Emigração
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Emigração
Relembrando a primeira mensagem :
Governo andorrano impõe lingua
Emigração
Adiado jornal dirigido à comunidade portuguesa
O lançamento do LusoJornal Andorra, previsto para 02 de março e dirigido à comunidade portuguesa, foi adiado porque o Governo andorrano impõe que seja escrito em catalão em vez do português, disse hoje o diretor Carlos Pereira.
«O Governo tem uma lei muito restrita no que diz respeito à comunicação social e exige que o órgão que se realize no país utilize unicamente a língua oficial», explicou o diretor.
O lançamento do LusoJornal Andorra - que seria quinzenal e gratuito - estava marcado para coincidir com a visita de Estado do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, ao Principado de Andorra, de 05 a 07 de março.
Lusa, 2010-03-01
Governo andorrano impõe lingua
Emigração
Adiado jornal dirigido à comunidade portuguesa
O lançamento do LusoJornal Andorra, previsto para 02 de março e dirigido à comunidade portuguesa, foi adiado porque o Governo andorrano impõe que seja escrito em catalão em vez do português, disse hoje o diretor Carlos Pereira.
«O Governo tem uma lei muito restrita no que diz respeito à comunicação social e exige que o órgão que se realize no país utilize unicamente a língua oficial», explicou o diretor.
O lançamento do LusoJornal Andorra - que seria quinzenal e gratuito - estava marcado para coincidir com a visita de Estado do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, ao Principado de Andorra, de 05 a 07 de março.
Lusa, 2010-03-01
Última edição por João Ruiz em Ter Jun 29, 2010 3:26 pm, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
«Pioneiros» homenageados nos 60 anos da emigração para o Canadá
.
Programação a 11 de maio
«Pioneiros» homenageados nos 60 anos da emigração para o Canadá
Os 60 anos da emigração portuguesa para o Canadá vão ser assinalados ao longo de dois meses com várias cerimónias oficiais e uma exposição, numa homenagem aos «pioneiros» organizada pela Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário (ACAPO).
Foi na doca \"Pier 21\" em Halifax, no dia 13 de maio de 1953, que o \"Saturnia\" atracou, desembarcando os primeiros 218 imigrantes portugueses, com os respetivos vistos de trabalho, muitos deles provenientes dos Açores, madeirenses e alguns do continente.
\"[Os portugueses] Foram ficando em várias regiões do Canadá, para trabalhar principalmente em áreas como a agricultura e construção de caminhos de ferro\", disse à Lusa Joe Estáquio, presidente da ACAPO, entidade que reúne 43 associações portuguesas da província do Ontário, promotora das comemorações.
A programação começa a 11 de maio, com uma Gala, em que já estão confirmadas as presenças do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, do ministro das Finanças do Ontário, o luso-canadiano Charles Sousa, entre outras entidades oficiais que vão estar representadas.
No dia 12 de maio, decorrerá uma homenagem no \"Monumento dos Pioneiros\" no High Park, inaugurado em 1978, quando se comemoraram 25 anos da emigração portuguesa).
No mesmo dia, haverá uma missa em honra dos emigrantes pioneiros, na Igreja de Santa Maria, a primeira portuguesa no Canadá.
Em colaboração com o Consulado Geral de Portugal em Toronto, está também programada uma exposição de fotografias, que vai ser inaugurada a 13 de maio, na Câmara Municipal de Toronto, e estará patente durante um mês.
As comemorações prolongam-se até julho e englobam as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho.
Apesar de a emigração ter começado há 60 anos, há registos que provam que os portugueses já passaram pelo Canadá há mais de 500 anos, e a prová-lo está o monumento em St. John s, na Terra Nova, que homenageia os pescadores de bacalhau que por ali estiveram há meio século.
O monumento foi inaugurado em 2001 pelo Presidente da República na altura, Jorge Sampaio.
, 2013-04-16
In DTM
Programação a 11 de maio
«Pioneiros» homenageados nos 60 anos da emigração para o Canadá
Os 60 anos da emigração portuguesa para o Canadá vão ser assinalados ao longo de dois meses com várias cerimónias oficiais e uma exposição, numa homenagem aos «pioneiros» organizada pela Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário (ACAPO).
Foi na doca \"Pier 21\" em Halifax, no dia 13 de maio de 1953, que o \"Saturnia\" atracou, desembarcando os primeiros 218 imigrantes portugueses, com os respetivos vistos de trabalho, muitos deles provenientes dos Açores, madeirenses e alguns do continente.
\"[Os portugueses] Foram ficando em várias regiões do Canadá, para trabalhar principalmente em áreas como a agricultura e construção de caminhos de ferro\", disse à Lusa Joe Estáquio, presidente da ACAPO, entidade que reúne 43 associações portuguesas da província do Ontário, promotora das comemorações.
A programação começa a 11 de maio, com uma Gala, em que já estão confirmadas as presenças do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, do ministro das Finanças do Ontário, o luso-canadiano Charles Sousa, entre outras entidades oficiais que vão estar representadas.
No dia 12 de maio, decorrerá uma homenagem no \"Monumento dos Pioneiros\" no High Park, inaugurado em 1978, quando se comemoraram 25 anos da emigração portuguesa).
No mesmo dia, haverá uma missa em honra dos emigrantes pioneiros, na Igreja de Santa Maria, a primeira portuguesa no Canadá.
Em colaboração com o Consulado Geral de Portugal em Toronto, está também programada uma exposição de fotografias, que vai ser inaugurada a 13 de maio, na Câmara Municipal de Toronto, e estará patente durante um mês.
As comemorações prolongam-se até julho e englobam as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho.
Apesar de a emigração ter começado há 60 anos, há registos que provam que os portugueses já passaram pelo Canadá há mais de 500 anos, e a prová-lo está o monumento em St. John s, na Terra Nova, que homenageia os pescadores de bacalhau que por ali estiveram há meio século.
O monumento foi inaugurado em 2001 pelo Presidente da República na altura, Jorge Sampaio.
, 2013-04-16
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«Fartura de portugueses» na Suíça «complica a vida» a todos
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240.000 portugueses na Suiça
«Fartura de portugueses» na Suíça «complica a vida» a todos
Governo helvético decidiu restringir a entrada de imigrantes de países da União Europeia. Entre Janeiro e Agosto de 2012 emigraram para a Suíça mais de 12.300 portugueses.
Deolindo Moreira reconhece que todos têm direito a procurar trabalho na Suíça, tal como ele fez há dez anos, mas admite que \"a fartura de portugueses\" está a \"complicar a vida\" a todos os que já lá estão.
\"Para quem cá está [na Suíça], até certo ponto era bom que não entrassem muitos. Agora é claro que para quem vem, era bom entrar, tal como nos fizemos\", afirma à Lusa o emigrante português de 43 anos, numa altura em que o Governo suíço deve decider se vai ou não limitar os títulos de residência, de curta e longa duração, a atribuir para efeitos de trabalho aos cidadãos dos 17 países da Zona Euro, incluindo Portugal.
Natural da Póvoa de Varzim, Porto, onde trabalhava como pintor de automóveis, Deolindo Santos Moreira emigrou em 2003 depois de o seu patrão ter sido \"obrigado a fechar o negócio, porque os clientes não pagavam. “Como tinha 33 anos, decidi arriscar e inscrevi-me numa agência de trabalho (...) Nem sabia para onde ia nem para que lado era a Suíça\", lembra. Arranjou um emprego numa exploração agrícola no cantão bilingue de Friburgo, onde uma década depois continua a trabalhar, já como efectivo.
Um trabalhador sazonal novato começa por receber um salário líquido de aproximadamente 2.500 francos (cerca de dois mil euros), aquém do que receberia um suíço, mas \"suficiente para viver uma vida tranquila\", explica.
\"É um bom dinheiro, mas começamos todos os dias às seis da manha. Trabalhamos 11 horas por dia, também ao sábado. E chegamos a fazer semanas de 65 - 70 horas\", conta.
Não falta pessoal. “Sai um aparecem 20”
Quando chegou à Suíça, conta, os patrões ainda tinham dificuldade em arranjar mão-de-obra para os campos. \"Agora não falta aqui pessoal a bater à porta a pedir trabalho. Com a fartura de portugueses que vem cá para cima, a situação está mais complicada\", alerta. É sobretudo da zona Norte, Felgueiras, do lado da Guarda, Lamego, mas também de Viseu que mais pessoas chegam, diz.
\"Muitos arriscam vir com a mulher e com os filhos, sem terem absolutamente nada. Nenhum emprego em concreto. Quando dá para o torto, ficam a dormir nos carros até arranjarem trabalho. Está mesmo mau\", lamenta.
Também para \"os emigrantes que já lá vivem\", porque \"havendo tanta mão-de-obra disponível a pressão dos patrões aumenta\".
O emigrante refere que quando uma pessoa não agrada ou não trabalha à maneira do patrão é logo afastado. \"Sai um, aparecem 20\", explica Deolindo, que na semana passada viu o seu visto ser renovado por mais cinco anos.
O Governo suíço decidiu manter durante mais um ano as restrições à entrada de imigrantes da Europa central e oriental, alargando-as a partir de Maio a todos os cidadãos de países da União Europeia. O Conselho Federal decidiu activar uma cláusula de salvaguarda prevista no acordo sobre livre circulação de pessoas assinado com a União Europeia em 2002.
Entre Janeiro e Agosto de 2012 emigraram para a Suíça mais de 12.300 portugueses. A comunidade no país está estimada em 240.000 pessoas.
RR, 2013-04-30
240.000 portugueses na Suiça
«Fartura de portugueses» na Suíça «complica a vida» a todos
Governo helvético decidiu restringir a entrada de imigrantes de países da União Europeia. Entre Janeiro e Agosto de 2012 emigraram para a Suíça mais de 12.300 portugueses.
Deolindo Moreira reconhece que todos têm direito a procurar trabalho na Suíça, tal como ele fez há dez anos, mas admite que \"a fartura de portugueses\" está a \"complicar a vida\" a todos os que já lá estão.
\"Para quem cá está [na Suíça], até certo ponto era bom que não entrassem muitos. Agora é claro que para quem vem, era bom entrar, tal como nos fizemos\", afirma à Lusa o emigrante português de 43 anos, numa altura em que o Governo suíço deve decider se vai ou não limitar os títulos de residência, de curta e longa duração, a atribuir para efeitos de trabalho aos cidadãos dos 17 países da Zona Euro, incluindo Portugal.
Natural da Póvoa de Varzim, Porto, onde trabalhava como pintor de automóveis, Deolindo Santos Moreira emigrou em 2003 depois de o seu patrão ter sido \"obrigado a fechar o negócio, porque os clientes não pagavam. “Como tinha 33 anos, decidi arriscar e inscrevi-me numa agência de trabalho (...) Nem sabia para onde ia nem para que lado era a Suíça\", lembra. Arranjou um emprego numa exploração agrícola no cantão bilingue de Friburgo, onde uma década depois continua a trabalhar, já como efectivo.
Um trabalhador sazonal novato começa por receber um salário líquido de aproximadamente 2.500 francos (cerca de dois mil euros), aquém do que receberia um suíço, mas \"suficiente para viver uma vida tranquila\", explica.
\"É um bom dinheiro, mas começamos todos os dias às seis da manha. Trabalhamos 11 horas por dia, também ao sábado. E chegamos a fazer semanas de 65 - 70 horas\", conta.
Não falta pessoal. “Sai um aparecem 20”
Quando chegou à Suíça, conta, os patrões ainda tinham dificuldade em arranjar mão-de-obra para os campos. \"Agora não falta aqui pessoal a bater à porta a pedir trabalho. Com a fartura de portugueses que vem cá para cima, a situação está mais complicada\", alerta. É sobretudo da zona Norte, Felgueiras, do lado da Guarda, Lamego, mas também de Viseu que mais pessoas chegam, diz.
\"Muitos arriscam vir com a mulher e com os filhos, sem terem absolutamente nada. Nenhum emprego em concreto. Quando dá para o torto, ficam a dormir nos carros até arranjarem trabalho. Está mesmo mau\", lamenta.
Também para \"os emigrantes que já lá vivem\", porque \"havendo tanta mão-de-obra disponível a pressão dos patrões aumenta\".
O emigrante refere que quando uma pessoa não agrada ou não trabalha à maneira do patrão é logo afastado. \"Sai um, aparecem 20\", explica Deolindo, que na semana passada viu o seu visto ser renovado por mais cinco anos.
O Governo suíço decidiu manter durante mais um ano as restrições à entrada de imigrantes da Europa central e oriental, alargando-as a partir de Maio a todos os cidadãos de países da União Europeia. O Conselho Federal decidiu activar uma cláusula de salvaguarda prevista no acordo sobre livre circulação de pessoas assinado com a União Europeia em 2002.
Entre Janeiro e Agosto de 2012 emigraram para a Suíça mais de 12.300 portugueses. A comunidade no país está estimada em 240.000 pessoas.
RR, 2013-04-30
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Há bombeiros voluntários a deixar os quartéis para emigrarem
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Saíram 143 voluntários no último ano
Há bombeiros voluntários a deixar os quartéis para emigrarem
No distrito de Vila Real, 143 soldados da paz deixaram o país no último ano à procura de melhores condições de vida. Combate aos fogos florestais pode estar em risco
A crise económica e a falta de oportunidades de trabalho em Portugal está a levar muitos bombeiros voluntários a deixar os quartéis e procurar novas oportunidades de vida no estrangeiro.
Só no distrito de Vila Real, das 27 corporações existentes saíram 143 voluntários no último ano.
O problema preocupa o presidente da Federação Distrital de Bombeiros do distrito, até porque há corporações em que a baixa é de 15 elementos.
“Era este pessoal que estava mais mais liberto para o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais [DECIF 2013] e estamos a antever que nos vá complicar o combate aos incêndios florestais”, refere à Renascença Fernando Queiroga.
“A saída de um número cada vez maior de portugueses para o estrangeiro” e, neste caso, de bombeiros “tende a agravar-se nos próximos tempos”, salienta, exemplificando com a situação que se vive na corporação de Boticas, onde é presidente de direcção.
“Há elementos que já vieram falar comigo e estão na iminência de sair”. É natural, diz, “têm os encargos no final do mês, os empréstimos para pagar, os filhos na universidade e não têm emprego, têm de tratar da vida”.
As associações humanitárias do distrito estão a dialogar entre si, no sentido de minimizar o problema, e algumas estão já a fazer angariação de novos elementos. “Mas estes novos elementos não estão em condições de tomar as rédeas deste serviço\", acrescenta Fernando Queiroga, admitindo que a solução mais imediata pode passar por “fazer vários turnos com os mesmos elementos”.
“Uma coisa é certa”, assegura o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real: “Vamos assegurar as funções que nos concederam”.
Olímpia Mairos in RR, 2013-04-30
Saíram 143 voluntários no último ano
Há bombeiros voluntários a deixar os quartéis para emigrarem
No distrito de Vila Real, 143 soldados da paz deixaram o país no último ano à procura de melhores condições de vida. Combate aos fogos florestais pode estar em risco
A crise económica e a falta de oportunidades de trabalho em Portugal está a levar muitos bombeiros voluntários a deixar os quartéis e procurar novas oportunidades de vida no estrangeiro.
Só no distrito de Vila Real, das 27 corporações existentes saíram 143 voluntários no último ano.
O problema preocupa o presidente da Federação Distrital de Bombeiros do distrito, até porque há corporações em que a baixa é de 15 elementos.
“Era este pessoal que estava mais mais liberto para o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais [DECIF 2013] e estamos a antever que nos vá complicar o combate aos incêndios florestais”, refere à Renascença Fernando Queiroga.
“A saída de um número cada vez maior de portugueses para o estrangeiro” e, neste caso, de bombeiros “tende a agravar-se nos próximos tempos”, salienta, exemplificando com a situação que se vive na corporação de Boticas, onde é presidente de direcção.
“Há elementos que já vieram falar comigo e estão na iminência de sair”. É natural, diz, “têm os encargos no final do mês, os empréstimos para pagar, os filhos na universidade e não têm emprego, têm de tratar da vida”.
As associações humanitárias do distrito estão a dialogar entre si, no sentido de minimizar o problema, e algumas estão já a fazer angariação de novos elementos. “Mas estes novos elementos não estão em condições de tomar as rédeas deste serviço\", acrescenta Fernando Queiroga, admitindo que a solução mais imediata pode passar por “fazer vários turnos com os mesmos elementos”.
“Uma coisa é certa”, assegura o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real: “Vamos assegurar as funções que nos concederam”.
Olímpia Mairos in RR, 2013-04-30
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Emigração portuguesa para a Alemanha cresceu 43% em 2012
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115 mil portugueses na Alemanha
Emigração portuguesa para a Alemanha cresceu 43% em 2012
A emigração de portugueses para a Alemanha sofreu um aumento de 43% em 2012, com mais quatro mil entradas em relação ao ano anterior, anunciou o departamento oficial de estatísticas alemão, Destatis.
De acordo com o organismo, citado pela Lusa, Portugal e Grécia tiveram um aumento de 43% em 2012, com mais de quatro mil entradas de portugueses e de 10 mil entradas de gregos na Alemanha em relação ao ano anterior.
Segundo o Observatório da Emigração, há cerca de 115 mil portugueses na Alemanha.
No decorrer de 2012, um total de 1,081 milhões de pessoas imigraram para a Alemanha, registando um aumento de 123 mil de entradas de imigrantes (13%) em relação à 2011.
Ao mesmo tempo, 712 mil pessoas deixaram o país, 33 mil (5%) a mais do que em 2011, segundo o Destatis.
O país teve um saldo migratório positivo de 369 mil pessoas, o mais elevado desde 1995.
O maior aumento nas entradas correspondeu a cidadãos da União Europeia (18%), mais 96 mil em relação à 2011, situando em 638 mil o número de estrangeiros oriundos desta região no país.
Houve um aumento de 45% de imigrantes oriundos de Espanha, mais nove mil entradas, e 40% de pessoas provenientes da Itália, mais 12 mil entradas, e 43% de imigrantes gregos, mais 10 mil entradas em relação a 2011.
O segundo grupo de procedência que o Destatis referiu foi dos países que ingressaram recentemente na União Europeia, como a Eslovénia, Hungria, Roménia e Bulgária.
Dos países não-membros da UE, chegaram à Alemanha mais 127 mil pessoas, um aumento de 14%, e do resto do mundo entraram mais 195 mil, um aumento de 7,6% em relação à 2011.
Os restantes imigrantes correspondem a pessoas de procedência desconhecida ou não clarificada, a maioria chegados por via marítima.
, 2013-05-08
In DTM
115 mil portugueses na Alemanha
Emigração portuguesa para a Alemanha cresceu 43% em 2012
A emigração de portugueses para a Alemanha sofreu um aumento de 43% em 2012, com mais quatro mil entradas em relação ao ano anterior, anunciou o departamento oficial de estatísticas alemão, Destatis.
De acordo com o organismo, citado pela Lusa, Portugal e Grécia tiveram um aumento de 43% em 2012, com mais de quatro mil entradas de portugueses e de 10 mil entradas de gregos na Alemanha em relação ao ano anterior.
Segundo o Observatório da Emigração, há cerca de 115 mil portugueses na Alemanha.
No decorrer de 2012, um total de 1,081 milhões de pessoas imigraram para a Alemanha, registando um aumento de 123 mil de entradas de imigrantes (13%) em relação à 2011.
Ao mesmo tempo, 712 mil pessoas deixaram o país, 33 mil (5%) a mais do que em 2011, segundo o Destatis.
O país teve um saldo migratório positivo de 369 mil pessoas, o mais elevado desde 1995.
O maior aumento nas entradas correspondeu a cidadãos da União Europeia (18%), mais 96 mil em relação à 2011, situando em 638 mil o número de estrangeiros oriundos desta região no país.
Houve um aumento de 45% de imigrantes oriundos de Espanha, mais nove mil entradas, e 40% de pessoas provenientes da Itália, mais 12 mil entradas, e 43% de imigrantes gregos, mais 10 mil entradas em relação a 2011.
O segundo grupo de procedência que o Destatis referiu foi dos países que ingressaram recentemente na União Europeia, como a Eslovénia, Hungria, Roménia e Bulgária.
Dos países não-membros da UE, chegaram à Alemanha mais 127 mil pessoas, um aumento de 14%, e do resto do mundo entraram mais 195 mil, um aumento de 7,6% em relação à 2011.
Os restantes imigrantes correspondem a pessoas de procedência desconhecida ou não clarificada, a maioria chegados por via marítima.
, 2013-05-08
In DTM
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Transmontanos emigrados em França criam associação para ajudar crianças
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Associação «Os Transmontanos»
Transmontanos emigrados em França criam associação para ajudar crianças
Estão em França mas o coração continua em Bragança. Vários transmontanos a residir em Groslay, nos arredores de Paris, constituíram uma associação para angariar fundos para ajudar crianças portuguesas.
O primeiro donativo, no valor de cerca de 3600 euros, foi entregue esta sexta-feira à Obra Kolping de Bragança, uma casa onde vivem 20 crianças, dos 0 aos 12 anos, abandonadas pelas famílias. O donativo foi recebido com muita alegria por José Tabuada, vice-presidente da Obra Kolping, que garantiu que o dinheiro \"será muito bem aplicado na felicidade das crianças\".
A ideia surgiu quando Abílio Alves, emigrante em França, natural de Bragada (Bragança), assistia a uma reportagem na televisão, sobre Portugal, onde se falava de crianças que vão para a escola sem comer. Apesar de as situações denunciadas não terem ocorrido em Bragança, ficou preocupado com a possibilidade de \"alguns conterrâneos passarem mal\".
O emigrante lançou um apelo a outros, constituíram a Associação Os Transmontanos, e deitaram mãos à obra para organizar uma festa convidando grupos musicais de origem portuguesa e, desta forma, angariar fundos para enviar para o concelho. A iniciativa juntou 250 pessoas. Já estão agendadas mais duas. \"Havia, pelo menos, mais 169 pessoas que queriam ir à festa, mas já não tiveram lugar\", explicou Abílio Alves.
Muito sensibilizado com o gesto nobre, o autarca de Bragança, Jorge Nunes, referiu que se trata de uma atitude notável \"porque os emigrantes também enfrentam muitas dificuldades e não têm uma vida fácil\".
A Associação Os Transmontanos tem ainda como objetivo apoiar portugueses em França, que vão à procura de emprego ou enfrentam dificuldades. \"É gente de grande valor que não vive de forma folgada, mas mesmo assim procuram ajudar quem ficou no país de origem numa altura em que se enfrentam dificuldades acrescidas\", acrescentou o autarca.
Gloria Lopes in JN, 2013-05-13
Associação «Os Transmontanos»
Transmontanos emigrados em França criam associação para ajudar crianças
Estão em França mas o coração continua em Bragança. Vários transmontanos a residir em Groslay, nos arredores de Paris, constituíram uma associação para angariar fundos para ajudar crianças portuguesas.
O primeiro donativo, no valor de cerca de 3600 euros, foi entregue esta sexta-feira à Obra Kolping de Bragança, uma casa onde vivem 20 crianças, dos 0 aos 12 anos, abandonadas pelas famílias. O donativo foi recebido com muita alegria por José Tabuada, vice-presidente da Obra Kolping, que garantiu que o dinheiro \"será muito bem aplicado na felicidade das crianças\".
A ideia surgiu quando Abílio Alves, emigrante em França, natural de Bragada (Bragança), assistia a uma reportagem na televisão, sobre Portugal, onde se falava de crianças que vão para a escola sem comer. Apesar de as situações denunciadas não terem ocorrido em Bragança, ficou preocupado com a possibilidade de \"alguns conterrâneos passarem mal\".
O emigrante lançou um apelo a outros, constituíram a Associação Os Transmontanos, e deitaram mãos à obra para organizar uma festa convidando grupos musicais de origem portuguesa e, desta forma, angariar fundos para enviar para o concelho. A iniciativa juntou 250 pessoas. Já estão agendadas mais duas. \"Havia, pelo menos, mais 169 pessoas que queriam ir à festa, mas já não tiveram lugar\", explicou Abílio Alves.
Muito sensibilizado com o gesto nobre, o autarca de Bragança, Jorge Nunes, referiu que se trata de uma atitude notável \"porque os emigrantes também enfrentam muitas dificuldades e não têm uma vida fácil\".
A Associação Os Transmontanos tem ainda como objetivo apoiar portugueses em França, que vão à procura de emprego ou enfrentam dificuldades. \"É gente de grande valor que não vive de forma folgada, mas mesmo assim procuram ajudar quem ficou no país de origem numa altura em que se enfrentam dificuldades acrescidas\", acrescentou o autarca.
Gloria Lopes in JN, 2013-05-13
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Vaga de emigração coloca novos desafios ao ensino português no estrangeiro
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Ensino do português além-fronteiras
Vaga de emigração coloca novos desafios ao ensino português no estrangeiro
Presidente do Instituto Camões fala também, à Renascença, do polémico acordo ortográfico, para dizer que pode haver muito trabalho que terá de ser revisto.
A nova vaga de emigração portuguesa levanta novos desafios ao ensino português no estrangeiro, afirma a presidente do Instituto Camões, o organismo do Ministério dos Negócios Estrangeiros responsável pelo ensino do português além-fronteiras.
Em entrevista à Renascença, Ana Paula Laborinho considera que é \"necessário pensar em alternativas que possam responder a estes movimentos migratórios mais recentes, porque são distintos de outras situações que nós conhecíamos\".
E será preciso haver um reforço de professores fora de Portugal? “Temos que encontrar modalidades. Penso que houve alguns projectos, mesmo projectos virtuais, que outros países também utilizam para responder a esse tipo de necessidades”, responde a presidente do Instituto Camões.
Nesta entrevista à Renascença, Ana Paula Laborinho fala do polémico acordo ortográfico para dizer que poderá haver muito trabalho que terá de ser revisto, porque durante as duas décadas de discussão a língua mudou.
Numa altura em que prepara os trabalhos da segunda conferência internacional da língua portuguesa, que terá lugar em Outubro, em Lisboa, a responsável pela gestão do Instituto Camões admite que continua apostada em tornar o português uma língua de trabalho das Nações Unidas.
RR, 2013-05-15
Ensino do português além-fronteiras
Vaga de emigração coloca novos desafios ao ensino português no estrangeiro
Presidente do Instituto Camões fala também, à Renascença, do polémico acordo ortográfico, para dizer que pode haver muito trabalho que terá de ser revisto.
A nova vaga de emigração portuguesa levanta novos desafios ao ensino português no estrangeiro, afirma a presidente do Instituto Camões, o organismo do Ministério dos Negócios Estrangeiros responsável pelo ensino do português além-fronteiras.
Em entrevista à Renascença, Ana Paula Laborinho considera que é \"necessário pensar em alternativas que possam responder a estes movimentos migratórios mais recentes, porque são distintos de outras situações que nós conhecíamos\".
E será preciso haver um reforço de professores fora de Portugal? “Temos que encontrar modalidades. Penso que houve alguns projectos, mesmo projectos virtuais, que outros países também utilizam para responder a esse tipo de necessidades”, responde a presidente do Instituto Camões.
Nesta entrevista à Renascença, Ana Paula Laborinho fala do polémico acordo ortográfico para dizer que poderá haver muito trabalho que terá de ser revisto, porque durante as duas décadas de discussão a língua mudou.
Numa altura em que prepara os trabalhos da segunda conferência internacional da língua portuguesa, que terá lugar em Outubro, em Lisboa, a responsável pela gestão do Instituto Camões admite que continua apostada em tornar o português uma língua de trabalho das Nações Unidas.
RR, 2013-05-15
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Governo admite que portugueses foram atirados para emigração
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Celebrar este Dia de Portugal
Governo admite que portugueses foram atirados para emigração
O secretário de Estado das Comunidades reconheceu hoje que a atual conjuntura económica \"tem atirado\" muitos portugueses para a \"aventura da emigração\" em \"circunstância delicadas\" e sublinhou a importância de valorizar os sucessos das comunidades, sem esquecer os problemas.
\"Sabemos que esta conjuntura tem atirado muitos portugueses para a “aventura” da emigração, em circunstâncias por vezes extremamente delicadas, verificando-se diversas situações difíceis que têm condicionado negativamente a vida de muitos deles\", refere José Cesário numa mensagem divulgada a propósito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho.
O secretário de Estado das Comunidades lembra que as celebrações deste ano \"ocorrem num momento particularmente delicado\" e garante que o Governo está \"a desenvolver todos os esforços possíveis para inverter a difícil situação económica e financeira\" em que o país vive.
Por outro lado, José Cesário sublinhou a afirmação crescente das comunidades nos países de acolhimento, o que lhes tem dado também maior visibilidade em Portugal.
\"O facto de diversas instituições terem finalmente começado a olhar para estas comunidades como parceiros indispensáveis para a promoção externa dos nossos interesses e para o próprio desenvolvimento local, merece um particular destaque, percebendo-se agora perfeitamente a real dimensão humana do nosso país, nem sempre devidamente compreendida no passado\", adiantou.
Para José Cesário, \"é hoje muito claro que as comunidades portuguesas têm um potencial extraordinário” para a presença de Portugal no exterior que é preciso “aproveitar em benefício do interesse nacional\".
Destacando a importância de ter políticas de ligação às comunidades, o secretário de Estado apontou como exemplo dessas políticas as novas permanências consulares, que permitiram \"alargar o atendimento consular a mais de uma centena de cidades\", e o início do processo de avaliação e certificação do Ensino de Português no Estrangeiro.
O governante assinalou ainda a \"intensa atividade de promoção da participação cívica e política\" fruto da qual, disse Cesário, começam a \"surgir novas redes de contacto entre políticos, dirigentes associativos, agentes culturais, empreendedores económicos e promotores sociais, que terão inequívoco impacto na futura organização das comunidades\".
\"Por tudo isto, vale a pena celebrar este Dia de Portugal, pensando na nossa diáspora, valorizando tudo o que ela significa em termos de sucesso, sem esquecermos os problemas e as dificuldades que muitos dos nossos também atravessam\", concluiu Cesário.
O secretário de Estado das Comunidades aponta para que tenham saído do país nos últimos anos entre 100 mil a 120 mil portugueses por ano e alguns especialistas consideram que se está perante uma vaga de emigração semelhante à verificada na década de 1960.
A comunicação social tem denunciado casos de emigrantes portugueses em situações de carência extrema em alguns países de acolhimento, como a Suíça ou o Luxemburgo.
NM, 2013-06-07
Celebrar este Dia de Portugal
Governo admite que portugueses foram atirados para emigração
O secretário de Estado das Comunidades reconheceu hoje que a atual conjuntura económica \"tem atirado\" muitos portugueses para a \"aventura da emigração\" em \"circunstância delicadas\" e sublinhou a importância de valorizar os sucessos das comunidades, sem esquecer os problemas.
\"Sabemos que esta conjuntura tem atirado muitos portugueses para a “aventura” da emigração, em circunstâncias por vezes extremamente delicadas, verificando-se diversas situações difíceis que têm condicionado negativamente a vida de muitos deles\", refere José Cesário numa mensagem divulgada a propósito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho.
O secretário de Estado das Comunidades lembra que as celebrações deste ano \"ocorrem num momento particularmente delicado\" e garante que o Governo está \"a desenvolver todos os esforços possíveis para inverter a difícil situação económica e financeira\" em que o país vive.
Por outro lado, José Cesário sublinhou a afirmação crescente das comunidades nos países de acolhimento, o que lhes tem dado também maior visibilidade em Portugal.
\"O facto de diversas instituições terem finalmente começado a olhar para estas comunidades como parceiros indispensáveis para a promoção externa dos nossos interesses e para o próprio desenvolvimento local, merece um particular destaque, percebendo-se agora perfeitamente a real dimensão humana do nosso país, nem sempre devidamente compreendida no passado\", adiantou.
Para José Cesário, \"é hoje muito claro que as comunidades portuguesas têm um potencial extraordinário” para a presença de Portugal no exterior que é preciso “aproveitar em benefício do interesse nacional\".
Destacando a importância de ter políticas de ligação às comunidades, o secretário de Estado apontou como exemplo dessas políticas as novas permanências consulares, que permitiram \"alargar o atendimento consular a mais de uma centena de cidades\", e o início do processo de avaliação e certificação do Ensino de Português no Estrangeiro.
O governante assinalou ainda a \"intensa atividade de promoção da participação cívica e política\" fruto da qual, disse Cesário, começam a \"surgir novas redes de contacto entre políticos, dirigentes associativos, agentes culturais, empreendedores económicos e promotores sociais, que terão inequívoco impacto na futura organização das comunidades\".
\"Por tudo isto, vale a pena celebrar este Dia de Portugal, pensando na nossa diáspora, valorizando tudo o que ela significa em termos de sucesso, sem esquecermos os problemas e as dificuldades que muitos dos nossos também atravessam\", concluiu Cesário.
O secretário de Estado das Comunidades aponta para que tenham saído do país nos últimos anos entre 100 mil a 120 mil portugueses por ano e alguns especialistas consideram que se está perante uma vaga de emigração semelhante à verificada na década de 1960.
A comunicação social tem denunciado casos de emigrantes portugueses em situações de carência extrema em alguns países de acolhimento, como a Suíça ou o Luxemburgo.
NM, 2013-06-07
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Diferentes perspectivas de 60 anos da emigração portuguesa para o Quebeque
.
Retrato da comunidade portuguesa
Diferentes perspectivas de 60 anos da emigração portuguesa para o Quebeque
As diferentes perspetivas dos 60 anos da emigração portuguesa para o Quebeque e o futuro da comunidade lusa naquele território, estarão em foco no «L ile da Saudade», um documentário a ser exibido hoje naquela cidade canadiana.
Os objetivos passam por fazer um retrato da comunidade portuguesa no Quebeque, desde a sua chegada a 13 de maio de 1953, até aos dias de hoje, perspetivando o seu futuro em áreas tão diversas como a cultura, religião e vida social, entre outras\", disse hoje a agência Lusa Inês Faro, produtora e realizadora
O documentário começa com um retrato de um \"Pioneiro\" que chegou a Montreal há 60 anos muito \"intimista\", realçando-se ao longo dos 90 minutos \"vários olhares\" sobre a comunidade, procurando-se respostas através dos \"testemunhos de pioneiros e de vários membros das diferentes gerações da comunidade portuguesa do Quebeque\".
Lusa, 2013-06-12
Retrato da comunidade portuguesa
Diferentes perspectivas de 60 anos da emigração portuguesa para o Quebeque
As diferentes perspetivas dos 60 anos da emigração portuguesa para o Quebeque e o futuro da comunidade lusa naquele território, estarão em foco no «L ile da Saudade», um documentário a ser exibido hoje naquela cidade canadiana.
Os objetivos passam por fazer um retrato da comunidade portuguesa no Quebeque, desde a sua chegada a 13 de maio de 1953, até aos dias de hoje, perspetivando o seu futuro em áreas tão diversas como a cultura, religião e vida social, entre outras\", disse hoje a agência Lusa Inês Faro, produtora e realizadora
O documentário começa com um retrato de um \"Pioneiro\" que chegou a Montreal há 60 anos muito \"intimista\", realçando-se ao longo dos 90 minutos \"vários olhares\" sobre a comunidade, procurando-se respostas através dos \"testemunhos de pioneiros e de vários membros das diferentes gerações da comunidade portuguesa do Quebeque\".
Lusa, 2013-06-12
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Emigração de portugueses para fora da UE mais do que triplicou em 2011
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Relatório anual da OCDE
Emigração de portugueses para fora da UE mais do que triplicou em 2011
A emigração de portugueses para países exteriores à União Europeia (UE) mais do que triplicou entre 2010 e 2011, segundo o relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre migrações divulgado esta quinta-feira.
O relatório reúne dados sobre os fluxos migratórios para todos os países europeus da organização mais a Austrália, o Canadá e os EUA até 2011.
No capítulo dedicado a Portugal, a OCDE escreve que a emigração portuguesa tem vindo a aumentar desde meados de 2000 e, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), estima que cerca de 44 mil pessoas tenham deixado o país em 2011, quando em 2010 os números apontavam para 23 mil saídas. O próprio relatório ressalva, no entanto, que os números exactos sobre os fluxos migratórios em Portugal são difíceis de obter devido aos métodos utilizados nas estatísticas e sublinha que as estimativas sobre emigração apresentadas por outras fontes apresentam números muito superiores.
O secretário de Estado das Comunidades, por exemplo, estima que nos últimos anos saiam anualmente de Portugal entre 100 e 120 mil portugueses.
Segundo o relatório da OCDE agora divulgado, o principal contributo para o aumento da emigração entre 2010 e 2011 foram as saídas para destinos exteriores à UE, que terão crescido de 4.300 para 15.500 nesse período.
Mas também na emigração para a Europa há aumentos. Os números da OCDE indicam que o número de portugueses a entrar na Suíça, por exemplo, passou de 12,8 mil, em 2010, para 15,4 mil, em 2011.
No Luxemburgo, onde os portugueses continuam a ser a principal comunidade estrangeira, com 25% do total de entradas anuais, chegaram cinco mil portugueses em 2011, quando no ano anterior tinham entrado 3,8 mil.
Número de imigrantes em Portugal tem diminuído
Quanto à imigração, a organização estima, com base nos números dos vistos e autorizações de residência, que as entradas tenham aumentado entre 2010 e 2011, “apesar da difícil situação económica”.
Segundo o relatório, o número de estrangeiros a entrar anualmente em Portugal, que chegou a atingir mais de 150 mil em 2001, tem estado sempre abaixo dos 35 mil desde 2003. Enquanto em 2009 era de 33,8 mil, o número de entradas baixou para 30 mil em 2010 e voltou a subir para 33 mil em 2011.
Já o número de vistos de longa duração concedidos a cidadãos exteriores à União Europeia tem vindo a diminuir e em 2010 não ultrapassava os 15 mil.
Nesse ano, o último sobre o qual há dados, metade dos vistos de longa duração foram concedidos a estudantes, um quarto foram vistos familiares e 16% foram vistos de trabalho. A maioria dos vistos concedidos em 2010 foram para cidadãos de países africanos de língua portuguesa (42%), do Brasil (23%) e da China (7%).
Entre 2010 e 2011, o número de novas autorizações de residência emitidas em Portugal caiu de 50.700 para 45 mil, informa ainda o relatório, segundo o qual a população estrangeira com uma autorização de residência válida em Portugal caiu 2% em 2011, para 439 mil.
A maioria eram cidadãos do Brasil (25% do total), da Ucrânia (11%) e de Cabo Verde (10%), sendo que estes dois números estavam a diminuir devido às naturalizações (particularmente entre os cabo-verdianos e outros cidadãos dos PALOP) e do crescente retorno dos ucranianos e outros europeus de leste.
O número de requerentes de asilo aumentou 75% em 2011 para 280, embora Portugal continue a ser um dos países que menos pedidos de asilo recebe na OCDE, sublinha a organização.
Dados do Banco Mundial citados no relatório indicam que a migração líquida no período 2008-2012 (de +150.000) foi 17% inferior ao nível do período 2003-07.
O relatório aponta ainda para um aumento de 10% nas naturalizações, que subiram para 26.900 em 2011, devido à reforma da lei da nacionalidade.
As pessoas naturalizadas são sobretudo originárias do Brasil e dos PALOP, em particular Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola, mas também da Ucrânia e da Moldávia.
Lusa, 2013-06-20
Relatório anual da OCDE
Emigração de portugueses para fora da UE mais do que triplicou em 2011
A emigração de portugueses para países exteriores à União Europeia (UE) mais do que triplicou entre 2010 e 2011, segundo o relatório anual da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre migrações divulgado esta quinta-feira.
O relatório reúne dados sobre os fluxos migratórios para todos os países europeus da organização mais a Austrália, o Canadá e os EUA até 2011.
No capítulo dedicado a Portugal, a OCDE escreve que a emigração portuguesa tem vindo a aumentar desde meados de 2000 e, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), estima que cerca de 44 mil pessoas tenham deixado o país em 2011, quando em 2010 os números apontavam para 23 mil saídas. O próprio relatório ressalva, no entanto, que os números exactos sobre os fluxos migratórios em Portugal são difíceis de obter devido aos métodos utilizados nas estatísticas e sublinha que as estimativas sobre emigração apresentadas por outras fontes apresentam números muito superiores.
O secretário de Estado das Comunidades, por exemplo, estima que nos últimos anos saiam anualmente de Portugal entre 100 e 120 mil portugueses.
Segundo o relatório da OCDE agora divulgado, o principal contributo para o aumento da emigração entre 2010 e 2011 foram as saídas para destinos exteriores à UE, que terão crescido de 4.300 para 15.500 nesse período.
Mas também na emigração para a Europa há aumentos. Os números da OCDE indicam que o número de portugueses a entrar na Suíça, por exemplo, passou de 12,8 mil, em 2010, para 15,4 mil, em 2011.
No Luxemburgo, onde os portugueses continuam a ser a principal comunidade estrangeira, com 25% do total de entradas anuais, chegaram cinco mil portugueses em 2011, quando no ano anterior tinham entrado 3,8 mil.
Número de imigrantes em Portugal tem diminuído
Quanto à imigração, a organização estima, com base nos números dos vistos e autorizações de residência, que as entradas tenham aumentado entre 2010 e 2011, “apesar da difícil situação económica”.
Segundo o relatório, o número de estrangeiros a entrar anualmente em Portugal, que chegou a atingir mais de 150 mil em 2001, tem estado sempre abaixo dos 35 mil desde 2003. Enquanto em 2009 era de 33,8 mil, o número de entradas baixou para 30 mil em 2010 e voltou a subir para 33 mil em 2011.
Já o número de vistos de longa duração concedidos a cidadãos exteriores à União Europeia tem vindo a diminuir e em 2010 não ultrapassava os 15 mil.
Nesse ano, o último sobre o qual há dados, metade dos vistos de longa duração foram concedidos a estudantes, um quarto foram vistos familiares e 16% foram vistos de trabalho. A maioria dos vistos concedidos em 2010 foram para cidadãos de países africanos de língua portuguesa (42%), do Brasil (23%) e da China (7%).
Entre 2010 e 2011, o número de novas autorizações de residência emitidas em Portugal caiu de 50.700 para 45 mil, informa ainda o relatório, segundo o qual a população estrangeira com uma autorização de residência válida em Portugal caiu 2% em 2011, para 439 mil.
A maioria eram cidadãos do Brasil (25% do total), da Ucrânia (11%) e de Cabo Verde (10%), sendo que estes dois números estavam a diminuir devido às naturalizações (particularmente entre os cabo-verdianos e outros cidadãos dos PALOP) e do crescente retorno dos ucranianos e outros europeus de leste.
O número de requerentes de asilo aumentou 75% em 2011 para 280, embora Portugal continue a ser um dos países que menos pedidos de asilo recebe na OCDE, sublinha a organização.
Dados do Banco Mundial citados no relatório indicam que a migração líquida no período 2008-2012 (de +150.000) foi 17% inferior ao nível do período 2003-07.
O relatório aponta ainda para um aumento de 10% nas naturalizações, que subiram para 26.900 em 2011, devido à reforma da lei da nacionalidade.
As pessoas naturalizadas são sobretudo originárias do Brasil e dos PALOP, em particular Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola, mas também da Ucrânia e da Moldávia.
Lusa, 2013-06-20
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Emigração de profissionais de saúde poderá influenciar acesso aos serviços
.
Analisa os fluxos migratórios
Emigração de profissionais de saúde poderá influenciar acesso aos serviços
Um estudo da autoria de investigadores do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), e publicado na revista científica Health Policy, analisa os fluxos migratórios dos profissionais de saúde em Portugal, concluindo que, devido ao actual contexto económico, menos imigrantes chegam ao País e mais portugueses emigram, situação que poderá ter um impacto significativo no acesso aos serviços de saúde, avança comunicado de imprensa.
O estudo, com o título «Health professionals moving to… and from Portugal», alerta ainda para a inexistência de um sistema de monitorização dos fluxos migratórios de profissionais de saúde em Portugal, bem como de um plano estratégico para o desenvolvimento da força de trabalho em saúde.
Segundo dados do estudo, o rácio de estrangeiros entre os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) atingiu o seu pico em 2004: 36,7 por mil. A partir dessa data, os números desceram anualmente. Em 2010 existiam, no total, 3061 profissionais estrangeiros a trabalhar no SNS (2,4% do total): 1696 médicos e 690 enfermeiros.
De acordo com o Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, Portugal regista uma elevada dependência de médicos estrangeiros, tal como a Bélgica, Espanha, Áustria, Noruega e Suécia. Países como a Estónia, Eslováquia, Polónia, Hungria, Itália e França registam uma baixa dependência, enquanto que a Alemanha e a Finlândia apresentam uma dependência moderada e a Suíça, Eslovénia, Irlanda e Reino Unido uma dependência muito elevada.
Os espanhóis constituíam, em 2010, o maior grupo de médicos estrangeiros a trabalhar em Portugal (41%, N=696), seguido do Brasil (13%) e Angola (7%). Os cinco PALOP, no total, perfazem 20%. As especialidades médicas com mais estrangeiros são medicina familiar, medicina interna, cirurgia geral e anestesiologia.
Já a dependência relativa a enfermeiros estrangeiros é considerada relativamente baixa, com um decréscimo acentuado entre 2001 e 2010, de 1619 para 690, respectivamente. Por outro lado, os enfermeiros estão entre aqueles que mais emigram, sendo que actualmente os fluxos migratórios têm como destinos preferenciais o Reino Unido e os EUA. Em 2012, a Ordem dos Enfermeiros recebeu 2814 solicitações de certificados para trabalhar na Europa (Declaração das Directivas Comunitárias).
A emigração de médicos não é um fenómeno considerado tão importante. Contudo, em janeiro de 2012, uma agência de recrutamento francesa visitou Portugal e, em dois dias, recebeu o registo de 700 médicos, para entrevista. Também os estudantes de Medicina estão a sair do País para estudar principalmente em Espanha, Inglaterra, Hungria, Eslováquia e República Checa, sendo que os números já atingem os 1300. Em Plzen, na República Checa, os portugueses já constituem a maior comunidade de estudantes de medicina estrangeiros.
, 2013-07-04
In DTM
Analisa os fluxos migratórios
Emigração de profissionais de saúde poderá influenciar acesso aos serviços
Um estudo da autoria de investigadores do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), e publicado na revista científica Health Policy, analisa os fluxos migratórios dos profissionais de saúde em Portugal, concluindo que, devido ao actual contexto económico, menos imigrantes chegam ao País e mais portugueses emigram, situação que poderá ter um impacto significativo no acesso aos serviços de saúde, avança comunicado de imprensa.
O estudo, com o título «Health professionals moving to… and from Portugal», alerta ainda para a inexistência de um sistema de monitorização dos fluxos migratórios de profissionais de saúde em Portugal, bem como de um plano estratégico para o desenvolvimento da força de trabalho em saúde.
Segundo dados do estudo, o rácio de estrangeiros entre os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) atingiu o seu pico em 2004: 36,7 por mil. A partir dessa data, os números desceram anualmente. Em 2010 existiam, no total, 3061 profissionais estrangeiros a trabalhar no SNS (2,4% do total): 1696 médicos e 690 enfermeiros.
De acordo com o Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, Portugal regista uma elevada dependência de médicos estrangeiros, tal como a Bélgica, Espanha, Áustria, Noruega e Suécia. Países como a Estónia, Eslováquia, Polónia, Hungria, Itália e França registam uma baixa dependência, enquanto que a Alemanha e a Finlândia apresentam uma dependência moderada e a Suíça, Eslovénia, Irlanda e Reino Unido uma dependência muito elevada.
Os espanhóis constituíam, em 2010, o maior grupo de médicos estrangeiros a trabalhar em Portugal (41%, N=696), seguido do Brasil (13%) e Angola (7%). Os cinco PALOP, no total, perfazem 20%. As especialidades médicas com mais estrangeiros são medicina familiar, medicina interna, cirurgia geral e anestesiologia.
Já a dependência relativa a enfermeiros estrangeiros é considerada relativamente baixa, com um decréscimo acentuado entre 2001 e 2010, de 1619 para 690, respectivamente. Por outro lado, os enfermeiros estão entre aqueles que mais emigram, sendo que actualmente os fluxos migratórios têm como destinos preferenciais o Reino Unido e os EUA. Em 2012, a Ordem dos Enfermeiros recebeu 2814 solicitações de certificados para trabalhar na Europa (Declaração das Directivas Comunitárias).
A emigração de médicos não é um fenómeno considerado tão importante. Contudo, em janeiro de 2012, uma agência de recrutamento francesa visitou Portugal e, em dois dias, recebeu o registo de 700 médicos, para entrevista. Também os estudantes de Medicina estão a sair do País para estudar principalmente em Espanha, Inglaterra, Hungria, Eslováquia e República Checa, sendo que os números já atingem os 1300. Em Plzen, na República Checa, os portugueses já constituem a maior comunidade de estudantes de medicina estrangeiros.
, 2013-07-04
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Crise afasta regresso de emigrantes para gozarem reforma
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A crise é globa
Crise afasta regresso de emigrantes para gozarem reforma
A crise fez aumentar em muito a emigração para o Canadá, estimando-se em mais dez mil portugueses nos últimos dois anos.
Os emigrantes portugueses no Canadá e nos Estados Unidos olham para a crise em Portugal como mais uma razão para não pensarem em regressar, nem sequer para gozar a reforma, num contexto em que o euro está valorizado em relação ao dólar.
A crise fez aumentar em muito a emigração para o Canadá, estimando-se em mais dez mil portugueses nos últimos dois anos, uma situação que até em incentivada pelo Governo local, à procura de mão-de-obra qualificada
No Canadá, Bruno Meira, 30 anos, regressou a Toronto há mês e meio, depois de ter sido forçado a fechar um pequeno talho em Castelo do Neiva, devido à situação económica que o país enfrenta, optando por voltar a trabalhar na construção.
Há 10 anos, Bruno Meira já tinha estado no Canadá, mas regressou a Portugal para tentar a sorte, que acabou por se transformar em azar. «No princípio até correu bem, mas com a crise, houve meses que tive menos metade do lucro que tinha no inicio», explica.
Ao ver o país «cada vez pior», decidiu regressar ao Canadá e agora já não pensa em voltar tão cedo, nem sequer para a reforma. Os três irmãos que trabalham também em Toronto ajudaram-no a regressar.
«Estou grato pela oportunidade que me estão a dar pois há muitas pessoas em Portugal que certamente gostariam de vir para cá», salienta. Agora, «infelizmente, regressar a Portugal só de férias», diz.
Em Newark, o empresário Bernardino Coutinho, de 75 anos, diz que «a emigração portuguesa para os Estados Unidos praticamente parou, por causa da valorizacão do euro em relação ao dólar e da enorme dificuldade em conseguir vistos» mas mesmo assim sente os efeitos da crise no outro lado do atlântico.
Coutinho, que durante 30 anos foi o responsável pela organização dos festejos do Dia de Portugal em Newark, New Jersey, conhece muitas pessoas que estão a ajudar a sua família em Portugal.
«Pessoas que perderam emprego, que têm as suas empresas na falência e que se veem sem outra saída a não ser pedir ajuda aos que estão cá e lhes podem ajudar», diz.
O empresário acredita que esta ajuda «veio substituir as remessas que os emigrantes costumavam fazer, guardando as suas poupanças em Portugal, e que deixaram de fazer com a crise do euro.»
O emigrante, que dirige a Fundação Bernardino Coutinho desde 1991, diz que a instituição é contactada «todas as semanas por empresas e universidades que procuram parceiros e investidores nos Estados Unidos. Isto acontece com muito mais frequência do que há quatro ou cinco anos.«
O que também mudou, na opinião deste natural de Marco de Canavezes, foi o sonho do emigrante, de voltar à terra natal na reforma e construir uma casa com as poupanças de uma vida.
«A maioria dos meus amigos reformados já não vai para Portugal. Vão para a Flórida, onde o clima é bom, as casas são baratas, os impostos baixos e estão mais perto da família», diz, sublinhando que «muitos chegaram a regressar para Portugal, mas viram como estava a situação e decidiram instalaram-se em Palm Beach.»
Lusa, 2013-07-15
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A crise é globa
Crise afasta regresso de emigrantes para gozarem reforma
A crise fez aumentar em muito a emigração para o Canadá, estimando-se em mais dez mil portugueses nos últimos dois anos.
Os emigrantes portugueses no Canadá e nos Estados Unidos olham para a crise em Portugal como mais uma razão para não pensarem em regressar, nem sequer para gozar a reforma, num contexto em que o euro está valorizado em relação ao dólar.
A crise fez aumentar em muito a emigração para o Canadá, estimando-se em mais dez mil portugueses nos últimos dois anos, uma situação que até em incentivada pelo Governo local, à procura de mão-de-obra qualificada
No Canadá, Bruno Meira, 30 anos, regressou a Toronto há mês e meio, depois de ter sido forçado a fechar um pequeno talho em Castelo do Neiva, devido à situação económica que o país enfrenta, optando por voltar a trabalhar na construção.
Há 10 anos, Bruno Meira já tinha estado no Canadá, mas regressou a Portugal para tentar a sorte, que acabou por se transformar em azar. «No princípio até correu bem, mas com a crise, houve meses que tive menos metade do lucro que tinha no inicio», explica.
Ao ver o país «cada vez pior», decidiu regressar ao Canadá e agora já não pensa em voltar tão cedo, nem sequer para a reforma. Os três irmãos que trabalham também em Toronto ajudaram-no a regressar.
«Estou grato pela oportunidade que me estão a dar pois há muitas pessoas em Portugal que certamente gostariam de vir para cá», salienta. Agora, «infelizmente, regressar a Portugal só de férias», diz.
Em Newark, o empresário Bernardino Coutinho, de 75 anos, diz que «a emigração portuguesa para os Estados Unidos praticamente parou, por causa da valorizacão do euro em relação ao dólar e da enorme dificuldade em conseguir vistos» mas mesmo assim sente os efeitos da crise no outro lado do atlântico.
Coutinho, que durante 30 anos foi o responsável pela organização dos festejos do Dia de Portugal em Newark, New Jersey, conhece muitas pessoas que estão a ajudar a sua família em Portugal.
«Pessoas que perderam emprego, que têm as suas empresas na falência e que se veem sem outra saída a não ser pedir ajuda aos que estão cá e lhes podem ajudar», diz.
O empresário acredita que esta ajuda «veio substituir as remessas que os emigrantes costumavam fazer, guardando as suas poupanças em Portugal, e que deixaram de fazer com a crise do euro.»
O emigrante, que dirige a Fundação Bernardino Coutinho desde 1991, diz que a instituição é contactada «todas as semanas por empresas e universidades que procuram parceiros e investidores nos Estados Unidos. Isto acontece com muito mais frequência do que há quatro ou cinco anos.«
O que também mudou, na opinião deste natural de Marco de Canavezes, foi o sonho do emigrante, de voltar à terra natal na reforma e construir uma casa com as poupanças de uma vida.
«A maioria dos meus amigos reformados já não vai para Portugal. Vão para a Flórida, onde o clima é bom, as casas são baratas, os impostos baixos e estão mais perto da família», diz, sublinhando que «muitos chegaram a regressar para Portugal, mas viram como estava a situação e decidiram instalaram-se em Palm Beach.»
Lusa, 2013-07-15
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugal perdeu 350 milhões de euros com emigração de enfermeiros
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Reino Unido é o principal destino
Portugal perdeu 350 milhões de euros com emigração de enfermeiros
\"Estes países estão a receber mão-de-obra qualificada, na qual não tiveram de investir nada na sua formação\", diz o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros. Reino Unido é o principal destino. \"Oferecemos de mão beijada a alguns países da Europa um milhão e quatrocentos mil euros\", diz coordenador do curso no Porto.
Pelo menos cinco mil jovens enfermeiros saíram do país à procura de trabalho nos últimos três anos e meio. Durante o mesmo período, o Estado investiu mais de 350 milhões de euros na formação desses profissionais, que agora estão a ser exportados para hospitais estrangeiros, a custo zero.
Os dados são da Ordem dos Enfermeiros, com base no número de profissionais que pediram a Declaração das Directivas Comunitárias, documento necessário para exercer a profissão na União Europeia. Os números são apenas relativos à emigração para outros países da UE, uma vez que a Ordem não tem maneira de contar a saída de profissionais para fora do espaço europeu.
O Reino Unido é o principal destino. \"Estes países estão a receber mão-de-obra qualificada e na qual não tiveram de investir nada na sua formação\", afirma o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Bruno Noronha.
\"Os portugueses investiram através dos seus impostos, num activo de futuro que nunca vão ter, porque quando está apto para trabalhar emigra\", sustenta.
E o investimento feito pelo Estado português na formação dos profissionais de enfermagem é grande. Desde o primeiro ciclo até ao final da licenciatura, cada aluno custou mais de 66 mil euros.
\"Estamos a investir, com o dinheiro dos nossos impostos, em formação de alta qualidade que oferecemos a outros países que supostamente terão mais possibilidades do que nós para fazer essa formação\", lamenta o coordenador da Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Luís Carvalho.
\"Se nós dissermos que cada estudante custa 20 mil euros e que, dos que terminaram o curso em Julho do ano passado, emigraram à volta de 70, estamos a dizer que oferecemos de mão beijada a alguns países da Europa um milhão e quatrocentos mil euros. E este é o dado da nossa escola\", acrescenta.
Mas é a emigração que permite que as estatísticas de empregabilidade na área ainda sejam positivas. \"Os dados que temos apontam para uma empregabilidade de 50% dos estudantes. Cerca de 50% destes que estão a trabalhar, estão no estrangeiro, sobretudo em Inglaterra e França\", afirma Luís Carvalho.
Marília Freitas, Renascença, 2013-07-17
Reino Unido é o principal destino
Portugal perdeu 350 milhões de euros com emigração de enfermeiros
\"Estes países estão a receber mão-de-obra qualificada, na qual não tiveram de investir nada na sua formação\", diz o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros. Reino Unido é o principal destino. \"Oferecemos de mão beijada a alguns países da Europa um milhão e quatrocentos mil euros\", diz coordenador do curso no Porto.
Pelo menos cinco mil jovens enfermeiros saíram do país à procura de trabalho nos últimos três anos e meio. Durante o mesmo período, o Estado investiu mais de 350 milhões de euros na formação desses profissionais, que agora estão a ser exportados para hospitais estrangeiros, a custo zero.
Os dados são da Ordem dos Enfermeiros, com base no número de profissionais que pediram a Declaração das Directivas Comunitárias, documento necessário para exercer a profissão na União Europeia. Os números são apenas relativos à emigração para outros países da UE, uma vez que a Ordem não tem maneira de contar a saída de profissionais para fora do espaço europeu.
O Reino Unido é o principal destino. \"Estes países estão a receber mão-de-obra qualificada e na qual não tiveram de investir nada na sua formação\", afirma o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Bruno Noronha.
\"Os portugueses investiram através dos seus impostos, num activo de futuro que nunca vão ter, porque quando está apto para trabalhar emigra\", sustenta.
E o investimento feito pelo Estado português na formação dos profissionais de enfermagem é grande. Desde o primeiro ciclo até ao final da licenciatura, cada aluno custou mais de 66 mil euros.
\"Estamos a investir, com o dinheiro dos nossos impostos, em formação de alta qualidade que oferecemos a outros países que supostamente terão mais possibilidades do que nós para fazer essa formação\", lamenta o coordenador da Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Luís Carvalho.
\"Se nós dissermos que cada estudante custa 20 mil euros e que, dos que terminaram o curso em Julho do ano passado, emigraram à volta de 70, estamos a dizer que oferecemos de mão beijada a alguns países da Europa um milhão e quatrocentos mil euros. E este é o dado da nossa escola\", acrescenta.
Mas é a emigração que permite que as estatísticas de empregabilidade na área ainda sejam positivas. \"Os dados que temos apontam para uma empregabilidade de 50% dos estudantes. Cerca de 50% destes que estão a trabalhar, estão no estrangeiro, sobretudo em Inglaterra e França\", afirma Luís Carvalho.
Marília Freitas, Renascença, 2013-07-17
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Um País que de emigrantes afinal tem pouco
.
Dados Portugal
Um País que de emigrantes afinal tem pouco
Em nenhum momento tantos portugueses abandonaram o seu País à procura de uma vida melhor, resultando num aumento da emigração catapultado pela crise e pela austeridade. No entanto, os números ficam aquém de grande parte dos restantes países europeus, de acordo com o Jornal de Negócios.
Os portugueses, contrariamente ao que se poderia pensar, não abandonam mais o seu país do que os restantes cidadãos europeus. Pelo contrário, o número de emigrantes a sair de Portugal fica abaixo da média europeia.
Os últimos dados do Eurostat, relativos a 2011, revelam que o número de emigrantes portugueses passou de 23,8 mil para 44 mil, o que corresponde a 0,42% da população portuguesa, sendo que a média da União Europeiase situa nos 0,8%.
No topo do ranking dos cidadãos mais emigrantes estão os irlandeses, com uma taxa de 1,88%, seguidos pelos lituanos, com uma média de 1,76%. Já na vizinha Espanha os números ficam acima de 1% de emigrantes.
Menos que Portugal só mesmo França, Alemanha ou Itália, ainda que, tendo em conta apenas as gerações mais novas, os jovens franceses, proporcionalmente, emigram mais do que os portugueses.
Por outro lado, de acordo com o Jornal de Negócios, os dados de 2012, ainda por fechar, já indicam um novo aumento da emigração por parte de portugueses, num total de 0,49% da população.
Além disso há outro factor que está a assumir uma relevância indiscutível. É que são cada vez mais aqueles que abandonam o País, mas apenas de forma temporária, planeando regressar no espaço de um ano. No ano passado foram quase 70 mil os emigrantes nestas condições.
Somando os temporários com os permanentes, os 121 mil portugueses que saíram de Portugal correspondem a um número recorde. E nem os anos 70, década conhecida como o boom da emigração, registaram números acima dos 80 mil.
Em relação aos destinos ‘preferidos’, França continua a liderar, com cerca de 580.240 emigrantes, e, imediatamente a seguir surgem os Estados Unidos com 166.583 portugueses.
, 2013-08-06
In DTM
Dados Portugal
Um País que de emigrantes afinal tem pouco
Em nenhum momento tantos portugueses abandonaram o seu País à procura de uma vida melhor, resultando num aumento da emigração catapultado pela crise e pela austeridade. No entanto, os números ficam aquém de grande parte dos restantes países europeus, de acordo com o Jornal de Negócios.
Os portugueses, contrariamente ao que se poderia pensar, não abandonam mais o seu país do que os restantes cidadãos europeus. Pelo contrário, o número de emigrantes a sair de Portugal fica abaixo da média europeia.
Os últimos dados do Eurostat, relativos a 2011, revelam que o número de emigrantes portugueses passou de 23,8 mil para 44 mil, o que corresponde a 0,42% da população portuguesa, sendo que a média da União Europeiase situa nos 0,8%.
No topo do ranking dos cidadãos mais emigrantes estão os irlandeses, com uma taxa de 1,88%, seguidos pelos lituanos, com uma média de 1,76%. Já na vizinha Espanha os números ficam acima de 1% de emigrantes.
Menos que Portugal só mesmo França, Alemanha ou Itália, ainda que, tendo em conta apenas as gerações mais novas, os jovens franceses, proporcionalmente, emigram mais do que os portugueses.
Por outro lado, de acordo com o Jornal de Negócios, os dados de 2012, ainda por fechar, já indicam um novo aumento da emigração por parte de portugueses, num total de 0,49% da população.
Além disso há outro factor que está a assumir uma relevância indiscutível. É que são cada vez mais aqueles que abandonam o País, mas apenas de forma temporária, planeando regressar no espaço de um ano. No ano passado foram quase 70 mil os emigrantes nestas condições.
Somando os temporários com os permanentes, os 121 mil portugueses que saíram de Portugal correspondem a um número recorde. E nem os anos 70, década conhecida como o boom da emigração, registaram números acima dos 80 mil.
Em relação aos destinos ‘preferidos’, França continua a liderar, com cerca de 580.240 emigrantes, e, imediatamente a seguir surgem os Estados Unidos com 166.583 portugueses.
, 2013-08-06
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Aumento da emigração traz subida de 30% nas remessas
.
Comunidade emigrante
Aumento da emigração traz subida de 30% nas remessas
Passos Coelho apelou ao êxodo dos portugueses e recolhe frutos: em dois anos, riqueza enviada cresceu 254 milhões.
Nos primeiros cinco meses do ano, os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo enviaram para o país 1,14 mil milhões de euros, valor que representa uma subida de 9,1% face ao mesmo período de 2012, uma subida que se justifica não só pelo crescimento da comunidade emigrante, mas também pela subida das dificuldades no país, que faz com que as famílias precisem mais destes apoios externos - que, ao contrário do que acontece entre países, não cobram juros.
O crescimento anual no total das remessas de emigrantes para Portugal trouxe para o país mais 100 milhões de euros entre Janeiro e Maio de 2013, segundo dados do Banco de Portugal. Este valor, em conjunto com a quebra de 1,5% nas remessas de imigrantes para os seus países - menos 3,1 milhões de euros -, acabou por levar a uma subida de 11,7% nos ganhos líquidos com remessas em Portugal: entre Janeiro e Maio houve um ganho de 933 milhões, contra os 835 milhões do mesmo período de 2012.
O salto deste ano nas remessas de emigrantes e imigrantes, já por si elevado, é especialmente relevante se considerarmos que surge depois de em 2012 já estes indicadores terem registado evoluções abruptas. O envio de dinheiro de emigrantes para Portugal já tinha crescido 17,7% nos primeiros cinco meses de 2012, em comparação com 2011, ao passo que os imigrantes em Portugal já tinham enviado menos 8% de remessas para os seus países, no mesmo período. Se considerarmos assim um período de dois anos, desde a entrada do actual executivo em funções, temos assim que os emigrantes este ano enviaram mais 28,5% de remessas do que entre Janeiro e Maio de 2011 - 1 145 milhões de euros este ano contra os 891 milhões em 2011.
Esta evolução será sobretudo culpa da deterioração das condições de vida em Portugal, que levou a um relançamento da emigração, ajudando o governo não só a ter que lidar com números menos assustadores ao nível do desemprego, mas também por via indirecta: com este dinheiro, estas famílias ganham alguma capacidade para pagar contas, impostos ou continuar a viver, impedindo uma queda ainda maior em termos do malparado ou consumo, por exemplo. As remessas acabam por evitar que muitas famílias caiam na miséria.
Olhando também para a evolução das remessas de imigrantes para os seus países nos últimos dois anos, constatamos que a deterioração das condições de vida em Portugal reduziram de forma pronunciada os envios: Face aos primeiros cinco meses de 2011, os imigrantes no país enviaram este ano menos 21,8 milhões de euros para casa - de 233,5 milhões em 2011 para os 211,7 milhões até Maio deste ano, uma quebra de 9,4%.
Assim, e em termos líquidos quanto a entradas e saídas de dinheiro de migrantes de/para Portugal, nestes dois anos houve um salto de 42% nos ganhos do país entre remessas enviadas e recebidas. Se até Maio de 2011, Portugal registava um ganho de 658 milhões de euros nas remessas, até Maio de 2013 o ganho já vai em 933 milhões de euros.
Ioline, 2013-08-08
Comunidade emigrante
Aumento da emigração traz subida de 30% nas remessas
Passos Coelho apelou ao êxodo dos portugueses e recolhe frutos: em dois anos, riqueza enviada cresceu 254 milhões.
Nos primeiros cinco meses do ano, os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo enviaram para o país 1,14 mil milhões de euros, valor que representa uma subida de 9,1% face ao mesmo período de 2012, uma subida que se justifica não só pelo crescimento da comunidade emigrante, mas também pela subida das dificuldades no país, que faz com que as famílias precisem mais destes apoios externos - que, ao contrário do que acontece entre países, não cobram juros.
O crescimento anual no total das remessas de emigrantes para Portugal trouxe para o país mais 100 milhões de euros entre Janeiro e Maio de 2013, segundo dados do Banco de Portugal. Este valor, em conjunto com a quebra de 1,5% nas remessas de imigrantes para os seus países - menos 3,1 milhões de euros -, acabou por levar a uma subida de 11,7% nos ganhos líquidos com remessas em Portugal: entre Janeiro e Maio houve um ganho de 933 milhões, contra os 835 milhões do mesmo período de 2012.
O salto deste ano nas remessas de emigrantes e imigrantes, já por si elevado, é especialmente relevante se considerarmos que surge depois de em 2012 já estes indicadores terem registado evoluções abruptas. O envio de dinheiro de emigrantes para Portugal já tinha crescido 17,7% nos primeiros cinco meses de 2012, em comparação com 2011, ao passo que os imigrantes em Portugal já tinham enviado menos 8% de remessas para os seus países, no mesmo período. Se considerarmos assim um período de dois anos, desde a entrada do actual executivo em funções, temos assim que os emigrantes este ano enviaram mais 28,5% de remessas do que entre Janeiro e Maio de 2011 - 1 145 milhões de euros este ano contra os 891 milhões em 2011.
Esta evolução será sobretudo culpa da deterioração das condições de vida em Portugal, que levou a um relançamento da emigração, ajudando o governo não só a ter que lidar com números menos assustadores ao nível do desemprego, mas também por via indirecta: com este dinheiro, estas famílias ganham alguma capacidade para pagar contas, impostos ou continuar a viver, impedindo uma queda ainda maior em termos do malparado ou consumo, por exemplo. As remessas acabam por evitar que muitas famílias caiam na miséria.
Olhando também para a evolução das remessas de imigrantes para os seus países nos últimos dois anos, constatamos que a deterioração das condições de vida em Portugal reduziram de forma pronunciada os envios: Face aos primeiros cinco meses de 2011, os imigrantes no país enviaram este ano menos 21,8 milhões de euros para casa - de 233,5 milhões em 2011 para os 211,7 milhões até Maio deste ano, uma quebra de 9,4%.
Assim, e em termos líquidos quanto a entradas e saídas de dinheiro de migrantes de/para Portugal, nestes dois anos houve um salto de 42% nos ganhos do país entre remessas enviadas e recebidas. Se até Maio de 2011, Portugal registava um ganho de 658 milhões de euros nas remessas, até Maio de 2013 o ganho já vai em 933 milhões de euros.
Ioline, 2013-08-08
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Igreja Católica alerta para riscos da emigração e da indiferença
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Fenómeno da emigração
Igreja Católica alerta para riscos da emigração e da indiferença
A peregrinação a Fátima nos dias 12 e 13 de agosto vai ser marcada pelo alerta da Igreja Católica para os perigos associados ao fenómeno da emigração e para os riscos da indiferença perante o sofrimento alheio.
A celebração católica é presidida pelo arcebispo do Luxemburgo, Jean-Claude Hollerich, que, em entrevista ao serviço de comunicação do Santuário de Fátima, assumiu que irá falar sobre os perigos da “globalização da indiferença”, uma ideia lançada pelo papa Francisco.
Já o bispo Vitalino Dantas, da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, disse à agência Lusa que a peregrinação deve servir para “alimentar a esperança e não a ilusão da emigração”.
Isto porque “é cada vez mais difícil ter sucesso na procura de emprego na Europa,”, alertou o prelado, vogal da comissão episcopal da Igreja Católica e responsável por áreas como as da emigração e imigração, antecipando as celebrações no Santuário de Fátima que têm início esta segunda-feira.
Hoje teve já início a 41.ª Semana Nacional das Migrações promovida pela Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), organismo da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, e que este ano tem como lema "Migrações: Peregrinação de Fé e Esperança".
Se o arcebispo que preside à peregrinação lembra, por um lado, que a pergunta que o papa fez, “’Que fizeste do teu irmão’, é muito forte e tem que ser levada a sério”, uma das responsáveis do secretariado da OCPM sublinhou à Lusa a necessidade de reforçar precisamente “a sensibilização das diversas estruturas eclesiais para o acolhimento [dos emigrantes]”.
Eugénia Quaresma, por outro lado, assinalou que durante a Peregrinação do Migrante a mensagem irá focar-se numa “visão positiva sobre as migrações, em olhar para os migrantes como protagonistas da evangelização num tempo em que tanto se fala de crise”.
Para esta segunda-feira, está marcada uma conferência de imprensa, para as 16:00, de apresentação da peregrinação a Fátima, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, organizada pela Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, em conjunto com o Santuário de Fátima.
A peregrinação terá início às 18:30, com o acolhimento dos peregrinos e saudação aos migrantes na Capelinha das Aparições.
A partir das 21:30, as milhares de pessoas que se aguardam no Santuário de Fátima irão participar na procissão de velas e na eucaristia, presidida pelo arcebispo do Luxemburgo.
Na terça-feira, o destaque vai para a celebração da eucaristia, também presidida por Jean Claude Hollerich, que termina com a “Procissão do Adeus”.
, 2013-08-13
In DTM
Fenómeno da emigração
Igreja Católica alerta para riscos da emigração e da indiferença
A peregrinação a Fátima nos dias 12 e 13 de agosto vai ser marcada pelo alerta da Igreja Católica para os perigos associados ao fenómeno da emigração e para os riscos da indiferença perante o sofrimento alheio.
A celebração católica é presidida pelo arcebispo do Luxemburgo, Jean-Claude Hollerich, que, em entrevista ao serviço de comunicação do Santuário de Fátima, assumiu que irá falar sobre os perigos da “globalização da indiferença”, uma ideia lançada pelo papa Francisco.
Já o bispo Vitalino Dantas, da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, disse à agência Lusa que a peregrinação deve servir para “alimentar a esperança e não a ilusão da emigração”.
Isto porque “é cada vez mais difícil ter sucesso na procura de emprego na Europa,”, alertou o prelado, vogal da comissão episcopal da Igreja Católica e responsável por áreas como as da emigração e imigração, antecipando as celebrações no Santuário de Fátima que têm início esta segunda-feira.
Hoje teve já início a 41.ª Semana Nacional das Migrações promovida pela Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), organismo da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, e que este ano tem como lema "Migrações: Peregrinação de Fé e Esperança".
Se o arcebispo que preside à peregrinação lembra, por um lado, que a pergunta que o papa fez, “’Que fizeste do teu irmão’, é muito forte e tem que ser levada a sério”, uma das responsáveis do secretariado da OCPM sublinhou à Lusa a necessidade de reforçar precisamente “a sensibilização das diversas estruturas eclesiais para o acolhimento [dos emigrantes]”.
Eugénia Quaresma, por outro lado, assinalou que durante a Peregrinação do Migrante a mensagem irá focar-se numa “visão positiva sobre as migrações, em olhar para os migrantes como protagonistas da evangelização num tempo em que tanto se fala de crise”.
Para esta segunda-feira, está marcada uma conferência de imprensa, para as 16:00, de apresentação da peregrinação a Fátima, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, organizada pela Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, em conjunto com o Santuário de Fátima.
A peregrinação terá início às 18:30, com o acolhimento dos peregrinos e saudação aos migrantes na Capelinha das Aparições.
A partir das 21:30, as milhares de pessoas que se aguardam no Santuário de Fátima irão participar na procissão de velas e na eucaristia, presidida pelo arcebispo do Luxemburgo.
Na terça-feira, o destaque vai para a celebração da eucaristia, também presidida por Jean Claude Hollerich, que termina com a “Procissão do Adeus”.
, 2013-08-13
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Vinhos e azeites: de Trás-Os-Montes para o Brasil
.
«Ouro líquido» da região
Vinhos e azeites: de Trás-Os-Montes para o Brasil
Nove produtores de vinhos e azeites da região mais tradicional de Portugal, com mais de 2 mil anos de história, desembarcam no Recife no dia 27 de agosto e no Rio de Janeiro no dia 29.
Os brasileiros com descendência portuguesa que residem no Recife e no Rio de Janeiro terão a oportunidade de reencontrar sua história nos dias 27 e 29 de agosto, quando desembarcam no país nove produtores de vinhos e azeites da região de Trás-Os-Montes, origem da grande maioria dos patrícios que atravessaram o Oceano Atlântico para viver no Brasil.
O descobrimento da memória afetiva da região que mais enviou emigrantes ao país será feito da melhor maneira possível - através dos sabores peculiares desta belíssima região, situada no extremo nordeste de Portugal, na fronteira (ao norte e a leste) com a Espanha.
Escondida atrás de imensas cadeias de montanhas onduladas, que deram a região o nome de Trás-Os-Montes, os vinhedos estão situados em um clima mediterrâneo com influência continental, seco e frio nas áreas mais altas e quente nos vales onde o rio Douro se esparrama.
O cultivo de uva e a elaboração de vinhos são seculares em Trás-os-Montes. Registros históricos comprovam a produção de vinho durante a ocupação romana na região, há mais de 2 mil anos.
Já naquele tempo os vinhos eram conhecidos pela sua grande qualidade. Segundo Francisco Pavão, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, "há diferentes sabores na região, em função dos vários microclimas onde estão plantadas as vinhas, como altitude, exposição solar, pluviosidade, temperatura etc". Os vinhos tintos são, em geral, frutados, elegantes e encorpados. Os brancos são frescos, florais e equilibrados. "É uma terra de tradições, sabores e memória que têm tudo a ver com o Brasil", afirma Francisco Pavão.
O reencontro dos tramontinos com suas reminiscências do Velho Mundo está marcado para o Recife no dia 27 de agosto no Hotel Atlanta Plaza (Avenida Boa Viagem, 5426), das 16h às 20h. No Rio de Janeiro a degustação de vinhos e azeites de Trás-Os-Montes será no dia 29 de agosto no Pestana Hotel (Avenida Atlântica, 2964), em Copacabana, também das 16h às 20h. As degustações são voltadas prioritariamente a profissionais (compradores, distribuidores, donos de bares e restaurantes, sommeliers, entre outros), em virtude dos produtores ainda buscarem importadores no Brasil.
Esta é a segunda vez que produtores da região estarão na Cidade Maravilhosa e a primeira em Recife. Os dois eventos são gratuitos, mas a presença deve ser confirmada pelo vinhostrasosmontes@gmail.com.
Tradição
Dona de uma paisagem que é Patrimônio da Humanidade, a região de Trás-os-Montes está localizada além das serras do Marão e Alvão. O solo é basicamente formado por xisto com algumas manchas graníticas. A região é também famosa pela qualidade das suas águas termais, retratadas há dois milênios pelos romanos. A amplitude térmica é uma idiossincrasia da região - com um clima muito seco e quente no verão e temperaturas muito baixas no inverno.
Ao norte da região do Douro, famoso pelo vinho do Porto, o licoroso português mais famoso do mundo, Trás-os-Montes possui três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. Na sub-região de Chaves, os vinhedos são cultivados nas encostas de pequenos vales, onde correm os afluentes do rio Tâmega. A sub-região de Valpaços é rica em recursos hídricos e situa-se no Planalto Mirandês, onde o rio Douro influencia a viticultura.
As uvas plantadas são comuns nas três sub-regiões de Trás-os-Montes. As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato, Bical e Viosinho.
Ouro líquido
Isolada, a região é formada por pequenos vilarejos que parecem ter parado no tempo. Além dos vinhedos de qualidade, tem fama de ter uma gastronomia típica e de qualidade, com destaque para os azeites, os pães, os queijos, as carnes (de gado regional, a posta mirandesa, porco, cabrito e de caça), o mel e, claro, o bacalhau. Ainda há peixes de rio, grelos (couve), feijão, cogumelos, castanhas, e doces incontáveis que complementam uma diversidade culinária original.
Em relação aos azeites, a região de Trás-Os-Montes oferece ao mundo um produto de características únicas. Consagrado por sua baixa acidez, cor esverdeada, cheiro e sabor de frutas frescas, o extrato das azeitonas típicas da região - entre elas Cobrançosa, Madural, Verdeal e Cordovil - é considerado o "ouro líquido" da região. "Cientes da singularidade de seu produto, os empresários de Trás-Os-Montes desejam impulsionar o interesse por mais essa joia de Portugal, que será apresentada ao mercado nacional em dois verdadeiros eventos enogastronômico", observa Francisco Pavão.
SERVIÇO DO EVENTO | DEGUSTAÇÃO DE VINHOS E AZEITES DE TRÁS-OS-MONTES
Inscrições gratuitas pelo e-mail vinhostrasosmontes@gmail.com
Recife
Data: 27 de agosto de 2013
Local: Hotel Atlante Plaza - Avenida Boa Viagem, 5.426, Praia de Boa Viagem - Recife -Pernambuco
Horário: das 16h às 20h
Rio de Janeiro
Data: 29 de agosto de 2013
Local: Hotel Pestana Rio Atlântica - Avenida, 2.964 - Copacabana
Horário: das 16h às 20h
, 2013-08-28
In DTM
«Ouro líquido» da região
Vinhos e azeites: de Trás-Os-Montes para o Brasil
Nove produtores de vinhos e azeites da região mais tradicional de Portugal, com mais de 2 mil anos de história, desembarcam no Recife no dia 27 de agosto e no Rio de Janeiro no dia 29.
Os brasileiros com descendência portuguesa que residem no Recife e no Rio de Janeiro terão a oportunidade de reencontrar sua história nos dias 27 e 29 de agosto, quando desembarcam no país nove produtores de vinhos e azeites da região de Trás-Os-Montes, origem da grande maioria dos patrícios que atravessaram o Oceano Atlântico para viver no Brasil.
O descobrimento da memória afetiva da região que mais enviou emigrantes ao país será feito da melhor maneira possível - através dos sabores peculiares desta belíssima região, situada no extremo nordeste de Portugal, na fronteira (ao norte e a leste) com a Espanha.
Escondida atrás de imensas cadeias de montanhas onduladas, que deram a região o nome de Trás-Os-Montes, os vinhedos estão situados em um clima mediterrâneo com influência continental, seco e frio nas áreas mais altas e quente nos vales onde o rio Douro se esparrama.
O cultivo de uva e a elaboração de vinhos são seculares em Trás-os-Montes. Registros históricos comprovam a produção de vinho durante a ocupação romana na região, há mais de 2 mil anos.
Já naquele tempo os vinhos eram conhecidos pela sua grande qualidade. Segundo Francisco Pavão, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, "há diferentes sabores na região, em função dos vários microclimas onde estão plantadas as vinhas, como altitude, exposição solar, pluviosidade, temperatura etc". Os vinhos tintos são, em geral, frutados, elegantes e encorpados. Os brancos são frescos, florais e equilibrados. "É uma terra de tradições, sabores e memória que têm tudo a ver com o Brasil", afirma Francisco Pavão.
O reencontro dos tramontinos com suas reminiscências do Velho Mundo está marcado para o Recife no dia 27 de agosto no Hotel Atlanta Plaza (Avenida Boa Viagem, 5426), das 16h às 20h. No Rio de Janeiro a degustação de vinhos e azeites de Trás-Os-Montes será no dia 29 de agosto no Pestana Hotel (Avenida Atlântica, 2964), em Copacabana, também das 16h às 20h. As degustações são voltadas prioritariamente a profissionais (compradores, distribuidores, donos de bares e restaurantes, sommeliers, entre outros), em virtude dos produtores ainda buscarem importadores no Brasil.
Esta é a segunda vez que produtores da região estarão na Cidade Maravilhosa e a primeira em Recife. Os dois eventos são gratuitos, mas a presença deve ser confirmada pelo vinhostrasosmontes@gmail.com.
Tradição
Dona de uma paisagem que é Patrimônio da Humanidade, a região de Trás-os-Montes está localizada além das serras do Marão e Alvão. O solo é basicamente formado por xisto com algumas manchas graníticas. A região é também famosa pela qualidade das suas águas termais, retratadas há dois milênios pelos romanos. A amplitude térmica é uma idiossincrasia da região - com um clima muito seco e quente no verão e temperaturas muito baixas no inverno.
Ao norte da região do Douro, famoso pelo vinho do Porto, o licoroso português mais famoso do mundo, Trás-os-Montes possui três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. Na sub-região de Chaves, os vinhedos são cultivados nas encostas de pequenos vales, onde correm os afluentes do rio Tâmega. A sub-região de Valpaços é rica em recursos hídricos e situa-se no Planalto Mirandês, onde o rio Douro influencia a viticultura.
As uvas plantadas são comuns nas três sub-regiões de Trás-os-Montes. As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato, Bical e Viosinho.
Ouro líquido
Isolada, a região é formada por pequenos vilarejos que parecem ter parado no tempo. Além dos vinhedos de qualidade, tem fama de ter uma gastronomia típica e de qualidade, com destaque para os azeites, os pães, os queijos, as carnes (de gado regional, a posta mirandesa, porco, cabrito e de caça), o mel e, claro, o bacalhau. Ainda há peixes de rio, grelos (couve), feijão, cogumelos, castanhas, e doces incontáveis que complementam uma diversidade culinária original.
Em relação aos azeites, a região de Trás-Os-Montes oferece ao mundo um produto de características únicas. Consagrado por sua baixa acidez, cor esverdeada, cheiro e sabor de frutas frescas, o extrato das azeitonas típicas da região - entre elas Cobrançosa, Madural, Verdeal e Cordovil - é considerado o "ouro líquido" da região. "Cientes da singularidade de seu produto, os empresários de Trás-Os-Montes desejam impulsionar o interesse por mais essa joia de Portugal, que será apresentada ao mercado nacional em dois verdadeiros eventos enogastronômico", observa Francisco Pavão.
SERVIÇO DO EVENTO | DEGUSTAÇÃO DE VINHOS E AZEITES DE TRÁS-OS-MONTES
Inscrições gratuitas pelo e-mail vinhostrasosmontes@gmail.com
Recife
Data: 27 de agosto de 2013
Local: Hotel Atlante Plaza - Avenida Boa Viagem, 5.426, Praia de Boa Viagem - Recife -Pernambuco
Horário: das 16h às 20h
Rio de Janeiro
Data: 29 de agosto de 2013
Local: Hotel Pestana Rio Atlântica - Avenida, 2.964 - Copacabana
Horário: das 16h às 20h
, 2013-08-28
In DTM
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
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«Portugal tem de fazer mais» para travar emigração
.
Economista-chefe da OCDE
«Portugal tem de fazer mais» para travar emigração
Economista-chefe da OCDE está preocupado com os fluxos de emigração em Portugal e com a perda de capital humano que lhe está associada.
Os fluxos de emigração e a consequente perda de capital humano é um dos desafios que Portugal tem de enfrentar com determinação, defendeu esta terça-feira Pier Carlo Padoan, economista-chefe da OCDE, à margem de uma conferência em Lisboa promovida pelo Banco de Portugal onde analisou a situação económica internacional.
A «perda de cérebros» é “um dos desafios que Portugal tem de enfrentar no longo prazo”, pois o País "pode aumentar a sua capacidade de inovação”, mas “isso implica ter mais capital humano e capital humano mais forte”, avisou o responsável da OCDE, considerando que “mais precisa de ser feito para encorajar [os trabalhadores] a ficar no país ou a regressar caso tenham emigrado”, continuou.
Nesse sentido, são importantes a aposta na formação, educação e inovação defendeu o responsável do think tank público internacional, sem entrar em detalhes.
Pier Carlo Padoan estará durante a tarde no Parlamento para apresentar e debater com os deputados o relatório da instituição sobre a reforma do Estado em Portugal publicado antes do Verão.
, 2013-09-25
In DTM
Economista-chefe da OCDE
«Portugal tem de fazer mais» para travar emigração
Economista-chefe da OCDE está preocupado com os fluxos de emigração em Portugal e com a perda de capital humano que lhe está associada.
Os fluxos de emigração e a consequente perda de capital humano é um dos desafios que Portugal tem de enfrentar com determinação, defendeu esta terça-feira Pier Carlo Padoan, economista-chefe da OCDE, à margem de uma conferência em Lisboa promovida pelo Banco de Portugal onde analisou a situação económica internacional.
A «perda de cérebros» é “um dos desafios que Portugal tem de enfrentar no longo prazo”, pois o País "pode aumentar a sua capacidade de inovação”, mas “isso implica ter mais capital humano e capital humano mais forte”, avisou o responsável da OCDE, considerando que “mais precisa de ser feito para encorajar [os trabalhadores] a ficar no país ou a regressar caso tenham emigrado”, continuou.
Nesse sentido, são importantes a aposta na formação, educação e inovação defendeu o responsável do think tank público internacional, sem entrar em detalhes.
Pier Carlo Padoan estará durante a tarde no Parlamento para apresentar e debater com os deputados o relatório da instituição sobre a reforma do Estado em Portugal publicado antes do Verão.
, 2013-09-25
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugal é dos países da OCDE com mais emigrantes
.
Quase um milhão e meio
Portugal é dos países da OCDE com mais emigrantes
Quase 1,5 milhões de portugueses estão emigrados em países da OCDE, dez por cento dos quais têm educação superior, revelam dados da ONU e da OCDE.
Divulgados nas vésperas do Diálogo de Alto Nível sobre Migração Internacional e Desenvolvimento, que a Assembleia Geral das Nações Unidas realiza entre quinta e sexta-feira em Nova Iorque, estes são os números mais recentes sobre as tendências migratórias mundiais.
Segundo o documento agora tornado público pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e o departamento de assuntos económicos e sociais das Nações Unidas, 1,492 milhões de portugueses são emigrantes em outros países da OCDE.
Com 14,2% dos nacionais a viver em outros países da OCDE, Portugal é um dos estados-membros - a par da Irlanda (16,1), do México (12,1) e da Nova Zelândia (13,9) - com maiores taxas de emigração.
Os dados revelam ainda que 12,9% dos licenciados portugueses estão emigrados em outros Estados da OCDE.
Portugal é assim dos poucos países analisados neste documento que têm uma taxa de emigração de licenciados mais baixa do que a taxa de emigração global.
A grande maioria (95%) dos 145 países estudados regista taxas de emigração de licenciados maiores do que as taxas de emigração global.
Na comparação de géneros, Portugal tem menos mulheres do que homens a emigrar, já que a taxa de emigração da população feminina é de 13,5%, contra a taxa global de 14,2%.
Número de imigrantes licenciados aumentou 70% em dez anos
O número de migrantes internacionais com educação superior na OCDE aumentou 70% na última década e há países com mais diplomados a viver no estrangeiro do que no próprio país, revelam números da ONU e OCDE.
Cerca de 27 milhões de imigrantes com educação superior viviam em 2010/11 nos países da OCDE, mais 70% do que em 2000.
Cerca de 30% de todos os imigrantes nestes países tinham formação superior e, destes, um quinto provinha de três países: Índia, China e Filipinas.
Um em cada nove africanos diplomados vivia num país da OCDE em 2010/11, enquanto a percentagem de pessoas nascidas na América Latina e Caraíbas com educação superior a viver na OCDE é de uma em cada 13. Um em cada 30 licenciados nascidos na Ásia estava emigrado num país da OCDE, revelam ainda os números.
O risco de «fuga de cérebros» é mais grave em países com populações pequenas ou em Estados insulares de regiões como África e América Latina e Caraíbas, revela o documento, que exemplifica com o caso da Guiana, onde quase 90% dos licenciados estão emigrados em países da OCDE.
Barbados, o Haiti e Trindade e Tobago são outros países que têm mais diplomados a viver no estrangeiro do que no próprio país, havendo também proporções significativas de licenciados emigrados em países como a Jamaica (46%), Tonga (44%), Zimbabué (43%) ou Maurícias (41%).
Em contraste, a maioria dos países da OCDE e dos países com grandes populações como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia, tinham baixas taxas de emigração de licenciados (abaixo dos 3,5%).
Em quase todos os países de origem - em 137 dos 145 países analisados - a taxa de emigração dos licenciados excede a taxa de emigração total, o que reflete a seletividade da migração por nível de qualificação, refere o documento.
Portugal é uma das exceções a esta regra, já que a taxa de emigração de licenciados (12,9%) é inferior à taxa de emigração total (14,2%).
A «fuga de cérebros» é mais pronunciada nas mulheres do que nos homens, revela ainda o texto da ONU e da OCDE.
, 2013-10-03
In DTM
Quase um milhão e meio
Portugal é dos países da OCDE com mais emigrantes
Quase 1,5 milhões de portugueses estão emigrados em países da OCDE, dez por cento dos quais têm educação superior, revelam dados da ONU e da OCDE.
Divulgados nas vésperas do Diálogo de Alto Nível sobre Migração Internacional e Desenvolvimento, que a Assembleia Geral das Nações Unidas realiza entre quinta e sexta-feira em Nova Iorque, estes são os números mais recentes sobre as tendências migratórias mundiais.
Segundo o documento agora tornado público pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e o departamento de assuntos económicos e sociais das Nações Unidas, 1,492 milhões de portugueses são emigrantes em outros países da OCDE.
Com 14,2% dos nacionais a viver em outros países da OCDE, Portugal é um dos estados-membros - a par da Irlanda (16,1), do México (12,1) e da Nova Zelândia (13,9) - com maiores taxas de emigração.
Os dados revelam ainda que 12,9% dos licenciados portugueses estão emigrados em outros Estados da OCDE.
Portugal é assim dos poucos países analisados neste documento que têm uma taxa de emigração de licenciados mais baixa do que a taxa de emigração global.
A grande maioria (95%) dos 145 países estudados regista taxas de emigração de licenciados maiores do que as taxas de emigração global.
Na comparação de géneros, Portugal tem menos mulheres do que homens a emigrar, já que a taxa de emigração da população feminina é de 13,5%, contra a taxa global de 14,2%.
Número de imigrantes licenciados aumentou 70% em dez anos
O número de migrantes internacionais com educação superior na OCDE aumentou 70% na última década e há países com mais diplomados a viver no estrangeiro do que no próprio país, revelam números da ONU e OCDE.
Cerca de 27 milhões de imigrantes com educação superior viviam em 2010/11 nos países da OCDE, mais 70% do que em 2000.
Cerca de 30% de todos os imigrantes nestes países tinham formação superior e, destes, um quinto provinha de três países: Índia, China e Filipinas.
Um em cada nove africanos diplomados vivia num país da OCDE em 2010/11, enquanto a percentagem de pessoas nascidas na América Latina e Caraíbas com educação superior a viver na OCDE é de uma em cada 13. Um em cada 30 licenciados nascidos na Ásia estava emigrado num país da OCDE, revelam ainda os números.
O risco de «fuga de cérebros» é mais grave em países com populações pequenas ou em Estados insulares de regiões como África e América Latina e Caraíbas, revela o documento, que exemplifica com o caso da Guiana, onde quase 90% dos licenciados estão emigrados em países da OCDE.
Barbados, o Haiti e Trindade e Tobago são outros países que têm mais diplomados a viver no estrangeiro do que no próprio país, havendo também proporções significativas de licenciados emigrados em países como a Jamaica (46%), Tonga (44%), Zimbabué (43%) ou Maurícias (41%).
Em contraste, a maioria dos países da OCDE e dos países com grandes populações como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia, tinham baixas taxas de emigração de licenciados (abaixo dos 3,5%).
Em quase todos os países de origem - em 137 dos 145 países analisados - a taxa de emigração dos licenciados excede a taxa de emigração total, o que reflete a seletividade da migração por nível de qualificação, refere o documento.
Portugal é uma das exceções a esta regra, já que a taxa de emigração de licenciados (12,9%) é inferior à taxa de emigração total (14,2%).
A «fuga de cérebros» é mais pronunciada nas mulheres do que nos homens, revela ainda o texto da ONU e da OCDE.
, 2013-10-03
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Emigrantes qualificados saem do país para «deixarem de ser jovens»
.
Integram-se como «europeus»
Emigrantes qualificados saem do país para «deixarem de ser jovens»
Os novos emigrantes portugueses em França são qualificados, abandonam Portugal para »deixarem de ser jovens», ter casa própria e constituir família, integram-se como «europeus» e para eles «Paris continua a ser uma festa».
A descrição desta "Geração Europa" foi feita à agência Lusa pelo sociólogo João Teixeira Lopes, professor da Universidade do Porto e autor do estudo "Novos emigrantes para França", cujas conclusões de 2013 vão ser apresentadas na quarta-feira no Colóquio "Imagem da (e)migração vs (e)migração em imagens", na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.
"Esta nova vaga é feminizada, qualificada, planeia [a viagem] e vai para França porque quer deixar de ser jovem. Estão fartos. Em Portugal só podem ser jovens, isto é, precários, intermitentes, constantemente adiando o futuro, permanecendo até muito tarde em casa dos pais, sem qualquer capacidade de constituírem família", descreve o professor, referindo-se ao estudo realizado para a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas sobre a recente vaga de emigração portuguesa para França.
A investigação, que se centrou em jovens entre os 20 e os 35 anos, qualificados e emigrantes em França, serviu para desmistificar a ideia de que "as novas gerações não estão tão voltadas para os valores familiares".
"A minha amostra está, e de que maneira", assegura Teixeira Lopes, vincando esta vontade dos jovens em se tornarem adultos como motivo para saírem de Portugal, onde não conseguem "ter casa própria, constituir família e ter uma carreira".
"Não é por desespero nem por exclusão. É porque em Portugal não conseguem passar à condição de adultos", garante o investigador.
A amostra abordada pelo estudo do sociólogo é bastante "feminizada" o que, na sua perspectiva, é revelador de um "grau de autonomia que mulheres e raparigas têm para sair do país que não existia antes".
"É também um indicador de fortíssimas alterações nas relações de género em Portugal", destaca.
Outro aspecto diferenciador é o facto de se integrarem como "jovens europeus em França".
"Não agem como comunidade. Daí a geração Europa. Não se vêem na condição de emigrantes e tanto não contactam com a comunidade francesa como com as velhas comunidades portuguesas. Estão inseridos em dinâmicas de globalização e vivem as relações sociais à distância sem grandes problemas", descreve Teixeira Lopes.
É por isso que depois de ter recorrido a instituições financeiras, redes consulares, associações, autoridades nacionais e francesas, a investigação do sociólogo apenas conseguiu encontrar esta nova vaga de emigrantes "nas redes sociais".
"Esta emigração qualificada prepara a viagem e não trata de todos os processos e documentos como trataria em Portugal", justifica.
Relacionando-se sobretudo com outros novos emigrantes portugueses qualificados, para estes jovens "viajar e trabalhar fora é algo natural" e o seu estilo de vida não está "virado para as poupanças e as remessas", como acontecia com as anteriores gerações de emigrantes.
"Jantam fora, viajam, visitam exposições, trabalham bastante e têm um trabalho bastante reconhecido", defende Teixeira Lopes.
Por outro lado, ao mesmo tempo que a emigração não qualificada se dirige actualmente para as zonas de França onde se concentra o "turismo e a agricultura", a qualificada vai "para Paris, para o sector mais avançado dos serviços".
"Para eles, Paris continua a ser uma festa", nota Teixeira Lopes.
De tal forma que, acrescenta, "muitos deles chegam como assalariados, mas muito rapidamente se tornam profissionais liberais ou patrões".
Lusa, 2013-10-08
Integram-se como «europeus»
Emigrantes qualificados saem do país para «deixarem de ser jovens»
Os novos emigrantes portugueses em França são qualificados, abandonam Portugal para »deixarem de ser jovens», ter casa própria e constituir família, integram-se como «europeus» e para eles «Paris continua a ser uma festa».
A descrição desta "Geração Europa" foi feita à agência Lusa pelo sociólogo João Teixeira Lopes, professor da Universidade do Porto e autor do estudo "Novos emigrantes para França", cujas conclusões de 2013 vão ser apresentadas na quarta-feira no Colóquio "Imagem da (e)migração vs (e)migração em imagens", na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.
"Esta nova vaga é feminizada, qualificada, planeia [a viagem] e vai para França porque quer deixar de ser jovem. Estão fartos. Em Portugal só podem ser jovens, isto é, precários, intermitentes, constantemente adiando o futuro, permanecendo até muito tarde em casa dos pais, sem qualquer capacidade de constituírem família", descreve o professor, referindo-se ao estudo realizado para a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas sobre a recente vaga de emigração portuguesa para França.
A investigação, que se centrou em jovens entre os 20 e os 35 anos, qualificados e emigrantes em França, serviu para desmistificar a ideia de que "as novas gerações não estão tão voltadas para os valores familiares".
"A minha amostra está, e de que maneira", assegura Teixeira Lopes, vincando esta vontade dos jovens em se tornarem adultos como motivo para saírem de Portugal, onde não conseguem "ter casa própria, constituir família e ter uma carreira".
"Não é por desespero nem por exclusão. É porque em Portugal não conseguem passar à condição de adultos", garante o investigador.
A amostra abordada pelo estudo do sociólogo é bastante "feminizada" o que, na sua perspectiva, é revelador de um "grau de autonomia que mulheres e raparigas têm para sair do país que não existia antes".
"É também um indicador de fortíssimas alterações nas relações de género em Portugal", destaca.
Outro aspecto diferenciador é o facto de se integrarem como "jovens europeus em França".
"Não agem como comunidade. Daí a geração Europa. Não se vêem na condição de emigrantes e tanto não contactam com a comunidade francesa como com as velhas comunidades portuguesas. Estão inseridos em dinâmicas de globalização e vivem as relações sociais à distância sem grandes problemas", descreve Teixeira Lopes.
É por isso que depois de ter recorrido a instituições financeiras, redes consulares, associações, autoridades nacionais e francesas, a investigação do sociólogo apenas conseguiu encontrar esta nova vaga de emigrantes "nas redes sociais".
"Esta emigração qualificada prepara a viagem e não trata de todos os processos e documentos como trataria em Portugal", justifica.
Relacionando-se sobretudo com outros novos emigrantes portugueses qualificados, para estes jovens "viajar e trabalhar fora é algo natural" e o seu estilo de vida não está "virado para as poupanças e as remessas", como acontecia com as anteriores gerações de emigrantes.
"Jantam fora, viajam, visitam exposições, trabalham bastante e têm um trabalho bastante reconhecido", defende Teixeira Lopes.
Por outro lado, ao mesmo tempo que a emigração não qualificada se dirige actualmente para as zonas de França onde se concentra o "turismo e a agricultura", a qualificada vai "para Paris, para o sector mais avançado dos serviços".
"Para eles, Paris continua a ser uma festa", nota Teixeira Lopes.
De tal forma que, acrescenta, "muitos deles chegam como assalariados, mas muito rapidamente se tornam profissionais liberais ou patrões".
Lusa, 2013-10-08
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Número de portugueses a emigrar para a Suíça aumentou 20%
.
Dados estatísticos
Número de portugueses a emigrar para a Suíça aumentou 20%
O número de portugueses que decidiram emigrar em 2012 para a Suíça aumentou 20% em relação ao ano anterior, segundo dados do Observatório Federal de Estatística da Suíça, passando de 11.972 novos emigrantes em 2011 para 14.388.
Com base nos dados estatísticos, olhando para os países de origem, percebe-se que a maioria dos imigrantes partiu de países da União Europeia (90 mil). Entre os países europeus, só a Alemanha ultrapassou Portugal quanto ao número de emigrantes para a Suíça em 2012 – foram cerca de 23.600 novos imigrantes alemães e 14.388 portugueses. A seguir aos alemães e portugueses a chegar à Suíça, estão os franceses e os espanhóis.
Fabienne Rausa-de Luca, técnica da divisão de demografia e migração da instituição, explicou à Lusa que este aumento de portugueses no país é uma tendência que tem apenas dois anos.
“A evolução do saldo migratório de cidadãos portugueses aumentou em 2002, após a introdução do acordo de livre circulação das pessoas, até 2008. Mas o saldo migratório diminuiu em 2009 e 2010”, explicou. Portanto, só se verificou um aumento de imigrantes em 2011 e 2012.
Desde 2002, a emigração portuguesa para Suíça manteve uma média anual de dez mil pessoas. Em 2007 e 2008, esses valores atingiram respectivamente 15.351 e 17.657 novos emigrantes. Entre 2008 e 2011, o número foi baixando até 11.972 emigrantes em 2011.
“O que observamos é que a imigração [de portugueses para a Suíça] é superior” aos quatro mil cidadãos nacionais que todos os anos costumam deixar o país, acrescentou Fabienne Rause à Lusa.
Os dados do observatório mostram que, entre 2011 e 2012, a maioria dos imigrantes chegou principalmente de Europa do Sul, como Grécia, Espanha, Itália ou Portugal, países muito afectados pela crise económica.
Em 2014, o povo suíço deverá votar em referendo uma proposta “contra a imigração de massa”, lançada pelo partido conservador suíço UDC em 2012, que já foi rejeitada pelos dirigentes políticos suíços em 2013. A proposta visa a limitar o contingente de imigrantes e de autorizações de residência na Suíça.
De acordo com dados da ONU e da OCDE, divulgados no início do mês de Outubro, quase 1,5 milhões de portugueses estão emigrados em países da OCDE. Portugal é um dos Estados-membros – a par da Irlanda (16,1), do México (12,1) e da Nova Zelândia (13,9) – com maiores taxas de emigração.
Lusa, 2013-10-29
]Dados estatísticos
Dados estatísticos
Número de portugueses a emigrar para a Suíça aumentou 20%
O número de portugueses que decidiram emigrar em 2012 para a Suíça aumentou 20% em relação ao ano anterior, segundo dados do Observatório Federal de Estatística da Suíça, passando de 11.972 novos emigrantes em 2011 para 14.388.
Com base nos dados estatísticos, olhando para os países de origem, percebe-se que a maioria dos imigrantes partiu de países da União Europeia (90 mil). Entre os países europeus, só a Alemanha ultrapassou Portugal quanto ao número de emigrantes para a Suíça em 2012 – foram cerca de 23.600 novos imigrantes alemães e 14.388 portugueses. A seguir aos alemães e portugueses a chegar à Suíça, estão os franceses e os espanhóis.
Fabienne Rausa-de Luca, técnica da divisão de demografia e migração da instituição, explicou à Lusa que este aumento de portugueses no país é uma tendência que tem apenas dois anos.
“A evolução do saldo migratório de cidadãos portugueses aumentou em 2002, após a introdução do acordo de livre circulação das pessoas, até 2008. Mas o saldo migratório diminuiu em 2009 e 2010”, explicou. Portanto, só se verificou um aumento de imigrantes em 2011 e 2012.
Desde 2002, a emigração portuguesa para Suíça manteve uma média anual de dez mil pessoas. Em 2007 e 2008, esses valores atingiram respectivamente 15.351 e 17.657 novos emigrantes. Entre 2008 e 2011, o número foi baixando até 11.972 emigrantes em 2011.
“O que observamos é que a imigração [de portugueses para a Suíça] é superior” aos quatro mil cidadãos nacionais que todos os anos costumam deixar o país, acrescentou Fabienne Rause à Lusa.
Os dados do observatório mostram que, entre 2011 e 2012, a maioria dos imigrantes chegou principalmente de Europa do Sul, como Grécia, Espanha, Itália ou Portugal, países muito afectados pela crise económica.
Em 2014, o povo suíço deverá votar em referendo uma proposta “contra a imigração de massa”, lançada pelo partido conservador suíço UDC em 2012, que já foi rejeitada pelos dirigentes políticos suíços em 2013. A proposta visa a limitar o contingente de imigrantes e de autorizações de residência na Suíça.
De acordo com dados da ONU e da OCDE, divulgados no início do mês de Outubro, quase 1,5 milhões de portugueses estão emigrados em países da OCDE. Portugal é um dos Estados-membros – a par da Irlanda (16,1), do México (12,1) e da Nova Zelândia (13,9) – com maiores taxas de emigração.
Lusa, 2013-10-29
]Dados estatísticos
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Emigrantes qualificados saem do país para «deixarem de ser jovens»
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«Geração Europa»
Emigrantes qualificados saem do país para «deixarem de ser jovens»
Os novos emigrantes portugueses em França são qualificados, abandonam Portugal para «deixarem de ser jovens», ter casa própria e constituir família, integram-se como «europeus» e para eles «Paris continua a ser uma festa».
A descrição desta «Geração Europa» foi feita à agência Lusa pelo sociólogo João Teixeira Lopes, professor da Universidade do Porto e autor do estudo "Novos emigrantes para França", cujas conclusões de 2013 vão ser apresentadas na quarta-feira no Colóquio "Imagem da (e)migração vs (e)migração em imagens", na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.
"Esta nova vaga é feminizada, qualificada, planeia [a viagem] e vai para França porque quer deixar de ser jovem. Estão fartos. Em Portugal só podem ser jovens, isto é, precários, intermitentes, constantemente adiando o futuro, permanecendo até muito tarde em casa dos pais, sem qualquer capacidade de constituírem família", descreve o professor, referindo-se ao estudo realizado para a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas sobre a recente vaga de emigração portuguesa para França.
A investigação, que se centrou em jovens entre os 20 e os 35 anos, qualificados e emigrantes em França, serviu para desmistificar a ideia de que "as novas gerações não estão tão voltadas para os valores familiares".
"A minha amostra está, e de que maneira", assegura Teixeira Lopes, vincando esta vontade dos jovens em se tornarem adultos como motivo para saírem de Portugal, onde não conseguem "ter casa própria, constituir família e ter uma carreira".
"Não é por desespero nem por exclusão. É porque em Portugal não conseguem passar à condição de adultos", garante o investigador.
A amostra abordada pelo estudo do sociólogo é bastante "feminizada" o que, na sua perspectiva, é revelador de um "grau de autonomia que mulheres e raparigas têm para sair do país que não existia antes".
"É também um indicador de fortíssimas alterações nas relações de género em Portugal", destaca.
Outro aspecto diferenciador é o facto de se integrarem como "jovens europeus em França".
"Não agem como comunidade. Daí a geração Europa. Não se vêem na condição de emigrantes e tanto não contactam com a comunidade francesa como com as velhas comunidades portuguesas. Estão inseridos em dinâmicas de globalização e vivem as relações sociais à distância sem grandes problemas", descreve Teixeira Lopes.
É por isso que depois de ter recorrido a instituições financeiras, redes consulares, associações, autoridades nacionais e francesas, a investigação do sociólogo apenas conseguiu encontrar esta nova vaga de emigrantes "nas redes sociais".
"Esta emigração qualificada prepara a viagem e não trata de todos os processos e documentos como trataria em Portugal", justifica.
Relacionando-se sobretudo com outros novos emigrantes portugueses qualificados, para estes jovens "viajar e trabalhar fora é algo natural" e o seu estilo de vida não está "virado para as poupanças e as remessas", como acontecia com as anteriores gerações de emigrantes.
"Jantam fora, viajam, visitam exposições, trabalham bastante e têm um trabalho bastante reconhecido", defende Teixeira Lopes.
Por outro lado, ao mesmo tempo que a emigração não qualificada se dirige actualmente para as zonas de França onde se concentra o "turismo e a agricultura", a qualificada vai "para Paris, para o sector mais avançado dos serviços".
"Para eles, Paris continua a ser uma festa", nota Teixeira Lopes.
De tal forma que, acrescenta, "muitos deles chegam como assalariados, mas muito rapidamente se tornam profissionais liberais ou patrões".
, 2013-10-29
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«Geração Europa»
Emigrantes qualificados saem do país para «deixarem de ser jovens»
Os novos emigrantes portugueses em França são qualificados, abandonam Portugal para «deixarem de ser jovens», ter casa própria e constituir família, integram-se como «europeus» e para eles «Paris continua a ser uma festa».
A descrição desta «Geração Europa» foi feita à agência Lusa pelo sociólogo João Teixeira Lopes, professor da Universidade do Porto e autor do estudo "Novos emigrantes para França", cujas conclusões de 2013 vão ser apresentadas na quarta-feira no Colóquio "Imagem da (e)migração vs (e)migração em imagens", na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.
"Esta nova vaga é feminizada, qualificada, planeia [a viagem] e vai para França porque quer deixar de ser jovem. Estão fartos. Em Portugal só podem ser jovens, isto é, precários, intermitentes, constantemente adiando o futuro, permanecendo até muito tarde em casa dos pais, sem qualquer capacidade de constituírem família", descreve o professor, referindo-se ao estudo realizado para a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas sobre a recente vaga de emigração portuguesa para França.
A investigação, que se centrou em jovens entre os 20 e os 35 anos, qualificados e emigrantes em França, serviu para desmistificar a ideia de que "as novas gerações não estão tão voltadas para os valores familiares".
"A minha amostra está, e de que maneira", assegura Teixeira Lopes, vincando esta vontade dos jovens em se tornarem adultos como motivo para saírem de Portugal, onde não conseguem "ter casa própria, constituir família e ter uma carreira".
"Não é por desespero nem por exclusão. É porque em Portugal não conseguem passar à condição de adultos", garante o investigador.
A amostra abordada pelo estudo do sociólogo é bastante "feminizada" o que, na sua perspectiva, é revelador de um "grau de autonomia que mulheres e raparigas têm para sair do país que não existia antes".
"É também um indicador de fortíssimas alterações nas relações de género em Portugal", destaca.
Outro aspecto diferenciador é o facto de se integrarem como "jovens europeus em França".
"Não agem como comunidade. Daí a geração Europa. Não se vêem na condição de emigrantes e tanto não contactam com a comunidade francesa como com as velhas comunidades portuguesas. Estão inseridos em dinâmicas de globalização e vivem as relações sociais à distância sem grandes problemas", descreve Teixeira Lopes.
É por isso que depois de ter recorrido a instituições financeiras, redes consulares, associações, autoridades nacionais e francesas, a investigação do sociólogo apenas conseguiu encontrar esta nova vaga de emigrantes "nas redes sociais".
"Esta emigração qualificada prepara a viagem e não trata de todos os processos e documentos como trataria em Portugal", justifica.
Relacionando-se sobretudo com outros novos emigrantes portugueses qualificados, para estes jovens "viajar e trabalhar fora é algo natural" e o seu estilo de vida não está "virado para as poupanças e as remessas", como acontecia com as anteriores gerações de emigrantes.
"Jantam fora, viajam, visitam exposições, trabalham bastante e têm um trabalho bastante reconhecido", defende Teixeira Lopes.
Por outro lado, ao mesmo tempo que a emigração não qualificada se dirige actualmente para as zonas de França onde se concentra o "turismo e a agricultura", a qualificada vai "para Paris, para o sector mais avançado dos serviços".
"Para eles, Paris continua a ser uma festa", nota Teixeira Lopes.
De tal forma que, acrescenta, "muitos deles chegam como assalariados, mas muito rapidamente se tornam profissionais liberais ou patrões".
, 2013-10-29
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Número de emigrantes em 2012 foi superior ao total de nascimentos
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120 mil portugueses emigraram
Número de emigrantes em 2012 foi superior ao total de nascimentos
A população portuguesa voltou a descer pelo terceiro ano seguido e o saldo migratório negativo foi um dos principais contributos para a quebra.
Em resultado dos valores negativos do crescimento natural e do crescimento migratório, a população portuguesa voltou a diminuir, segundo as Estatísticas Demográficas de 2012 publicadas nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Se, por um lado, houve menos de 90 mil nascimentos, por outro houve cerca de 121 mil emigrantes temporários e permanentes.
Confirmando as previsões e a tendência dos últimos anos, os nascimentos voltaram a descer, mas desta vez marcaram um recorde histórico ao ficar abaixo dos 90 mil (89.841). Foram menos 7,2% do que em 2011, quando se registaram 96.856 nascimentos, representando nessa altura uma quebra em relação ao ano anterior, ao descer abaixo dos 100 mil.
Quanto ao número de óbitos, registaram-se 107.612 em 2012, um aumento de 4,6%. Conclui-se que o crescimento natural foi, portanto, negativo: houve mais 17.771 mortes do que nascimentos, uma diferença três vezes acima do que se tinha verificado em 2011.
É precisamente nestes valores, ou “ordens de grandeza”, que está a novidade, porque as tendências já vêm dos últimos anos, explica Maria João Valente Rosa, demógrafa e directora da Pordata. A especialista sublinha que a diminuição dos nascimentos “não é de hoje” e que o número de óbitos se deve à população. “Há mais gente nas idades em que se morre mais”, conclui.
Para além do valor negativo do crescimento natural (ou seja, da diferença entre nascimentos e óbitos), a grande novidade e o principal contributo para a diminuição da população está no saldo migratório. “Se muitos destes dados estavam inscritos a médio ou longo prazo, o saldo migratório não. Nos dois anos recentes, voltámos a uma situação anterior, com saldo migratório negativo, por efeito da imigração a diminuir e da emigração a aumentar”.
Segundo os dados do INE, houve 121.418 pessoas a sair de Portugal em 2012, número resultante da soma dos emigrantes permanentes e dos emigrantes temporários (pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano). “São ordens de grandeza que nos atiram para os anos 60. Estão a sair mais pessoas do que as que nasceram”.
Enquanto o número de emigrantes permanentes foi de 51.958, os imigrantes permanentes ficaram-se pelos 14.606. A saída massiva de pessoas e a fraca atractividade de Portugal actuam em conjunto. “É uma situação que nos obriga a pensar seriamente e tem a ver com o posicionamento do país face ao exterior. Está a perder pessoas porque muitas estão a sair e muitas já não estão a entrar”, acrescenta a directora da Pordata.
Quem é que emigra?
O aumento das saídas e a diminuição das entradas estão ligados à natalidade. “Quem é que emigra? A população jovem. Não só perdemos os nossos jovens, como não temos os imigrantes jovens. Isso acentua o envelhecimento e a descida da natalidade”, aponta Ana Fernandes, demógrafa e professora catedrática no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).
Também a directora da Pordata explica a ligação. “Quem tende a sair está em idade activa, que também é a idade mais fértil. E a outra questão é a percentagem de nascimentos de mães de outras nacionalidades: se esses imigrantes saírem, isso pode reflectir-se nos nascimentos.”
Quanto à diminuição da natalidade, há dois pontos a salientar: a acentuação do declínio da fecundidade e o adiamento da idade das mulheres no nascimento dos filhos. De acordo com a análise demográfica do INE, o decréscimo das taxas de fecundidade verificou-se em todos os grupos etários, com excepção do grupo entre os 45 e os 49 anos. O índice de fecundidade passou de 1.35 para 1.28 filhos por mulher.
Essa é variável “mais preocupante”, segundo Ana Fernandes. “É um valor nunca antes registado, é baixíssimo.” Por seu lado, segundo o INE, as alterações do comportamento face à fecundidade também se reflectem no aumento da idade média da mulher no nascimento do primeiro filho, que passou dos 29,2 anos para os 29,5 em 2012.
“Actualmente, as mulheres são mães seis anos mais velhas do que eram no início dos anos 80”, refere Maria João Valente Rosa.
Descida dos casamentos e divórcios
Em linha com a tendência dos últimos anos está também o aumento do número de nascimentos fora do casamento. Foi o caso de 45,6% dos bebés nascidos em 2012, um número directamente ligado à diminuição dos casamentos, sobretudo os casamentos católicos, nas últimas duas décadas. De acordo com o INE, houve menos 1612 do que em 2011 (realizaram-se 34.423, dos quais 324 foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo).
Também os divórcios voltaram a descer: foram 25.380 em 2012, menos 1371 que em 2011. A diminuição já se tinha verificado em 2011 — foi essa a primeira quebra desde 2005 — e a crise foi apontada como uma das razões.
Como nota positiva, Maria João Valente Rosa aponta a esperança média de vida à nascença, que para o triénio 2010-2012, segundo o INE, foi de 76,67 anos para os homens e de 82,59 anos para as mulheres.
Os números mostram a contínua tendência de envelhecimento demográfico, resultado do aumento do número de idosos e da diminuição da população jovem e em idade activa. Face à população residente, a proporção de jovens passou de 14,9%, em 2011, para 14,8%, em 2012, e a população em idade activa de 66% para 65,8%. Já a proporção de idosos, com 65 ou mais anos, aumentou de 19% para 19,4%. Ou seja, o índice de envelhecimento passou de 128 idosos por cada 100 jovens (em 2011) para 131 idosos por 100 jovens (em 2012).
Raquel Albuquerque , 2013-11-05
120 mil portugueses emigraram
Número de emigrantes em 2012 foi superior ao total de nascimentos
A população portuguesa voltou a descer pelo terceiro ano seguido e o saldo migratório negativo foi um dos principais contributos para a quebra.
Em resultado dos valores negativos do crescimento natural e do crescimento migratório, a população portuguesa voltou a diminuir, segundo as Estatísticas Demográficas de 2012 publicadas nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Se, por um lado, houve menos de 90 mil nascimentos, por outro houve cerca de 121 mil emigrantes temporários e permanentes.
Confirmando as previsões e a tendência dos últimos anos, os nascimentos voltaram a descer, mas desta vez marcaram um recorde histórico ao ficar abaixo dos 90 mil (89.841). Foram menos 7,2% do que em 2011, quando se registaram 96.856 nascimentos, representando nessa altura uma quebra em relação ao ano anterior, ao descer abaixo dos 100 mil.
Quanto ao número de óbitos, registaram-se 107.612 em 2012, um aumento de 4,6%. Conclui-se que o crescimento natural foi, portanto, negativo: houve mais 17.771 mortes do que nascimentos, uma diferença três vezes acima do que se tinha verificado em 2011.
É precisamente nestes valores, ou “ordens de grandeza”, que está a novidade, porque as tendências já vêm dos últimos anos, explica Maria João Valente Rosa, demógrafa e directora da Pordata. A especialista sublinha que a diminuição dos nascimentos “não é de hoje” e que o número de óbitos se deve à população. “Há mais gente nas idades em que se morre mais”, conclui.
Para além do valor negativo do crescimento natural (ou seja, da diferença entre nascimentos e óbitos), a grande novidade e o principal contributo para a diminuição da população está no saldo migratório. “Se muitos destes dados estavam inscritos a médio ou longo prazo, o saldo migratório não. Nos dois anos recentes, voltámos a uma situação anterior, com saldo migratório negativo, por efeito da imigração a diminuir e da emigração a aumentar”.
Segundo os dados do INE, houve 121.418 pessoas a sair de Portugal em 2012, número resultante da soma dos emigrantes permanentes e dos emigrantes temporários (pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano). “São ordens de grandeza que nos atiram para os anos 60. Estão a sair mais pessoas do que as que nasceram”.
Enquanto o número de emigrantes permanentes foi de 51.958, os imigrantes permanentes ficaram-se pelos 14.606. A saída massiva de pessoas e a fraca atractividade de Portugal actuam em conjunto. “É uma situação que nos obriga a pensar seriamente e tem a ver com o posicionamento do país face ao exterior. Está a perder pessoas porque muitas estão a sair e muitas já não estão a entrar”, acrescenta a directora da Pordata.
Quem é que emigra?
O aumento das saídas e a diminuição das entradas estão ligados à natalidade. “Quem é que emigra? A população jovem. Não só perdemos os nossos jovens, como não temos os imigrantes jovens. Isso acentua o envelhecimento e a descida da natalidade”, aponta Ana Fernandes, demógrafa e professora catedrática no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).
Também a directora da Pordata explica a ligação. “Quem tende a sair está em idade activa, que também é a idade mais fértil. E a outra questão é a percentagem de nascimentos de mães de outras nacionalidades: se esses imigrantes saírem, isso pode reflectir-se nos nascimentos.”
Quanto à diminuição da natalidade, há dois pontos a salientar: a acentuação do declínio da fecundidade e o adiamento da idade das mulheres no nascimento dos filhos. De acordo com a análise demográfica do INE, o decréscimo das taxas de fecundidade verificou-se em todos os grupos etários, com excepção do grupo entre os 45 e os 49 anos. O índice de fecundidade passou de 1.35 para 1.28 filhos por mulher.
Essa é variável “mais preocupante”, segundo Ana Fernandes. “É um valor nunca antes registado, é baixíssimo.” Por seu lado, segundo o INE, as alterações do comportamento face à fecundidade também se reflectem no aumento da idade média da mulher no nascimento do primeiro filho, que passou dos 29,2 anos para os 29,5 em 2012.
“Actualmente, as mulheres são mães seis anos mais velhas do que eram no início dos anos 80”, refere Maria João Valente Rosa.
Descida dos casamentos e divórcios
Em linha com a tendência dos últimos anos está também o aumento do número de nascimentos fora do casamento. Foi o caso de 45,6% dos bebés nascidos em 2012, um número directamente ligado à diminuição dos casamentos, sobretudo os casamentos católicos, nas últimas duas décadas. De acordo com o INE, houve menos 1612 do que em 2011 (realizaram-se 34.423, dos quais 324 foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo).
Também os divórcios voltaram a descer: foram 25.380 em 2012, menos 1371 que em 2011. A diminuição já se tinha verificado em 2011 — foi essa a primeira quebra desde 2005 — e a crise foi apontada como uma das razões.
Como nota positiva, Maria João Valente Rosa aponta a esperança média de vida à nascença, que para o triénio 2010-2012, segundo o INE, foi de 76,67 anos para os homens e de 82,59 anos para as mulheres.
Os números mostram a contínua tendência de envelhecimento demográfico, resultado do aumento do número de idosos e da diminuição da população jovem e em idade activa. Face à população residente, a proporção de jovens passou de 14,9%, em 2011, para 14,8%, em 2012, e a população em idade activa de 66% para 65,8%. Já a proporção de idosos, com 65 ou mais anos, aumentou de 19% para 19,4%. Ou seja, o índice de envelhecimento passou de 128 idosos por cada 100 jovens (em 2011) para 131 idosos por 100 jovens (em 2012).
Raquel Albuquerque , 2013-11-05
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Jovens licenciados são invisíveis para instituições e diplomacia
.
«Estão fartos»
Jovens licenciados são invisíveis para instituições e diplomacia
O sociólogo João Teixeira Lopes alertou hoje em Paris para a existência de jovens licenciados que emigram para França para escapar à precariedade e que são "invisíveis perante as instituições e perante a diplomacia".
"Estes jovens que estão também agora a escolher a França, embora não maioritariamente, por serem invisíveis, por não serem registados pelas instituições, por não terem registo no espaço Schengen, por não serem considerados migrantes, têm que ser estudados", disse o professor da Universidade do Porto à agência Lusa na apresentação do seu estudo "Novos emigrantes para França".
"Na verdade [estes jovens] significam, em muitos casos, competências, talentos, capital humano que está neste momento a ser exportado pelo país. É preciso saber se eles mantêm laços fortes com o país de origem. São jovens invisíveis perante as instituições e perante a diplomacia que tem grande dificuldade em registá-los", acrescentou o ex-deputado pelo Bloco de Esquerda.
"Esta nova vaga é feminizada [74,3 por cento de mulheres e 25,7% de homens] qualificada, planeia a viagem e vai para França porque quer deixar de ser jovem. Estão fartos. Em Portugal só podem ser jovens, isto é, precários, intermitentes, constantemente adiando o futuro, permanecendo até muito tarde em casa dos pais, sem qualquer capacidade de constituírem família", descreve o professor.
De pais menos escolarizados, com situação profissional favorável, quando chegam a França vão trabalhar por conta de outrem, mas rapidamente conseguem emprego por conta própria, fundando pequenas empresas e convidando colegas para se juntar eles.
Os domínios de formação contemplam a fisioterapia, enfermagem, engenharias, finanças, gestão e economia, onde a saúde domina. Os jovens emigrantes apontam como principais razões para sair de Portugal a possibilidade de encontrar, em França, uma situação profissional onde os seus conhecimentos sejam reconhecidos, a possibilidade de carreira e a estabilidade.
A maioria destes jovens vive com outros colegas para fazer face às despesas de habitação em França Regresso improvável no médio prazo, apesar de estarem em França contrariados. Metade quer regressar, metade não quer, sendo que mesmo o que querem regressar não vislumbram isso. Só regressam se tiverem condições.
A investigação, que se centrou em jovens entre os 20 e os 35 anos, qualificados e emigrantes em França, serviu para desmistificar a ideia de que "as novas gerações não estão tão voltadas para os valores familiares".
Teixeira Lopes refere que na sua amostra está vincada a vontade dos jovens em se tornarem adultos como motivo para saírem de Portugal, onde não conseguem "ter casa própria, constituir família e ter uma carreira".
"Não é por desespero nem por exclusão. É porque em Portugal não conseguem passar à condição de adultos", garante o investigador.
O professor adiantou que faz parte de "uma equipa com investigadores de várias universidades que está neste momento a estudar os vários destinos europeus e os vários perfis".
"Temos uma multiplicidade de situações características de emigração contemporânea, ela é muito mais diversa", explicou o sociólogo que garante que "a grande novidade é a do norte da Europa".
"Países como a Suécia, a Noruega ou o Reino unido, que são países que escapam à crise atual e que mantêm, no caso dos países nórdicos, um estado de providência forte. E há alguma reativação, embora mais discreta nestes casos, para países como a Suíça e a Alemanha".
O estudo "Novos emigrantes para França" foi encomendado pela secretaria de Estado das Comunidades, foi debatido hoje no âmbito do "Ciclo de debates - Portugueses de França" organizado por meios de comunicação portugueses em França, Rádio Alfa e LusoJornal, e o Consulado Geral de Portugal em Paris.
Lusa, 2013-11-20
«Estão fartos»
Jovens licenciados são invisíveis para instituições e diplomacia
O sociólogo João Teixeira Lopes alertou hoje em Paris para a existência de jovens licenciados que emigram para França para escapar à precariedade e que são "invisíveis perante as instituições e perante a diplomacia".
"Estes jovens que estão também agora a escolher a França, embora não maioritariamente, por serem invisíveis, por não serem registados pelas instituições, por não terem registo no espaço Schengen, por não serem considerados migrantes, têm que ser estudados", disse o professor da Universidade do Porto à agência Lusa na apresentação do seu estudo "Novos emigrantes para França".
"Na verdade [estes jovens] significam, em muitos casos, competências, talentos, capital humano que está neste momento a ser exportado pelo país. É preciso saber se eles mantêm laços fortes com o país de origem. São jovens invisíveis perante as instituições e perante a diplomacia que tem grande dificuldade em registá-los", acrescentou o ex-deputado pelo Bloco de Esquerda.
"Esta nova vaga é feminizada [74,3 por cento de mulheres e 25,7% de homens] qualificada, planeia a viagem e vai para França porque quer deixar de ser jovem. Estão fartos. Em Portugal só podem ser jovens, isto é, precários, intermitentes, constantemente adiando o futuro, permanecendo até muito tarde em casa dos pais, sem qualquer capacidade de constituírem família", descreve o professor.
De pais menos escolarizados, com situação profissional favorável, quando chegam a França vão trabalhar por conta de outrem, mas rapidamente conseguem emprego por conta própria, fundando pequenas empresas e convidando colegas para se juntar eles.
Os domínios de formação contemplam a fisioterapia, enfermagem, engenharias, finanças, gestão e economia, onde a saúde domina. Os jovens emigrantes apontam como principais razões para sair de Portugal a possibilidade de encontrar, em França, uma situação profissional onde os seus conhecimentos sejam reconhecidos, a possibilidade de carreira e a estabilidade.
A maioria destes jovens vive com outros colegas para fazer face às despesas de habitação em França Regresso improvável no médio prazo, apesar de estarem em França contrariados. Metade quer regressar, metade não quer, sendo que mesmo o que querem regressar não vislumbram isso. Só regressam se tiverem condições.
A investigação, que se centrou em jovens entre os 20 e os 35 anos, qualificados e emigrantes em França, serviu para desmistificar a ideia de que "as novas gerações não estão tão voltadas para os valores familiares".
Teixeira Lopes refere que na sua amostra está vincada a vontade dos jovens em se tornarem adultos como motivo para saírem de Portugal, onde não conseguem "ter casa própria, constituir família e ter uma carreira".
"Não é por desespero nem por exclusão. É porque em Portugal não conseguem passar à condição de adultos", garante o investigador.
O professor adiantou que faz parte de "uma equipa com investigadores de várias universidades que está neste momento a estudar os vários destinos europeus e os vários perfis".
"Temos uma multiplicidade de situações características de emigração contemporânea, ela é muito mais diversa", explicou o sociólogo que garante que "a grande novidade é a do norte da Europa".
"Países como a Suécia, a Noruega ou o Reino unido, que são países que escapam à crise atual e que mantêm, no caso dos países nórdicos, um estado de providência forte. E há alguma reativação, embora mais discreta nestes casos, para países como a Suíça e a Alemanha".
O estudo "Novos emigrantes para França" foi encomendado pela secretaria de Estado das Comunidades, foi debatido hoje no âmbito do "Ciclo de debates - Portugueses de França" organizado por meios de comunicação portugueses em França, Rádio Alfa e LusoJornal, e o Consulado Geral de Portugal em Paris.
Lusa, 2013-11-20
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cerca de metade dos portugueses até 34 anos admite emigrar
.
Estudo sobre emigração
Cerca de metade dos portugueses até 34 anos admite emigrar
Os resultados são de um estudo sobre emigração promovido pela seguradora Zurich e feito em 12 países. Um décimo destes portugueses admite que já está a planear trabalhar fora de Portugal.
Perto de metade dos jovens até aos 34 anos admite emigrar ou, alguns, já vivem mesmo fora do país. Os resultados sao de um estudo internacional sobre emigração promovido pela Zurich e feito em 12 países.
Um décimo destes jovens admite mesmo que já está a planear trabalhar fora de Portugal. O desemprego, as melhores oportunidades no estrangeiro e a falta de dinheiro em Portugal são as principais razoes apontadas.
Austria, Alemanha e Suíça sao os países mais bem vistos para começar uma vida profissional.
Olhando para toda a população, e não apenas para os jovens, a vontade de emigrar atinge 40% dos portugueses. Entre os 12 países onde foi feito este inquérito, só na Rússia há mais pessoas com vontade de sair do país.
, 2013-12-10
In DTM
Estudo sobre emigração
Cerca de metade dos portugueses até 34 anos admite emigrar
Os resultados são de um estudo sobre emigração promovido pela seguradora Zurich e feito em 12 países. Um décimo destes portugueses admite que já está a planear trabalhar fora de Portugal.
Perto de metade dos jovens até aos 34 anos admite emigrar ou, alguns, já vivem mesmo fora do país. Os resultados sao de um estudo internacional sobre emigração promovido pela Zurich e feito em 12 países.
Um décimo destes jovens admite mesmo que já está a planear trabalhar fora de Portugal. O desemprego, as melhores oportunidades no estrangeiro e a falta de dinheiro em Portugal são as principais razoes apontadas.
Austria, Alemanha e Suíça sao os países mais bem vistos para começar uma vida profissional.
Olhando para toda a população, e não apenas para os jovens, a vontade de emigrar atinge 40% dos portugueses. Entre os 12 países onde foi feito este inquérito, só na Rússia há mais pessoas com vontade de sair do país.
, 2013-12-10
In DTM
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Meio milhão deixa o país
.
Emigração
Meio milhão deixa o país
Em 2012 partiram 120 mil portugueses. A maioria escolhe países da União Europeia e os indicadores continuam a apontar para um reforço desta tendência este ano.
Meio milhão de portugueses fixaram-se no estrangeiro desde 2008, ano que ficou marcado pelo início da crise financeira internacional e que teve como consequência o pedido de resgate financeiro.
Os registos consulares, escreve o «Correio da Manhã» esta segunda-feira, mostram que nos 27 países onde vivem mais portugueses o crescimento foi de 410 mil pessoas. Só desde o início do ano até novembro mais de 100 mil outros cidadão portugueses terão emigrado. Em 2012 há registo da saída de 120 mil.
O Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, numa análise sobre a dimensão da emigração em 2013 sublinhou ao mesmo jornal que «continua a haver um aumento significativo dos portugueses que emigram».
França, Reino Unido, Venezuela, Angola e Reino Unido representam as maiores subidas.
, 2013-12-17
In DTM
Emigração
Meio milhão deixa o país
Em 2012 partiram 120 mil portugueses. A maioria escolhe países da União Europeia e os indicadores continuam a apontar para um reforço desta tendência este ano.
Meio milhão de portugueses fixaram-se no estrangeiro desde 2008, ano que ficou marcado pelo início da crise financeira internacional e que teve como consequência o pedido de resgate financeiro.
Os registos consulares, escreve o «Correio da Manhã» esta segunda-feira, mostram que nos 27 países onde vivem mais portugueses o crescimento foi de 410 mil pessoas. Só desde o início do ano até novembro mais de 100 mil outros cidadão portugueses terão emigrado. Em 2012 há registo da saída de 120 mil.
O Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, numa análise sobre a dimensão da emigração em 2013 sublinhou ao mesmo jornal que «continua a haver um aumento significativo dos portugueses que emigram».
França, Reino Unido, Venezuela, Angola e Reino Unido representam as maiores subidas.
, 2013-12-17
In DTM
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Governo confirma que emigração para a Suiça está a aumentar
.
«É difícil encontrar trabalho»
Governo confirma que emigração para a Suiça está a aumentar
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, afirmou, esta quarta-feira, que a emigração portuguesa para a Suíça está a aumentar, em particular de quadros superiores, mas lamentou que esta nova vaga não esteja integrada com a comunidade mais antiga.
"Há realmente nota da vinda, para toda a Suíça, de várias pessoas, jovens e não jovens, entre as quais vários quadros e pessoas com licenciaturas", disse à Lusa José Cesário a partir da Suíça, no final de uma visita de dois dias àquele país, onde vivem mais de 250 mil portugueses.
De acordo com o secretário de Estado, a nova vaga de emigração para a Suíça começou há cerca de seis anos, e algumas das pessoas com formação superior trabalham em empresas na área informática, nos serviços ou no setor financeiro, mas também em limpezas, o que mostra que, também naquele país, "é difícil encontrar trabalho".
Os novos emigrantes "não têm grande articulação com a comunidade tradicional", lamentou José Cesário, que manifestou a disponibilidade do Governo português para se associar a iniciativas da comunidade, "até por parte dos empresários portugueses", para "pôr esta gente em contacto, porque isso é benéfico" para eles.
O secretário de Estado referiu ainda que os empresários com quem se encontrou "têm uma vontade muito grande de colaborar para a recuperação económica de Portugal e de divulgar a imagem do país junto dos suíços".
Durante a deslocação à Suíça, José Cesário reuniu-se com a secretária-geral do Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas, que lhe transmitiu "algumas críticas, sobretudo quanto aos manuais, que não se adaptam totalmente aos diferentes alunos".
Isto, acrescentou, obriga a maior cuidado na escolha dos livros para o próximo ano, uma ideia que ficou assente no encontro com a coordenadora do ensino de português naquele país: "É necessário, no início do ano, fazer um diagnóstico adequado dos níveis de proficiência dos alunos, um trabalho feito muito ao nível local", referiu.
Cesário destacou ainda que o consulado-geral em Zurique "está hoje muito longe daquela situação de grandes filas que tinha há um ano", porque os funcionários começaram a atender por marcação, "com uma espera máxima de 10 dias", apesar de se manterem disponíveis para responder a situações urgentes.
, 2013-12-19
In DTM
«É difícil encontrar trabalho»
Governo confirma que emigração para a Suiça está a aumentar
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, afirmou, esta quarta-feira, que a emigração portuguesa para a Suíça está a aumentar, em particular de quadros superiores, mas lamentou que esta nova vaga não esteja integrada com a comunidade mais antiga.
"Há realmente nota da vinda, para toda a Suíça, de várias pessoas, jovens e não jovens, entre as quais vários quadros e pessoas com licenciaturas", disse à Lusa José Cesário a partir da Suíça, no final de uma visita de dois dias àquele país, onde vivem mais de 250 mil portugueses.
De acordo com o secretário de Estado, a nova vaga de emigração para a Suíça começou há cerca de seis anos, e algumas das pessoas com formação superior trabalham em empresas na área informática, nos serviços ou no setor financeiro, mas também em limpezas, o que mostra que, também naquele país, "é difícil encontrar trabalho".
Os novos emigrantes "não têm grande articulação com a comunidade tradicional", lamentou José Cesário, que manifestou a disponibilidade do Governo português para se associar a iniciativas da comunidade, "até por parte dos empresários portugueses", para "pôr esta gente em contacto, porque isso é benéfico" para eles.
O secretário de Estado referiu ainda que os empresários com quem se encontrou "têm uma vontade muito grande de colaborar para a recuperação económica de Portugal e de divulgar a imagem do país junto dos suíços".
Durante a deslocação à Suíça, José Cesário reuniu-se com a secretária-geral do Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas, que lhe transmitiu "algumas críticas, sobretudo quanto aos manuais, que não se adaptam totalmente aos diferentes alunos".
Isto, acrescentou, obriga a maior cuidado na escolha dos livros para o próximo ano, uma ideia que ficou assente no encontro com a coordenadora do ensino de português naquele país: "É necessário, no início do ano, fazer um diagnóstico adequado dos níveis de proficiência dos alunos, um trabalho feito muito ao nível local", referiu.
Cesário destacou ainda que o consulado-geral em Zurique "está hoje muito longe daquela situação de grandes filas que tinha há um ano", porque os funcionários começaram a atender por marcação, "com uma espera máxima de 10 dias", apesar de se manterem disponíveis para responder a situações urgentes.
, 2013-12-19
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Exploração de trabalhadores portugueses continua apesar das campanhas de informação
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Emigração: «Informe-se antes de partir»
Exploração de trabalhadores portugueses continua apesar das campanhas de informação
Ana Cristina Pedroso, adjunta do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, afirmou hoje que as situações de exploração de mão-de-obra tem crescido com o aumento da emigração portuguesa.
“Tudo é publicitado e tudo por vezes é falso”, disse Ana Cristina Pedroso no XIV Encontro de Formação de Agentes Sociopastorais das Migrações, que decorre em Albergaria-a-Velha até domingo.
Segundo a adjunta do secretário de Estado das Comunidades, os problemas principais com que os emigrantes portugueses se deparam dizem respeito à falta de condições de alojamento, ao incumprimento do pagamento contratado, à má alimentação e às muitas horas de trabalho.
“Há empresas falsas que se servem de nomes de empresas verdadeiras”, alertou Ana Cristina Pedroso, desafiando os agentes sociopastorais das migrações para a contínua divulgação de campanhas de prevenção junto das populações que desejam sair de Portugal.
A Secretaria de Estado das Comunidades, em parceria com a Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), a rede consular e associativa e também com os sindicatos está a desenvolver a campanha “Informe-se antes de partir”.
A campanha consiste na divulgação de informações genéricas sobre a emigração, a publicação de uma brochura onde se detalham aspetos a ter em conta antes de sair e ainda dados específicos sobre os países de maior destino dos emigrantes portugueses.
Nesta campanha, divulgam-se por exemplo informações sobre preços médios de hotel nos diferentes países, o custo de refeições ou de aluguer de casa, que nalguns casos atingem os oito mil euros, com exigências de cauções de seis a oito meses.
“O trabalho da Secretaria de Estado das Comunidades é acima de tudo de prevenção”, referiu Ana Cristina Pedroso, valorizando o papel da comunicação social para “fazer chegar a informação” junto de potenciais emigrantes.
A adjunta do secretário de Estado referiu também o papel “excelente” das estruturas da Igreja Católica na divulgação das campanhas de prevenção e no apoio aos emigrantes em situações de carência, valorizando ainda o trabalho das associações.
“As associações são muito importantes no acolhimento e integração dos portugueses que chegam: dão formação, informação, acolhimento e apoio quando é necessário”, afirmou Ana Cristina Pedroso.
Segundos dados do Instituto Nacional de Estatística, entre 2010 e 2011 a emigração aumentou 85% em Portugal, ano em que saíram de Portugal 44 mil pessoas; em 2012, esse número subiu para 121.418, sobretudo jovens com menos de 30 anos.
Cerca de cinco milhões de portugueses residem no estrangeiro, sendo Portugal um dos países com maior número de cidadãos no exterior.
O Encontro de Formação de Agentes Sociopastorais das Migrações assinala em Portugal o Dia do Migrante e Refugiado e analisa este ano o tema “Aventuras e desencantos na emigração”.
A decorrer em Aveiro, esta iniciativa da OCPM, da Cáritas Portuguesa e da Agência ECCLESIA termina este domingo com uma conferência de D. Manuel Clemente sobre o tema “Migrantes e Refugiados: Rumo a um Mundo Melhor”, na Sé de Aveiro.
D. Manuel Clemente preside também à missa de encerramento que, assim como a conferência, será transmitida na internet em http://www.livestream.com/dioceseaveirotv.
, 2014-01-20
In DTM
Emigração: «Informe-se antes de partir»
Exploração de trabalhadores portugueses continua apesar das campanhas de informação
Ana Cristina Pedroso, adjunta do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, afirmou hoje que as situações de exploração de mão-de-obra tem crescido com o aumento da emigração portuguesa.
“Tudo é publicitado e tudo por vezes é falso”, disse Ana Cristina Pedroso no XIV Encontro de Formação de Agentes Sociopastorais das Migrações, que decorre em Albergaria-a-Velha até domingo.
Segundo a adjunta do secretário de Estado das Comunidades, os problemas principais com que os emigrantes portugueses se deparam dizem respeito à falta de condições de alojamento, ao incumprimento do pagamento contratado, à má alimentação e às muitas horas de trabalho.
“Há empresas falsas que se servem de nomes de empresas verdadeiras”, alertou Ana Cristina Pedroso, desafiando os agentes sociopastorais das migrações para a contínua divulgação de campanhas de prevenção junto das populações que desejam sair de Portugal.
A Secretaria de Estado das Comunidades, em parceria com a Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), a rede consular e associativa e também com os sindicatos está a desenvolver a campanha “Informe-se antes de partir”.
A campanha consiste na divulgação de informações genéricas sobre a emigração, a publicação de uma brochura onde se detalham aspetos a ter em conta antes de sair e ainda dados específicos sobre os países de maior destino dos emigrantes portugueses.
Nesta campanha, divulgam-se por exemplo informações sobre preços médios de hotel nos diferentes países, o custo de refeições ou de aluguer de casa, que nalguns casos atingem os oito mil euros, com exigências de cauções de seis a oito meses.
“O trabalho da Secretaria de Estado das Comunidades é acima de tudo de prevenção”, referiu Ana Cristina Pedroso, valorizando o papel da comunicação social para “fazer chegar a informação” junto de potenciais emigrantes.
A adjunta do secretário de Estado referiu também o papel “excelente” das estruturas da Igreja Católica na divulgação das campanhas de prevenção e no apoio aos emigrantes em situações de carência, valorizando ainda o trabalho das associações.
“As associações são muito importantes no acolhimento e integração dos portugueses que chegam: dão formação, informação, acolhimento e apoio quando é necessário”, afirmou Ana Cristina Pedroso.
Segundos dados do Instituto Nacional de Estatística, entre 2010 e 2011 a emigração aumentou 85% em Portugal, ano em que saíram de Portugal 44 mil pessoas; em 2012, esse número subiu para 121.418, sobretudo jovens com menos de 30 anos.
Cerca de cinco milhões de portugueses residem no estrangeiro, sendo Portugal um dos países com maior número de cidadãos no exterior.
O Encontro de Formação de Agentes Sociopastorais das Migrações assinala em Portugal o Dia do Migrante e Refugiado e analisa este ano o tema “Aventuras e desencantos na emigração”.
A decorrer em Aveiro, esta iniciativa da OCPM, da Cáritas Portuguesa e da Agência ECCLESIA termina este domingo com uma conferência de D. Manuel Clemente sobre o tema “Migrantes e Refugiados: Rumo a um Mundo Melhor”, na Sé de Aveiro.
D. Manuel Clemente preside também à missa de encerramento que, assim como a conferência, será transmitida na internet em http://www.livestream.com/dioceseaveirotv.
, 2014-01-20
In DTM
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