Da Ciência... da Tecnologia...
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Da Ciência... da Tecnologia...
Relembrando a primeira mensagem :
Mundo prepara-se para observar eclipse penumbral da lua
Há 29 mins
O mundo vai poder assisitir a um fenómeno pouco comum esta madrugada. Durante cerca de três horas vai ser possível observar um eclipse penumbral da lua. Um fenómeno menos comum e espectacular, que os eclipses da lua.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1326703
- A jornalista Guilhermina Sousa conversou com o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, sobre o eclipse penumbral da lua
O fenómeno começa perto da meia noite e é muito diferente do habitual eclipse da lua.
O mais comum do que o que vai ser possível observar no início da próxima madrugada explica o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, é que a lua vai entrar apenas na sombra que a terra faz, ou seja, na zona oposta ao sol.
«Há uma zona atrás da terra que se nos pusessemos lá veriamos a terra a tapar apenas uma parte do sol e mais nada, portanto, quem estive nesse local ainda seria iluminado parcialmente pelo sol», explicou.
Essa é a zona da penumbra, uma área em que apenas um pouco do sol, ilumina a lua.
Neste eclipse pouco mais de 40 por cento do diâmetro do satélite vai ficar ligeiramente tapado pela sombra da terra, por isso, o que se vai observar é uma escuridão muito ligeira porque a maior parte da lua não vai ficar tapada.
«Vai ver-se uma zona em arco porque representa o bordo da terra, que começa totalmente iluminada e vai desvanescendo ligeiramente», acrescentou.
O fenómeno que vai durar cerca de três horas e é visível em praticamente todo o mundo, incluindo em Portugal.
TSF
Mundo prepara-se para observar eclipse penumbral da lua
Há 29 mins
O mundo vai poder assisitir a um fenómeno pouco comum esta madrugada. Durante cerca de três horas vai ser possível observar um eclipse penumbral da lua. Um fenómeno menos comum e espectacular, que os eclipses da lua.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1326703
- A jornalista Guilhermina Sousa conversou com o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, sobre o eclipse penumbral da lua
O fenómeno começa perto da meia noite e é muito diferente do habitual eclipse da lua.
O mais comum do que o que vai ser possível observar no início da próxima madrugada explica o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, é que a lua vai entrar apenas na sombra que a terra faz, ou seja, na zona oposta ao sol.
«Há uma zona atrás da terra que se nos pusessemos lá veriamos a terra a tapar apenas uma parte do sol e mais nada, portanto, quem estive nesse local ainda seria iluminado parcialmente pelo sol», explicou.
Essa é a zona da penumbra, uma área em que apenas um pouco do sol, ilumina a lua.
Neste eclipse pouco mais de 40 por cento do diâmetro do satélite vai ficar ligeiramente tapado pela sombra da terra, por isso, o que se vai observar é uma escuridão muito ligeira porque a maior parte da lua não vai ficar tapada.
«Vai ver-se uma zona em arco porque representa o bordo da terra, que começa totalmente iluminada e vai desvanescendo ligeiramente», acrescentou.
O fenómeno que vai durar cerca de três horas e é visível em praticamente todo o mundo, incluindo em Portugal.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Crocodilo 'queria ser' mamífero
.
Crocodilo 'queria ser' mamífero
por FILOMENA NAVES
Hoje
Tinha o tamanho de um gato e dentes de mamífero, mas era um réptil. Viveu há 105 milhões de anos.
Era um réptil, viveu há 105 milhões de anos onde hoje fica a Tanzânia, em África, mas, ao contrário dos seus primos modernos, esta criatura mastigava como um mamífero. Com os seus caninos, molares e pré-molares, uma dentição muito invulgar para parente de crocodilo, esta espécie já extinta foi ontem descrita num artigo, na Nature.
O pequeno crocodilo, que não tinha uma dimensão superior à de um gato doméstico actual, foi baptizado pelos seus descobridores como Pakasuchus kapilimai. O nome não lhe foi dado ao acaso. Numa alusão à sua pequena dimensão, "paka" foi escolhido porque significa gato na língua suaíli da região. "Souchos" é uma palavra grega que quer dizer crocodilo.
"Se se olha só para os seus dentes não se pode dizer que era um crocodilo e fica-se a pensar que género de estranho mamífero, ou de réptil próximo de um mamífero, seria", afirmou o coordenador das escavações, o paleontólogo Patrick O'Connor, da universidade norte-americana do Ohio.
Os investigadores conseguiram, no entanto, verificar que se tratava sem dúvida de um crocodilo, dada a configuração do crânio e das placas ósseas do dorso e da cauda, apesar da forte "aspiração" do animal à condição de mamífero.
"À primeira vista, dir- -se-ia que este crocodilo deu o seu melhor para ser um mamífero", comentou o investigador na brincadeira.
A especialização dentária mostra que os indivíduos daquela espécie beneficiavam de uma dieta muito diversa da que os seus primos actuais praticam. Mas o achado vem sobretudo confirmar a ideia cada vez mais consensual de que, no passado, os crocodilos eram mais diversificados do que actualmente, do ponto de vista do habitat, mas também do regime alimentar e da sua anatomia.
O Pakasuchus kapilimai , por exemplo, além da sua dentição surpreendente, tinha uma dimensão que poderia ser hoje considerada diminuta para um crocodilo. "A cabeça não era maior do que a palma de uma mão", adiantou o coordenador do estudo. Os membros, por outro lado, eram finos, capazes de lhe dar grande mobilidade, escrevem os investigadores.
A equipa pensa que estes pequenos crocodilos terão sido bastante numerosos em pleno Cretáceo, há entre 10 milhões e 80 milhões de anos, naquela região que então pertencia ao surpercontinente Gonduana, que incluía as actuais regiões continentais do hemisfério Sul.
Outros achados fósseis recolhidos na mesma região mostram que o Pakasuchus Kapilimai conviveu com saurópodes vegetarianos e dinossauros carnívoros e com outros tipos de crocodilos.
In DN
Crocodilo 'queria ser' mamífero
por FILOMENA NAVES
Hoje
Tinha o tamanho de um gato e dentes de mamífero, mas era um réptil. Viveu há 105 milhões de anos.
Era um réptil, viveu há 105 milhões de anos onde hoje fica a Tanzânia, em África, mas, ao contrário dos seus primos modernos, esta criatura mastigava como um mamífero. Com os seus caninos, molares e pré-molares, uma dentição muito invulgar para parente de crocodilo, esta espécie já extinta foi ontem descrita num artigo, na Nature.
O pequeno crocodilo, que não tinha uma dimensão superior à de um gato doméstico actual, foi baptizado pelos seus descobridores como Pakasuchus kapilimai. O nome não lhe foi dado ao acaso. Numa alusão à sua pequena dimensão, "paka" foi escolhido porque significa gato na língua suaíli da região. "Souchos" é uma palavra grega que quer dizer crocodilo.
"Se se olha só para os seus dentes não se pode dizer que era um crocodilo e fica-se a pensar que género de estranho mamífero, ou de réptil próximo de um mamífero, seria", afirmou o coordenador das escavações, o paleontólogo Patrick O'Connor, da universidade norte-americana do Ohio.
Os investigadores conseguiram, no entanto, verificar que se tratava sem dúvida de um crocodilo, dada a configuração do crânio e das placas ósseas do dorso e da cauda, apesar da forte "aspiração" do animal à condição de mamífero.
"À primeira vista, dir- -se-ia que este crocodilo deu o seu melhor para ser um mamífero", comentou o investigador na brincadeira.
A especialização dentária mostra que os indivíduos daquela espécie beneficiavam de uma dieta muito diversa da que os seus primos actuais praticam. Mas o achado vem sobretudo confirmar a ideia cada vez mais consensual de que, no passado, os crocodilos eram mais diversificados do que actualmente, do ponto de vista do habitat, mas também do regime alimentar e da sua anatomia.
O Pakasuchus kapilimai , por exemplo, além da sua dentição surpreendente, tinha uma dimensão que poderia ser hoje considerada diminuta para um crocodilo. "A cabeça não era maior do que a palma de uma mão", adiantou o coordenador do estudo. Os membros, por outro lado, eram finos, capazes de lhe dar grande mobilidade, escrevem os investigadores.
A equipa pensa que estes pequenos crocodilos terão sido bastante numerosos em pleno Cretáceo, há entre 10 milhões e 80 milhões de anos, naquela região que então pertencia ao surpercontinente Gonduana, que incluía as actuais regiões continentais do hemisfério Sul.
Outros achados fósseis recolhidos na mesma região mostram que o Pakasuchus Kapilimai conviveu com saurópodes vegetarianos e dinossauros carnívoros e com outros tipos de crocodilos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Missão faz retrato dos corais frios no mar dos Açores
.
Missão faz retrato dos corais frios no mar dos Açores
por FILOMENA NAVES
Hoje
Equipa a bordo do navio oceanográfico 'Gago Coutinho' partiu ontem para estudar montes submarinos 'Condor' e 'Voador'.
O monte submarino Condor, ao largo da ilha do Faial, é a primeira paragem da missão científica que ontem largou da Horta, a bordo do navio oceanográfico Gago Coutinho, da Marinha Portuguesa. É por ali, a 22 milhas de terra, que o navio vai estar até amanhã, para os investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores, que promovem a missão, fazerem o trabalho a que se propuseram nesta primeira etapa. Mapear e caracterizar as comunidades de corais a várias profundidades.
Dali, a missão segue para o monte submarino Voador, mais distante, a 123 milhas do Faial. E os corais frios - vivem em águas muito profundas, a baixas temperaturas - são mais uma vez o principal objectivo. "A ideia é estudar a interacção destes organismos com as pescas", adiantou ao DN o biólogo e director do DOP Ricardo Serrão Santos.
A equipa vai recolher imagens e amostras para fazer um retrato tão exaustivo quanto possível das comunidades de corais frios que povoam o fundo nos dois montes submarinos, a diferentes níveis de profundidade: 300, 500, mil metros, e mesmo mais. "Podemos ir até aos 1500 metros", diz Serrão Santos.
Para isso, os investigadores a bordo do Gago Coutinho vão usar o ROV submarino Luso, que recolherá imagens de alta definição e amostras biológicas e geológicas.
Em águas muito profundas, onde a temperatura é muito baixa, os corais frios organizam-se em comunidades, sob a forma de recifes, agregando-se em estruturas extensas, ou juntando-se em jardins, como lhes chamam os biólogos. Aí parecem-se mais com arbustos, emergindo do fundo arenoso. Mas, recifes ou jardins, estas comunidades albergam uma grande biodiversidade - além da sua própria riqueza de espécies.
"Nos Açores estão descritas mais de 150 espécies de corais frios", conta o director do DOP. E as coisas não vão ficar por aqui. Os investigadores dos Açores estão neste preciso momento a finalizar a descrição de três novas espécies deste tipo de corais e é bem possível que nesta missão, que vai durar dez dias, também haja novidades nessa frente. Mas só depois de regressarem a "casa" os biólogos poderão fazer os estudos necessários para essas verificações.
Dada a biodiversidade que agregam, os corais são alvos prioritários da conservação. Por isso, conhecer detalhadamente essas comunidades e os impactos que a pesca tem nelas, é fundamental para que a própria actividade pesqueira possa ser sustentável.
"A ideia é conhecer a situação para podermos encontrar soluções para os problemas que identificarmos", adianta Ricardo Serrão Santos.
No próximo dia 15, quando o Gago Coutinho regressar ao Faial, a equipa espera levar consigo "uma boa caracterização das comunidades de corais", mas também materiais biológicos que permitam depois, no laboratório, fazer estudos de genética e de microbiologia sobre estes delicados organismos marinhos. Uma das linhas de trabalho é a identificação de genes protectores das ameaças ambientais.
In DN
Missão faz retrato dos corais frios no mar dos Açores
por FILOMENA NAVES
Hoje
Equipa a bordo do navio oceanográfico 'Gago Coutinho' partiu ontem para estudar montes submarinos 'Condor' e 'Voador'.
O monte submarino Condor, ao largo da ilha do Faial, é a primeira paragem da missão científica que ontem largou da Horta, a bordo do navio oceanográfico Gago Coutinho, da Marinha Portuguesa. É por ali, a 22 milhas de terra, que o navio vai estar até amanhã, para os investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores, que promovem a missão, fazerem o trabalho a que se propuseram nesta primeira etapa. Mapear e caracterizar as comunidades de corais a várias profundidades.
Dali, a missão segue para o monte submarino Voador, mais distante, a 123 milhas do Faial. E os corais frios - vivem em águas muito profundas, a baixas temperaturas - são mais uma vez o principal objectivo. "A ideia é estudar a interacção destes organismos com as pescas", adiantou ao DN o biólogo e director do DOP Ricardo Serrão Santos.
A equipa vai recolher imagens e amostras para fazer um retrato tão exaustivo quanto possível das comunidades de corais frios que povoam o fundo nos dois montes submarinos, a diferentes níveis de profundidade: 300, 500, mil metros, e mesmo mais. "Podemos ir até aos 1500 metros", diz Serrão Santos.
Para isso, os investigadores a bordo do Gago Coutinho vão usar o ROV submarino Luso, que recolherá imagens de alta definição e amostras biológicas e geológicas.
Em águas muito profundas, onde a temperatura é muito baixa, os corais frios organizam-se em comunidades, sob a forma de recifes, agregando-se em estruturas extensas, ou juntando-se em jardins, como lhes chamam os biólogos. Aí parecem-se mais com arbustos, emergindo do fundo arenoso. Mas, recifes ou jardins, estas comunidades albergam uma grande biodiversidade - além da sua própria riqueza de espécies.
"Nos Açores estão descritas mais de 150 espécies de corais frios", conta o director do DOP. E as coisas não vão ficar por aqui. Os investigadores dos Açores estão neste preciso momento a finalizar a descrição de três novas espécies deste tipo de corais e é bem possível que nesta missão, que vai durar dez dias, também haja novidades nessa frente. Mas só depois de regressarem a "casa" os biólogos poderão fazer os estudos necessários para essas verificações.
Dada a biodiversidade que agregam, os corais são alvos prioritários da conservação. Por isso, conhecer detalhadamente essas comunidades e os impactos que a pesca tem nelas, é fundamental para que a própria actividade pesqueira possa ser sustentável.
"A ideia é conhecer a situação para podermos encontrar soluções para os problemas que identificarmos", adianta Ricardo Serrão Santos.
No próximo dia 15, quando o Gago Coutinho regressar ao Faial, a equipa espera levar consigo "uma boa caracterização das comunidades de corais", mas também materiais biológicos que permitam depois, no laboratório, fazer estudos de genética e de microbiologia sobre estes delicados organismos marinhos. Uma das linhas de trabalho é a identificação de genes protectores das ameaças ambientais.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Da Ciência... da Tecnologia...
Amanhã parto para aquelas zonas. Vai ser uma semana de pouca participação minha. Mas o barco está bem entregue.
... e o homem do leme disse
el-rei D. João II....
O nosso el-rei será o Mango e todos os colaboradores. Espero chegar com novo record....
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Viriato- Pontos : 16657
Ler mente de terroristas para evitar ataques
.
Ler mente de terroristas para evitar ataques
por HELDER ROBALO
Hoje
Investigadores desenvolvem técnica que recorre a ondas cerebrais P300 para identificar ou confirmar detalhes de ataques.
Num país que vive em constante preocupação com a segurança interna, uma equipa de investigadores da Universidade do Noroeste, nos EUA, anunciou ter desenvolvido uma técnica que permite às autoridades ler a mente dos terroristas e, assim, antecipar eventuais ataques. O estudo foi publicado na revista cientifica Psychophysiology.
Segundo a equipa, a leitura da mente é feita através de um teste às ondas cerebrais P300, um conjunto de sinais eléctricos do córtex cerebral com maior produção quando há informações secretas. Nos testes em laboratório, os cientistas identificaram com grande precisão detalhes como o local, a data e até o tipo de armas a usar no ataque.
Peter Rosenfeld, que liderou a equipa, disse que quando os cientistas sabiam de antemão as especificidades do ataque "foram capazes de correlacionar as ondas cerebrais com os conhecimentos incriminatórios e confirmar com 100% de precisão os detalhes conhecidos".
A equipa escolheu 29 voluntários da universidade, que tiveram como missão simular o planeamento de um ataque terrorista. Os voluntários tiveram de organizar o ataque com base em informações recebidas sobre bombas e armas letais a usar.
Com eléctrodos ligados à cabeça, os estudantes tiveram de ver de seguida, através do ecrã de um computador, as palavras Boston, Houston, Nova Iorque, Chicago e Phoenix, dispostas de forma aleatória. Segundo Rosenfeld, o nome da cidade onde iria ocorrer o ataque foi a que provocou maior actividade das P300 no cérebro dos terroristas.
Rosenfeld adiantou que mesmo quando os investigadores não tinham informações antecipadas sobre os planos, a técnica permitiu identificar importantes informações secretas. "Sem qualquer conhecimento prévio do cenário simulado, fomos capazes de identificar 10 dos 12 terroristas e, entre eles, 20 dos 30 detalhes relacionados com o crime", assegurou o porta-voz da equipa. "O teste teve uma eficácia de 83% na previsão de conhecimentos secretos, sugerindo que o nosso complexo protocolo pode identificar actividades terroristas no futuro."
A técnica, apesar de tudo polémica, continuará a ser aperfeiçoada e, dentro de algum tempo, poderá vir a ser utilizada pelas autoridades na detecção ou confirmação de suspeitas de ataques terroristas.
In DN
Ler mente de terroristas para evitar ataques
por HELDER ROBALO
Hoje
Investigadores desenvolvem técnica que recorre a ondas cerebrais P300 para identificar ou confirmar detalhes de ataques.
Num país que vive em constante preocupação com a segurança interna, uma equipa de investigadores da Universidade do Noroeste, nos EUA, anunciou ter desenvolvido uma técnica que permite às autoridades ler a mente dos terroristas e, assim, antecipar eventuais ataques. O estudo foi publicado na revista cientifica Psychophysiology.
Segundo a equipa, a leitura da mente é feita através de um teste às ondas cerebrais P300, um conjunto de sinais eléctricos do córtex cerebral com maior produção quando há informações secretas. Nos testes em laboratório, os cientistas identificaram com grande precisão detalhes como o local, a data e até o tipo de armas a usar no ataque.
Peter Rosenfeld, que liderou a equipa, disse que quando os cientistas sabiam de antemão as especificidades do ataque "foram capazes de correlacionar as ondas cerebrais com os conhecimentos incriminatórios e confirmar com 100% de precisão os detalhes conhecidos".
A equipa escolheu 29 voluntários da universidade, que tiveram como missão simular o planeamento de um ataque terrorista. Os voluntários tiveram de organizar o ataque com base em informações recebidas sobre bombas e armas letais a usar.
Com eléctrodos ligados à cabeça, os estudantes tiveram de ver de seguida, através do ecrã de um computador, as palavras Boston, Houston, Nova Iorque, Chicago e Phoenix, dispostas de forma aleatória. Segundo Rosenfeld, o nome da cidade onde iria ocorrer o ataque foi a que provocou maior actividade das P300 no cérebro dos terroristas.
Rosenfeld adiantou que mesmo quando os investigadores não tinham informações antecipadas sobre os planos, a técnica permitiu identificar importantes informações secretas. "Sem qualquer conhecimento prévio do cenário simulado, fomos capazes de identificar 10 dos 12 terroristas e, entre eles, 20 dos 30 detalhes relacionados com o crime", assegurou o porta-voz da equipa. "O teste teve uma eficácia de 83% na previsão de conhecimentos secretos, sugerindo que o nosso complexo protocolo pode identificar actividades terroristas no futuro."
A técnica, apesar de tudo polémica, continuará a ser aperfeiçoada e, dentro de algum tempo, poderá vir a ser utilizada pelas autoridades na detecção ou confirmação de suspeitas de ataques terroristas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Amanhã é noite de 'chuva' de estrelas cadentes
.
Amanhã é noite de 'chuva' de estrelas cadentes
por FILOMENA NAVES
Hoje
Terra está na zona de concentração de poeiras deixadas por cometa Swift-Tuttle.
Com os seus rastos de luz, que mal duram o tempo de um piscar de olhos, as estrelas cadentes, como lhes chama a voz popular, são um dos fenómenos que mais fascinam as pessoas quando olham o céu nocturno. Há até quem formule secretos desejos perante esses brilhos fugazes no céu. Amanhã, com o fenómeno das Perseidas a entrar no pico, espera-se noite afortunada, em que poderão ocorrer "entre 65 e 100 por hora", como afirmou ao DN Nuno Milagaia, do Centro de Ciência de Constância, onde a partir da tarde haverá observações abertas ao público (ver caixa).
Todos os dias há um ou outro destes meteoros - assim os designa a astronomia - que entra na atmosfera terrestre, riscando o céu, mas amanhã é noite de "chuva de estrelas". É o ponto alto das Perseidas, fenómeno que ocorre todos os anos por esta altura, quando a Terra se cruza na sua órbita com as poeiras deixadas pela cauda do cometa Swift- -Tuttle. Este ano há mais um aliciante: a Lua acaba de sair da sua fase nova e o céu terá uma escuridão particular para a observação do fenómeno. Num local sem poluição luminosa, longe de cidades, será mais fácil ver o "espectáculo".
Os meteoros são pequeníssimos grãos de poeira, muitos deles menores do que grãos de areia da praia, outros um pouco maiorzinhos. Quando a Terra passa em zonas do espaço com concentrações destas partículas, como agora está a acontecer, estas penetram na atmosfera a cerca de 59 quilómetros por segundo e acabam por arder e volatilizar-se, dando origem ao rasto luminoso que tanto atrai quem as vê.
Neste caso, observando com atenção, vê-se que os meteoros parecem provir de um determinado ponto, dali irradiando em todas as direcções. Esse ponto é chamado radiante e, no caso das Perseidas - daí o seu nome - , ele está junto à constelação de Perseu (ver gráfico).
Há relatos desta chuva de estrelas desde o século VIII, mas foi só em 1835 que o matemático e astrónomo belga Adolphe Quetelet (1796-1874) descobriu a origem do fenómeno e demonstrou que ele ocorre anualmente. O cometa Swift-Tuttle, que tem uma periodicidade de 133 anos, fez a sua última passagem por estas paragens em 1992.
? O Centro Ciência Viva de Constância, onde a astronomia está sempre em destaque, tem um programa especial para a noite de amanhã, a propósito das Perseidas. Às 18.00, o astrónomo Máximo Ferreira reponde à pergunta: "Poderá uma estrela cair-nos em cima?" A resposta é não, mas vale a pena saber porquê. Pelas 21.00 é tempo de observar os planetas Vénus, Marte e Saturno, que estão alinhados no céu. Depois, quem por lá passar pode deixar de lado telescópios e binóculos. Os meteoros são mesmo para ver a olho nu.
In DN
Amanhã é noite de 'chuva' de estrelas cadentes
por FILOMENA NAVES
Hoje
Terra está na zona de concentração de poeiras deixadas por cometa Swift-Tuttle.
Com os seus rastos de luz, que mal duram o tempo de um piscar de olhos, as estrelas cadentes, como lhes chama a voz popular, são um dos fenómenos que mais fascinam as pessoas quando olham o céu nocturno. Há até quem formule secretos desejos perante esses brilhos fugazes no céu. Amanhã, com o fenómeno das Perseidas a entrar no pico, espera-se noite afortunada, em que poderão ocorrer "entre 65 e 100 por hora", como afirmou ao DN Nuno Milagaia, do Centro de Ciência de Constância, onde a partir da tarde haverá observações abertas ao público (ver caixa).
Todos os dias há um ou outro destes meteoros - assim os designa a astronomia - que entra na atmosfera terrestre, riscando o céu, mas amanhã é noite de "chuva de estrelas". É o ponto alto das Perseidas, fenómeno que ocorre todos os anos por esta altura, quando a Terra se cruza na sua órbita com as poeiras deixadas pela cauda do cometa Swift- -Tuttle. Este ano há mais um aliciante: a Lua acaba de sair da sua fase nova e o céu terá uma escuridão particular para a observação do fenómeno. Num local sem poluição luminosa, longe de cidades, será mais fácil ver o "espectáculo".
Os meteoros são pequeníssimos grãos de poeira, muitos deles menores do que grãos de areia da praia, outros um pouco maiorzinhos. Quando a Terra passa em zonas do espaço com concentrações destas partículas, como agora está a acontecer, estas penetram na atmosfera a cerca de 59 quilómetros por segundo e acabam por arder e volatilizar-se, dando origem ao rasto luminoso que tanto atrai quem as vê.
Neste caso, observando com atenção, vê-se que os meteoros parecem provir de um determinado ponto, dali irradiando em todas as direcções. Esse ponto é chamado radiante e, no caso das Perseidas - daí o seu nome - , ele está junto à constelação de Perseu (ver gráfico).
Há relatos desta chuva de estrelas desde o século VIII, mas foi só em 1835 que o matemático e astrónomo belga Adolphe Quetelet (1796-1874) descobriu a origem do fenómeno e demonstrou que ele ocorre anualmente. O cometa Swift-Tuttle, que tem uma periodicidade de 133 anos, fez a sua última passagem por estas paragens em 1992.
? O Centro Ciência Viva de Constância, onde a astronomia está sempre em destaque, tem um programa especial para a noite de amanhã, a propósito das Perseidas. Às 18.00, o astrónomo Máximo Ferreira reponde à pergunta: "Poderá uma estrela cair-nos em cima?" A resposta é não, mas vale a pena saber porquê. Pelas 21.00 é tempo de observar os planetas Vénus, Marte e Saturno, que estão alinhados no céu. Depois, quem por lá passar pode deixar de lado telescópios e binóculos. Os meteoros são mesmo para ver a olho nu.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Há já grande manifestação das alterações climáticas"
.
"Há já grande manifestação das alterações climáticas"
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Em seis semanas terão morrido 17 533 pessoas devido a fenómenos extremos como a onda de calor na Rússia, as cheias na Europa Central e de Leste, no Paquistão, Índia e China.
São "manifestações das alterações climáticas", dizem alguns especialistas. 2010 foi, até agora, o ano em que o planeta esteve mais quente. Onda de calor russa só é comparável à de 2003. Em Portugal, temperaturas elevadas já mataram mil pessoas este ano.
Onda de calor histórica, seca severa e incêndios na Rússia. Chuvas intensas num curto espaço de tempo na Europa Central e de Leste, cheias invulgares no Paquistão e na Índia, chuvadas acompanhadas de deslizamentos de terras na China.
As catástrofes que assolam estas zonas do globo nos últimos tempos poderão não estar ligadas entre si, mas são fenómenos extremos, cada vez mais frequentes e intensos, que constituem uma manifestação das alterações climáticas.
"São acontecimentos que se reproduzem e intensificam num clima perturbado pela poluição de gases com efeito de estufa", declarou à AFP Jean-Pascal Van Ypersele. "Os acontecimentos extremos são uma das maneiras pelas quais as mudanças climáticas se tornam dramaticamente perceptíveis", acrescentou o vice-presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC).
"Acredito que há já uma grande manifestação das alterações climáticas. O clima define-se através de observações meteorológicas de 30 anos. E o que se tem observado é uma maior frequência e intensidade de fenómenos extremos", afirmou ao DN Filipe Duarte Santos, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
No caso da Rússia, há um anticiclone instalado que, "ao ficar muito tempo no mesmo sítio, causa secas. Tudo indica que o anticiclone fica mais tempo do que deve por causa das alterações climáticas", acrescentou o especialista português, que vai ser um dos editores do próximo relatório do IPCC em 2013.
Quanto ao Paquistão, as chuvadas de 400 mililitros [em poucas horas] nas zonas montanhosas provocaram cheias nos rios. "É um recorde", disse Qamar-uz-Zaman Chaudhry, director-geral do Departamento de Meteorologia do Paquistão. "A única explicação pode ser uma ligação às alterações climáticas, pois esta área muito normalmente não tem monções", explicou, citado pela Reuters. Também na região turística himalaia de Ladakh as cheias são um fenómeno pouco usual.
In DN
"Há já grande manifestação das alterações climáticas"
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Em seis semanas terão morrido 17 533 pessoas devido a fenómenos extremos como a onda de calor na Rússia, as cheias na Europa Central e de Leste, no Paquistão, Índia e China.
São "manifestações das alterações climáticas", dizem alguns especialistas. 2010 foi, até agora, o ano em que o planeta esteve mais quente. Onda de calor russa só é comparável à de 2003. Em Portugal, temperaturas elevadas já mataram mil pessoas este ano.
Onda de calor histórica, seca severa e incêndios na Rússia. Chuvas intensas num curto espaço de tempo na Europa Central e de Leste, cheias invulgares no Paquistão e na Índia, chuvadas acompanhadas de deslizamentos de terras na China.
As catástrofes que assolam estas zonas do globo nos últimos tempos poderão não estar ligadas entre si, mas são fenómenos extremos, cada vez mais frequentes e intensos, que constituem uma manifestação das alterações climáticas.
"São acontecimentos que se reproduzem e intensificam num clima perturbado pela poluição de gases com efeito de estufa", declarou à AFP Jean-Pascal Van Ypersele. "Os acontecimentos extremos são uma das maneiras pelas quais as mudanças climáticas se tornam dramaticamente perceptíveis", acrescentou o vice-presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC).
"Acredito que há já uma grande manifestação das alterações climáticas. O clima define-se através de observações meteorológicas de 30 anos. E o que se tem observado é uma maior frequência e intensidade de fenómenos extremos", afirmou ao DN Filipe Duarte Santos, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
No caso da Rússia, há um anticiclone instalado que, "ao ficar muito tempo no mesmo sítio, causa secas. Tudo indica que o anticiclone fica mais tempo do que deve por causa das alterações climáticas", acrescentou o especialista português, que vai ser um dos editores do próximo relatório do IPCC em 2013.
Quanto ao Paquistão, as chuvadas de 400 mililitros [em poucas horas] nas zonas montanhosas provocaram cheias nos rios. "É um recorde", disse Qamar-uz-Zaman Chaudhry, director-geral do Departamento de Meteorologia do Paquistão. "A única explicação pode ser uma ligação às alterações climáticas, pois esta área muito normalmente não tem monções", explicou, citado pela Reuters. Também na região turística himalaia de Ladakh as cheias são um fenómeno pouco usual.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Lucy usava instrumentos há 3,4 milhões de anos
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Lucy usava instrumentos há 3,4 milhões de anos
por FILOMENA NAVES
Hoje
Hominídeos já utilizavam utensílios 800 mil anos antes do que se pensava.
Os antepassados do homem moderno já utilizavam instrumentos de pedra há 3,4 milhões de anos. Esta é uma novidade que altera radicalmente a visão da ciência sobre Lucy, a avó mais famosa da humanidade, que viveu nessa altura. A descoberta, que faz recuar em mais de 800 mil anos a utilização de instrumentos por parte dos antepassados do Homo sapiens, é publicada hoje da revista Nature.
O Homo habilis, que viveu há 2,5 milhões de anos, foi assim chamado porque usou instrumentos. Isso tornou-se evidente quando se descobriu essa espécie. Mas, mais recentemente, o achado de ossos de mamíferos com marcas de cortes encontrados junto a outros ossos de Australopithecus afarensis (a espécie de Lucy), em Gona, na Etiópia, pôs os antropólogos a pensar. A ligação directa entre ambos os achados acabou, no entanto, por não poder ser estabelecida, pois apareceram também nas mesmas escavações fósseis do género homo. Estes antepassados mais directos poderiam ter sido os utilizadores de instrumentos de pedra naquele contexto.
Agora é diferente. A equipa coordenada pelo paleoantropólogo Zeresenay Alemseged, da Academia das Ciências da Califórnia (EUA), fez um achado incrível na região de Afar, mais uma vez na Etiópia. Os investigadores encontraram ossos de um grande mamífero, datados de há 3,4 milhões de anos, com marcas inequívocas de terem sido percutidos por instrumentos de pedra. O objectivo teria sido retirar a carne do osso e também a medula óssea no interior para as consumirem, explicaram os investigadores.
Esta era a prova que faltava para ficar estabelecido que os Australopithecus afarensis eram afinal utilizadores de instrumentos de pedra.
"A partir de agora, quando imaginamos Lucy caminhando em busca de alimento no Leste africano, vemo-la pela primeira vez com um utensílio de pedra na mão, à procura de carne", afirma Shannon McPherron, do Instituto Max Planck (Alemanha) e co-autor do estudo.
Para o líder da equipa, Zeresenay Alemseged, "esta descoberta faz recuar muito o momento a partir do qual os nossos antepassados mudaram as regras do jogo". E isso, diz Alemseged, permitiu- -lhes explorar "novos tipos de alimentação e novos territórios".
In DN
Lucy usava instrumentos há 3,4 milhões de anos
por FILOMENA NAVES
Hoje
Hominídeos já utilizavam utensílios 800 mil anos antes do que se pensava.
Os antepassados do homem moderno já utilizavam instrumentos de pedra há 3,4 milhões de anos. Esta é uma novidade que altera radicalmente a visão da ciência sobre Lucy, a avó mais famosa da humanidade, que viveu nessa altura. A descoberta, que faz recuar em mais de 800 mil anos a utilização de instrumentos por parte dos antepassados do Homo sapiens, é publicada hoje da revista Nature.
O Homo habilis, que viveu há 2,5 milhões de anos, foi assim chamado porque usou instrumentos. Isso tornou-se evidente quando se descobriu essa espécie. Mas, mais recentemente, o achado de ossos de mamíferos com marcas de cortes encontrados junto a outros ossos de Australopithecus afarensis (a espécie de Lucy), em Gona, na Etiópia, pôs os antropólogos a pensar. A ligação directa entre ambos os achados acabou, no entanto, por não poder ser estabelecida, pois apareceram também nas mesmas escavações fósseis do género homo. Estes antepassados mais directos poderiam ter sido os utilizadores de instrumentos de pedra naquele contexto.
Agora é diferente. A equipa coordenada pelo paleoantropólogo Zeresenay Alemseged, da Academia das Ciências da Califórnia (EUA), fez um achado incrível na região de Afar, mais uma vez na Etiópia. Os investigadores encontraram ossos de um grande mamífero, datados de há 3,4 milhões de anos, com marcas inequívocas de terem sido percutidos por instrumentos de pedra. O objectivo teria sido retirar a carne do osso e também a medula óssea no interior para as consumirem, explicaram os investigadores.
Esta era a prova que faltava para ficar estabelecido que os Australopithecus afarensis eram afinal utilizadores de instrumentos de pedra.
"A partir de agora, quando imaginamos Lucy caminhando em busca de alimento no Leste africano, vemo-la pela primeira vez com um utensílio de pedra na mão, à procura de carne", afirma Shannon McPherron, do Instituto Max Planck (Alemanha) e co-autor do estudo.
Para o líder da equipa, Zeresenay Alemseged, "esta descoberta faz recuar muito o momento a partir do qual os nossos antepassados mudaram as regras do jogo". E isso, diz Alemseged, permitiu- -lhes explorar "novos tipos de alimentação e novos territórios".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Lei que impõe cortes no sal do pão entra hoje em vigor
.
Lei que impõe cortes no sal do pão entra hoje em vigor
por Lusa
Hoje
A partir de hoje o pão português é obrigado a conter menos sal, com a entrada em vigor de uma lei elogiada por médicos e especialistas em saúde pública mas que levanta várias reticências à indústria do sector.
A nova lei define um teor máximo de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão e obriga a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados prestem informação sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem, por percentagem do produto e por porção/dose.
Industriais e comerciantes de panificação lamentam que a lei deixe de fora produtos como os cereais de pequeno-almoço e acusam o Governo de falhar os apoios previstos para o sector.
"O pão foi um bode de expiatório para alguém mostrar que se preocupa com a saúde dos portugueses. Se fosse com esta preocupação seria abrangente para todos os produtos", comentou à agência Lusa o presidente da Associação do Comércio e da Industria de Panificação (ACIP), Carlos Alberto dos Santos.
A associação refere que o sector tem perdido produção para produtos ligados ao pequeno-almoço, como os cereais, "e que não vão estar abrangidos pela nova lei e que contêm em média cinco vezes mais sal do que o pão".
"Os mais fracos são obrigados a alterar a produção. As grandes indústrias pura e simplesmente são obrigadas a ter rotulagem", considerou Carlos Alberto dos Santos.
Lei segue recomendações da OMS
Portugal consome o dobro do sal que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma situação que a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) acredita que será alterada com esta lei.
Segundo dados divulgados pela SPH, cada português consome em média 12 gramas de sal por dia, quando a OMS recomenda um máximo de seis.
Para o presidente da SPH, José Alberto Silva, a nova legislação "é a melhor lei em termos de saúde pública que já foi publicada": "Vai fazer com que de forma normal as pessoas vão consumindo menos sal".
In DN
Lei que impõe cortes no sal do pão entra hoje em vigor
por Lusa
Hoje
A partir de hoje o pão português é obrigado a conter menos sal, com a entrada em vigor de uma lei elogiada por médicos e especialistas em saúde pública mas que levanta várias reticências à indústria do sector.
A nova lei define um teor máximo de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão e obriga a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados prestem informação sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem, por percentagem do produto e por porção/dose.
Industriais e comerciantes de panificação lamentam que a lei deixe de fora produtos como os cereais de pequeno-almoço e acusam o Governo de falhar os apoios previstos para o sector.
"O pão foi um bode de expiatório para alguém mostrar que se preocupa com a saúde dos portugueses. Se fosse com esta preocupação seria abrangente para todos os produtos", comentou à agência Lusa o presidente da Associação do Comércio e da Industria de Panificação (ACIP), Carlos Alberto dos Santos.
A associação refere que o sector tem perdido produção para produtos ligados ao pequeno-almoço, como os cereais, "e que não vão estar abrangidos pela nova lei e que contêm em média cinco vezes mais sal do que o pão".
"Os mais fracos são obrigados a alterar a produção. As grandes indústrias pura e simplesmente são obrigadas a ter rotulagem", considerou Carlos Alberto dos Santos.
Lei segue recomendações da OMS
Portugal consome o dobro do sal que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma situação que a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) acredita que será alterada com esta lei.
Segundo dados divulgados pela SPH, cada português consome em média 12 gramas de sal por dia, quando a OMS recomenda um máximo de seis.
Para o presidente da SPH, José Alberto Silva, a nova legislação "é a melhor lei em termos de saúde pública que já foi publicada": "Vai fazer com que de forma normal as pessoas vão consumindo menos sal".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sonda para escutar células
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Sonda para escutar células
Hoje
É mais pequena do que um vírus e cem vezes menor do que as actuais sondas celulares.
É um pouco como ficção científica tornada realidade. Um grupo de investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveu um transístor diminuto, mais pequeno do que um vírus, que pode ser introduzido dentro de uma célula, sem a molestar, para escutar e registar o que se passa lá dentro. A descrição do nanoscale field- -effect transístor ou nanoFET, como lhe chamaram os seus inventores, e a antecipação que ele promete em novos estudos sobre o interior das células são publicadas hoje num artigo, na revista Science.
Em forma de V, com braços muito, muito delgados, o nanoFET é uma pequena grande revolução na electrónica para os estudos biomoleculares e abre a porta a um admirável mundo novo, em que vai tornar-se possível ouvir a célula a funcionar, ou seguir em tempo real os sinais eléctricos dentro de um neurónio, ou ainda observar em directo a produção de ácidos nucleicos ou de outras moléculas.
"O nanoFET, e a forma como o usamos, representa a primeira abordagem totalmente nova aos estudos intracelulares em várias décadas", afirmou Charles Lieber, o coordenador da equipa que desenvolveu o mecanismo, citado pelo serviço de notícias de ciência Eurekalert.
As células humanas não são todas do mesmo tamanho. As mais pequenas são as células nervosas, que medem 10 mícrons - um mícron é um milhão de vezes mais pequeno do que o metro -, as células cardíacas são as maiores, com 50 mícrons. Para se ter uma ideia, as actuais sondas para medições celulares medem cinco mícrons e a nanoFET é cem vezes menor do que esta. É outra dimensão.
In DN
Sonda para escutar células
Hoje
É mais pequena do que um vírus e cem vezes menor do que as actuais sondas celulares.
É um pouco como ficção científica tornada realidade. Um grupo de investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveu um transístor diminuto, mais pequeno do que um vírus, que pode ser introduzido dentro de uma célula, sem a molestar, para escutar e registar o que se passa lá dentro. A descrição do nanoscale field- -effect transístor ou nanoFET, como lhe chamaram os seus inventores, e a antecipação que ele promete em novos estudos sobre o interior das células são publicadas hoje num artigo, na revista Science.
Em forma de V, com braços muito, muito delgados, o nanoFET é uma pequena grande revolução na electrónica para os estudos biomoleculares e abre a porta a um admirável mundo novo, em que vai tornar-se possível ouvir a célula a funcionar, ou seguir em tempo real os sinais eléctricos dentro de um neurónio, ou ainda observar em directo a produção de ácidos nucleicos ou de outras moléculas.
"O nanoFET, e a forma como o usamos, representa a primeira abordagem totalmente nova aos estudos intracelulares em várias décadas", afirmou Charles Lieber, o coordenador da equipa que desenvolveu o mecanismo, citado pelo serviço de notícias de ciência Eurekalert.
As células humanas não são todas do mesmo tamanho. As mais pequenas são as células nervosas, que medem 10 mícrons - um mícron é um milhão de vezes mais pequeno do que o metro -, as células cardíacas são as maiores, com 50 mícrons. Para se ter uma ideia, as actuais sondas para medições celulares medem cinco mícrons e a nanoFET é cem vezes menor do que esta. É outra dimensão.
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Formação de ciclones está ligada à cor do mar
.
Formação de ciclones está ligada à cor do mar
por FILOMENA NAVES
Hoje
Clorofila do fitoplâncton dá um tom verde aos oceanos e influencia as tempestades
O azul do mar não é mesmo azul, azul. De forma mais leve, ou mais acentuada, ele tem matizes esverdeadas e isso deve-se à presença de clorofila, o pigmento verde que ajuda os organismos unicelulares que povoam os oceanos - o fitoplâncton - a transformar a luz do sol em energia. Um grupo de investigadores dos Estados Unidos descobriu agora que quanto mais verde o oceano maior a possibilidade de se formarem furacões. Ou tufões, na designação a Oriente.
A cor dos oceanos tem uma influência decisiva sobre os furacões, segundo a equipa coordenada por Anand Gnanadesikan, da NOAA, a agência dos EUA para os oceanos e atmosfera, que publicou os resultados na Geophysical Research Letters.
Os investigadores fizeram uma simulação por computador, utilizando o Pacífico Norte, uma região oceânica onde se formam cerca de metade dos ventos ciclónicos (que sopram a mais de 117 km por hora), e descobriram que uma mudança do verde para o azul diminui em 70 por cento a formação daquelas tempestades nessa zona.
"Pensamos nos oceanos como sendo azuis, mas eles são mais verdes do que outra coisa", afirmou o coordenador do estudo, sublinhando que "isso tem um impacto directo na distribuição dos ciclones ".
O estudo focou-se sobre os efeitos simulados de uma diminuição da população de fitoplâncton, o que induziria também uma redução da intensidade da cor verde no oceano.
A hipótese não surge do nada, já que estudos recentes indicam que as populações de fitoplâncton, a base de toda a cadeia alimentar nos oceanos, estão a diminuir desde há um século.
Os cientistas partiram das concentrações de clorofila no Pacífico Norte actualmente observadas por imagens de satélite e compararam-nas com um cenário de águas desprovidas de plâncton.
A ausência de plâncton, e portanto da cor verde, afectou, na simulação feita, a formação de ciclones, ao modificar a circulação do ar e a distribuição do calor nessa região oceânica, mas também fora dela. Assim, na zona do Pacífico Norte considerada, a formação de ciclones caiu 70 por cento, mas nas áreas adjacentes houve um aumento de 20 por cento na sua formação. Na ausência de clorofila, os raios solares penetram mais fundo na água, e a superfície fica mais fria, o que tira intensidade às tempestades.
In DN
Formação de ciclones está ligada à cor do mar
por FILOMENA NAVES
Hoje
Clorofila do fitoplâncton dá um tom verde aos oceanos e influencia as tempestades
O azul do mar não é mesmo azul, azul. De forma mais leve, ou mais acentuada, ele tem matizes esverdeadas e isso deve-se à presença de clorofila, o pigmento verde que ajuda os organismos unicelulares que povoam os oceanos - o fitoplâncton - a transformar a luz do sol em energia. Um grupo de investigadores dos Estados Unidos descobriu agora que quanto mais verde o oceano maior a possibilidade de se formarem furacões. Ou tufões, na designação a Oriente.
A cor dos oceanos tem uma influência decisiva sobre os furacões, segundo a equipa coordenada por Anand Gnanadesikan, da NOAA, a agência dos EUA para os oceanos e atmosfera, que publicou os resultados na Geophysical Research Letters.
Os investigadores fizeram uma simulação por computador, utilizando o Pacífico Norte, uma região oceânica onde se formam cerca de metade dos ventos ciclónicos (que sopram a mais de 117 km por hora), e descobriram que uma mudança do verde para o azul diminui em 70 por cento a formação daquelas tempestades nessa zona.
"Pensamos nos oceanos como sendo azuis, mas eles são mais verdes do que outra coisa", afirmou o coordenador do estudo, sublinhando que "isso tem um impacto directo na distribuição dos ciclones ".
O estudo focou-se sobre os efeitos simulados de uma diminuição da população de fitoplâncton, o que induziria também uma redução da intensidade da cor verde no oceano.
A hipótese não surge do nada, já que estudos recentes indicam que as populações de fitoplâncton, a base de toda a cadeia alimentar nos oceanos, estão a diminuir desde há um século.
Os cientistas partiram das concentrações de clorofila no Pacífico Norte actualmente observadas por imagens de satélite e compararam-nas com um cenário de águas desprovidas de plâncton.
A ausência de plâncton, e portanto da cor verde, afectou, na simulação feita, a formação de ciclones, ao modificar a circulação do ar e a distribuição do calor nessa região oceânica, mas também fora dela. Assim, na zona do Pacífico Norte considerada, a formação de ciclones caiu 70 por cento, mas nas áreas adjacentes houve um aumento de 20 por cento na sua formação. Na ausência de clorofila, os raios solares penetram mais fundo na água, e a superfície fica mais fria, o que tira intensidade às tempestades.
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Jornais para 'smartphones' e portáteis podem ser viáveis
.
Jornais para 'smartphones' e portáteis podem ser viáveis
por Lusa
Hoje
A criação de um jornal concebido para ser lido em 'smartphones' e computadores portáteis de ecrã táctil (tablet PCs) é viável em Portugal embora a sua sustentabilidade seja difícil de prever, defendem os especialistas.
Uma ideia como a anunciada na semana passada pelo magnata da comunicação social Rupert Murdoch - que vai lançar um jornal digital para ser lido exclusivamente em computadores, 'smartphones' e 'tablet PCs', como o iPad, - pode resultar desde logo pela "avidez" dos portugueses em experimentar novos 'gadgets' com conteúdos, diz o coordenador editorial do site do Público, Sérgio Gomes.
O jornal tem disponível desde Março a primeira aplicação para iPhone dos media portugueses, que contabilizou até meados de Julho 25 698 'downloads'. O total de visitas geradas desde o arranque da aplicação, a 08 de Março, situa-se perto das 650 mil.
Reconhecendo ser "muito falível" fazer previsões sobre o futuro da indústria dos media, pois tal implica mexer em "hábitos enraizados há séculos", Sérgio Gomes sublinha que o único modelo provado de rentabilização de projectos online passa pela publicidade.
"Todos os outros modelos mostraram ser falíveis", assinala, referindo-se por exemplo ao sistema de notícias pagas, utilizado por vezes por Murdoch em órgãos como o Wall Street Journal.
Também para o editor multimédia do semanário Expresso, projectos como o idealizado pelo magnata da comunicação social "acabam por ser sempre viáveis", residindo a maior dificuldade na sua "sustentabilidade ou não".
Miguel Martins sublinha que tecnicamente não é difícil idealizar um jornal exclusivamente vocacionado para novas plataformas. O problema, sustenta, é que "o retorno" de tais projectos "é uma incógnita", quer a nível publicitário quer do próprio "modelo de negócio em si".
O responsável do Expresso adverte que, em Portugal, o potencial público para este tipo de iniciativas é ainda reduzido, mas admite que o futuro da comunicação social passa "inegavelmente" por novos 'gadgets' tecnológicos.
"É evidente que o futuro passa por aí. Não há nenhum caminho que se faça a andar para trás", assinala.
O jornalista Paulo Querido, especialista em redes sociais e novas tecnologias referentes à Internet, reforça a importância da "mobilidade" no consumo de informação, antevendo que a Internet no seu sentido "mais clássico", o ato de "ir a páginas de jornais ver notícias", vá perder importância para aplicações próprias criadas pelos órgãos de comunicação social.
Paulo Querido realça também a dificuldade em perspectivar as receitas de um serviço do género, nomeadamente em Portugal, um país "extraordinariamente conservador e não inovador" no sector dos media, que tradicionalmente adapta "um, dois anos depois" projectos que se comprovem bem sucedidos internacionalmente, "em particular nos EUA".
De acordo com o Los Angeles Times, a redacção do novo jornal idealizado por Robert Murdoch vai funcionar em conjunto com a do New York Post e utilizará parte dos recursos do jornal, bem como do Wall Street Journal e da agência financeira Dow Jones, todos da News Corporation, detida pelo empresário.
In DN
Jornais para 'smartphones' e portáteis podem ser viáveis
por Lusa
Hoje
A criação de um jornal concebido para ser lido em 'smartphones' e computadores portáteis de ecrã táctil (tablet PCs) é viável em Portugal embora a sua sustentabilidade seja difícil de prever, defendem os especialistas.
Uma ideia como a anunciada na semana passada pelo magnata da comunicação social Rupert Murdoch - que vai lançar um jornal digital para ser lido exclusivamente em computadores, 'smartphones' e 'tablet PCs', como o iPad, - pode resultar desde logo pela "avidez" dos portugueses em experimentar novos 'gadgets' com conteúdos, diz o coordenador editorial do site do Público, Sérgio Gomes.
O jornal tem disponível desde Março a primeira aplicação para iPhone dos media portugueses, que contabilizou até meados de Julho 25 698 'downloads'. O total de visitas geradas desde o arranque da aplicação, a 08 de Março, situa-se perto das 650 mil.
Reconhecendo ser "muito falível" fazer previsões sobre o futuro da indústria dos media, pois tal implica mexer em "hábitos enraizados há séculos", Sérgio Gomes sublinha que o único modelo provado de rentabilização de projectos online passa pela publicidade.
"Todos os outros modelos mostraram ser falíveis", assinala, referindo-se por exemplo ao sistema de notícias pagas, utilizado por vezes por Murdoch em órgãos como o Wall Street Journal.
Também para o editor multimédia do semanário Expresso, projectos como o idealizado pelo magnata da comunicação social "acabam por ser sempre viáveis", residindo a maior dificuldade na sua "sustentabilidade ou não".
Miguel Martins sublinha que tecnicamente não é difícil idealizar um jornal exclusivamente vocacionado para novas plataformas. O problema, sustenta, é que "o retorno" de tais projectos "é uma incógnita", quer a nível publicitário quer do próprio "modelo de negócio em si".
O responsável do Expresso adverte que, em Portugal, o potencial público para este tipo de iniciativas é ainda reduzido, mas admite que o futuro da comunicação social passa "inegavelmente" por novos 'gadgets' tecnológicos.
"É evidente que o futuro passa por aí. Não há nenhum caminho que se faça a andar para trás", assinala.
O jornalista Paulo Querido, especialista em redes sociais e novas tecnologias referentes à Internet, reforça a importância da "mobilidade" no consumo de informação, antevendo que a Internet no seu sentido "mais clássico", o ato de "ir a páginas de jornais ver notícias", vá perder importância para aplicações próprias criadas pelos órgãos de comunicação social.
Paulo Querido realça também a dificuldade em perspectivar as receitas de um serviço do género, nomeadamente em Portugal, um país "extraordinariamente conservador e não inovador" no sector dos media, que tradicionalmente adapta "um, dois anos depois" projectos que se comprovem bem sucedidos internacionalmente, "em particular nos EUA".
De acordo com o Los Angeles Times, a redacção do novo jornal idealizado por Robert Murdoch vai funcionar em conjunto com a do New York Post e utilizará parte dos recursos do jornal, bem como do Wall Street Journal e da agência financeira Dow Jones, todos da News Corporation, detida pelo empresário.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sistema solar nasceu dois milhões de anos mais cedo
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Sistema solar nasceu dois milhões de anos mais cedo
por Lusa
Hoje
A análise dos restos minerais de um meteorito encontrado no noroeste de África revelou que o sistema solar poderá ter-se originado dois milhões de anos antes do que se pensava, segundo um artigo publicado na revista Nature.
Os minerais do meteorito - chamados "inclusões minerais" - são os restos sólidos mais antigos encontrados até agora e crê-se que se formaram logo após o nascimento do sol, de modo que a análise da sua idade pode fornecer dados mais precisos sobre o período de formação do sistema solar.
Segundo a investigação da Universidade do Arizona, nos Estado Unidos, a formação do sistema solar teria acontecido há 4568,2 milhões de anos, entre 300 mil e 1,9 milhões de anos antes do que se pensava.
Para determinar a idade das inclusões minerais, os cientistas Audrey Bouvier y Meenaskshi Wadhwa, que coordenaram a investigação, utilizaram a técnica dos isótopos, empregada em geologia para determinar a idade de restos de fósseis.
In DN
Sistema solar nasceu dois milhões de anos mais cedo
por Lusa
Hoje
A análise dos restos minerais de um meteorito encontrado no noroeste de África revelou que o sistema solar poderá ter-se originado dois milhões de anos antes do que se pensava, segundo um artigo publicado na revista Nature.
Os minerais do meteorito - chamados "inclusões minerais" - são os restos sólidos mais antigos encontrados até agora e crê-se que se formaram logo após o nascimento do sol, de modo que a análise da sua idade pode fornecer dados mais precisos sobre o período de formação do sistema solar.
Segundo a investigação da Universidade do Arizona, nos Estado Unidos, a formação do sistema solar teria acontecido há 4568,2 milhões de anos, entre 300 mil e 1,9 milhões de anos antes do que se pensava.
Para determinar a idade das inclusões minerais, os cientistas Audrey Bouvier y Meenaskshi Wadhwa, que coordenaram a investigação, utilizaram a técnica dos isótopos, empregada em geologia para determinar a idade de restos de fósseis.
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À caça de inteligência artificial extraterrestre
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À caça de inteligência artificial extraterrestre
por ELISABETE SILVA
Hoje
Investigador que procura vida extraterrestre defende que se deve concentrar a atenção em sinais de inteligência artificial e não em seres biológicos, pois estes já foram 'substituídos'
Procurar extraterrestres tem sido um obsessão da sociedade actual. Porém, um investigador norte-americano defende que tem de se mudar a forma como se faz essa busca. Afinal, a vida noutros planetas poderá não ser como o "querido" ET, de Steven Spielberg, ou o assustador Alien, de Ridley Scott, mas sim mais próxima da inteligência artificial.
O astrónomo Seth Shostak defende - num artigo publicado na revista Acta Astronautica - que será mais provável detectar sinais de inteligência artificial do que vida biológica. Justifica esta sua tese com a ideia de que o tempo que os extraterrestres demoram a desenvolver uma tecnologia como a rádio e a inteligência artificial deverá ser muito curto. Ou seja, para Shostak, estes seres já evoluíram para algo mais próximo de máquinas, o que significa que a questão não se coloca apenas por não serem parecidos com o homem, mas por nem sequer serem seres biológicos.
Shostak trabalha na Search for Extraterrestrial Intelligence (Seti) - procura de inteligência extraterrestre, em português (instituto com sede na Califórnia, EUA) - e, apesar de admitir que a busca continua a ser feita maioritariamente com o objectivo de encontrar seres como os que se espera (isto é, biológicos), o astrónomo pretende que se comece a diversificar a abordagem.
"Umas centenas de anos depois de se inventar a rádio - isto se nós servirmos de exemplo -, inventam-se máquinas com capacidade de pensamento, algo que provavelmente vamos fazer este século. Portanto, se se inventa o nosso sucessor, dentro de umas centenas de anos somos uma 'inteligência biológica'", afirmou Shostak à BBC. Deste ponto de vista, se as tais máquinas pensantes evoluíram, então faz mais sentido procurar-se pelos seus sinais do que pelos seres biológicos que inventaram as máquinas.
Esta teoria não é pacífica. Porém, ao olhar-se para a evolução tecnológica na Terra, os investigadores começam a pensar na possibilidade de o mesmo ter acontecido noutros locais do universo. "Olhando para 50 anos de recolha de sinais, o Seti está no meio de um processo que vê a nossa tecnologia a avançar e que isso pode ser um indicador de como outras civilizações, se elas existem, também progrediram", salientou à BBC John Elliott, um investigador deste instituto.
Elliott concorda com Shostak no ponto em que se deve começar a utilizar uma percentagem de tempo de investigação sobre vida extraterrestre à procura de sinais de inteligência artificial.
Ao apostar nesta tese, aos poucos começa a cair a ideia dos extraterrestres que a ficção criou durante décadas de livros, filmes e séries de televisão. ET e Alien preenchem o imaginário, mas, do ponto de vista da teoria de Shostak, será Jodie Foster - que curiosamente representou a personagem de uma investigadora do Seti no filme Contacto - que tinha razão em procurar sinais de inteligência e que encontrou através de misteriosos números primos.
In DN
À caça de inteligência artificial extraterrestre
por ELISABETE SILVA
Hoje
Investigador que procura vida extraterrestre defende que se deve concentrar a atenção em sinais de inteligência artificial e não em seres biológicos, pois estes já foram 'substituídos'
Procurar extraterrestres tem sido um obsessão da sociedade actual. Porém, um investigador norte-americano defende que tem de se mudar a forma como se faz essa busca. Afinal, a vida noutros planetas poderá não ser como o "querido" ET, de Steven Spielberg, ou o assustador Alien, de Ridley Scott, mas sim mais próxima da inteligência artificial.
O astrónomo Seth Shostak defende - num artigo publicado na revista Acta Astronautica - que será mais provável detectar sinais de inteligência artificial do que vida biológica. Justifica esta sua tese com a ideia de que o tempo que os extraterrestres demoram a desenvolver uma tecnologia como a rádio e a inteligência artificial deverá ser muito curto. Ou seja, para Shostak, estes seres já evoluíram para algo mais próximo de máquinas, o que significa que a questão não se coloca apenas por não serem parecidos com o homem, mas por nem sequer serem seres biológicos.
Shostak trabalha na Search for Extraterrestrial Intelligence (Seti) - procura de inteligência extraterrestre, em português (instituto com sede na Califórnia, EUA) - e, apesar de admitir que a busca continua a ser feita maioritariamente com o objectivo de encontrar seres como os que se espera (isto é, biológicos), o astrónomo pretende que se comece a diversificar a abordagem.
"Umas centenas de anos depois de se inventar a rádio - isto se nós servirmos de exemplo -, inventam-se máquinas com capacidade de pensamento, algo que provavelmente vamos fazer este século. Portanto, se se inventa o nosso sucessor, dentro de umas centenas de anos somos uma 'inteligência biológica'", afirmou Shostak à BBC. Deste ponto de vista, se as tais máquinas pensantes evoluíram, então faz mais sentido procurar-se pelos seus sinais do que pelos seres biológicos que inventaram as máquinas.
Esta teoria não é pacífica. Porém, ao olhar-se para a evolução tecnológica na Terra, os investigadores começam a pensar na possibilidade de o mesmo ter acontecido noutros locais do universo. "Olhando para 50 anos de recolha de sinais, o Seti está no meio de um processo que vê a nossa tecnologia a avançar e que isso pode ser um indicador de como outras civilizações, se elas existem, também progrediram", salientou à BBC John Elliott, um investigador deste instituto.
Elliott concorda com Shostak no ponto em que se deve começar a utilizar uma percentagem de tempo de investigação sobre vida extraterrestre à procura de sinais de inteligência artificial.
Ao apostar nesta tese, aos poucos começa a cair a ideia dos extraterrestres que a ficção criou durante décadas de livros, filmes e séries de televisão. ET e Alien preenchem o imaginário, mas, do ponto de vista da teoria de Shostak, será Jodie Foster - que curiosamente representou a personagem de uma investigadora do Seti no filme Contacto - que tinha razão em procurar sinais de inteligência e que encontrou através de misteriosos números primos.
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Descoberto sistema solar com sete planetas
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Descoberto sistema solar com sete planetas
por FILOMENA NAVES
Hoje
Há dois portugueses na equipa que fez a descoberta. O grupo planetário está a 127 anos-luz da Terra e é o primeiro que se assemelha ao nosso sistema solar
São sete planetas e um deles é rochoso e o mais pequeno até agora descoberto fora do sistema solar, com 1,4 vezes a massa da Terra. Trata-se do sistema planetário mais parecido com o nosso sistema solar até agora identificado, a 127 anos-luz da Terra. A sua descoberta, anunciada ontem, numa conferência sobre planetas extra-solares, em França, causou sensação. "É o resultado mais importante apresentado no encontro", adiantou ao DN o investigador Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, que, com outro português, o astrónomo Nuno Santos, da Universidade do Porto, faz parte da equipa internacional que fez a descoberta.
Encontrar planetas como a Terra, com o tamanho adequado e à distância "certa" da sua estrela, ou seja, com as condições para a existência de vida, está agora mais perto do que nunca. "Está no horizonte de uma década, e Portugal está envolvido nessa investigação", sublinha Alexandre Correia.
Já a confirmação da existência de vida num desses planetas "é algo mais complicado", nota o investigador da Universidade de Aveiro. Nuno Santos concorda. "Esperamos nos próximos anos descobrir uma boa amostra de planetas mais semelhantes à Terra e depois teremos de esperar por tecnologia e instrumentação que permitam detectar a sua composição química e tentar perceber se existem evidências de vida. Serão, talvez, mais 15 ou 20 anos para o conseguir", admite por seu turno, o astrónomo da Universidade do Porto, que não descarta, no entanto, a hipótese de "boas surpresas antes disso".
Nuno Santos foi um dos investigadores da equipa (que integra, além das duas universidades portuguesas, o European Southern Observarory (ESO), universidades suíças e francesas, e institutos de astrofísica em França e na Alemanha), que participou nas observações no telescópio do ESO em La Silla, no Chile, que permitiu fazer a descoberta.
"Foram necessária cerca de 190 medições, ao longo dos 6 anos, para chegarmos a este resultado", conta Nuno Santos.
O sistema planetário orbita a estrela HD 10180, que é semelhante ao sol e está a 127 anos-luz da Terra, na constelação de Hydrus, e a sua descoberta é um marco. "Mostra que os sistemas planetários podem ter um grande número de planetas", sublinha Nuno Santos.
Os sistemas planetários anteriormente identificados "eram muito diferentes do nosso", diz por seu turno Alexandre Correia. "Este é o lhe está mais próximo", conclui este investigador.
In DN
Descoberto sistema solar com sete planetas
por FILOMENA NAVES
Hoje
Há dois portugueses na equipa que fez a descoberta. O grupo planetário está a 127 anos-luz da Terra e é o primeiro que se assemelha ao nosso sistema solar
São sete planetas e um deles é rochoso e o mais pequeno até agora descoberto fora do sistema solar, com 1,4 vezes a massa da Terra. Trata-se do sistema planetário mais parecido com o nosso sistema solar até agora identificado, a 127 anos-luz da Terra. A sua descoberta, anunciada ontem, numa conferência sobre planetas extra-solares, em França, causou sensação. "É o resultado mais importante apresentado no encontro", adiantou ao DN o investigador Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, que, com outro português, o astrónomo Nuno Santos, da Universidade do Porto, faz parte da equipa internacional que fez a descoberta.
Encontrar planetas como a Terra, com o tamanho adequado e à distância "certa" da sua estrela, ou seja, com as condições para a existência de vida, está agora mais perto do que nunca. "Está no horizonte de uma década, e Portugal está envolvido nessa investigação", sublinha Alexandre Correia.
Já a confirmação da existência de vida num desses planetas "é algo mais complicado", nota o investigador da Universidade de Aveiro. Nuno Santos concorda. "Esperamos nos próximos anos descobrir uma boa amostra de planetas mais semelhantes à Terra e depois teremos de esperar por tecnologia e instrumentação que permitam detectar a sua composição química e tentar perceber se existem evidências de vida. Serão, talvez, mais 15 ou 20 anos para o conseguir", admite por seu turno, o astrónomo da Universidade do Porto, que não descarta, no entanto, a hipótese de "boas surpresas antes disso".
Nuno Santos foi um dos investigadores da equipa (que integra, além das duas universidades portuguesas, o European Southern Observarory (ESO), universidades suíças e francesas, e institutos de astrofísica em França e na Alemanha), que participou nas observações no telescópio do ESO em La Silla, no Chile, que permitiu fazer a descoberta.
"Foram necessária cerca de 190 medições, ao longo dos 6 anos, para chegarmos a este resultado", conta Nuno Santos.
O sistema planetário orbita a estrela HD 10180, que é semelhante ao sol e está a 127 anos-luz da Terra, na constelação de Hydrus, e a sua descoberta é um marco. "Mostra que os sistemas planetários podem ter um grande número de planetas", sublinha Nuno Santos.
Os sistemas planetários anteriormente identificados "eram muito diferentes do nosso", diz por seu turno Alexandre Correia. "Este é o lhe está mais próximo", conclui este investigador.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
DECO alerta para falta de informação no acesso à TDT
.
DECO alerta para falta de informação no acesso à TDT
por Lusa
Hoje
A DECO alertou hoje para a falta de informação sobre as novas emissões da televisão digital terrestre (TDT), salientando que "a maioria dos televisores comprados antes de 2009 não tem o sintonizador necessário".
"Até abril de 2012, quem não tiver um serviço de televisão por subscrição ou um televisor compatível com o novo sinal, terá de preparar-se para a TDT", afirma a DECO em comunicado, sublinhado que "mais de metade dos lares recebe as emissões por antena e a maioria dos televisores comprados antes de 2009 não têm o sintonizador necessário".
Neste cenário, refere a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, "uma caixa descodificadora por televisor é a única via para aceder às emissões digitais".
A associação diz que "mais de 80 por cento da população já está coberta pela TDT" e avança que a Portugal Telecom (PT) "foi rápida a criar as infraestruturas, mas não revela o mesmo empenho a informar o público".
"Até hoje, não há campanhas de esclarecimento pela PT, responsável pela plataforma, operadoras de televisão, ANACOM [Autoridade Nacional de Comunicações] ou Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações", critica a DECO.
A associação diz que já enviou "alertas" a estas entidades e afirma saber que "serão anunciadas acções em breve".
A DECO afirma que "permanece o silêncio" sobre como decorrerá o corte do sinal analógico que, nalgumas zonas, pode acontecer já no próximo ano, e quem será afectado.
A associação diz ainda ser "urgente divulgar as comparticipações [à compra de caixas descodificadoras ou televisores], antes da corrida às lojas, para acabar com incertezas e eventuais pressões de compras desnecessárias".
A primeira fase de desligamento das emissões analógicas de televisão está marcada para 12 de Janeiro de 2012 e irá abranger 70 por cento da população, de acordo com a ANACOM.
A segunda fase, marcada para 22 de maço de 2012, abrange as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira e corresponde a cerca de cinco por cento da população.
Na terceira e última fase, que decorre a 26 de abril de 2012, cessam as emissões no restante território continental, abrangendo a restante população.
Os canais em sinal aberto -- RTP1, RTP2, SIC e TVI -- podem ser captados através da rede digital terrestre (TDT) desde o ano passado, estando actualmente coberta cerca de 85 por cento da população.
In DN
DECO alerta para falta de informação no acesso à TDT
por Lusa
Hoje
A DECO alertou hoje para a falta de informação sobre as novas emissões da televisão digital terrestre (TDT), salientando que "a maioria dos televisores comprados antes de 2009 não tem o sintonizador necessário".
"Até abril de 2012, quem não tiver um serviço de televisão por subscrição ou um televisor compatível com o novo sinal, terá de preparar-se para a TDT", afirma a DECO em comunicado, sublinhado que "mais de metade dos lares recebe as emissões por antena e a maioria dos televisores comprados antes de 2009 não têm o sintonizador necessário".
Neste cenário, refere a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, "uma caixa descodificadora por televisor é a única via para aceder às emissões digitais".
A associação diz que "mais de 80 por cento da população já está coberta pela TDT" e avança que a Portugal Telecom (PT) "foi rápida a criar as infraestruturas, mas não revela o mesmo empenho a informar o público".
"Até hoje, não há campanhas de esclarecimento pela PT, responsável pela plataforma, operadoras de televisão, ANACOM [Autoridade Nacional de Comunicações] ou Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações", critica a DECO.
A associação diz que já enviou "alertas" a estas entidades e afirma saber que "serão anunciadas acções em breve".
A DECO afirma que "permanece o silêncio" sobre como decorrerá o corte do sinal analógico que, nalgumas zonas, pode acontecer já no próximo ano, e quem será afectado.
A associação diz ainda ser "urgente divulgar as comparticipações [à compra de caixas descodificadoras ou televisores], antes da corrida às lojas, para acabar com incertezas e eventuais pressões de compras desnecessárias".
A primeira fase de desligamento das emissões analógicas de televisão está marcada para 12 de Janeiro de 2012 e irá abranger 70 por cento da população, de acordo com a ANACOM.
A segunda fase, marcada para 22 de maço de 2012, abrange as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira e corresponde a cerca de cinco por cento da população.
Na terceira e última fase, que decorre a 26 de abril de 2012, cessam as emissões no restante território continental, abrangendo a restante população.
Os canais em sinal aberto -- RTP1, RTP2, SIC e TVI -- podem ser captados através da rede digital terrestre (TDT) desde o ano passado, estando actualmente coberta cerca de 85 por cento da população.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descobertos 95% do ADN do trigo
.
Descobertos 95% do ADN do trigo
por HELDER ROBALO
Hoje
Feito poderá ajudar a melhorar qualidade e, em consequência, a reduzir fome no mundo.
Uma equipa de cientistas britânicos garante ter sequenciado cerca de 95% do genoma do trigo, após um trabalho de investigação realizado com uma variedade deste cereal chamada chinese spring (primavera chinesa). Um feito que se pode revelar decisivo no desenvolvimento de novas variedades deste cereal, mais resistentes a doenças e condições adversas, e, simultaneamente, ajudar a combater a fome.
As sequências do genoma que agora foram divulgadas dão aos investigadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma um comunicado do Conselho de Investigação em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC), entidade pública que financiou o estudo.
"O genoma do trigo é cinco vezes mais complexo do que o genoma humano e representa um desafio enorme para os cientistas", explicou Keith Edwards, membro da equipa e docente na Universidade de Bristol, que assegura ainda que "as sequências do genoma constituem um instrumento importante para investigadores e produtores".
Esta descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo e servir de referencial as características consideradas interessantes, como a resistência à seca e a doenças. Os genes poderão, ainda, ser usados para a selecção assistida, melhorando as variedades, ou para criar organismos geneticamente modificados.
Keith Edwards salienta que este tipo de sequências de genomas constitui "uma ferramenta de grande importância para investigadores e agricultores". "Tornar estes dados públicos possibilita que investigações com dinheiros públicos tenham o maior impacto possível", frisa ainda este cientista.
Apesar de todo o trabalho já desenvolvido, os cientistas sublinham que ainda são necessários mais estudos, de modo a conseguir completar o genoma do trigo e organizar todos os cromossomas. "Agora estamos a trabalhar na análise da sequência de modo a seleccionar as variações genéticas dos diferentes tipos de trigo, qual o que pode ajudar a acelerar significativamente os actuais programas de cultivo", acrescenta Anthony Hall, da Universidade de Liverpool, e também membro da equipa britânica.
Recorde-se que, recentemente, foi possível sequenciar o genoma do arroz (2005), do milho (2009) e do soja (2010). Mas tais cereais são muito mais simples que o trigo. Cereal que, com uma produção anual mundial na ordem dos 500 milhões de toneladas, se constitui como um dos mais importantes para o consumo humano.
In DN
Descobertos 95% do ADN do trigo
por HELDER ROBALO
Hoje
Feito poderá ajudar a melhorar qualidade e, em consequência, a reduzir fome no mundo.
Uma equipa de cientistas britânicos garante ter sequenciado cerca de 95% do genoma do trigo, após um trabalho de investigação realizado com uma variedade deste cereal chamada chinese spring (primavera chinesa). Um feito que se pode revelar decisivo no desenvolvimento de novas variedades deste cereal, mais resistentes a doenças e condições adversas, e, simultaneamente, ajudar a combater a fome.
As sequências do genoma que agora foram divulgadas dão aos investigadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma um comunicado do Conselho de Investigação em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC), entidade pública que financiou o estudo.
"O genoma do trigo é cinco vezes mais complexo do que o genoma humano e representa um desafio enorme para os cientistas", explicou Keith Edwards, membro da equipa e docente na Universidade de Bristol, que assegura ainda que "as sequências do genoma constituem um instrumento importante para investigadores e produtores".
Esta descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo e servir de referencial as características consideradas interessantes, como a resistência à seca e a doenças. Os genes poderão, ainda, ser usados para a selecção assistida, melhorando as variedades, ou para criar organismos geneticamente modificados.
Keith Edwards salienta que este tipo de sequências de genomas constitui "uma ferramenta de grande importância para investigadores e agricultores". "Tornar estes dados públicos possibilita que investigações com dinheiros públicos tenham o maior impacto possível", frisa ainda este cientista.
Apesar de todo o trabalho já desenvolvido, os cientistas sublinham que ainda são necessários mais estudos, de modo a conseguir completar o genoma do trigo e organizar todos os cromossomas. "Agora estamos a trabalhar na análise da sequência de modo a seleccionar as variações genéticas dos diferentes tipos de trigo, qual o que pode ajudar a acelerar significativamente os actuais programas de cultivo", acrescenta Anthony Hall, da Universidade de Liverpool, e também membro da equipa britânica.
Recorde-se que, recentemente, foi possível sequenciar o genoma do arroz (2005), do milho (2009) e do soja (2010). Mas tais cereais são muito mais simples que o trigo. Cereal que, com uma produção anual mundial na ordem dos 500 milhões de toneladas, se constitui como um dos mais importantes para o consumo humano.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Samsung lança concorrente do iPad (COM GALERIA)
.
Samsung lança concorrente do iPad (COM GALERIA)
por luas
Hoje
O grupo sul-coreano Samsung apresentou hoje na feira de tecnologias IFA, em Berlim, o seu computador multimédia tablet "Galaxy Tab", criado para concorrer com o iPad da Apple, tendo recebido elogios da imprensa especializada local.
Mais pequeno do que o seu concorrente (17,78 centímetros na diagonal contra 22,86) e quase duas vezes mais leve (380 gramas), o "Galaxy Tab" foi apresentado numa versão a branco e negro e oferece várias funções além da de computador portátil.
O aparelho permite ver filmes e ouvir música, navegar na Internet, tirar, ver e guardar fotografias, servindo também de leitor de livros e jornais on-line.
O "Galaxy Tab" pode ainda ser utilizado como telefone, o que o coloca a meio caminho entre um 'smartphone' e um tablet multimédia puro e duro.
Funcionando com o sistema Android da Google, o aparelho da Samsung deverá começar a ser comercializado na Europa a partir da segunda quinzena deste mês, de acordo com a marca que não adiantou o preço oficial de venda.
As estimativas do preço têm divergido, com a imprensa especializada francesa a apontar para os 690 euros, e a alemã a estimar 799 euros, ou seja, colocando-o num nível mais caro do que a média dos iPad.
A imprensa especializada alemã já publicou os primeiros comentários ao "Galaxy Tab", elogiando o novo aparelho da Samsung.
"O 'Galaxy Tab' oferece mais possibilidades que o iPad", afirma o site alemão chip.de, adiantando esperar "que o preço desça para níveis mais razoáveis".
Também para os especialistas do site Heise on-line, o novo tablet "é o concorrente do iPad que apresenta mais potencial".
A feita IFA, aberta à imprensa desde quarta feira, pode ser visitada pelo público a partir de sexta feira e até dia 8, e tem este ano como principal atração a apresentação dos tablets que vão concorrer com o iPad.
A IFA é a maior e mais antiga feira de tecnologia da Europa e é considerada um barómetro do mercado de aparelhos eletrónicos.
Além da Samsung, também a Toshiba deverá apresentar hoje o seu tablet para concorrer com o iPad, que se chamará SmartPad.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1653781&seccao=Tecnologia
In DN
Samsung lança concorrente do iPad (COM GALERIA)
por luas
Hoje
O grupo sul-coreano Samsung apresentou hoje na feira de tecnologias IFA, em Berlim, o seu computador multimédia tablet "Galaxy Tab", criado para concorrer com o iPad da Apple, tendo recebido elogios da imprensa especializada local.
Mais pequeno do que o seu concorrente (17,78 centímetros na diagonal contra 22,86) e quase duas vezes mais leve (380 gramas), o "Galaxy Tab" foi apresentado numa versão a branco e negro e oferece várias funções além da de computador portátil.
O aparelho permite ver filmes e ouvir música, navegar na Internet, tirar, ver e guardar fotografias, servindo também de leitor de livros e jornais on-line.
O "Galaxy Tab" pode ainda ser utilizado como telefone, o que o coloca a meio caminho entre um 'smartphone' e um tablet multimédia puro e duro.
Funcionando com o sistema Android da Google, o aparelho da Samsung deverá começar a ser comercializado na Europa a partir da segunda quinzena deste mês, de acordo com a marca que não adiantou o preço oficial de venda.
As estimativas do preço têm divergido, com a imprensa especializada francesa a apontar para os 690 euros, e a alemã a estimar 799 euros, ou seja, colocando-o num nível mais caro do que a média dos iPad.
A imprensa especializada alemã já publicou os primeiros comentários ao "Galaxy Tab", elogiando o novo aparelho da Samsung.
"O 'Galaxy Tab' oferece mais possibilidades que o iPad", afirma o site alemão chip.de, adiantando esperar "que o preço desça para níveis mais razoáveis".
Também para os especialistas do site Heise on-line, o novo tablet "é o concorrente do iPad que apresenta mais potencial".
A feita IFA, aberta à imprensa desde quarta feira, pode ser visitada pelo público a partir de sexta feira e até dia 8, e tem este ano como principal atração a apresentação dos tablets que vão concorrer com o iPad.
A IFA é a maior e mais antiga feira de tecnologia da Europa e é considerada um barómetro do mercado de aparelhos eletrónicos.
Além da Samsung, também a Toshiba deverá apresentar hoje o seu tablet para concorrer com o iPad, que se chamará SmartPad.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1653781&seccao=Tecnologia
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Stephen Hawking diz que Deus não criou o Universo
.
Stephen Hawking diz que Deus não criou o Universo
por Lusa
Hoje
O novo livro do cientista inglês defende uma nova teoria e vai ser lançado em vésperas da visita do Papa à Grã-Bretanha
O cientista britânico Stephen Hawking anunciou hoje a publicação de um novo livro no qual exclui a possibilidade de Deus ser o criador do Universo, ao contrário daquilo que defendia numa teoria anterior.
Da mesma forma que o darwinismo já tinha, no passado, rejeitado a necessidade de um criador no campo da biologia, também o conhecido astrofísico britânico argumenta agora, numa obra que em breve estará nas bancas, que as mais recentes teorias científicas rejeitam o papel de um criador do Universo.
Stephen Hawking afirma que o Big Bang - a grande explosão que originou o mundo - terá sido uma consequência inevitável das leis da física, o que contradiz a teoria que o cientista tinha defendido no passado, no livro 'Uma Breve História do Tempo', publicado em 1998 e rapidamente transformado num êxito de vendas.
Nessa obra, Hawking sugeria que não existia qualquer incompatibilidade entre a existência de um Deus criador e a compreensão científica do Universo, chegando mesmo a afirmar que se a comunidade científica chegasse a descobrir a teoria completa, tal 'seria o triunfo definitivo da razão humana' já que, nesse altura, 'seria possível conhecer a mente de Deus'.
No novo livro, intitulado 'O Grande Desígnio' e que estará à venda a partir de 9 de Setembro, precisamente uma semana antes da visita do papa Bento XVI à Grã-Bretanha, o astrofísico sustenta que a ciência moderna não deixa lugar à existência de um Deus criador do Universo.
O cientista considera que a prova que sustenta o seu argumento é o facto de ter sido observado, em 1992, um planeta que girava em torno de uma estrela distinta do sol.
Hawking alega que essa observação comprova a possibilidade de existirem outros planetas e universos o que significa, em seu entender, que se a intenção de Deus seria criar o Homem, estão os restantes universos seriam redundantes.
O conhecido biólogo ateu Richard Dawkins felicitou já o astrofísico britânico pelas conclusões, dizendo que a opinião de Hawking é partilhada por uma grande parte da comunidade científica.
In DN
Stephen Hawking diz que Deus não criou o Universo
por Lusa
Hoje
O novo livro do cientista inglês defende uma nova teoria e vai ser lançado em vésperas da visita do Papa à Grã-Bretanha
O cientista britânico Stephen Hawking anunciou hoje a publicação de um novo livro no qual exclui a possibilidade de Deus ser o criador do Universo, ao contrário daquilo que defendia numa teoria anterior.
Da mesma forma que o darwinismo já tinha, no passado, rejeitado a necessidade de um criador no campo da biologia, também o conhecido astrofísico britânico argumenta agora, numa obra que em breve estará nas bancas, que as mais recentes teorias científicas rejeitam o papel de um criador do Universo.
Stephen Hawking afirma que o Big Bang - a grande explosão que originou o mundo - terá sido uma consequência inevitável das leis da física, o que contradiz a teoria que o cientista tinha defendido no passado, no livro 'Uma Breve História do Tempo', publicado em 1998 e rapidamente transformado num êxito de vendas.
Nessa obra, Hawking sugeria que não existia qualquer incompatibilidade entre a existência de um Deus criador e a compreensão científica do Universo, chegando mesmo a afirmar que se a comunidade científica chegasse a descobrir a teoria completa, tal 'seria o triunfo definitivo da razão humana' já que, nesse altura, 'seria possível conhecer a mente de Deus'.
No novo livro, intitulado 'O Grande Desígnio' e que estará à venda a partir de 9 de Setembro, precisamente uma semana antes da visita do papa Bento XVI à Grã-Bretanha, o astrofísico sustenta que a ciência moderna não deixa lugar à existência de um Deus criador do Universo.
O cientista considera que a prova que sustenta o seu argumento é o facto de ter sido observado, em 1992, um planeta que girava em torno de uma estrela distinta do sol.
Hawking alega que essa observação comprova a possibilidade de existirem outros planetas e universos o que significa, em seu entender, que se a intenção de Deus seria criar o Homem, estão os restantes universos seriam redundantes.
O conhecido biólogo ateu Richard Dawkins felicitou já o astrofísico britânico pelas conclusões, dizendo que a opinião de Hawking é partilhada por uma grande parte da comunidade científica.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Líderes religiosos criticam afirmações de Hawking
.
Líderes religiosos criticam afirmações de Hawking
por Lusa
Hoje
O arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, e outros líderes religiosos britânicos criticaram o astrofísico Stephen Hawking por dizer, num livro que está no prelo, que Deus não terá sido o criador do Universo.
Acreditar em Deus não consiste em "explicar como umas coisas se relacionam com as outras no Universo, mas sim com a crença de que existe um agente inteligente e vivo de cuja actividade depende, em última instância, tudo o que existe", declarou o líder anglicano ao diário The Times.
"A física, por si só, não resolverá a questão de porque existe algo em lugar de nada", acrescentou Williams.
Por seu lado, o rabino Jonathan Sacks assinala, num artigo publicado hoje no mesmo diário, que "a ciência trata de explicar e a religião de interpretar" e que "à Bíblia não interessa como se criou o Universo".
"A ciência desarticula as coisas para ver como funcionam. A religião junta-as para ver o que significam. São dois trabalhos distintos. Até ocupam diferentes hemisférios do cérebro", sublinhou Sacks.
O arcebispo de Westminster e bispo primaz da Igreja Católica de Inglaterra e Gales, Vincent Nichols, disse subscrever totalmente as palavras do rabino chefe sobre a relação entre religião e ciência.
Também o presidente do Conselho Islâmico do Reino Unido, Ibrahim Mogra, atacou as teses de Stephen Hawking e disse: "Se olharmos o Universo, tudo aponta para a existência de um criador que lhe deu origem."
Da mesma forma que o darwinismo tinha, no passado, rejeitado a necessidade de um criador no campo da biologia, também o conhecido astrofísico britânico argumenta agora que as mais recentes teorias científicas rejeitam o papel de um criador do Universo.
Stephen Hawking afirma que o Big Bang -- a grande explosão que originou o mundo -- terá sido uma consequência inevitável das leis da física, o que contradiz a teoria que o cientista tinha defendido no passado, no livro "Uma Breve História do Tempo", publicado em 1998.
Nessa obra, Hawking sugeria que não existia qualquer incompatibilidade entre a existência de um Deus criador e a compreensão científica do Universo, chegando mesmo a afirmar que, se a comunidade científica chegasse a descobrir a teoria completa, tal "seria o triunfo definitivo da razão humana", já que, nesse altura, "seria possível conhecer a mente de Deus".
No novo livro, intitulado "The Grand Design" e que estará à venda a partir de 09 de Setembro, precisamente uma semana antes da visita do papa Bento XVI ao Reino Unido, o astrofísico sustenta que a ciência moderna não deixa lugar à existência de um Deus criador do Universo.
O cientista sustenta o seu argumento no facto de ter sido observado, em 1992, um planeta que girava em torno de uma estrela distinta do Sol, o que comprova a possibilidade de existirem outros planetas e universos.
Ora, se a intenção de Deus era criar o Homem, os restantes universos seriam redundantes - assinala Hawking.
O conhecido biólogo ateu Richard Dawkins felicitou já o astrofísico britânico pelas conclusões, dizendo que a opinião de Hawking é partilhada por uma grande parte da comunidade científica.
In DN
Líderes religiosos criticam afirmações de Hawking
por Lusa
Hoje
O arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, e outros líderes religiosos britânicos criticaram o astrofísico Stephen Hawking por dizer, num livro que está no prelo, que Deus não terá sido o criador do Universo.
Acreditar em Deus não consiste em "explicar como umas coisas se relacionam com as outras no Universo, mas sim com a crença de que existe um agente inteligente e vivo de cuja actividade depende, em última instância, tudo o que existe", declarou o líder anglicano ao diário The Times.
"A física, por si só, não resolverá a questão de porque existe algo em lugar de nada", acrescentou Williams.
Por seu lado, o rabino Jonathan Sacks assinala, num artigo publicado hoje no mesmo diário, que "a ciência trata de explicar e a religião de interpretar" e que "à Bíblia não interessa como se criou o Universo".
"A ciência desarticula as coisas para ver como funcionam. A religião junta-as para ver o que significam. São dois trabalhos distintos. Até ocupam diferentes hemisférios do cérebro", sublinhou Sacks.
O arcebispo de Westminster e bispo primaz da Igreja Católica de Inglaterra e Gales, Vincent Nichols, disse subscrever totalmente as palavras do rabino chefe sobre a relação entre religião e ciência.
Também o presidente do Conselho Islâmico do Reino Unido, Ibrahim Mogra, atacou as teses de Stephen Hawking e disse: "Se olharmos o Universo, tudo aponta para a existência de um criador que lhe deu origem."
Da mesma forma que o darwinismo tinha, no passado, rejeitado a necessidade de um criador no campo da biologia, também o conhecido astrofísico britânico argumenta agora que as mais recentes teorias científicas rejeitam o papel de um criador do Universo.
Stephen Hawking afirma que o Big Bang -- a grande explosão que originou o mundo -- terá sido uma consequência inevitável das leis da física, o que contradiz a teoria que o cientista tinha defendido no passado, no livro "Uma Breve História do Tempo", publicado em 1998.
Nessa obra, Hawking sugeria que não existia qualquer incompatibilidade entre a existência de um Deus criador e a compreensão científica do Universo, chegando mesmo a afirmar que, se a comunidade científica chegasse a descobrir a teoria completa, tal "seria o triunfo definitivo da razão humana", já que, nesse altura, "seria possível conhecer a mente de Deus".
No novo livro, intitulado "The Grand Design" e que estará à venda a partir de 09 de Setembro, precisamente uma semana antes da visita do papa Bento XVI ao Reino Unido, o astrofísico sustenta que a ciência moderna não deixa lugar à existência de um Deus criador do Universo.
O cientista sustenta o seu argumento no facto de ter sido observado, em 1992, um planeta que girava em torno de uma estrela distinta do Sol, o que comprova a possibilidade de existirem outros planetas e universos.
Ora, se a intenção de Deus era criar o Homem, os restantes universos seriam redundantes - assinala Hawking.
O conhecido biólogo ateu Richard Dawkins felicitou já o astrofísico britânico pelas conclusões, dizendo que a opinião de Hawking é partilhada por uma grande parte da comunidade científica.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Da Ciência... da Tecnologia...
João Ruiz escreveu:.
No novo livro, intitulado "The Grand Design" e que estará à venda a partir de 09 de Setembro, precisamente uma semana antes da visita do papa Bento XVI ao Reino Unido, o astrofísico sustenta que a ciência moderna não deixa lugar à existência de um Deus criador do Universo.
Ora aí está um homem por quem tenho em grande estima e consideração. Em poucas palavras disse tudo. O Homem, desde os seus primórdios como ser pensante, atirava para o divino tudo o que não compreendia. O Sol era um deus, os planetas do sistema solar, os fenómenos da natureza (ainda hoje se reza e fazem procissões a pedir chuva), o ser vivo como tal, etc. Á medida que a ciência foi desbravando terreno, os endeusados foram desaparecendo, algumas vezes deixando vítimas pelo caminho. Galileu e outros que contem a sua história. Hoje o homem está quase em condições de explicar cientificamente tudo. E aí a religião terá direito a uma missa de despedida. Hawking ficará na história como um caso impar de persistência e luta contra as agruras da sua vida. EXEMPLAR!!!!
Viriato- Pontos : 16657
Baratas usadas em antibióticos
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Baratas usadas em antibióticos
por BRUNO ABREU
Hoje
Ingleses descobriram que o cérebro das baratas e o dos gafanhotos têm substâncias que podem ser usadas na cura de doenças.
Podem ficar sem comer cerca de um mês, possuem alta resistência à radiação (dez vezes mais que os humanos), adaptam-se a uma enorme variedade de condições e podem até desenvolver tolerância contra alguns tipos de veneno. Agora, o cérebro das baratas pode ser a chave na luta contra algumas doenças. Um grupo de investigadores descobriu que o cérebro destes insectos tem diversos químicos que podem ser usados para se fazerem antibióticos contra doenças que são bastante resistentes a medicamentos.
Um estudo conduzido por cientistas britânicos sobre o cérebro das baratas e o dos gafanhotos descobriu um número de químicos que podem matar micróbios como o SARM (ver caixa). Os investigadores esperam que esta possa ser uma arma poderosa para impulsionar a diminuição do número de antibióticos usados para tratar vários tipos de infecções bacterianas.
Na pesquisa, que foi divulgada num encontro da Society of General Microbiology, descobriram-se nove tipos diferentes de químicos nos cérebros de gafanhotos e baratas, todos eles com propriedades antibacterianas fortes o suficiente para matar noventa por cento de SARM sem danificar qualquer outro tipo de células humanas.
Simon Lee, da Universidade de Nottingham, é o autor do estudo. Para o cientista, é a capacidade das baratas em viver na sujidade e em condições infecciosas que faz o cérebro destes insectos ter este tipo de componentes. "Eles devem ter qualquer tipo de defesa contra microorganismos. Pensamos que o sistema nervoso das baratas precisa de ser constantemente protegido, porque se este for abaixo o insecto acaba por morrer. Apesar disso podem sofrer danos nas estruturas periféricas sem que isso aconteça", explicou à BBC News.
Agora espera-se que estes componentes possam ser usados no tratamento de infecções que já são resistentes aos mais variados tipos de medicamentos, como o E. coli - que pode provocar gastroenterites, infecções urinárias, apendicites ou meningites - e o SARM, que estão a tornar-se difíceis de tratar, mesmo usando os antibióticos mais poderosos.
"Um rácio de mortes de 90% é um valor muito alto. Mesmo depois de ter diluído a substância, o que significa que havia apenas uma pequena quantidade dela na solução." Os antibióticos convencionais reduzem o número de bactérias e deixam o nosso sistema imunitário tratar do resto do problema. Por isso, para se ter algo com tanto poder de eliminação, que é também tão potente numa dose tão pequena, é bastante promissor", disse Simon Lee.
Apesar da novidade, os componentes ainda vão precisar de anos de testes para se avaliar a segurança e a eficácia antes de serem desenvolvidos medicamentos para o mercado.
In DN
Baratas usadas em antibióticos
por BRUNO ABREU
Hoje
Ingleses descobriram que o cérebro das baratas e o dos gafanhotos têm substâncias que podem ser usadas na cura de doenças.
Podem ficar sem comer cerca de um mês, possuem alta resistência à radiação (dez vezes mais que os humanos), adaptam-se a uma enorme variedade de condições e podem até desenvolver tolerância contra alguns tipos de veneno. Agora, o cérebro das baratas pode ser a chave na luta contra algumas doenças. Um grupo de investigadores descobriu que o cérebro destes insectos tem diversos químicos que podem ser usados para se fazerem antibióticos contra doenças que são bastante resistentes a medicamentos.
Um estudo conduzido por cientistas britânicos sobre o cérebro das baratas e o dos gafanhotos descobriu um número de químicos que podem matar micróbios como o SARM (ver caixa). Os investigadores esperam que esta possa ser uma arma poderosa para impulsionar a diminuição do número de antibióticos usados para tratar vários tipos de infecções bacterianas.
Na pesquisa, que foi divulgada num encontro da Society of General Microbiology, descobriram-se nove tipos diferentes de químicos nos cérebros de gafanhotos e baratas, todos eles com propriedades antibacterianas fortes o suficiente para matar noventa por cento de SARM sem danificar qualquer outro tipo de células humanas.
Simon Lee, da Universidade de Nottingham, é o autor do estudo. Para o cientista, é a capacidade das baratas em viver na sujidade e em condições infecciosas que faz o cérebro destes insectos ter este tipo de componentes. "Eles devem ter qualquer tipo de defesa contra microorganismos. Pensamos que o sistema nervoso das baratas precisa de ser constantemente protegido, porque se este for abaixo o insecto acaba por morrer. Apesar disso podem sofrer danos nas estruturas periféricas sem que isso aconteça", explicou à BBC News.
Agora espera-se que estes componentes possam ser usados no tratamento de infecções que já são resistentes aos mais variados tipos de medicamentos, como o E. coli - que pode provocar gastroenterites, infecções urinárias, apendicites ou meningites - e o SARM, que estão a tornar-se difíceis de tratar, mesmo usando os antibióticos mais poderosos.
"Um rácio de mortes de 90% é um valor muito alto. Mesmo depois de ter diluído a substância, o que significa que havia apenas uma pequena quantidade dela na solução." Os antibióticos convencionais reduzem o número de bactérias e deixam o nosso sistema imunitário tratar do resto do problema. Por isso, para se ter algo com tanto poder de eliminação, que é também tão potente numa dose tão pequena, é bastante promissor", disse Simon Lee.
Apesar da novidade, os componentes ainda vão precisar de anos de testes para se avaliar a segurança e a eficácia antes de serem desenvolvidos medicamentos para o mercado.
In DN
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Dois asteróides passam hoje próximo da Terra
.
Dois asteróides passam hoje próximo da Terra
por DN.pt/Lusa
Hoje
Dois asteróides vão passar próximo do nosso planeta, um deles a uma distância semelhante à que se encontra a Lua, anunciou hoje a NASA.
Os objectos celestes foram descobertos no domingo pelo telescópio Catalina Sky Survey, localizado nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, e operado conjuntamente pelas Universidades do Arizona e Nacional Australiana com o patrocínio da administração espacial norte-americana.
Os dados captados pelo telescópio já foram analisados num centro especializado e os cientistas concluíram que os dois esteróides deverão passar junto à Terra hoje a uma distância semelhante à da Lua e muito próxima dos 300.000 quilómetros.
A NASA indicou também que dada a sua proximidade, os asteróides poderão ser vistos com recurso a telescópios simples de tamanho moderado.
Os cientistas calcularam ainda que o asteróide 2010 RX30 terá entre 9 e 19 metros e passará a uma distância de 247.838 quilómetros da terra às 09:51 GMT (mais uma hora em Lisboa).
Já o segundo objeto, denominado RF12 2010, terá entre 6 e 14 metros e passará aproximadamente a 78.000 quilómetros da Terra às 21:12 GMT.
In DN
Dois asteróides passam hoje próximo da Terra
por DN.pt/Lusa
Hoje
Dois asteróides vão passar próximo do nosso planeta, um deles a uma distância semelhante à que se encontra a Lua, anunciou hoje a NASA.
Os objectos celestes foram descobertos no domingo pelo telescópio Catalina Sky Survey, localizado nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, e operado conjuntamente pelas Universidades do Arizona e Nacional Australiana com o patrocínio da administração espacial norte-americana.
Os dados captados pelo telescópio já foram analisados num centro especializado e os cientistas concluíram que os dois esteróides deverão passar junto à Terra hoje a uma distância semelhante à da Lua e muito próxima dos 300.000 quilómetros.
A NASA indicou também que dada a sua proximidade, os asteróides poderão ser vistos com recurso a telescópios simples de tamanho moderado.
Os cientistas calcularam ainda que o asteróide 2010 RX30 terá entre 9 e 19 metros e passará a uma distância de 247.838 quilómetros da terra às 09:51 GMT (mais uma hora em Lisboa).
Já o segundo objeto, denominado RF12 2010, terá entre 6 e 14 metros e passará aproximadamente a 78.000 quilómetros da Terra às 21:12 GMT.
In DN
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'Software' português para prever falência de empresas
.
'Software' português para prever falência de empresas
por HELDER ROBALO
Hoje
Projecto é um dos cinco semifinalistas do concurso do MIT-Portugal e deve chegar ao mercado no próximo ano.
Empresas, instituições bancárias e seguradoras podem agora prever com maior segurança qual o nível de risco de incumprimento de um empréstimo bancário por parte das empresas. Tudo graças ao sistema Aires, um software desenvolvido por uma equipa de investigadores nacionais que analisa o histórico recente da empresa em causa e projecta cenários de risco de falência, com uma taxa de sucesso de 94%.
A ideia-base do Aires "é determinar o nível de risco associado ao incumprimento, por exemplo, de um empréstimo bancário, por parte de uma empresa", conta Armando Vieira, do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD) do Instituto Superior de Engenharia do Porto.
"São utilizados dados como balanços contabilísticos da empresa dos últimos anos e registos relevantes como incidentes de crédito", acrescenta. Com esses dados, o Aires pode fornecer um relatório cuja peça-chave é um indicador do nível de risco, ou rating, da empresa analisada.
Este rating ditará o spread bancário a aplicar: quanto maior o risco maior é o spread. "Em casos extremos pode até determinar a recusa do banco à concessão do empréstimo", resume Armando Vieira.
O investigador diz que "alguns bancos já dispõem de modelos de rating". "Porém, nos nossos testes preliminares demonstramos que o Aires é mais preciso e robusto, determinando com maior rigor o real risco de incumprimento de uma empresa." "Tal precisão é fundamental, pois significa uma potencial redução das imparidades [credito malparado]", sublinha.
A equipa por detrás do projecto - que conta com elementos do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD) do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), do Centro de Investigação em Gestão (Advance) do Instituto Superior Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL), e do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC) - trabalha na área de análise de risco financeiro com base em ferramentas de inteligência artificial há quase dez anos.
"Ao longo de um projecto financiado pela Fundação da Ciência e Tecnologia [FCT], verificámos que conseguíamos resultados interessantes com algumas dessas ferramentas na previsão de falências de empresas numa base de dados francesa", sublinha Armando Vieira, do GECAD e um dos responsáveis deste projecto.
"Este ano, a equipa apresentou uma candidatura ao concurso de empreendedorismo do MIT-Portugal, promovido pelo ISCTE, e acabou por ser seleccionada." É já uma das cinco semifinalistas, acrescenta o responsável. A partir daí, os investigadores decidiram partir para um projecto comercial, uma vez que acreditam que "existe um mercado vastíssimo para o produto, sobretudo a nível internacional".
O sistema obteve, durante a fase de desenvolvimento, uma taxa de sucesso de 94%, recorrendo a um histórico de três anos. Valores que, diz a equipa de investigadores, são considerados bastante elevados, atendendo a que os modelos actualmente usados pela banca conseguem taxas de sucesso inferiores, da ordem dos 70% a 80%.
Armando Vieira não adianta um preço para a sua comercialização, até porque, explica, "como se trata de um produto flexível, que requer um grande nível de adaptação às necessidades de cada cliente, o valor pode variar substancialmente de caso para caso". O software começa a ser comercializado no segundo semestre de 2011 e aposta no mercado internacional. Depois do investimento de 200 mil euros feito pelos elementos da equipa, as previsões de facturação são "na ordem de vários milhões de euros", diz Armando Vieira, sem avançar com um valor concreto.
In DN
'Software' português para prever falência de empresas
por HELDER ROBALO
Hoje
Projecto é um dos cinco semifinalistas do concurso do MIT-Portugal e deve chegar ao mercado no próximo ano.
Empresas, instituições bancárias e seguradoras podem agora prever com maior segurança qual o nível de risco de incumprimento de um empréstimo bancário por parte das empresas. Tudo graças ao sistema Aires, um software desenvolvido por uma equipa de investigadores nacionais que analisa o histórico recente da empresa em causa e projecta cenários de risco de falência, com uma taxa de sucesso de 94%.
A ideia-base do Aires "é determinar o nível de risco associado ao incumprimento, por exemplo, de um empréstimo bancário, por parte de uma empresa", conta Armando Vieira, do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD) do Instituto Superior de Engenharia do Porto.
"São utilizados dados como balanços contabilísticos da empresa dos últimos anos e registos relevantes como incidentes de crédito", acrescenta. Com esses dados, o Aires pode fornecer um relatório cuja peça-chave é um indicador do nível de risco, ou rating, da empresa analisada.
Este rating ditará o spread bancário a aplicar: quanto maior o risco maior é o spread. "Em casos extremos pode até determinar a recusa do banco à concessão do empréstimo", resume Armando Vieira.
O investigador diz que "alguns bancos já dispõem de modelos de rating". "Porém, nos nossos testes preliminares demonstramos que o Aires é mais preciso e robusto, determinando com maior rigor o real risco de incumprimento de uma empresa." "Tal precisão é fundamental, pois significa uma potencial redução das imparidades [credito malparado]", sublinha.
A equipa por detrás do projecto - que conta com elementos do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD) do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), do Centro de Investigação em Gestão (Advance) do Instituto Superior Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL), e do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC) - trabalha na área de análise de risco financeiro com base em ferramentas de inteligência artificial há quase dez anos.
"Ao longo de um projecto financiado pela Fundação da Ciência e Tecnologia [FCT], verificámos que conseguíamos resultados interessantes com algumas dessas ferramentas na previsão de falências de empresas numa base de dados francesa", sublinha Armando Vieira, do GECAD e um dos responsáveis deste projecto.
"Este ano, a equipa apresentou uma candidatura ao concurso de empreendedorismo do MIT-Portugal, promovido pelo ISCTE, e acabou por ser seleccionada." É já uma das cinco semifinalistas, acrescenta o responsável. A partir daí, os investigadores decidiram partir para um projecto comercial, uma vez que acreditam que "existe um mercado vastíssimo para o produto, sobretudo a nível internacional".
O sistema obteve, durante a fase de desenvolvimento, uma taxa de sucesso de 94%, recorrendo a um histórico de três anos. Valores que, diz a equipa de investigadores, são considerados bastante elevados, atendendo a que os modelos actualmente usados pela banca conseguem taxas de sucesso inferiores, da ordem dos 70% a 80%.
Armando Vieira não adianta um preço para a sua comercialização, até porque, explica, "como se trata de um produto flexível, que requer um grande nível de adaptação às necessidades de cada cliente, o valor pode variar substancialmente de caso para caso". O software começa a ser comercializado no segundo semestre de 2011 e aposta no mercado internacional. Depois do investimento de 200 mil euros feito pelos elementos da equipa, as previsões de facturação são "na ordem de vários milhões de euros", diz Armando Vieira, sem avançar com um valor concreto.
In DN
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Córnea artifical pode acabar com espera para transplante
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Córnea artifical pode acabar com espera para transplante
por CATARINA CRISTÃO
Hoje
Investigadores desenvolveram em laboratório implantes feitos a partir de tecido humano que já permitiram a dez pessoas recuperar a visão. O novo método tem enormes vantagens: evita a espera por um dador compatível e reduz riscos de rejeição
Ao longo dos anos, os cientistas têm batalhado para encontrar um método que acabe com as longas listas de espera para o transplante de córnea (camada mais superficial e central do olho), que permite aos doentes recuperar a visão. Os dadores não são em número suficiente e, embora já existam transplantes de córneas artificiais, nem todos as toleram. O grande desafio tem sido conseguir um produto que provoque menos infecções e rejeições.
Segundo a edição da revista Science Translational Medicine, a solução poderá estar muito próxima. A partir de córneas artificiais à base de colagénio (tecido humano), uma equipa de investigadores suecos e canadianos conseguiu que dez pessoas voltassem a ver perfeitamente. A novidade está no material usado, que, por conter genes humanos, não é rejeitado pelo organismo.
"Os resultados são muito encorajadores. O objectivo é chegar a um produto que beneficie todas as pessoas que não tenham um dador compatível e estejam há anos em listas de espera para o transplante", sublinhou ao DN Per Fagerholm, investigador do Hospital Universitário de Oftalmologia de Linköping, na Suécia, acrescentando: "No final, acredito que as vantagens das córneas biossintéticas farão delas um produto melhor até que os órgãos doados."
A perda da visão devido a doença ou lesão na córnea atinge mais de dez milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, cerca de 200 mil pessoas sofrem de problemas de córnea e, destas, perto de mil estão em lista de espera para um transplante.
Os especialistas portugueses mostram-se entusiasmados com a descoberta, mas chamam a atenção que a investigação ainda está numa fase muito preliminar.
"Obviamente que esta investigação vai ter benefícios para a população, reduzindo o número de doentes e complicações. Mas to-do o processo de avaliação ainda esta no início", lembra Joaquim Murta, do Serviço de Oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
"As córneas para transplante são colhidas de dadores cadáveres, estudadas previamente quanto à compatibilidade ou não. No entanto, a procura é muito superior às córneas colhidas", constata Mun Faria, do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A visão humana depende da córnea, uma película de tecido transparente que cobre a superfície dos olhos e que refracta a luz para focar as imagens na retina. A película é frágil e pode danificar- -se facilmente devido a uma infecção ou a um desprendimento. Nestes casos, há uma perda da sua transparência e os doentes deixam de ver parcial ou totalmente. É então preciso um transplante de córnea para recuperarem a visão.
Durante a investigação, os médicos retiram cirurgicamente a parte danificada da córnea de dez doentes e substituíram-na pelo implante biossintético à base de colagénio. Durante 24 meses, a massa artificial criou o ambiente ideal para que as células e nervos do olho se multiplicassem, da mesma forma que acontece com as córneas de dadores.
"Conseguimos demonstrar que uma córnea fabricada artificialmente pode integrar-se no olho humano e estimular a regeneração dos tecidos. No final do tratamento estavam a ver quase a 100%", adiantou também ao DN a investigadora May Griffith, do Instituto de Investigação do Hospital de Otava, no Canadá.
"A procura de materiais sintéticos, o mais biocompatíveis possíveis, que substituam a córnea e evitem a rejeição, é um trabalho de investigação de longa du- ração", indica Joaquim Murta. "Este material descrito é ainda algo de muito recente desenvolvimento, está na fase um do ensaio clínico. Mas será certamente mais uma esperança na resolução destes problemas", espera o oftalmologista.
Luís Gouveia Andrade, oftalmologista no Hospital CUF Infante Santo, em Lisboa, olha para a descoberta com satisfação: "As grandes dificuldades do transplante resultam da dificuldade em arranjar dadores, no risco de rejeição com nova perda de visão e necessidade de nova cirurgia e, depois, no tempo de recuperação, habitualmente prolongado". Por isso, "a possibilidade de utilizar uma córnea sintética irá permitir o tratamento de muitos mais doentes".
Para o médico, a grande vantagem das novas córneas artificiais é evitar a rejeição. "Os implantes não contém células vivas, mas imitam a estrutura da camada mais espessa da córnea, formando uma base para a reconstituição das restantes camadas. Como tal, não existe risco de rejeição ou de infecção a partir deste implante."
Embora o estudo tenha sido feito apenas em dez pessoas, Luís Gouveia Andrade não tem dúvidas sobre a sua validade "É, de facto, uma amostra muito reduzida que deverá ser reforçada por estudos adicionais. Apesar de tudo, os resultados são importantes porque os doentes foram acompanhados durante dois anos."
"Qualquer investigação neste campo é muito importante. Ainda que experimentais, estas córneas parecem ser prometedoras, dado não provocar rejeição, e ter a possibilidade de substituir os transplantes humanos, de que há uma grande lista de espera", justifica a oftalmologista Mun Faria.
No entanto, alerta, "qualquer trabalho tem sempre de ser primeiro conhecido e testado no meio científico".
In DN
Córnea artifical pode acabar com espera para transplante
por CATARINA CRISTÃO
Hoje
Investigadores desenvolveram em laboratório implantes feitos a partir de tecido humano que já permitiram a dez pessoas recuperar a visão. O novo método tem enormes vantagens: evita a espera por um dador compatível e reduz riscos de rejeição
Ao longo dos anos, os cientistas têm batalhado para encontrar um método que acabe com as longas listas de espera para o transplante de córnea (camada mais superficial e central do olho), que permite aos doentes recuperar a visão. Os dadores não são em número suficiente e, embora já existam transplantes de córneas artificiais, nem todos as toleram. O grande desafio tem sido conseguir um produto que provoque menos infecções e rejeições.
Segundo a edição da revista Science Translational Medicine, a solução poderá estar muito próxima. A partir de córneas artificiais à base de colagénio (tecido humano), uma equipa de investigadores suecos e canadianos conseguiu que dez pessoas voltassem a ver perfeitamente. A novidade está no material usado, que, por conter genes humanos, não é rejeitado pelo organismo.
"Os resultados são muito encorajadores. O objectivo é chegar a um produto que beneficie todas as pessoas que não tenham um dador compatível e estejam há anos em listas de espera para o transplante", sublinhou ao DN Per Fagerholm, investigador do Hospital Universitário de Oftalmologia de Linköping, na Suécia, acrescentando: "No final, acredito que as vantagens das córneas biossintéticas farão delas um produto melhor até que os órgãos doados."
A perda da visão devido a doença ou lesão na córnea atinge mais de dez milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, cerca de 200 mil pessoas sofrem de problemas de córnea e, destas, perto de mil estão em lista de espera para um transplante.
Os especialistas portugueses mostram-se entusiasmados com a descoberta, mas chamam a atenção que a investigação ainda está numa fase muito preliminar.
"Obviamente que esta investigação vai ter benefícios para a população, reduzindo o número de doentes e complicações. Mas to-do o processo de avaliação ainda esta no início", lembra Joaquim Murta, do Serviço de Oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
"As córneas para transplante são colhidas de dadores cadáveres, estudadas previamente quanto à compatibilidade ou não. No entanto, a procura é muito superior às córneas colhidas", constata Mun Faria, do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A visão humana depende da córnea, uma película de tecido transparente que cobre a superfície dos olhos e que refracta a luz para focar as imagens na retina. A película é frágil e pode danificar- -se facilmente devido a uma infecção ou a um desprendimento. Nestes casos, há uma perda da sua transparência e os doentes deixam de ver parcial ou totalmente. É então preciso um transplante de córnea para recuperarem a visão.
Durante a investigação, os médicos retiram cirurgicamente a parte danificada da córnea de dez doentes e substituíram-na pelo implante biossintético à base de colagénio. Durante 24 meses, a massa artificial criou o ambiente ideal para que as células e nervos do olho se multiplicassem, da mesma forma que acontece com as córneas de dadores.
"Conseguimos demonstrar que uma córnea fabricada artificialmente pode integrar-se no olho humano e estimular a regeneração dos tecidos. No final do tratamento estavam a ver quase a 100%", adiantou também ao DN a investigadora May Griffith, do Instituto de Investigação do Hospital de Otava, no Canadá.
"A procura de materiais sintéticos, o mais biocompatíveis possíveis, que substituam a córnea e evitem a rejeição, é um trabalho de investigação de longa du- ração", indica Joaquim Murta. "Este material descrito é ainda algo de muito recente desenvolvimento, está na fase um do ensaio clínico. Mas será certamente mais uma esperança na resolução destes problemas", espera o oftalmologista.
Luís Gouveia Andrade, oftalmologista no Hospital CUF Infante Santo, em Lisboa, olha para a descoberta com satisfação: "As grandes dificuldades do transplante resultam da dificuldade em arranjar dadores, no risco de rejeição com nova perda de visão e necessidade de nova cirurgia e, depois, no tempo de recuperação, habitualmente prolongado". Por isso, "a possibilidade de utilizar uma córnea sintética irá permitir o tratamento de muitos mais doentes".
Para o médico, a grande vantagem das novas córneas artificiais é evitar a rejeição. "Os implantes não contém células vivas, mas imitam a estrutura da camada mais espessa da córnea, formando uma base para a reconstituição das restantes camadas. Como tal, não existe risco de rejeição ou de infecção a partir deste implante."
Embora o estudo tenha sido feito apenas em dez pessoas, Luís Gouveia Andrade não tem dúvidas sobre a sua validade "É, de facto, uma amostra muito reduzida que deverá ser reforçada por estudos adicionais. Apesar de tudo, os resultados são importantes porque os doentes foram acompanhados durante dois anos."
"Qualquer investigação neste campo é muito importante. Ainda que experimentais, estas córneas parecem ser prometedoras, dado não provocar rejeição, e ter a possibilidade de substituir os transplantes humanos, de que há uma grande lista de espera", justifica a oftalmologista Mun Faria.
No entanto, alerta, "qualquer trabalho tem sempre de ser primeiro conhecido e testado no meio científico".
In DN
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Gregos terão visto o Halley em 466 a. C.
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Gregos terão visto o Halley em 466 a. C.
por HELDER ROBALO
Hoje
Astrónomos gregos terão visto o cometa Halley 226 anos antes dos chineses, segundo documentos antigos agora revelados
A observação de um cometa feita pelos gregos em 466 antes de Cristo (a. C.) poderá ser o mais antigo avistamento do cometa Halley documentado até hoje, de acordo com a tese de um grupo de investigadores agora divulgada pela revista New Scientist.
O Norte da Grécia terá sido atingido por um meteorito no período temporal entre os anos de 466 e 468 a. C. e, segundo um artigo publicado no Journal of Cosmology pelo filósofo Daniel Graham e o astrónomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young (EUA), documentos antigos de astrónomos gregos referem a existência de um cometa no céu quando o meteorito caiu.
Este detalhe não tinha merecido grande destaque até ao momento, mas, segundo o artigo do Journal of Cosmology, citado pela revista New Scientist, o cometa teria sido visível durante cerca de 80 dias em 466 a. C., na região de Hellespon, no Norte da Grécia.
Se as novas descobertas forem confirmadas, os investigadores vão fazer recuar a data da primeira observação documentada do Halley em 226 anos. Até à data, o registo mais antigo que existia era referente a um visionamento datado do ano 240 a. C. feito por astrónomos chineses.
Os relatos feitos nos documentos dos antigos gregos falam sobre a queda de uma rocha do espaço durante o dia e, pelas descrições, com o tamanho aproximado de uma carruagem de mercadorias. O objecto, descrito como tendo uma cor "queimada", tornou-se numa atracção turística durante mais de 500 anos.
Para conferir um mínimo de credibilidade aos relatos feitos pelos documentos gregos, Eric Hintz e Daniel Graham reconstituíram a rota mais provável do cometa Halley, de modo a tentar perceber se ele coincidia com as observações efectuadas. Segundo os cálculos feitos pelos dois investigadores, o Halley pode ter sido visível durante cerca de 80 dias entre o início de Junho e final de Agosto do ano 466 antes de Cristo, dependendo das condições atmosféricas e da escuridão do céu.
Os dois investigadores frisam que "é difícil voltar tão atrás no tempo". "Não é como um eclipse, que é muito previsível", salienta Eric Hintz à BBC News. Frisando, no entanto, que a equipa se sente bastante confiante sobre as suas conclusões. "Se a observação de 240 a. C. foi aceite, esta também tem possibilidades bastante sólidas para o ser." Acrescentando que, se esta teoria for aceite, ela terá ocorrido "três órbitas antes da observação feita pelos chineses".
Questionado se é possível que a queda do meteorito e a passagem do cometa Halley estejam relacionadas, Eric Hintz mostra-se céptico. "Seria realmente interessante se estivessem ligados, se fosse um pedaço do Halley que caiu. Mas a nossa impressão é que se trata apenas de uma curiosa coincidência", sublinha o investigador.
In DN
Gregos terão visto o Halley em 466 a. C.
por HELDER ROBALO
Hoje
Astrónomos gregos terão visto o cometa Halley 226 anos antes dos chineses, segundo documentos antigos agora revelados
A observação de um cometa feita pelos gregos em 466 antes de Cristo (a. C.) poderá ser o mais antigo avistamento do cometa Halley documentado até hoje, de acordo com a tese de um grupo de investigadores agora divulgada pela revista New Scientist.
O Norte da Grécia terá sido atingido por um meteorito no período temporal entre os anos de 466 e 468 a. C. e, segundo um artigo publicado no Journal of Cosmology pelo filósofo Daniel Graham e o astrónomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young (EUA), documentos antigos de astrónomos gregos referem a existência de um cometa no céu quando o meteorito caiu.
Este detalhe não tinha merecido grande destaque até ao momento, mas, segundo o artigo do Journal of Cosmology, citado pela revista New Scientist, o cometa teria sido visível durante cerca de 80 dias em 466 a. C., na região de Hellespon, no Norte da Grécia.
Se as novas descobertas forem confirmadas, os investigadores vão fazer recuar a data da primeira observação documentada do Halley em 226 anos. Até à data, o registo mais antigo que existia era referente a um visionamento datado do ano 240 a. C. feito por astrónomos chineses.
Os relatos feitos nos documentos dos antigos gregos falam sobre a queda de uma rocha do espaço durante o dia e, pelas descrições, com o tamanho aproximado de uma carruagem de mercadorias. O objecto, descrito como tendo uma cor "queimada", tornou-se numa atracção turística durante mais de 500 anos.
Para conferir um mínimo de credibilidade aos relatos feitos pelos documentos gregos, Eric Hintz e Daniel Graham reconstituíram a rota mais provável do cometa Halley, de modo a tentar perceber se ele coincidia com as observações efectuadas. Segundo os cálculos feitos pelos dois investigadores, o Halley pode ter sido visível durante cerca de 80 dias entre o início de Junho e final de Agosto do ano 466 antes de Cristo, dependendo das condições atmosféricas e da escuridão do céu.
Os dois investigadores frisam que "é difícil voltar tão atrás no tempo". "Não é como um eclipse, que é muito previsível", salienta Eric Hintz à BBC News. Frisando, no entanto, que a equipa se sente bastante confiante sobre as suas conclusões. "Se a observação de 240 a. C. foi aceite, esta também tem possibilidades bastante sólidas para o ser." Acrescentando que, se esta teoria for aceite, ela terá ocorrido "três órbitas antes da observação feita pelos chineses".
Questionado se é possível que a queda do meteorito e a passagem do cometa Halley estejam relacionadas, Eric Hintz mostra-se céptico. "Seria realmente interessante se estivessem ligados, se fosse um pedaço do Halley que caiu. Mas a nossa impressão é que se trata apenas de uma curiosa coincidência", sublinha o investigador.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Detectar BSE pelo brilho nos olhos dos animais
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Detectar BSE pelo brilho nos olhos dos animais
por HELDER ROBALO
Hoje
Investigadores dizem que observação dos primeiros sintomas poderá ajudar a prevenir que a carne de gado infectado com doença das vacas loucas entre na cadeia alimentar
Os olhos das vacas e ovelhas podem revelar sinais de problemas neurológicos como a doença das vacas loucas, de acordo com o estudo de uma equipa de investigadores da Iowa State University (ISU), nos EUA, que examinou as retinas de ovinos infectados com scrapie - uma doença semelhante à BSE (encefalopatia espongiforme bovina).
Segundo um artigo publicado na revista Analytical Chemistry, os olhos das ovelhas doentes tinham um brilho "distintivo". Jacob Petrich, do Departamento de Química da ISU, explicou à BBC que o estudo envolveu a análise do tecido cerebral de 73 ovelhas mortas, utilizando métodos de padrão patológico para detectar a proteína prião infectada.
Após concluírem qual o número de animais que tinha a doença, os cientistas analisaram 140 olhos recorrendo à iluminação da retina com um feixe de luz e descobriram que as retinas de ovinos infectados emitiam um brilho característico. Embora a pesquisa tenha sido realizada em ovinos, Petrich refere que não há esperança de que, no futuro, procedimentos similares possam ser usados na detecção de sintomas de doenças neurológicas em humanos, como o Alzheimer.
Como a BSE, a variante da doença Creutzfeldt--Jakob (vCJD) em humanos é um tipo de encefalopatia espongiforme transmissível (TSE) - doença neurodegenerativa provocada pela proteína prião deformada. Petrich explicou que, contrariamente à forma usual de dissecar o cérebro para analisar tecidos e detectar priões, a nova técnica é uma forma indirecta de olhar para a doença neurológica.
O TSE manifesta-se normalmente nos tecidos do sistema nervoso central e, como o nervo óptico está directamente "ligado" àquele sistema, o olho torna-se o único ponto directo não invasivo de entrada para um experimentalista. "Caso contrário teria de se bater no cérebro ou na medula espinal e todas essas hipóteses são difíceis e dolorosas", explicou Petrich.
O próximo passo será a realização de experiências de campo, para ver se é possível detectar a doença com o simples recurso à iluminação dos olhos de animais vivos. A maior dificuldade, admite o investigador, é conseguir que o animal não se mova durante um pequeno período de tempo. "A minha mulher, por exemplo, não consegue ficar parada para ser examinada por um oftalmologista para um teste de glaucoma. E se um ser humano não consegue ficar parado para um teste durante cinco segundos, acho que vai ser muito mais difícil fazer isso com um animal", acrescentou.
A única hipótese será efectuar o ensaio imediatamente após a morte do animal. "Assim seria possível detectar a infecção e impedir a carne de entrar na cadeia alimentar", concluiu Jacob Petrich.
In DN
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Detectar BSE pelo brilho nos olhos dos animais
por HELDER ROBALO
Hoje
Investigadores dizem que observação dos primeiros sintomas poderá ajudar a prevenir que a carne de gado infectado com doença das vacas loucas entre na cadeia alimentar
Os olhos das vacas e ovelhas podem revelar sinais de problemas neurológicos como a doença das vacas loucas, de acordo com o estudo de uma equipa de investigadores da Iowa State University (ISU), nos EUA, que examinou as retinas de ovinos infectados com scrapie - uma doença semelhante à BSE (encefalopatia espongiforme bovina).
Segundo um artigo publicado na revista Analytical Chemistry, os olhos das ovelhas doentes tinham um brilho "distintivo". Jacob Petrich, do Departamento de Química da ISU, explicou à BBC que o estudo envolveu a análise do tecido cerebral de 73 ovelhas mortas, utilizando métodos de padrão patológico para detectar a proteína prião infectada.
Após concluírem qual o número de animais que tinha a doença, os cientistas analisaram 140 olhos recorrendo à iluminação da retina com um feixe de luz e descobriram que as retinas de ovinos infectados emitiam um brilho característico. Embora a pesquisa tenha sido realizada em ovinos, Petrich refere que não há esperança de que, no futuro, procedimentos similares possam ser usados na detecção de sintomas de doenças neurológicas em humanos, como o Alzheimer.
Como a BSE, a variante da doença Creutzfeldt--Jakob (vCJD) em humanos é um tipo de encefalopatia espongiforme transmissível (TSE) - doença neurodegenerativa provocada pela proteína prião deformada. Petrich explicou que, contrariamente à forma usual de dissecar o cérebro para analisar tecidos e detectar priões, a nova técnica é uma forma indirecta de olhar para a doença neurológica.
O TSE manifesta-se normalmente nos tecidos do sistema nervoso central e, como o nervo óptico está directamente "ligado" àquele sistema, o olho torna-se o único ponto directo não invasivo de entrada para um experimentalista. "Caso contrário teria de se bater no cérebro ou na medula espinal e todas essas hipóteses são difíceis e dolorosas", explicou Petrich.
O próximo passo será a realização de experiências de campo, para ver se é possível detectar a doença com o simples recurso à iluminação dos olhos de animais vivos. A maior dificuldade, admite o investigador, é conseguir que o animal não se mova durante um pequeno período de tempo. "A minha mulher, por exemplo, não consegue ficar parada para ser examinada por um oftalmologista para um teste de glaucoma. E se um ser humano não consegue ficar parado para um teste durante cinco segundos, acho que vai ser muito mais difícil fazer isso com um animal", acrescentou.
A única hipótese será efectuar o ensaio imediatamente após a morte do animal. "Assim seria possível detectar a infecção e impedir a carne de entrar na cadeia alimentar", concluiu Jacob Petrich.
In DN
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Falcão-da-rainha visita Portugal no inicio do Outono
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Falcão-da-rainha visita Portugal no inicio do Outono
por JOANA CAPUCHO
Hoje
Durante a migração, a península de Sagres, os cabos de São Vicente e Espichel ou a lagoa de Santo André são os locais onde se poderá avistar esta espécie, considerada nativa de Portugal, mas que nunca foi muito abundante no País. Pressão urbanística no litoral tem vindo a afastar a ave do território nacional
Falcão-da-rainha é uma ave de rapina veloz e ágil que nos anos oitenta do século passado foi considerada extinta como reprodutora em Portugal. No entanto, no final do Verão e no início do Outono, quando acontece a migração, o elegante falcão passa pelo território português e pode ser avistado em zonas costeiras como na península de Sagres e no cabo de São Vicente (Algarve) e, mais raramente, no cabo Espichel e na lagoa de Santo André (Santiago do Cacém, Alentejo).
Também conhecida como falcão-de-eleonor, esta ave, considerada nativa de Portugal pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), nunca foi muito abundante (como nidificante) no País. "Na década de 80, havia uma colónia com cerca de dez casais, nas falésias, próximo da Ericeira, mas terá sido destruída nessa altura", conta ao DN Domingos Leitão, da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
Sendo uma espécie costeira, enquanto reprodutora, a ave de rapina foi afectada pela pressão humana exercida sobre o litoral, nomeadamente no que respeita ao turismo, que lhe retirou os locais de nidificação. O lugar mais próximo de Portugal onde esta espécie de falcão ainda nidifica é nas ilhas Baleares, em Espanha.
A dieta alimentar do falcão-da-rainha é constituída maioritariamente por grandes insectos, entre eles as libelinhas, as borboletas, as cigarras e os gafanhotos. Mas desde o final de Julho e até Outubro passa a alimentar-se quase exclusivamente de pequenas aves como as cotovias, as andorinhas e as petinhas.
A característica mais peculiar desta espécie rara de falcões é o facto de atrasar a sua época de reprodução - começa em Julho, bastante mais tarde quando comparada com as outras aves migratórias, que se reproduzem na Primavera. O falcão-da-rainha atrasa a reprodução para que a altura em que os juvenis precisam de alimento coincida com o influxo de aves migratórias que voam sobre o Mediterrâneo e, desta forma, dispor de mais mantimento para si e para as suas crias.
Depois da reprodução, o falcão-da-rainha, de tamanho médio, cor escura, asas e cauda compridas, migra para a África continental e para a ilha de Madagáscar, onde passa o Inverno. Retoma uma dieta alimentar baseada em grandes insectos. Surge no Mediterrâneo em Abril.
Apesar de o seu estatuto de conservação ser pouco preocupante, o esbelto falcão-da-rainha está sujeito a diversos factores de ameaça nos locais onde cria e durante a migração. "As principais ameaças são a destruição de habitat, os problemas graves de perseguição directa (caça) e as pressões a que está sujeito durante a migração, que se revela muitas vezes uma jornada bastante perigosa", explica Domingos Leitão.
A Grécia é considerada o país mais importante para a preservação e conservação do falcão-da-rainha, pois, durante a época de reprodução, alberga aproximadamente 85% da população mundial da espécie. Por ser uma das espécies de aves mais importante da Grécia, já foi sujeita a diversos projectos e medidas que visam a sua protecção a longo prazo.
O falcão-da-rainha vive em colónias e chega a ser confundido com o falcão-peregrino que, no entanto, é maior e tem a cauda mais curta. Em Portugal, é uma espécie migradora de ocorrência ocasional.
In DN
Falcão-da-rainha visita Portugal no inicio do Outono
por JOANA CAPUCHO
Hoje
Durante a migração, a península de Sagres, os cabos de São Vicente e Espichel ou a lagoa de Santo André são os locais onde se poderá avistar esta espécie, considerada nativa de Portugal, mas que nunca foi muito abundante no País. Pressão urbanística no litoral tem vindo a afastar a ave do território nacional
Falcão-da-rainha é uma ave de rapina veloz e ágil que nos anos oitenta do século passado foi considerada extinta como reprodutora em Portugal. No entanto, no final do Verão e no início do Outono, quando acontece a migração, o elegante falcão passa pelo território português e pode ser avistado em zonas costeiras como na península de Sagres e no cabo de São Vicente (Algarve) e, mais raramente, no cabo Espichel e na lagoa de Santo André (Santiago do Cacém, Alentejo).
Também conhecida como falcão-de-eleonor, esta ave, considerada nativa de Portugal pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), nunca foi muito abundante (como nidificante) no País. "Na década de 80, havia uma colónia com cerca de dez casais, nas falésias, próximo da Ericeira, mas terá sido destruída nessa altura", conta ao DN Domingos Leitão, da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
Sendo uma espécie costeira, enquanto reprodutora, a ave de rapina foi afectada pela pressão humana exercida sobre o litoral, nomeadamente no que respeita ao turismo, que lhe retirou os locais de nidificação. O lugar mais próximo de Portugal onde esta espécie de falcão ainda nidifica é nas ilhas Baleares, em Espanha.
A dieta alimentar do falcão-da-rainha é constituída maioritariamente por grandes insectos, entre eles as libelinhas, as borboletas, as cigarras e os gafanhotos. Mas desde o final de Julho e até Outubro passa a alimentar-se quase exclusivamente de pequenas aves como as cotovias, as andorinhas e as petinhas.
A característica mais peculiar desta espécie rara de falcões é o facto de atrasar a sua época de reprodução - começa em Julho, bastante mais tarde quando comparada com as outras aves migratórias, que se reproduzem na Primavera. O falcão-da-rainha atrasa a reprodução para que a altura em que os juvenis precisam de alimento coincida com o influxo de aves migratórias que voam sobre o Mediterrâneo e, desta forma, dispor de mais mantimento para si e para as suas crias.
Depois da reprodução, o falcão-da-rainha, de tamanho médio, cor escura, asas e cauda compridas, migra para a África continental e para a ilha de Madagáscar, onde passa o Inverno. Retoma uma dieta alimentar baseada em grandes insectos. Surge no Mediterrâneo em Abril.
Apesar de o seu estatuto de conservação ser pouco preocupante, o esbelto falcão-da-rainha está sujeito a diversos factores de ameaça nos locais onde cria e durante a migração. "As principais ameaças são a destruição de habitat, os problemas graves de perseguição directa (caça) e as pressões a que está sujeito durante a migração, que se revela muitas vezes uma jornada bastante perigosa", explica Domingos Leitão.
A Grécia é considerada o país mais importante para a preservação e conservação do falcão-da-rainha, pois, durante a época de reprodução, alberga aproximadamente 85% da população mundial da espécie. Por ser uma das espécies de aves mais importante da Grécia, já foi sujeita a diversos projectos e medidas que visam a sua protecção a longo prazo.
O falcão-da-rainha vive em colónias e chega a ser confundido com o falcão-peregrino que, no entanto, é maior e tem a cauda mais curta. Em Portugal, é uma espécie migradora de ocorrência ocasional.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Submarino estuda fundo do mar e a qualidade da água
.
Submarino estuda fundo do mar e a qualidade da água
por HELDER ROBALO
Hoje
Veículo autónomo desenvolvido na Faculdade de Engenharia do Porto pode chegar até aos cem metros de profundidade
Uma equipa de investigadores portugueses, ligados à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e ao Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) desenvolveu um robô submarino para medir a qualidade da água no mar, lagoas, rios e barragens. O veículo autónomo também consegue mapear o fundo dessas áreas e detectar a presença de efluentes nas águas analisadas.
O Mares AUV (Modular Autonomous Robot for Environment Sampling) arrancou em 2006, concretizando um desejo antigo do grupo de investigadores liderados por Aníbal Matias, reunidos na Ocean Systems Group. Um sonho que contou com o impulso do protocolo com a empresa Águas do Oeste, que procurava um aparelho como este para monitorizar as suas águas.
O veículo submarino desenvolvido pode ser programado para seguir trajectórias predefinidas, enquanto efectua a recolha de dados com os sensores instalados a bordo. Aníbal Matos explica que os sensores instalados no veículo permitem analisar dados como a temperatura da água, a sua acidez, neutralidade ou alcalinidade e, consequentemente, se está poluída ou não.
Entre as características diferenciadoras do Mares, face a outros produtos já existentes no mercado, Aníbal Matos destaca o facto de este conseguir "ficar parado na água enquanto monitoriza o local". Além disso, como é composto por várias secções modelares, os sensores a utilizar durante as missões podem ser alterados ou adicionados consoante o tipo de trabalhos que pretende fazer.
Na água, "pode ir até aos cem metros de profundidade, que é o ideal para a plataforma costeira portuguesa", explica o investigador. O que facilita a leitura de dados junto aos locais de descarga dos emissários submarinos. Aníbal Matos admite que "o ideal seria que o Mares funcionasse em ambientes abertos" e não tanto em condutas, por exemplo. Embora possa subir e descer na vertical graças ao duplo sistema de propulsão: dois motores para subir na horizontal e outros dois para emergir na vertical.
Com uma autonomia de cerca de dez horas e de 40 quilómetros, o submarino permite monitorizar as áreas escolhidas sem necessidade de presença contínua de uma pessoa que controle o veículo graças ao computador incorporado que detém não só as coordenadas da viagem a efectuar como armazena os dados recolhidos. E faz a georreferenciação dos dados recolhidos.
De acordo com Aníbal Matos, "o Mares pode ter duas vertentes de utilização". "Uma mais académica e que permite a recolha de diversos dados para utilização dos mesmos em estudos relativos à morfologia marítima, por exemplo", e aquela que, para já, terá maior uso. E uma outra mais comercial, em que as empresas, sobretudo ligadas à indústria hidroeléctrica e de distribuição de água, poderão adquirir estes veículos para monitorizar os seus recursos.
E embora, para já, esta vertente comercial não esteja ainda a ser desenvolvida, Aníbal Matos admite que "esse é um dos objectivos do grupo". "Queremos fazer isto de forma sustentada", explica este responsável, salientando que o projecto não pode ir para o mercado só por ser interessante. "Poderá ser comercializado talvez dentro de cinco anos", diz. Embora exista já um contacto do Brasil (ver texto secundário).
Quanto a preços, Aníbal Matos recorda que equipamentos similares no mercado, mas sem os sensores, "custam cerca de 50 mil dólares [37,5 mil euros]". "O nosso veículo custará seguramente qualquer coisa acima dos cem mil euros", diz o responsável pela equipa do Mares. Basta, afinal, olhar para o investimento que foi feito neste projecto. Sem os sensores, o projecto custou cerca de 40 a 50 mil euros por ano para compra e reparação de materiais, "mais o trabalho de duas pessoas a tempo inteiro e dois colaboradores pontuais", conta o professor. Só nos sensores o grupo "gastou outro tanto".
A equipa acredita que mercado não faltará ao projecto, nomeadamente a nível mundial. "A nossa economia marítima ainda é muito pequena", admite Aníbal Matos. Um passo que, para já, não ocupa o pensamento da Ocean Systems Group, mais preocupada no aperfeiçoamento do projecto.
In DN
Submarino estuda fundo do mar e a qualidade da água
por HELDER ROBALO
Hoje
Veículo autónomo desenvolvido na Faculdade de Engenharia do Porto pode chegar até aos cem metros de profundidade
Uma equipa de investigadores portugueses, ligados à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e ao Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) desenvolveu um robô submarino para medir a qualidade da água no mar, lagoas, rios e barragens. O veículo autónomo também consegue mapear o fundo dessas áreas e detectar a presença de efluentes nas águas analisadas.
O Mares AUV (Modular Autonomous Robot for Environment Sampling) arrancou em 2006, concretizando um desejo antigo do grupo de investigadores liderados por Aníbal Matias, reunidos na Ocean Systems Group. Um sonho que contou com o impulso do protocolo com a empresa Águas do Oeste, que procurava um aparelho como este para monitorizar as suas águas.
O veículo submarino desenvolvido pode ser programado para seguir trajectórias predefinidas, enquanto efectua a recolha de dados com os sensores instalados a bordo. Aníbal Matos explica que os sensores instalados no veículo permitem analisar dados como a temperatura da água, a sua acidez, neutralidade ou alcalinidade e, consequentemente, se está poluída ou não.
Entre as características diferenciadoras do Mares, face a outros produtos já existentes no mercado, Aníbal Matos destaca o facto de este conseguir "ficar parado na água enquanto monitoriza o local". Além disso, como é composto por várias secções modelares, os sensores a utilizar durante as missões podem ser alterados ou adicionados consoante o tipo de trabalhos que pretende fazer.
Na água, "pode ir até aos cem metros de profundidade, que é o ideal para a plataforma costeira portuguesa", explica o investigador. O que facilita a leitura de dados junto aos locais de descarga dos emissários submarinos. Aníbal Matos admite que "o ideal seria que o Mares funcionasse em ambientes abertos" e não tanto em condutas, por exemplo. Embora possa subir e descer na vertical graças ao duplo sistema de propulsão: dois motores para subir na horizontal e outros dois para emergir na vertical.
Com uma autonomia de cerca de dez horas e de 40 quilómetros, o submarino permite monitorizar as áreas escolhidas sem necessidade de presença contínua de uma pessoa que controle o veículo graças ao computador incorporado que detém não só as coordenadas da viagem a efectuar como armazena os dados recolhidos. E faz a georreferenciação dos dados recolhidos.
De acordo com Aníbal Matos, "o Mares pode ter duas vertentes de utilização". "Uma mais académica e que permite a recolha de diversos dados para utilização dos mesmos em estudos relativos à morfologia marítima, por exemplo", e aquela que, para já, terá maior uso. E uma outra mais comercial, em que as empresas, sobretudo ligadas à indústria hidroeléctrica e de distribuição de água, poderão adquirir estes veículos para monitorizar os seus recursos.
E embora, para já, esta vertente comercial não esteja ainda a ser desenvolvida, Aníbal Matos admite que "esse é um dos objectivos do grupo". "Queremos fazer isto de forma sustentada", explica este responsável, salientando que o projecto não pode ir para o mercado só por ser interessante. "Poderá ser comercializado talvez dentro de cinco anos", diz. Embora exista já um contacto do Brasil (ver texto secundário).
Quanto a preços, Aníbal Matos recorda que equipamentos similares no mercado, mas sem os sensores, "custam cerca de 50 mil dólares [37,5 mil euros]". "O nosso veículo custará seguramente qualquer coisa acima dos cem mil euros", diz o responsável pela equipa do Mares. Basta, afinal, olhar para o investimento que foi feito neste projecto. Sem os sensores, o projecto custou cerca de 40 a 50 mil euros por ano para compra e reparação de materiais, "mais o trabalho de duas pessoas a tempo inteiro e dois colaboradores pontuais", conta o professor. Só nos sensores o grupo "gastou outro tanto".
A equipa acredita que mercado não faltará ao projecto, nomeadamente a nível mundial. "A nossa economia marítima ainda é muito pequena", admite Aníbal Matos. Um passo que, para já, não ocupa o pensamento da Ocean Systems Group, mais preocupada no aperfeiçoamento do projecto.
In DN
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Identificado gene responsável pelas dores de cabeça
.
Identificado gene responsável pelas dores de cabeça
por Lusa
Hoje
A esperança poderá ter nascido para milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de enxaquecas, após a descoberta de um novo gene alegadamente responsável pela dor de cabeça, frequentemente incapacitante.
Cientistas da Universidade de Oxford (Inglaterra) juntamente com uma equipa canadiana financiada pela Genome Canada identificaram um gene chamado Tesk, que controla a sensibilidade dos nervos que enviam sinais de dor ao cérebro.
A descoberta é o resultado do estudo do Acido Desoxirribonucleico (ADN) de 110 pessoas que padecem de enxaquecas.
Se este gene estiver defeituoso, pode activar esses nervos e produzir severas dores de cabeça conhecidas como enxaquecas, concluíram os cientistas.
Esta descoberta, publicada na revista médica especializada Nature Medicine, explica porque pessoas da mesma família podem, por vezes, padecer deste problema.
O estudo facilitará o desenvolvimento de novos fármacos para combater essa dor específica.
O médico Zameel Cader, neurologista do Functional Genomics Unit da Universidade de Oxford considerou que foi dado "um grande passo para compreender a razão porque algumas pessoas sofrem de enxaquecas e porque esse mal ocorre em determinadas famílias".
Estudos prévios tinham identificado "partes do ADN que aumentam o risco na população em geral mas não os responsáveis directos pela enxaqueca comum", acrescentou.
A enxaqueca é uma doença incapacitante, que afeta cerca de 15 por cento da população portuguesa, surgindo os sintomas entre os 17 e os 19 anos.
In DN
Identificado gene responsável pelas dores de cabeça
por Lusa
Hoje
A esperança poderá ter nascido para milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de enxaquecas, após a descoberta de um novo gene alegadamente responsável pela dor de cabeça, frequentemente incapacitante.
Cientistas da Universidade de Oxford (Inglaterra) juntamente com uma equipa canadiana financiada pela Genome Canada identificaram um gene chamado Tesk, que controla a sensibilidade dos nervos que enviam sinais de dor ao cérebro.
A descoberta é o resultado do estudo do Acido Desoxirribonucleico (ADN) de 110 pessoas que padecem de enxaquecas.
Se este gene estiver defeituoso, pode activar esses nervos e produzir severas dores de cabeça conhecidas como enxaquecas, concluíram os cientistas.
Esta descoberta, publicada na revista médica especializada Nature Medicine, explica porque pessoas da mesma família podem, por vezes, padecer deste problema.
O estudo facilitará o desenvolvimento de novos fármacos para combater essa dor específica.
O médico Zameel Cader, neurologista do Functional Genomics Unit da Universidade de Oxford considerou que foi dado "um grande passo para compreender a razão porque algumas pessoas sofrem de enxaquecas e porque esse mal ocorre em determinadas famílias".
Estudos prévios tinham identificado "partes do ADN que aumentam o risco na população em geral mas não os responsáveis directos pela enxaqueca comum", acrescentou.
A enxaqueca é uma doença incapacitante, que afeta cerca de 15 por cento da população portuguesa, surgindo os sintomas entre os 17 e os 19 anos.
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