Emigração
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Emigração
Relembrando a primeira mensagem :
Governo andorrano impõe lingua
Emigração
Adiado jornal dirigido à comunidade portuguesa
O lançamento do LusoJornal Andorra, previsto para 02 de março e dirigido à comunidade portuguesa, foi adiado porque o Governo andorrano impõe que seja escrito em catalão em vez do português, disse hoje o diretor Carlos Pereira.
«O Governo tem uma lei muito restrita no que diz respeito à comunicação social e exige que o órgão que se realize no país utilize unicamente a língua oficial», explicou o diretor.
O lançamento do LusoJornal Andorra - que seria quinzenal e gratuito - estava marcado para coincidir com a visita de Estado do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, ao Principado de Andorra, de 05 a 07 de março.
Lusa, 2010-03-01
Governo andorrano impõe lingua
Emigração
Adiado jornal dirigido à comunidade portuguesa
O lançamento do LusoJornal Andorra, previsto para 02 de março e dirigido à comunidade portuguesa, foi adiado porque o Governo andorrano impõe que seja escrito em catalão em vez do português, disse hoje o diretor Carlos Pereira.
«O Governo tem uma lei muito restrita no que diz respeito à comunicação social e exige que o órgão que se realize no país utilize unicamente a língua oficial», explicou o diretor.
O lançamento do LusoJornal Andorra - que seria quinzenal e gratuito - estava marcado para coincidir com a visita de Estado do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, ao Principado de Andorra, de 05 a 07 de março.
Lusa, 2010-03-01
Última edição por João Ruiz em Ter Jun 29, 2010 3:26 pm, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nova regra facilita emigração para o Brasil
.
Solicitação de visto permanente
Nova regra facilita emigração para o Brasil
Os estrangeiros que trabalham no Brasil com visto temporário, com contrato laboral de dois anos, poderão solicitar a transformação do visto em permanente, a partir da primeira renovação, informou hoje o Ministério da Justiça brasileiro.
Pela legislação brasileira, os contratos laborais com estrangeiros são feitos num prazo máximo de dois anos, prorrogáveis por mais dois.
De acordo com a norma anterior, apenas a partir da segunda renovação - passados quatro anos - o contrato poderia passar a vigorar por tempo indeterminado e o estrangeiro adquiria o direito de solicitar o visto permanente.
A partir de agora, esse pedido poderá ser feito a partir da primeira renovação, no caso dos contratos de dois anos.
De acordo com o Ministério do Trabalho do Brasil, a alteração é uma adequação à legislação trabalhista brasileira, bem como ao parecer da Advocacia Geral da União (AGU) sobre o tema.
Para dar entrada à solicitação de visto permanente, o imigrante deverá enviar o pedido 30 dias antes de vencer o visto temporário.
Lusa, 2012-08-24
Solicitação de visto permanente
Nova regra facilita emigração para o Brasil
Os estrangeiros que trabalham no Brasil com visto temporário, com contrato laboral de dois anos, poderão solicitar a transformação do visto em permanente, a partir da primeira renovação, informou hoje o Ministério da Justiça brasileiro.
Pela legislação brasileira, os contratos laborais com estrangeiros são feitos num prazo máximo de dois anos, prorrogáveis por mais dois.
De acordo com a norma anterior, apenas a partir da segunda renovação - passados quatro anos - o contrato poderia passar a vigorar por tempo indeterminado e o estrangeiro adquiria o direito de solicitar o visto permanente.
A partir de agora, esse pedido poderá ser feito a partir da primeira renovação, no caso dos contratos de dois anos.
De acordo com o Ministério do Trabalho do Brasil, a alteração é uma adequação à legislação trabalhista brasileira, bem como ao parecer da Advocacia Geral da União (AGU) sobre o tema.
Para dar entrada à solicitação de visto permanente, o imigrante deverá enviar o pedido 30 dias antes de vencer o visto temporário.
Lusa, 2012-08-24
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Remessas de emigrantes aumentaram 16 por cento
.
No primeiro semestre do ano
Remessas de emigrantes aumentaram 16 por cento
As remessas de emigrantes aumentaram 16 por cento no primeiro semestre deste ano e atingiram o valor mais alto desde 2002, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
O aumento das remessas foi generalizado em quase todos os países onde há comunidades portuguesas significativas. Segundo o boletim estatístico do BdP, o crescimento chegou a ultrapassar os 50 por cento em países como Alemanha (75,5 por cento), Espanha (60 por cento) e Luxemburgo (56,3 por cento).
Nos primeiros seis meses deste ano, as remessas de emigrantes portugueses atingiram 1.276 milhões de euros. Este é o maior montante para estas transferências nos primeiros seis meses de um ano desde o primeiro semestre de 2002, quando as remessas foram 1.334 milhões de euros (nos segundos semestres as remessas costumam ser mais elevadas, por efeitos das férias e do Natal).
As razões para o reforço das remessas podem estar ligadas a um crescimento na emigração ou a um aumento das remessas por emigrante, de acordo com o BdP.
Os dois países de onde chegam mais remessas continuam a ser a França (413 milhões) e a Suíça (292 milhões). Em conjunto, os emigrantes nestas duas nações enviam mais de metade do total das remessas recebidas por Portugal.
Foi contudo nestes dois países que as taxas de crescimento face a 2012 foram mais baixas (no caso da França, houve até uma redução de 2,8 por cento).
Nos dados hoje divulgados, o Banco de Portugal não discrimina as remessas vindas de Angola -- que, segundo dados de 2011, era a terceira maior fonte de remessas.
Os envios de Angola estão incluídos na categoria \"resto do mundo\", de onde vieram 147 milhões nos primeiros seis meses do ano -- o equivalente a uma taxa de crescimento de 63,7 por cento relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Lusa, 2012-08-24
No primeiro semestre do ano
Remessas de emigrantes aumentaram 16 por cento
As remessas de emigrantes aumentaram 16 por cento no primeiro semestre deste ano e atingiram o valor mais alto desde 2002, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
O aumento das remessas foi generalizado em quase todos os países onde há comunidades portuguesas significativas. Segundo o boletim estatístico do BdP, o crescimento chegou a ultrapassar os 50 por cento em países como Alemanha (75,5 por cento), Espanha (60 por cento) e Luxemburgo (56,3 por cento).
Nos primeiros seis meses deste ano, as remessas de emigrantes portugueses atingiram 1.276 milhões de euros. Este é o maior montante para estas transferências nos primeiros seis meses de um ano desde o primeiro semestre de 2002, quando as remessas foram 1.334 milhões de euros (nos segundos semestres as remessas costumam ser mais elevadas, por efeitos das férias e do Natal).
As razões para o reforço das remessas podem estar ligadas a um crescimento na emigração ou a um aumento das remessas por emigrante, de acordo com o BdP.
Os dois países de onde chegam mais remessas continuam a ser a França (413 milhões) e a Suíça (292 milhões). Em conjunto, os emigrantes nestas duas nações enviam mais de metade do total das remessas recebidas por Portugal.
Foi contudo nestes dois países que as taxas de crescimento face a 2012 foram mais baixas (no caso da França, houve até uma redução de 2,8 por cento).
Nos dados hoje divulgados, o Banco de Portugal não discrimina as remessas vindas de Angola -- que, segundo dados de 2011, era a terceira maior fonte de remessas.
Os envios de Angola estão incluídos na categoria \"resto do mundo\", de onde vieram 147 milhões nos primeiros seis meses do ano -- o equivalente a uma taxa de crescimento de 63,7 por cento relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Lusa, 2012-08-24
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Angola já é 3ª maior origem de remessas de emigrantes
.
A seguir à França e Suiça
Angola já é 3ª maior origem de remessas de emigrantes
Angola já é a terceira principal origem das remessas de emigrantes portugueses, tendo sido a fonte de 147 milhões de euros em remessas em 2011, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, segundo dados do Banco de Portugal. Num ano em que as remessas totais dos emigrantes se mantiveram quase iguais às do ano anterior, o montante enviado pelos portugueses residentes em Angola cresceu quase 10 por cento.
Nos números do BdP, as remessas dos portugueses em Angola, calculados em 120 mil, estavam assim em 2011 já bastante acima das recebidas de destinos tradicionais da emigração portuguesa, como os Estados Unidos (130 milhões de euros), a Alemanha (113 milhões), o Luxemburgo (68 milhões) ou o Canadá (40 milhões).
As principais fontes de remessas de emigrantes continuam a ser a França e a Suíça. Estes dois países representaram mais de metade dos valores enviados para Portugal em 2011: 868 milhões de euros no caso da França, 681 milhões de euros no caso da Suíça.
As remessas dos emigrantes em Angola corresponderam a apenas 6 por cento do total. No entanto, é da comunidade portuguesa em Angola que tem vindo o maior crescimento nos últimos anos.
Em 2001, o montante enviado pelos emigrantes residentes em Angola era praticamente residual – 8,8 milhões de euros, 0,2 por cento do total das remessas. O crescimento nas remessas vindas de Angola só começou de forma sustentada a partir de 2007.
Lusa, 2012-08-31
A seguir à França e Suiça
Angola já é 3ª maior origem de remessas de emigrantes
Angola já é a terceira principal origem das remessas de emigrantes portugueses, tendo sido a fonte de 147 milhões de euros em remessas em 2011, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, segundo dados do Banco de Portugal. Num ano em que as remessas totais dos emigrantes se mantiveram quase iguais às do ano anterior, o montante enviado pelos portugueses residentes em Angola cresceu quase 10 por cento.
Nos números do BdP, as remessas dos portugueses em Angola, calculados em 120 mil, estavam assim em 2011 já bastante acima das recebidas de destinos tradicionais da emigração portuguesa, como os Estados Unidos (130 milhões de euros), a Alemanha (113 milhões), o Luxemburgo (68 milhões) ou o Canadá (40 milhões).
As principais fontes de remessas de emigrantes continuam a ser a França e a Suíça. Estes dois países representaram mais de metade dos valores enviados para Portugal em 2011: 868 milhões de euros no caso da França, 681 milhões de euros no caso da Suíça.
As remessas dos emigrantes em Angola corresponderam a apenas 6 por cento do total. No entanto, é da comunidade portuguesa em Angola que tem vindo o maior crescimento nos últimos anos.
Em 2001, o montante enviado pelos emigrantes residentes em Angola era praticamente residual – 8,8 milhões de euros, 0,2 por cento do total das remessas. O crescimento nas remessas vindas de Angola só começou de forma sustentada a partir de 2007.
Lusa, 2012-08-31
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Portugal continua a olhar para os emigrantes «como uma parte menor da sociedade»
.
Tratamento desigual
Portugal continua a olhar para os emigrantes «como uma parte menor da sociedade»
«Aqui batem dez milhões de corações», foi este o slogan que acompanhou a seleção nacional no Europeu de 2012. Esquecidos ficaram os outros 5 milhões de portugueses espalhados pelo mundo que, por mais orgulho que tenham do seu país, são vítimas de um tratamento desigual por parte das organizações e empresas.
Emigrar é estar temporariamente fora do país, o que, defende Carlos Morais, não deve ser visto como um fatalismo.Fotografia: O Emigrante Mundo Português
“São 15 milhões que querem, sabem e têm direito a tudo de igual modo”, alerta Carlos Morais, diretor do jornal “O Emigrante Mundo Português”, uma publicação que há 42 anos se dedica a servir as comunidades portuguesas no exterior.
Ter acesso a informações como a data limite para o pagamento de determinados impostos, ou, simplesmente, dados sobre as casas que vão a leilão em Portugal, são fundamentais, refere Carlos Morais, para quem está longe e trabalha para um dia regressar às origens.
Para aquele responsável, tanto as instituições governamentais como a comunicação social revelam pouca sensibilidade para as necessidades de quem está lá fora. “Passamos a vida a martirizar-nos a nós próprios, o emigrante não quer notícias negativas, não quer um país pobre”, diz Carlos Morais, acrescentando que quando um português se destaca no estrangeiro há uma exploração do seu sucesso, sem se equacionar o que é preciso fazer para que estes se sintam cada vez mais próximos do seu país.
Segundo o atual diretor d’ O Emigrante, Portugal desaproveita o poder de uma diáspora que está a crescer e que, no futuro, poderá constituir a maior fonte de aforro para o país, considerando que “cada emigrante recebe em média quatro vezes mais e poupa em média 500 a 1000 euros por mês”.
“Os portugueses são capazes, dêem-lhes é oportunidades”, pede Morais
Apesar de considerar que “Portugal continua a olhar a diáspora como uma parte menor da sociedade”, Carlos Morais acredita que os emigrantes se sentem “eternamente portugueses” e que “quando chegam lá fora e vencem, passado uns tempos, começam a ter orgulho das suas raízes”.
O mesmo acontece com os descendentes dos emigrantes portugueses. “Todos pensam erradamente que os filhos de emigrantes não querem saber de Portugal”, diz Carlos Morais, referindo o encontro anual promovido pela publicação e que todos os anos traz vários jovens a Portugal e lhes dá a conhecer, durante três dias, uma Lisboa diferente.
O poder da livre circulação
Emigrar é estar temporariamente fora do país, o que, defende Carlos Morais, não deve ser visto como uma fatalidade, o fado de quem nada conseguiu conquistar no país.
“Ser português é hoje, e cada vez mais, ter a capacidade de livre circulação que muitos povos do mundo não têm. No entanto, não somos capazes de aproveitar essa dinâmica”, diz Carlos Morais, salientando que isso se deve ao facto de ainda se olhar para a emigração de uma forma negativa.
O fator económico continua a ser determinante na decisão de sair do país, mas hoje, “a nova diáspora é feita de gente que já possui mais elevados graus de instrução, já têm bons hábitos de consumo e uma maior taxa de sucesso”, conta o jornalista.
A dificuldade em lidar com a saudade, em dominar uma língua estrangeira ou em conseguir integrar-se na sociedade e no sistema jurídico de um país diferente, continuam a ser as principais dificuldades de quem emigra. No entanto, refere Carlos Morais, existe um novo desafio que é manter, no mínimo, um nível de vida semelhante àquele que já se tinha em Portugal.
Os portugueses que escolheram o Brasil como nova morada temporária são aqueles que Carlos Morais distingue pela sua capacidade de entrar num mercado desconhecido e criar impérios.
“Os portugueses são capazes, dêem-lhes é oportunidades”, pede o diretor d’O Emigrante Mundo Português.
Inês Alves, 2012-09-03
Tratamento desigual
Portugal continua a olhar para os emigrantes «como uma parte menor da sociedade»
«Aqui batem dez milhões de corações», foi este o slogan que acompanhou a seleção nacional no Europeu de 2012. Esquecidos ficaram os outros 5 milhões de portugueses espalhados pelo mundo que, por mais orgulho que tenham do seu país, são vítimas de um tratamento desigual por parte das organizações e empresas.
Emigrar é estar temporariamente fora do país, o que, defende Carlos Morais, não deve ser visto como um fatalismo.Fotografia: O Emigrante Mundo Português
“São 15 milhões que querem, sabem e têm direito a tudo de igual modo”, alerta Carlos Morais, diretor do jornal “O Emigrante Mundo Português”, uma publicação que há 42 anos se dedica a servir as comunidades portuguesas no exterior.
Ter acesso a informações como a data limite para o pagamento de determinados impostos, ou, simplesmente, dados sobre as casas que vão a leilão em Portugal, são fundamentais, refere Carlos Morais, para quem está longe e trabalha para um dia regressar às origens.
Para aquele responsável, tanto as instituições governamentais como a comunicação social revelam pouca sensibilidade para as necessidades de quem está lá fora. “Passamos a vida a martirizar-nos a nós próprios, o emigrante não quer notícias negativas, não quer um país pobre”, diz Carlos Morais, acrescentando que quando um português se destaca no estrangeiro há uma exploração do seu sucesso, sem se equacionar o que é preciso fazer para que estes se sintam cada vez mais próximos do seu país.
Segundo o atual diretor d’ O Emigrante, Portugal desaproveita o poder de uma diáspora que está a crescer e que, no futuro, poderá constituir a maior fonte de aforro para o país, considerando que “cada emigrante recebe em média quatro vezes mais e poupa em média 500 a 1000 euros por mês”.
“Os portugueses são capazes, dêem-lhes é oportunidades”, pede Morais
Apesar de considerar que “Portugal continua a olhar a diáspora como uma parte menor da sociedade”, Carlos Morais acredita que os emigrantes se sentem “eternamente portugueses” e que “quando chegam lá fora e vencem, passado uns tempos, começam a ter orgulho das suas raízes”.
O mesmo acontece com os descendentes dos emigrantes portugueses. “Todos pensam erradamente que os filhos de emigrantes não querem saber de Portugal”, diz Carlos Morais, referindo o encontro anual promovido pela publicação e que todos os anos traz vários jovens a Portugal e lhes dá a conhecer, durante três dias, uma Lisboa diferente.
O poder da livre circulação
Emigrar é estar temporariamente fora do país, o que, defende Carlos Morais, não deve ser visto como uma fatalidade, o fado de quem nada conseguiu conquistar no país.
“Ser português é hoje, e cada vez mais, ter a capacidade de livre circulação que muitos povos do mundo não têm. No entanto, não somos capazes de aproveitar essa dinâmica”, diz Carlos Morais, salientando que isso se deve ao facto de ainda se olhar para a emigração de uma forma negativa.
O fator económico continua a ser determinante na decisão de sair do país, mas hoje, “a nova diáspora é feita de gente que já possui mais elevados graus de instrução, já têm bons hábitos de consumo e uma maior taxa de sucesso”, conta o jornalista.
A dificuldade em lidar com a saudade, em dominar uma língua estrangeira ou em conseguir integrar-se na sociedade e no sistema jurídico de um país diferente, continuam a ser as principais dificuldades de quem emigra. No entanto, refere Carlos Morais, existe um novo desafio que é manter, no mínimo, um nível de vida semelhante àquele que já se tinha em Portugal.
Os portugueses que escolheram o Brasil como nova morada temporária são aqueles que Carlos Morais distingue pela sua capacidade de entrar num mercado desconhecido e criar impérios.
“Os portugueses são capazes, dêem-lhes é oportunidades”, pede o diretor d’O Emigrante Mundo Português.
Inês Alves, 2012-09-03
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Emigração dos jovens portugueses deve aumentar nos próximos anos
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Consequências na natalidade
Emigração dos jovens portugueses deve aumentar nos próximos anos
A emigração dos jovens portugueses deve aumentar nos próximos anos, alertou hoje a presidente da Associação Portuguesa de Demografia.
Maria Filomena Mendes justifica este cenário com as dificuldades que os mais jovens têm para encontrar emprego.
A emigração da “população jovem ativa” vai também ter consequências no número de nascimentos, já que “também são aqueles que estão em idade de casar e ter filhos”, diz a professora da Universidade de Évora.
Estas são as principais razões que sustentam os vários cenários de perda de população previstos para o ano de 2030, em Portugal.
Responsável por estas projeções demográficas, que entre outras, apontam para a perda de 1 milhão de habitantes no país até 2030, Maria Filomena Mendes salienta que para além dos motivos anteriores, tal acontecerá também se se “continuar a ter dificuldade em ter imigrantes e a retê-los” no país.
Os efeitos da crise na população portuguesa está presente em muitas das apresentações do 4.º Congresso Português de Demografia que termina hoje na Universidade de Évora.
, 2012-09-17
In DTM
Consequências na natalidade
Emigração dos jovens portugueses deve aumentar nos próximos anos
A emigração dos jovens portugueses deve aumentar nos próximos anos, alertou hoje a presidente da Associação Portuguesa de Demografia.
Maria Filomena Mendes justifica este cenário com as dificuldades que os mais jovens têm para encontrar emprego.
A emigração da “população jovem ativa” vai também ter consequências no número de nascimentos, já que “também são aqueles que estão em idade de casar e ter filhos”, diz a professora da Universidade de Évora.
Estas são as principais razões que sustentam os vários cenários de perda de população previstos para o ano de 2030, em Portugal.
Responsável por estas projeções demográficas, que entre outras, apontam para a perda de 1 milhão de habitantes no país até 2030, Maria Filomena Mendes salienta que para além dos motivos anteriores, tal acontecerá também se se “continuar a ter dificuldade em ter imigrantes e a retê-los” no país.
Os efeitos da crise na população portuguesa está presente em muitas das apresentações do 4.º Congresso Português de Demografia que termina hoje na Universidade de Évora.
, 2012-09-17
In DTM
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Remessas de emigrantes atingem máximos de 2008 neste Verão
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Tendência consistente
Remessas de emigrantes atingem máximos de 2008 neste Verão
Os emigrantes portugueses já enviaram 1,6 mil milhões este ano, o valor mais alto numa década.
Só em Julho, os emigrantes portugueses enviaram quase 336 milhões de euros, mais 109 milhões do que no mês anterior. O efeito é sazonal mas só encontra paralelo em Julho de 2008, ainda antes de eclodir a maior crise financeira mundial desde os anos 30. A tendência de aumento das remessas de emigrantes portugueses está a tornar-se cada vez mais consistente. Nos sete primeiros meses do ano já entraram em Portugal mais de 1,6 mil milhões de euros, mais 14% face ao homólogo, e o valor mais elevado desde 2002.
A tendência tem vindo a ser acompanhada por especialistas que apontam, por um lado, o aumento da emigração como factor subjacente a este aumento de remessas. Embora não existam números concretos, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, estimava no final de 2011 que 100 a 120 mil portugueses tivessem saído do país só no último ano. No entanto, também a actual situação recessiva do País é apontada como possível explicação para o fenómeno.
Uma possibilidade que assenta no pressuposto de que, perante a situação de desemprego, cortes salariais e aumento de impostos vivida em Portugal, muitos emigrantes aumentem as contribuições enviadas para os familiares no país.
Em declarações ao Diário Económico em Junho, Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, notava ainda que existe um período de adaptação, onde \"após alguns meses de ajuste inicial pode existir uma estabilização da prática do envio de remessas. Teremos de aguardar para ver se a tendência se mantém\". E os números mais recentes mostram precisamente a manutenção dessa prática.
Marta Silva in DN, 2012-09-21
Tendência consistente
Remessas de emigrantes atingem máximos de 2008 neste Verão
Os emigrantes portugueses já enviaram 1,6 mil milhões este ano, o valor mais alto numa década.
Só em Julho, os emigrantes portugueses enviaram quase 336 milhões de euros, mais 109 milhões do que no mês anterior. O efeito é sazonal mas só encontra paralelo em Julho de 2008, ainda antes de eclodir a maior crise financeira mundial desde os anos 30. A tendência de aumento das remessas de emigrantes portugueses está a tornar-se cada vez mais consistente. Nos sete primeiros meses do ano já entraram em Portugal mais de 1,6 mil milhões de euros, mais 14% face ao homólogo, e o valor mais elevado desde 2002.
A tendência tem vindo a ser acompanhada por especialistas que apontam, por um lado, o aumento da emigração como factor subjacente a este aumento de remessas. Embora não existam números concretos, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, estimava no final de 2011 que 100 a 120 mil portugueses tivessem saído do país só no último ano. No entanto, também a actual situação recessiva do País é apontada como possível explicação para o fenómeno.
Uma possibilidade que assenta no pressuposto de que, perante a situação de desemprego, cortes salariais e aumento de impostos vivida em Portugal, muitos emigrantes aumentem as contribuições enviadas para os familiares no país.
Em declarações ao Diário Económico em Junho, Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, notava ainda que existe um período de adaptação, onde \"após alguns meses de ajuste inicial pode existir uma estabilização da prática do envio de remessas. Teremos de aguardar para ver se a tendência se mantém\". E os números mais recentes mostram precisamente a manutenção dessa prática.
Marta Silva in DN, 2012-09-21
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Igreja incentiva portugueses no estrangeiro a apoiarem novos emigrantes
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Surto de emigração
Igreja incentiva portugueses no estrangeiro a apoiarem novos emigrantes
A Igreja está a incentivar os portugueses residentes no estrangeiro a receberem e apoiarem os novos emigrantes, de forma a suavizar os impactos da emigração, que já atinge valores comparáveis aos anos 60, segundo a Obra Católica Portuguesa das Migrações.
\"Neste momento, estamos a tentar desenvolver uma mentalidade por causa desta nova leva de emigração e que está a começar na Suíça, com a criação, a partir das missões, de uma espécie de famílias de acolhimento para os novos emigrantes\", disse à agência Lusa o diretor da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCMP).
Estas \"famílias de acolhimento\" visam acompanhar e ajudar a integrar os emigrantes que não têm familiares ou \"pontos de referência\" naquele país.
\"É uma forma de não se sentirem isolados e sozinhos num país que não é o seu e que, às vezes, nem entendem a língua\", comentou o frei Francisco Sales Diniz.
O responsável compara a atual vaga de emigração à registada na década de 60/70, ressalvando que nessa altura era fácil contabilizar a emigração, o que já não é possível atualmente devido à abertura das fronteiras e ao espaço Shenghen.
Dados divulgados pelo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, indicavam que, em 2011, emigraram 150 mil portugueses. \"Se olharmos para os anos 60, em que emigraram cerca de um milhão de portugueses, se tivermos uma média de 100 a 150 mil a saírem de Portugal, ainda é mais do que nesses anos\", observou Sales Diniz.
Desde a década de 60 houve uma alteração do perfil do emigrante: \"Nos anos 60 emigravam principalmente as pessoas do mundo rural, da classe mais baixa, com menos formação, agora emigra toda a gente e pessoas altamente qualificadas\", a maioria jovens, mas também muitas famílias.
\"No geral, são pessoas que têm compromissos económicos com a banca, porque compraram casa ou outros bens, e que emigram para honrar esses compromissos e não perder os investimentos de uma vida\", destacou.
A maioria dos emigrantes continua a emigrar para a Suíça, França e Alemanha, mas muitos estão a optar pelo Brasil e Angola. Alguns escolhem o Luxemburgo, apesar de este país já estar \"bastante \"saturado\".
\"O que se nota hoje é que todos esses países procuram uma mão-de-obra muito mais qualificada\", sublinhou.
Para o frei, os portugueses que emigram atualmente estão mais informados sobre o tipo de trabalho que vão fazer no estrangeiros e mais \"precavidos\" sobre situações de exploração que possam ocorrer.
Para tal, contribuiu as situações que aconteceram no final do ano passado na Suíça e na Inglaterra de muitas pessoas que emigraram sem terem pontos de contactos, nem contratos de trabalho, e que ficaram em \"situações muito precárias\".
A divulgação destas situações na comunicação social e uma campanha que a Secretaria de Estado das Comunidades está a desenvolver contribuíram para que \"as pessoas emigrem mais informadas, mais precavidas e não se lancem à aventura\", disse, adiantando não ter conhecimento, neste momento, de portugueses em situações difíceis no estrangeiro.
Segundo o responsável, as missões da Obra Católica nas várias comunidades têm recebido pedidos de ajuda de portugueses em dificuldades, mas que não querem regressar a Portugal devido a \"uma certa vergonha por terem falhado\" o seu projeto de vida no país de acolhimento.
JN, 2012-09-24
Surto de emigração
Igreja incentiva portugueses no estrangeiro a apoiarem novos emigrantes
A Igreja está a incentivar os portugueses residentes no estrangeiro a receberem e apoiarem os novos emigrantes, de forma a suavizar os impactos da emigração, que já atinge valores comparáveis aos anos 60, segundo a Obra Católica Portuguesa das Migrações.
\"Neste momento, estamos a tentar desenvolver uma mentalidade por causa desta nova leva de emigração e que está a começar na Suíça, com a criação, a partir das missões, de uma espécie de famílias de acolhimento para os novos emigrantes\", disse à agência Lusa o diretor da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCMP).
Estas \"famílias de acolhimento\" visam acompanhar e ajudar a integrar os emigrantes que não têm familiares ou \"pontos de referência\" naquele país.
\"É uma forma de não se sentirem isolados e sozinhos num país que não é o seu e que, às vezes, nem entendem a língua\", comentou o frei Francisco Sales Diniz.
O responsável compara a atual vaga de emigração à registada na década de 60/70, ressalvando que nessa altura era fácil contabilizar a emigração, o que já não é possível atualmente devido à abertura das fronteiras e ao espaço Shenghen.
Dados divulgados pelo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, indicavam que, em 2011, emigraram 150 mil portugueses. \"Se olharmos para os anos 60, em que emigraram cerca de um milhão de portugueses, se tivermos uma média de 100 a 150 mil a saírem de Portugal, ainda é mais do que nesses anos\", observou Sales Diniz.
Desde a década de 60 houve uma alteração do perfil do emigrante: \"Nos anos 60 emigravam principalmente as pessoas do mundo rural, da classe mais baixa, com menos formação, agora emigra toda a gente e pessoas altamente qualificadas\", a maioria jovens, mas também muitas famílias.
\"No geral, são pessoas que têm compromissos económicos com a banca, porque compraram casa ou outros bens, e que emigram para honrar esses compromissos e não perder os investimentos de uma vida\", destacou.
A maioria dos emigrantes continua a emigrar para a Suíça, França e Alemanha, mas muitos estão a optar pelo Brasil e Angola. Alguns escolhem o Luxemburgo, apesar de este país já estar \"bastante \"saturado\".
\"O que se nota hoje é que todos esses países procuram uma mão-de-obra muito mais qualificada\", sublinhou.
Para o frei, os portugueses que emigram atualmente estão mais informados sobre o tipo de trabalho que vão fazer no estrangeiros e mais \"precavidos\" sobre situações de exploração que possam ocorrer.
Para tal, contribuiu as situações que aconteceram no final do ano passado na Suíça e na Inglaterra de muitas pessoas que emigraram sem terem pontos de contactos, nem contratos de trabalho, e que ficaram em \"situações muito precárias\".
A divulgação destas situações na comunicação social e uma campanha que a Secretaria de Estado das Comunidades está a desenvolver contribuíram para que \"as pessoas emigrem mais informadas, mais precavidas e não se lancem à aventura\", disse, adiantando não ter conhecimento, neste momento, de portugueses em situações difíceis no estrangeiro.
Segundo o responsável, as missões da Obra Católica nas várias comunidades têm recebido pedidos de ajuda de portugueses em dificuldades, mas que não querem regressar a Portugal devido a \"uma certa vergonha por terem falhado\" o seu projeto de vida no país de acolhimento.
JN, 2012-09-24
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"Emigração nunca foi proposta como política nacional"
.
"Emigração nunca foi proposta como política nacional"
por Lusa, publicado por Graciosa SilvaHoje
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje no Porto que "a emigração nunca foi proposta como política nacional" ou "solução para todos os males", sublinhando que o Governo quer "dar condições" para que todos encontrem oportunidades em Portugal.
"Nunca, nesse debate, a emigração foi proposta como uma política nacional, nem como uma espécie de solução genérica de todos os males", afirmou Passos Coelho, na sessão de abertura do Seminário "A Emigração Portuguesa na Europa - Desafios e oportunidades".
No encontro na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, o primeiro ministro quis "reafirmar o que sempre este bem assente", apesar do "debate intenso" gerado em torno do tema emigração "no último ano".
"Os objetivos da política geral e setorial de qualquer Governo têm de ser os de dar condições para que todos passam encontrar no nosso país as oportunidades que procuram para realizar os seus projetos de vida", afirmou.
Para Passos Coelho, o tema da emigração é "importante e como tal deve ser objeto de um debate cívico amadurecido e sereno" e não do "recurso à distorção e caricatura".
"No último ano o debate em torno desta questão foi particularmente intenso. Temos de preservar a limpidez dos argumentos e respeitar a formulação de propostas. Temos tudo a perder com o recurso a distorção e à caricatura. Esta é uma boa ocasião para recordar que nunca nesse debate a emigração foi proposta como uma política nacional, nem como uma espécie de solução genérica para os nossos males" disse.
O primeiro-ministro frisou que é "também a pensar nos milhares e milhares de pessoas que tiveram de deixar o país em resultado da estagnação da economia nacional que o Governo está a trabalhar todos os dias".
"Para que todas essas pessoas possam olhar para Portugal como o lugar onde queiram e possam trabalhar, ganhar as suas vidas e educar os seus filhos, é preciso atacar o problema da dívida, do défice e da despesa pública", notou.
Aos portugueses que emigraram por "razões de estrita necessidade económica", Passos Coelho quis dizer que o Governo tudo está "a fazer para recuperar o nosso país e a nossa economia do colapso a que nos deixaram chegar". "Estamos a fazê-lo para que quem saiu, se for esse o seu desejo, possa regressar sem o receio de voltar a ver negadas as oportunidades que procura", observou.
De acordo com Passos Coelho, a crise e a austeridade iniciadas em 2011 apenas acentuaram os números da emigração portuguesa, que "pelo menos desde o início deste século que estiveram a crescer".
"Estamos a falar de dezenas de milhares de pessoas ano após ano. As razões desta subida são relativamente simples: a estagnação económica e social do país foi negando as oportunidades que muitos procuravam e não encontravam. E a emergência nacional que se instalou em 2011 apenas acentuou o problema", vincou.
O primeiro-ministro referiu que "a emigração portuguesa dos últimos anos não discriminou especializações profissionais nem qualificações escolares", já que saíram do país pessoas "de proveniências diferentes,
In DN
"Emigração nunca foi proposta como política nacional"
por Lusa, publicado por Graciosa SilvaHoje
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje no Porto que "a emigração nunca foi proposta como política nacional" ou "solução para todos os males", sublinhando que o Governo quer "dar condições" para que todos encontrem oportunidades em Portugal.
"Nunca, nesse debate, a emigração foi proposta como uma política nacional, nem como uma espécie de solução genérica de todos os males", afirmou Passos Coelho, na sessão de abertura do Seminário "A Emigração Portuguesa na Europa - Desafios e oportunidades".
No encontro na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, o primeiro ministro quis "reafirmar o que sempre este bem assente", apesar do "debate intenso" gerado em torno do tema emigração "no último ano".
"Os objetivos da política geral e setorial de qualquer Governo têm de ser os de dar condições para que todos passam encontrar no nosso país as oportunidades que procuram para realizar os seus projetos de vida", afirmou.
Para Passos Coelho, o tema da emigração é "importante e como tal deve ser objeto de um debate cívico amadurecido e sereno" e não do "recurso à distorção e caricatura".
"No último ano o debate em torno desta questão foi particularmente intenso. Temos de preservar a limpidez dos argumentos e respeitar a formulação de propostas. Temos tudo a perder com o recurso a distorção e à caricatura. Esta é uma boa ocasião para recordar que nunca nesse debate a emigração foi proposta como uma política nacional, nem como uma espécie de solução genérica para os nossos males" disse.
O primeiro-ministro frisou que é "também a pensar nos milhares e milhares de pessoas que tiveram de deixar o país em resultado da estagnação da economia nacional que o Governo está a trabalhar todos os dias".
"Para que todas essas pessoas possam olhar para Portugal como o lugar onde queiram e possam trabalhar, ganhar as suas vidas e educar os seus filhos, é preciso atacar o problema da dívida, do défice e da despesa pública", notou.
Aos portugueses que emigraram por "razões de estrita necessidade económica", Passos Coelho quis dizer que o Governo tudo está "a fazer para recuperar o nosso país e a nossa economia do colapso a que nos deixaram chegar". "Estamos a fazê-lo para que quem saiu, se for esse o seu desejo, possa regressar sem o receio de voltar a ver negadas as oportunidades que procura", observou.
De acordo com Passos Coelho, a crise e a austeridade iniciadas em 2011 apenas acentuaram os números da emigração portuguesa, que "pelo menos desde o início deste século que estiveram a crescer".
"Estamos a falar de dezenas de milhares de pessoas ano após ano. As razões desta subida são relativamente simples: a estagnação económica e social do país foi negando as oportunidades que muitos procuravam e não encontravam. E a emergência nacional que se instalou em 2011 apenas acentuou o problema", vincou.
O primeiro-ministro referiu que "a emigração portuguesa dos últimos anos não discriminou especializações profissionais nem qualificações escolares", já que saíram do país pessoas "de proveniências diferentes,
In DN
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«Não aconselho ninguém a emigrar para o Luxemburgo»
.
«Situações desesperadas»
«Não aconselho ninguém a emigrar para o Luxemburgo»
Português que apoia emigrantes lusos no Luxemburgo considera que o país \"já não é\" o \"El Dorado\" de outros tempos, existindo mesmo \"situações desesperadas\".
José Ferreira Trindade desaconselha a emigração para o Luxemburgo, país onde vive há mais de 40 anos e onde fundou um centro de apoio aos portugueses. Os relatos que chegam do Luxemburgo referem que a comunidade portuguesa atravessa um período preocupante de dificuldades e desemprego.
\"Não peguem nas malas\", alertou José Ferreira Trindade, manifestando ter \"uma grande preocupação\" com a actual situação dos portugueses no Luxemburgo.
\"Neste momento, não aconselho ninguém a emigrar para o Luxemburgo, [por causa das] dificuldades que temos para colocar toda a gente que está no desemprego, para ajudar todos aqueles que têm problemas de saúde e os jovens desempregados, que são bastantes\", disse José Ferreira Trindade, à margem de um seminário sobre emigração que decorreu esta segunda-feira no Porto.
Dos cerca de 525 mil habitantes no Luxemburgo, 113 mil são portugueses, dos quais quase seis mil estão desempregados. Destes, 1.850 são jovens à procura do primeiro emprego, pelo que o fundador do centro de apoio português considera que o Luxemburgo \"já não é\" o El Dorado de outros tempos, existindo mesmo \"situações desesperadas\".
José Ferreira Trindade alertou para situações de portugueses que \"encontram trabalho à distância e pela Internet\" e dos \"contratados por empresas temporárias\" que chegam ao Luxemburgo, onde só conseguem trabalhar \"uma semana\" e ficam \"o resto do tempo em casa\", sem qualquer fonte de rendimento que os permita dar resposta às \"obrigações\" como o aluguer da casa e os seguros.
José Ferreira Trindade sustenta que o Luxemburgo continua a ser \"um bom país\" para \"primeira geração\" de portugueses que lá chegou há mais de 40 anos. \"Para esta terceira geração, [a situação] é mais preocupante. Os jovens, os meus netos, por exemplo, querem um trabalho adequado à formação que tiraram e têm algumas dificuldades.\"
Jose Trindade, 2012-10-09
«Situações desesperadas»
«Não aconselho ninguém a emigrar para o Luxemburgo»
Português que apoia emigrantes lusos no Luxemburgo considera que o país \"já não é\" o \"El Dorado\" de outros tempos, existindo mesmo \"situações desesperadas\".
José Ferreira Trindade desaconselha a emigração para o Luxemburgo, país onde vive há mais de 40 anos e onde fundou um centro de apoio aos portugueses. Os relatos que chegam do Luxemburgo referem que a comunidade portuguesa atravessa um período preocupante de dificuldades e desemprego.
\"Não peguem nas malas\", alertou José Ferreira Trindade, manifestando ter \"uma grande preocupação\" com a actual situação dos portugueses no Luxemburgo.
\"Neste momento, não aconselho ninguém a emigrar para o Luxemburgo, [por causa das] dificuldades que temos para colocar toda a gente que está no desemprego, para ajudar todos aqueles que têm problemas de saúde e os jovens desempregados, que são bastantes\", disse José Ferreira Trindade, à margem de um seminário sobre emigração que decorreu esta segunda-feira no Porto.
Dos cerca de 525 mil habitantes no Luxemburgo, 113 mil são portugueses, dos quais quase seis mil estão desempregados. Destes, 1.850 são jovens à procura do primeiro emprego, pelo que o fundador do centro de apoio português considera que o Luxemburgo \"já não é\" o El Dorado de outros tempos, existindo mesmo \"situações desesperadas\".
José Ferreira Trindade alertou para situações de portugueses que \"encontram trabalho à distância e pela Internet\" e dos \"contratados por empresas temporárias\" que chegam ao Luxemburgo, onde só conseguem trabalhar \"uma semana\" e ficam \"o resto do tempo em casa\", sem qualquer fonte de rendimento que os permita dar resposta às \"obrigações\" como o aluguer da casa e os seguros.
José Ferreira Trindade sustenta que o Luxemburgo continua a ser \"um bom país\" para \"primeira geração\" de portugueses que lá chegou há mais de 40 anos. \"Para esta terceira geração, [a situação] é mais preocupante. Os jovens, os meus netos, por exemplo, querem um trabalho adequado à formação que tiraram e têm algumas dificuldades.\"
Jose Trindade, 2012-10-09
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Países e profissões com mais saída
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Países e profissões com mais saída
O Portal Eures dá acesso a ofertas de emprego em toda a Europa e o número de solicitações tem vindo a aumentar. Saiba quais são os países e as profissões com mais solicitações, segundo dados solicitados pelo SOL ao Instituto do Emprego e da Formação Profissional.
Reino Unido: Especialistas das profissões intelectuais e científicas (diferentes áreas de engenharia e TI), especialistas das ciências da vida e profissionais da saúde (enfermeiros), ecónomos e pessoal do serviço de restauração, cozinheiros e trabalhadores similares.
Alemanha: Engenheiros mecânicos, engenheiros electrotécnicos, engenheiros de electrónica e telecomunicações, especialistas de informática, representantes comerciais e técnicos de vendas, canalizadores e montadores de tubagens, montadores de estruturas metálicas, soldadores e maçariqueiros.
França: Directores de vendas e comerciais, representantes comerciais e técnicos de vendas, directores de publicidade e relações públicas, especialistas de informática (projectistas e analistas de sistemas), empregados de recepção, caixas, bilheteiros e similares, cozinheiros e trabalhadores similares.
Áustria: Empregados de mesa e cozinheiros, montadores de estruturas metálicas, electromecânicos e electricistas, canalizadores e montadores de tubagens, montadores de isolamentos e operadores de gruas e de outros aparelhos de elevação e transporte.
Polónia: Representantes comerciais e técnicos de vendas, condutores de veículos pesados de mercadorias, pessoal de limpeza, cozinheiros e trabalhadores similares, soldadores e maçariqueiros, Mecânicos e ajustadores de veículos a motor.
Suécia: Representantes comerciais e técnicos de vendas, projectistas e analistas de sistemas informáticos, educadores de infância, empregados de mesa e cozinheiros
República Checa: Cozinheiros e empregados de mesa, representantes comerciais e técnicos de vendas, condutores de veículos pesados de mercadorias, afinadores – operadores de máquinas ferramentas, serralheiros mecânicos, soldadores e maçariqueiros.
Dinamarca: Médicos, docentes do ensino universitário e de estabelecimentos de ensino superior, biólogos e especialistas similares, vigilantes de crianças, urbanistas e planeadores de tráfego, farmacologistas, patologistas e outros especialistas das ciências da vida, engenheiros e especialistas em TI.
Países Baixos: Cozinheiros, especialistas de informática, engenheiros mecânicos, trabalhadores agrícolas não qualificados, soldadores e maçariqueiros.
Finlândia: Enfermeiros, cozinheiros, empregados de mesa e trabalhadores similares, mecânicos e ajustadores de máquinas.
João Madeira/SOL, 2012-10-09
Países e profissões com mais saída
O Portal Eures dá acesso a ofertas de emprego em toda a Europa e o número de solicitações tem vindo a aumentar. Saiba quais são os países e as profissões com mais solicitações, segundo dados solicitados pelo SOL ao Instituto do Emprego e da Formação Profissional.
Reino Unido: Especialistas das profissões intelectuais e científicas (diferentes áreas de engenharia e TI), especialistas das ciências da vida e profissionais da saúde (enfermeiros), ecónomos e pessoal do serviço de restauração, cozinheiros e trabalhadores similares.
Alemanha: Engenheiros mecânicos, engenheiros electrotécnicos, engenheiros de electrónica e telecomunicações, especialistas de informática, representantes comerciais e técnicos de vendas, canalizadores e montadores de tubagens, montadores de estruturas metálicas, soldadores e maçariqueiros.
França: Directores de vendas e comerciais, representantes comerciais e técnicos de vendas, directores de publicidade e relações públicas, especialistas de informática (projectistas e analistas de sistemas), empregados de recepção, caixas, bilheteiros e similares, cozinheiros e trabalhadores similares.
Áustria: Empregados de mesa e cozinheiros, montadores de estruturas metálicas, electromecânicos e electricistas, canalizadores e montadores de tubagens, montadores de isolamentos e operadores de gruas e de outros aparelhos de elevação e transporte.
Polónia: Representantes comerciais e técnicos de vendas, condutores de veículos pesados de mercadorias, pessoal de limpeza, cozinheiros e trabalhadores similares, soldadores e maçariqueiros, Mecânicos e ajustadores de veículos a motor.
Suécia: Representantes comerciais e técnicos de vendas, projectistas e analistas de sistemas informáticos, educadores de infância, empregados de mesa e cozinheiros
República Checa: Cozinheiros e empregados de mesa, representantes comerciais e técnicos de vendas, condutores de veículos pesados de mercadorias, afinadores – operadores de máquinas ferramentas, serralheiros mecânicos, soldadores e maçariqueiros.
Dinamarca: Médicos, docentes do ensino universitário e de estabelecimentos de ensino superior, biólogos e especialistas similares, vigilantes de crianças, urbanistas e planeadores de tráfego, farmacologistas, patologistas e outros especialistas das ciências da vida, engenheiros e especialistas em TI.
Países Baixos: Cozinheiros, especialistas de informática, engenheiros mecânicos, trabalhadores agrícolas não qualificados, soldadores e maçariqueiros.
Finlândia: Enfermeiros, cozinheiros, empregados de mesa e trabalhadores similares, mecânicos e ajustadores de máquinas.
João Madeira/SOL, 2012-10-09
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Emigração recente «semelhante» em números à da ditadura
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100 mil saídas por ano
Emigração recente «semelhante» em números à da ditadura
José Carlos Marques, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e especialista em migrações internacionais, considera que o recente fluxo emigratório registado em Portugal é, em números, «semelhante» ao vivido na ditadura, mas de tipo diferente.
\"Se os números forem os que se estimam - 100 mil saídas por ano (as autoridades portuguesas estimam que sejam entre 120 e 150 mil) -, podemos dizer que estamos num patamar semelhante ao da década de 1960\", disse à Lusa José Carlos Marques.
O investigador vai, a convite do consulado-geral de Portugal em Lyon, em França, proferir, na sexta-feira, a conferência \"Tempos de emigração: desenvolvimentos recentes na mobilidade externa dos portugueses\".
Para o especialista, este \"novo fluxo\" emigratório português é, contudo, de um tipo diferente do que se registou no final do século passado: \"Enquanto, sob ditadura, saíram muitos portugueses para ficar anos seguidos lá fora, porque se regressassem eram sujeitos a alguma medida de coação, agora [quem vai] pode estar por períodos curtos no estrangeiro, e voltar a regressar\".
Na comunicação que tem preparada para a conferência, adiantou, tentará, por um lado, \"desconstruir um pouco a ideia de que o país, durante um período da sua história recente, deixou de ser um país de emigração\", e, por outro, mostrar que, apesar dessa tendência, ao longo do tempo se foram \"alterando os polos de atração dos portugueses\".
Ou seja, mostrar que, quanto às saídas do país, \"não se passou do zero para os valores que agora se avançam. Passou-se dos 30 mil ou 40 mil para este volume de saídas mais intenso\".
E mostrar também que, apesar de continuarmos a ir para a Europa, \"também [escolhemos] outros destinos para os quais já tínhamos ido no passado, como o Brasil, Angola e Moçambique\".
Sobre o perfil de quem emigra, José Carlos Marques aponta uma particularidade: \"Já não se sai apenas isoladamente - o marido ou a esposa - para procurar um emprego no estrangeiro, muitas vezes sai toda a família\", afirmou.
Além disso, haverá, \"provavelmente, na nova emigração, uma proporção maior de pessoas com qualificações mais elevadas\". O investigador considera o facto \"natural\", dado que\" o nível educativo da população portuguesa como um todo aumentou nos últimos anos\".
Contudo, ressalvou, \"não se sabe qual é a proporção de diplomados no total deste novo fluxo migratório\", e, por isso, \"não se pode afirmar que todos os que saem de Portugal são qualificados ou têm um grau académico, um curso superior\".
Em declarações à agência Lusa, o cônsul-geral de Portugal em Lyon, António Barroso, que organiza a iniciativa, considerou importante debater este tema, sobretudo \"para que as pessoas estejam informadas\".
\"Fala-se muito sobre emigração, sobre nova emigração. Mas é preciso saber o que é a emigração, o que leva à emigração, o que pretendem as pessoas quando emigram, em que medida está a acontecer a integração, em que medida o que encontram no destino corresponde às expetativas que tinham na origem\", acrescentou.
JN, 2012-10-12
100 mil saídas por ano
Emigração recente «semelhante» em números à da ditadura
José Carlos Marques, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e especialista em migrações internacionais, considera que o recente fluxo emigratório registado em Portugal é, em números, «semelhante» ao vivido na ditadura, mas de tipo diferente.
\"Se os números forem os que se estimam - 100 mil saídas por ano (as autoridades portuguesas estimam que sejam entre 120 e 150 mil) -, podemos dizer que estamos num patamar semelhante ao da década de 1960\", disse à Lusa José Carlos Marques.
O investigador vai, a convite do consulado-geral de Portugal em Lyon, em França, proferir, na sexta-feira, a conferência \"Tempos de emigração: desenvolvimentos recentes na mobilidade externa dos portugueses\".
Para o especialista, este \"novo fluxo\" emigratório português é, contudo, de um tipo diferente do que se registou no final do século passado: \"Enquanto, sob ditadura, saíram muitos portugueses para ficar anos seguidos lá fora, porque se regressassem eram sujeitos a alguma medida de coação, agora [quem vai] pode estar por períodos curtos no estrangeiro, e voltar a regressar\".
Na comunicação que tem preparada para a conferência, adiantou, tentará, por um lado, \"desconstruir um pouco a ideia de que o país, durante um período da sua história recente, deixou de ser um país de emigração\", e, por outro, mostrar que, apesar dessa tendência, ao longo do tempo se foram \"alterando os polos de atração dos portugueses\".
Ou seja, mostrar que, quanto às saídas do país, \"não se passou do zero para os valores que agora se avançam. Passou-se dos 30 mil ou 40 mil para este volume de saídas mais intenso\".
E mostrar também que, apesar de continuarmos a ir para a Europa, \"também [escolhemos] outros destinos para os quais já tínhamos ido no passado, como o Brasil, Angola e Moçambique\".
Sobre o perfil de quem emigra, José Carlos Marques aponta uma particularidade: \"Já não se sai apenas isoladamente - o marido ou a esposa - para procurar um emprego no estrangeiro, muitas vezes sai toda a família\", afirmou.
Além disso, haverá, \"provavelmente, na nova emigração, uma proporção maior de pessoas com qualificações mais elevadas\". O investigador considera o facto \"natural\", dado que\" o nível educativo da população portuguesa como um todo aumentou nos últimos anos\".
Contudo, ressalvou, \"não se sabe qual é a proporção de diplomados no total deste novo fluxo migratório\", e, por isso, \"não se pode afirmar que todos os que saem de Portugal são qualificados ou têm um grau académico, um curso superior\".
Em declarações à agência Lusa, o cônsul-geral de Portugal em Lyon, António Barroso, que organiza a iniciativa, considerou importante debater este tema, sobretudo \"para que as pessoas estejam informadas\".
\"Fala-se muito sobre emigração, sobre nova emigração. Mas é preciso saber o que é a emigração, o que leva à emigração, o que pretendem as pessoas quando emigram, em que medida está a acontecer a integração, em que medida o que encontram no destino corresponde às expetativas que tinham na origem\", acrescentou.
JN, 2012-10-12
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Cem mil portugueses podem emigrar este ano
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Aumenta a emigração ilegal
Cem mil portugueses podem emigrar este ano
O Governo admite que, por causa do desemprego e da crise, este ano possam sair do país perto de 100 mil portugueses.
A secretaria de Estado das Comunidades afirma que há casos de pessoas a emigrar de forma ilegal para países como os Estados Unidos, Canadá e Brasil.
A crise na Europa está a fazer diminuir a ida para Espanha, França, Suíça, Luxemburgo ou Reino Unido.
«Há um aumento claro da emigração para países fora da Europa, particularmente Angola, Brasil e Moçambique. Mas há uma clara diminuição para a Europa. Há muito menos emprego na União Europeia.
Nalguns países, a entrada de algumas pessoas como turistas é aproveitada para aí permanecerem de uma forma que não é legal. São casos recorrentes e que nos causam problemas», afirmou José Cesário à TSF.
, 2012-10-22
In DTM
Aumenta a emigração ilegal
Cem mil portugueses podem emigrar este ano
O Governo admite que, por causa do desemprego e da crise, este ano possam sair do país perto de 100 mil portugueses.
A secretaria de Estado das Comunidades afirma que há casos de pessoas a emigrar de forma ilegal para países como os Estados Unidos, Canadá e Brasil.
A crise na Europa está a fazer diminuir a ida para Espanha, França, Suíça, Luxemburgo ou Reino Unido.
«Há um aumento claro da emigração para países fora da Europa, particularmente Angola, Brasil e Moçambique. Mas há uma clara diminuição para a Europa. Há muito menos emprego na União Europeia.
Nalguns países, a entrada de algumas pessoas como turistas é aproveitada para aí permanecerem de uma forma que não é legal. São casos recorrentes e que nos causam problemas», afirmou José Cesário à TSF.
, 2012-10-22
In DTM
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Portugal continua a ser um país de emigrantes
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Emigração é diferente
Portugal continua a ser um país de emigrantes
Todos os anos 100 mil portugueses saem do país em busca de uma vida melhor. A emigração lusa está ao nível da década de 60.
A emigração actual é semelhante à do tempo da ditadura: estamos em número no patamar do ano 1960, ou seja, 100 mil portugueses saem por ano do país.
José Carlos Marques, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e especialista em migrações internacionais, considera que o recente fluxo emigratório registado em Portugal é, em números, muito idêntico ao vivido na ditadura, mas de tipo diferente.
“Além dos tradicionais destinos europeus, temos também destinos em África e na América Latina, que nunca deixaram de existir mas mantiveram números muito baixos”, argumenta.
“Fala-se também muito na qualificação dos emigrantes que saem, que muitos são qualificados ou altamente qualificados, mas há também uma outra parte significativa de emigrantes com poucas qualificações ou qualificações não superiores”, explica José Carlos Marques à Renascença.
A emigração de hoje é por períodos bem mais curtos do de há 40 anos e já não vai só um elemento da família, vai a “família toda” para outras zonas do globo, o que tem “efeitos ao nível das populações que ficam em Portugal”, alerta.
António Pedro in RR, 2012-10-23
Emigração é diferente
Portugal continua a ser um país de emigrantes
Todos os anos 100 mil portugueses saem do país em busca de uma vida melhor. A emigração lusa está ao nível da década de 60.
A emigração actual é semelhante à do tempo da ditadura: estamos em número no patamar do ano 1960, ou seja, 100 mil portugueses saem por ano do país.
José Carlos Marques, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e especialista em migrações internacionais, considera que o recente fluxo emigratório registado em Portugal é, em números, muito idêntico ao vivido na ditadura, mas de tipo diferente.
“Além dos tradicionais destinos europeus, temos também destinos em África e na América Latina, que nunca deixaram de existir mas mantiveram números muito baixos”, argumenta.
“Fala-se também muito na qualificação dos emigrantes que saem, que muitos são qualificados ou altamente qualificados, mas há também uma outra parte significativa de emigrantes com poucas qualificações ou qualificações não superiores”, explica José Carlos Marques à Renascença.
A emigração de hoje é por períodos bem mais curtos do de há 40 anos e já não vai só um elemento da família, vai a “família toda” para outras zonas do globo, o que tem “efeitos ao nível das populações que ficam em Portugal”, alerta.
António Pedro in RR, 2012-10-23
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«Mão-de-obra qualificada»
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«Mão-de-obra qualificada»
Emigração de enfermeiros é preocupante mas também «mais-valia» para visibilidade do país, diz ordem
A Ordem dos Enfermeiros admitiu hoje a sua preocupação perante a emigração de profissionais mas ressalvou que o processo também é uma «mais-valia em termos de visibilidade» da qualidade da formação em Portugal.
“Com a qualidade que os nossos enfermeiros têm na formação, estão a ser muito requisitados”, assinalou hoje Jorge Cadete, presidente da Secção Norte da Ordem dos Enfermeiros que hoje reuniu com os profissionais do Hospital da Prelada, no Porto.
Para o dirigente, o recrutamento de enfermeiros para países como os do Médio Oriente “está a ser uma mais-valia em termos também da visibilidade da formação dos nossos profissionais lá fora”.
“Agora, preocupa-me enquanto cidadão ver esta mão-de-obra qualificada [e] activa a fugir para o estrangeiro”, lamentou o membro da Ordem dos Enfermeiros que lembra como “hoje a figura do emigrante é diferente de há 30 ou 40 anos” e se “o emigrante se sentir bem lá fora estabiliza a sua vida, organiza a sua vida e não regressa”.
Tal situação torna Portugal num “país mais envelhecido, com grande número de desempregados e um país que começa a ter alguma dificuldade social de manutenção”, afirmou.
Questionado sobre os cortes previstos no Orçamento de Estado para 2013, Jorge Cadete teme que as contenções sejam aplicadas ao nível dos recursos humanos e frisa que há “muitos desperdícios ao nível da saúde” e “gorduras” que podem ser retiradas.
“Começa por uma boa gestão, uma gestão rigorosa, com a devida auditoria às contas e aos custos”, defendeu o responsável pelos distritos do Norte para quem é preciso “fazer ver às administrações o quão é importante ter e manter estes quadros de recursos humanos” já que “os enfermeiros são uma mais-valia na promoção da saúde e na prevenção das doenças”, resultando em “ganhos em termos de custos, consultas, e cirurgias”.
Lusa, 2012-10-25
«Mão-de-obra qualificada»
Emigração de enfermeiros é preocupante mas também «mais-valia» para visibilidade do país, diz ordem
A Ordem dos Enfermeiros admitiu hoje a sua preocupação perante a emigração de profissionais mas ressalvou que o processo também é uma «mais-valia em termos de visibilidade» da qualidade da formação em Portugal.
“Com a qualidade que os nossos enfermeiros têm na formação, estão a ser muito requisitados”, assinalou hoje Jorge Cadete, presidente da Secção Norte da Ordem dos Enfermeiros que hoje reuniu com os profissionais do Hospital da Prelada, no Porto.
Para o dirigente, o recrutamento de enfermeiros para países como os do Médio Oriente “está a ser uma mais-valia em termos também da visibilidade da formação dos nossos profissionais lá fora”.
“Agora, preocupa-me enquanto cidadão ver esta mão-de-obra qualificada [e] activa a fugir para o estrangeiro”, lamentou o membro da Ordem dos Enfermeiros que lembra como “hoje a figura do emigrante é diferente de há 30 ou 40 anos” e se “o emigrante se sentir bem lá fora estabiliza a sua vida, organiza a sua vida e não regressa”.
Tal situação torna Portugal num “país mais envelhecido, com grande número de desempregados e um país que começa a ter alguma dificuldade social de manutenção”, afirmou.
Questionado sobre os cortes previstos no Orçamento de Estado para 2013, Jorge Cadete teme que as contenções sejam aplicadas ao nível dos recursos humanos e frisa que há “muitos desperdícios ao nível da saúde” e “gorduras” que podem ser retiradas.
“Começa por uma boa gestão, uma gestão rigorosa, com a devida auditoria às contas e aos custos”, defendeu o responsável pelos distritos do Norte para quem é preciso “fazer ver às administrações o quão é importante ter e manter estes quadros de recursos humanos” já que “os enfermeiros são uma mais-valia na promoção da saúde e na prevenção das doenças”, resultando em “ganhos em termos de custos, consultas, e cirurgias”.
Lusa, 2012-10-25
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Falta de emprego nos destino tradicionais reduz saídas para o estrangeiro
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«Há menos empregos»
Falta de emprego nos destino tradicionais reduz saídas para o estrangeiro
A falta de emprego nos destinos tradicionais da emigração está a provocar uma redução no número de saídas para estes países, considerou o secretário de Estado das Comunidades, adiantando que a tendência se acentuou desde o Verão.
«Há menos oportunidades de emprego, há menos gente a ir para o estrangeiro. É uma coisa que me começa a parecer muito evidente nestes últimos meses, sobretudo depois do verão. Há países onde as oportunidades de emprego estão a reduzir-se drasticamente», disse José Cesário.
O titular da pasta da Emigração, que falava à Lusa a propósito da realização em Fátima de um encontro de promotores sociais e culturais da diáspora, apontou como exemplo países como a Espanha, França, Luxemburgo, Reino Unido ou Suíça.
«São países onde também está a aumentar o desemprego e onde a redução de lugares é muito evidente», sublinhou.
A iniciativa, promovida em parceria pela Obra Católica das Migrações, Cáritas Portuguesa e Secretaria de Estado das Comunidades, pretende traçar um retrato da realidade sociocultural das comunidades, numa tentativa de «identificar as suas potencialidades e necessidades».
«A importância da emigração no contexto actual» será um dos temas em destaque durante o encontro, que decorre a 2, 3 e 4 de Novembro em Fátima, e contará na abertura com intervenções do secretário de Estado das Comunidades e do presidente da Pastoral da Mobilidade Social e Humana, D. Jorge Ortiga.
O trabalho será outro dos temas em destaque no encontro, que abordará ainda as questões do envelhecimento das comunidades de emigrantes, a educação e cultura e o associativismo.
O programa inclui ainda a conferência ‘Que Portugal depois da crise’ pelo economista e professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) João Duque.
José Cesário, que em várias intervenções tem apontado para 100 mil a 150 mil saídas de portugueses por ano, reconhece que em países como Angola ou o Brasil as oportunidades se mantêm, mas sublinha a dificuldade de emigrar para países como a Austrália ou o Canadá, onde há oportunidades de trabalho.
«Em Angola mantêm-se os fluxos que tínhamos, no Brasil haverá até mais oportunidades e depois há outros países onde sabemos que há oportunidades, como o caso da Austrália ou o Canadá, mas para onde a emigração é muito difícil porque pressupõe a ilegalidade ou a obtenção de vistos e os vistos não são fáceis», disse.
Sobre as estimativas do Governo sobre a saída de portugueses, José Cesário adiantou que «até aqui não tinha dúvidas» sobre os números, considerando imprevisível o comportamento dos fluxos migratórios no futuro.
Lusa, 2012-11-02
«Há menos empregos»
Falta de emprego nos destino tradicionais reduz saídas para o estrangeiro
A falta de emprego nos destinos tradicionais da emigração está a provocar uma redução no número de saídas para estes países, considerou o secretário de Estado das Comunidades, adiantando que a tendência se acentuou desde o Verão.
«Há menos oportunidades de emprego, há menos gente a ir para o estrangeiro. É uma coisa que me começa a parecer muito evidente nestes últimos meses, sobretudo depois do verão. Há países onde as oportunidades de emprego estão a reduzir-se drasticamente», disse José Cesário.
O titular da pasta da Emigração, que falava à Lusa a propósito da realização em Fátima de um encontro de promotores sociais e culturais da diáspora, apontou como exemplo países como a Espanha, França, Luxemburgo, Reino Unido ou Suíça.
«São países onde também está a aumentar o desemprego e onde a redução de lugares é muito evidente», sublinhou.
A iniciativa, promovida em parceria pela Obra Católica das Migrações, Cáritas Portuguesa e Secretaria de Estado das Comunidades, pretende traçar um retrato da realidade sociocultural das comunidades, numa tentativa de «identificar as suas potencialidades e necessidades».
«A importância da emigração no contexto actual» será um dos temas em destaque durante o encontro, que decorre a 2, 3 e 4 de Novembro em Fátima, e contará na abertura com intervenções do secretário de Estado das Comunidades e do presidente da Pastoral da Mobilidade Social e Humana, D. Jorge Ortiga.
O trabalho será outro dos temas em destaque no encontro, que abordará ainda as questões do envelhecimento das comunidades de emigrantes, a educação e cultura e o associativismo.
O programa inclui ainda a conferência ‘Que Portugal depois da crise’ pelo economista e professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) João Duque.
José Cesário, que em várias intervenções tem apontado para 100 mil a 150 mil saídas de portugueses por ano, reconhece que em países como Angola ou o Brasil as oportunidades se mantêm, mas sublinha a dificuldade de emigrar para países como a Austrália ou o Canadá, onde há oportunidades de trabalho.
«Em Angola mantêm-se os fluxos que tínhamos, no Brasil haverá até mais oportunidades e depois há outros países onde sabemos que há oportunidades, como o caso da Austrália ou o Canadá, mas para onde a emigração é muito difícil porque pressupõe a ilegalidade ou a obtenção de vistos e os vistos não são fáceis», disse.
Sobre as estimativas do Governo sobre a saída de portugueses, José Cesário adiantou que «até aqui não tinha dúvidas» sobre os números, considerando imprevisível o comportamento dos fluxos migratórios no futuro.
Lusa, 2012-11-02
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França: Necessidade de apoio à emigração está ao nível dos anos 60
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«Em 1960 era crime emigrar»
França: Necessidade de apoio à emigração está ao nível dos anos 60
José Barros, responsável pelo gabinete de apoio social aos portugueses, da Santa Casa da Misericórdia de Paris, alerta que as redes de apoio não estão a acompanhar o aumento do número de emigrantes.
José Barros falava no dia 27 de outubro, no decorrer do 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França e alertou que o apoio aos novos emigrantes naquele país está “no mesmo patamar” do que nos anos de 1960.
Para o responsável pelo gabinete de apoio social que a Santa Casa põe ao dispor dos portugueses em França, o aumento do número de emigrantes não está a ser acompanhado de um crescimento das redes de apoio.
“Nos anos de 1960, não havia quase nenhum apoio, nem da parte do Governo francês, nem da parte do Governo português. Depois, com a presença da emigração, [esses recursos] foram-se desenvolvendo” nos dois países, contou à agência Lusa.
Entretanto, acrescentou que essas mesmas redes de apoio “foram fechando pouco a pouco, como se já não houvesse problemas de emigração, porque a emigração parecia ter acabado”.
No caso da redução de recursos postos ao dispor dos emigrantes em França pelas autoridades portuguesas, José Barros deu o exemplo dos consulados: “(Se), num momento dado, aumentaram em eficácia e em quantidade, (hoje) voltaram, de repente, a ser reduzidos para o mesmo patamar que havia nos anos de 1960”, afirmou.
José Barros, emigrante em França há quase 50 anos, defende que as razões pelas quais as pessoas emigram “são as mesmas” - “as pessoas emigram porque em Portugal não conseguem viver” - mas acrescenta que “a maneira de o Governo ver essa emigração não é bem igual”.
“Nos anos de 1960, era um crime emigrar. Hoje, o Governo apela à emigração de maneira muito oficial. O próprio primeiro-ministro chegou a dizê-lo. Vemos que há essa tendência do Governo a dizer «emigrem, emigrem, que aqui não há nenhuma possibilidade»”, sublinhou.
José Barros chamou ainda a atenção para o facto de, emigrando, os portugueses já não enfrentarem “o perigo das espingardas”, mas terem ainda que fugir aos “perigos da exploração, da falta de casas, da falta de trabalho”.
O 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França foi organizado pela Coordenação das Coletividades Portuguesas em França (CCPF), em parceria com outras associações da comunidade. As associações juntaram-se em Paris para debater a situação de crise em Portugal, o papel das associações face aos novos emigrantes em França, e o ensino do português naquele país.
Mundo Português, 2012-11-08
«Em 1960 era crime emigrar»
França: Necessidade de apoio à emigração está ao nível dos anos 60
José Barros, responsável pelo gabinete de apoio social aos portugueses, da Santa Casa da Misericórdia de Paris, alerta que as redes de apoio não estão a acompanhar o aumento do número de emigrantes.
José Barros falava no dia 27 de outubro, no decorrer do 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França e alertou que o apoio aos novos emigrantes naquele país está “no mesmo patamar” do que nos anos de 1960.
Para o responsável pelo gabinete de apoio social que a Santa Casa põe ao dispor dos portugueses em França, o aumento do número de emigrantes não está a ser acompanhado de um crescimento das redes de apoio.
“Nos anos de 1960, não havia quase nenhum apoio, nem da parte do Governo francês, nem da parte do Governo português. Depois, com a presença da emigração, [esses recursos] foram-se desenvolvendo” nos dois países, contou à agência Lusa.
Entretanto, acrescentou que essas mesmas redes de apoio “foram fechando pouco a pouco, como se já não houvesse problemas de emigração, porque a emigração parecia ter acabado”.
No caso da redução de recursos postos ao dispor dos emigrantes em França pelas autoridades portuguesas, José Barros deu o exemplo dos consulados: “(Se), num momento dado, aumentaram em eficácia e em quantidade, (hoje) voltaram, de repente, a ser reduzidos para o mesmo patamar que havia nos anos de 1960”, afirmou.
José Barros, emigrante em França há quase 50 anos, defende que as razões pelas quais as pessoas emigram “são as mesmas” - “as pessoas emigram porque em Portugal não conseguem viver” - mas acrescenta que “a maneira de o Governo ver essa emigração não é bem igual”.
“Nos anos de 1960, era um crime emigrar. Hoje, o Governo apela à emigração de maneira muito oficial. O próprio primeiro-ministro chegou a dizê-lo. Vemos que há essa tendência do Governo a dizer «emigrem, emigrem, que aqui não há nenhuma possibilidade»”, sublinhou.
José Barros chamou ainda a atenção para o facto de, emigrando, os portugueses já não enfrentarem “o perigo das espingardas”, mas terem ainda que fugir aos “perigos da exploração, da falta de casas, da falta de trabalho”.
O 9.º Encontro Nacional das Associações Portuguesas de França foi organizado pela Coordenação das Coletividades Portuguesas em França (CCPF), em parceria com outras associações da comunidade. As associações juntaram-se em Paris para debater a situação de crise em Portugal, o papel das associações face aos novos emigrantes em França, e o ensino do português naquele país.
Mundo Português, 2012-11-08
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Emigração de jovens ameaça futuro do País
.
Recuperação lenta
Emigração de jovens ameaça futuro do País
O FMI não alinha com os que aligeiram os riscos para Portugal da saída de jovens do País à procura de melhores oportunidades.
Elogiando em toda a linha a actuação do Governo, nas reformas estruturais e nas políticas de austeridade que vêm sendo adoptadas, as equipas do FMI consideram que um dos riscos mais graves na actual conjuntura, especialmente se a recuperação for lenta, é a perda de mão-de-obra jovem qualificada. Essas saídas podem não ser reversíveis, avisam os técnicos da instituição.
«Um risco de médio longo prazo que Portugal enfrenta é de o crescimento recuperar de forma demasiado lenta para ter impacto significativo no elevado desemprego», lê-se num comunicado divulgado há minutos, onde o FMI sintetiza as conclusões da análise regular ao País ao abrigo do artigo IV.
Se assim for, continuam, tal poderá “espoletar a emigração de trabalhadores jovens, bem educados que poderá ser difícil de reverter”.
No último ano o Governo introduziu por várias vezes no discurso público as vantagens e oportunidades colocadas pela emigração, um tema que gerou sistematicamente debate.
Além das reformas em curso, o FMI avisa ainda para a necessidade do País melhorar os seus níveis de educação. “Num horizonte mais longo, Portugal precisa de fazer mais progressos no obstáculos mais profundos ao crescimento, como os baixos níveis de educação em comparação com os seus parceiros comerciais e concorrentes”, lê-se na nota divulgada à imprensa.
JN, 2012-11-21
Recuperação lenta
Emigração de jovens ameaça futuro do País
O FMI não alinha com os que aligeiram os riscos para Portugal da saída de jovens do País à procura de melhores oportunidades.
Elogiando em toda a linha a actuação do Governo, nas reformas estruturais e nas políticas de austeridade que vêm sendo adoptadas, as equipas do FMI consideram que um dos riscos mais graves na actual conjuntura, especialmente se a recuperação for lenta, é a perda de mão-de-obra jovem qualificada. Essas saídas podem não ser reversíveis, avisam os técnicos da instituição.
«Um risco de médio longo prazo que Portugal enfrenta é de o crescimento recuperar de forma demasiado lenta para ter impacto significativo no elevado desemprego», lê-se num comunicado divulgado há minutos, onde o FMI sintetiza as conclusões da análise regular ao País ao abrigo do artigo IV.
Se assim for, continuam, tal poderá “espoletar a emigração de trabalhadores jovens, bem educados que poderá ser difícil de reverter”.
No último ano o Governo introduziu por várias vezes no discurso público as vantagens e oportunidades colocadas pela emigração, um tema que gerou sistematicamente debate.
Além das reformas em curso, o FMI avisa ainda para a necessidade do País melhorar os seus níveis de educação. “Num horizonte mais longo, Portugal precisa de fazer mais progressos no obstáculos mais profundos ao crescimento, como os baixos níveis de educação em comparação com os seus parceiros comerciais e concorrentes”, lê-se na nota divulgada à imprensa.
JN, 2012-11-21
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Emigração parece que aumenta porque chegou às «famílias que contam»
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«Não há alternativa dentro do país»
Emigração parece que aumenta porque chegou às «famílias que contam»
Ao fim de 15 anos praticamente esquecida, a emigração voltou à ribalta com a crise de 2008. Para o coordenador do Observatório da Emigração, esta atenção deve-se mais ao perfil daqueles que emigram e menos aos números.
\"Finalmente chegou às famílias que contam (…) Isto é, chegou aos «nossos». Já não são só «eles». que emigram\", disse o coordenador científico do observatório, Rui Pena Pires, durante um debate sobre \"A actual situação migratória de Portugal\", esta semana em Lisboa.
Afirmando não querer ser cínico, o investigador admitiu ser essa a sua explicação para a percepção do aumento da emigração num momento em que, dizem os números, ela está a cair.
Segundo os dados do Observatório, a emigração portuguesa aumentou até 2007 - saíram nesse ano 59.912 pessoas para Espanha, Suíça, Reino Unido, Alemanha e Holanda - mas começou a cair em 2008 (53.710) e o declínio prosseguiu até 2011 (43.225), último ano de que há registos.
Isto acontece, explicou, porque a crise não foi exclusiva de Portugal e o desemprego afectou praticamente todos os países desenvolvidos, nomeadamente os tradicionais destinos da emigração portuguesa.
Rui Pena Pires negou também que se registe um aumento proporcional da emigração de quadros qualificados: \"Sempre emigraram quadros em Portugal. Agora emigram em maior número porque há mais quadros do que há 20 anos\", disse.
Para o investigador, a emigração tem hoje uma visibilidade que não tinha porque, “pela primeira vez, a necessidade de emigração chegou a grupos sociais com maior qualidade de vida, mais acesso a informação, maior influência e, por isso, passou a ser um problema público”.
Antes disso, entre os anos 1990 e o início da crise, a emigração esteve praticamente esquecida, tanto da política como da academia, disse por seu lado, no mesmo evento, o investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa Jorge Malheiros.
Admitindo que a justificação para esse \"esquecimento\" seja o aparecimento do fenómeno da imigração, que \"era novidade\" e de que pouco se sabia, Malheiros defendeu que isso não explica que durante uma década e meia se tenha estudado tão pouco a emigração - sobretudo quando se sabe que \"as saídas nunca desapareceram\".
Os números do Instituto Nacional de Estatística - que pecavam por defeito - apontavam para mais de 20 mil saídas por ano.
Além disso, embora até há quatro ou cinco anos o saldo migratório tenha sido favorável a Portugal - entrava mais gente do que saía - o número absoluto de portugueses no exterior (que varia entre 2,5 e quatro milhões consoante a fonte) sempre ultrapassou largamente o número de estrangeiros em Portugal (500 ou 600 mil), explicou depois aos jornalistas.
Também nas remessas, o peso da emigração sempre foi maior, lembrou o investigador: embora o fluxo de saída de remessas tenha crescido sempre, as entradas foram sempre maiores do que as saídas.
\"Nunca deixámos de ser um país de emigração, qualquer que seja a medida\", afirmou.
Porquê, então, o foco na imigração? Porque havia a noção, defendeu Malheiros, de que a emigração era um fenómeno \"do Portugal atrasado, antigo\".
\"Havia um certo apagamento do imaginário do emigrante da mala de cartão que vai para fora porque não tem oportunidades num país pobre\", disse o investigador, lembrando que a imigração \"foi uma boa notícia para Portugal\".
\"Foi provavelmente o período em que Portugal viveu mais feliz. (...) Tínhamos obras públicas, festas nacionais, Expos, campeonatos de futebol, taxas de desemprego baixíssimas e muitos imigrantes\", lembrou.
Hoje, lamentou, o discurso político passou de um extremo ao outro. Da negação da emigração para o seu elogio: \"Não há alternativas em Portugal e por isso é normal emigrar\".
O problema, sublinhou, é que \"quando não há alternativa dentro [do país], a emigração deixa de ser uma opção. É a única saída\".
Lusa, 2012-11-27
«Não há alternativa dentro do país»
Emigração parece que aumenta porque chegou às «famílias que contam»
Ao fim de 15 anos praticamente esquecida, a emigração voltou à ribalta com a crise de 2008. Para o coordenador do Observatório da Emigração, esta atenção deve-se mais ao perfil daqueles que emigram e menos aos números.
\"Finalmente chegou às famílias que contam (…) Isto é, chegou aos «nossos». Já não são só «eles». que emigram\", disse o coordenador científico do observatório, Rui Pena Pires, durante um debate sobre \"A actual situação migratória de Portugal\", esta semana em Lisboa.
Afirmando não querer ser cínico, o investigador admitiu ser essa a sua explicação para a percepção do aumento da emigração num momento em que, dizem os números, ela está a cair.
Segundo os dados do Observatório, a emigração portuguesa aumentou até 2007 - saíram nesse ano 59.912 pessoas para Espanha, Suíça, Reino Unido, Alemanha e Holanda - mas começou a cair em 2008 (53.710) e o declínio prosseguiu até 2011 (43.225), último ano de que há registos.
Isto acontece, explicou, porque a crise não foi exclusiva de Portugal e o desemprego afectou praticamente todos os países desenvolvidos, nomeadamente os tradicionais destinos da emigração portuguesa.
Rui Pena Pires negou também que se registe um aumento proporcional da emigração de quadros qualificados: \"Sempre emigraram quadros em Portugal. Agora emigram em maior número porque há mais quadros do que há 20 anos\", disse.
Para o investigador, a emigração tem hoje uma visibilidade que não tinha porque, “pela primeira vez, a necessidade de emigração chegou a grupos sociais com maior qualidade de vida, mais acesso a informação, maior influência e, por isso, passou a ser um problema público”.
Antes disso, entre os anos 1990 e o início da crise, a emigração esteve praticamente esquecida, tanto da política como da academia, disse por seu lado, no mesmo evento, o investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa Jorge Malheiros.
Admitindo que a justificação para esse \"esquecimento\" seja o aparecimento do fenómeno da imigração, que \"era novidade\" e de que pouco se sabia, Malheiros defendeu que isso não explica que durante uma década e meia se tenha estudado tão pouco a emigração - sobretudo quando se sabe que \"as saídas nunca desapareceram\".
Os números do Instituto Nacional de Estatística - que pecavam por defeito - apontavam para mais de 20 mil saídas por ano.
Além disso, embora até há quatro ou cinco anos o saldo migratório tenha sido favorável a Portugal - entrava mais gente do que saía - o número absoluto de portugueses no exterior (que varia entre 2,5 e quatro milhões consoante a fonte) sempre ultrapassou largamente o número de estrangeiros em Portugal (500 ou 600 mil), explicou depois aos jornalistas.
Também nas remessas, o peso da emigração sempre foi maior, lembrou o investigador: embora o fluxo de saída de remessas tenha crescido sempre, as entradas foram sempre maiores do que as saídas.
\"Nunca deixámos de ser um país de emigração, qualquer que seja a medida\", afirmou.
Porquê, então, o foco na imigração? Porque havia a noção, defendeu Malheiros, de que a emigração era um fenómeno \"do Portugal atrasado, antigo\".
\"Havia um certo apagamento do imaginário do emigrante da mala de cartão que vai para fora porque não tem oportunidades num país pobre\", disse o investigador, lembrando que a imigração \"foi uma boa notícia para Portugal\".
\"Foi provavelmente o período em que Portugal viveu mais feliz. (...) Tínhamos obras públicas, festas nacionais, Expos, campeonatos de futebol, taxas de desemprego baixíssimas e muitos imigrantes\", lembrou.
Hoje, lamentou, o discurso político passou de um extremo ao outro. Da negação da emigração para o seu elogio: \"Não há alternativas em Portugal e por isso é normal emigrar\".
O problema, sublinhou, é que \"quando não há alternativa dentro [do país], a emigração deixa de ser uma opção. É a única saída\".
Lusa, 2012-11-27
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Novos emigrantes portugueses no Brasil integram-se pouco com a comunidade
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Individualismo mais acentuado
Novos emigrantes portugueses no Brasil integram-se pouco com a comunidade
Os novos emigrantes portugueses que fixam residência no Brasil integram-se menos com a comunidade compatriota no país, afirmaram hoje investigadores universitários durante o seminário «Os Portugueses no Brasil - Novos Desafios», em São Paulo.
\"Os jovens migrantes não têm interesses em associações tradicionais. Não são os almoços e os jantares com grupos folclóricos que os atraem, e cabe às associações descobrirem outras formas para chamar esse público\", afirmou a historiadora brasileira Sónia Maria de Freitas.
A docente da Universidade de São Paulo (USP) realçou que, como muitos, os imigrantes acabam por ficar numa situação de trabalho ilegal enquanto aguardam que a documentação seja autorizada, e, por isso, são mais «fechados».
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, também presente no evento, afirmou também que as novas gerações têm um nível de individualismo mais acentuado, influenciado pelo desenvolvimento de relações por meio da internet, que dificulta o relacionamento com a comunidade local.
A socióloga Alice Beatriz Gordo Lang realçou que a diferença de comportamento deve-se a uma questão geracional.
Por seu turno, o historiador José Jobson Arruda disse que a diferença de qualificação profissional entre as gerações pode gerar tipos de comportamentos diferentes.
O seminário tem o objectivo de reflectir sobre a nova emigração portuguesa, no âmbito das comemorações do Ano de Portugal, e foi promovido pelo Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE), uma Instituição de Utilidade Pública dedicada à investigação científica.
Durante a conferência, foi apresentado um estudo desenvolvido com os emigrantes portuguese que fazem parte da comunidade «Nova Geração de Patrícios no Brasil», no Facebook, que conta hoje com 2.472 membros.
Ao todo, 63 pessoas responderam à pesquisa, desenvolvida por Sónia Maria de Freitas, a maioria dos quais (51 por cento), imigrou para o Brasil para trabalho, sendo que 59% possui nível superior completo e outros 18% pós-graduação.
Os entrevistados afirmaram-se integrados na sociedade brasileira (75%), mas a grande maioria (84%) não teve ajuda ou orientação de entidade luso-brasileira para emigrar.
Sónia Freitas afirmou que algumas das dificuldades citadas por membros da nova geração foram a burocracia brasileira, a dificuldade em conseguir vistos de trabalho, a falta de equivalência em diplomas de engenharia e arquitectura, a falta de «networking e a dificuldade de se abrir uma empresa.
O secretário José Cesário afirmou que as especificidades da migração para o Brasil estão a ser analisadas e que será lançado um guia de aconselhamento para as pessoas que desejem emigrar para aquele país.
Cesário realçou que a língua portuguesa em comum é uma vantagem e que deve ser usada como um factor de promoção de desenvolvimento.
Para isso, disse que \"anseia\" pelo momento em que o Brasil trabalhe ao lado de Portugal no esforço para internacionalizar o idioma.
Lusa, 2012-12-05
Individualismo mais acentuado
Novos emigrantes portugueses no Brasil integram-se pouco com a comunidade
Os novos emigrantes portugueses que fixam residência no Brasil integram-se menos com a comunidade compatriota no país, afirmaram hoje investigadores universitários durante o seminário «Os Portugueses no Brasil - Novos Desafios», em São Paulo.
\"Os jovens migrantes não têm interesses em associações tradicionais. Não são os almoços e os jantares com grupos folclóricos que os atraem, e cabe às associações descobrirem outras formas para chamar esse público\", afirmou a historiadora brasileira Sónia Maria de Freitas.
A docente da Universidade de São Paulo (USP) realçou que, como muitos, os imigrantes acabam por ficar numa situação de trabalho ilegal enquanto aguardam que a documentação seja autorizada, e, por isso, são mais «fechados».
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, também presente no evento, afirmou também que as novas gerações têm um nível de individualismo mais acentuado, influenciado pelo desenvolvimento de relações por meio da internet, que dificulta o relacionamento com a comunidade local.
A socióloga Alice Beatriz Gordo Lang realçou que a diferença de comportamento deve-se a uma questão geracional.
Por seu turno, o historiador José Jobson Arruda disse que a diferença de qualificação profissional entre as gerações pode gerar tipos de comportamentos diferentes.
O seminário tem o objectivo de reflectir sobre a nova emigração portuguesa, no âmbito das comemorações do Ano de Portugal, e foi promovido pelo Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE), uma Instituição de Utilidade Pública dedicada à investigação científica.
Durante a conferência, foi apresentado um estudo desenvolvido com os emigrantes portuguese que fazem parte da comunidade «Nova Geração de Patrícios no Brasil», no Facebook, que conta hoje com 2.472 membros.
Ao todo, 63 pessoas responderam à pesquisa, desenvolvida por Sónia Maria de Freitas, a maioria dos quais (51 por cento), imigrou para o Brasil para trabalho, sendo que 59% possui nível superior completo e outros 18% pós-graduação.
Os entrevistados afirmaram-se integrados na sociedade brasileira (75%), mas a grande maioria (84%) não teve ajuda ou orientação de entidade luso-brasileira para emigrar.
Sónia Freitas afirmou que algumas das dificuldades citadas por membros da nova geração foram a burocracia brasileira, a dificuldade em conseguir vistos de trabalho, a falta de equivalência em diplomas de engenharia e arquitectura, a falta de «networking e a dificuldade de se abrir uma empresa.
O secretário José Cesário afirmou que as especificidades da migração para o Brasil estão a ser analisadas e que será lançado um guia de aconselhamento para as pessoas que desejem emigrar para aquele país.
Cesário realçou que a língua portuguesa em comum é uma vantagem e que deve ser usada como um factor de promoção de desenvolvimento.
Para isso, disse que \"anseia\" pelo momento em que o Brasil trabalhe ao lado de Portugal no esforço para internacionalizar o idioma.
Lusa, 2012-12-05
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sociólogos seguem trajectória dos emigrantes portugueses desqualificados
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Acompanhar os emigrante
Sociólogos seguem trajectória dos emigrantes portugueses desqualificados
Há uns anos, milhares de trabalhadores deixaram as regiões Norte e Centro do país para trabalhar nas obras em Espanha. Um grupo de investigadores seguirá agora no encalço destes portugueses até ao Luxemburgo e Reino Unido.
Já foram mais de 100 mil os portugueses inscritos na Segurança Social espanhola. Hoje, não passam de 40 mil. A “bolha imobiliária” rebentou e com ela desacelerou bruscamente o ritmo da construção civil. Que aconteceu aos portugueses, sobretudo do Norte do país, que há cinco anos eram notícia pelos trajectos pendulares que faziam entre Portugal e Espanha ao ritmo de uma viagem por semana?
“Sofreram uma dupla desestruturação social”, responde o sociólogo João Queirós, co-autor de um trabalho sobre os movimentos migratórios no Noroeste português que é apresentado nesta quinta-feira na Universidade do Porto, num seminário internacional sobre a emigração portuguesa em Espanha.
“Porque se tratava de um fenómeno pendular — com viagens de regresso a casa ao fim-de-semana ou de 15 em 15 dias —, esta emigração não possibilitava o estabelecimento de laços com a comunidade de destino. Mas, ao mesmo tempo, estes trabalhadores sofreram uma desvinculação dos colectivos de origem, com a quebra dos laços associativos e sociabilitários, porque os regressos a casa eram de fechamento em torno da família mais chegada, logo de quebra com a vida social local”, precisa o investigador da Universidade do Porto, que, com Bruno Monteiro, passou semanas no encalço destes emigrantes desqualificados.
Estudadas as origens — Rebordosa, em Paredes, de forte dependência da indústria do mobiliário, e Fonte Arcada, em Penafiel, onde a maioria da mão-de-obra masculina se emprega na construção civil — e o destino de acolhimento de um grupo de trabalhadores da construção civil (O Carballiño, na Galiza), os investigadores concluíram que estes operários foram auferir salários superiores mas pagaram caro a emigração pendular. “Observámos alguns casos de ruptura familiar. A mitologia em torno da ameaça de relações extraconjugais das mulheres que ficavam para trás estava sempre muito presente.”
Apesar de a emigração se ter apresentado “como um meio de acesso a remunerações mais elevadas”, como lembra João Queirós, “a verdade é que introduzia eixos de precarização da condição profissional e social destes homens”. “São homens de vidas muito frágeis, em que a dureza do trabalho que exerciam contrastava com fragilidades importantes na vida quotidiana e organizações familiares”, acrescenta o investigador.
Dado que o boom migratório para Espanha ocorreu sobretudo na primeira metade da década anterior e que, de então para cá, o desemprego tem subido a galope também em Espanha, onde param agora estes emigrantes das regiões Norte e Centro do país, maioritariamente jovens e desqualificados? “Alguns integraram a fileira do desemprego e muitos prolongaram a trajectória da emigração até países mais distantes”, responde João Queirós.
O próximo passo da investigação será regressar a Espanha, “procurando ver que portugueses estão ainda em Espanha e o que fizeram para contrariar os problemas de integração profissional naquele país”, como explica João Queirós, e, ao mesmo tempo, “criar pequenos observatórios” no Luxemburgo e no Reino Unido. “O ponto de partida continuará a ser a construção civil e, eventualmente, outras áreas relacionadas com esta, mas sem nunca sair do universo da emigração desqualificada.”
A investigação, financiada pela Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, visa perceber “se se mantêm os efeitos da dupla desvinculação” e perspectivar “de que forma o Estado português pode acompanhar e enquadrar os emigrantes, protegendo-os dos efeitos mais nefastos deste movimento quase perpétuo de trabalhadores”.
Natalia Faria in Publico, 2012-12-08
Acompanhar os emigrante
Sociólogos seguem trajectória dos emigrantes portugueses desqualificados
Há uns anos, milhares de trabalhadores deixaram as regiões Norte e Centro do país para trabalhar nas obras em Espanha. Um grupo de investigadores seguirá agora no encalço destes portugueses até ao Luxemburgo e Reino Unido.
Já foram mais de 100 mil os portugueses inscritos na Segurança Social espanhola. Hoje, não passam de 40 mil. A “bolha imobiliária” rebentou e com ela desacelerou bruscamente o ritmo da construção civil. Que aconteceu aos portugueses, sobretudo do Norte do país, que há cinco anos eram notícia pelos trajectos pendulares que faziam entre Portugal e Espanha ao ritmo de uma viagem por semana?
“Sofreram uma dupla desestruturação social”, responde o sociólogo João Queirós, co-autor de um trabalho sobre os movimentos migratórios no Noroeste português que é apresentado nesta quinta-feira na Universidade do Porto, num seminário internacional sobre a emigração portuguesa em Espanha.
“Porque se tratava de um fenómeno pendular — com viagens de regresso a casa ao fim-de-semana ou de 15 em 15 dias —, esta emigração não possibilitava o estabelecimento de laços com a comunidade de destino. Mas, ao mesmo tempo, estes trabalhadores sofreram uma desvinculação dos colectivos de origem, com a quebra dos laços associativos e sociabilitários, porque os regressos a casa eram de fechamento em torno da família mais chegada, logo de quebra com a vida social local”, precisa o investigador da Universidade do Porto, que, com Bruno Monteiro, passou semanas no encalço destes emigrantes desqualificados.
Estudadas as origens — Rebordosa, em Paredes, de forte dependência da indústria do mobiliário, e Fonte Arcada, em Penafiel, onde a maioria da mão-de-obra masculina se emprega na construção civil — e o destino de acolhimento de um grupo de trabalhadores da construção civil (O Carballiño, na Galiza), os investigadores concluíram que estes operários foram auferir salários superiores mas pagaram caro a emigração pendular. “Observámos alguns casos de ruptura familiar. A mitologia em torno da ameaça de relações extraconjugais das mulheres que ficavam para trás estava sempre muito presente.”
Apesar de a emigração se ter apresentado “como um meio de acesso a remunerações mais elevadas”, como lembra João Queirós, “a verdade é que introduzia eixos de precarização da condição profissional e social destes homens”. “São homens de vidas muito frágeis, em que a dureza do trabalho que exerciam contrastava com fragilidades importantes na vida quotidiana e organizações familiares”, acrescenta o investigador.
Dado que o boom migratório para Espanha ocorreu sobretudo na primeira metade da década anterior e que, de então para cá, o desemprego tem subido a galope também em Espanha, onde param agora estes emigrantes das regiões Norte e Centro do país, maioritariamente jovens e desqualificados? “Alguns integraram a fileira do desemprego e muitos prolongaram a trajectória da emigração até países mais distantes”, responde João Queirós.
O próximo passo da investigação será regressar a Espanha, “procurando ver que portugueses estão ainda em Espanha e o que fizeram para contrariar os problemas de integração profissional naquele país”, como explica João Queirós, e, ao mesmo tempo, “criar pequenos observatórios” no Luxemburgo e no Reino Unido. “O ponto de partida continuará a ser a construção civil e, eventualmente, outras áreas relacionadas com esta, mas sem nunca sair do universo da emigração desqualificada.”
A investigação, financiada pela Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, visa perceber “se se mantêm os efeitos da dupla desvinculação” e perspectivar “de que forma o Estado português pode acompanhar e enquadrar os emigrantes, protegendo-os dos efeitos mais nefastos deste movimento quase perpétuo de trabalhadores”.
Natalia Faria in Publico, 2012-12-08
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Emigração para Angola, Suíça, França e Reino Unido ronda este ano 100 mil portugueses
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Sem dados exatos
Emigração para Angola, Suíça, França e Reino Unido ronda este ano 100 mil portugueses
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, não tem dados exatos sobre o número de portugueses que emigraram este ano, mas admite que deverá rondar as 100 mil pessoas.
Em entrevista à RDP Internacional neste Dia Internacional dos Migrantes, José Cesário afirma que a maioria dos portugueses emigra para Angola, Suíça, França e Reino Unido. “Só nestes três ou quatro países não é difícil chegar aí”, remata, referindo-se a 100 mil emigrantes por ano.
Não há dados concretos relativamente à emigração, devido à sazonalidade laboral e à livre circulação de trabalhadores na União Europeia.
, 2012-12-19
In DTM
Sem dados exatos
Emigração para Angola, Suíça, França e Reino Unido ronda este ano 100 mil portugueses
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, não tem dados exatos sobre o número de portugueses que emigraram este ano, mas admite que deverá rondar as 100 mil pessoas.
Em entrevista à RDP Internacional neste Dia Internacional dos Migrantes, José Cesário afirma que a maioria dos portugueses emigra para Angola, Suíça, França e Reino Unido. “Só nestes três ou quatro países não é difícil chegar aí”, remata, referindo-se a 100 mil emigrantes por ano.
Não há dados concretos relativamente à emigração, devido à sazonalidade laboral e à livre circulação de trabalhadores na União Europeia.
, 2012-12-19
In DTM
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Emigração: «escape» pode tornar-se grande problema
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Evolução futura da economia
Emigração: «escape» pode tornar-se grande problema
A atual vaga de emigração poderá servir de «válvula de escape» para a crise mas também poderá causar «graves problemas» para a evolução futura da economia, segundo vários economistas consultados pela Lusa.
Não há números exatos para a emigração nos últimos anos, mas é consensual que o fluxo de portugueses para o estrangeiro está a ser muito significativo.
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, estimou recentemente que entre 100 mil a 120 mil portugueses abandonaram o país em 2011, e que o número poderá ter aumentado este ano. Este número é muito significativo num país com uma população como Portugal: 1% da população.
Ora, quais são as consequências para a economia de um país que perde 1% dos seus habitantes por ano? O primeiro economista a debruçar-se especificamente sobre este tema foi o atual ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
Em 2010, Santos Pereira (então professor universitário em Vancouver, no Canadá) publicou um livro onde questionava os números oficiais sobre as saídas de portugueses para o estrangeiro.
Segundo Santos Pereira, ainda antes da agudização da crise económica já estava em curso uma vaga de emigração só comparável à dos anos 1960 e 70: pelos números do atual ministro, 700 mil portugueses emigraram entre 1998 e 2008.
«A questão dos novos fluxos de emigração não está a ser tomada em conta pelo Governo português e terá um efeito grave», disse Santos Pereira ainda em 2010. O agora responsável pela pasta do Emprego no Governo alertava para os efeitos da emigração sobre a sustentabilidade da Segurança Social, e para os riscos da «fuga de cérebros».
«Portugal é o segundo país da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico] com maior fuga de cérebros, a seguir à Irlanda», disse.
O economista João Ferreira do Amaral vê um «problema muito grande para o futuro» nesta vaga de emigração: o envelhecimento da população.
«Os que ficam são os mais velhos. Isto é problemático para o futuro do Estado social», afirmou.
Há, contudo, opiniões diferentes sobre os impactos da emigração: «Todos os estudos sobre a emigração mostram que toda a gente ganha com ela ¿ o país de onde se emigra, o país que recebe e, normalmente, a pessoa que emigra também», disse João César das Neves, professor na Universidade Católica. «É dos poucos consensos que temos na análise económica».
César das Neves recorda os «enormes custos pessoais e humanos» da emigração, mas garante que o fluxo para o estrangeiro funciona como uma «válvula de escape» em tempos de crise.
O economista rejeita que a emigração ponha em risco a sustentabilidade da Segurança Social: «O envelhecimento da população é um fenómeno estrutural, não tem nada a ver com isto. O problema fundamental é não termos filhos».
César das Neves considera também que a saída de uma geração qualificada não é necessariamente grave: «São pessoas sem emprego em Portugal. Quando encontramos oportunidades para elas, regressarão. Não é coisa com que devamos estar preocupados».
Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, discorda totalmente desta visão: «Portugal não se reformou nem se desenvolveu mais [nos anos 1960 e 70] precisamente porque conseguia exportar mão-de-obra».
Cardoso nota ainda que, ao contrário da vaga de emigração anterior, «o emprego que agora emigra é qualificado», lamentando que se tenha «investido na educação destas pessoas e agora elas veem-se obrigadas a procurar emprego noutro país».
Lusa, 2012-12-26
Evolução futura da economia
Emigração: «escape» pode tornar-se grande problema
A atual vaga de emigração poderá servir de «válvula de escape» para a crise mas também poderá causar «graves problemas» para a evolução futura da economia, segundo vários economistas consultados pela Lusa.
Não há números exatos para a emigração nos últimos anos, mas é consensual que o fluxo de portugueses para o estrangeiro está a ser muito significativo.
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, estimou recentemente que entre 100 mil a 120 mil portugueses abandonaram o país em 2011, e que o número poderá ter aumentado este ano. Este número é muito significativo num país com uma população como Portugal: 1% da população.
Ora, quais são as consequências para a economia de um país que perde 1% dos seus habitantes por ano? O primeiro economista a debruçar-se especificamente sobre este tema foi o atual ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
Em 2010, Santos Pereira (então professor universitário em Vancouver, no Canadá) publicou um livro onde questionava os números oficiais sobre as saídas de portugueses para o estrangeiro.
Segundo Santos Pereira, ainda antes da agudização da crise económica já estava em curso uma vaga de emigração só comparável à dos anos 1960 e 70: pelos números do atual ministro, 700 mil portugueses emigraram entre 1998 e 2008.
«A questão dos novos fluxos de emigração não está a ser tomada em conta pelo Governo português e terá um efeito grave», disse Santos Pereira ainda em 2010. O agora responsável pela pasta do Emprego no Governo alertava para os efeitos da emigração sobre a sustentabilidade da Segurança Social, e para os riscos da «fuga de cérebros».
«Portugal é o segundo país da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico] com maior fuga de cérebros, a seguir à Irlanda», disse.
O economista João Ferreira do Amaral vê um «problema muito grande para o futuro» nesta vaga de emigração: o envelhecimento da população.
«Os que ficam são os mais velhos. Isto é problemático para o futuro do Estado social», afirmou.
Há, contudo, opiniões diferentes sobre os impactos da emigração: «Todos os estudos sobre a emigração mostram que toda a gente ganha com ela ¿ o país de onde se emigra, o país que recebe e, normalmente, a pessoa que emigra também», disse João César das Neves, professor na Universidade Católica. «É dos poucos consensos que temos na análise económica».
César das Neves recorda os «enormes custos pessoais e humanos» da emigração, mas garante que o fluxo para o estrangeiro funciona como uma «válvula de escape» em tempos de crise.
O economista rejeita que a emigração ponha em risco a sustentabilidade da Segurança Social: «O envelhecimento da população é um fenómeno estrutural, não tem nada a ver com isto. O problema fundamental é não termos filhos».
César das Neves considera também que a saída de uma geração qualificada não é necessariamente grave: «São pessoas sem emprego em Portugal. Quando encontramos oportunidades para elas, regressarão. Não é coisa com que devamos estar preocupados».
Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, discorda totalmente desta visão: «Portugal não se reformou nem se desenvolveu mais [nos anos 1960 e 70] precisamente porque conseguia exportar mão-de-obra».
Cardoso nota ainda que, ao contrário da vaga de emigração anterior, «o emprego que agora emigra é qualificado», lamentando que se tenha «investido na educação destas pessoas e agora elas veem-se obrigadas a procurar emprego noutro país».
Lusa, 2012-12-26
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Consequências da nova vaga de emigração
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«Entre o direito a e a não emigrar»
Consequências da nova vaga de emigração
O encontro de agentes sócio-pastorais das migrações, a decorrer em Fátima de sexta a domingo, vai ter como tema «Entre o direito a e a não emigrar».
Com uma “taxa de emigração crescente e com as circunstâncias socioeconómicas em que esse aumento acontece”, os promotores do encontro - Obra Católica Portuguesa das Migrações em parceria com a Agência Ecclesia e a Cáritas Portuguesa – pretendem refletir sobre estes movimentos migratórios e as consequências destes fluxos.
Peritos nas questões migratórias, líderes das missões católicas da Europa e responsáveis políticos eleitos pelos círculos da emigração vão participar num debate que “irá oferecer a oportunidade de conhecer de perto o que de facto está a acontecer, quem sai de Portugal e as motivações que leva na bagagem”.
Agência Ecclesia, 2013-01-10
«Entre o direito a e a não emigrar»
Consequências da nova vaga de emigração
O encontro de agentes sócio-pastorais das migrações, a decorrer em Fátima de sexta a domingo, vai ter como tema «Entre o direito a e a não emigrar».
Com uma “taxa de emigração crescente e com as circunstâncias socioeconómicas em que esse aumento acontece”, os promotores do encontro - Obra Católica Portuguesa das Migrações em parceria com a Agência Ecclesia e a Cáritas Portuguesa – pretendem refletir sobre estes movimentos migratórios e as consequências destes fluxos.
Peritos nas questões migratórias, líderes das missões católicas da Europa e responsáveis políticos eleitos pelos círculos da emigração vão participar num debate que “irá oferecer a oportunidade de conhecer de perto o que de facto está a acontecer, quem sai de Portugal e as motivações que leva na bagagem”.
Agência Ecclesia, 2013-01-10
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Emigrar pode ser «oportunidade» para jovens qualificados
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«O Estado não tem emprego para todos»
Emigrar pode ser «oportunidade» para jovens qualificados
A ideia é defendida pela chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Manuela Bairos sublinha, no entanto, que se for registada uma saída em massa os «sectores mais dinâmicos da economia» vão ficar «desguarnecidos».
A emigração é uma característica de Portugal e pode não ser um mal mas uma oportunidade, afirma a chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas no encontro de agentes sócio-pastorais das migrações, que decorre em Fátima.
Manuela Bairos lembrou a tradição portuguesa de procurar novos caminhos e que justifica a ocupação da 21ª posição da tabela da OCDE dos países que têm mão de obra qualificada a emigrar.
Embora para alguns, a emigração continue a representar sofrimento, para os jovens qualificados esta pode ser uma oportunidade. Manuela Bairos lembra que actualmente não é tão dramático emigrar como há décadas já que, principalmente na União Europeia, os países respeitam os direitos dos emigrantes e programas como o \"Erasmus\" estimulam a mobilidade dos jovens.
“Em reduzidos números, não é grave. Se tivermos 100 pessoas a saírem por ano não é grave. Realmente, se saírem em massa, aí acaba por esses sectores mais dinâmicos da economia ficarem desguarnecidos em Portugal. Claro que nós hoje temos muita gente qualificada a emigrar, porque nós temos mais gente qualificada hoje em dia do que tínhamos há 30 anos”, afirma Manuela Bairos.
Salientando que a chamada “fuga de cérebros” não é de agora, a chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas lembrou a responsabilidade dos jovens licenciados na criação de emprego e defendeu a aposta na revitalização dos sectores tradicionais.
“São estas pessoas que têm a obrigação de criar uma nova atitude e de, ao acabarem o curso, fazerem um esforço para criarem emprego para os outros que não estudaram. As pessoas têm de aprender a trabalhar em conjunto, têm que aprender que o Estado não tem emprego para todos. Acho que temos de voltar a coisas reais, voltar à natureza, à agricultura, às pescas, e fazer com que as pessoas tenham gosto por esses sectores.”
Manuela Bairos defendeu ainda a importância da promoção de iniciativas com os emigrantes portugueses para a preservação da sua identidade cultural.
Paula Dias in RR, 2013-01-14
«O Estado não tem emprego para todos»
Emigrar pode ser «oportunidade» para jovens qualificados
A ideia é defendida pela chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Manuela Bairos sublinha, no entanto, que se for registada uma saída em massa os «sectores mais dinâmicos da economia» vão ficar «desguarnecidos».
A emigração é uma característica de Portugal e pode não ser um mal mas uma oportunidade, afirma a chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas no encontro de agentes sócio-pastorais das migrações, que decorre em Fátima.
Manuela Bairos lembrou a tradição portuguesa de procurar novos caminhos e que justifica a ocupação da 21ª posição da tabela da OCDE dos países que têm mão de obra qualificada a emigrar.
Embora para alguns, a emigração continue a representar sofrimento, para os jovens qualificados esta pode ser uma oportunidade. Manuela Bairos lembra que actualmente não é tão dramático emigrar como há décadas já que, principalmente na União Europeia, os países respeitam os direitos dos emigrantes e programas como o \"Erasmus\" estimulam a mobilidade dos jovens.
“Em reduzidos números, não é grave. Se tivermos 100 pessoas a saírem por ano não é grave. Realmente, se saírem em massa, aí acaba por esses sectores mais dinâmicos da economia ficarem desguarnecidos em Portugal. Claro que nós hoje temos muita gente qualificada a emigrar, porque nós temos mais gente qualificada hoje em dia do que tínhamos há 30 anos”, afirma Manuela Bairos.
Salientando que a chamada “fuga de cérebros” não é de agora, a chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas lembrou a responsabilidade dos jovens licenciados na criação de emprego e defendeu a aposta na revitalização dos sectores tradicionais.
“São estas pessoas que têm a obrigação de criar uma nova atitude e de, ao acabarem o curso, fazerem um esforço para criarem emprego para os outros que não estudaram. As pessoas têm de aprender a trabalhar em conjunto, têm que aprender que o Estado não tem emprego para todos. Acho que temos de voltar a coisas reais, voltar à natureza, à agricultura, às pescas, e fazer com que as pessoas tenham gosto por esses sectores.”
Manuela Bairos defendeu ainda a importância da promoção de iniciativas com os emigrantes portugueses para a preservação da sua identidade cultural.
Paula Dias in RR, 2013-01-14
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Imagens de emigração e esperança no Centro Cultural Português
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Emigração no Luxemburgo
Imagens de emigração e esperança no Centro Cultural Português
A nova emigração portuguesa para o Luxemburgo documentada em imagens. É o que o público poderá ver na exposição fotográfica «Última Estação: Esperança», a inaugurar no próximo dia 31 de janeiro, no Centro Cultural Português, na cidade do Luxemburgo.
Organizada pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua - Centro Cultural Português, com o apoio do Banco BCP Luxembourg e da empresa Bexeb, a mostra reúne imagens de três fotógrafos.
O português Paulo Lobo e os luso-luxemburgueses Jéssica Theis e Jérôme Melchior, dão a conhecer rostos de novos emigrantes, num país que já não é o eldorado de décadas passadas.
A imigração portuguesa para o Luxemburgo começou nos anos 60. Dezenas de milhares de portugueses passaram desde então, a viver e trabalhar no país. São atualmente 17 por cento da população do Grão-Ducado e representam uma comunidade que não para de crescer.
“Levados pela crise, os novos errantes têm perfis variados, frequentemente diferentes das antigas vagas de emigração.
Geralmente jovens, citadinos, universitários, imbuídos do espírito europeu, partiram, acreditando que teriam a oportunidade de encontrar um emprego que correspondesse às suas aspirações. Rapidamente perdem as ilusões”, pode ler-se no catálogo da exposição. Mas apesar das dificuldades, mantêm a dignidade e a esperança, assim como “a indomável vontade de resistir ao desânimo” e adaptarem-se a qualquer trabalho que possa surgir.
São essas as pessoas que passaram pelas lentes dos três fotógrafos.
“Eles chegam e sentem-se um pouco desamparados. Perdidos. Desconhecem totalmente este novo país. Precisam de um ou dois anos para se situarem”, escreve Jérôme Melchior, acrescentando que precisam “de coragem, de determinação, de paciência. E de sorte”. A exposição está patente até 22 de fevereiro.
MP, 2013-01-17
Emigração no Luxemburgo
Imagens de emigração e esperança no Centro Cultural Português
A nova emigração portuguesa para o Luxemburgo documentada em imagens. É o que o público poderá ver na exposição fotográfica «Última Estação: Esperança», a inaugurar no próximo dia 31 de janeiro, no Centro Cultural Português, na cidade do Luxemburgo.
Organizada pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua - Centro Cultural Português, com o apoio do Banco BCP Luxembourg e da empresa Bexeb, a mostra reúne imagens de três fotógrafos.
O português Paulo Lobo e os luso-luxemburgueses Jéssica Theis e Jérôme Melchior, dão a conhecer rostos de novos emigrantes, num país que já não é o eldorado de décadas passadas.
A imigração portuguesa para o Luxemburgo começou nos anos 60. Dezenas de milhares de portugueses passaram desde então, a viver e trabalhar no país. São atualmente 17 por cento da população do Grão-Ducado e representam uma comunidade que não para de crescer.
“Levados pela crise, os novos errantes têm perfis variados, frequentemente diferentes das antigas vagas de emigração.
Geralmente jovens, citadinos, universitários, imbuídos do espírito europeu, partiram, acreditando que teriam a oportunidade de encontrar um emprego que correspondesse às suas aspirações. Rapidamente perdem as ilusões”, pode ler-se no catálogo da exposição. Mas apesar das dificuldades, mantêm a dignidade e a esperança, assim como “a indomável vontade de resistir ao desânimo” e adaptarem-se a qualquer trabalho que possa surgir.
São essas as pessoas que passaram pelas lentes dos três fotógrafos.
“Eles chegam e sentem-se um pouco desamparados. Perdidos. Desconhecem totalmente este novo país. Precisam de um ou dois anos para se situarem”, escreve Jérôme Melchior, acrescentando que precisam “de coragem, de determinação, de paciência. E de sorte”. A exposição está patente até 22 de fevereiro.
MP, 2013-01-17
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França, EUA e Suíça têm mais emigração portuguesa
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Observatório da Emigração
França, EUA e Suíça têm mais emigração portuguesa
França, Estados Unidos e Suíça são os três países com o maior número de emigrantes portugueses, revelam os dados hoje publicados pelo Observatório da Emigração.
França conta com 580.240 residentes portugueses, que nasceram em Portugal, enquanto os Estados Unidos têm 166.583 e a Suíça 164.691.
Os dados hoje disponibilizados no site do Observatório foram actualizados a 24 de Janeiro, mas dizem respeito a 2011, não reflectindo por isso a nova vaga de emigração que se tem feito sentir ao longo do último ano, reflexo do agravar das condições económicas do país.
Com valores muito idênticos, superiores a cem mil emigrantes portugueses está o Brasil, o Canadá e Espanha (ver tabela em baixo).
Em 2010, os três países que maior número de portugueses acolhia eram França, Brasil e Estados Unidos.
Mónica Silvares , 2013-02-06
Observatório da Emigração
França, EUA e Suíça têm mais emigração portuguesa
França, Estados Unidos e Suíça são os três países com o maior número de emigrantes portugueses, revelam os dados hoje publicados pelo Observatório da Emigração.
França conta com 580.240 residentes portugueses, que nasceram em Portugal, enquanto os Estados Unidos têm 166.583 e a Suíça 164.691.
Os dados hoje disponibilizados no site do Observatório foram actualizados a 24 de Janeiro, mas dizem respeito a 2011, não reflectindo por isso a nova vaga de emigração que se tem feito sentir ao longo do último ano, reflexo do agravar das condições económicas do país.
Com valores muito idênticos, superiores a cem mil emigrantes portugueses está o Brasil, o Canadá e Espanha (ver tabela em baixo).
Em 2010, os três países que maior número de portugueses acolhia eram França, Brasil e Estados Unidos.
Mónica Silvares , 2013-02-06
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Emigrantes criam Rádio Cultura Lusa na Internet
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Portugal e a cultura portuguesa
Emigrantes criam Rádio Cultura Lusa na Internet
Quatro emigrantes em França criaram uma rádio na internet que, embora ainda só emita música, pretende, no curto prazo, emitir produção própria, da animação à informação, divulgando Portugal e a cultura portuguesa pelo mundo.
Em declarações à agência Lusa, a partir de Lille, no norte de França, João Real, responsável pelo projeto, explicou que esta rádio vai constituir-se formalmente a partir de uma associação sem fins lucrativos e nasce de um outro projeto de sua autoria, que já funciona há um ano: o portal Cultura Lusa.
\"O Cultura Lusa é um portal de atualidade nacional e internacional, escrito em francês, onde podem ler-se notícias sobre economia, cultura, política, desporto, tecnologia, gastronomia, e também artigos de opinião, e onde existe uma agenda de eventos. Tem como objetivo promover e divulgar a cultura portuguesa e capitalizá-la, favorecendo intercâmbios franco-portugueses e o turismo\", explicou.
É um projeto que pretende também \"informar as comunidades lusófonas que residem em França, na Bélgica, no Luxemburgo e na Suíça, bem como o público francófono\".
A rádio segue o mesmo princípio: \"É informação, promoção da cultura portuguesa, através do portal digital. Terá emissões em gravação, outras em direto, e é um projeto aberto à participação de todos\", explicou João Real.
O projeto está a andar lentamente porque depende de trabalho voluntário, mas é bastante ambicioso. Por agora, a pequena equipa ainda procura um local para instalar o estúdio. Depois disso, a Rádio Cultura Lusa pretende conseguir colaborações com rádios portuguesas, e mesmo apoiar-se numa rede de correspondentes locais.
\"É uma rádio para o mundo. Vai funcionar -- já funciona -- 24 horas por dia, e o tempo de emissão estará dependente do número de pessoas disponíveis, e do tempo que cada um tiver para dar. Queremos fazer um produto de qualidade, e esperamos poder pagar pelos conteúdos, embora, sublinho, não tenhamos fins lucrativos\", acrescentou.
A Rádio Cultura Lusa pode ser ouvida na internet, seja no computador ou no telemóvel, e, em breve, deverá poder ser ouvida via Televisão Digital Terrestre.
Lusa, 2013-02-17
Portugal e a cultura portuguesa
Emigrantes criam Rádio Cultura Lusa na Internet
Quatro emigrantes em França criaram uma rádio na internet que, embora ainda só emita música, pretende, no curto prazo, emitir produção própria, da animação à informação, divulgando Portugal e a cultura portuguesa pelo mundo.
Em declarações à agência Lusa, a partir de Lille, no norte de França, João Real, responsável pelo projeto, explicou que esta rádio vai constituir-se formalmente a partir de uma associação sem fins lucrativos e nasce de um outro projeto de sua autoria, que já funciona há um ano: o portal Cultura Lusa.
\"O Cultura Lusa é um portal de atualidade nacional e internacional, escrito em francês, onde podem ler-se notícias sobre economia, cultura, política, desporto, tecnologia, gastronomia, e também artigos de opinião, e onde existe uma agenda de eventos. Tem como objetivo promover e divulgar a cultura portuguesa e capitalizá-la, favorecendo intercâmbios franco-portugueses e o turismo\", explicou.
É um projeto que pretende também \"informar as comunidades lusófonas que residem em França, na Bélgica, no Luxemburgo e na Suíça, bem como o público francófono\".
A rádio segue o mesmo princípio: \"É informação, promoção da cultura portuguesa, através do portal digital. Terá emissões em gravação, outras em direto, e é um projeto aberto à participação de todos\", explicou João Real.
O projeto está a andar lentamente porque depende de trabalho voluntário, mas é bastante ambicioso. Por agora, a pequena equipa ainda procura um local para instalar o estúdio. Depois disso, a Rádio Cultura Lusa pretende conseguir colaborações com rádios portuguesas, e mesmo apoiar-se numa rede de correspondentes locais.
\"É uma rádio para o mundo. Vai funcionar -- já funciona -- 24 horas por dia, e o tempo de emissão estará dependente do número de pessoas disponíveis, e do tempo que cada um tiver para dar. Queremos fazer um produto de qualidade, e esperamos poder pagar pelos conteúdos, embora, sublinho, não tenhamos fins lucrativos\", acrescentou.
A Rádio Cultura Lusa pode ser ouvida na internet, seja no computador ou no telemóvel, e, em breve, deverá poder ser ouvida via Televisão Digital Terrestre.
Lusa, 2013-02-17
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Portugueses «agradecidos» pelas conquistas na relação bilateral
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Comunidade na Venezuela «serena»
Portugueses «agradecidos» pelas conquistas na relação bilateral
A comunidade portuguesa radicada na Venezuela recebeu com «serenidade» a notícia da morte do Presidente Hugo Chávez, a quem está «agradecida» pelo conseguido em termos de relacionamento bilateral, disse hoje o embaixador de Portugal em Caracas.
\"A comunidade portuguesa não pode deixar de estar agradecida ao Presidente Chávez em particular por tudo o que foi conseguido no relacionamento bilateral entre Portugal e a Venezuela\", afirmou Mário Alberto Lino da Silva, em declarações à agência Lusa.
O diplomata frisou ainda que, \"como bom observador da realidade venezuelana\", a morte do Presidente Hugo Chávez \"era previsível que viesse a acontecer nos próximos tempos\".
\"Apesar da proximidade da situação, a minha primeira reação, é de choque porque, a perda de um ser humano é sempre algo que deve fazer refletir e ponderar sobre a realidade humana nesta terra\", disse.
O embaixador frisou ainda estar \"impressionado e chocado\" não só \"pela perda de um ser humano como também pela perda de um homem que esteve ligado para todos efeitos aos destino da Venezuela e que, independente das paixões e ódios que possa ter ter suscitado, contribuiu para o seu desenvolvimento\".
\"Nos últimos 14 anos ele deu uma volta muito grande à realidade especial da Venezuela em relação a anteriores períodos de presidências\", disse.
O diplomata manifestou ainda o seu \"maior pesar\" pela perda: \"Presto-lhe aqui uma homenagem na qualidade de ser humano e na qualidade de representante de Portugal na Venezuela\".
Por outro lado, sublinhou, \"de acordo com os elementos direta e indiretamente recebidos até agora, o sentimento geral da comunidade portuguesa é de grande serenidade\".
\"A comunidade portuguesa na generalidade também já estaria avisada para um possível desenlace desta natureza no tempos próximos, mas a reação é sempre a mesma, quando há uma perda física de um ser humano que nos acompanha e que nos acompanhou durante tanto tempo, independentemente das paixões que possa ter suscitado\", disse.
Mário Alberto Lino da Silva disse ainda que \"há um sentimento simultâneo de expetativa em relação ao que os próximos tempos trarão\" ao país, apontando-se que \"se vai abrir um novo período dentro do calendário democrático da Venezuela, que levará novamente a um confronto eleitoral nos próximos tempos\".
\"Queria salientar em particular duas grandes mensagens expressas, quer pelo oficialismo (governo) quer pela oposição: o apelo à paz, à concórdia, à serenidade, ao respeito pela família do Presidente Hugo Chávez, e à concórdia nacional, dentro das naturais divergências e diferenças entre forças políticas opositoras e acima de tudo que o próximo ato eleitoral que se perspetiva esteja rodeado, mais uma vez, de grande concórdia e de uma luta franca, ideal, entre forças opositoras mas que se devem confrontar essencialmente através das ideias\", concluiu.
Lusa, 2013-03-06
Comunidade na Venezuela «serena»
Portugueses «agradecidos» pelas conquistas na relação bilateral
A comunidade portuguesa radicada na Venezuela recebeu com «serenidade» a notícia da morte do Presidente Hugo Chávez, a quem está «agradecida» pelo conseguido em termos de relacionamento bilateral, disse hoje o embaixador de Portugal em Caracas.
\"A comunidade portuguesa não pode deixar de estar agradecida ao Presidente Chávez em particular por tudo o que foi conseguido no relacionamento bilateral entre Portugal e a Venezuela\", afirmou Mário Alberto Lino da Silva, em declarações à agência Lusa.
O diplomata frisou ainda que, \"como bom observador da realidade venezuelana\", a morte do Presidente Hugo Chávez \"era previsível que viesse a acontecer nos próximos tempos\".
\"Apesar da proximidade da situação, a minha primeira reação, é de choque porque, a perda de um ser humano é sempre algo que deve fazer refletir e ponderar sobre a realidade humana nesta terra\", disse.
O embaixador frisou ainda estar \"impressionado e chocado\" não só \"pela perda de um ser humano como também pela perda de um homem que esteve ligado para todos efeitos aos destino da Venezuela e que, independente das paixões e ódios que possa ter ter suscitado, contribuiu para o seu desenvolvimento\".
\"Nos últimos 14 anos ele deu uma volta muito grande à realidade especial da Venezuela em relação a anteriores períodos de presidências\", disse.
O diplomata manifestou ainda o seu \"maior pesar\" pela perda: \"Presto-lhe aqui uma homenagem na qualidade de ser humano e na qualidade de representante de Portugal na Venezuela\".
Por outro lado, sublinhou, \"de acordo com os elementos direta e indiretamente recebidos até agora, o sentimento geral da comunidade portuguesa é de grande serenidade\".
\"A comunidade portuguesa na generalidade também já estaria avisada para um possível desenlace desta natureza no tempos próximos, mas a reação é sempre a mesma, quando há uma perda física de um ser humano que nos acompanha e que nos acompanhou durante tanto tempo, independentemente das paixões que possa ter suscitado\", disse.
Mário Alberto Lino da Silva disse ainda que \"há um sentimento simultâneo de expetativa em relação ao que os próximos tempos trarão\" ao país, apontando-se que \"se vai abrir um novo período dentro do calendário democrático da Venezuela, que levará novamente a um confronto eleitoral nos próximos tempos\".
\"Queria salientar em particular duas grandes mensagens expressas, quer pelo oficialismo (governo) quer pela oposição: o apelo à paz, à concórdia, à serenidade, ao respeito pela família do Presidente Hugo Chávez, e à concórdia nacional, dentro das naturais divergências e diferenças entre forças políticas opositoras e acima de tudo que o próximo ato eleitoral que se perspetiva esteja rodeado, mais uma vez, de grande concórdia e de uma luta franca, ideal, entre forças opositoras mas que se devem confrontar essencialmente através das ideias\", concluiu.
Lusa, 2013-03-06
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Moçambique
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A caminho de Moçambique
O país suscita esperança numa população desamparada
Cada vez mais portugueses afetados pela crise consideram a possibilidade de emigrar para Moçambique. Mais seguro do que Angola, o país suscita esperança numa população desamparada. Embora alguns acabem por regressar de mãos vazias.
Tierri Rodrigues é o último da fila de cerca de 40 pessoas que aguardam pela abertura da embaixada de Moçambique em Portugal. Tem 43 anos e vai apenas entregar os últimos documentos que lhe irão assegurar um visto turístico para Moçambique, com a validade de 60 dias.
Apesar da natureza do visto, Tierri Rodrigues assume que vai à procura de trabalho que não encontra em Portugal há quatro meses. \"Tenho contactos de empresas, mas não tenho nada garantido\".
Engenheiro técnico civil, formado no ISEL, Tierri Rodrigues vai usar parte do dinheiro que recebeu da indemnização por despedimento para investir na sua viagem até Maputo, a capital moçambicana. \"Familiares e amigos deram boas indicações\" sobre o país e sinais de que \"há lá muito trabalho\".
É em casa de amigos que irá ficar durante a sua estada em Moçambique e está confiante de que encontrará aquilo que lhe falta cá, emprego.
E porque não Angola, onde também existem muitas ofertas de trabalho? \"Quero voltar a casa vivo\", responde. Tierri, em contrapartida, tem boas referências de Moçambique: \"há mais segurança e o povo sociabiliza melhor com os portugueses\".
Celso Filipe | Maria João Babo , 2013-03-13
A caminho de Moçambique
O país suscita esperança numa população desamparada
Cada vez mais portugueses afetados pela crise consideram a possibilidade de emigrar para Moçambique. Mais seguro do que Angola, o país suscita esperança numa população desamparada. Embora alguns acabem por regressar de mãos vazias.
Tierri Rodrigues é o último da fila de cerca de 40 pessoas que aguardam pela abertura da embaixada de Moçambique em Portugal. Tem 43 anos e vai apenas entregar os últimos documentos que lhe irão assegurar um visto turístico para Moçambique, com a validade de 60 dias.
Apesar da natureza do visto, Tierri Rodrigues assume que vai à procura de trabalho que não encontra em Portugal há quatro meses. \"Tenho contactos de empresas, mas não tenho nada garantido\".
Engenheiro técnico civil, formado no ISEL, Tierri Rodrigues vai usar parte do dinheiro que recebeu da indemnização por despedimento para investir na sua viagem até Maputo, a capital moçambicana. \"Familiares e amigos deram boas indicações\" sobre o país e sinais de que \"há lá muito trabalho\".
É em casa de amigos que irá ficar durante a sua estada em Moçambique e está confiante de que encontrará aquilo que lhe falta cá, emprego.
E porque não Angola, onde também existem muitas ofertas de trabalho? \"Quero voltar a casa vivo\", responde. Tierri, em contrapartida, tem boas referências de Moçambique: \"há mais segurança e o povo sociabiliza melhor com os portugueses\".
Celso Filipe | Maria João Babo , 2013-03-13
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Há pessoas a emigrar para «matar a fome»
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Situações muito difíceis
Há pessoas a emigrar para «matar a fome»
Presidente da Câmara de Mondim de Basto está preocupado com nova vaga de emigração. Diz que as pessoas fogem à miséria e relata casos de portugueses a passar dificuldades na Suíça e Luxemburgo.
Há um número crescente de cidadãos de Mondim de Basto a abandonar a terra natal para fugir à miséria. O presidente da Câmara reconhece que esta foi sempre foi terra de emigrantes, mas os motivos que levam as pessoas a abandonar o país são diferentes do passado.
“Até há dois anos, emigravam para melhorar o seu nível de vida, agora, muitos deles começam a emigrar para matar a fome”, reconhece à Renascença Humberto Cerqueira.
Mas o presidente alerta para o facto de já existirem emigrantes a viver em situações muito difíceis, tanto na Suíça como no Luxemburgo, países para onde têm partido a maioria dos habitantes deste concelho transmontano.
“Há muitos problemas de pessoas que vão: não conseguem emprego e, nalguns casos, caem na rua. Na Suíça temos informações de portugueses que ficaram na rua, sem abrigo, nem dinheiro para regressar”, conta.
No Luxemburgo, como há muita oferta em termos de emprego, \"os salários começam a diminuir e há mão-de-obra precária”.
Humberto Cerqueira está preocupado com a nova vaga de emigração. Pois se quem parte tem problemas, quem fica também os tem: a saída de pessoas para o estrangeiro está a deixar muitas aldeias despovoadas.
“As escolas vão ficar com menos alunos e vai haver mais abandono escolar”, refere o autarca, adiantando que já há \"aldeias com apenas idosos, mulheres que não conseguiram emigrar, com muito poucas crianças e sem pessoas em idade activa”.
Olimpia Mairos in RR, 2013-04-06
Situações muito difíceis
Há pessoas a emigrar para «matar a fome»
Presidente da Câmara de Mondim de Basto está preocupado com nova vaga de emigração. Diz que as pessoas fogem à miséria e relata casos de portugueses a passar dificuldades na Suíça e Luxemburgo.
Há um número crescente de cidadãos de Mondim de Basto a abandonar a terra natal para fugir à miséria. O presidente da Câmara reconhece que esta foi sempre foi terra de emigrantes, mas os motivos que levam as pessoas a abandonar o país são diferentes do passado.
“Até há dois anos, emigravam para melhorar o seu nível de vida, agora, muitos deles começam a emigrar para matar a fome”, reconhece à Renascença Humberto Cerqueira.
Mas o presidente alerta para o facto de já existirem emigrantes a viver em situações muito difíceis, tanto na Suíça como no Luxemburgo, países para onde têm partido a maioria dos habitantes deste concelho transmontano.
“Há muitos problemas de pessoas que vão: não conseguem emprego e, nalguns casos, caem na rua. Na Suíça temos informações de portugueses que ficaram na rua, sem abrigo, nem dinheiro para regressar”, conta.
No Luxemburgo, como há muita oferta em termos de emprego, \"os salários começam a diminuir e há mão-de-obra precária”.
Humberto Cerqueira está preocupado com a nova vaga de emigração. Pois se quem parte tem problemas, quem fica também os tem: a saída de pessoas para o estrangeiro está a deixar muitas aldeias despovoadas.
“As escolas vão ficar com menos alunos e vai haver mais abandono escolar”, refere o autarca, adiantando que já há \"aldeias com apenas idosos, mulheres que não conseguiram emigrar, com muito poucas crianças e sem pessoas em idade activa”.
Olimpia Mairos in RR, 2013-04-06
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