia brigantina, sublinha que todos podem tirar partidos deste manual, que dá várias dicas para cuidar do jardim lá de casa.

“Como devemos actuar para plantar, para cuidar das plantas, para podar, para cortar, aquilo que devemos fazer e esteva mais adaptada à nossa região. As espécies mais adaptadas ao nosso clima. Por exemplo, se pensar plantar roseiras, o que deve fazer. Mesmo em relação à rega e às adubações.”

O trabalho foi encomendado pela autarquia ao Instituto Politécnico de Bragança e contou com a colaboração de diversos professores e técnicos da casa.

Para já foram impressos mil exemplares, que serão distribuídos em escolas e na própria câmara municipal. Mas também estará disponível para download no site da autarquia.

“A cidade precisa, todos nós temos espaços verdes. Temos um número elevado de habitações unifamiliares, com jardim. Havendo desconhecimento, é normal que nem sempre se colocam as melhores espécies.”

Este projecto foi apresentado ontem, num seminário dedicado ao Dia Mundial da Floresta Autóctone e as comemorações do ano internacional da biodiversidade.

O aproveitamento da água para regar espaços verdes foi um dos temas abordados.

Rui Caseiro considera que é precisamente devido ao aproveitamento da água que Bragança é uma cidade com boas práticas ambientais.

“Temo-lo feito dentro das nossas possibilidades. Fizemo-lo com recurso a água alternativa para rega dos espaços verdes. Fazemo-lo na questão da energia, com autocarros eléctricos, energias alternativas para aquecimento de água nas escolas e aumentar a eficiência energética nos edifícios de habitação social.”

Bragança tem desde ontem um manual de boas práticas em espaços verdes.


Brigantia, 2010-11-25
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Bragança - Página 3 Empty Menina envenenada com cogumelos recebe segundo transplante de fígado

Mensagem por Joao Ruiz Seg Nov 29, 2010 5:02 am

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Em risco de vida

Menina envenenada com cogumelos recebe segundo transplante de fígado

A menina de Bragança que foi transferida para Coimbra depois de ter comido cogumelos venenosos foi sujeita a um novo transplante hepático.

Segundo o jornal Correio da Manhã, o primeiro fígado que recebeu terá sido rejeitado o que obrigou a fazer uma nova operação.

Uma situação que a equipa médica que está a acompanhar o estado da menina de cinco anos já previa uma vez que havia um grau de compatibilidade muito baixo.Os médicos do Hospital Pediátrico de Coimbra viram-se forçados a realizar um novo transplante porque a criança estava em risco de vida.
Os pais e a avó da menina, que também consumiram os cogumelos, permanecem internados no Hospital de Bragança.

Segundo o jornal, o estado clínico do casal tem evoluído favoravelmente e deverá ter alta no início desta semana, do serviço de medicina.

Já a avó da criança, de 65 anos, mantém-se nos cuidados intermédios, apesar de estar a responder bem aos tratamentos.

Brigantia, 2010-11-29
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Bragança - Página 3 Empty Avião da Aerovip toca em linha de electricidade

Mensagem por Joao Ruiz Sex Dez 03, 2010 5:26 am

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Exclusivo

Bragança - Página 3 Aviao_aerovip_dtom

Avião da Aerovip toca em linha de electricidade

Avião da Aerovip da linha regional Lisboa Bragança toca em linha de electricidade partindo as linhas deixando várias aldeias de Bragança às escuras. O incidente deu-se por volta das 17.15 a 1000 metros do Aerodromo conseguindo o piloto aterrar em segurança apesar do grande susto entre os passageiros.
De entre os passageiros podia-se contar com o presidente da Câmara de Bragança.

Naquela hora nevava intensamente reduzindo o nivel de visibilidade a escassos 100 metros, uma das passageiras Marta Liliana afirmou que «só se via neve à volta do avião, quando se produziu um enorme estrondo seguido de um enorme clarão, o avião manteve-se estável aterrando logo de seguida». Para contar fica o enorme susto.

A EDP está já a proceder à reparação da avaria de forma a repor a electricidade a várias aldeias afectadas, cerca de dois mil clientes, dentro da área do Parque Natural de Montesinho estando previstas para esta noite temperaturas de 8 graus negativos com neve e geada.

DTOM, 2010-12-02

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Bragança - Página 3 Empty Foragido da cadeia consegue escapar a perseguição policial

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 14, 2010 6:30 am

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Foragido desde 2001

Bragança - Página 3 Izeda_cadeia

Foragido da cadeia consegue escapar a perseguição policial

Um recluso que está evadido do Estabelecimento Prisional de Izeda, em Bragança, foi perseguido pela PSP e GNR de Chaves, mas as autoridades não o conseguiram apanhar.

O homem, foragido desde 2001, estava a cumprir pena por crimes relacionados com furtos.

Segundo o Jornal de Noticias começou a ser seguido nas ruas da cidade flaviense pela PSP, onde se terá deslocado para visitar família.

Mas a viatura da polícia não terá conseguido acompanhar o carro em que o indivíduo seguia e os agentes pediram a colaboração da GNR.

Os militares da Unidade de Trânsito seguiram-no até Verín, em Espanha, onde o recluso abandonou a viatura e se pôs em fuga a pé.

Quando a GNR chegou junto do carro do foragido só já encontraram uma mulher e duas crianças, supostamente companheira e filhos do indivíduo.

Segundo o mesmo jornal, o evadido não regressou ao Estabelecimento Prisional de Izeda depois de ter beneficiado de uma saída precária.

Desde essa altura que o indivíduo está a residir em Espanha.

Brigantia, 2010-12-14
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Bragança - Página 3 Empty Acreditação do Hospital de Bragança começa em serviços requalificados

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 14, 2010 6:35 am

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Deverá demorar cerca de um ano

Bragança - Página 3 Hdb_obras2

Acreditação do Hospital de Bragança começa em serviços requalificados

O processo de acreditação de qualidade do Hospital de Bragança deverá iniciar-se nos serviços de Urgência, Pediatria e Consultas Externas.

Um dado avançado durante o primeiro Congresso Internacional da Qualidade que o Centro Hospitalar do Nordeste está a organizar.

O processo deverá arrancar durante o primeiro trimestre do próximo ano e terá início nos serviços que foram requalificados recentemente.

“O hospital terá de ser acreditado em todos os serviços, mas é evidente que poderemos começar por aquelas áreas que foram recentemente requalificadas e isso permite trabalhar melhor” refere o presidente do conselho de administração.


No entanto, a requalificação de todo o hospital ainda não está concluída.

Há serviços que ainda vão ser sujeitos a obras.

Mas Henrique Capelas está confiante que isso não vai interferir com o processo de acreditação de qualidade.

“Nós temos feito as obras como se fosse mudar um pneu num carro em andamento e este processo da qualidade não vai interferir, antes pelo contrário” garante.


Henrique Capelas explica ainda o que vai ser feito tendo em vista a melhoria de procedimentos.

“Esta acreditação tem a ver essencialmente com processos e procedimentos clínicos e a área de enfermagem é extremamente importante em todo este processo e por isso é preciso começar a envolver todos os profissionais” salienta.

O processo de acreditação de qualidade do Hospital de Bragança deverá demorar cerca de um ano.


Brigantia, 2010-12-14
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Bragança - Página 3 Notsure

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Bragança - Página 3 Empty Concurso polémico para cargo na câmara de Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Sex Dez 17, 2010 3:01 pm

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Sem formação em desporto

Concurso polémico para cargo na câmara de Bragança

Está a causar polémica o concurso da câmara de Bragança para a contratação de um chefe da divisão de educação e desporto.

Em causa está o facto de os requisitos para o lugar não preverem sequer alguém com formação em desporto.

Uma situação que a deputada do Partido Popular na Assembleia Municipal de Bragança, pretende ver discutida na sessão de hoje.

“Pelas putativas ligações familiares e alguma suspeita de falta de imparcialidade quer dos critérios quer das pessoas do júri” explica, acrescentando que “qualquer membro da assembleia tem o direito de agendar assuntos que sejam do interesse publico e este é o caso porque se pode tratar de um favorecimento e até de esbanjamento de dinheiro, decidi solicitar o agendamento para a ordem do dia para que o senhor presidente da câmara esclareça essa contratação” até porque o concurso “é para a divisão de desporto e a formação específica da pessoas não tem nada a ver com isso”.

Segundo Cláudia Guedes de Almeida, o destinatário do concurso seria Carlos Silvestre, dirigente do SPLEU (Sindicato dos Professores e Educadores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades).

Mas há outros concursos a levantar dúvidas, como o de veterinário municipal, aberto apenas a veterinários já ligados ao Estado.

Situações que Cláudia Guedes de Almeida pretende ver esclarecidas, pois “pode retirar a oportunidade e até violar o princípio da igualdade no acesso à profissão”. “Não é exemplo de agora e é recorrente que quase sempre os concursos são feitos à medida para favorecer determinadas pessoas” acrescenta.

Sobre este concurso, a Brigantia procurou um esclarecimento junto do presidente da câmara, mas Jorge Nunes mostrou-se indisponível para fazer comentários.

A deputada do PP revela ainda que o Rribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela já mostrou dúvidas quanto ao Plano Director Municipal de Bragança, o PDM, e pediu respostas à autarquia.

“A câmara recebeu uma notificação do tribunal para se pronunciar a propósito do procedimento expropriativo cuja legalidade questionei junto do Ministério Público, por isso iremos até ao fim com a prossecução da legalidade”.

Na sessão de hoje da Assembleia Municipal vai ainda ser discutido e votado o plano e orçamento da autarquia para 2011.

Um ponto que também promete polémica.


Brigantia, 2010-12-17
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Bragança - Página 3 Empty Municípios de Bragança sem planos específicos

Mensagem por Joao Ruiz Sex Dez 17, 2010 3:05 pm

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Em caso de neve

Bragança - Página 3 Castelo_neve

Municípios de Bragança sem planos específicos

A quase totalidade dos municípios do Nordeste Transmontano não tem um plano específico para a neve que se encontra enquadrada nos planos municipais de proteção civil entre a diversidade de ocorrências que podem afetar as populações.

Ainda assim, alguns autarcas ouvidos pela Lusa asseguram que conseguem dar resposta a nível local e que as «principais falhas» ocorrem no plano distrital, nomeadamente ao nível da rede viária principal.

«A Estradas de Portugal (EP) tem meios insuficientes para a rede de estradas do Distrito», na opinião do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.


Lusa, 2010-12-17

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Bragança - Página 3 Empty Dez empresas do distrito de Bragança distinguidas como PMEs Excelência

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 21, 2010 8:16 am

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O reconhecimento é anual

Dez empresas do distrito de Bragança distinguidas como PMEs Excelência

Dez empresas do distrito de Bragança foram este ano distinguidas com o prémio PME Excelência. Uma distinção atribuída pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), Turismo de Portugal e principais bancos portugueses. A nível nacional foram premiadas 1100 pequenas e médias empresas de quatro sectores: comércio, industria, turismo e hotelaria.

No distrito de Bragança foram distinguidas dez empresas.

A farmácia Bem Saúde, de Bragança, fi uma delas.

Maria Gomes sublinha a importância desta distinção.

“Estamos dentro das 1100 empresas que ganharam o prémio e que apresentam os melhores resultados de gestão. É uma questão de mostrar solidez da empresa. Acho que mais empresas se devem candidatar e atingir os objectivos financeiros, o que nos tempos de hoje é muito difícil devido à crise”, adianta.

Cláudio Trovisco, da Trovidoce de Macedo de Cavaleiros, foi outro dos contemplados com a distinção.

E explica as características que uma empresa tem de reunir para ser uma PME de excelência.

“Seria uma autonomia média acima dos 50 por cento, um crescimento entre os oito e os dez por cento, um resultado líquido face aos capitais próprios acima dos dez por cento (aqui se vê a necessidade de recorrer à banca), e os resultados líquidos sobre os activos líquidos das empresas acima dos cinco por cento.”

Já Orlando Carvalho, da Protecção 24, considera que seria importante que mais empresários da região se candidatassem.

“Sem dúvida. Sou daqui da região e fico triste de ver só quatro ou cinco empresas do meu distrito distinguidas entre 1100 em todo o país”, sublinha.

O reconhecimento é anual e as empresas terão de manter os mesmos parâmetros para conseguirem nova distinção em 2011.

Entre as 1107 empresas distinguidas pelo IAPMEI com o prémio PME de Excelência estavam dez do distrito de Bragança.

Para além das três empresas já referidas, também a cooperativa Agro-pecuária mirandesa foi distinguida na área de indústria, a transportadora Santos e a empresa Alfandeguense nos transportes, a sociedade de construções Antero Alves de Paiva no sector de construção. A óptica de Antero Santos, a loja de materiais de construção Melo e a Santosjóias venceram no sector do comércio.

Brigantia, 2010-12-21
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Bragança - Página 3 10806

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Bragança - Página 3 Empty Reorganização dos serviços da câmara causa polémica em Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Sex Dez 24, 2010 11:00 am

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Votação foi adiada para Fevereiro

Bragança - Página 3 Camarabraganca

Reorganização dos serviços da câmara causa polémica em Bragança

A câmara de Bragança poderá vir a ter os seus serviços reorganizados. O assunto foi discutido na última Assembleia Municipal mas a discussão não levou a nenhuma conclusão, uma vez que a votação foi adiada para a próxima sessão da AM, em Fevereiro. Em causa está a reorganização dos serviços camarários.

O Executivo liderado por Jorge Nunes propõe uma estrutura hierarquizada, composta por cinco unidades orgânicas nucleares e 12 flexíveis, que ainda se podem dividir em seis subunidades.

João Lourenço, deputado do Movimento Independente Sempre Presente, apresentou mesmo um requerimento, com 25 assinaturas dos deputados, para o assunto baixar a uma das quatro comissões criadas em Fevereiro mas que ainda não tomaram posse.

No entanto, a medida acabou chumbada pela bancada do PSD e presidentes de junta.

“É notório, no caso da câmara de Bragança, uma opção por um sistema organizativo que dá primazia às chefias e uma estrutura complexa de dirigir. Optámos por um mecanismo aprovado na assembleia de Fevereiro, solicitando que baixasse à comissão respectiva para ouvirmos de forma mais abrangente todos os intervenientes, que achamos que não foram ouvidos, para que uma decisão desta envergadura, que afecta a vida de mais de 400 pessoas desta cidade, fosse tomada com a devida ponderação”, explicou.

O assunto foi-se arrastando ao longo da tarde, com sucessivas intervenções de vários deputados da oposição, pontos de ordem, que acabaram por esgotar o tempo previsto para a sessão, obrigando a adiar a votação para Fevereiro.

Mas Jorge Nunes, o presidente da câmara de Bragança, diz que a discussão se deveu ao desconhecimento dos deputados.

“Não estamos a querer pôr ninguém na mobilidade nem despedir ninguém. Muita da agitação por parte dos deputados foi para defender pessoas que não precisam porque não estão a ser minimamente atacadas. É uma evolução necessária na estrutura dos serviços para que a resposta da sua missão junto dos cidadãos seja mais eficaz”, sublinha o autarca.

A proposta da autarquia prevê ainda a criação de um gabinete integrado dos serviços da presidência, equiparado a Departamento Municipal, que deverá prestar um serviço “altamente especializado” de assessoria técnica ao próprio presidente.

Este é um dos pontos que mais celeuma causou. José Brinquete, da CDU, acusa o Executivo de querer usar este gabinete para “cunhas”.

Para além disso, põe em causa as contas da câmara, que prevê poupar 3090 euros por mês.

Brinquete diz que não só não se poupa dinheiro como serão gastos mais dois mil euros por mês.

“Fizeram umas contas na base de umas secções que não estão a funcionar, para dizer que gastam menos, mas há quatro que nunca existiram. E nem sequer sabemos o que vai acontecer ao tal mega departamento sob o controlo do presidente da câmara, onde é provável que possa enfiar tudo o que seja afilhados, amigos e pessoal com cartão. Depois, as chefias não participaram na elaboração do documento nem foram ouvidos os representantes dos trabalhadores”, sublinha o deputado da CDU.


No entanto, Jorge Nunes defende este gabinete de apoio.

“É preferível que a presidência tenha os serviços integrados do que dispersos, pois os serviços são transversais à organização. É uma questão de racionalidade. Basta uma pessoa reflectir minimamente. Por outro lado, o presidente preside à instituição. Tem todos os departamentos próximos de si porque preside a toda a instituição”, sublinha.

Outra das críticas apontadas pela oposição, neste caso pelo PS, tem a ver com algumas das remunerações previstas. Os socialistas acusam a autarquia de propor um processo pouco transparente. Mas Jorge Nunes refuta as acusações.

“Os salários estão definidos na lei. Criam-se duas estruturas, duas sub-unidades de terceiro nível, com uma remuneração a definir pela câmara municipal, ao nível de técnico superior. A câmara tem vários técnicos superiores que podem desempenhar essa função sem que haja aumento de custo. Há falta de estudo dos deputados municipais. Não perceberem o que é competência da Assembleia Municipal, quando pedem um regulamento. Isso é da responsabilidade da câmara. Há uma confusão clara de interesses e algum desconhecimento relativamente àquilo que a lei determina, que alguns deputados desconhecem porque não a estudaram.”

Esta alteração é obrigatória e decorre da lei, que indica às autarquias o dia 31 de Dezembro para procederem à reorganização dos seus serviços.

No entanto, esta obrigação foi conhecida em Outubro de 2009 e só no final do Verão foi conhecida a proposta da câmara de Bragança. Por isso, a oposição diz que houve demasiada pressão para aprovar esta proposta e quer ver o processo mais discutido.

Já na reunião de câmara o assunto não foi consensual. Mereceu as abstenções dos dois vereadores do PS e o voto contra do vereador independente, Humberto Rocha, e os quatro votos favoráveis do PSD.


Brigantia, 2010-12-22
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Bragança - Página 3 Empty Professor desaparecido na Madeira após enxurrada

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 25, 2010 3:56 am

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Óscar Quintas

Professor desaparecido na Madeira após enxurrada

Equipas de socorro e forças de autoridade continuam a tentar localizar um professor, de 30 anos, que se suspeita ter desaparecido no seguimento de uma derrocada de estrada, na segunda-feira, junto ao Caminho da Ribeira Grande, no Funchal, Madeira.

A viatura de Óscar Quintas foi encontrada naquele local aberta e ainda com as chaves na ignição, suspeitando-se agora de que o condutor, natural de Bragança, tenha sido arrastado pela enxurrada.

Esta tese é reforçada com o facto de o professor de Inglês não ter comparecido, no dia seguinte, na escola onde lecciona, em Lombo de Aguiares, o que causou algum alarme entre os colegas.

Corporações de Bombeiros do Funchal, PSP e Protecção Civil continuam a tentar localizar o professor de Bragança.


, 2010-12-24
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Bragança - Página 3 Empty Hospital de Bragança vai ter unidade de medicina intensiva

Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 29, 2010 9:16 am

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Dois milhões de euros

Bragança - Página 3 Hdb_obras3

Hospital de Bragança vai ter unidade de medicina intensiva

O quarto piso do Hospital de Bragança deverá ser transformado numa unidade de medicina intensiva.

O último andar do edifício é o único que está por requalificar e o conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste pondera instalar ali uma parte do serviço de medicina.

Actualmente, esta valência está instalada num edifício contíguo à principal estrutura do hospital de Bragança.

Mas a administração tenciona colocar no último piso uma parte do serviço que se destina a casos mais agudos.

“A nossa ideia era termos naquele quarto andar áreas especializadas, quartos de uma ou duas camas, para um atendimento mais crítico dentro de área da medicina” adianta o presidente, Henrique Capelas, acrescentando que “aqueles doentes de um pós ou pré-operatório, os doente mais críticos estariam ali internados porque estando no edifício central estão mais perto do bloco cirúrgico e da urgência”.

A requalificação do quarto andar vai rondar um milhão de euros.

Ainda não há prazos estipulados, mas o conselho de administração espera que seja durante 2011.

“Queremos iniciar o projecto de requalificação quando pudermos pois os tempos não estão fáceis, mas eu estou empenhadíssimo e garanto que vamos avançar com as obras” refere.

Para além do quarto piso, falta ainda requalificar o bloco operatório, no Hospital de Bragança.

Uma intervenção orçada em dois milhões de euros.

Brigantia, 2010-12-29
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Bragança - Página 3 000204E1

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Bragança - Página 3 Empty Cruz Vermelha compra Casa do Clero

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 13, 2011 5:51 am

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Construção de um lar residencial

Bragança - Página 3 11041

Cruz Vermelha compra Casa do Clero

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) comprou a Casa do Clero, em Cabeça Boa, para ampliar as instalações físicas com vista à criação de um lar residencial para acolhimento temporário.

A informação foi avançada pelo presidente da delegação de Bragança das CVP, Joaquim Queirós, à margem do jantar de Reis da instituição, que decorreu no passado sábado.

“Temos indicações da parte da CVP nacional de que durante o primeiro trimestre estará resolvida a dificuldade ao nível das instalações, que, actualmente, nos limita ao nível das respostas sociais”, salientou o responsável.
Joaquim Queirós garante que a instituição já está a trabalhar com o banco para conseguir um crédito para a aquisição do imóvel e realização das obras necessárias para reabilitar o edifício.

A Casa do Clero será transformada na sede da delegação de Bragança da CVP, onde deverá ser criado um lar residencial, que possa acolher as pessoas em situação de emergência social, identificadas no âmbito do projecto linha 144. Nas actuais instalações irão funcionar os serviços administrativos da instituição.
Sem querer revelar os montantes envolvidos neste projecto, o presidente da delegação de Bragança da CVP avançou, apenas, que a aquisição do edifício representa um investimento na ordem das centenas de milhares de euros, um valor que deverá ascender a alguns milhões para a recuperação do imóvel e concretização do projecto.

“Falta o acordo entre a instituição que vai financiar e a CVP nacional. Tudo indica que neste primeiro trimestre seja possível”, acrescenta o responsável.
A par do lar residencial, a delegação de Bragança da CVP também poderá oferecer outras respostas sociais, que dependem da verba que a instituição conseguir alocar ao projecto.

Delegação de Bragança da CVP apoia, de forma continuada,300 pessoas do concelho de Bragança

Durante o jantar de Reis, que contou com a presença de cerca de 130 pessoas, Joaquim Queirós enalteceu, ainda, a importância deste encontro para fazer o balanço do trabalho realizado no ano anterior. “Nós apoiamos cerca de 300 pessoas de forma continuada. No final do ano passado registámos um ligeiro aumento de pedidos de ajuda”, realça o responsável.

O presidente da delegação de Bragança da CVP, lembra, ainda, que a instituição distribuiu 25 mil euros no âmbito do programa País Solidário, para apoiar cerca de 30 agregados familiares do concelho de Bragança, com dificuldades em pagar as contas.

No final do jantar foram homenageadas instituições que trabalham com a CVP, nomeadamente as Juntas de Freguesia, bem como personalidades que colaboram com a instituição.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2011-01-13

Bragança - Página 3 Super

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Bragança - Página 3 Empty Agricultores transmontanos, um exemplo de envelhecimento activo?

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 13, 2011 10:18 am

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Conclusão é de um estudo do IPB

Agricultores transmontanos, um exemplo de envelhecimento activo?

Os agricultores transmontanos são um exemplo de envelhecimento activo e há muito tempo aplicam a fórmula com que se pretende salvar as reformas das gerações futuras, segundo as conclusões de um estudo divulgado hoje, em Bragança.

A autora, Sílvia Nobre, uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança, estudou meia centena de casais de agricultores idosos da Terra Fria Transmontana e concluiu que «o seu modo de vida já está em consonância com aquilo que agora se está a dizer que toda a sociedade» tem de fazer.

«Aquilo que se está a pedir agora é que as pessoas trabalhem até mais tarde, que as pessoas tenham reduções nas reformas e complementem os rendimentos. No caso dos agricultores, não se prevêem reduções nas reformas, mas elas já são tão baixas que, no fundo, já se pode considerar que eles estão a operar com uma sustentação mínima do ponto de vista do Estado», afirmou.

TVI, 2011-01-13

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Bragança - Página 3 Empty Supremo não liberta patrão de alterne

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 17, 2011 4:43 am

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Ainda não atingiu 5/6 da pena

Supremo não liberta patrão de alterne

O empresário conhecido no caso «Mães de Bragança», que levou ao encerramento pela Polícia das casas de alterne na cidade, viu o Supremo Tribunal de Justiça indeferir o seu pedido de liberdade condicional. Domingos Celas Pinto diz que a sua condenação foi ilegal.

Celas Pinto, ex-proprietário do bar Nick Havanna, conotado com a prática de alterne, foi preso em 2004 na sequência do caso que ficou conhecido como "Mães de Bragança". E condenado a sete anos de cadeia, em Abril de 2005, pelo Tribunal Judicial de Bragança pelos crimes de lenocínio, auxílio à emigração ilegal, exploração de mão de obra ilegal e coacção física.

Agora, solicitou a sua libertação mas o Supremo indeferiu o recurso uma vez que ainda não foi atingido o tempo de 5/6 da pena, pois a lei determina que só é obrigatória a concessão da liberdade condicional, quando o recluso atingir esse período.

O mesmo acórdão considera que "o requerente não pode é lançar mão do expediente de "habeas corpus" com o apontado fundamento de prisão ilegal".

Segundo o requerente, o Tribunal de Execução das Penas do Porto recusa-se "abusiva e ilegalmente, a realizar a detracção do tempo que o paciente permaneceu detido no Brasil". E acrescenta que esse tribunal se nega "sistematicamente, a apreciar a concessão de liberdade condicional, não obstante o paciente já ter cumprido mais de metade da pena imposta".

Por outro lado, alega o extraditado que "o Tribunal de Bragança pretende julgar o empresário no âmbito de dois processos criminais que não constavam do pedido de extradição e que são anteriores à formulação daquele pedido (...) violando, dessa forma, a norma da especialidade contida no artigo 6º do Tratado de Extradição celebrado entre Portugal e o Brasil".
Celas Pinto está a cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, depois de ter sido detido, no Brasil, em Agosto de 2008, para onde tinha fugido, em 2006, quando foi libertado em Portugal por ter atingido o tempo máximo da prisão preventiva.

Entretanto, acabou por ser apanhado pela polícia brasileira e entregue às autoridades portuguesas, em Maio de 2010, depois de, em Setembro de 2009, o Supremo Tribunal Federal da República Federativa do Brasil ter deferido parcialmente o pedido de extradição formulado pelo procurador-geral da República Português.

O pedido, assente no cometimento por parte do requerente dos crimes de lenocínio simples, angariação de mão-de-obra ilegal agravada, auxílio à imigração ilegal e coacção, veio a ser deferido, para o cumprimento de pena em relação a esses crimes, mas exceptuado o de coacção.

Glória Lopes in JN, 2011-01-17

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Bragança - Página 3 Empty Inventário cultural já permitiu identificar mais de 11 mil peças de arte sacra

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 27, 2011 10:03 am

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Recuperar arte roubada
Distrito de Bragança


Inventário cultural já permitiu identificar mais de 11 mil peças de arte sacra

Um trabalho de inventário, levado a cabo pela Associação Terras Quentes, já permitiu identificar 11 275 peças de arte sacra com interesse histórico, artístico e religioso para a Diocese de Bragança-Miranda.

Os resultados da primeira fase dos trabalhos foram apresentados no último Sábado, dia 22 de Janeiro, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

A cerimónia contou com a presença do bispo de Bragança-Miranda, D. António Moreira, que chamou a atenção para a urgência e importância deste inventário.

“Os bens da igreja são bens de toda a população. São resultado do esforço e comparticipação de muita gente da nossa região. É importante que fique registado”, considerou o bispo da diocese.

A Associação Terras Quentes, que se dedica à defesa do património arqueológico, iniciou este trabalho em 2004, com um investimento de cerca de 560 mil euros, comparticipado em 55 por cento pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Conta ainda com o apoio de diversas autarquias locais, e de instituições educativas como a Universidade do Porto e o Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras de Lisboa.

A título de exemplo, este projecto já permitiu a recuperação de uma imagem, no valor de várias dezenas de milhares de euros, que estava num antiquário em Lisboa. A peça pertencia à paróquia de São Pedro, em Macedo de Cavaleiros.

Agência Ecclesia, 2011-01-27
In DTM

Bragança - Página 3 000203AE

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Bragança - Página 3 Empty Recuperação do antigo forno comunitário de Bragança deve estar concluída no Verão

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 30, 2011 10:24 am

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Zona histórica na cidade

Bragança - Página 3 Fornocomunitario

Recuperação do antigo forno comunitário de Bragança deve estar concluída no Verão

Até ao Verão deverá ser requalificado o forno comunitário da zona histórica na cidade de Bragança.
A infra-estrutura estava degradada há várias décadas, mas esta quinta-feira foi assinado o auto de consignação para o recuperar.

A iniciativa parte da câmara de Bragança que adquiriu o edifício há 20 anos, classificando-o como imóvel de interesse municipal.

Para além da preservação da memória, a autarquia quer aproveitar o espaço para actividades pedagógicas, como refere o presidente, Jorge Nunes.

“Pretendemos preservar a história e a memória do forno, próximo daquilo que seria o original. Este forno será para o desenvolvimento de actividades de carácter cultural e pedagógico”, explicou o autarca.

Depois do recuperado, o espaço vai ser cedido à Associação Amigos do Forno, já constituída, para promover essas actividades.

Jorge Nunes lembra que, noutros tempos, este forno foi muito útil.

“Um forno que cozeu pão para os aquartelamentos militares existentes em Bragança e para as principais instituições e também para os cidadãos, pois cozia à maquia, aproximava-se de uma infra-estrutura de carácter industrial”, sublinha.

A recuperação deste forno medieval está incluída no projecto Bragança Activa e vai custar 110 mil euros.

Brigantia, 2011-01-28
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Bragança - Página 3 Empty Politécnico investe 3,3 M€ em novos equipamentos

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 30, 2011 11:06 am

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Dia do IPB

Bragança - Página 3 Ipb0203

Politécnico investe 3,3 M€ em novos equipamentos

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai investir 3,3 milhões de euros em novos equipamentos que permitirão melhorar a capacidade pedagógica e de investigação direcionada para os produtos regionais, foi anunciado no dia do IPB.

O principal beneficiário deste investimento, comparticipado pelo Programa Operacional do Norte é o Centro de Investigação de Montanha (CIMO), com dois milhões de euros para a criação de laboratórios.

Os restantes 1,3 milhões destinam-se à construção do Bloco Pedagógico, um centro de apoio às diferentes áreas lecionadas no politécnico de Bragança, explicou o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.

O ministério da Ciência e do Ensino Superior reconhece que o processo de atribuição de bolsas tem de ser melhorado.

O atraso na conclusão dos processos tem sido alvo de críticas por parte dos alunos que por causa das novas regras ainda aguardam pelas decisões desde o início do ano lectivo.

O secretário de estado do ensino superior admite que o sistema tem de ser aperfeiçoado no próximo ano.

“É verdade que algumas instituições ainda não concluíram a confirmação dos pedidos de bolsas para os alunos do primeiro ano. É algo que vai ter de ser radicalmente melhorado no próximo ano. Sabemos que este ano está melhor do que nos anos anteriores, mas não está bom” afirma Manuel Heitor, acrescentando que “temos pedido a todas as instituições para que se mobilizem a fim de acelerar o processo”.

Os prazos só terminam no final de Fevereiro.

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança acredita que as novas regras permitem fazer uma atribuição de bolsas de forma mais justa.

“A alteração legal que fez com que fosse possível ter acesso ao património dos alunos fez com que muitos nem sequer apresentassem candidatura” refere Sobrinho Teixeira, “pois o seu património assumia um volume que não era condizente com a necessidade de todos nos estarmos a contribuir para a sua qualificação” acrescenta, salientando que “nesse aspecto o sistema está mais justo porque o financiamento foi majorado para os mais carenciados e retirado àqueles que têm mais hipóteses mas que anteriormente não tinham a situação tão clara”.

Declarações à margem de uma reunião de uma reunião em Bragança do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) onde foi discutida a importância de reforçar a investigação nos politécnicos.

“Em estreita colaboração com um grupo de peritos internacionais será feito um estudo nos próximos meses sobre como promover, organizar e estimular a actividade de investigação orientada por questões económicas e socioculturais” afirma o secretário de estado.

Sobrinho Teixeira, presidente do CCISP, revela que deverão ser criados centros de investigação nos politécnicos do país.

Mas o modelo de funcionamento ainda não está definido.

“Ou vamos criar centros temáticos em função da capacidade existente e das necessidades das empresas e do desenvolvimento regional ou então agrupar as valências por centros em regiões” explica. “É um assunto que teremos de debater”.
Uma reunião integrada nas comemorações do dia do IPB.

Lusa, 2011-01-30

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Bragança - Página 3 Empty Tarifa social da electricidade reduz-se a cêntimos

Mensagem por Joao Ruiz Seg Fev 07, 2011 5:56 am

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Gato por lebre

Bragança - Página 3 Edp_chaves_st

Tarifa social da electricidade reduz-se a cêntimos

Quando Diamantina Veiga recebeu a carta da Segurança Social e lhe disseram que era para ter desconto na luz pensou que «fossem 20 euros ou até mais» sem nunca calcular que o que estava reservado eram 59 cêntimos.
«O que é isso? Não é nada», foi a reacção de quem com, 78 anos, se deslocou ao balcão da EDP a Bragança para requerer a tarifa social.

Mas perdeu a viagem porque não conseguiu «meter a papelada» e pagou mais de táxi do que o desconto que pode vir a ter e que varia entre 40 e 80 cêntimos/mês no total da factura de electricidade.

A medida foi anunciada pelo Governo como apoio aos mais carenciados e em Janeiro a Segurança Social enviou cartas a beneficiários de prestações sociais para atestarem a condição de beneficiário desta redução na conta da luz.

«Eu tive a carta em casa muito tempo porque nem queria ir lá», contou Diamantina, que só passados 20 dias é que se entusiasmou a fazer os 20 quilómetros que separam Babe de Bragança.

«Juntámo-nos quatro que tinham as mesmas cartas e fomos num táxi», contou, explicando que pagaram cada uma, três euros pelo transporte partilhado.

As outras mulheres acabaram por entregar a papelada, mas Diamantina perdeu a viagem porque o contador está em nome do falecido marido e precisa da certidão de óbito para a transferência de propriedade e para beneficiar da tarifa.

Maria Rita, de 84 anos, recebeu a carta há 15 dias, em Moredo, e «pensava que era para fazer a prova de vida».

Ainda não fez nada com ela, porque também não sabe o que tem de fazer, mas para quem gasta «muito dinheiro em medicamentos dava-lhe jeito um desconto».

Na mesma localidade, a 25 quilómetros da cidade, vive a nora Ângela Monteiro, beneficiária do RSI, que tem opinião diferente: «Se vier cá de propósito não compensa» pois a viagem de ida e volta fica em 02,40 euros.

Ainda vai «pensar se realmente vale a pena o trabalho» porque não sabe «se é uma coisa simples ou se tem de andar aí às voltas».

«Acho que não é um apoio porque se estamos a ser beneficiários do RSI é porque precisamos mesmo e esse desconto não favorece assim tanto como isso».

No concelho de Freixo de Espada à Cinta não há um balcão da EDP, o que obriga as pessoas a deslocarem-se 50 quilómetros até Torre de Moncorvo, com um gasto mínimo em transporte público que ronda os 16 euros de bilhete de autocarro ida e volta.

Quando começaram a receber as cartas, Rui Portela, presidente da Junta de Poiares e carteiro no concelho, foi informando do que se tratava e garante que «umas rasgaram as cartas e outras guardaram-nas».

«Ainda tinham de pagar a um electricista para adaptar o contador, tinham de o ter em nome delas e são pessoas com reformas baixíssimas. Isto é ridículo e nem representa nada na vida das famílias» diz o jovem autarca, contando que alguns «entenderam aquilo como para tapar os olhos ao povo».

O acesso à medida também está disponível pela Internet, mas nem muitos destes beneficiários sabem lidar com ela, nem quem sabe o consegue numa zona onde não chega o sinal das novas tecnologias.

Lusa, 2011-02-06

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Bragança - Página 3 Empty Nenhuma escola do agrupamento vai encerrar

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 09, 2011 6:23 am

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Agrupamento queixa-se de boatos

Nenhuma escola do agrupamento vai encerrar

Alguém anda a espalhar boatos para prejudicar o agrupamento Paulo Quintela, em Bragança. A denúncia parte do próprio presidente do agrupamento.

Luís Freitas contou à Brigantia que tem havido pais a queixarem-se que a escola onde pretendiam matricular os seus filhos estará para encerrar e optam por matriculá-los noutras escolas, mais longe de casa.

“Temo-nos deparado com uma informação de alguns pais que se dirigem aqui à escola e nos dizem que ouviram dizer que a escola das Cantarias vai encerrar. É uma informação informal mas que não tem qualquer fundamento. Aliás, as inscrições para receber alunos nessa escola já estão abertas.”

Luís Freitas reafirma que nada indica que a escola das Cantarias vá encerrar, até porque tem alunos suficientes para se manter em funcionamento.

“Da informação que eu tenho, a reorganização da rede escolar está como no ano passado. Nenhuma escola do agrupamento vai encerrar. Temos Rossas, Rebordãos, Cantarias, Formarigos, Espinhosela, Beatas, Mão d’Água e o pólo da Sé. Com vagas em todas elas”, adianta Luís Freitas.

O presidente do agrupamento Paulo Quintela, um dos três do concelho de Bragança, diz que foi apanhado de surpresa e não sabe de onde possa ter surgido o boato do encerramento da escola.

“Não sei de onde surgiu nem quem possa estar a deturpar dados que não são verdadeiros, nem com que objectivo”, sublinha.

O agrupamento Paulo Quintela tem este ano 1374 alunos matriculados e viu abrir no início do ano lectivo um dos dois centros escolares da cidade.

Brigantia, 2011-02-09
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Bragança - Página 3 Empty Aldeias sem telefone

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 16, 2011 4:45 am

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Aldeias sem telefone

Durante um mês, várias aldeias do distrito de Bragança estiveram sem telefone entre as 18:15 e a manhã do dia seguinte

Freixeda, Rossas, Moredo, Salsas e outras tantas aldeias daquela zona do concelho de Bragança, estiveram sem telefone ao longo de um mês.
O problema afectou os habitantes servidos pela PT Comunicações, que não conseguiam receber chamadas, havendo casos de pessoas que também não conseguiam efectuar ligações.

Os principais constrangimentos verificavam-se a partir das 18 horas e perduravam até à manhã seguinte.
“É muito chato porque as pessoas pagam por um serviço a que não têm direito. E também porque as pessoas são de idade, vivem isoladas e podem precisar de contactar os familiares ou serem contactados.

É uma preocupação porque podem até precisar de ajuda”, referiu o presidente da Junta de Freguesia de Salsas (JFS), Filipe Caldas.

A PT confirmou o problema e garantiu que até sexta-feira passada as avarias estariam resolvidas. No entanto, as pessoas terão de pagar a totalidade de um serviço com deficiências técnicas. “Há cerca de um mês que várias pessoas da aldeia não têm ligação da PT.

Filipe Caldas também fala em falhas na cobertura da rede móvel. “A cobertura das várias redes é muito fraca e há zonas em que não há sequer sinal. É um problema grave, porque mesmo tendo telemóvel, as pessoas não têm sinal. Por isso mesmo é que pagam o fixo, por não terem cobertura de rede de telemóvel”, declarou.

Na freguesia de Salsas, mais concretamente nas proximidades da aldeia de Moredo, existe uma antena receptora da TMN, mas, ao que o Jornal Nordeste apurou, o sinal é fraco ou quase inexistente. “É caricato!

Como é que temos um posto receptor e nós não temos grande cobertura de rede”, garantiu, acrescentando que os sinais da Optimus e da Vodafone são, igualmente, ténues. “Eu moro no cimo da aldeia e tenho que vir muitas vezes à rua para telefonar só para ter um bocado de sinal”, assegurou.

Bruno Filena, Jornal Nordeste, 2011-02-16
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Bragança - Página 3 Empty Moredo na freguesia de Salsas

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 23, 2011 10:26 am

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Falta a mocidade

Bragança - Página 3 Moredo_igreja

Moredo na freguesia de Salsas

Arranjar a estrada de acesso a Bragança e fazer com que o autocarro passe duas vezes por semana são duas das prioridades da aldeia de Moredo.

Na freguesia de Salsas, no concelho de Bragança, situa-se a aldeia de Moredo. Numa retrospectiva de cinco décadas, os habitantes garantem que a aldeia evoluiu bastante, a nível de condições, mas perdeu muita gente. “Antes, éramos para aí trezentos. Havia pessoas que tinham 10 filhos.

Agora, foram todas embora... Estamos aqui algumas 50 pessoas. A população está toda a acabar”, diz António Miranda, de 65 anos. Nascido em Moredo, trabalhou durante 40 anos nas proximidades de Paris como assistente numa fábrica de automóveis, tendo regressado há cerca de sete anos. António vê com bons olhos o conforto e a qualidade de vida inerente aos tempos modernos. “A aldeia está mais evoluída! No meu tempo, não tinha luz, não tinha água, nem saneamento. Estou a falar, mais ou menos, de 1966, desde que fui para a tropa, não tínhamos aqui nada”, recorda o, agora, reformado.

Apesar da população da aldeia ter caído 1/6 nos últimos 50 anos, há quem não deseje partir por nada deste mundo. ““Eu estou cá bem! E não saía daqui”, assegura Teresa Rodrigues, enquanto apanhava lenha, conforme disse, “ para me aquecer duas vezes. Tenho os pés que nem os sinto. Parece que quanto mais os chego ao lume pior é”.

Com o encerramento da escola há 10 anos, as crianças vão, agora, para Salsas ou para Bragança

Gaudência Monteiro começa por dizer que, em Moredo, “faz falta muita coisa”. “Antes havia gente a brincar nas ruas, os bailes estavam repletos... Agora, não há ninguém”, lamenta a proprietária da Cervejaria Central. “No Verão há mais vida, saúde.. Eu gosto é de ver gente em movimento! Gostei sempre, senão já tinha fechado isto”, afirma. Segundo a septuagenária, há duas coisas que fazem realmente falta na sua aldeia.

A primeira, prende-se com a estrada de acesso a Bragança. “A estrada daqui para Bragança está muito abandonada, dois carros já não se cruzam. Está toda abandalhada”, aponta. A segunda, com o facto do autocarro só passar em Moredo uma vez por semana, excepto em dias de feira. “A carreira só vem a Moredo uma vez por semana, na terça-feira. E devia vir, ao menos, duas vezes por semana. Isso é que nós precisávamos! Se houver feira, em Bragança, aí já vem duas vezes”, indica. Uma necessidade primordial para quem o autocarro é o seu único meio de transporte.


Jornal Nordeste, 2011-02-23

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Bragança - Página 3 Empty Reorganização dos serviços da câmara de Bragança vai avançar este ano

Mensagem por Joao Ruiz Qua Fev 23, 2011 10:30 am

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Reorganização obrigatória por lei

Reorganização dos serviços da câmara de Bragança vai avançar este ano

Foi aprovada a proposta de reorganização dos serviços da câmara municipal de Bragança.

Depois de grande discussão, que motivou mesmo o adiamento da assembleia de Dezembro para Fevereiro, o documento proposto pela autarquia foi aprovado na última sexta-feira, com 56 votos a favor, 26 contra e quatro abstenções, incluindo as dos social-democratas Paulo Xavier e Joaquim Queirós.

O presidente da câmara de Bragança diz que a reforma vai avançar de forma progressiva.

“Estamos a falar de uma reorganização muito pequena, que vamos desenvolver ao longo do mandato”, sublinha, garantindo que “nenhum trabalhador será afectado”. “Queremos operacionalizar de forma progressiva os serviços e dar mais oportunidade a pessoas que estão dentro da instituição para virem a aceder a lugares de chefia com remunerações superiores às que têm actualmente, ou seja, funciona de forma favorável a pessoas já qualificadas, como técnicos superiores.”

Jorge Nunes sublinha que parte desta reorganização, obrigatória por lei, vai esperar pelo novo edifício da autarquia e pela criação do Balcão Único de atendimento, uma espécie de loja do cidadão que concentra todos os serviços da autarquia.

“Obrigando a ter pessoas com capacidade transversal tem de ter uma chefia mais qualificada, não pode ser uma chefia habituada a uma resposta mais limitada. E essa situação só poderá ocorrer quando tivermos construído um balcão único de atendimento aos munícipes. O que temos actualmente funciona bem e não pretendemos fazer qualquer revolução”, garantiu.

Com esta reorganização dos serviços aprovada na Assembleia Municipal, o executivo vai agora criar um regulamento, que Jorge Nunes admite possa ser igual ao actualmente em vigor.

A oposição em peso votou contra esta medida, com a generalidade dos partidos a entenderem que os trabalhadores não foram ouvidos.

Por isso, defendiam mais um adiamento desta discussão.

Brigantia, 2011-02-23
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Bragança - Página 3 Empty Viver num lar com os serviços de um hotel

Mensagem por Joao Ruiz Qui Fev 24, 2011 10:13 am

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Nova sede tem dois edifícios

Bragança - Página 3 Obra_padremiguel_nova

Viver num lar com os serviços de um hotel

Os idosos da Obra Social Padre Miguel (OSPM), uma instituição particular de solidariedade social de Bragança, vivem num lar da terceira idade, que mais parece um hotel.

Quando se entra na grande casa, onde diariamente estão centenas de pessoas entre utentes e funcionários, não saltam à vista os aspectos associados aos lares de idosos, onde muitos estão apáticos e de olhar perdido no vazio. Ali há vida.

Além de existir um regime aberto que permite aos utentes sair sem restrições, sempre que as condições físicas e psíquicas o permitem, dispõe de um complexo desportivo, com piscina, aulas de hidroginástica e hidrotereparia, bem como ginástica de manutenção. O espaço ajardinado nas traseiras, com um lago, permite desfrutar das virtudes do ar livre.

Nos dias invernosos, uma biblioteca bem recheada, cujos livros foram oferecidos pelo professor Hirondino da Paixão, é um convite à leitura. Em breve vai abrir a fisioterapia. A oferta para a ocupação do tempo é vasta, com ateliês e oficinas. Os seniores podem estar entretidos durante todo o dia se o desejarem. Já são famosos os bailes de terça-feira. A instituição é aberta à comunidade. Não há horários para as visitas.

Os familiares podem entrar quando desejam e participar na vida diária dos utentes. \\"Se calhar estamos a dar um passo para mudar a terminologia e o conceito de lar\\", referiu Vera Afonso, directora-geral da IPSS. O que baliza a participação ou não nas acções promovidas é o interesse dos clientes. \\"Alguns inibem-se porque nunca fizeram, tentamos motivá-los\\", acrescentou.

Nova sede tem dois edifícios

A instituição tem como missão apoiar os brigantinos em vários aspectos, desde as pessoas com dificuldades económicas, idosos sem retaguarda familiar, dando também uma resposta na guarda de crianças em idade pré-escolar. Há um ano e meio foi inaugurada a nova sede, um grande equipamento constituído por dois edifícios. Num está instalado o lar social, para seniores com menos rendimentos, no outro existem 39 suites, para arrendar, pelos que dispõem de mais meios económicos. Trata-se de uma ideia nova em Bragança, à qual 22 pessoas já aderiram e mais cinco estão em vias de o fazer. Nesta valência sobressai ainda mais o conceito de hotel. \\"Os interessados estão a compreender que não deixam de ter a sua privacidade, mas passam a ter um serviço que não dispõem em casa. Aqui têm serviço de enfermagem permanente e se precisarem de um chá durante a noite basta tocar a campainha\\", referiu Vera Afonso.

A OSPM é actualmente um pilar importante na solidariedade do concelho de Bragança, foi criada com o intuito de atender à população carenciada da cidade, através da oferta de cabazes de alimentos, mas acabou por alargar o seu âmbito para acorrer às necessidades com que se deparava diariamente. \\" Não faz falta apoio só para a população carenciada, há idosos sem retaguarda familiar e famílias que não podem tratar dos seus idosos\\", justificou a responsável.

JN, 2011-02-24

Bragança - Página 3 Tiphat

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