Da Ciência... da Tecnologia...
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Da Ciência... da Tecnologia...
Relembrando a primeira mensagem :
Mundo prepara-se para observar eclipse penumbral da lua
Há 29 mins
O mundo vai poder assisitir a um fenómeno pouco comum esta madrugada. Durante cerca de três horas vai ser possível observar um eclipse penumbral da lua. Um fenómeno menos comum e espectacular, que os eclipses da lua.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1326703
- A jornalista Guilhermina Sousa conversou com o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, sobre o eclipse penumbral da lua
O fenómeno começa perto da meia noite e é muito diferente do habitual eclipse da lua.
O mais comum do que o que vai ser possível observar no início da próxima madrugada explica o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, é que a lua vai entrar apenas na sombra que a terra faz, ou seja, na zona oposta ao sol.
«Há uma zona atrás da terra que se nos pusessemos lá veriamos a terra a tapar apenas uma parte do sol e mais nada, portanto, quem estive nesse local ainda seria iluminado parcialmente pelo sol», explicou.
Essa é a zona da penumbra, uma área em que apenas um pouco do sol, ilumina a lua.
Neste eclipse pouco mais de 40 por cento do diâmetro do satélite vai ficar ligeiramente tapado pela sombra da terra, por isso, o que se vai observar é uma escuridão muito ligeira porque a maior parte da lua não vai ficar tapada.
«Vai ver-se uma zona em arco porque representa o bordo da terra, que começa totalmente iluminada e vai desvanescendo ligeiramente», acrescentou.
O fenómeno que vai durar cerca de três horas e é visível em praticamente todo o mundo, incluindo em Portugal.
TSF
Mundo prepara-se para observar eclipse penumbral da lua
Há 29 mins
O mundo vai poder assisitir a um fenómeno pouco comum esta madrugada. Durante cerca de três horas vai ser possível observar um eclipse penumbral da lua. Um fenómeno menos comum e espectacular, que os eclipses da lua.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1326703
- A jornalista Guilhermina Sousa conversou com o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, sobre o eclipse penumbral da lua
O fenómeno começa perto da meia noite e é muito diferente do habitual eclipse da lua.
O mais comum do que o que vai ser possível observar no início da próxima madrugada explica o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, é que a lua vai entrar apenas na sombra que a terra faz, ou seja, na zona oposta ao sol.
«Há uma zona atrás da terra que se nos pusessemos lá veriamos a terra a tapar apenas uma parte do sol e mais nada, portanto, quem estive nesse local ainda seria iluminado parcialmente pelo sol», explicou.
Essa é a zona da penumbra, uma área em que apenas um pouco do sol, ilumina a lua.
Neste eclipse pouco mais de 40 por cento do diâmetro do satélite vai ficar ligeiramente tapado pela sombra da terra, por isso, o que se vai observar é uma escuridão muito ligeira porque a maior parte da lua não vai ficar tapada.
«Vai ver-se uma zona em arco porque representa o bordo da terra, que começa totalmente iluminada e vai desvanescendo ligeiramente», acrescentou.
O fenómeno que vai durar cerca de três horas e é visível em praticamente todo o mundo, incluindo em Portugal.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descobertas alterações genéticas de autistas
Descobertas alterações genéticas de autistas
por ELISABETE SILVA
Hoje
Portugal participou no estudo que incluiu quase mil amostras de ADN
Cientistas de 12 países, entre eles Portugal, identificaram as variações genéticas mais comuns nas crianças que sofrem de autismo. Uma das principais descobertas é que algumas alterações dos genes não são hereditárias, sendo únicas, como destacou à TSF Guiomar Oliveira, do Hospital Pediátrico de Coimbra, que participou nesta investigação.
O estudo divulgado na revista Science baseou-se na análise de sangue de 996 crianças dos Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Suécia e Portugal.
Os cientistas descobriram raras duplicações e "desaparecimentos" no genoma de crianças autistas. Daniel Geschwind, um dos investigadores que colaboraram no estudo internacional, revelou que "estas variações são quase 20% mais nos genes das crianças autistas do que nos das crianças saudáveis". Outra das descobertas que o cientista destacou foi que "algumas das perturbações eram novas". "A criança autista é a primeira da família a ter essa variação. Os pais não a têm", explicou. Ou seja, não foram herdadas dos pais.
Os investigadores pensam que estas alterações são consequência de pequenos erros genéticos que ocorrem na formação do óvulo e do esperma dos pais. Essas variações "são copiadas durante a formação do ADN do bebé". As crianças autistas têm um número de alterações superiores ao das que não sofrem desta síndrome.
Este estudo em larga escala confirmou as suspeitas anteriores, de que alguns autistas tinham mutações genéticas únicas, mas só agora foi possível comprovar esta tese, já que as investigações anteriores tinham sido feitas com um reduzido número de amostras.
Apesar do avanço no estudo do autismo, Stanley Nelson, da universidade de UCLA, nos EUA, disse que este estudo em larga escala permitiu descobrir raras variações que não seriam possíveis de ver em pequenos grupos. Porém, "as descobertas apenas explicam 3,3% das alterações genéticas que provocam o autismo."
O cientista realçou que para desvendar todas as causas do autismo é necessário que dezenas de milhares de famílias ofereçam amostras de ADN.
O próximo passo dos investigadores será identificar os grupos de genes alterados, de forma a determinar algumas funções-chave, assim como o processo biológico. Perceber como se processam estas mutações que resultam em autismo, é um passo essencial para a evolução dos actuais tratamentos para o problema.
In DN
por ELISABETE SILVA
Hoje
Portugal participou no estudo que incluiu quase mil amostras de ADN
Cientistas de 12 países, entre eles Portugal, identificaram as variações genéticas mais comuns nas crianças que sofrem de autismo. Uma das principais descobertas é que algumas alterações dos genes não são hereditárias, sendo únicas, como destacou à TSF Guiomar Oliveira, do Hospital Pediátrico de Coimbra, que participou nesta investigação.
O estudo divulgado na revista Science baseou-se na análise de sangue de 996 crianças dos Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Suécia e Portugal.
Os cientistas descobriram raras duplicações e "desaparecimentos" no genoma de crianças autistas. Daniel Geschwind, um dos investigadores que colaboraram no estudo internacional, revelou que "estas variações são quase 20% mais nos genes das crianças autistas do que nos das crianças saudáveis". Outra das descobertas que o cientista destacou foi que "algumas das perturbações eram novas". "A criança autista é a primeira da família a ter essa variação. Os pais não a têm", explicou. Ou seja, não foram herdadas dos pais.
Os investigadores pensam que estas alterações são consequência de pequenos erros genéticos que ocorrem na formação do óvulo e do esperma dos pais. Essas variações "são copiadas durante a formação do ADN do bebé". As crianças autistas têm um número de alterações superiores ao das que não sofrem desta síndrome.
Este estudo em larga escala confirmou as suspeitas anteriores, de que alguns autistas tinham mutações genéticas únicas, mas só agora foi possível comprovar esta tese, já que as investigações anteriores tinham sido feitas com um reduzido número de amostras.
Apesar do avanço no estudo do autismo, Stanley Nelson, da universidade de UCLA, nos EUA, disse que este estudo em larga escala permitiu descobrir raras variações que não seriam possíveis de ver em pequenos grupos. Porém, "as descobertas apenas explicam 3,3% das alterações genéticas que provocam o autismo."
O cientista realçou que para desvendar todas as causas do autismo é necessário que dezenas de milhares de famílias ofereçam amostras de ADN.
O próximo passo dos investigadores será identificar os grupos de genes alterados, de forma a determinar algumas funções-chave, assim como o processo biológico. Perceber como se processam estas mutações que resultam em autismo, é um passo essencial para a evolução dos actuais tratamentos para o problema.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Lua tem mais água interior do que se pensava até hoje
Lua tem mais água interior do que se pensava até hoje
por FILOMENA NAVES
Hoje
Nova análise das rochas lunares trazidas pelos astronautas das missões 'Apollo' permitiu fazer a descoberta
Os 12 homens que caminharam sobre a sua superfície encontraram um mundo árido e durante mais de 40 anos pensou-se que a Lua não tinha pinga de água. Era isso que mostrava também o estudo das amostras de rochas trazidas pelos astronautas das missões Apollo. Mas, afinal, não é assim. Há mesmo água nas rochas lunares e talvez também no próprio interior do satélite natural da Terra. O estudo que o indica foi publicado ontem na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Durante anos, diferentes grupos de cientistas estudaram as amostras trazidas da Lua pelos astronautas americanos de 1969 a 1972, mas as técnicas de análise de que dispunham não permitiram detectar indícios de água. O primeiro sinal positivo só chegou em 2008, quando um grupo de investigadores utilizou uma nova técnica de espectrometria de massa e detectou água em rochas vítreas que estavam entre as amostras.
Agora uma outra equipa, esta do laboratório do Carnegie Institution's Geophysical Laboratory, foi mais longe e vem dizer que há cem vezes mais água naquelas rochas lunares do que se pensava.
A água foi identificada em amostras de apatite e isso pode indicar que haverá também água no interior da Lua.
"É gratificante ver esta prova da existência de água", sublinhou o cientista lunar Bradley Jolliff, citado pela Science Daily. "As concentrações são muito baixas e portanto eram indetectáveis até há pouco, mas a partir de agora podemos começar a pensar nas implicações [desta descoberta] e na origem da água no interior da Lua", adiantou.
A equipa coordenada pelo investigador Francis McCubbin estudou um tipo de amostras lunares ricas em potássio, fósforo, urânio e elementos raros na Terra. Para o fazer, combinou a técnica de espectrometria de massa aplicada em 2008 com um modelo para simular o arrefecimento da Lua durante o qual aqueles materiais cristalizaram. A conclusão é que há ali mais água do que se supunha. Isso indica também que a água já estava presente no magma da Lua quando esta se formou há 4,5 mil milhões de anos e, portanto, deve permanecer alguma lá dentro.
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Nova análise das rochas lunares trazidas pelos astronautas das missões 'Apollo' permitiu fazer a descoberta
Os 12 homens que caminharam sobre a sua superfície encontraram um mundo árido e durante mais de 40 anos pensou-se que a Lua não tinha pinga de água. Era isso que mostrava também o estudo das amostras de rochas trazidas pelos astronautas das missões Apollo. Mas, afinal, não é assim. Há mesmo água nas rochas lunares e talvez também no próprio interior do satélite natural da Terra. O estudo que o indica foi publicado ontem na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Durante anos, diferentes grupos de cientistas estudaram as amostras trazidas da Lua pelos astronautas americanos de 1969 a 1972, mas as técnicas de análise de que dispunham não permitiram detectar indícios de água. O primeiro sinal positivo só chegou em 2008, quando um grupo de investigadores utilizou uma nova técnica de espectrometria de massa e detectou água em rochas vítreas que estavam entre as amostras.
Agora uma outra equipa, esta do laboratório do Carnegie Institution's Geophysical Laboratory, foi mais longe e vem dizer que há cem vezes mais água naquelas rochas lunares do que se pensava.
A água foi identificada em amostras de apatite e isso pode indicar que haverá também água no interior da Lua.
"É gratificante ver esta prova da existência de água", sublinhou o cientista lunar Bradley Jolliff, citado pela Science Daily. "As concentrações são muito baixas e portanto eram indetectáveis até há pouco, mas a partir de agora podemos começar a pensar nas implicações [desta descoberta] e na origem da água no interior da Lua", adiantou.
A equipa coordenada pelo investigador Francis McCubbin estudou um tipo de amostras lunares ricas em potássio, fósforo, urânio e elementos raros na Terra. Para o fazer, combinou a técnica de espectrometria de massa aplicada em 2008 com um modelo para simular o arrefecimento da Lua durante o qual aqueles materiais cristalizaram. A conclusão é que há ali mais água do que se supunha. Isso indica também que a água já estava presente no magma da Lua quando esta se formou há 4,5 mil milhões de anos e, portanto, deve permanecer alguma lá dentro.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Aquecimento do Árctico vai causar invernos mais frios
Aquecimento do Árctico vai causar invernos mais frios
Hoje
Investigador dos EUA diz que o último Inverno, anormalmente frio, já foi resultado da ruptura no clima do círculo polar árctico
O aquecimento do Árctico nos últimos anos está a influenciar a pressão atmosférica no Pólo Norte e a mudar os padrões do vento no planeta. E a Europa, Leste da Ásia e Leste da América do Norte passarão a ter invernos mais frios.
A previsão é do cientista James Overland, da NOAA/Pacific Marine Environmental Laboratory, dos EUA, que explicou o processo na Conferência do Ano Polar Internacional, em Oslo. Nos próximos anos, referiu, a tendência continuada para uma perda rápida do gelo oceânico no Árctico será um factor determinante para uma grande mudança no sistema climático do planeta.
"Há uma combinação de factores, com o impacto da maior concentração atmosférica de gases com efeito de estufa, um período invulgar de calor devido à variabilidade natural, perda de superfície reflectora com a perda de gelo oceânico e alteração nos ventos que causou uma ruptura na estabilidade do sistema climático do Árctico", disse James Overland.
O último Inverno, que foi excepcionalmente frio na Europa e Leste da América, já foi resultado disso, afirmou o cientista.
In DN
Hoje
Investigador dos EUA diz que o último Inverno, anormalmente frio, já foi resultado da ruptura no clima do círculo polar árctico
O aquecimento do Árctico nos últimos anos está a influenciar a pressão atmosférica no Pólo Norte e a mudar os padrões do vento no planeta. E a Europa, Leste da Ásia e Leste da América do Norte passarão a ter invernos mais frios.
A previsão é do cientista James Overland, da NOAA/Pacific Marine Environmental Laboratory, dos EUA, que explicou o processo na Conferência do Ano Polar Internacional, em Oslo. Nos próximos anos, referiu, a tendência continuada para uma perda rápida do gelo oceânico no Árctico será um factor determinante para uma grande mudança no sistema climático do planeta.
"Há uma combinação de factores, com o impacto da maior concentração atmosférica de gases com efeito de estufa, um período invulgar de calor devido à variabilidade natural, perda de superfície reflectora com a perda de gelo oceânico e alteração nos ventos que causou uma ruptura na estabilidade do sistema climático do Árctico", disse James Overland.
O último Inverno, que foi excepcionalmente frio na Europa e Leste da América, já foi resultado disso, afirmou o cientista.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Andropausa só afecta 2% dos homens mais idosos
Andropausa só afecta 2% dos homens mais idosos
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores europeus estabeleceram quadro dos sintomas associados à situação.
Chamam-lhe andropausa, ou menopausa masculina, mas nunca se tinha verdadeiramente chegado a um quadro bem definido de sintomas que se associassem inequivocamente à expressão. Agora um grupo de investigadores europeus apresenta pela primeira vez esse quadro de sintomas da andropausa. Ele resulta de uma diminuição da produção de testosterona em homens com mais idade. Mas, ao contrário do que sucede com a menopausa, que atinge todas as mulheres por volta dos 50 anos, este quadro de andropausa, que acarreta diminuição da líbido, só afecta dois por cento dos homens e, em geral, está associado a uma condição de saúde mais débil ou a uma situação de obesidade.
No estudo publicado ontem no New England Journal of Medicine os investigadores indicam que as suas conclusões constituem uma referência para a prática médica nesta área, nomeadamente para a prescrição de tratamentos à base de testosterona para homens mais idosos que apresentem sintomas de enfraquecimento da líbido.
Os autores do estudo, coordenados por Fred Wu, da faculdade de medicina da Universidade de Manchester, mediram os níveis de testosterona de um total de 3369 homens, com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos, em oito países europeus. Os participantes responderam também a um inquérito com perguntas detalhadas sobre a sua saúde física, psicológica e sexual.
Os resultados mostraram que dos 32 sintomas candidatos a integrar o quadro de andropausa, apenas nove mostraram estar associados a níveis baixos de testosterona. E destes nove, os mais importantes eram os de carácter sexual: diminuição de erecção matinal, diminuição do desejo sexual e disfunção eréctil.
Os investigadores concluíram assim que era necessário observar níveis de testosterona reduzidos juntamente com estes três sintomas de carácter sexual para estabelecer um diagnóstico de hipoganodismo masculino tardio (diminuição da função dos testículos). Ou seja, um diagnóstico de andropausa.
Neste quadro, outros sintomas físicos e psicológicos podem também estar presentes, mas a sua correlação com a diminuição de testosterona não é tão forte.
Do ponto de vista físico, os três sintomas identificados pela equipa são a impossibilidade de exercer uma actividade intensa, de caminhar mais de um quilómetro seguido ou ainda dificuldade de executar movimentos como baixar-se ou ajoelhar. A nível psicológico, há outros três sintomas típicos neste quadro: perda de energia, tristeza e fadiga.
Outros sintomas, como perturbações do sono, diminuição da capacidade de concentração, ansiedade, sentimentos de impotência ou nervosismo, que se pensava estarem associados a um quadro de andropausa, afinal não estão, segundo o estudo agora publicado.
"Os nossos resultados conseguem pela primeira vez identificar os sintomas-chave do hipogonadismo masculino tardio e sugerem que os tratamentos com testosterona podem afinal ser úteis apenas num número reduzido de casos em que haja suspeitas de diminuição acentuada dos níveis de testosterona, uma vez que muitos dos sintomas que classicamente se associavam a esta situação não se mostraram correlacionados com ela", explicou Fred Wu.
O investigador sublinhou que "é essencial que os três sintomas de carácter sexual estejam presentes para se poder fazer um diagnóstico correcto e evitar tratamentos inadequados com testosterona em homens mais velhos".
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores europeus estabeleceram quadro dos sintomas associados à situação.
Chamam-lhe andropausa, ou menopausa masculina, mas nunca se tinha verdadeiramente chegado a um quadro bem definido de sintomas que se associassem inequivocamente à expressão. Agora um grupo de investigadores europeus apresenta pela primeira vez esse quadro de sintomas da andropausa. Ele resulta de uma diminuição da produção de testosterona em homens com mais idade. Mas, ao contrário do que sucede com a menopausa, que atinge todas as mulheres por volta dos 50 anos, este quadro de andropausa, que acarreta diminuição da líbido, só afecta dois por cento dos homens e, em geral, está associado a uma condição de saúde mais débil ou a uma situação de obesidade.
No estudo publicado ontem no New England Journal of Medicine os investigadores indicam que as suas conclusões constituem uma referência para a prática médica nesta área, nomeadamente para a prescrição de tratamentos à base de testosterona para homens mais idosos que apresentem sintomas de enfraquecimento da líbido.
Os autores do estudo, coordenados por Fred Wu, da faculdade de medicina da Universidade de Manchester, mediram os níveis de testosterona de um total de 3369 homens, com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos, em oito países europeus. Os participantes responderam também a um inquérito com perguntas detalhadas sobre a sua saúde física, psicológica e sexual.
Os resultados mostraram que dos 32 sintomas candidatos a integrar o quadro de andropausa, apenas nove mostraram estar associados a níveis baixos de testosterona. E destes nove, os mais importantes eram os de carácter sexual: diminuição de erecção matinal, diminuição do desejo sexual e disfunção eréctil.
Os investigadores concluíram assim que era necessário observar níveis de testosterona reduzidos juntamente com estes três sintomas de carácter sexual para estabelecer um diagnóstico de hipoganodismo masculino tardio (diminuição da função dos testículos). Ou seja, um diagnóstico de andropausa.
Neste quadro, outros sintomas físicos e psicológicos podem também estar presentes, mas a sua correlação com a diminuição de testosterona não é tão forte.
Do ponto de vista físico, os três sintomas identificados pela equipa são a impossibilidade de exercer uma actividade intensa, de caminhar mais de um quilómetro seguido ou ainda dificuldade de executar movimentos como baixar-se ou ajoelhar. A nível psicológico, há outros três sintomas típicos neste quadro: perda de energia, tristeza e fadiga.
Outros sintomas, como perturbações do sono, diminuição da capacidade de concentração, ansiedade, sentimentos de impotência ou nervosismo, que se pensava estarem associados a um quadro de andropausa, afinal não estão, segundo o estudo agora publicado.
"Os nossos resultados conseguem pela primeira vez identificar os sintomas-chave do hipogonadismo masculino tardio e sugerem que os tratamentos com testosterona podem afinal ser úteis apenas num número reduzido de casos em que haja suspeitas de diminuição acentuada dos níveis de testosterona, uma vez que muitos dos sintomas que classicamente se associavam a esta situação não se mostraram correlacionados com ela", explicou Fred Wu.
O investigador sublinhou que "é essencial que os três sintomas de carácter sexual estejam presentes para se poder fazer um diagnóstico correcto e evitar tratamentos inadequados com testosterona em homens mais velhos".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Grande-Branca desaparecida há 20 anos
Grande-Branca desaparecida há 20 anos
Hoje
Extinguiu-se sem se saber bem porquê.
A última vez que a grande-branca-da-madeira foi observada foi em Maio de 1977. O seu desaparecimento poderá ter sido provocado pelo vírus da granulose trazido pela pequena-branca, uma espécie introduzida pelo homem
Era grande, branca e só existia na ilha da Madeira: daí ser vulgarmente conhecida como grande-branca-da-madeira. Os últimos exemplares vivos da borboleta Pieris brassicae wollastoni foram observados em Maio de 1977 na Encumeada e no Paul da Serra. Não existiam indícios de que estivesse ameaçada. Nada fazia prever que fosse desaparecer. E, por isso, nada foi feito no sentido da sua conservação.
Apesar das referências à sua última observação remontarem a 1977, António Aguiar Branquinho, do Laboratório de Qualidade Agrícola da Madeira, especialista em borboletas da ilha, salienta que "existem indicações de que estão depositados numa colecção particular exemplares colhidos de 1982 a 1986, ou seja, uma década mais tarde".
Até 1950, a grande-branca foi referenciada sempre a altitudes superiores a 650 metros, incluindo na laurissilva húmida que se estende até aos 1200 metros. "A partir desta data, começa a voar também a altitudes inferiores, em zonas agrícolas onde as suas lagartas são encontradas a alimentar-se de couve", refere António Branquinho. Apareciam às dúzias em cima das folhas da couve e, por isso, eram facilmente observadas. Em adultas, o seu tamanho e coloração branca também não lhes permitiam passar facilmente despercebidas.
O seu desaparecimento é quase um mistério, existindo por isso várias explicações para a sua extinção. A maioria das hipóteses incide nas ameaças ao habitat da borboleta, resultantes da acção humana, nomeadamente as queimadas florestais, a acção do pastoreio desordenado e as actividades agrícolas. "Sou da opinião de que nenhuma dessas hipóteses explica o desaparecimento desta borboleta, até porque algumas destas actividades já estavam em diminuição na altura dos acontecimentos e outras como o pastoreio não aconteciam no seu habitat", explica o especialista em borboletas da Madeira.
Para António Aguiar Branquinho, uma das hipóteses mais credíveis é a de Gardiner (2003) "que propõe que o desaparecimento da Pieris bassicae wollastoni ocorreu pouco depois da introdução na Madeira em 1974 da espécie Pieris rapae (pequena-branca), que foi aparentemente arrastada pelo 'leste' a partir do Sul da Europa, e que esta última poderia ser portadora de uma estirpe do vírus da granulose que afecta as borboletas do género Pieris".
De acordo com a explicação de Gardiner, a grande-branca não teria defesas para combater a estirpe, por nunca ter sido exposta ao vírus. "Este vírus poderia assim ter originado uma infecção generalizada ao ponto de dizimar as populações da borboleta", explica o especialista. E acrescenta: "Outra hipótese credível seria a introdução natural de uma vespa parasita do género Apanteles como A. Glomerata, que na Europa é responsável por 95% das mortes de lagartas das borboletas do género Pieris.
A biologia da grande-branca não chegou a ser estudada em pormenor. Como qualquer outra borboleta, o seu ciclo de vida incluía quatro fases: ovo, larva ou lagarta, pupa ou crisálida e insecto adulto.
"Pelos registos já publicados, sabemos que voava de Março a Novembro entrando em diapausa no Inverno. Pouco mais se sabe, incluindo quantas gerações anuais apresentava", diz António Branquinho.
Este especialista em borboletas acredita que das restantes três espécies e uma subespécie endémicas da Madeira, nenhuma delas se encontra em perigo.
"Das quatro, apenas a cleópatra--da-madeira, Gonepteryx maderensis, apresenta populações localizadas, mas como o seu habitat é a laurissilva e esta floresta na Madeira é a mais bem preservada da Macaronésia, em princípio, a borboleta também o estará", conclui Aguiar Branquinho.
In DN
Hoje
Extinguiu-se sem se saber bem porquê.
A última vez que a grande-branca-da-madeira foi observada foi em Maio de 1977. O seu desaparecimento poderá ter sido provocado pelo vírus da granulose trazido pela pequena-branca, uma espécie introduzida pelo homem
Era grande, branca e só existia na ilha da Madeira: daí ser vulgarmente conhecida como grande-branca-da-madeira. Os últimos exemplares vivos da borboleta Pieris brassicae wollastoni foram observados em Maio de 1977 na Encumeada e no Paul da Serra. Não existiam indícios de que estivesse ameaçada. Nada fazia prever que fosse desaparecer. E, por isso, nada foi feito no sentido da sua conservação.
Apesar das referências à sua última observação remontarem a 1977, António Aguiar Branquinho, do Laboratório de Qualidade Agrícola da Madeira, especialista em borboletas da ilha, salienta que "existem indicações de que estão depositados numa colecção particular exemplares colhidos de 1982 a 1986, ou seja, uma década mais tarde".
Até 1950, a grande-branca foi referenciada sempre a altitudes superiores a 650 metros, incluindo na laurissilva húmida que se estende até aos 1200 metros. "A partir desta data, começa a voar também a altitudes inferiores, em zonas agrícolas onde as suas lagartas são encontradas a alimentar-se de couve", refere António Branquinho. Apareciam às dúzias em cima das folhas da couve e, por isso, eram facilmente observadas. Em adultas, o seu tamanho e coloração branca também não lhes permitiam passar facilmente despercebidas.
O seu desaparecimento é quase um mistério, existindo por isso várias explicações para a sua extinção. A maioria das hipóteses incide nas ameaças ao habitat da borboleta, resultantes da acção humana, nomeadamente as queimadas florestais, a acção do pastoreio desordenado e as actividades agrícolas. "Sou da opinião de que nenhuma dessas hipóteses explica o desaparecimento desta borboleta, até porque algumas destas actividades já estavam em diminuição na altura dos acontecimentos e outras como o pastoreio não aconteciam no seu habitat", explica o especialista em borboletas da Madeira.
Para António Aguiar Branquinho, uma das hipóteses mais credíveis é a de Gardiner (2003) "que propõe que o desaparecimento da Pieris bassicae wollastoni ocorreu pouco depois da introdução na Madeira em 1974 da espécie Pieris rapae (pequena-branca), que foi aparentemente arrastada pelo 'leste' a partir do Sul da Europa, e que esta última poderia ser portadora de uma estirpe do vírus da granulose que afecta as borboletas do género Pieris".
De acordo com a explicação de Gardiner, a grande-branca não teria defesas para combater a estirpe, por nunca ter sido exposta ao vírus. "Este vírus poderia assim ter originado uma infecção generalizada ao ponto de dizimar as populações da borboleta", explica o especialista. E acrescenta: "Outra hipótese credível seria a introdução natural de uma vespa parasita do género Apanteles como A. Glomerata, que na Europa é responsável por 95% das mortes de lagartas das borboletas do género Pieris.
A biologia da grande-branca não chegou a ser estudada em pormenor. Como qualquer outra borboleta, o seu ciclo de vida incluía quatro fases: ovo, larva ou lagarta, pupa ou crisálida e insecto adulto.
"Pelos registos já publicados, sabemos que voava de Março a Novembro entrando em diapausa no Inverno. Pouco mais se sabe, incluindo quantas gerações anuais apresentava", diz António Branquinho.
Este especialista em borboletas acredita que das restantes três espécies e uma subespécie endémicas da Madeira, nenhuma delas se encontra em perigo.
"Das quatro, apenas a cleópatra--da-madeira, Gonepteryx maderensis, apresenta populações localizadas, mas como o seu habitat é a laurissilva e esta floresta na Madeira é a mais bem preservada da Macaronésia, em princípio, a borboleta também o estará", conclui Aguiar Branquinho.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tartaruga 'cineasta' vira estrela no YouTube
Tartaruga 'cineasta' vira estrela no YouTube
Hoje
Uma tartaruga é agora estrela no YouTube, graças a uma sequência que "filmou" debaixo de água com uma câmara perdida por um turista em Aruba, Caraíbas, e que deu à costa seis meses depois, na Florida. A câmara foi encontrada por Paul Schultz, um guarda costeiro americano, que carregou o vídeo na Internet.
"Começamos por ver imagens subaquáticas, depois começa uma sequência em que a câmara gira na água" e aparece uma tartaruga frente à câmara, explicou Schultz. O vídeo, de cinco minutos, já foi visto por mais de 780 mil pessoas
In DN
Hoje
Uma tartaruga é agora estrela no YouTube, graças a uma sequência que "filmou" debaixo de água com uma câmara perdida por um turista em Aruba, Caraíbas, e que deu à costa seis meses depois, na Florida. A câmara foi encontrada por Paul Schultz, um guarda costeiro americano, que carregou o vídeo na Internet.
"Começamos por ver imagens subaquáticas, depois começa uma sequência em que a câmara gira na água" e aparece uma tartaruga frente à câmara, explicou Schultz. O vídeo, de cinco minutos, já foi visto por mais de 780 mil pessoas
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
30 mil portugueses despidos de preconceitos
30 mil portugueses despidos de preconceitos
por HELDER ROBALO
Hoje
Falam do prazer de viver em harmonia com a natureza e querem mais espaços onde possam exibir a sua nudez, além das seis praias oficiais e 30 mistas que já existem. Em Portugal, há 1400 naturistas federados, mas muitos mais praticantes...
Homens ou mulheres, advogados, médicos ou funcionários públicos, ricos e pobres, a todos une a mesma paixão: o naturismo. Com o chegar do Verão, trocam os escritórios e os fatos de trabalho pelas praias onde podem exibir a nudez, que dizem ser exemplo de harmonia com a natureza. Tudo sem tabus nem preconceitos, como não podia deixar de ser.
Em Portugal, segundo os dados da Federação Portuguesa de Naturismo (FPN), existem cerca de 1400 praticantes federados. São, por norma, pessoas acima dos 30 anos. "E, embora não existam estatísticas quanto ao número de praticantes, calcula--se que atinja os 30 mil falando exclusivamente de nudonaturistas", sublinha Rui Martins, presidente da FPN.
Recordando que "os naturistas têm uma grande preocupação a nível ambiental", o presidente da federação quer mais espaços para a prática do naturismo. "Existem diversos trilhos que podem ser usados pelos naturistas para a observação de aves, do ambiente."
Apesar das boas condições climatéricas para o naturismo em Portugal, os praticantes esbarram ainda nas limitações legais em termos de locais oficiais. "Temos muita dificuldade em legalizar e oficializar praias", refere Rui Martins. Uma situação que poderá ser alterada se o projecto de lei d'Os Verdes - já aprovado na generalidade e que agora será discutido na Comissão do Ambiente - tomar força de lei.
As principais alterações previstas prendem-se com a redução da distância a aglomerados urbanos, a liberdade de os municípios poderem ter mais do que uma praia ou espaço naturista oficial e o reconhecimento dos locais onde a prática do naturismo é já hoje um hábito.
Apesar de a FPN defender que não é necessária uma lei específica que regule a prática do naturismo - "a Constituição proíbe qualquer tipo de discriminação" -, o presidente da FPN admite que "Portugal não está ainda preparado para assumir a nudez como uma filosofia de vida e por isso a necessidade da lei".
Mas Rui Martins sempre frisa que "o naturismo há muito que deixou de ser uma actividade clandestina, e o Código Penal em vigor descriminaliza a prática nudista desde que desacompanhada por actos exibicionistas e provocatórios que tenham por fim práticas sexuais".
E, mesmo quanto à aceitação, Rui Martins acredita que o nudismo "é com certeza muito bem aceite". "Basta ver a frequência de não-naturistas nas praias naturistas", frisa o presidente da FPN. "Essa afluência só pode querer dizer que além de aceitarem bem o nudismo estarão também interessados em adoptar esta filosofia", conclui.
Em Portugal há quatro clubes naturistas e regras específicas. Como a proibição da prática de actos de carácter sexual ou obsceno, fotografar, gravar ou filmar indivíduos ou grupos sem permissão e constranger outros naturistas com gestos, palavras ou atitudes que tenham conotação sexual ou outras que manifestem falta de civismo.
"Já começam a existir casos de mirones em espaços mais restritos do que apenas nas praias, pelo que é preciso definir bem estas regras", conclui o presidente da federação.
In DN
por HELDER ROBALO
Hoje
Falam do prazer de viver em harmonia com a natureza e querem mais espaços onde possam exibir a sua nudez, além das seis praias oficiais e 30 mistas que já existem. Em Portugal, há 1400 naturistas federados, mas muitos mais praticantes...
Homens ou mulheres, advogados, médicos ou funcionários públicos, ricos e pobres, a todos une a mesma paixão: o naturismo. Com o chegar do Verão, trocam os escritórios e os fatos de trabalho pelas praias onde podem exibir a nudez, que dizem ser exemplo de harmonia com a natureza. Tudo sem tabus nem preconceitos, como não podia deixar de ser.
Em Portugal, segundo os dados da Federação Portuguesa de Naturismo (FPN), existem cerca de 1400 praticantes federados. São, por norma, pessoas acima dos 30 anos. "E, embora não existam estatísticas quanto ao número de praticantes, calcula--se que atinja os 30 mil falando exclusivamente de nudonaturistas", sublinha Rui Martins, presidente da FPN.
Recordando que "os naturistas têm uma grande preocupação a nível ambiental", o presidente da federação quer mais espaços para a prática do naturismo. "Existem diversos trilhos que podem ser usados pelos naturistas para a observação de aves, do ambiente."
Apesar das boas condições climatéricas para o naturismo em Portugal, os praticantes esbarram ainda nas limitações legais em termos de locais oficiais. "Temos muita dificuldade em legalizar e oficializar praias", refere Rui Martins. Uma situação que poderá ser alterada se o projecto de lei d'Os Verdes - já aprovado na generalidade e que agora será discutido na Comissão do Ambiente - tomar força de lei.
As principais alterações previstas prendem-se com a redução da distância a aglomerados urbanos, a liberdade de os municípios poderem ter mais do que uma praia ou espaço naturista oficial e o reconhecimento dos locais onde a prática do naturismo é já hoje um hábito.
Apesar de a FPN defender que não é necessária uma lei específica que regule a prática do naturismo - "a Constituição proíbe qualquer tipo de discriminação" -, o presidente da FPN admite que "Portugal não está ainda preparado para assumir a nudez como uma filosofia de vida e por isso a necessidade da lei".
Mas Rui Martins sempre frisa que "o naturismo há muito que deixou de ser uma actividade clandestina, e o Código Penal em vigor descriminaliza a prática nudista desde que desacompanhada por actos exibicionistas e provocatórios que tenham por fim práticas sexuais".
E, mesmo quanto à aceitação, Rui Martins acredita que o nudismo "é com certeza muito bem aceite". "Basta ver a frequência de não-naturistas nas praias naturistas", frisa o presidente da FPN. "Essa afluência só pode querer dizer que além de aceitarem bem o nudismo estarão também interessados em adoptar esta filosofia", conclui.
Em Portugal há quatro clubes naturistas e regras específicas. Como a proibição da prática de actos de carácter sexual ou obsceno, fotografar, gravar ou filmar indivíduos ou grupos sem permissão e constranger outros naturistas com gestos, palavras ou atitudes que tenham conotação sexual ou outras que manifestem falta de civismo.
"Já começam a existir casos de mirones em espaços mais restritos do que apenas nas praias, pelo que é preciso definir bem estas regras", conclui o presidente da federação.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cometa McNaught C/2009 R1 está a passar por aqui
Cometa McNaught C/2009 R1 está a passar por aqui
por FILOMENA NAVES
Hoje
Foi descoberto em Setembro de 2009 e está a 170 milhões de km da Terra
Para o ver, é necessário madrugar e, de preferência, ter um par de binóculos à mão. De outra maneira, o cometa McNaught C/2009 R1, que por estes dias está a passar por aqui, a caminho do seu periélio (o ponto mais próximo a que ficará do Sol, na sua vertiginosa órbita), não será mais do que um pressentimento vago, antes da primeira luz da manhã.
Nesta altura, o cometa, que está cerca de 170 milhões de distância da Terra, tem apenas um brilho de magnitude 5, o que está no limite do visível a olho nu. Talvez depois do dia 2 de Julho, nas semanas que vão seguir-se, o McNaught C/2009 R1 se torne mais brilhante e possa ser observado sem binóculos. Mas nessa altura, será já ao início da noite.
Descoberto a 9 de Setembro do ano passado pelo astrónomo Robert H. McNaught, a partir do observatório australiano de Siding Spring Observatory, o cometa que leva o seu nome, juntamente com a sigla C/2009 R1, está visível ainda nos próximos dias, antes do amanhecer, para os observadores do hemisfério Norte. Depois, à medida que se for aproximando mais do Sol, o cometa apaga-se sob a luz intensa da estrela.
No dia 2 de Julho, o cometa atinge o ponto mais próximo a que ficará do Sol, a pouco menos de 75 milhões de quilómetros dele. Depois volta a afastar-se, já do outro lado da estrela, tornando-se novamente visível, nessa altura ao anoitecer.
Ontem o McNaught C/2009 R1 "era visível junto da estrela Capela, na constelação de Auriga", explicou ao DN o astrónomo Carlos Santos, do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL). Com a aproximação ao Sol "está prestes a deixar de ser visível", adiantou. Mas para o ver, nesta altura, é preciso olhar na direcção do Norte, antes de amanhecer. Aí, mesmo junto ao horizonte - "o cometa está baixo no céu", nota Carlos Santos - estará o McNaught C/2009 R1.
Durante Julho, e isso poderá acontecer ao longo de três ou quatro semanas ainda, o McNaught C/2009 R1 troca as voltas aos seus observadores e passará a ser visível ao início da noite. Poderá tornar-se ainda mais brilhante, ou não. "É sempre difícil fazer esse tipo de previsão", sublinha o astrónomo do OAL.
Nas últimas semanas, muitos astrónomos profissionais e amadores têm seguido com atenção a sua progressão no céu, observando-o e fotografando-o. A olho nu, em locais sem poluição luminosa e com um pouco de sorte, o cometa não passará de um pontinho branco um pouco acima do horizonte. Nas fotografias mais espectaculares ele tem uma longa cauda brilhante e um núcleo em tom esverdeado. Esta cor tem a ver, certamente, com a sua composição.
Os cometas são corpos viajantes (os que vemos por aqui fazem uma órbita à volta do Sol, que pode levar milhares de anos a percorrer) e a composição é sempre uma mistura de rochas, poeiras e gelo.
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Foi descoberto em Setembro de 2009 e está a 170 milhões de km da Terra
Para o ver, é necessário madrugar e, de preferência, ter um par de binóculos à mão. De outra maneira, o cometa McNaught C/2009 R1, que por estes dias está a passar por aqui, a caminho do seu periélio (o ponto mais próximo a que ficará do Sol, na sua vertiginosa órbita), não será mais do que um pressentimento vago, antes da primeira luz da manhã.
Nesta altura, o cometa, que está cerca de 170 milhões de distância da Terra, tem apenas um brilho de magnitude 5, o que está no limite do visível a olho nu. Talvez depois do dia 2 de Julho, nas semanas que vão seguir-se, o McNaught C/2009 R1 se torne mais brilhante e possa ser observado sem binóculos. Mas nessa altura, será já ao início da noite.
Descoberto a 9 de Setembro do ano passado pelo astrónomo Robert H. McNaught, a partir do observatório australiano de Siding Spring Observatory, o cometa que leva o seu nome, juntamente com a sigla C/2009 R1, está visível ainda nos próximos dias, antes do amanhecer, para os observadores do hemisfério Norte. Depois, à medida que se for aproximando mais do Sol, o cometa apaga-se sob a luz intensa da estrela.
No dia 2 de Julho, o cometa atinge o ponto mais próximo a que ficará do Sol, a pouco menos de 75 milhões de quilómetros dele. Depois volta a afastar-se, já do outro lado da estrela, tornando-se novamente visível, nessa altura ao anoitecer.
Ontem o McNaught C/2009 R1 "era visível junto da estrela Capela, na constelação de Auriga", explicou ao DN o astrónomo Carlos Santos, do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL). Com a aproximação ao Sol "está prestes a deixar de ser visível", adiantou. Mas para o ver, nesta altura, é preciso olhar na direcção do Norte, antes de amanhecer. Aí, mesmo junto ao horizonte - "o cometa está baixo no céu", nota Carlos Santos - estará o McNaught C/2009 R1.
Durante Julho, e isso poderá acontecer ao longo de três ou quatro semanas ainda, o McNaught C/2009 R1 troca as voltas aos seus observadores e passará a ser visível ao início da noite. Poderá tornar-se ainda mais brilhante, ou não. "É sempre difícil fazer esse tipo de previsão", sublinha o astrónomo do OAL.
Nas últimas semanas, muitos astrónomos profissionais e amadores têm seguido com atenção a sua progressão no céu, observando-o e fotografando-o. A olho nu, em locais sem poluição luminosa e com um pouco de sorte, o cometa não passará de um pontinho branco um pouco acima do horizonte. Nas fotografias mais espectaculares ele tem uma longa cauda brilhante e um núcleo em tom esverdeado. Esta cor tem a ver, certamente, com a sua composição.
Os cometas são corpos viajantes (os que vemos por aqui fazem uma órbita à volta do Sol, que pode levar milhares de anos a percorrer) e a composição é sempre uma mistura de rochas, poeiras e gelo.
In DN
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Estudo diz que feto não sente a dor antes das 24 semanas
Estudo diz que feto não sente a dor antes das 24 semanas
Hoje
Uma equipa de cientistas britânicos concluiu que o feto humano não é capaz de sentir dor antes das 24 semanas.
Segundo as investigações médicas e as conclusões de autópsias, as ligações dos nervos ao cérebro não estão ainda formadas para permitir a percepção da dor antes dessa data.
Mesmo depois, os especialistas do Colégio Real de Obstetrícia e Ginecologia dizem que o feto vive sedado no útero de forma natural e por isso inconsciente. O estudo chega a afirmar que a anestesia, que pode ser perigosa para os bebés, não deve ser usada quando o feto tem de ser submetido a uma cirurgia.
O estudo tinha sido pedido por um grupo de deputados que estava a equacionar diminuir para as 20 ou 22 semanas o limite legal para abortar. As conclusões são assim um revés para os activistas anti-aborto. Alguns médicos mostraram-se contudo contra estes resultados, dizendo que o feto pode sentir angústia e aflição desde as 20 semanas.
Um porta-voz da organização Life disse à BBC que "o assunto sobre se o feto sente dor ou não é secundário em relação ao debate ético sobre o aborto". E acrescenta: "A nossa dignidade intrínseca como seres humanos não depende do alcance da nossa capacidade para sentir a dor." Mas os defensores do aborto dizem que as conclusões podem tranquilizar as mulheres que estão a pensar num aborto tardio.
In DN
Hoje
Uma equipa de cientistas britânicos concluiu que o feto humano não é capaz de sentir dor antes das 24 semanas.
Segundo as investigações médicas e as conclusões de autópsias, as ligações dos nervos ao cérebro não estão ainda formadas para permitir a percepção da dor antes dessa data.
Mesmo depois, os especialistas do Colégio Real de Obstetrícia e Ginecologia dizem que o feto vive sedado no útero de forma natural e por isso inconsciente. O estudo chega a afirmar que a anestesia, que pode ser perigosa para os bebés, não deve ser usada quando o feto tem de ser submetido a uma cirurgia.
O estudo tinha sido pedido por um grupo de deputados que estava a equacionar diminuir para as 20 ou 22 semanas o limite legal para abortar. As conclusões são assim um revés para os activistas anti-aborto. Alguns médicos mostraram-se contudo contra estes resultados, dizendo que o feto pode sentir angústia e aflição desde as 20 semanas.
Um porta-voz da organização Life disse à BBC que "o assunto sobre se o feto sente dor ou não é secundário em relação ao debate ético sobre o aborto". E acrescenta: "A nossa dignidade intrínseca como seres humanos não depende do alcance da nossa capacidade para sentir a dor." Mas os defensores do aborto dizem que as conclusões podem tranquilizar as mulheres que estão a pensar num aborto tardio.
In DN
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Marte tinha água mas não um oceano
Marte tinha água mas não um oceano
Hoje
O estudo detalhado dos minerais na superfície do Planeta Vermelho revela presença de argilas hidratadas de norte a sul.
Condições favoráveis ao aparecimento de vida, graças à presença de água em estado líquido, terão existido em toda a superfície de Marte há mais de quatro mil milhões de anos. Segundo a Agência Espacial Europeia, o estudo detalhado dos minerais presentes nas crateras do Planeta Vermelho mostra que a presença de água não se limitava às terras altas do Sul, como até agora se pensava, existindo também nas planícies do Norte.
A água na superfície de Marte terá sido uma realidade durante algumas centenas de milhões de anos, disse Jean-Pierre Bibring, do Instituto Espacial de Astrofísica da Universidade de Paris, citado pela AFP. A análise dos dados da sonda Mars Express (ESA) e da Mars Reconnaissance (NASA) revela que "havia água, mas não na forma de um grande oceano", acrescentou. A presença de argilas hidratadas já tinha sido descoberta pela equipa de Bibring no Sul do planeta, tendo agora havido a confirmação de que também existiram no Norte.
As conclusões contradizem as de uma equipa norte-americana, segundo as quais um grande oceano terá coberto um terço da superfície de Marte há 3,5 mil milhões de anos. Mas segundo Bibring, nessa altura "Marte já tinha perdido a sua atmosfera" e "a água já não existia em estado líquido à superfície".
De acordo com o cientista francês, podiam existir lençóis de água, mas esta não ficava tempo suficiente à superfície para alimentar esses supostos oceanos perenes. A água evaporava ou introduzia-se no solo, indicou Bibring.
In DN
Hoje
O estudo detalhado dos minerais na superfície do Planeta Vermelho revela presença de argilas hidratadas de norte a sul.
Condições favoráveis ao aparecimento de vida, graças à presença de água em estado líquido, terão existido em toda a superfície de Marte há mais de quatro mil milhões de anos. Segundo a Agência Espacial Europeia, o estudo detalhado dos minerais presentes nas crateras do Planeta Vermelho mostra que a presença de água não se limitava às terras altas do Sul, como até agora se pensava, existindo também nas planícies do Norte.
A água na superfície de Marte terá sido uma realidade durante algumas centenas de milhões de anos, disse Jean-Pierre Bibring, do Instituto Espacial de Astrofísica da Universidade de Paris, citado pela AFP. A análise dos dados da sonda Mars Express (ESA) e da Mars Reconnaissance (NASA) revela que "havia água, mas não na forma de um grande oceano", acrescentou. A presença de argilas hidratadas já tinha sido descoberta pela equipa de Bibring no Sul do planeta, tendo agora havido a confirmação de que também existiram no Norte.
As conclusões contradizem as de uma equipa norte-americana, segundo as quais um grande oceano terá coberto um terço da superfície de Marte há 3,5 mil milhões de anos. Mas segundo Bibring, nessa altura "Marte já tinha perdido a sua atmosfera" e "a água já não existia em estado líquido à superfície".
De acordo com o cientista francês, podiam existir lençóis de água, mas esta não ficava tempo suficiente à superfície para alimentar esses supostos oceanos perenes. A água evaporava ou introduzia-se no solo, indicou Bibring.
In DN
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Vento explica fim da Idade do Gelo
Vento explica fim da Idade do Gelo
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Mudanças na sua circulação ajudaram a aquecer hemisfério sul evitando a entrada noutro período glaciário
Há 20 mil anos grande parte da Terra estava coberta de gelo. Mas num piscar de olhos - em termos geológicos - os glaciares recuaram para dar lugar a um clima ameno que permitiu o florescimento da civilização humana. O fim da última Idade do Gelo, dizem os cientistas, deveu-se a uma alteração na órbita da Terra que fez com que o Norte recebesse mais luz solar. O que sempre intrigou os especialista foi como é que esse aquecimento se estendeu tão rapidamente ao resto do planeta. A resposta pode estar no vento. Ou melhor, na alteração do regime de ventos.
Um grupo de investigadores propõe um cenário que começa com o desaparecimento da cobertura de gelo da América do Norte e da Europa, há 20 mil anos. Oprimeiro acto foi causado por uma variação orbital que fez com que chegasse mais radiação do sol ao hemisfério norte, a suficiente para derreter os glaciares, fazendo com que grandes massas de gelo abrissem caminho até ao mar.
A chegada de água doce e fria ao oceano Atlântico bloqueou a corrente do Golfo, que leva água quente até ao norte, fazendo com que o gelo se espalhasse pelo Atlântico norte e trazendo Invernos gelados à Europa. Até aqui a teoria parece não fornecer muitas explicações para o aquecimento do planeta, pelo contrário.
A resposta está na ligação entre a circulação oceânica e o regime de ventos, argumentam os cientistas, num artigo publicado na última edição da revista Science .
Com o Atlântico norte gelado os ventos quentes tropicais foram empurrados para Sul, causando períodos de seca em grande parte da Ásia e levando chuva a regiões normalmente áridas da América Latina. Chuva mas também ar e água mais quente, aquecendo o hemisfério sul.
Assim, há aproximadamente 18 mil anos, os glaciares das montanhas da América do Sul e Nova Zelândia começaram a a derreter e dois mil anos depois o recuo era extraordinário.
A mudança no regime de ventos fez também com que a atmosfera puxasse mais dióxido de carbono (CO2) do oceano. Os registos no gelo mostram que entre há 18 mil e 11 mil anos atrás os níveis de CO2 aumentaram de 185 partes por milhão para 265 partes por milhão. Este aumento ocorreu na mesma altura em que a orientação do eixo do planeta estava a mudar e pode ter impedido que a Terra entrasse noutro período glaciário.
Para sustentar esta teoria os cientistas recorreram a dados climáticos recolhidos no gelo polar e em sedimentos do fundo marinho. Mas também a uma revisão de vários estudos recentes para explicar como é que o aquecimento no Norte se estendeu tão rapidamente ao sul do planeta.
A teoria precisa de ser testada, mas é uma hipótese interessante, reconhecem outros especialistas em climatologia. "Estas mesmas relações, que tiraram a Terra da última Idade do Gelo, continuam activas hoje e vão quase de certeza desempenhar um papel nas futuras alterações climáticas", lembra Bob Anderson - um dos autores do estudo.
In DN
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Mudanças na sua circulação ajudaram a aquecer hemisfério sul evitando a entrada noutro período glaciário
Há 20 mil anos grande parte da Terra estava coberta de gelo. Mas num piscar de olhos - em termos geológicos - os glaciares recuaram para dar lugar a um clima ameno que permitiu o florescimento da civilização humana. O fim da última Idade do Gelo, dizem os cientistas, deveu-se a uma alteração na órbita da Terra que fez com que o Norte recebesse mais luz solar. O que sempre intrigou os especialista foi como é que esse aquecimento se estendeu tão rapidamente ao resto do planeta. A resposta pode estar no vento. Ou melhor, na alteração do regime de ventos.
Um grupo de investigadores propõe um cenário que começa com o desaparecimento da cobertura de gelo da América do Norte e da Europa, há 20 mil anos. Oprimeiro acto foi causado por uma variação orbital que fez com que chegasse mais radiação do sol ao hemisfério norte, a suficiente para derreter os glaciares, fazendo com que grandes massas de gelo abrissem caminho até ao mar.
A chegada de água doce e fria ao oceano Atlântico bloqueou a corrente do Golfo, que leva água quente até ao norte, fazendo com que o gelo se espalhasse pelo Atlântico norte e trazendo Invernos gelados à Europa. Até aqui a teoria parece não fornecer muitas explicações para o aquecimento do planeta, pelo contrário.
A resposta está na ligação entre a circulação oceânica e o regime de ventos, argumentam os cientistas, num artigo publicado na última edição da revista Science .
Com o Atlântico norte gelado os ventos quentes tropicais foram empurrados para Sul, causando períodos de seca em grande parte da Ásia e levando chuva a regiões normalmente áridas da América Latina. Chuva mas também ar e água mais quente, aquecendo o hemisfério sul.
Assim, há aproximadamente 18 mil anos, os glaciares das montanhas da América do Sul e Nova Zelândia começaram a a derreter e dois mil anos depois o recuo era extraordinário.
A mudança no regime de ventos fez também com que a atmosfera puxasse mais dióxido de carbono (CO2) do oceano. Os registos no gelo mostram que entre há 18 mil e 11 mil anos atrás os níveis de CO2 aumentaram de 185 partes por milhão para 265 partes por milhão. Este aumento ocorreu na mesma altura em que a orientação do eixo do planeta estava a mudar e pode ter impedido que a Terra entrasse noutro período glaciário.
Para sustentar esta teoria os cientistas recorreram a dados climáticos recolhidos no gelo polar e em sedimentos do fundo marinho. Mas também a uma revisão de vários estudos recentes para explicar como é que o aquecimento no Norte se estendeu tão rapidamente ao sul do planeta.
A teoria precisa de ser testada, mas é uma hipótese interessante, reconhecem outros especialistas em climatologia. "Estas mesmas relações, que tiraram a Terra da última Idade do Gelo, continuam activas hoje e vão quase de certeza desempenhar um papel nas futuras alterações climáticas", lembra Bob Anderson - um dos autores do estudo.
In DN
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90% da população de Taiwan usa Net em aparelhos móveis
90% da população de Taiwan usa Net em aparelhos móveis
por Lusa
Hoje
Cerca de 90% da população de Taiwan possui aparelhos portáteis para navegar na Internet, revelou uma pesquisa do Instituto da Indústria Informática da ilha nacionalista.
O estudo mostra também que 52,8% da população de Taiwan possui dois ou mais aparelhos portáteis para ligar-se à Internet e que 25,3% tinha três ou mais dispositivos para o mesmo fim.
Os resultados da sondagem revelam também que a utilização de tecnologia em Taiwan está num período de grande transformação marcado pela ligação à Internet através de dispositivos portáteis, novos serviços e mudanças nos meios de comunicação social.
Entre os temas mais procurados na Internet são a higiene alimentar, o lazer, seguros e serviços médicos, segurança de habitações, educação, novas tecnologias, preservação do meio ambiente, transportes e recuperação económica.
In DN
por Lusa
Hoje
Cerca de 90% da população de Taiwan possui aparelhos portáteis para navegar na Internet, revelou uma pesquisa do Instituto da Indústria Informática da ilha nacionalista.
O estudo mostra também que 52,8% da população de Taiwan possui dois ou mais aparelhos portáteis para ligar-se à Internet e que 25,3% tinha três ou mais dispositivos para o mesmo fim.
Os resultados da sondagem revelam também que a utilização de tecnologia em Taiwan está num período de grande transformação marcado pela ligação à Internet através de dispositivos portáteis, novos serviços e mudanças nos meios de comunicação social.
Entre os temas mais procurados na Internet são a higiene alimentar, o lazer, seguros e serviços médicos, segurança de habitações, educação, novas tecnologias, preservação do meio ambiente, transportes e recuperação económica.
In DN
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Um teste para prever a idade da menopausa
Um teste para prever a idade da menopausa
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores iranianos avaliaram o nível de uma hormona no sangue em várias idades e encontraram relação entre essas medições e o fim da idade reprodutiva nas mulheres
A novidade foi apresentada ontem em Roma, no encontro anual da ESHRE, a European Society of Human Reproduction and Embryology: um novo teste, desenvolvido por uma equipa de médicos e investigadores iranianos, permite a partir de agora prever a idade em que as mulheres vão entrar na menopausa. A vantagem, diz Fahimeh Ramezani Tehrani, a coordenadora da equipa da Universidade de Teerão que fez o estudo, é que as mulheres passam a dispor de mais informação para poderem planear em que idade querem constituir família.
Trata-se de uma nova avaliação que, a partir da leitura do nível de uma hormona chamada anti-mulleriana (AMH) no sangue, consegue estabelecer, com uma margem de erro entre os quatro meses e os três a quatro anos, a idade em que uma determinada mulher deverá entrar na menopausa.
O teste, que usa um método estatístico, implicou a estudo de 266 mulheres entre os 20 e 49 anos. Fahimeh Ramezani Tehrani admite que os seus resultados terão agora de ser confirmados em estudos mais vastos, mas o pontapé de saída está dado.
"Desenvolvemos um método estatístico para estimar a idade da menopausa a partir de uma única análise da concentração da AMH em amostras de sangue e, usando este modelo, estimámos a média de idades da menopausa para as mulheres em diferentes pontos da sua vida reprodutiva, de acordo com os vários níveis de concentração daquela hormona", explicou a coordenadora da equipa.
Em seguida, os investigadores conferiram a idade em que 63 mulheres, das 266 avaliadas, entraram na menopausa enquanto decorreu o estudo. E os resultados foram muito animadores.
"Conseguimos demonstrar que havia um bom nível de correspondência entre as idades estimadas pelo nosso modelo para o início da menopausa e as idades em que isso realmente aconteceu para 63 das mulheres que estudámos", sublinhou a coordenadora do estudo.
A margem de erro do modelo variou entre quatro meses, no mínimo, e quatro anos, no máximo.
A equipa descobriu, nomeadamente, que as mulheres que têm concentrações sanguíneas mais baixas daquela hormona aos 20 anos, atingem a menopausa numa idade precoce, antes dos 45 ou dos 40 anos.
Pelo contrário, um nível da AMH elevado aos 20 anos (pelo menos 4,5 nanogramas por mililitro), e que aos 25 anos não é inferior a 3,8 e aos 30 se situa nos 2,9, corresponde a uma menopausa após os 50 anos.
Ou seja, os níveis da hormona nas diferentes idades são um indicador mais fidedigno para a estimativa do início da menopausa do que a idade em si mesma.
Contas feitas, a idade média para o início da menopausa, considerando todas as mulheres, foi aproximadamente os 52 anos.
A equipa quer agora desenvolver um estudo mais vasto para confirmar os dados e apurar o seu teste.
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores iranianos avaliaram o nível de uma hormona no sangue em várias idades e encontraram relação entre essas medições e o fim da idade reprodutiva nas mulheres
A novidade foi apresentada ontem em Roma, no encontro anual da ESHRE, a European Society of Human Reproduction and Embryology: um novo teste, desenvolvido por uma equipa de médicos e investigadores iranianos, permite a partir de agora prever a idade em que as mulheres vão entrar na menopausa. A vantagem, diz Fahimeh Ramezani Tehrani, a coordenadora da equipa da Universidade de Teerão que fez o estudo, é que as mulheres passam a dispor de mais informação para poderem planear em que idade querem constituir família.
Trata-se de uma nova avaliação que, a partir da leitura do nível de uma hormona chamada anti-mulleriana (AMH) no sangue, consegue estabelecer, com uma margem de erro entre os quatro meses e os três a quatro anos, a idade em que uma determinada mulher deverá entrar na menopausa.
O teste, que usa um método estatístico, implicou a estudo de 266 mulheres entre os 20 e 49 anos. Fahimeh Ramezani Tehrani admite que os seus resultados terão agora de ser confirmados em estudos mais vastos, mas o pontapé de saída está dado.
"Desenvolvemos um método estatístico para estimar a idade da menopausa a partir de uma única análise da concentração da AMH em amostras de sangue e, usando este modelo, estimámos a média de idades da menopausa para as mulheres em diferentes pontos da sua vida reprodutiva, de acordo com os vários níveis de concentração daquela hormona", explicou a coordenadora da equipa.
Em seguida, os investigadores conferiram a idade em que 63 mulheres, das 266 avaliadas, entraram na menopausa enquanto decorreu o estudo. E os resultados foram muito animadores.
"Conseguimos demonstrar que havia um bom nível de correspondência entre as idades estimadas pelo nosso modelo para o início da menopausa e as idades em que isso realmente aconteceu para 63 das mulheres que estudámos", sublinhou a coordenadora do estudo.
A margem de erro do modelo variou entre quatro meses, no mínimo, e quatro anos, no máximo.
A equipa descobriu, nomeadamente, que as mulheres que têm concentrações sanguíneas mais baixas daquela hormona aos 20 anos, atingem a menopausa numa idade precoce, antes dos 45 ou dos 40 anos.
Pelo contrário, um nível da AMH elevado aos 20 anos (pelo menos 4,5 nanogramas por mililitro), e que aos 25 anos não é inferior a 3,8 e aos 30 se situa nos 2,9, corresponde a uma menopausa após os 50 anos.
Ou seja, os níveis da hormona nas diferentes idades são um indicador mais fidedigno para a estimativa do início da menopausa do que a idade em si mesma.
Contas feitas, a idade média para o início da menopausa, considerando todas as mulheres, foi aproximadamente os 52 anos.
A equipa quer agora desenvolver um estudo mais vasto para confirmar os dados e apurar o seu teste.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primeiro voo nocturno de um avião solar
Primeiro voo nocturno de um avião solar
Hoje
Estrutura de fibra de carbono e asas cobertas com 12 mil células fotovoltaicas são características do protótipo experimental.
Se tudo correr bem, o Solar Impulse, um avião completamente dependente da energia solar, aterra hoje às 07.00 no aeródromo de Payerne, na zona oeste da Suíça, depois de ter completado o seu primeiro voo nocturno e 24 horas seguidas no ar. O avião experimental descolou ontem, às 07.00 do mesmo aeródromo, com o piloto e co-proprietário do aparelho, Andre Borschberg aos comandos, e só hoje se saberá o desfecho da operação. O objectivo é demonstrar a possibilidade de voo nocturno e de autonomia de 24 horas do avião solar.
"Há sete anos que a equipa trabalha apaixonadamente para chegar a este momento decisivo do projecto", afirmou ontem, citado pela BBC News online Andre Borschberg, antes de entrar para o cockpit e iniciar a missão.
Durante o voo diurno, a uma altitude de cruzeiro de 8500 metros, o avião carregou completamente as baterias, graças à utilização das células fotovoltaicas que cobrem praticamente toda a extensão das asas, e essa energia armazenada terá servido depois para o voo nocturno.
A utilização eficiente da energia é um dos pontos essenciais, como frisou a equipa num comunicado. "A grande questão é se o piloto consegue fazer um uso eficiente da energia das baterias para poder completar o voo nocturno."
O Solar Impulse, um HB-SIA, tem peso reduzido, equivalente ao de um carro familiar, mas a extensão das suas asas é idêntica à de um avião de linha aérea, como o A340. Toda essa superfície está coberta por 12 mil células fotovoltaicas que transformam a luz em electricidade.
A utilização de fibra de carbono na estrutura do aparelho garantem que ele seja um peso-pluma, uma característica essencial para diminuir drasticamente o gasto de energia. A ser bem sucedido, este será "o voo mais longo, e a maior altitude, jamais realizado por um avião solar", segundo a própria equipa.
O HB-SIA é um avião solar experimental que está a ser desenvolvido e testado pelos industriais e pilotos Andre Borschberg e Bertrand Piccard e que foi apresentado há um ano. Piccard tornou-se mundialmente conhecido por ter feito o primeiro voo de balão non-stop à volta do mundo em 1999.
Os dois sócios pretendem demonstrar que a energia solar poderá no futuro ser uma alternativa prática e competitiva no sector da aviação, mas também noutras aplicações.
Para 2012, os dois homens pretendem levar os seus voos solares mais longe ainda. A ideia é fazer o primeiro voo à volta do mundo num HB-SIB, uma versão maior e melhorada do actual avião. Uma das novidades será a incorporação no aparelho de uma cabina pressurizada para o piloto, algo que a actual versão não contempla, devido ao gasto energético.
In DN
Hoje
Estrutura de fibra de carbono e asas cobertas com 12 mil células fotovoltaicas são características do protótipo experimental.
Se tudo correr bem, o Solar Impulse, um avião completamente dependente da energia solar, aterra hoje às 07.00 no aeródromo de Payerne, na zona oeste da Suíça, depois de ter completado o seu primeiro voo nocturno e 24 horas seguidas no ar. O avião experimental descolou ontem, às 07.00 do mesmo aeródromo, com o piloto e co-proprietário do aparelho, Andre Borschberg aos comandos, e só hoje se saberá o desfecho da operação. O objectivo é demonstrar a possibilidade de voo nocturno e de autonomia de 24 horas do avião solar.
"Há sete anos que a equipa trabalha apaixonadamente para chegar a este momento decisivo do projecto", afirmou ontem, citado pela BBC News online Andre Borschberg, antes de entrar para o cockpit e iniciar a missão.
Durante o voo diurno, a uma altitude de cruzeiro de 8500 metros, o avião carregou completamente as baterias, graças à utilização das células fotovoltaicas que cobrem praticamente toda a extensão das asas, e essa energia armazenada terá servido depois para o voo nocturno.
A utilização eficiente da energia é um dos pontos essenciais, como frisou a equipa num comunicado. "A grande questão é se o piloto consegue fazer um uso eficiente da energia das baterias para poder completar o voo nocturno."
O Solar Impulse, um HB-SIA, tem peso reduzido, equivalente ao de um carro familiar, mas a extensão das suas asas é idêntica à de um avião de linha aérea, como o A340. Toda essa superfície está coberta por 12 mil células fotovoltaicas que transformam a luz em electricidade.
A utilização de fibra de carbono na estrutura do aparelho garantem que ele seja um peso-pluma, uma característica essencial para diminuir drasticamente o gasto de energia. A ser bem sucedido, este será "o voo mais longo, e a maior altitude, jamais realizado por um avião solar", segundo a própria equipa.
O HB-SIA é um avião solar experimental que está a ser desenvolvido e testado pelos industriais e pilotos Andre Borschberg e Bertrand Piccard e que foi apresentado há um ano. Piccard tornou-se mundialmente conhecido por ter feito o primeiro voo de balão non-stop à volta do mundo em 1999.
Os dois sócios pretendem demonstrar que a energia solar poderá no futuro ser uma alternativa prática e competitiva no sector da aviação, mas também noutras aplicações.
Para 2012, os dois homens pretendem levar os seus voos solares mais longe ainda. A ideia é fazer o primeiro voo à volta do mundo num HB-SIB, uma versão maior e melhorada do actual avião. Uma das novidades será a incorporação no aparelho de uma cabina pressurizada para o piloto, algo que a actual versão não contempla, devido ao gasto energético.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
'Rosetta' encontra-se amanhã com asteróide
'Rosetta' encontra-se amanhã com asteróide
por FILOMENA NAVES
Hoje
Sonda da ESA vai passar junto ao Lutetia, que tem cem quilómetros de diâmetro e é o maior asteróide visitado por uma nave terrestre. Imagens serão divulgadas à noite.
Amanhã é dia D para a sonda Rosetta da agência espacial europeia (ESA). A nave, com todos os seus instrumentos de observação a postos, tem um encontro marcado com o Lutetia, o maior asteróide jamais visitado por um aparelho terrestre. Os cientistas da ESA esperam novidades deste rendez-vous, que foi preparado ao milímetro nas últimas semanas.
No ESOC, o centro de operações espaciais da agência espacial europeia, em Darmstadt, Alemanha, está tudo a postos para aproveitar ao máximo a passagem da Rosetta junto ao Lutetia.
A maior proximidade entre os dois será de 3200 quilómetros e a sonda estará a viajar a uma velocidade de cerca de 54 mil quilómetros por hora, mas a essa distância ela conseguirá englobar todo o imenso asteróide, cujo diâmetro é de mais de cem quilómetros, nas suas objectivas a fim de obter boas imagens.
"É uma ocasião de sonho para observar o corpo primitivo [contemporâneo da formação do sistema solar] que é um asteróide", afirmou a ESA sobre este momento crucial da missão.
O encontro está marcado para a s15.45 GMT de amanhã e ao longo de duas horas os instrumentos da Rosetta e do Philae - o pequeno aparelho que ela transporta e que vai aterrar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, em 2014 - estarão quase todos apontados para o Lutetia.
A ideia é recolher o máximo possível de dados e de imagens daquele grande asteróide, sobre o qual pouco ou nada se sabe neste momento.
Não se sabe sequer, por exemplo, como é a sua superfície. No entanto, se tudo correr como os especialistas da missão esperam, a partir de amanhã isso vai mudar.
Após a recolha e análise dos dados que a sonda vai enviar para a Terra, a ESA prevê divulgar as primeiras imagens do Lutetia amanhã ainda, por volta da 21.00.
O Lutetia é um dos milhares de corpos que povoam a cintura de asteróides, situada entre os planetas Marte e Júpiter, a mais de 450 milhões de quilómetros da Terra.
A enorme distância a que este encontro vai acontecer implica que os primeiros sinais levarão meia hora a viajar até à Terra. Meia hora que será certamente um período de nervos em Darmstadt.
Para se perceber a dificuldade da missão e o nível de precisão exigido para que tudo corra bem, os especialistas da ESA usam uma comparação. Para a sonda, que viaja à velocidade de 54 mil quilómetros por hora, fazer fotografias do Lutetia "é como enviar um carro teleguiado a cem quilómetros por hora, numa auto- -estrada, para fotografar um objecto a seis metros de distância, tendo fixado a hora exacta do disparo da máquina um mês antes".
No encontro de amanhã, a Rosetta fará imagens, medições do campo magnético e dos efeitos gravitacionais do asteróide e os cientistas ficarão a conhecer a sua massa, forma e composição. Depois, a sonda seguirá o seu caminho, para se encontrar com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2014 e não fará mais observações até lá.
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Sonda da ESA vai passar junto ao Lutetia, que tem cem quilómetros de diâmetro e é o maior asteróide visitado por uma nave terrestre. Imagens serão divulgadas à noite.
Amanhã é dia D para a sonda Rosetta da agência espacial europeia (ESA). A nave, com todos os seus instrumentos de observação a postos, tem um encontro marcado com o Lutetia, o maior asteróide jamais visitado por um aparelho terrestre. Os cientistas da ESA esperam novidades deste rendez-vous, que foi preparado ao milímetro nas últimas semanas.
No ESOC, o centro de operações espaciais da agência espacial europeia, em Darmstadt, Alemanha, está tudo a postos para aproveitar ao máximo a passagem da Rosetta junto ao Lutetia.
A maior proximidade entre os dois será de 3200 quilómetros e a sonda estará a viajar a uma velocidade de cerca de 54 mil quilómetros por hora, mas a essa distância ela conseguirá englobar todo o imenso asteróide, cujo diâmetro é de mais de cem quilómetros, nas suas objectivas a fim de obter boas imagens.
"É uma ocasião de sonho para observar o corpo primitivo [contemporâneo da formação do sistema solar] que é um asteróide", afirmou a ESA sobre este momento crucial da missão.
O encontro está marcado para a s15.45 GMT de amanhã e ao longo de duas horas os instrumentos da Rosetta e do Philae - o pequeno aparelho que ela transporta e que vai aterrar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, em 2014 - estarão quase todos apontados para o Lutetia.
A ideia é recolher o máximo possível de dados e de imagens daquele grande asteróide, sobre o qual pouco ou nada se sabe neste momento.
Não se sabe sequer, por exemplo, como é a sua superfície. No entanto, se tudo correr como os especialistas da missão esperam, a partir de amanhã isso vai mudar.
Após a recolha e análise dos dados que a sonda vai enviar para a Terra, a ESA prevê divulgar as primeiras imagens do Lutetia amanhã ainda, por volta da 21.00.
O Lutetia é um dos milhares de corpos que povoam a cintura de asteróides, situada entre os planetas Marte e Júpiter, a mais de 450 milhões de quilómetros da Terra.
A enorme distância a que este encontro vai acontecer implica que os primeiros sinais levarão meia hora a viajar até à Terra. Meia hora que será certamente um período de nervos em Darmstadt.
Para se perceber a dificuldade da missão e o nível de precisão exigido para que tudo corra bem, os especialistas da ESA usam uma comparação. Para a sonda, que viaja à velocidade de 54 mil quilómetros por hora, fazer fotografias do Lutetia "é como enviar um carro teleguiado a cem quilómetros por hora, numa auto- -estrada, para fotografar um objecto a seis metros de distância, tendo fixado a hora exacta do disparo da máquina um mês antes".
No encontro de amanhã, a Rosetta fará imagens, medições do campo magnético e dos efeitos gravitacionais do asteróide e os cientistas ficarão a conhecer a sua massa, forma e composição. Depois, a sonda seguirá o seu caminho, para se encontrar com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2014 e não fará mais observações até lá.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Um Alentejo "selvagem" que se abre à espera de turistas
Um Alentejo "selvagem" que se abre à espera de turistas
por LUÍS MANETA
Hoje
Um crocodilo-do-nilo ou um suricate do Kalahari podem ser vistos na região alentejana, onde os desafios da Natureza estão bem representados em três espaços temáticos
Crocodilos-do-nilo, girafas, tigres, piranhas-vermelhas, rãs-seta-venenosas e até uma anaconda proveniente da bacia amazónica … No Alentejo "profundo" não faltam animais selvagens à espera de uma visita.
Inaugurado há 11 anos, numa área de 90 hectares em Vila Nova de Santo André, o Badoca SafariPark foi visitado em 2009 por cerca de 110 mil pessoas e conta hoje com 300 animais selvagens. Entre os mais recentes incluem-se duas crias de girafa, com cerca de um ano e meio de idade, chegadas em Junho de Zlin Zoo, um parque congénere da República Checa.
Pela herdade já andava um macho, que agora passa a ter companhia. "O nosso objectivo é aumentar as colecções de animais e promover a diversidade genética, através da aposta em animais da mesma espécie mas de diferentes origens", diz Margarida Brás, a Relações Públicas do Badoca. "Impulsionar a reprodução das espécies é outra prioridade, sendo uma das vias através das quais concretizamos a nossa missão de conservação e preservação de espécies."
Além do safari, o parque tem outras atracções, como o parque dos primatas ou um rafting africano a bordo de um barco pneumático que percorre 500 metros em águas turbulentas. Entre as novidades deste ano incluem-se duas crias de arara-azul-e-amarela, as últimas que nasceram na herdade e que apresentam um "excelente desenvolvimento".
Quando chegaram ao Monte Selvagem - parque que abriu portas em Maio de 2004, num montado tipicamente alentejano de sobreiros e azinheiras próximo de Lavre, Montemor-o-Novo -, em pleno Inverno, os cinco crocodilos-do-nilo, cada um com mais de cinco metros de comprimento, mal se mexiam. "Durante o Inverno estão em semi--hibernação pois, como são répteis, precisam de temperaturas quentes", diz Diogo Pinto Gouveia, director técnico do Monte Selvagem. A chegada do calor pôs os crocodilos em movimento, transformando- -os nas "novas estrelas" do parque.
À espera dos visitantes, em cerca de 20 hectares, estão 450 animais, de 80 espécies, entre as quais se inclui outra novidade: dois suricates originários do deserto do Kalahari. "Queremos contribuir para a preservação da biodiversidade, e, nos momentos de lazer que as crianças das escolas e as famílias aqui passam, tentamos que sintam a maravilha que é a natureza, para terem vontade de a proteger", refere Ana Paula Santos, directora-geral do parque cujos animais são provenientes de outros zoos ou encaminhados pelos serviços de protecção da natureza.
Ali bem próximo fica o Fluviário de Mora, considerado o melhor museu de 2008, pela Associação Portuguesa de Museologia, e que este ano assinala o seu terceiro aniversário.
Um casal de lontras asiáticas (o macho apelidado de Ronaldo, e a fêmea de Mariza) faz as delícias da criançada, mas entre os 500 peixes, de 55 espécies diferentes, algumas delas em risco de extinção, há muito mais para ver. Por exemplo: piranhas e anacondas oriundas do Brasil, uma enguia-dinossauro dos grandes lagos africanos, ou o esturjão, uma espécie já desaparecida dos rios portugueses.
In DN
por LUÍS MANETA
Hoje
Um crocodilo-do-nilo ou um suricate do Kalahari podem ser vistos na região alentejana, onde os desafios da Natureza estão bem representados em três espaços temáticos
Crocodilos-do-nilo, girafas, tigres, piranhas-vermelhas, rãs-seta-venenosas e até uma anaconda proveniente da bacia amazónica … No Alentejo "profundo" não faltam animais selvagens à espera de uma visita.
Inaugurado há 11 anos, numa área de 90 hectares em Vila Nova de Santo André, o Badoca SafariPark foi visitado em 2009 por cerca de 110 mil pessoas e conta hoje com 300 animais selvagens. Entre os mais recentes incluem-se duas crias de girafa, com cerca de um ano e meio de idade, chegadas em Junho de Zlin Zoo, um parque congénere da República Checa.
Pela herdade já andava um macho, que agora passa a ter companhia. "O nosso objectivo é aumentar as colecções de animais e promover a diversidade genética, através da aposta em animais da mesma espécie mas de diferentes origens", diz Margarida Brás, a Relações Públicas do Badoca. "Impulsionar a reprodução das espécies é outra prioridade, sendo uma das vias através das quais concretizamos a nossa missão de conservação e preservação de espécies."
Além do safari, o parque tem outras atracções, como o parque dos primatas ou um rafting africano a bordo de um barco pneumático que percorre 500 metros em águas turbulentas. Entre as novidades deste ano incluem-se duas crias de arara-azul-e-amarela, as últimas que nasceram na herdade e que apresentam um "excelente desenvolvimento".
Quando chegaram ao Monte Selvagem - parque que abriu portas em Maio de 2004, num montado tipicamente alentejano de sobreiros e azinheiras próximo de Lavre, Montemor-o-Novo -, em pleno Inverno, os cinco crocodilos-do-nilo, cada um com mais de cinco metros de comprimento, mal se mexiam. "Durante o Inverno estão em semi--hibernação pois, como são répteis, precisam de temperaturas quentes", diz Diogo Pinto Gouveia, director técnico do Monte Selvagem. A chegada do calor pôs os crocodilos em movimento, transformando- -os nas "novas estrelas" do parque.
À espera dos visitantes, em cerca de 20 hectares, estão 450 animais, de 80 espécies, entre as quais se inclui outra novidade: dois suricates originários do deserto do Kalahari. "Queremos contribuir para a preservação da biodiversidade, e, nos momentos de lazer que as crianças das escolas e as famílias aqui passam, tentamos que sintam a maravilha que é a natureza, para terem vontade de a proteger", refere Ana Paula Santos, directora-geral do parque cujos animais são provenientes de outros zoos ou encaminhados pelos serviços de protecção da natureza.
Ali bem próximo fica o Fluviário de Mora, considerado o melhor museu de 2008, pela Associação Portuguesa de Museologia, e que este ano assinala o seu terceiro aniversário.
Um casal de lontras asiáticas (o macho apelidado de Ronaldo, e a fêmea de Mariza) faz as delícias da criançada, mas entre os 500 peixes, de 55 espécies diferentes, algumas delas em risco de extinção, há muito mais para ver. Por exemplo: piranhas e anacondas oriundas do Brasil, uma enguia-dinossauro dos grandes lagos africanos, ou o esturjão, uma espécie já desaparecida dos rios portugueses.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Avião de combate do futuro não tem tripulação
Avião de combate do futuro não tem tripulação
por agências
Hoje
O Taranis, assim se chama esta verdadeira nave espacial, pode atingir alvos localizados em outros continentes
O Ministério da Defesa britânico divulgou esta segunda-feira as primeiras imagens de um protótipo de um avião não tripulado desenvolvido para combate. O aparelho, com semelhanças a uma nave espacial de um filme de ficção ciêntifica, foi baptizado com o nome de Taranis.
A novidade é a capacidade do avião em atingir um alvo localizado a grande distância, inclusivamente num outro continente, graças a um sistema de inteligência artificial.
Este protótipo ontem apresentado custou 171 milhões de euros e começou a ser construído em Dezembro de 2006. O Ministério da Defesa inglês prevê fazer o primeiro teste em 2011. "A taranis é um projecto verdadeiramente pioniero, que reflecte o design mais avançado e tecnologia de liderança no cenário mundial", disse Gerald Howart, ministro da segurança inglês.
O projecto da Taranis é uma parceria do Ministério da Defesa britânico com várias indústrias inglesas, uma delas a Rolls-Royce, que vai ser responsável pelo sistema de propulsão desta autêntica nave espacial.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1616617&seccao=Tecnologia
In DN
por agências
Hoje
O Taranis, assim se chama esta verdadeira nave espacial, pode atingir alvos localizados em outros continentes
O Ministério da Defesa britânico divulgou esta segunda-feira as primeiras imagens de um protótipo de um avião não tripulado desenvolvido para combate. O aparelho, com semelhanças a uma nave espacial de um filme de ficção ciêntifica, foi baptizado com o nome de Taranis.
A novidade é a capacidade do avião em atingir um alvo localizado a grande distância, inclusivamente num outro continente, graças a um sistema de inteligência artificial.
Este protótipo ontem apresentado custou 171 milhões de euros e começou a ser construído em Dezembro de 2006. O Ministério da Defesa inglês prevê fazer o primeiro teste em 2011. "A taranis é um projecto verdadeiramente pioniero, que reflecte o design mais avançado e tecnologia de liderança no cenário mundial", disse Gerald Howart, ministro da segurança inglês.
O projecto da Taranis é uma parceria do Ministério da Defesa britânico com várias indústrias inglesas, uma delas a Rolls-Royce, que vai ser responsável pelo sistema de propulsão desta autêntica nave espacial.
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1616617&seccao=Tecnologia
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Da Ciência... da Tecnologia...
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Frutas e hortaliças: 3,5% com níveis proibidos de pesticidas
por Lusa
Hoje
Mais de 360 diferentes resíduos de pesticidas foram identificados em frutas e hortaliças consumidas na Europa, 76 dos quais em cereais, segundo um estudo hoje divulgado pela Agência Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA).
No entanto, e de acordo com o estudo realizado no âmbito das novas normas que entraram em vigor na UE em meados de 2008, apenas 3,5 por cento das amostras apresentaram vestígios de pesticidas em níveis superiores aos limites máximos de resíduos (LMR) autorizados.
"O relatório mostra que 96,5 por cento das amostras são consistentes com teores máximos de resíduos de agrotóxicos permitidos na UE", refere a AESA num comunicado que acompanha o estudo.
O estudo baseou-se em mais de 11 mil amostras de nove diferentes produtos (laranjas, tangerinas, pêras, batatas, cenouras, pepinos, espinafres, feijão e arroz sem casca) analisadas em 2008 nos 27 estados-membros da UE.
A AESA concluiu também que é maior a presença de pesticidas nos alimentos importadas de países fora da UE (7,6 por cento) do que nas amostras dos produtos produzidos na União Europeia (2,4).
Quanto à comida para bebé (2062 amostras), 76 apresentaram resíduos de pesticidas e quatro excederam as normas máximas recomendadas.
O relatório hoje divulgado não pode ser comparado com o do ano passado e com dados relativos a 2008, uma vez que as normas europeias para os resíduos químicos nos alimentos foram revistas a 01 de Setembro de 2008, tendo os estados-membros harmonizado os procedimentos.
Anteriormente, cada país da União Europeia estabelecia suas próprias normas.
In DN
Frutas e hortaliças: 3,5% com níveis proibidos de pesticidas
por Lusa
Hoje
Mais de 360 diferentes resíduos de pesticidas foram identificados em frutas e hortaliças consumidas na Europa, 76 dos quais em cereais, segundo um estudo hoje divulgado pela Agência Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA).
No entanto, e de acordo com o estudo realizado no âmbito das novas normas que entraram em vigor na UE em meados de 2008, apenas 3,5 por cento das amostras apresentaram vestígios de pesticidas em níveis superiores aos limites máximos de resíduos (LMR) autorizados.
"O relatório mostra que 96,5 por cento das amostras são consistentes com teores máximos de resíduos de agrotóxicos permitidos na UE", refere a AESA num comunicado que acompanha o estudo.
O estudo baseou-se em mais de 11 mil amostras de nove diferentes produtos (laranjas, tangerinas, pêras, batatas, cenouras, pepinos, espinafres, feijão e arroz sem casca) analisadas em 2008 nos 27 estados-membros da UE.
A AESA concluiu também que é maior a presença de pesticidas nos alimentos importadas de países fora da UE (7,6 por cento) do que nas amostras dos produtos produzidos na União Europeia (2,4).
Quanto à comida para bebé (2062 amostras), 76 apresentaram resíduos de pesticidas e quatro excederam as normas máximas recomendadas.
O relatório hoje divulgado não pode ser comparado com o do ano passado e com dados relativos a 2008, uma vez que as normas europeias para os resíduos químicos nos alimentos foram revistas a 01 de Setembro de 2008, tendo os estados-membros harmonizado os procedimentos.
Anteriormente, cada país da União Europeia estabelecia suas próprias normas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Facebook cria 'botão de pânico' para men
Facebook cria 'botão de pânico' para menores
por agências
Hoje
A rede social Facebook vai adoptar uma novo aplicativo destinado a melhorar a segurança dos utilizadores mais novos, anunciou hoje um grupo de protecção de menores, citado pela Reuters
Segundo a Child Exploitation and Online Protection Centre (CEOP), a aplicação funciona como um 'botão de pânico'. Quando um utilizador menor detecta que a sua página pessoal foi adicionada por um indivíduo suspeito – alguém que se faz passar por uma pessoa mais nova ou um pedófilo, por exemplo - pode reportar essa situação com um simples clique do rato.
O sistema é particularmente destinado a utilizadores dos 13 aos 18 anos.
'Desenvolvemos um novo método para que os jovens fiquem mais seguros online', disse Joanna Shields, a vice-presidente do Facebook para a Europa, Médio-Oriente e África, citada pela Reuters.
Ainda segundo a CEOP, uma mensagem automática aparecerá nas 'homepages' de todos os utilizadores menores, convidando-os a instalar o novo aplicativo.
O Facebook está sob pressão de organizações internacionais de protecção de menores para melhorar as suas medidas de segurança, especialmente depois de, no fim do ano passado, Ashleigh Hall, uma rapariga inglesa de 17 anos, ter sido raptada, violada e assassinada por um homem que se tinha feito passar por um jovem na maior rede social da Internet.
In DN
por agências
Hoje
A rede social Facebook vai adoptar uma novo aplicativo destinado a melhorar a segurança dos utilizadores mais novos, anunciou hoje um grupo de protecção de menores, citado pela Reuters
Segundo a Child Exploitation and Online Protection Centre (CEOP), a aplicação funciona como um 'botão de pânico'. Quando um utilizador menor detecta que a sua página pessoal foi adicionada por um indivíduo suspeito – alguém que se faz passar por uma pessoa mais nova ou um pedófilo, por exemplo - pode reportar essa situação com um simples clique do rato.
O sistema é particularmente destinado a utilizadores dos 13 aos 18 anos.
'Desenvolvemos um novo método para que os jovens fiquem mais seguros online', disse Joanna Shields, a vice-presidente do Facebook para a Europa, Médio-Oriente e África, citada pela Reuters.
Ainda segundo a CEOP, uma mensagem automática aparecerá nas 'homepages' de todos os utilizadores menores, convidando-os a instalar o novo aplicativo.
O Facebook está sob pressão de organizações internacionais de protecção de menores para melhorar as suas medidas de segurança, especialmente depois de, no fim do ano passado, Ashleigh Hall, uma rapariga inglesa de 17 anos, ter sido raptada, violada e assassinada por um homem que se tinha feito passar por um jovem na maior rede social da Internet.
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População de mamíferos diminuiu 60% nos parques africanos
População de mamíferos diminuiu 60% nos parques africanos
por Lusa
Hoje
A população de mamíferos de grande porte decresceu em média 60% nos parques nacionais de África nos últimos 40 anos, segundo um estudo divulgado na segunda-feira.
Um grupo de cientistas responsável pela investigação alertou que em certas áreas protegidas, como Masai Mara (Quénia) ou Serengeti (Tanzânia), não estão a ser preservadas espécies de mamíferos como leões, girafas ou zebras, que se mantêm ameaçadas pelos caçadores furtivos.
O problema é especialmente grave no Oeste africano, onde as populações de mamíferos se reduziram em cerca de 85 por cento, de acordo com o estudo do grupo de peritos da Sociedade Zoológica de Londres e da Universidade de Cambridge, divulgado na revista "Biological Conservation".
Os investigadores acreditam que os países do Oeste africano são mais vulneráveis e têm menos recursos para enfrentar a ameaça dos caçadores, que se dedicam ao comércio da carne dos animais selvagens.
Do outro lado do continente, na zona Este, existem parques nacionais visitados anualmente por milhares de turistas, onde o número de mamíferos de grande porte se reduziu para quase metade.
Isto deve-se, explicam os investigadores, ao aumento do número de pessoas a viver nesta zona, contribuindo para uma devastação dos recursos.
In DN
por Lusa
Hoje
A população de mamíferos de grande porte decresceu em média 60% nos parques nacionais de África nos últimos 40 anos, segundo um estudo divulgado na segunda-feira.
Um grupo de cientistas responsável pela investigação alertou que em certas áreas protegidas, como Masai Mara (Quénia) ou Serengeti (Tanzânia), não estão a ser preservadas espécies de mamíferos como leões, girafas ou zebras, que se mantêm ameaçadas pelos caçadores furtivos.
O problema é especialmente grave no Oeste africano, onde as populações de mamíferos se reduziram em cerca de 85 por cento, de acordo com o estudo do grupo de peritos da Sociedade Zoológica de Londres e da Universidade de Cambridge, divulgado na revista "Biological Conservation".
Os investigadores acreditam que os países do Oeste africano são mais vulneráveis e têm menos recursos para enfrentar a ameaça dos caçadores, que se dedicam ao comércio da carne dos animais selvagens.
Do outro lado do continente, na zona Este, existem parques nacionais visitados anualmente por milhares de turistas, onde o número de mamíferos de grande porte se reduziu para quase metade.
Isto deve-se, explicam os investigadores, ao aumento do número de pessoas a viver nesta zona, contribuindo para uma devastação dos recursos.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Estudo associa obesidade a uma maior incidência de asma
Estudo associa obesidade a uma maior incidência de asma
por Lusa
Hoje
A obesidade está associada a um aumento da incidência da asma, modificando a doença para formas mais graves, segundo os resultados preliminares de um estudo português que será apresentado esta semana num congresso internacional.
"Dos resultados encontrados conclui-se que a obesidade está associada a um aumento da prevalência e incidência da asma em adultos, modificando a expressão da doença para formas mais graves e de difícil controlo", explicou à agência Lusa a investigadora principal deste estudo, Renata Barros.
Os dados preliminares da análise, cuja amostra é representativa da população portuguesa adulta, vão ser esta semana apresentados no XI Congresso Internacional da Obesidade, que decorre até quinta feira em Estocolmo.
A equipa da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto considera que os resultados obtidos poderão indicar que uma redução de peso e um estilo de vida saudável podem ser uma abordagem complementar ao tratamento farmacológico da asma.
"Estes resultados suportam a importância do desenvolvimento futuro de estudos de intervenção para redução de peso e modificação no estilo de vida nos doentes asmáticos", referiu ainda à Lusa a investigadora Renata Barros.
Vários estudos apontam que metade dos homens portugueses tem excesso de peso, enquanto 30 por cento das mulheres surgem indicadas como pré obesas.
Outra análise de 2009, sugere que um terço das crianças portuguesas, entre os dois e os cinco anos, estão em estado de pré obesidade ou obesidade.
A asma é uma das doenças crónicas mais frequentas e, segundo estimativas internacionais citadas pela Sociedade Portuguesa de Alergologia, afecta 150 milhões de pessoas em todo o mundo.
In DN
por Lusa
Hoje
A obesidade está associada a um aumento da incidência da asma, modificando a doença para formas mais graves, segundo os resultados preliminares de um estudo português que será apresentado esta semana num congresso internacional.
"Dos resultados encontrados conclui-se que a obesidade está associada a um aumento da prevalência e incidência da asma em adultos, modificando a expressão da doença para formas mais graves e de difícil controlo", explicou à agência Lusa a investigadora principal deste estudo, Renata Barros.
Os dados preliminares da análise, cuja amostra é representativa da população portuguesa adulta, vão ser esta semana apresentados no XI Congresso Internacional da Obesidade, que decorre até quinta feira em Estocolmo.
A equipa da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto considera que os resultados obtidos poderão indicar que uma redução de peso e um estilo de vida saudável podem ser uma abordagem complementar ao tratamento farmacológico da asma.
"Estes resultados suportam a importância do desenvolvimento futuro de estudos de intervenção para redução de peso e modificação no estilo de vida nos doentes asmáticos", referiu ainda à Lusa a investigadora Renata Barros.
Vários estudos apontam que metade dos homens portugueses tem excesso de peso, enquanto 30 por cento das mulheres surgem indicadas como pré obesas.
Outra análise de 2009, sugere que um terço das crianças portuguesas, entre os dois e os cinco anos, estão em estado de pré obesidade ou obesidade.
A asma é uma das doenças crónicas mais frequentas e, segundo estimativas internacionais citadas pela Sociedade Portuguesa de Alergologia, afecta 150 milhões de pessoas em todo o mundo.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Microsoft lança aplicação que integra Outlook e Facebook
Microsoft lança aplicação que integra Outlook e Facebook
por Lusa
Hoje
A Microsoft anunciou na terça-feira que passa a ser possível a ligação entre o software de e-mails Outlook e a rede social Facebook, graças a uma nova aplicação chamada 'Outlook Social Connector'.
"Podem a partir de agora ver a vossa rede social ao mesmo tempo que vêem o vosso correio, para se manterem em contacto com os vossos amigos, família e colegas", escreveu Paco Contreras Herrera, responsável da empresa, num blog oficial da Microsoft.
A nova aplicação permite a cada utilizador aceder a "feeds" de notícias e outras informações dos seus contactos de e-mail publicados no Facebook, rede social com 500 milhões de usuários.
No ano passado, a Microsoft já tinha disponibilizado a integração do Outlook com o LinkedIn, uma ferramenta de contactos profissionais.
In DN
por Lusa
Hoje
A Microsoft anunciou na terça-feira que passa a ser possível a ligação entre o software de e-mails Outlook e a rede social Facebook, graças a uma nova aplicação chamada 'Outlook Social Connector'.
"Podem a partir de agora ver a vossa rede social ao mesmo tempo que vêem o vosso correio, para se manterem em contacto com os vossos amigos, família e colegas", escreveu Paco Contreras Herrera, responsável da empresa, num blog oficial da Microsoft.
A nova aplicação permite a cada utilizador aceder a "feeds" de notícias e outras informações dos seus contactos de e-mail publicados no Facebook, rede social com 500 milhões de usuários.
No ano passado, a Microsoft já tinha disponibilizado a integração do Outlook com o LinkedIn, uma ferramenta de contactos profissionais.
In DN
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Desvendado o enigma do ovo e da galinha
Desvendado o enigma do ovo e da galinha
por agências
Hoje
A ciência não pára de fazer descobertas. Investigadores ingleses anunciaram hoje que resolveram o clássico enigma 'quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha'. E a resposta é: a galinha!
A investigação é séria. Os cientistas analisaram os ovários das galinhas e concluíram que a formação dos ovos só é possível graças a uma proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – presente nos animais. Daí ser essencial ter aparecido primeiro a galinha para 'fabricar' o ovo.
'Há muito que se suspeitava que o ovo tivesse aparecido primeiro, mas agora temos provas científicas que demonstram que a galinha apareceu antes', afirmou ao jornal Metro Colin Freeman, da Universidade de Sheffield, que trabalhou na investigação com especialistas da Universidade de Warwick.
Ainda segundo o Metro, para esta descoberta foi necessário utilizar um super-computador, designado HECToR, que desvendou os passos de formação do ovo. Aí percebeu-se que a OC-17 é crucial para que se dê a cristalização da casca.
In DN
por agências
Hoje
A ciência não pára de fazer descobertas. Investigadores ingleses anunciaram hoje que resolveram o clássico enigma 'quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha'. E a resposta é: a galinha!
A investigação é séria. Os cientistas analisaram os ovários das galinhas e concluíram que a formação dos ovos só é possível graças a uma proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – presente nos animais. Daí ser essencial ter aparecido primeiro a galinha para 'fabricar' o ovo.
'Há muito que se suspeitava que o ovo tivesse aparecido primeiro, mas agora temos provas científicas que demonstram que a galinha apareceu antes', afirmou ao jornal Metro Colin Freeman, da Universidade de Sheffield, que trabalhou na investigação com especialistas da Universidade de Warwick.
Ainda segundo o Metro, para esta descoberta foi necessário utilizar um super-computador, designado HECToR, que desvendou os passos de formação do ovo. Aí percebeu-se que a OC-17 é crucial para que se dê a cristalização da casca.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ninho de estrela gigante mostra como elas nascem
Ninho de estrela gigante mostra como elas nascem
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores apanharam pela primeira vez uma estrela com 20 vezes mais massa que o Sol no interior do disco onde ela está a formar-se
São estrelas gigantes, de grande escala, e até agora não se sabia se o processo do seu nascimento era idêntico ao das estrelas mais pequenas, ou com menor massa, como é o caso do Sol. Mas um estudo publicado hoje na revista Nature lança uma nova luz sobre esse mistério. Um grupo de investigadores apanhou uma dessas estrelas em fase de embrião e descobriu que o processo de nascimento destas estrelas gigantes, afinal, é idêntico ao das outras, de menor massa.
"As nossas observações mostram um disco em torno de uma jovem estrela massiva em embrião, que está totalmente formada e prestes a eclodir", explicou o investigador Stefan Kraus, da universidade de Michigan, nos EUA, que coordenou o estudo.
A equipa de astrónomos utilizou imagens do telescópio espacial Spitzer e do Apex, em terra, para observar um objecto localizado na constelação de Centauro, a 10 mil anos-luz da Terra, que tem 20 vezes a massa do Sol e cinco vezes o seu raio.
Os astrónomos verificaram então que existiam ali jactos de materiais e com novas observações acabaram por perceber que se tratava do embrião de uma estrela gigante que ainda está envolta na "casca" do seu disco.
"Esses jactos são comuns em volta de jovens estrelas de menor massa e geralmente indicam a a presença de um disco", contou o coordenador da investigação.
Era esse o caso, mas para uma estrela massiva, o que acabou por ser um prémio adicional, já que isso permitiu concluir que estas estrelas se formam da mesma maneira.
Os discos em torno das estrelas em formação são essenciais no caso das estrelas de menor massa. No entanto, não se sabia se o mesmo aconteceria para estrelas pelo menos 10 vez maiores do que o Sol. Supunha-se, nomeadamente, que a emissão luminosa muito forte do objecto pudesse impedir a congregação da massa para a formação da própria estrela. Afinal não é assim.
Para poderem caracterizar as propriedades daquele disco, a equipa utilizou o conjunto dos very large telescopes (VLT) instalados no Chile pelo European Southern Observatory (ESO). E foram as imagens assim obtidas que revelaram a presença do embrião estelar no interior do disco.
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores apanharam pela primeira vez uma estrela com 20 vezes mais massa que o Sol no interior do disco onde ela está a formar-se
São estrelas gigantes, de grande escala, e até agora não se sabia se o processo do seu nascimento era idêntico ao das estrelas mais pequenas, ou com menor massa, como é o caso do Sol. Mas um estudo publicado hoje na revista Nature lança uma nova luz sobre esse mistério. Um grupo de investigadores apanhou uma dessas estrelas em fase de embrião e descobriu que o processo de nascimento destas estrelas gigantes, afinal, é idêntico ao das outras, de menor massa.
"As nossas observações mostram um disco em torno de uma jovem estrela massiva em embrião, que está totalmente formada e prestes a eclodir", explicou o investigador Stefan Kraus, da universidade de Michigan, nos EUA, que coordenou o estudo.
A equipa de astrónomos utilizou imagens do telescópio espacial Spitzer e do Apex, em terra, para observar um objecto localizado na constelação de Centauro, a 10 mil anos-luz da Terra, que tem 20 vezes a massa do Sol e cinco vezes o seu raio.
Os astrónomos verificaram então que existiam ali jactos de materiais e com novas observações acabaram por perceber que se tratava do embrião de uma estrela gigante que ainda está envolta na "casca" do seu disco.
"Esses jactos são comuns em volta de jovens estrelas de menor massa e geralmente indicam a a presença de um disco", contou o coordenador da investigação.
Era esse o caso, mas para uma estrela massiva, o que acabou por ser um prémio adicional, já que isso permitiu concluir que estas estrelas se formam da mesma maneira.
Os discos em torno das estrelas em formação são essenciais no caso das estrelas de menor massa. No entanto, não se sabia se o mesmo aconteceria para estrelas pelo menos 10 vez maiores do que o Sol. Supunha-se, nomeadamente, que a emissão luminosa muito forte do objecto pudesse impedir a congregação da massa para a formação da própria estrela. Afinal não é assim.
Para poderem caracterizar as propriedades daquele disco, a equipa utilizou o conjunto dos very large telescopes (VLT) instalados no Chile pelo European Southern Observatory (ESO). E foram as imagens assim obtidas que revelaram a presença do embrião estelar no interior do disco.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
ADN revela rãs extintas
ADN revela rãs extintas
por FILOMENA NAVES
Hoje
Genética permitiu descobrir novas espécies de rãs dizimadas pela doença.
A bióloga Karen Lips, da Universidade de Maryland, identificou 63 novas espécies de rãs no Parque Nacional de Omar Torrijos, uma zona de floresta tropical into-cada no Panamá de 1998 a 2004. Mas a par dessa descoberta, a bióloga e a sua equipa, do Smithonian Tropical Research Institute, no Panamá, começaram a aperceber-se de um outro fenómeno de sinal de contrário: uma parte dessas espécies estava a desaparecer a um ritmo alarmante. Usando técnicas da genética, os investigadores descobriram agora que entre as rãs já desaparecidas estavam cinco espécies novas, que ainda não tinham sequer sido descritas. E que agora também já não serão. O estudo é publicado hoje na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A bióloga da universidade de Maryland decidiu lançar um programa de monitorização no Panamá depois de uma espécie emblemática da Costa Rica, o sapo-dourado (Bufo periglenes), ter desaparecido sem deixar rasto. Aparentemente, foi por causa de um fungo chamado chytridiomycosis, ou fungo cítrico, que é devastador para os anfíbios, que o sapo dourado se extinguiu. E observações feitas pelos cientistas no terreno confirmaram os piores receios: o fungo está na América Central e avança à velocidade de 30 quilómetros ao ano.
Das 63 espécies de rãs identificadas pelos biólogos no Panamá, 25 já desapareceram devido ao fungo cítrico. Apesar dos esforços feitos nesse sentido, nenhuma dessas 25 espécies é avistada desde 2008. Mas a essas 25 é preciso acrescentar, afinal, outras cinco, que só por técnicas genéticas a equipa conseguiu identificar.
"É tristemente irónico que estejamos a descobrir novas espécies a uma velocidade quase idêntica àquele a que elas estão a desaparecer", afirmou Andrew Crawford, co-autor do estudo, sublinhando que "os nossos dados revelam novas espécies neste local, apesar de ele estar bem estudado, mas as observações também mostram que muitas das novas espécies para ciência já desapareceram".
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
Genética permitiu descobrir novas espécies de rãs dizimadas pela doença.
A bióloga Karen Lips, da Universidade de Maryland, identificou 63 novas espécies de rãs no Parque Nacional de Omar Torrijos, uma zona de floresta tropical into-cada no Panamá de 1998 a 2004. Mas a par dessa descoberta, a bióloga e a sua equipa, do Smithonian Tropical Research Institute, no Panamá, começaram a aperceber-se de um outro fenómeno de sinal de contrário: uma parte dessas espécies estava a desaparecer a um ritmo alarmante. Usando técnicas da genética, os investigadores descobriram agora que entre as rãs já desaparecidas estavam cinco espécies novas, que ainda não tinham sequer sido descritas. E que agora também já não serão. O estudo é publicado hoje na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A bióloga da universidade de Maryland decidiu lançar um programa de monitorização no Panamá depois de uma espécie emblemática da Costa Rica, o sapo-dourado (Bufo periglenes), ter desaparecido sem deixar rasto. Aparentemente, foi por causa de um fungo chamado chytridiomycosis, ou fungo cítrico, que é devastador para os anfíbios, que o sapo dourado se extinguiu. E observações feitas pelos cientistas no terreno confirmaram os piores receios: o fungo está na América Central e avança à velocidade de 30 quilómetros ao ano.
Das 63 espécies de rãs identificadas pelos biólogos no Panamá, 25 já desapareceram devido ao fungo cítrico. Apesar dos esforços feitos nesse sentido, nenhuma dessas 25 espécies é avistada desde 2008. Mas a essas 25 é preciso acrescentar, afinal, outras cinco, que só por técnicas genéticas a equipa conseguiu identificar.
"É tristemente irónico que estejamos a descobrir novas espécies a uma velocidade quase idêntica àquele a que elas estão a desaparecer", afirmou Andrew Crawford, co-autor do estudo, sublinhando que "os nossos dados revelam novas espécies neste local, apesar de ele estar bem estudado, mas as observações também mostram que muitas das novas espécies para ciência já desapareceram".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descobertos neurónios sinaleiros
Descobertos neurónios sinaleiros
por FILOMENA NAVES
Hoje
O início e o fim de uma acção aprendida depende de células especiais, afectadas em doentes com Parkinson.
Quando se aprende a tocar piano, a escrever palavras num teclado, ou a conduzir um automóvel - ou qualquer outra tarefa que tenha de ser aprendida - surgem nos circuitos neuronais envolvidos nessa aprendizagem uns quantos neurónios que se especializam numa coisa muito concreta: dar a ordem de arranque e a de paragem para a execução correcta da sequência do movimento.
A descoberta destes neurónios sinaleiros, feita pelos investigadores Rui Costa, do Programa Champalimaud de Neurociências no Instituto Gulbenkian de Ciência, e Xin Jin, dos National Institutes of Health, nos Estados Unidos, é publicada hoje na Nature e poderá ser importante para uma nova abordagem de doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson ou Huntington.
Parece minúsculo, e de facto isto passa-se ao nível dos micro-circuitos cerebrais, mas esta espécie de semáforo do cérebro, é algo de essencial. Nos doentes de Parkinson e de Huntington este processo está afectado e as pessoas têm dificuldade em iniciar um determinado movimento, apesar de quererem fazê-lo. E parar é outro problema.
"Para as acções inatas, como respirar, já se sabia que há circuitos numa zona da base do cérebro que controlam a sequência das acções", explicou ao DN Rui Costa. "Então perguntámo--nos: e nas acções aprendidas? Será que existe um circuito idêntico ao que controla o início e o fim das acções inatas?"
A pergunta não vinha do nada. Era inspirada, justamente, nas dificuldades sentidas a este nível pelos doentes de Parkinson e Huntington, que perdem neurónios nas áreas cerebrais dos gânglios basais, um grupo de núcleos no cérebro associados a funções motoras e de aprendizagem.
"Pensámos que naquelas células teria de haver qualquer coisa de especial relacionado com o início e o fim da acção", conta Rui Costa.
Os dois investigadores desenharam então uma metodologia para formular a pergunta sob a forma de experiências e o trabalho levou três anos a concretizar. "Introduzimos eléctrodos muito pequenos nos cérebros de ratinhos e ensinámo-los a pressionar oito vezes seguidas uma tecla", explica Rui Costa. Foi assim que conseguiram ver os neurónios do "semáforo" em acção. E verificaram também que, à medida que a tarefa era aprendida, estes neurónios sinaleiros iam aumentando. Depois, em ratinhos com uma alteração funcional idêntica à dos doentes de Parkinson, observaram que eles já não conseguiam fazer a sequência correcta dos oito toques.
Para Rui Costa e Xin Jin o passo seguinte é perceber o que é diferente nas células de start e de stop. "É o que estamos a fazer agora." O objectivo é abrir caminho à possibilidade de estimulação eléctrica que permita no futuro aos doentes com este problema reconquistar o controlo deste semáforo cerebral.
In DN
por FILOMENA NAVES
Hoje
O início e o fim de uma acção aprendida depende de células especiais, afectadas em doentes com Parkinson.
Quando se aprende a tocar piano, a escrever palavras num teclado, ou a conduzir um automóvel - ou qualquer outra tarefa que tenha de ser aprendida - surgem nos circuitos neuronais envolvidos nessa aprendizagem uns quantos neurónios que se especializam numa coisa muito concreta: dar a ordem de arranque e a de paragem para a execução correcta da sequência do movimento.
A descoberta destes neurónios sinaleiros, feita pelos investigadores Rui Costa, do Programa Champalimaud de Neurociências no Instituto Gulbenkian de Ciência, e Xin Jin, dos National Institutes of Health, nos Estados Unidos, é publicada hoje na Nature e poderá ser importante para uma nova abordagem de doenças neurodegenerativas, como a de Parkinson ou Huntington.
Parece minúsculo, e de facto isto passa-se ao nível dos micro-circuitos cerebrais, mas esta espécie de semáforo do cérebro, é algo de essencial. Nos doentes de Parkinson e de Huntington este processo está afectado e as pessoas têm dificuldade em iniciar um determinado movimento, apesar de quererem fazê-lo. E parar é outro problema.
"Para as acções inatas, como respirar, já se sabia que há circuitos numa zona da base do cérebro que controlam a sequência das acções", explicou ao DN Rui Costa. "Então perguntámo--nos: e nas acções aprendidas? Será que existe um circuito idêntico ao que controla o início e o fim das acções inatas?"
A pergunta não vinha do nada. Era inspirada, justamente, nas dificuldades sentidas a este nível pelos doentes de Parkinson e Huntington, que perdem neurónios nas áreas cerebrais dos gânglios basais, um grupo de núcleos no cérebro associados a funções motoras e de aprendizagem.
"Pensámos que naquelas células teria de haver qualquer coisa de especial relacionado com o início e o fim da acção", conta Rui Costa.
Os dois investigadores desenharam então uma metodologia para formular a pergunta sob a forma de experiências e o trabalho levou três anos a concretizar. "Introduzimos eléctrodos muito pequenos nos cérebros de ratinhos e ensinámo-los a pressionar oito vezes seguidas uma tecla", explica Rui Costa. Foi assim que conseguiram ver os neurónios do "semáforo" em acção. E verificaram também que, à medida que a tarefa era aprendida, estes neurónios sinaleiros iam aumentando. Depois, em ratinhos com uma alteração funcional idêntica à dos doentes de Parkinson, observaram que eles já não conseguiam fazer a sequência correcta dos oito toques.
Para Rui Costa e Xin Jin o passo seguinte é perceber o que é diferente nas células de start e de stop. "É o que estamos a fazer agora." O objectivo é abrir caminho à possibilidade de estimulação eléctrica que permita no futuro aos doentes com este problema reconquistar o controlo deste semáforo cerebral.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Investigadores fazem tecido que não se suja
Investigadores fazem tecido que não se suja
por SUSANA PINHEIRO, Braga
Hoje
Projectos do Centi em parceria com empresa prestes a chegar ao mercado.
Um tecido "à prova" de café, vinho ou azeite que será transformado em toalhas de mesa e guardanapos; um couro livre de cheiros desagradáveis e tingido com substâncias amigas do ambiente; e um ladrilho que é também um interruptor de iluminação. São estas as mais recentes inovações do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi), em Famalicão, que, em breve, estarão no mercado.
Segundo o director do Centi, António Vieira, estes produtos foram pensados para "facilitar o dia-a-dia das pessoas, protegendo o ambiente e poupando recursos". Um bom exemplo é o easyclean , um tecido que repele a sujidade e que a empresa Têxteis Penedo transformará em toalhas de mesa e guardanapos, fruto da parceria com o Centi e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário (Citeve).
Além de não se sujar, este produto têxtil, sem substâncias nocivas para o ambiente, é fácil de limpar. E por isso não precisa de ser lavado com frequência, reduzindo a factura da electricidade, da água e dos químicos dos detergentes.
O segredo está na fórmula química que os cientistas desenvolveram com nanomateriais que não deixam as substâncias aquosas e oleosas penetrar no tecido. António Vieira diz que "a tecnologia, com ligeiras adaptações, poderá ser aplicada noutros tecidos de algodão para várias aplicações".
Também para melhorar o dia-a-dia e proteger o meio ambiente, e um "baixo risco de reacções alérgicas", o Centi criou couros biocoloridos, reflectores de luz e antimicrobianos - "livres de odores desagradáveis". O projecto Nanoleather foi desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (CTIC) e a empresa Curtumes Rodrigues.
Os investigadores desenvolveram uma formulação química, com recurso "a tecnologias de funcionalização à nanoescala e ecológicas", que permite que o couro seja tingido com um produto amigo do ambiente.
Trata-se de "gerar cor in situ na matriz de colagénio do couro, pela utilização de enzimas e agentes naturais adequados, em condições preestabelecidas de pH e temperatura", diz Vieira. Os cientistas fizeram ainda um "revestimento no couro à nanoescala reflector de luz", que permite, por exemplo, que o estofo do carro forrado com este material aqueça e assim envelheça menos quando é exposto ao sol.
Também a pensar no consumidor, a indústria de cerâmica Dominó para a criação de um ladrilho interruptor de iluminação. Trata-se do Sensortile, um produto de última geração que controla a "intensidade de emissão de luz de cargas luminosas". A inovação surge através da aplicação de um material inteligente na cerâmica que responde ao toque, "através da incorporação de LED para iluminação identificativa".
No final, consumidor e empresas envolvidas ficam a ganhar. A empresa Têxteis Penedo, por exemplo, conclui o director do Centi, "poderá facturar, nos próximos um a dois anos, um a dois milhões de euros com as toalhas e guardanapos". Por sua vez, a empresa Dominó espera "que, dentro de dois a três anos, o ladrilho represente cerca de 10% do seu volume de vendas", conclui.
In DN
por SUSANA PINHEIRO, Braga
Hoje
Projectos do Centi em parceria com empresa prestes a chegar ao mercado.
Um tecido "à prova" de café, vinho ou azeite que será transformado em toalhas de mesa e guardanapos; um couro livre de cheiros desagradáveis e tingido com substâncias amigas do ambiente; e um ladrilho que é também um interruptor de iluminação. São estas as mais recentes inovações do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi), em Famalicão, que, em breve, estarão no mercado.
Segundo o director do Centi, António Vieira, estes produtos foram pensados para "facilitar o dia-a-dia das pessoas, protegendo o ambiente e poupando recursos". Um bom exemplo é o easyclean , um tecido que repele a sujidade e que a empresa Têxteis Penedo transformará em toalhas de mesa e guardanapos, fruto da parceria com o Centi e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário (Citeve).
Além de não se sujar, este produto têxtil, sem substâncias nocivas para o ambiente, é fácil de limpar. E por isso não precisa de ser lavado com frequência, reduzindo a factura da electricidade, da água e dos químicos dos detergentes.
O segredo está na fórmula química que os cientistas desenvolveram com nanomateriais que não deixam as substâncias aquosas e oleosas penetrar no tecido. António Vieira diz que "a tecnologia, com ligeiras adaptações, poderá ser aplicada noutros tecidos de algodão para várias aplicações".
Também para melhorar o dia-a-dia e proteger o meio ambiente, e um "baixo risco de reacções alérgicas", o Centi criou couros biocoloridos, reflectores de luz e antimicrobianos - "livres de odores desagradáveis". O projecto Nanoleather foi desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (CTIC) e a empresa Curtumes Rodrigues.
Os investigadores desenvolveram uma formulação química, com recurso "a tecnologias de funcionalização à nanoescala e ecológicas", que permite que o couro seja tingido com um produto amigo do ambiente.
Trata-se de "gerar cor in situ na matriz de colagénio do couro, pela utilização de enzimas e agentes naturais adequados, em condições preestabelecidas de pH e temperatura", diz Vieira. Os cientistas fizeram ainda um "revestimento no couro à nanoescala reflector de luz", que permite, por exemplo, que o estofo do carro forrado com este material aqueça e assim envelheça menos quando é exposto ao sol.
Também a pensar no consumidor, a indústria de cerâmica Dominó para a criação de um ladrilho interruptor de iluminação. Trata-se do Sensortile, um produto de última geração que controla a "intensidade de emissão de luz de cargas luminosas". A inovação surge através da aplicação de um material inteligente na cerâmica que responde ao toque, "através da incorporação de LED para iluminação identificativa".
No final, consumidor e empresas envolvidas ficam a ganhar. A empresa Têxteis Penedo, por exemplo, conclui o director do Centi, "poderá facturar, nos próximos um a dois anos, um a dois milhões de euros com as toalhas e guardanapos". Por sua vez, a empresa Dominó espera "que, dentro de dois a três anos, o ladrilho represente cerca de 10% do seu volume de vendas", conclui.
In DN
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Sismo do Chile abre falha de 500 km
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Sismo do Chile abre falha de 500 km
por PEDRO VILELA MARQUES
Hoje
Cientistas alertam que sismo de Fevereiro levantou partes da costa chilena em 2,5 metros e noutras zonas afundou um metro. 'Efeito-acordeão' faz temer que a terra trema de novo.
O sismo que varreu o Chile em Fevereiro - considerado o quinto mais forte na história da sismologia moderna, ao atingir os 8,8 graus na escala de Richter - abriu uma falha no solo que se prolonga ao longo de 500 quilómetros de costa. Uma equipa de especialistas franceses, alemães e chilenos publicou um estudo na revista Science em que demonstra que o terramoto mudou a costa chilena, empurrando 2,5 metros para cima terrenos próximos do oceano e afundando um metro algumas zonas interiores.
A investigação centrou-se em 24 pontos junto ao mar e em nove vales de estuários, onde se encontra aquilo a que os cientistas intitulam de "linha charneira", 120 quilómetros de fissura que separam as áreas levantadas das outras que afundaram com o sismo. Os limites das áreas levantadas revelam algas sobre uma crosta de corais mortos, o que demonstra o sentido ascendente do movimento sísmico, enquanto os pontos de referência de obras humanas e o limite mais baixo da vegetação indicam as áreas de afundamento.
Este é o chamado "efeito-acordeão", considerado normal e semelhante ao que já tinha acontecido na Indonésia em 2004. O grande problema, alerta Andrés Tassara, um dos cientistas, é que a terra pode voltar ao mesmo lugar no futuro. "Se houver outro terramoto, essa força acumula-se em todos os lugares da costa onde a terra levantou até um ponto em que não aguenta e gera novo terramoto".
As conclusões do estudo feito no Chile parecem mesmo confirmar esta tese. Os especialistas perceberam que os deslocamentos verticais do solo resultaram da libertação da elasticidade acumulada entre as placas tectónicas desde os sismo de Fevereiro de 1835 em Conceição, que gerou também um maremoto. "A maior parte da tensão acumulada durante o ciclo sísmico libertou-se com o terramoto de 27 de Fevereiro", adiantam, ainda, os cientistas.
O efeito devastador deste sismo serviu como aviso para as autoridades chilenas que foram acusadas de não ter em conta o que os sismólogos lhes diziam, nomeadamente quanto à possibilidade iminente de um sismo de grande magnitude afectar o país. Com a natureza a dar razão aos cientista, a preocupação é, neste momento, tentar prever o próximo abalo e, principalmente, preparar a população.
O mais recente alerta surgiu para o Norte do Chile, junto à fronteira com o Peru. O último grande sismo da zona aconteceu em 1877 e os cientistas avisam que um abalo de magnitude idêntica à registada em Fevereiro poderá acontecer amanhã, ou nos próximos anos, mas defendem que vai acontecer. As autoridades locais já trabalham para minimizar os estragos e as vítimas.
In DN
Sismo do Chile abre falha de 500 km
por PEDRO VILELA MARQUES
Hoje
Cientistas alertam que sismo de Fevereiro levantou partes da costa chilena em 2,5 metros e noutras zonas afundou um metro. 'Efeito-acordeão' faz temer que a terra trema de novo.
O sismo que varreu o Chile em Fevereiro - considerado o quinto mais forte na história da sismologia moderna, ao atingir os 8,8 graus na escala de Richter - abriu uma falha no solo que se prolonga ao longo de 500 quilómetros de costa. Uma equipa de especialistas franceses, alemães e chilenos publicou um estudo na revista Science em que demonstra que o terramoto mudou a costa chilena, empurrando 2,5 metros para cima terrenos próximos do oceano e afundando um metro algumas zonas interiores.
A investigação centrou-se em 24 pontos junto ao mar e em nove vales de estuários, onde se encontra aquilo a que os cientistas intitulam de "linha charneira", 120 quilómetros de fissura que separam as áreas levantadas das outras que afundaram com o sismo. Os limites das áreas levantadas revelam algas sobre uma crosta de corais mortos, o que demonstra o sentido ascendente do movimento sísmico, enquanto os pontos de referência de obras humanas e o limite mais baixo da vegetação indicam as áreas de afundamento.
Este é o chamado "efeito-acordeão", considerado normal e semelhante ao que já tinha acontecido na Indonésia em 2004. O grande problema, alerta Andrés Tassara, um dos cientistas, é que a terra pode voltar ao mesmo lugar no futuro. "Se houver outro terramoto, essa força acumula-se em todos os lugares da costa onde a terra levantou até um ponto em que não aguenta e gera novo terramoto".
As conclusões do estudo feito no Chile parecem mesmo confirmar esta tese. Os especialistas perceberam que os deslocamentos verticais do solo resultaram da libertação da elasticidade acumulada entre as placas tectónicas desde os sismo de Fevereiro de 1835 em Conceição, que gerou também um maremoto. "A maior parte da tensão acumulada durante o ciclo sísmico libertou-se com o terramoto de 27 de Fevereiro", adiantam, ainda, os cientistas.
O efeito devastador deste sismo serviu como aviso para as autoridades chilenas que foram acusadas de não ter em conta o que os sismólogos lhes diziam, nomeadamente quanto à possibilidade iminente de um sismo de grande magnitude afectar o país. Com a natureza a dar razão aos cientista, a preocupação é, neste momento, tentar prever o próximo abalo e, principalmente, preparar a população.
O mais recente alerta surgiu para o Norte do Chile, junto à fronteira com o Peru. O último grande sismo da zona aconteceu em 1877 e os cientistas avisam que um abalo de magnitude idêntica à registada em Fevereiro poderá acontecer amanhã, ou nos próximos anos, mas defendem que vai acontecer. As autoridades locais já trabalham para minimizar os estragos e as vítimas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Árabes bloqueiam funções do Blackberry
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Árabes bloqueiam funções do Blackberry
Hoje
Na Arábia Saudita vai ser eliminado o serviço de mensagens instantâneas. Nos Emirados Árabes Unidos as restrições são maiores
Alegando razões de segurança, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos vão proibir algumas funções do Blackberry, pois justificam que são incapazes de controlar as actividades de comunicação realizadas pelos aparelhos.
Os Emirados Árabes Unidos vão bloquear o envio de e-mails, o acesso à Internet e as mensagens de texto. Já na Arábia Saudita, o serviço de mensagens instantâneas do telefone será eliminado. As proibições terão início no fim deste mês na Arábia e em Outubro nos Emirados.
Abdulrahman Mazi, da Saudi Telecom, empresa estatal de comunicações da Arábia Saudita, admitiu que esta medida é uma fortma de pressão sobre a Research in Motion (RIM), proprietária do Blackberry, para que faculte dados de comunicação entre utilizadores quando assim for pedido
O órgão regulador dos Emirados Árabes Unidos, por sua vez, refere que a falta do cumprimento das leis locais por parte dos utilizadores do aparelho aumentaram 'as preocupações de segurança nacional, social e judicial'.
In DN
Árabes bloqueiam funções do Blackberry
Hoje
Na Arábia Saudita vai ser eliminado o serviço de mensagens instantâneas. Nos Emirados Árabes Unidos as restrições são maiores
Alegando razões de segurança, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos vão proibir algumas funções do Blackberry, pois justificam que são incapazes de controlar as actividades de comunicação realizadas pelos aparelhos.
Os Emirados Árabes Unidos vão bloquear o envio de e-mails, o acesso à Internet e as mensagens de texto. Já na Arábia Saudita, o serviço de mensagens instantâneas do telefone será eliminado. As proibições terão início no fim deste mês na Arábia e em Outubro nos Emirados.
Abdulrahman Mazi, da Saudi Telecom, empresa estatal de comunicações da Arábia Saudita, admitiu que esta medida é uma fortma de pressão sobre a Research in Motion (RIM), proprietária do Blackberry, para que faculte dados de comunicação entre utilizadores quando assim for pedido
O órgão regulador dos Emirados Árabes Unidos, por sua vez, refere que a falta do cumprimento das leis locais por parte dos utilizadores do aparelho aumentaram 'as preocupações de segurança nacional, social e judicial'.
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Lenda do Evereste explicada
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Lenda do Evereste explicada
por LUÍS NAVES
Hoje
Tempestade invulgarmente violenta condenou à morte os dois alpinistas da expedição britânica de 1924.
Na história do montanhismo, a expedição britânica de 1924 ao Evereste é uma tragédia clássica. A morte dos alpinistas George Mallory e Andrew Irvine tem sido atribuída a um erro, à lentidão, a roupas erradas ou à tempestade de neve. Mas um estudo agora publicado por cientistas canadianos mostra uma invulgar queda da pressão atmosférica que, àquela altitude, deixou escassas hipóteses de sobrevivência. Mallory e Irvine foram vítimas de falta de oxigénio.
Organizada pela Royal Geographical Society, a expedição de 1924 deveria ser o derradeiro triunfo de um império exangue. A expedição contava com meios substanciais, entre os melhores do seu tempo. Isso incluía garrafas de oxigénio, ainda pouco fiáveis e consideradas "pouco desportivas".
Após duas tentativas fracassadas de chegar ao topo do Evereste, dois homens tentaram uma terceira vez: George Mallory e Andrew Irvine. Mallory era uma lenda. É o autor de uma frase muito citada; questionado por que subia montanhas, limitou-se a responder "porque estão lá".
Mallory e Irvine nunca regressaram e o corpo do segundo, até hoje, não foi encontrado. Os dois alpinistas foram vistos pela última vez a 8 de Junho de 1924 por um geólogo da expedição, cuja observação foi posta em dúvida. Estavam perto do cume. A controvérsia mantém-se até hoje. Segundo alguns autores, os dois alpinistas morreram já depois de terem alcançado o cimo. Há a hipótese de terem morrido na descida, mas sem terem chegado ao topo. A verdade será um segredo eterno.
A investigação das medições deixadas pela expedição veio agora esclarecer um pouco melhor a história. Kent Moore e John Sample, da Universidade de Toronto, analisaram os registos barométricos da expedição e encontraram uma descida de 18 mbar na pressão atmosférica medida no campo base, detalhe que tinha escapado aos historiadores. Bastariam 4 mbar para que os alpinistas entrassem em hipoxia, o mal da montanha, que provoca uma desorientação catastrófica. A tempestade enfrentada pelos dois ingleses foi invulgar, mesmo para as condições extremas do Evereste. A pior de que há registo, em 1996, teve queda de 8 mbar. Seriam precisos 29 anos para o Evereste ser conquistado. Edmund Hillary e Tenzing Norgay foram os autores da proeza. E, quem sabe, talvez precedidos por Mallory e Irvine, que subiram à maior montanha porque ela estava ali.
In DN
Lenda do Evereste explicada
por LUÍS NAVES
Hoje
Tempestade invulgarmente violenta condenou à morte os dois alpinistas da expedição britânica de 1924.
Na história do montanhismo, a expedição britânica de 1924 ao Evereste é uma tragédia clássica. A morte dos alpinistas George Mallory e Andrew Irvine tem sido atribuída a um erro, à lentidão, a roupas erradas ou à tempestade de neve. Mas um estudo agora publicado por cientistas canadianos mostra uma invulgar queda da pressão atmosférica que, àquela altitude, deixou escassas hipóteses de sobrevivência. Mallory e Irvine foram vítimas de falta de oxigénio.
Organizada pela Royal Geographical Society, a expedição de 1924 deveria ser o derradeiro triunfo de um império exangue. A expedição contava com meios substanciais, entre os melhores do seu tempo. Isso incluía garrafas de oxigénio, ainda pouco fiáveis e consideradas "pouco desportivas".
Após duas tentativas fracassadas de chegar ao topo do Evereste, dois homens tentaram uma terceira vez: George Mallory e Andrew Irvine. Mallory era uma lenda. É o autor de uma frase muito citada; questionado por que subia montanhas, limitou-se a responder "porque estão lá".
Mallory e Irvine nunca regressaram e o corpo do segundo, até hoje, não foi encontrado. Os dois alpinistas foram vistos pela última vez a 8 de Junho de 1924 por um geólogo da expedição, cuja observação foi posta em dúvida. Estavam perto do cume. A controvérsia mantém-se até hoje. Segundo alguns autores, os dois alpinistas morreram já depois de terem alcançado o cimo. Há a hipótese de terem morrido na descida, mas sem terem chegado ao topo. A verdade será um segredo eterno.
A investigação das medições deixadas pela expedição veio agora esclarecer um pouco melhor a história. Kent Moore e John Sample, da Universidade de Toronto, analisaram os registos barométricos da expedição e encontraram uma descida de 18 mbar na pressão atmosférica medida no campo base, detalhe que tinha escapado aos historiadores. Bastariam 4 mbar para que os alpinistas entrassem em hipoxia, o mal da montanha, que provoca uma desorientação catastrófica. A tempestade enfrentada pelos dois ingleses foi invulgar, mesmo para as condições extremas do Evereste. A pior de que há registo, em 1996, teve queda de 8 mbar. Seriam precisos 29 anos para o Evereste ser conquistado. Edmund Hillary e Tenzing Norgay foram os autores da proeza. E, quem sabe, talvez precedidos por Mallory e Irvine, que subiram à maior montanha porque ela estava ali.
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