Emigração
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Emigração
Relembrando a primeira mensagem :
Governo andorrano impõe lingua
Emigração
Adiado jornal dirigido à comunidade portuguesa
O lançamento do LusoJornal Andorra, previsto para 02 de março e dirigido à comunidade portuguesa, foi adiado porque o Governo andorrano impõe que seja escrito em catalão em vez do português, disse hoje o diretor Carlos Pereira.
«O Governo tem uma lei muito restrita no que diz respeito à comunicação social e exige que o órgão que se realize no país utilize unicamente a língua oficial», explicou o diretor.
O lançamento do LusoJornal Andorra - que seria quinzenal e gratuito - estava marcado para coincidir com a visita de Estado do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, ao Principado de Andorra, de 05 a 07 de março.
Lusa, 2010-03-01
Governo andorrano impõe lingua
Emigração
Adiado jornal dirigido à comunidade portuguesa
O lançamento do LusoJornal Andorra, previsto para 02 de março e dirigido à comunidade portuguesa, foi adiado porque o Governo andorrano impõe que seja escrito em catalão em vez do português, disse hoje o diretor Carlos Pereira.
«O Governo tem uma lei muito restrita no que diz respeito à comunicação social e exige que o órgão que se realize no país utilize unicamente a língua oficial», explicou o diretor.
O lançamento do LusoJornal Andorra - que seria quinzenal e gratuito - estava marcado para coincidir com a visita de Estado do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, ao Principado de Andorra, de 05 a 07 de março.
Lusa, 2010-03-01
Última edição por João Ruiz em Ter Jun 29, 2010 3:26 pm, editado 1 vez(es)
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Medo e fome entre os emigrantes portugueses em Londres
.
Já vivem mais de 200 mil portugueses
Medo e fome entre os emigrantes portugueses em Londres
Há quem se aproveite do calor dos autocarros para se aquecer e há quem tenha de \"rapar os pratos\" que encontra para se alimentar.
Numa cidade onde já vivem perto de 200 mil portugueses, a nova vaga de emigrantes enfrenta muitas vezes grandes dificuldades. Há quem se aproveite do calor dos autocarros para se aquecer e há quem tenha de «rapar os pratos» que encontra para se alimentar.
Passam fome, procuram restos de comida, pedem ajuda à polícia e à Igreja, dormem nos autocarros e nos albergues dos sem-abrigo. É o retrato da nova vaga da emigração portuguesa em Londres, onde o aluguer de um quarto chega a custar 500 euros por mês e um simples café 1,40 euros.
Numa cidade onde já vivem perto de 200 mil portugueses, a nova vaga de emigrantes enfrenta muitas vezes grandes dificuldades. Em declarações à Renascença, o padre Pedro Rodrigues, responsável da missão católica portuguesa de Londres, precisa o que se está a passar. \"Olham para eles com algum receio, porque vêm tirar os empregos dos que cá estão. Preocupam-se porque não sabem como hão-de responder a isto. Há medo\".
Os novos emigrantes têm pela frente dias difíceis. “Sentem-se enganados quando chegam a esta terra sem uma resposta a nível de alojamento e a nível de emprego”, conta o padre. “Vêm simplesmente à nora. Há uns que vêm bater à porta da polícia, às casas de albergue dos sem-abrigo e depois bater à porta das igrejas. É a hipótese que têm. É tudo para a refeição\".
\"Por aquilo que nós ouvimos dizer”, continua o padre Pedro Rodrigues, \"há pessoas que se aproveitam do calor que os autocarros aqui têm para pelo menos estar durante algum tempo\". \"Os novos emigrantes já disseram que iam rapar os pratos que encontravam pelo sítio onde passavam\".
\"Há fome, sim, as pessoas que vêm com 20 euros para uma cidade que é tão cara é normal que se privem e que vão para um copo de leite, que dá mais energia\".
No caso dos novos emigrantes, o padre Pedro Rodrigues não tem dúvidas: a viver nestas condições, é possível falar em \"escravatura\". A Igreja procura acompanhar os casos dramáticos.
O padre Pedro Rodrigues explica que se paga cerca de 500 euros, \"no mínimo, por um quarto mísero, pequeno, sem casa de banho particular\". \"Se vierem mais [emigrantes], é insustentável. Tem de se pensar sempre quase que no dobro. A média geral de um café custa 60,70,80 cêntimos, aqui custa o equivalente a 1,20, 1,40 euros. Se formos a um restaurante, aí temos uma refeição pelos 12 a 17 euros\".
\"Se quiserem viver como animais, é capaz de dar. Se é para dizer ‘quero uma vida digna, não quero ser escravo\", é difícil de vir agora e encontrar um emprego de jeito. Já são os novos escravos, não é \"podem vir a ser\" – são os novos escravos”, conclui o padre Pedro Rodrigues.
Maior Tv, 2012-03-07
Já vivem mais de 200 mil portugueses
Medo e fome entre os emigrantes portugueses em Londres
Há quem se aproveite do calor dos autocarros para se aquecer e há quem tenha de \"rapar os pratos\" que encontra para se alimentar.
Numa cidade onde já vivem perto de 200 mil portugueses, a nova vaga de emigrantes enfrenta muitas vezes grandes dificuldades. Há quem se aproveite do calor dos autocarros para se aquecer e há quem tenha de «rapar os pratos» que encontra para se alimentar.
Passam fome, procuram restos de comida, pedem ajuda à polícia e à Igreja, dormem nos autocarros e nos albergues dos sem-abrigo. É o retrato da nova vaga da emigração portuguesa em Londres, onde o aluguer de um quarto chega a custar 500 euros por mês e um simples café 1,40 euros.
Numa cidade onde já vivem perto de 200 mil portugueses, a nova vaga de emigrantes enfrenta muitas vezes grandes dificuldades. Em declarações à Renascença, o padre Pedro Rodrigues, responsável da missão católica portuguesa de Londres, precisa o que se está a passar. \"Olham para eles com algum receio, porque vêm tirar os empregos dos que cá estão. Preocupam-se porque não sabem como hão-de responder a isto. Há medo\".
Os novos emigrantes têm pela frente dias difíceis. “Sentem-se enganados quando chegam a esta terra sem uma resposta a nível de alojamento e a nível de emprego”, conta o padre. “Vêm simplesmente à nora. Há uns que vêm bater à porta da polícia, às casas de albergue dos sem-abrigo e depois bater à porta das igrejas. É a hipótese que têm. É tudo para a refeição\".
\"Por aquilo que nós ouvimos dizer”, continua o padre Pedro Rodrigues, \"há pessoas que se aproveitam do calor que os autocarros aqui têm para pelo menos estar durante algum tempo\". \"Os novos emigrantes já disseram que iam rapar os pratos que encontravam pelo sítio onde passavam\".
\"Há fome, sim, as pessoas que vêm com 20 euros para uma cidade que é tão cara é normal que se privem e que vão para um copo de leite, que dá mais energia\".
No caso dos novos emigrantes, o padre Pedro Rodrigues não tem dúvidas: a viver nestas condições, é possível falar em \"escravatura\". A Igreja procura acompanhar os casos dramáticos.
O padre Pedro Rodrigues explica que se paga cerca de 500 euros, \"no mínimo, por um quarto mísero, pequeno, sem casa de banho particular\". \"Se vierem mais [emigrantes], é insustentável. Tem de se pensar sempre quase que no dobro. A média geral de um café custa 60,70,80 cêntimos, aqui custa o equivalente a 1,20, 1,40 euros. Se formos a um restaurante, aí temos uma refeição pelos 12 a 17 euros\".
\"Se quiserem viver como animais, é capaz de dar. Se é para dizer ‘quero uma vida digna, não quero ser escravo\", é difícil de vir agora e encontrar um emprego de jeito. Já são os novos escravos, não é \"podem vir a ser\" – são os novos escravos”, conclui o padre Pedro Rodrigues.
Maior Tv, 2012-03-07
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«Emigração parva» tira só à construção civil mais de nove mil pessoas por mês
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Sem garantias de trabalho
«Emigração parva» tira só à construção civil mais de nove mil pessoas por mês
A expressão «emigração parva» é usada pelo representante do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) no Luxemburgo, Eduardo Dias, para descrever a nova vaga de pssoas que tem chegado ao País do centro da Europa.
São casais, entre os 35 e os 50 anos, que chegam com os filhos menores e sem garantias de trabalho, sem falar a língua e transportando apenas o conceito (errado) de que há um emprego à sua espera ao virar da esquina.
, 2012-03-12
In DTM
Sem garantias de trabalho
«Emigração parva» tira só à construção civil mais de nove mil pessoas por mês
A expressão «emigração parva» é usada pelo representante do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) no Luxemburgo, Eduardo Dias, para descrever a nova vaga de pssoas que tem chegado ao País do centro da Europa.
São casais, entre os 35 e os 50 anos, que chegam com os filhos menores e sem garantias de trabalho, sem falar a língua e transportando apenas o conceito (errado) de que há um emprego à sua espera ao virar da esquina.
, 2012-03-12
In DTM
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Como escolher destinos que oferecem garantias de emprego
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Emigrar
Como escolher destinos que oferecem garantias de emprego
Com o crescimento dos números do desemprego em Portugal, são cada vez mais os jovens que se veem na necessidade de ter que emigrar para subsistir. Resta é saber escolher para onde, conforme as necessidades dos outros países.
Em Portugal existem um milhão e 244 mil pessoas sem emprego, das quais 108 mil são licenciados. No que toca aos jovens, a taxa de desemprego entre os jovens até aos 24 anos ascende aos 35,4%, com o significativo número de mais de 80 mil jovens à procura do primeiro emprego. Face a este cenário, é inegável que muitos jovens considerem abandonar Portugal em busca de melhor sorte noutro país. As expectativas para 2012 não apontam melhorias, com o crescimento previsto do PIB português a rondar os -3%.
Na hora de emigrar, é fundamental saber o que espera do outro lado e se há ou não futuro na escolha que se faz. As engenharias e os profissionais de saúde, como os enfermeiros, são alguns dos empregos mais procurados a nível mundial. Em Portugal, 20% do total de licenciados corresponde a profissionais de engenheria, uma média muito acima da generalidade internacional. Também os enfermeiros portugueses beneficiam do facto de serem formados num dos poucos países em que os enfermeiros têm formação superior.
Angola continua a ser um dos destinos mais frequentes e mais pretendidos pelos portugueses. O número de portugueses em Angola passa já os 100 mil, embora, por lei, as empresas angolanas tenham que ter 80% dos recursos humanos de nacionalidade angolana. A preferência vai para os angolanos com curso superior português.
Quanto às áreas de estudo, salienta-se a procura de engenheiros (minas, informáticos, telecomunicações, electrotécnicos), gestores comerciais e outros quadros especializados. O país está em grande expansão e há falta de mão de obra especializada. A qualidade de vida é um aspeto a ponderar antes de emigrar para solo africano, uma vez que a segurança é ponto frágil assim como o elevado custo de vida local, apesar das altas remunerações.
Emigrar na Europa
O Reino Unido, Suíça e França são os que mais contratam profissionais de saúde portugueses. Recentemente, a Alliance Française fez mesmo uma campanha de recrutamento em Portugal, tendo levado mais de 700 enfermeiros para terras gaulesas. Já se prevê uma nova operação para contratar profissionais e há mesmo escolas de línguas que desenvolveram cursos especialmente desenvolvidos a pensar nos profissionais de saúde.
Já no que diz respeito ao Reino Unido, a procura de cursos de inglês tem aumentado subtancialmente, com destaque para os que qualificam o detentor do diploma com certificado internacional. Já na Noruega, um dos países com melhor nível de vida da Europa, há lugar para engenheiros e profissionais na área da informática. O único contra é o elevado custo de vida e a grande diferença em termos meteorológicos.
A Alemanha tem dado que falar nos últimos tempos no que diz respeito à engenharia. No final do último semestre eram mais de 76 mil as vagas para engenheiros. É o caso da cidade de Schwäbisch Hall, perto de Estugarda que tem feito campanha aos engenheiros portugueses para que enviem currículos. A cidade medieval tem um grande lado industrial. Falar português pode ser uma mais valia com a crescente relação das empresas alemãs com Angola e Brasil. Os postos de trabalho a preencher são muitos: 2 mil por mês. O ordenado médio ronda os 2700 euros, mas um engenherio pode chegar a ganhar entre 6 mil e 8 mil. Além disso, a Camâra Municipal oferece emprego ao cônjuge, no caso de ser um casal, e a escola é grátis para as crianças, caso haja filhos.
América
Também o Brasil se tem apresentado como uma escolha frequente dos portugueses. A embaixada do Brasil confirma um grande número de vistos passados nos últimos meses. O país é, neste momento, uma das capitais mundiais da arquitetura e da engenharia, com o acolhimento do Mundial de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos 2016. Assim, a procura de engenheiros, designers e de arquitetos é muita. A Confederação da Industria garantiu que o Brasil irá necessitar de 120 mil engenheiros até ao fim de 2012. Estima-se que sejam já 1500 engenheiros em solo brasileiro.
A compatibilidade de valências portuguesas com as brasileiras tem ainda alguns contras, mas já existem protocolos da Ordem dos Engenheiros portuguesa com o Brasil. Quanto aos vencimentos no \"país irmão\", não são necessariamente melhores do que em Portugal. Um engenheiro sem experiência pode auferir entre 900 e 1800 euros e, em progressão de carreira, entre os 3 mil e 4500 euros.
O norte da América é outro dos destinos com necessidades especificas. O Canadá, um dos países com melhor nível de vida do mundo, necessita de profissionais ao nível dos técnicos de saúde, hotelaria, engenheiros e informáticos. O problema é que o visto nem sempre é fácil de obter, uma vez que há alguma seletividade em relação às qualificações das pessoas que pretendem emigrar.
Os Estados Unidos da América são uma boa aposta para os jovens engenheiros e informáticos assim como para os enfermeiros. Apesar da crise mundial, os Estados Unidos continuam a assumir-se como uma das maiores potencias do mundo. Não é à toa que lhe chamam a \"terra das oportunidades\".
Também a Colômbia marca a rota da construção e da engenharia. A internacional portuguesa Jerónimo Martins já apostou neste país, o que se afigura como uma porta aberta para os portugueses.
China e Austrália
Apesar da grande distância, a China e a Austrália são opções viáveis. A China, apesar de ter uma imensa mão de obra, tem falta de quadros especializados e de gestores. O país continua a registar um grande crescimento e é a maior potência mundial. Falar inglês pode ser solução, mas ser habilitado em mandarim ou cantonês pode garantir mais facilmente emprego ou acrescer o ordenado. A ter em conta estão as grandes diferenças culturais.
Já a Austrália procura engenheiros e técnicos de saúde, embora tenha adoptado recentemente políticas de emigração mais restritas. No entanto, o facto de ter como objeto de escolha o nível de qualificação, deixa os portugueses bem colocados relativamente aos países nas imediações da Austrália. O rendimento é ao nível do que se pratica na Europa, mas o custo de vida é bem mais baixo, principalmente no interior, pelo que possibilita alguma poupança.
Daniela Neto - up090719032@letras.up.pt , 2012-03-15
Emigrar
Como escolher destinos que oferecem garantias de emprego
Com o crescimento dos números do desemprego em Portugal, são cada vez mais os jovens que se veem na necessidade de ter que emigrar para subsistir. Resta é saber escolher para onde, conforme as necessidades dos outros países.
Em Portugal existem um milhão e 244 mil pessoas sem emprego, das quais 108 mil são licenciados. No que toca aos jovens, a taxa de desemprego entre os jovens até aos 24 anos ascende aos 35,4%, com o significativo número de mais de 80 mil jovens à procura do primeiro emprego. Face a este cenário, é inegável que muitos jovens considerem abandonar Portugal em busca de melhor sorte noutro país. As expectativas para 2012 não apontam melhorias, com o crescimento previsto do PIB português a rondar os -3%.
Na hora de emigrar, é fundamental saber o que espera do outro lado e se há ou não futuro na escolha que se faz. As engenharias e os profissionais de saúde, como os enfermeiros, são alguns dos empregos mais procurados a nível mundial. Em Portugal, 20% do total de licenciados corresponde a profissionais de engenheria, uma média muito acima da generalidade internacional. Também os enfermeiros portugueses beneficiam do facto de serem formados num dos poucos países em que os enfermeiros têm formação superior.
Angola continua a ser um dos destinos mais frequentes e mais pretendidos pelos portugueses. O número de portugueses em Angola passa já os 100 mil, embora, por lei, as empresas angolanas tenham que ter 80% dos recursos humanos de nacionalidade angolana. A preferência vai para os angolanos com curso superior português.
Quanto às áreas de estudo, salienta-se a procura de engenheiros (minas, informáticos, telecomunicações, electrotécnicos), gestores comerciais e outros quadros especializados. O país está em grande expansão e há falta de mão de obra especializada. A qualidade de vida é um aspeto a ponderar antes de emigrar para solo africano, uma vez que a segurança é ponto frágil assim como o elevado custo de vida local, apesar das altas remunerações.
Emigrar na Europa
O Reino Unido, Suíça e França são os que mais contratam profissionais de saúde portugueses. Recentemente, a Alliance Française fez mesmo uma campanha de recrutamento em Portugal, tendo levado mais de 700 enfermeiros para terras gaulesas. Já se prevê uma nova operação para contratar profissionais e há mesmo escolas de línguas que desenvolveram cursos especialmente desenvolvidos a pensar nos profissionais de saúde.
Já no que diz respeito ao Reino Unido, a procura de cursos de inglês tem aumentado subtancialmente, com destaque para os que qualificam o detentor do diploma com certificado internacional. Já na Noruega, um dos países com melhor nível de vida da Europa, há lugar para engenheiros e profissionais na área da informática. O único contra é o elevado custo de vida e a grande diferença em termos meteorológicos.
A Alemanha tem dado que falar nos últimos tempos no que diz respeito à engenharia. No final do último semestre eram mais de 76 mil as vagas para engenheiros. É o caso da cidade de Schwäbisch Hall, perto de Estugarda que tem feito campanha aos engenheiros portugueses para que enviem currículos. A cidade medieval tem um grande lado industrial. Falar português pode ser uma mais valia com a crescente relação das empresas alemãs com Angola e Brasil. Os postos de trabalho a preencher são muitos: 2 mil por mês. O ordenado médio ronda os 2700 euros, mas um engenherio pode chegar a ganhar entre 6 mil e 8 mil. Além disso, a Camâra Municipal oferece emprego ao cônjuge, no caso de ser um casal, e a escola é grátis para as crianças, caso haja filhos.
América
Também o Brasil se tem apresentado como uma escolha frequente dos portugueses. A embaixada do Brasil confirma um grande número de vistos passados nos últimos meses. O país é, neste momento, uma das capitais mundiais da arquitetura e da engenharia, com o acolhimento do Mundial de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos 2016. Assim, a procura de engenheiros, designers e de arquitetos é muita. A Confederação da Industria garantiu que o Brasil irá necessitar de 120 mil engenheiros até ao fim de 2012. Estima-se que sejam já 1500 engenheiros em solo brasileiro.
A compatibilidade de valências portuguesas com as brasileiras tem ainda alguns contras, mas já existem protocolos da Ordem dos Engenheiros portuguesa com o Brasil. Quanto aos vencimentos no \"país irmão\", não são necessariamente melhores do que em Portugal. Um engenheiro sem experiência pode auferir entre 900 e 1800 euros e, em progressão de carreira, entre os 3 mil e 4500 euros.
O norte da América é outro dos destinos com necessidades especificas. O Canadá, um dos países com melhor nível de vida do mundo, necessita de profissionais ao nível dos técnicos de saúde, hotelaria, engenheiros e informáticos. O problema é que o visto nem sempre é fácil de obter, uma vez que há alguma seletividade em relação às qualificações das pessoas que pretendem emigrar.
Os Estados Unidos da América são uma boa aposta para os jovens engenheiros e informáticos assim como para os enfermeiros. Apesar da crise mundial, os Estados Unidos continuam a assumir-se como uma das maiores potencias do mundo. Não é à toa que lhe chamam a \"terra das oportunidades\".
Também a Colômbia marca a rota da construção e da engenharia. A internacional portuguesa Jerónimo Martins já apostou neste país, o que se afigura como uma porta aberta para os portugueses.
China e Austrália
Apesar da grande distância, a China e a Austrália são opções viáveis. A China, apesar de ter uma imensa mão de obra, tem falta de quadros especializados e de gestores. O país continua a registar um grande crescimento e é a maior potência mundial. Falar inglês pode ser solução, mas ser habilitado em mandarim ou cantonês pode garantir mais facilmente emprego ou acrescer o ordenado. A ter em conta estão as grandes diferenças culturais.
Já a Austrália procura engenheiros e técnicos de saúde, embora tenha adoptado recentemente políticas de emigração mais restritas. No entanto, o facto de ter como objeto de escolha o nível de qualificação, deixa os portugueses bem colocados relativamente aos países nas imediações da Austrália. O rendimento é ao nível do que se pratica na Europa, mas o custo de vida é bem mais baixo, principalmente no interior, pelo que possibilita alguma poupança.
Daniela Neto - up090719032@letras.up.pt , 2012-03-15
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Cáritas quer criar Linha de Apoio ao Emigrante
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«Situações de emergência social»
Cáritas quer criar Linha de Apoio ao Emigrante
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, anunciou que irá ser criada uma linha de apoio aos emigrantes, capaz de auxiliar os portugueses no novo país de acolhimento.
Esta é uma das ideias que consta das conclusões do Conselho Geral da Cáritas, que esteve reunido em Leiria desde sexta-feira.
Este domingo, naquele que foi o último dia de trabalhos, Eugénio Fonseca revelou que esta iniciativa justifica-se perante o aumento da emigração nos últimos tempos, que resulta «da falência de empresas, sobretudo na área da construção civil«.
Para desenvolver esta ideia, pode ler-se no documento da Cáritas que dá conta das conclusões do Conselho Geral, «está marcado para os dias 18 e 19 de abril, em Lisboa, um encontro entre responsáveis das Cáritas e das capelanias, bem como de responsáveis desta área da pastoral em Portugal«.
O responsável pela Cáritas frisa que «já foi manifestada disponibilidade por parte da secretaria de Estado das Comunidades [Portuguesas] para prestar apoio financeiro às capelanias para um apoio imediato em alimentação e abrigo aos emigrantes».
Contudo, Eugénio Fonseca alerta que, para além de se avançar para o desenvolvimento de «programas comuns de proteção a portugueses que se encontram completamente desenraizados», é também necessária uma campanha de sensibilização antes da sua partida, de forma a prevenir situações de emergência social.
JN, 2012-03-19
«Situações de emergência social»
Cáritas quer criar Linha de Apoio ao Emigrante
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, anunciou que irá ser criada uma linha de apoio aos emigrantes, capaz de auxiliar os portugueses no novo país de acolhimento.
Esta é uma das ideias que consta das conclusões do Conselho Geral da Cáritas, que esteve reunido em Leiria desde sexta-feira.
Este domingo, naquele que foi o último dia de trabalhos, Eugénio Fonseca revelou que esta iniciativa justifica-se perante o aumento da emigração nos últimos tempos, que resulta «da falência de empresas, sobretudo na área da construção civil«.
Para desenvolver esta ideia, pode ler-se no documento da Cáritas que dá conta das conclusões do Conselho Geral, «está marcado para os dias 18 e 19 de abril, em Lisboa, um encontro entre responsáveis das Cáritas e das capelanias, bem como de responsáveis desta área da pastoral em Portugal«.
O responsável pela Cáritas frisa que «já foi manifestada disponibilidade por parte da secretaria de Estado das Comunidades [Portuguesas] para prestar apoio financeiro às capelanias para um apoio imediato em alimentação e abrigo aos emigrantes».
Contudo, Eugénio Fonseca alerta que, para além de se avançar para o desenvolvimento de «programas comuns de proteção a portugueses que se encontram completamente desenraizados», é também necessária uma campanha de sensibilização antes da sua partida, de forma a prevenir situações de emergência social.
JN, 2012-03-19
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Governo tem de estar «muito desesperado»
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Convite à emigração
Governo tem de estar «muito desesperado»
«Muito francamente, para um governo encorajar as pessoas a deixar o país, o governo tem de estar muito desesperado». A secretária-geral da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), Bernadette Ségol , diz ainda que isso constitui «uma grande perda» para o país.
Em entrevista à Agência Lusa, em Bruxelas, a responsável sindical, comentando declarações políticas de elementos do governo sugerindo a emigração, disse que, do seu ponto de vista, «é claro que se os jovens deixam os seus países, a sua força, as suas ideias e a sua capacidade para construir o futuro perdem-se».
Apontando que, além de representar «uma grande perda economicamente, socialmente e psicologicamente», a secretária-geral da CES sublinhou que a saída de uma geração levanta também outras questões, designadamente «quem paga as pensões de quem fica».
Ségol diz todavia não censurar os jovens que emigram em busca de um futuro melhor: «por outro lado, temos de compreender. O que faria eu se tivesse 25 anos, (vivesse) na Grécia, e quisesse ter uma boa vida? Certamente tentaria várias soluções. Não os censuro».
A responsável garantiu ainda que, para a Confederação Europeia de Sindicatos, o desemprego dos jovens é a prioridade de topo, e defendeu que «também deveria ser a prioridade dos políticos».
«Claro que estamos preocupados com o emprego em geral, não é aceitável, mas quando se tem desemprego juvenil acima dos 20%, às vezes dos 40%, 45%, então está a destruir-se o tecido social».
A resposta passa por investir nas políticas ativas para o mercado de trabalho, o que, defendeu, só é possível com «dinheiro público», pelo que os governos, ao procederem a cortes na despesa pública, estão a travar a possibilidade de crescimento sustentável, fazendo dos jovens «as primeiras vítimas da recessão».
A secretária-geral da CES defendeu igualmente, a propósito da greve geral de quinta-feira, que a CGTP e a UGT devem estar unidas em ser «parte da solução» para os trabalhadores europeus, mesmo que assentes em «duas diferentes noções» da sua missão.
«Acredito que é muito importante que as centrais sindicais atuem como parte da solução». «Em Portugal temos duas diferentes noções da situação atual, e da forma como as centrais sindicais devem procurar uma solução. Não sei dizer qual a melhor, apenas creio que é muito importante para as centrais que permaneçam parte da solução, que procurem em circunstâncias especiais as melhores soluções para as pessoas».
Ségol lamentou ainda que haja medidas muito concretas no plano europeu do lado da austeridade, enquanto as ideias para estimular o crescimento são «vagas ou a médio e longo prazo».
«Saudamos o novo discurso sobre o crescimento, mas queremos ação e não apenas palavras. Do lado da austeridade temos medidas concretas, mas do lado do crescimento temos iniciativas muito vagas ou a médio e longo prazo», sustentou, apontando que não são por exemplo as propostas na área do mercado interno que vão provocar «o crescimento que é necessário imediatamente para sair desta recessão».
Para a responsável sindical, o que a Europa precisa, por exemplo, é «muito claramente de ação do Banco Central Europeu», dos eurobonds, as obrigações europeias, «o que reduziria certamente as taxas de juro para Portugal, Grécia e Itália, e estimularia o crescimento», e do imposto sobre as transações financeiras, que só agora começou a ser discutido.
Para Ségol é um erro pensar que «o crescimento e o emprego vêm das reformas estruturais» e que se criarão postos de trabalho ao flexibilizar o mercado de trabalho, o que, a seu ver, significa sobretudo facilitar o despedimento.
AF, 2012-03-21
In DTM
Convite à emigração
Governo tem de estar «muito desesperado»
«Muito francamente, para um governo encorajar as pessoas a deixar o país, o governo tem de estar muito desesperado». A secretária-geral da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), Bernadette Ségol , diz ainda que isso constitui «uma grande perda» para o país.
Em entrevista à Agência Lusa, em Bruxelas, a responsável sindical, comentando declarações políticas de elementos do governo sugerindo a emigração, disse que, do seu ponto de vista, «é claro que se os jovens deixam os seus países, a sua força, as suas ideias e a sua capacidade para construir o futuro perdem-se».
Apontando que, além de representar «uma grande perda economicamente, socialmente e psicologicamente», a secretária-geral da CES sublinhou que a saída de uma geração levanta também outras questões, designadamente «quem paga as pensões de quem fica».
Ségol diz todavia não censurar os jovens que emigram em busca de um futuro melhor: «por outro lado, temos de compreender. O que faria eu se tivesse 25 anos, (vivesse) na Grécia, e quisesse ter uma boa vida? Certamente tentaria várias soluções. Não os censuro».
A responsável garantiu ainda que, para a Confederação Europeia de Sindicatos, o desemprego dos jovens é a prioridade de topo, e defendeu que «também deveria ser a prioridade dos políticos».
«Claro que estamos preocupados com o emprego em geral, não é aceitável, mas quando se tem desemprego juvenil acima dos 20%, às vezes dos 40%, 45%, então está a destruir-se o tecido social».
A resposta passa por investir nas políticas ativas para o mercado de trabalho, o que, defendeu, só é possível com «dinheiro público», pelo que os governos, ao procederem a cortes na despesa pública, estão a travar a possibilidade de crescimento sustentável, fazendo dos jovens «as primeiras vítimas da recessão».
A secretária-geral da CES defendeu igualmente, a propósito da greve geral de quinta-feira, que a CGTP e a UGT devem estar unidas em ser «parte da solução» para os trabalhadores europeus, mesmo que assentes em «duas diferentes noções» da sua missão.
«Acredito que é muito importante que as centrais sindicais atuem como parte da solução». «Em Portugal temos duas diferentes noções da situação atual, e da forma como as centrais sindicais devem procurar uma solução. Não sei dizer qual a melhor, apenas creio que é muito importante para as centrais que permaneçam parte da solução, que procurem em circunstâncias especiais as melhores soluções para as pessoas».
Ségol lamentou ainda que haja medidas muito concretas no plano europeu do lado da austeridade, enquanto as ideias para estimular o crescimento são «vagas ou a médio e longo prazo».
«Saudamos o novo discurso sobre o crescimento, mas queremos ação e não apenas palavras. Do lado da austeridade temos medidas concretas, mas do lado do crescimento temos iniciativas muito vagas ou a médio e longo prazo», sustentou, apontando que não são por exemplo as propostas na área do mercado interno que vão provocar «o crescimento que é necessário imediatamente para sair desta recessão».
Para a responsável sindical, o que a Europa precisa, por exemplo, é «muito claramente de ação do Banco Central Europeu», dos eurobonds, as obrigações europeias, «o que reduziria certamente as taxas de juro para Portugal, Grécia e Itália, e estimularia o crescimento», e do imposto sobre as transações financeiras, que só agora começou a ser discutido.
Para Ségol é um erro pensar que «o crescimento e o emprego vêm das reformas estruturais» e que se criarão postos de trabalho ao flexibilizar o mercado de trabalho, o que, a seu ver, significa sobretudo facilitar o despedimento.
AF, 2012-03-21
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugueses à descoberta de emprego no Brasil
.
Portugueses à descoberta de emprego no Brasil
A Nova SBE juntou-se à “empregos no Brasil para Estrangeiros” e fez uma sessão de esclarecimento.
David Bernardo é um empresário português que vive no Brasil. Cansado dos inúmeros contactos de amigos e conhecidos à procura de informações sobre como é trabalhar no Brasil, o empresário criou no Facebook a página «Empregos no Brasil para Estrangeiros», com o objectivo de esclarecer muitas das dúvidas sobre trabalhar no Brasil. Teve imediatamente 35 mil pessoas inscritas na página que acabara de criar.
A grande adesão e o elevado número de pedidos levaram o empresário a juntar-se a alguns dos maiores especialistas com o objectivo de esclarecer o processo de emigração e recrutamento no Brasil, criando um projecto que faz a ponte entre os melhores profissionais portugueses e as melhores empresas brasileiras, dando formação aos candidatos sobre como conseguir empregos no Brasil, contactando empresas brasileiras para contratar profissionais estrangeiros e divulgando processos de recrutamento.
E ontem foi dia da conferência \"Empregos no Brasil para Estrangeiros\", na Universidade Nova de Lisboa, que decidiu associar-se a este projecto.
\"\"Faz todo o sentido receber esta conferência na nossa Escola. A colocação profissional e a gestão das carreiras são preocupações fundamentais para nós e esta iniciativa é mais uma ferramenta que colocamos ao dispor dos alunos e da sociedade\" explica Daniel Traça, subdirector para a área de programas pré-experiência da Nova SBE. Porque é certo que enquanto o resto do mundo está em crise, o Brasil está a crescer, mas \"não basta apanhar o próximo avião e achar que assim que se aterra, se tem um emprego à espera\", avisa David Bernardo.
A conferência, contou com a participação de especialistas portugueses e brasileiros, empresas de recursos humanos e direito de emigração. E no fim do dia, os participantes saíram com informação que lhes permitirá decidir se o Brasil é um bom mercado de trabalho. Conhecer o mercado brasileiro de trabalho, como obter um visto, qualidade e custo de vida, diferenças culturais e os processos de procura de trabalho no país foram algumas das questões respondidas.
Joana Moura , DE, 2012-04-02
Portugueses à descoberta de emprego no Brasil
A Nova SBE juntou-se à “empregos no Brasil para Estrangeiros” e fez uma sessão de esclarecimento.
David Bernardo é um empresário português que vive no Brasil. Cansado dos inúmeros contactos de amigos e conhecidos à procura de informações sobre como é trabalhar no Brasil, o empresário criou no Facebook a página «Empregos no Brasil para Estrangeiros», com o objectivo de esclarecer muitas das dúvidas sobre trabalhar no Brasil. Teve imediatamente 35 mil pessoas inscritas na página que acabara de criar.
A grande adesão e o elevado número de pedidos levaram o empresário a juntar-se a alguns dos maiores especialistas com o objectivo de esclarecer o processo de emigração e recrutamento no Brasil, criando um projecto que faz a ponte entre os melhores profissionais portugueses e as melhores empresas brasileiras, dando formação aos candidatos sobre como conseguir empregos no Brasil, contactando empresas brasileiras para contratar profissionais estrangeiros e divulgando processos de recrutamento.
E ontem foi dia da conferência \"Empregos no Brasil para Estrangeiros\", na Universidade Nova de Lisboa, que decidiu associar-se a este projecto.
\"\"Faz todo o sentido receber esta conferência na nossa Escola. A colocação profissional e a gestão das carreiras são preocupações fundamentais para nós e esta iniciativa é mais uma ferramenta que colocamos ao dispor dos alunos e da sociedade\" explica Daniel Traça, subdirector para a área de programas pré-experiência da Nova SBE. Porque é certo que enquanto o resto do mundo está em crise, o Brasil está a crescer, mas \"não basta apanhar o próximo avião e achar que assim que se aterra, se tem um emprego à espera\", avisa David Bernardo.
A conferência, contou com a participação de especialistas portugueses e brasileiros, empresas de recursos humanos e direito de emigração. E no fim do dia, os participantes saíram com informação que lhes permitirá decidir se o Brasil é um bom mercado de trabalho. Conhecer o mercado brasileiro de trabalho, como obter um visto, qualidade e custo de vida, diferenças culturais e os processos de procura de trabalho no país foram algumas das questões respondidas.
Joana Moura , DE, 2012-04-02
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nova vaga de emigrantes longe dos gabinetes municipais de apoio
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Sem informação de existência
Emigração
Nova vaga de emigrantes longe dos gabinetes municipais de apoio
A nova vaga de emigração está a passar ao lado dos quase 100 gabinetes municipais de apoio ao emigrante, que uma década depois de terem começado a ser criados registam pouca procura, atendendo sobretudo reformados regressados a Portugal.
Os gabinetes municipais de apoio ao emigrante começaram a ser instalados em 2002 para colmatar a extinção de oito das nove delegações regionais da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP).
Criados através de protocolos entre o Governo e as câmaras municipais, os serviços têm como destinatários emigrantes, ex-emigrantes e futuros emigrantes, contudo testemunhos recolhidos pela agência Lusa junto destes serviços revelam que são procurados sobretudo por emigrantes regressados para tratar de reformas.
Criado em 2003, nos primeiros anos, o GAE de Murtosa era procurado por emigrantes que durante as férias \"aproveitavam para resolver situações pendentes\", disse à agência Lusa a responsável Rosa Coimbra.
\"Esta situação já não se verifica. Os emigrantes que vêm cá anualmente é para fazerem a declaração de impostos americana. São três pessoas\", acrescentou.
Em Arganil, a média de atendimentos tem sido de cinco por mês, ao longo dos últimos nove anos e sobretudo de pessoas que pedem ajuda em questões relacionadas com as reformas.
Carmo Jorge, do GAE de Arganil, não regista a procura do serviço por parte de potenciais emigrantes, adiantando que, quem quer sair, opta por recorrer ao centro de emprego para obter informações.
O mesmo acontece em Ribeira de Pena, onde o GAE, que funciona há cerca de cinco anos, nunca recebeu qualquer pedido de informação sobre condições de trabalho no estrangeiro.
Em Pinhel, Foz Côa, Esposende, Figueira de Castelo Rodrigo, Mangualde,
Vila Nova de Cerveira, Barcelos, Vila Nova de Paiva, Vila Nova de Cerveira,
Espinho, Mealhada, Moimenta da Beira, Sabugal ou Tarouca a resposta repete-se.
A rede de gabinetes, iniciada no primeiro mandato do atual secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, e continuada pelos executivos socialistas, conta com 92 distribuídos pelo país, à exceção do Alentejo e da região de Lisboa e Vale do Tejo.
Faro, um dos primeiros gabinetes a ser criado, em 2002, atendeu no ano passado nove utentes através de email.
Números mais expressivos apresenta o GAE de Vila do Conde, que, em 2011, atendeu 524 emigrantes e regista \"um aumento significativo na procura de informações relativas à emigração\", conforme disse à Lusa Elsa Ferreira.
Também na Póvoa do Varzim e em Valpaços se assiste a um ligeiro aumento do número de pedidos de informação de pessoas que querem emigrar, embora
estes continuem a ser uma minoria dos 619 atendimentos realizados em 2011.
Por seu lado, Lucília Cardoso, do GAE Valpaços, que no ano passado fez 1.916 atendimentos, não tem dúvidas de que as pessoas continuam a emigrar \"às cegas\".
\"Ou então, não têm informação sobre a existência destes gabinetes\", acrescentou.
Os responsáveis sublinham por isso a \"necessidade de divulgar\" os gabinetes, considerando que poderão ter \"um importante papel\" no aconselhamento aos novos emigrantes.
\"Poderíamos ter um papel mais preventivo destas situações [exploração de mão-de-obra], desde que passássemos por um processo de formação sobre procedimentos, conselhos úteis/alertas em matéria laboral, que nos permitisse aconselhar os potenciais emigrantes\", considerou João António, da Mealhada.
Para os responsáveis do GAE do Sabugal, a funcionar desde 2004 e que faz em média 800 atendimentos/ano, estes serviços poderiam promover uma \"maior articulação\" entre empregadores e potenciais empregados e também com \"as comunidades portuguesas que poderiam exercer um papel de rede de acolhimento ainda mais sustentada\".
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admitiu em declarações à Lusa, que os serviços possam a estar a ser subaproveitados na informação e aconselhamento aos 150 mil portugueses que o governo estima terem deixado o país.
Garantiu que os gabinetes estão preparados para informar sobre os passos a seguir num processo de emigração, mas sublinhou que a sua ação depende da dinâmica de cada município.
Ainda assim, Cesário admitiu que ainda este ano tenha que promover um encontro alargado com os técnicos dos gabinetes para os sensibilizar para estas questões.
, 2012-04-16
In DTM
Sem informação de existência
Emigração
Nova vaga de emigrantes longe dos gabinetes municipais de apoio
A nova vaga de emigração está a passar ao lado dos quase 100 gabinetes municipais de apoio ao emigrante, que uma década depois de terem começado a ser criados registam pouca procura, atendendo sobretudo reformados regressados a Portugal.
Os gabinetes municipais de apoio ao emigrante começaram a ser instalados em 2002 para colmatar a extinção de oito das nove delegações regionais da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP).
Criados através de protocolos entre o Governo e as câmaras municipais, os serviços têm como destinatários emigrantes, ex-emigrantes e futuros emigrantes, contudo testemunhos recolhidos pela agência Lusa junto destes serviços revelam que são procurados sobretudo por emigrantes regressados para tratar de reformas.
Criado em 2003, nos primeiros anos, o GAE de Murtosa era procurado por emigrantes que durante as férias \"aproveitavam para resolver situações pendentes\", disse à agência Lusa a responsável Rosa Coimbra.
\"Esta situação já não se verifica. Os emigrantes que vêm cá anualmente é para fazerem a declaração de impostos americana. São três pessoas\", acrescentou.
Em Arganil, a média de atendimentos tem sido de cinco por mês, ao longo dos últimos nove anos e sobretudo de pessoas que pedem ajuda em questões relacionadas com as reformas.
Carmo Jorge, do GAE de Arganil, não regista a procura do serviço por parte de potenciais emigrantes, adiantando que, quem quer sair, opta por recorrer ao centro de emprego para obter informações.
O mesmo acontece em Ribeira de Pena, onde o GAE, que funciona há cerca de cinco anos, nunca recebeu qualquer pedido de informação sobre condições de trabalho no estrangeiro.
Em Pinhel, Foz Côa, Esposende, Figueira de Castelo Rodrigo, Mangualde,
Vila Nova de Cerveira, Barcelos, Vila Nova de Paiva, Vila Nova de Cerveira,
Espinho, Mealhada, Moimenta da Beira, Sabugal ou Tarouca a resposta repete-se.
A rede de gabinetes, iniciada no primeiro mandato do atual secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, e continuada pelos executivos socialistas, conta com 92 distribuídos pelo país, à exceção do Alentejo e da região de Lisboa e Vale do Tejo.
Faro, um dos primeiros gabinetes a ser criado, em 2002, atendeu no ano passado nove utentes através de email.
Números mais expressivos apresenta o GAE de Vila do Conde, que, em 2011, atendeu 524 emigrantes e regista \"um aumento significativo na procura de informações relativas à emigração\", conforme disse à Lusa Elsa Ferreira.
Também na Póvoa do Varzim e em Valpaços se assiste a um ligeiro aumento do número de pedidos de informação de pessoas que querem emigrar, embora
estes continuem a ser uma minoria dos 619 atendimentos realizados em 2011.
Por seu lado, Lucília Cardoso, do GAE Valpaços, que no ano passado fez 1.916 atendimentos, não tem dúvidas de que as pessoas continuam a emigrar \"às cegas\".
\"Ou então, não têm informação sobre a existência destes gabinetes\", acrescentou.
Os responsáveis sublinham por isso a \"necessidade de divulgar\" os gabinetes, considerando que poderão ter \"um importante papel\" no aconselhamento aos novos emigrantes.
\"Poderíamos ter um papel mais preventivo destas situações [exploração de mão-de-obra], desde que passássemos por um processo de formação sobre procedimentos, conselhos úteis/alertas em matéria laboral, que nos permitisse aconselhar os potenciais emigrantes\", considerou João António, da Mealhada.
Para os responsáveis do GAE do Sabugal, a funcionar desde 2004 e que faz em média 800 atendimentos/ano, estes serviços poderiam promover uma \"maior articulação\" entre empregadores e potenciais empregados e também com \"as comunidades portuguesas que poderiam exercer um papel de rede de acolhimento ainda mais sustentada\".
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admitiu em declarações à Lusa, que os serviços possam a estar a ser subaproveitados na informação e aconselhamento aos 150 mil portugueses que o governo estima terem deixado o país.
Garantiu que os gabinetes estão preparados para informar sobre os passos a seguir num processo de emigração, mas sublinhou que a sua ação depende da dinâmica de cada município.
Ainda assim, Cesário admitiu que ainda este ano tenha que promover um encontro alargado com os técnicos dos gabinetes para os sensibilizar para estas questões.
, 2012-04-16
In DTM
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Aulas de português no estrangeiro têm 10 mil inscritos
.
Governo admite que número duplique
Aulas de português no estrangeiro têm 10 mil inscritos
Cerca de 10.000 alunos já estão inscritos nas aulas de português no estrangeiro, anunciou hoje o secretário de Estado das Comunidades, admitindo que este número duplique nos nove dias que faltam para o fim do prazo, noticia a Lusa.
José Cesário falava à margem de uma conferência sobre emigração organizada pela Obra Católica Portuguesa das Migrações e a Caritas Portuguesa e referia-se às novas regras do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE), que exigem que os alunos no ensino paralelo, que são a maioria, passem a fazer uma pré-inscrição online e pagar uma propina anual de 120 euros.
Este ano, adiantou o secretário de Estado, há 56 mil alunos, incluindo os alunos do ensino paralelo e os do ensino integrado, que são cerca de um terço.
«Estamos realisticamente a chegar a perto de metade do que é a minha expetativa de número total de inscrições», disse.
Questionado sobre se admite prorrogar o prazo da pré-inscrição, que termina no dia 27, para garantir que todos os alunos interessados conseguem inscrever-se, o secretário de Estado recordou que o prazo inicial era até dia 21 e já foi prolongado, mas afirmou estar disponível para novos acertos, caso as coordenações de ensino considerem necessário.
Durante a sua intervenção no encontro de hoje, José Cesário referiu que o governo pretende criar um sistema de «ensino à distância tutorizado» para abranger os alunos que se encontram em comunidades mais remotas.
«Não é e-learning puro. Tem de ser tutorizado», afirmou, explicando que um professor se deslocará ao local quinzenalmente para acompanhar os alunos mais diretamente.
Admitiu que este projeto «não é barato», vai custar «umas centenas de milhares de euros» e «vai depender da existência de meios». Vai destinar-se a públicos muito específicos e requer «muita transparência» porque implica a prestação de serviços por uma entidade externa, acrescentou.
«É a fase seguinte a esta. Nesta fase estamos a inscrever os alunos, organizar os processos individuais. Depois vamos ver as necessidades em livros escolares, em número de professores, reorganizar todos os horários, ver as necessidades de formação dos professores», disse.
Para justificar o valor da propina anual de 120 euros, José Cesário lembrou que o EPE custa 20 milhões de euros, incluindo os ordenados de 400 professores no terreno, alguns dos quais «custam o dobro ou quase o triplo do que um professor em Portugal».
E recordou que o valor das propinas permitirá ainda apostar na formação dos professores, na distribuição de manuais escolares pelos alunos e na certificação dos alunos no final do percurso, o que «credibilizará o sistema».
, 2012-04-19
In DTM
Governo admite que número duplique
Aulas de português no estrangeiro têm 10 mil inscritos
Cerca de 10.000 alunos já estão inscritos nas aulas de português no estrangeiro, anunciou hoje o secretário de Estado das Comunidades, admitindo que este número duplique nos nove dias que faltam para o fim do prazo, noticia a Lusa.
José Cesário falava à margem de uma conferência sobre emigração organizada pela Obra Católica Portuguesa das Migrações e a Caritas Portuguesa e referia-se às novas regras do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE), que exigem que os alunos no ensino paralelo, que são a maioria, passem a fazer uma pré-inscrição online e pagar uma propina anual de 120 euros.
Este ano, adiantou o secretário de Estado, há 56 mil alunos, incluindo os alunos do ensino paralelo e os do ensino integrado, que são cerca de um terço.
«Estamos realisticamente a chegar a perto de metade do que é a minha expetativa de número total de inscrições», disse.
Questionado sobre se admite prorrogar o prazo da pré-inscrição, que termina no dia 27, para garantir que todos os alunos interessados conseguem inscrever-se, o secretário de Estado recordou que o prazo inicial era até dia 21 e já foi prolongado, mas afirmou estar disponível para novos acertos, caso as coordenações de ensino considerem necessário.
Durante a sua intervenção no encontro de hoje, José Cesário referiu que o governo pretende criar um sistema de «ensino à distância tutorizado» para abranger os alunos que se encontram em comunidades mais remotas.
«Não é e-learning puro. Tem de ser tutorizado», afirmou, explicando que um professor se deslocará ao local quinzenalmente para acompanhar os alunos mais diretamente.
Admitiu que este projeto «não é barato», vai custar «umas centenas de milhares de euros» e «vai depender da existência de meios». Vai destinar-se a públicos muito específicos e requer «muita transparência» porque implica a prestação de serviços por uma entidade externa, acrescentou.
«É a fase seguinte a esta. Nesta fase estamos a inscrever os alunos, organizar os processos individuais. Depois vamos ver as necessidades em livros escolares, em número de professores, reorganizar todos os horários, ver as necessidades de formação dos professores», disse.
Para justificar o valor da propina anual de 120 euros, José Cesário lembrou que o EPE custa 20 milhões de euros, incluindo os ordenados de 400 professores no terreno, alguns dos quais «custam o dobro ou quase o triplo do que um professor em Portugal».
E recordou que o valor das propinas permitirá ainda apostar na formação dos professores, na distribuição de manuais escolares pelos alunos e na certificação dos alunos no final do percurso, o que «credibilizará o sistema».
, 2012-04-19
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Trás-os-Montes e Alto Douro marcam presença em certame em Nanterre-Paris
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Diversificação dos mercados
Trás-os-Montes e Alto Douro marcam presença em certame em Nanterre-Paris
Um certame que contou com a presença de uma delegação de Mirandela, assim como outras autarquias do distrito de Bragança e de Vila Real.
Organizada pela ARCOP – Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal, colectividade presidida por Manuel Brito, e à semelhança de anos anteriores, a iniciativa atraiu uma extensa comunidade emigrante radicada em França ao Espace Chevreuil.
Tendo em vista a diversificação dos mercados em que actuam e na óptica da internacionalização, as empresas de Mirandela presentes, nesta edição a Topitéu, a Tua Doce e as Alheiras Angelina, apostam cada vez mais nestes grandes eventos que possibilitam não só a promoção da marca e da região de proveniência como também um elevado volume de negócio num curto espaço de tempo.
Recorde-se que a feira de Nanterre, que é o maior certame de produtos portugueses no estrangeiro e o maior encontro de emigrantes portugueses em França, conta já com nove edições, e além de promover a divulgação dos concelhos que se fazem representar e as suas potencialidades e ofertas turísticas, permite aos representantes das várias localidades portuguesas contactar com os muitos emigrantes que vivem naquele País.
TQ, 2012-04-19
Diversificação dos mercados
Trás-os-Montes e Alto Douro marcam presença em certame em Nanterre-Paris
Um certame que contou com a presença de uma delegação de Mirandela, assim como outras autarquias do distrito de Bragança e de Vila Real.
Organizada pela ARCOP – Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal, colectividade presidida por Manuel Brito, e à semelhança de anos anteriores, a iniciativa atraiu uma extensa comunidade emigrante radicada em França ao Espace Chevreuil.
Tendo em vista a diversificação dos mercados em que actuam e na óptica da internacionalização, as empresas de Mirandela presentes, nesta edição a Topitéu, a Tua Doce e as Alheiras Angelina, apostam cada vez mais nestes grandes eventos que possibilitam não só a promoção da marca e da região de proveniência como também um elevado volume de negócio num curto espaço de tempo.
Recorde-se que a feira de Nanterre, que é o maior certame de produtos portugueses no estrangeiro e o maior encontro de emigrantes portugueses em França, conta já com nove edições, e além de promover a divulgação dos concelhos que se fazem representar e as suas potencialidades e ofertas turísticas, permite aos representantes das várias localidades portuguesas contactar com os muitos emigrantes que vivem naquele País.
TQ, 2012-04-19
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Igreja denuncia exploração de emigrantes
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Redes organizadas
Igreja denuncia exploração de emigrantes
A falta de informação, a baixa escolaridade e o não domínio do idioma do país de destino são três dificuldades sentidas pelos emigrantes portugueses que potenciam a sua «exploração».
O alerta é deixado documento conclusivo do encontro de reflexão sobre emigração portuguesa na Europa, realizado entre esta quarta e quinta-feira, em Alfragide (Lisboa), reunindo responsáveis da Igreja Católica.
Os participantes referem que “o desconhecimento leva à exploração por parte de redes organizadas”, sendo estas promovidas “por portugueses que recrutam outros portugueses para trabalho sazonal sem oferecer quaisquer condições de vida aos trabalhadores”.
Estes problemas têm levado “ao aumento”, nos últimos meses, do registo “de casos de pobreza entre os portugueses que vivem em países europeus”.
“Luxemburgo, Suíça e Reino Unido registam alguns casos de sem-abrigo ou de recurso aos abrigos sociais” e no caso particular do Luxemburgo “foram relatados casos de emigrantes a viver em carros ou em contentores, no local de trabalho”.
Apesar deste lado dramático, verifica-se que “as comunidades paroquiais e associações de emigrantes continuam a ser os elos de ligação e de confiança”.
Na linhas das propostas, os participantes solicitam às dioceses locais “a cedência de espaços físicos que possam ser utilizados para o atendimento direto a emigrantes” e que se criem “escolas para a aprendizagem da língua do país de acolhimento”, sublinham as conclusões.
No âmbito do atual contexto económico e social, a Obra Católica Portuguesa das Migrações e a Cáritas Portuguesa promoveram o encontro entre os principais intervenientes junto das comunidades portuguesas emigrantes na Europa.
Um encontro que teve como objetivo “colocar em comum a realidade vivida pelas comunidades emigrantes e abrir vias de diálogo e de coordenação pela conciliação de esforços e recursos no sentido de melhorar as respostas de apoio a todos os que se vêm na necessidade de sair do seu país”.
Estiveram presentes neste encontro os coordenadores da Pastoral de Língua Portuguesa e os Delegados das Cáritas em alguns dos que são hoje os principais países de destinos dos portugueses na Europa.
“Os emigrantes sente-se ressentidos com o país de origem e evitam o regresso principalmente quando não atingiram os objetivos pretendidos”, revela o documento.
O aumento do desemprego em Portugal é, atualmente, “a principal motivação para a emigração”, lê-se.
Agência Ecclesia, 2012-04-20
In DTM
Redes organizadas
Igreja denuncia exploração de emigrantes
A falta de informação, a baixa escolaridade e o não domínio do idioma do país de destino são três dificuldades sentidas pelos emigrantes portugueses que potenciam a sua «exploração».
O alerta é deixado documento conclusivo do encontro de reflexão sobre emigração portuguesa na Europa, realizado entre esta quarta e quinta-feira, em Alfragide (Lisboa), reunindo responsáveis da Igreja Católica.
Os participantes referem que “o desconhecimento leva à exploração por parte de redes organizadas”, sendo estas promovidas “por portugueses que recrutam outros portugueses para trabalho sazonal sem oferecer quaisquer condições de vida aos trabalhadores”.
Estes problemas têm levado “ao aumento”, nos últimos meses, do registo “de casos de pobreza entre os portugueses que vivem em países europeus”.
“Luxemburgo, Suíça e Reino Unido registam alguns casos de sem-abrigo ou de recurso aos abrigos sociais” e no caso particular do Luxemburgo “foram relatados casos de emigrantes a viver em carros ou em contentores, no local de trabalho”.
Apesar deste lado dramático, verifica-se que “as comunidades paroquiais e associações de emigrantes continuam a ser os elos de ligação e de confiança”.
Na linhas das propostas, os participantes solicitam às dioceses locais “a cedência de espaços físicos que possam ser utilizados para o atendimento direto a emigrantes” e que se criem “escolas para a aprendizagem da língua do país de acolhimento”, sublinham as conclusões.
No âmbito do atual contexto económico e social, a Obra Católica Portuguesa das Migrações e a Cáritas Portuguesa promoveram o encontro entre os principais intervenientes junto das comunidades portuguesas emigrantes na Europa.
Um encontro que teve como objetivo “colocar em comum a realidade vivida pelas comunidades emigrantes e abrir vias de diálogo e de coordenação pela conciliação de esforços e recursos no sentido de melhorar as respostas de apoio a todos os que se vêm na necessidade de sair do seu país”.
Estiveram presentes neste encontro os coordenadores da Pastoral de Língua Portuguesa e os Delegados das Cáritas em alguns dos que são hoje os principais países de destinos dos portugueses na Europa.
“Os emigrantes sente-se ressentidos com o país de origem e evitam o regresso principalmente quando não atingiram os objetivos pretendidos”, revela o documento.
O aumento do desemprego em Portugal é, atualmente, “a principal motivação para a emigração”, lê-se.
Agência Ecclesia, 2012-04-20
In DTM
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Aumenta número de pessoas que procura informação para emigrar
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Crescimento do desemprego
Aumenta número de pessoas que procura informação para emigrar
O número de pessoas que procura informação para emigrar no Centro das Comunidades Madeirenses, no Funchal, tem aumentado, disse o seu diretor, que atribui a situação ao crescimento do desemprego na região.
«É notório que há um maior desemprego na Região Autónoma da Madeira e penso que as pessoas começam a procurar um quadro do que poderão fazer no futuro das suas vidas», afirmou Gonçalo Nuno Santos citado pela Lusa.
No primeiro trimestre do ano passado recorreram ao Centro 333 pessoas; no período homólogo de 2012 o número aumentou para 374.
Gonçalo Nuno Santos rejeita, contudo, que estes dados sejam um indicador de emigração, negando, igualmente, que esteja em curso uma nova vaga deste fenómeno.
A este propósito lembrou os últimos anos da década de 80 do século passado, quando centenas de candidatos à emigração procuravam a instituição, então denominada Centro do Emigrante.
«As pessoas faziam fila», declarou o responsável, que foi deputado na Assembleia da República, traçando o perfil de quem nos dias de hoje procura o Centro das Comunidades Madeirenses, tutelado pela Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes: «Jovens altamente qualificados, para os quais o mundo não tem fronteiras e vão para onde há contratos; e pessoas que avançaram na idade e com baixas qualificações».
Para os primeiros, que têm no passaporte uma habilitação académica, a vida apresenta-se mais fácil; para os segundos a procura de trabalho implica concorrer com mão-de-obra mais barata de outros países, considera o dirigente.
O responsável acrescentou que na lista dos mercados recetores de trabalhadores as opções já não recaem tanto sobre a Venezuela e África do Sul, porque nesses países os madeirenses já não têm familiares que os chamem, ou Ilhas do Canal, onde escasseiam ofertas de trabalho e o desemprego aumenta.
«Hoje os madeirenses vão onde há contrato de trabalho, um pouco por todo o mundo, mas a preponderância continua a ser os países de língua inglesa», afirmou.
, 2012-05-04
In DTM
Crescimento do desemprego
Aumenta número de pessoas que procura informação para emigrar
O número de pessoas que procura informação para emigrar no Centro das Comunidades Madeirenses, no Funchal, tem aumentado, disse o seu diretor, que atribui a situação ao crescimento do desemprego na região.
«É notório que há um maior desemprego na Região Autónoma da Madeira e penso que as pessoas começam a procurar um quadro do que poderão fazer no futuro das suas vidas», afirmou Gonçalo Nuno Santos citado pela Lusa.
No primeiro trimestre do ano passado recorreram ao Centro 333 pessoas; no período homólogo de 2012 o número aumentou para 374.
Gonçalo Nuno Santos rejeita, contudo, que estes dados sejam um indicador de emigração, negando, igualmente, que esteja em curso uma nova vaga deste fenómeno.
A este propósito lembrou os últimos anos da década de 80 do século passado, quando centenas de candidatos à emigração procuravam a instituição, então denominada Centro do Emigrante.
«As pessoas faziam fila», declarou o responsável, que foi deputado na Assembleia da República, traçando o perfil de quem nos dias de hoje procura o Centro das Comunidades Madeirenses, tutelado pela Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes: «Jovens altamente qualificados, para os quais o mundo não tem fronteiras e vão para onde há contratos; e pessoas que avançaram na idade e com baixas qualificações».
Para os primeiros, que têm no passaporte uma habilitação académica, a vida apresenta-se mais fácil; para os segundos a procura de trabalho implica concorrer com mão-de-obra mais barata de outros países, considera o dirigente.
O responsável acrescentou que na lista dos mercados recetores de trabalhadores as opções já não recaem tanto sobre a Venezuela e África do Sul, porque nesses países os madeirenses já não têm familiares que os chamem, ou Ilhas do Canal, onde escasseiam ofertas de trabalho e o desemprego aumenta.
«Hoje os madeirenses vão onde há contrato de trabalho, um pouco por todo o mundo, mas a preponderância continua a ser os países de língua inglesa», afirmou.
, 2012-05-04
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Conselho das Comunidades quer políticas próprias para filhos dos emigrantes
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Ensino do Português
Conselho das Comunidades quer políticas próprias para filhos dos emigrantes
O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), órgão de consulta do Governo sobre emigração, quer políticas específicas de ensino para os filhos dos emigrantes, por considerar que até agora os alunos têm sido «metidos no mesmo saco», quer estudem português como língua de herança ou estrangeira.
“Todos os instrumentos legislativos existentes sobre o ensino de português no estrangeiro para as comunidades portuguesas apontam para orientações que privilegiam o português enquanto língua de comunicação internacional e língua segunda ou terceira”, disse no passado dia 4 de maio à agência Lusa o presidente da Comissão de Língua, Educação e Cultura do CCP.
Amadeu Batel, que se reuniu em Lisboa com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, adiantou que quer o regime jurídico do ensino de Português no Estrangeiro (EPE) quer o Quadro de Referência do Ensino de Português no Estrangeiro (QUAREPE) desvalorizam as especificidades do ensino que é dirigido aos filhos dos emigrantes.
“Tudo é metido no mesmo saco: os programas, a formação de professores, o sistema de avaliação e os manuais são muito mais vocacionados e dirigidos ao português língua estrangeira”, sublinhou, defendendo a existência de “políticas dirigidas ao ensino de português como língua materna”.
Amadeu Batel defende que é necessário pensar o ensino no estrangeiro além de questões como a estruturação de uma rede de ensino, a falta de professores ou o pagamento de propinas.
“O grande objetivo do secretário de Estado é estruturar aquilo que é o ensino de português no estrangeiro em relação a oferta de cursos, salvando o que se possa salvar e mantendo a estrutura em pé, mas importa também saber o que se pretende dessa estrutura, qual é a estratégia e os objetivos em termos de políticas de língua dirigidas às comunidades”, disse. “Não se trata somente de organizar e oferecer cursos, trata-se também de ter uma ideia dos objetivos com que se organizam os cursos”, acrescentou.
De acordo com Amadeu Batel, o secretário de Estado das Comunidades avançou que está em estudo a revisão do regime jurídico do ensino do português no estrangeiro e do QUAREPE, considerando tratar-se de uma oportunidade para que o Governo possa afirmar que “tenciona apostar no ensino do português língua materna e não virar-se única e exclusivamente para o ensino como língua estrangeira”.
O responsável do CCP sublinhou a inexistência de uma “política cultural para as comunidades portuguesas”, alertando os perigos da “assimilação” dos emigrantes e seus descendentes e para o fim do português no estrangeiro como língua “de identidade”. “Sem isto, Portugal não se prolonga lá fora”, sublinhou.
Apesar da abertura manifestada pelo secretário de Estado, Amadeu Batel mostrou-se convencido que as mudanças não serão conseguidas no imediato.
“Aquilo que interpreto das preocupações do secretário de Estado é reorganizar o sistema de ensino de português no estrangeiro, nomeadamente no que respeita à oferta de cursos, mas depois esquece-se o fundamental: que programas, que manuais, que certificações vamos ter. No imediato não estão a ver que haja grandes alterações, mas estas questões têm que ser pensadas a longo prazo se no futuro queremos ter comunidades portuguesas onde a língua seja um fator agregador e de identidade”, disse.
Mundo Português, 2012-05-09
Ensino do Português
Conselho das Comunidades quer políticas próprias para filhos dos emigrantes
O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), órgão de consulta do Governo sobre emigração, quer políticas específicas de ensino para os filhos dos emigrantes, por considerar que até agora os alunos têm sido «metidos no mesmo saco», quer estudem português como língua de herança ou estrangeira.
“Todos os instrumentos legislativos existentes sobre o ensino de português no estrangeiro para as comunidades portuguesas apontam para orientações que privilegiam o português enquanto língua de comunicação internacional e língua segunda ou terceira”, disse no passado dia 4 de maio à agência Lusa o presidente da Comissão de Língua, Educação e Cultura do CCP.
Amadeu Batel, que se reuniu em Lisboa com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, adiantou que quer o regime jurídico do ensino de Português no Estrangeiro (EPE) quer o Quadro de Referência do Ensino de Português no Estrangeiro (QUAREPE) desvalorizam as especificidades do ensino que é dirigido aos filhos dos emigrantes.
“Tudo é metido no mesmo saco: os programas, a formação de professores, o sistema de avaliação e os manuais são muito mais vocacionados e dirigidos ao português língua estrangeira”, sublinhou, defendendo a existência de “políticas dirigidas ao ensino de português como língua materna”.
Amadeu Batel defende que é necessário pensar o ensino no estrangeiro além de questões como a estruturação de uma rede de ensino, a falta de professores ou o pagamento de propinas.
“O grande objetivo do secretário de Estado é estruturar aquilo que é o ensino de português no estrangeiro em relação a oferta de cursos, salvando o que se possa salvar e mantendo a estrutura em pé, mas importa também saber o que se pretende dessa estrutura, qual é a estratégia e os objetivos em termos de políticas de língua dirigidas às comunidades”, disse. “Não se trata somente de organizar e oferecer cursos, trata-se também de ter uma ideia dos objetivos com que se organizam os cursos”, acrescentou.
De acordo com Amadeu Batel, o secretário de Estado das Comunidades avançou que está em estudo a revisão do regime jurídico do ensino do português no estrangeiro e do QUAREPE, considerando tratar-se de uma oportunidade para que o Governo possa afirmar que “tenciona apostar no ensino do português língua materna e não virar-se única e exclusivamente para o ensino como língua estrangeira”.
O responsável do CCP sublinhou a inexistência de uma “política cultural para as comunidades portuguesas”, alertando os perigos da “assimilação” dos emigrantes e seus descendentes e para o fim do português no estrangeiro como língua “de identidade”. “Sem isto, Portugal não se prolonga lá fora”, sublinhou.
Apesar da abertura manifestada pelo secretário de Estado, Amadeu Batel mostrou-se convencido que as mudanças não serão conseguidas no imediato.
“Aquilo que interpreto das preocupações do secretário de Estado é reorganizar o sistema de ensino de português no estrangeiro, nomeadamente no que respeita à oferta de cursos, mas depois esquece-se o fundamental: que programas, que manuais, que certificações vamos ter. No imediato não estão a ver que haja grandes alterações, mas estas questões têm que ser pensadas a longo prazo se no futuro queremos ter comunidades portuguesas onde a língua seja um fator agregador e de identidade”, disse.
Mundo Português, 2012-05-09
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Consulado-geral cria acervo audiovisual da emigração portuguesa
.
«Preservar a memória coletiva»
Consulado-geral cria acervo audiovisual da emigração portuguesa
O consulado-geral de Portugal em Paris pretende criar um acervo audiovisual, com fotografias, vídeos e filmes sobre a história da emigração portuguesa em França, para «preservar a memória coletiva», disse à Lusa fonte oficial.
Ana Nave, responsável pelo serviço cultural do consulado, disse à agência Lusa que o projeto, \"que é ainda um embrião\", vai \"recolher, reunir e catalogar\" material audiovisual \"que documente a história da comunidade portuguesa em França\".
Este espólio \"vai ganhar corpo com o apoio de todos os que viveram e vivem a experiência de chegada a este país\", estejam ainda França ou já em Portugal.
\"Queremos evitar que essas memórias se percam e, ao mesmo tempo, contribuir para construir a história da emigração portuguesa aqui. Depois veremos a melhor forma de potenciar o material que recebermos\", acrescentou.
O consulado pode guardar os documentos originais ou ficar com cópias, dependendo da vontade dos proprietários.
Estima-se que vivam em França mais de um milhão de portugueses e lusodescendentes. A parte mais significativa desta comunidade é resultado do forte movimento migratório registado entre o final dos anos de 1950 e meados dos anos 70, durante a ditadura militar portuguesa.
Lusa, 2012-05-25
«Preservar a memória coletiva»
Consulado-geral cria acervo audiovisual da emigração portuguesa
O consulado-geral de Portugal em Paris pretende criar um acervo audiovisual, com fotografias, vídeos e filmes sobre a história da emigração portuguesa em França, para «preservar a memória coletiva», disse à Lusa fonte oficial.
Ana Nave, responsável pelo serviço cultural do consulado, disse à agência Lusa que o projeto, \"que é ainda um embrião\", vai \"recolher, reunir e catalogar\" material audiovisual \"que documente a história da comunidade portuguesa em França\".
Este espólio \"vai ganhar corpo com o apoio de todos os que viveram e vivem a experiência de chegada a este país\", estejam ainda França ou já em Portugal.
\"Queremos evitar que essas memórias se percam e, ao mesmo tempo, contribuir para construir a história da emigração portuguesa aqui. Depois veremos a melhor forma de potenciar o material que recebermos\", acrescentou.
O consulado pode guardar os documentos originais ou ficar com cópias, dependendo da vontade dos proprietários.
Estima-se que vivam em França mais de um milhão de portugueses e lusodescendentes. A parte mais significativa desta comunidade é resultado do forte movimento migratório registado entre o final dos anos de 1950 e meados dos anos 70, durante a ditadura militar portuguesa.
Lusa, 2012-05-25
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Quer emigrar e não sabe o que fazer? O Governo ajuda
.
Campanha «Trabalhar no Estrangeiro»
Quer emigrar e não sabe o que fazer? O Governo ajuda
Campanha «Trabalhar no Estrangeiro», lançada hoje pelo Governo, pretende esclarecer os portugueses que quiserem trabalhar no estrangeiro. O objetivo é evitar casos de emigração que se transformam em dramas humanos, por ausência de informação.
O desemprego e as dificuldades das famílias suscita a procura de soluções que passam, por vezes, pela emigração. No entanto, a falta de conhecimento sobre o mercado de trabalho no estrangeiro provoca dramas, em virtude de promessas não cumpridas de empregos bem remunerados.
Para evitar estes casos que estão a afetar muitos portugueses, o Governo lança hoje a campanha «Trabalhar no Estrangeiro», de âmbito nacional, destinada a portugueses que pretendam procurar noutro país uma oportunidade.
Esta campanha consiste na divulgação de cerca de 120 mil panfletos, brochuras e cartazes, numa primeira fase, com informação útil para desempregados que queiram emigrar. Posteriormente, ao abrigo da mesma campanha, o Governo pretende transportar para a Rádio a mesma mensagem.
A campanha «Trabalhar no Estrangeiro» vai arrancar já, segundo esclarece à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que pretende que se responda de imediato a um problema social que se agrava.
Cerca de 150 mil portugueses abandonam o país todos os anos, sendo que em muitos casos não conhecem a realidade que os espera, nessa viagem da emigração, que surge como único caminho para muitos trabalhadores que se encontram no desemprego.
No entanto, existe muito desconhecimento, que é aproveitado por redes que exploram trabalhadores. Há verdadeiros dramas de pessoas que partiram de Portugal com a promessa de um emprego bem remunerado e acabam por transformar-se em sem abrigo, no estrangeiro, desde a Suíça ao Reino Unido, passando por outros países de forte tradição de emigrantes portugueses.
\"Temos consciência de que havendo mais desemprego há mais emigração. É um dado muito evidente com que estamos confrontados. Está a sair muita gente. O importante é que as pessoas que pretendam emigrar possam ter acesso ao máximo de informação possível”, sustenta ainda José Cesário.
A entrega dos desdobráveis e brochuras marca o arranque da campanha «Trabalhar no Estrangeiro», ao abrigo da qual será distribuída informação por gabinetes de apoio ao emigrante, autarquias locais de todo o país e centros de emprego.
O Instituto da Segurança Social, a Obra Católica Portuguesa das Migrações a Autoridade para as Condições de Trabalho serão também destinatários desta campanha de informação para combater o desconhecimento sobre a emigração e os perigos de entrada num mercado de trabalho no estrangeiro.
Joana Teles, 2012-05-29
In DTM
Campanha «Trabalhar no Estrangeiro»
Quer emigrar e não sabe o que fazer? O Governo ajuda
Campanha «Trabalhar no Estrangeiro», lançada hoje pelo Governo, pretende esclarecer os portugueses que quiserem trabalhar no estrangeiro. O objetivo é evitar casos de emigração que se transformam em dramas humanos, por ausência de informação.
O desemprego e as dificuldades das famílias suscita a procura de soluções que passam, por vezes, pela emigração. No entanto, a falta de conhecimento sobre o mercado de trabalho no estrangeiro provoca dramas, em virtude de promessas não cumpridas de empregos bem remunerados.
Para evitar estes casos que estão a afetar muitos portugueses, o Governo lança hoje a campanha «Trabalhar no Estrangeiro», de âmbito nacional, destinada a portugueses que pretendam procurar noutro país uma oportunidade.
Esta campanha consiste na divulgação de cerca de 120 mil panfletos, brochuras e cartazes, numa primeira fase, com informação útil para desempregados que queiram emigrar. Posteriormente, ao abrigo da mesma campanha, o Governo pretende transportar para a Rádio a mesma mensagem.
A campanha «Trabalhar no Estrangeiro» vai arrancar já, segundo esclarece à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que pretende que se responda de imediato a um problema social que se agrava.
Cerca de 150 mil portugueses abandonam o país todos os anos, sendo que em muitos casos não conhecem a realidade que os espera, nessa viagem da emigração, que surge como único caminho para muitos trabalhadores que se encontram no desemprego.
No entanto, existe muito desconhecimento, que é aproveitado por redes que exploram trabalhadores. Há verdadeiros dramas de pessoas que partiram de Portugal com a promessa de um emprego bem remunerado e acabam por transformar-se em sem abrigo, no estrangeiro, desde a Suíça ao Reino Unido, passando por outros países de forte tradição de emigrantes portugueses.
\"Temos consciência de que havendo mais desemprego há mais emigração. É um dado muito evidente com que estamos confrontados. Está a sair muita gente. O importante é que as pessoas que pretendam emigrar possam ter acesso ao máximo de informação possível”, sustenta ainda José Cesário.
A entrega dos desdobráveis e brochuras marca o arranque da campanha «Trabalhar no Estrangeiro», ao abrigo da qual será distribuída informação por gabinetes de apoio ao emigrante, autarquias locais de todo o país e centros de emprego.
O Instituto da Segurança Social, a Obra Católica Portuguesa das Migrações a Autoridade para as Condições de Trabalho serão também destinatários desta campanha de informação para combater o desconhecimento sobre a emigração e os perigos de entrada num mercado de trabalho no estrangeiro.
Joana Teles, 2012-05-29
In DTM
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«Portugal nunca teve política de emigração», diz ex-cônsul
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«Provocada por desconhecimento»
«Portugal nunca teve política de emigração», diz ex-cônsul
O ex-cônsul de Portugal em Liège e em Antuérpia José Rebelo Coelho considerou hoje que o país «nunca teve uma política de emigração», argumentando que os sucessivos governos se concentraram «apenas em questões administrativas» e consulares.
\"Era preciso uma política de emigração efetiva, que não se concentrasse apenas nas questões administrativas. Uma política que abrangesse aspetos económicos, sociais e culturais\", disse José Rebelo Coelho à agência Lusa, à margem da apresentação do seu livro \"A Pátria e os Outros Portugueses\", no consulado-geral em Paris.
Nesse sentido, argumentou, \"Portugal nunca teve uma política de emigração\". O país, defendeu, \"não aproveitou as remessas\" dos emigrantes, \"não aproveitou os quadros técnicos portugueses formados no estrangeiro\", e não usa quem está fora para \"ajudar a internacionalizar a economia portuguesa\".
\"Se pensarmos que cada português -- e há entre 4 e 5 milhões fora de Portugal -- consome produtos portugueses, [concluímos que] a internacionalização da economia seria muito muito maior se esses portugueses, e também as empresas portuguesas, fossem tomadas em linha de conta como uma vertente da promoção da economia nacional. E isso nunca aconteceu\", afirmou.
Também na área da cultura, considera, era preciso integrar numa política mais abrangente todos os atores portugueses no estrangeiro para promover Portugal.
O autor identifica nos problemas do Ensino Português no Estrangeiro as mesmas causas: \"Portugal nunca definiu exatamente o que queria com o ensino do português para os portugueses que vivem cá fora, se língua materna, se língua estrangeira\", afirmou.
Na sua perspetiva, \"a tendência para considerar o ensino do português como língua estrangeira vai ser o fim [da língua entre as] comunidades\".
No livro que hoje apresenta, José Rebelo Coelho começa por escrever que há uma grande \"indiferença\" por parte dos portugueses não emigrantes e por parte do Estado em relação aos emigrantes.
\"Grande parte dessa indiferença\", defende, \"é provocada por um desconhecimento desses milhões de portugueses que vivem cá fora\".
Lusa, 2012-06-04
«Provocada por desconhecimento»
«Portugal nunca teve política de emigração», diz ex-cônsul
O ex-cônsul de Portugal em Liège e em Antuérpia José Rebelo Coelho considerou hoje que o país «nunca teve uma política de emigração», argumentando que os sucessivos governos se concentraram «apenas em questões administrativas» e consulares.
\"Era preciso uma política de emigração efetiva, que não se concentrasse apenas nas questões administrativas. Uma política que abrangesse aspetos económicos, sociais e culturais\", disse José Rebelo Coelho à agência Lusa, à margem da apresentação do seu livro \"A Pátria e os Outros Portugueses\", no consulado-geral em Paris.
Nesse sentido, argumentou, \"Portugal nunca teve uma política de emigração\". O país, defendeu, \"não aproveitou as remessas\" dos emigrantes, \"não aproveitou os quadros técnicos portugueses formados no estrangeiro\", e não usa quem está fora para \"ajudar a internacionalizar a economia portuguesa\".
\"Se pensarmos que cada português -- e há entre 4 e 5 milhões fora de Portugal -- consome produtos portugueses, [concluímos que] a internacionalização da economia seria muito muito maior se esses portugueses, e também as empresas portuguesas, fossem tomadas em linha de conta como uma vertente da promoção da economia nacional. E isso nunca aconteceu\", afirmou.
Também na área da cultura, considera, era preciso integrar numa política mais abrangente todos os atores portugueses no estrangeiro para promover Portugal.
O autor identifica nos problemas do Ensino Português no Estrangeiro as mesmas causas: \"Portugal nunca definiu exatamente o que queria com o ensino do português para os portugueses que vivem cá fora, se língua materna, se língua estrangeira\", afirmou.
Na sua perspetiva, \"a tendência para considerar o ensino do português como língua estrangeira vai ser o fim [da língua entre as] comunidades\".
No livro que hoje apresenta, José Rebelo Coelho começa por escrever que há uma grande \"indiferença\" por parte dos portugueses não emigrantes e por parte do Estado em relação aos emigrantes.
\"Grande parte dessa indiferença\", defende, \"é provocada por um desconhecimento desses milhões de portugueses que vivem cá fora\".
Lusa, 2012-06-04
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Crise foi «oportunidade de redescobrir» portugueses no estrangeiro
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«Desenvolvimento da lusofonia global»
Crise foi «oportunidade de redescobrir» portugueses no estrangeiro
O secretário de Estado da Cooperação afirmou hoje, em Paris, que a crise deu a Portugal a «oportunidade de redescobrir» os portugueses residentes no estrangeiro.
O secretário de Estado da Cooperação afirmou hoje, em Paris, que a crise deu a Portugal a \"oportunidade de redescobrir\" os portugueses residentes no estrangeiro, e considerou que a força desse associativismo pode ajudar a desenvolver a \"lusofonia global\".
\"A crise deu-nos a oportunidade de redescobrir os nossos irmãos e irmãos que estão a residir noutros países\", disse à agência Lusa Luís Brites Pereira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, a falar à margem da festa franco-portuguesa de Pontault-Combault, nos arredores de Paris.
Luís Brites Pereira afirmou que \"o actual Governo e o primeiro-ministro têm uma visão de que Portugal é dez mais cinco\", ou seja, que inclui os quase 5 milhões de portugueses fora do território nacional.
\"[Eles] fazem parte da nossa portugalidade. Estamos a contar com o seu conhecimento, as suas experiências, a sua localização, e a sua vontade de fazer para que cresçamos em conjunto. O associativismo pode ter um papel muito importante no desenvolvimento da lusofonia global\", acrescentou.
O secretário de Estado destacou ainda a \"dimensão empresarial\" que, considera, o associativismo entre as comunidades portuguesas começa a ganhar, afirmando esperar que \"o empenho local\" tenha \"uma tradução global\".
Depois, no palco, ao lado, de entre outros, do embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa, do cônsul-geral de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, e dos deputados eleitos pelo círculo da emigração pelo PSD e pelo PS, Carlos Gonçalves e Paulo Pisco, Luís Brites Pereira afirmou que a língua portuguesa é \"uma oportunidade de trabalho nos cinco continentes\".
O deputado Carlos Gonçalves destacou a importância desta festa, que reúne, há quase 40 anos, uma vez por ano, milhares de portugueses, luso-descendentes e franceses, como prova de \"amizade\" e \"fraternidade\". Disse depois que Pontault-Combault mostra que é mais o que une os europeus do que aquilo que os separa.
O deputado socialista Paulo Pisco chamou à multidão em frente ao palco \"um pequeno Portugal\" e sublinhou a importância de a Europa seguir o exemplo de aproximação entre países que esta festa hoje deu.
Esta festa é organizada há 37 anos pela Associação Cultural Portuguesa de Pontault-Combault para financiar o seu projecto de aulas de português para filhos de emigrantes em França. Este fim-de-semana o evento aconteceu debaixo de um sol de Agosto, com milhares de chapéus, vestidos de verão, pés à mostra ou descalços sobre a relva dos jardins da câmara municipal. E com sardinhas, pastéis de nata, bifanas, leitão e frangos assados espalhados pelas bancas e pelos pratos.
Atrás de uma das maiores bancas do recinto, Marília Legret, 62 anos, a viver há 40 anos em França, contou à Lusa que na primeira edição da festa, quando havia ela e \"o senhor dos gelados\", não havia tanta gente. Nessa altura ela também não vendia, como hoje, Portugal, de cores e bandeira, estampado, cosido, colado em tudo.
\"Nessa altura vendiam-se outras coisas. Vendiam-se rádios que apanhavam sinal português, por exemplo\", diz. Nada de meias, de uniformes da selecção portuguesa de futebol, nada de bolas, de bonés, de pratos, de porta-chaves, de lenços, de t-shirts.
A música, garante, \"é que houve sempre\". Portuguesa e popular. E, pelo menos hoje, a competir com a música que saía do palco, uns metros ao fundo, de onde uma voz de homem gritava: \"Portugal está em festa! Façam barulho!\".
Lusa, 2012-06-06
«Desenvolvimento da lusofonia global»
Crise foi «oportunidade de redescobrir» portugueses no estrangeiro
O secretário de Estado da Cooperação afirmou hoje, em Paris, que a crise deu a Portugal a «oportunidade de redescobrir» os portugueses residentes no estrangeiro.
O secretário de Estado da Cooperação afirmou hoje, em Paris, que a crise deu a Portugal a \"oportunidade de redescobrir\" os portugueses residentes no estrangeiro, e considerou que a força desse associativismo pode ajudar a desenvolver a \"lusofonia global\".
\"A crise deu-nos a oportunidade de redescobrir os nossos irmãos e irmãos que estão a residir noutros países\", disse à agência Lusa Luís Brites Pereira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, a falar à margem da festa franco-portuguesa de Pontault-Combault, nos arredores de Paris.
Luís Brites Pereira afirmou que \"o actual Governo e o primeiro-ministro têm uma visão de que Portugal é dez mais cinco\", ou seja, que inclui os quase 5 milhões de portugueses fora do território nacional.
\"[Eles] fazem parte da nossa portugalidade. Estamos a contar com o seu conhecimento, as suas experiências, a sua localização, e a sua vontade de fazer para que cresçamos em conjunto. O associativismo pode ter um papel muito importante no desenvolvimento da lusofonia global\", acrescentou.
O secretário de Estado destacou ainda a \"dimensão empresarial\" que, considera, o associativismo entre as comunidades portuguesas começa a ganhar, afirmando esperar que \"o empenho local\" tenha \"uma tradução global\".
Depois, no palco, ao lado, de entre outros, do embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa, do cônsul-geral de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, e dos deputados eleitos pelo círculo da emigração pelo PSD e pelo PS, Carlos Gonçalves e Paulo Pisco, Luís Brites Pereira afirmou que a língua portuguesa é \"uma oportunidade de trabalho nos cinco continentes\".
O deputado Carlos Gonçalves destacou a importância desta festa, que reúne, há quase 40 anos, uma vez por ano, milhares de portugueses, luso-descendentes e franceses, como prova de \"amizade\" e \"fraternidade\". Disse depois que Pontault-Combault mostra que é mais o que une os europeus do que aquilo que os separa.
O deputado socialista Paulo Pisco chamou à multidão em frente ao palco \"um pequeno Portugal\" e sublinhou a importância de a Europa seguir o exemplo de aproximação entre países que esta festa hoje deu.
Esta festa é organizada há 37 anos pela Associação Cultural Portuguesa de Pontault-Combault para financiar o seu projecto de aulas de português para filhos de emigrantes em França. Este fim-de-semana o evento aconteceu debaixo de um sol de Agosto, com milhares de chapéus, vestidos de verão, pés à mostra ou descalços sobre a relva dos jardins da câmara municipal. E com sardinhas, pastéis de nata, bifanas, leitão e frangos assados espalhados pelas bancas e pelos pratos.
Atrás de uma das maiores bancas do recinto, Marília Legret, 62 anos, a viver há 40 anos em França, contou à Lusa que na primeira edição da festa, quando havia ela e \"o senhor dos gelados\", não havia tanta gente. Nessa altura ela também não vendia, como hoje, Portugal, de cores e bandeira, estampado, cosido, colado em tudo.
\"Nessa altura vendiam-se outras coisas. Vendiam-se rádios que apanhavam sinal português, por exemplo\", diz. Nada de meias, de uniformes da selecção portuguesa de futebol, nada de bolas, de bonés, de pratos, de porta-chaves, de lenços, de t-shirts.
A música, garante, \"é que houve sempre\". Portuguesa e popular. E, pelo menos hoje, a competir com a música que saía do palco, uns metros ao fundo, de onde uma voz de homem gritava: \"Portugal está em festa! Façam barulho!\".
Lusa, 2012-06-06
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugueses "não podem ser demasiado otimistas"
.
Portugueses "não podem ser demasiado otimistas"
por Lusa
Hoje
A presidente da Casa de Portugal em Macau (CPM) disse hoje que as pessoas não podem ser demasiado otimistas" ao quererem emigrar para Macau porque há "dificuldades linguísticas" que limitam o acesso ao mercado de trabalho.
"As pessoas não podem ser demasiado otimistas e não podem pensar que Macau é a solução para tudo. Não é, e quando chegam aqui enfrentam algumas dificuldades. De qualquer modo, Macau só tem a ganhar entrosando as pessoas que vão chegando com preparação e 'know-how'", disse Amélia António, à margem das comemorações do 10 de junho.
A presidente da CPM respondia assim a uma questão sobre a nova vaga de emigrantes portugueses para Macau, mostrando "cautela" sobre as expetativas dos que depositam esperanças no desenvolvimento económico da Região em contraste com a crise em Portugal e na Europa.
"Eu não sei se há espaço para toda a gente. Sou muito cautelosa nesse tipo de observação porque acho que Macau precisa de gente qualificada e de know-how e a emigração que temos tido para Macau nos últimos tempos é de gente jovem, qualificada, capaz de dar um bom contributo a Macau", afirmou.
Por outro lado, explicou, "há problemas linguísticos e há problemas de acesso ao trabalho porque este tipo de pessoas que chega qualificada, mas não dominando a língua local, tem grandes dificuldades de enquadramento em instituições oficiais e fica com o seu universo de trabalho um bocado limitado à área privada".
"E a área privada que domine a língua portuguesa não é tão grande, e muitas das empresas de Macau, mesmo que usem o inglês, não estão tão vocacionadas para terem pessoal tão qualificado ou tão especializado, o que faz com que nem sempre seja fácil enquadrar os que vão chegando", acrescentou.
Apesar das dificuldades, a presidente da CPM observou, no entanto, que "Macau só tem a ganhar em entrosar" esta nova vaga de mão-de-obra e frisou que a comunidade portuguesa "está muito ativa" e "é parte integrante" da Região.
Amélia António sublinhou ainda o "enorme esforço em juntar as sinergias das várias instituições para que não fosse o 10 de Junho apenas, mas para que fosse um período mais alargado", ao fazer referência à quinzena cultural intitulada "en-Cantos", organizada em conjunto com o Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Instituto Português do Oriente (IPOR), e a decorrer desde sexta-feira, com espetáculos de música, teatro e exposições.
"Nada melhor do que o mês de junho com o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades para fazer essa afirmação e para que se perceba que estamos a trabalhar, e o contributo cultural que Portugal pode dar a Macau", salientou.
In DN
Portugueses "não podem ser demasiado otimistas"
por Lusa
Hoje
A presidente da Casa de Portugal em Macau (CPM) disse hoje que as pessoas não podem ser demasiado otimistas" ao quererem emigrar para Macau porque há "dificuldades linguísticas" que limitam o acesso ao mercado de trabalho.
"As pessoas não podem ser demasiado otimistas e não podem pensar que Macau é a solução para tudo. Não é, e quando chegam aqui enfrentam algumas dificuldades. De qualquer modo, Macau só tem a ganhar entrosando as pessoas que vão chegando com preparação e 'know-how'", disse Amélia António, à margem das comemorações do 10 de junho.
A presidente da CPM respondia assim a uma questão sobre a nova vaga de emigrantes portugueses para Macau, mostrando "cautela" sobre as expetativas dos que depositam esperanças no desenvolvimento económico da Região em contraste com a crise em Portugal e na Europa.
"Eu não sei se há espaço para toda a gente. Sou muito cautelosa nesse tipo de observação porque acho que Macau precisa de gente qualificada e de know-how e a emigração que temos tido para Macau nos últimos tempos é de gente jovem, qualificada, capaz de dar um bom contributo a Macau", afirmou.
Por outro lado, explicou, "há problemas linguísticos e há problemas de acesso ao trabalho porque este tipo de pessoas que chega qualificada, mas não dominando a língua local, tem grandes dificuldades de enquadramento em instituições oficiais e fica com o seu universo de trabalho um bocado limitado à área privada".
"E a área privada que domine a língua portuguesa não é tão grande, e muitas das empresas de Macau, mesmo que usem o inglês, não estão tão vocacionadas para terem pessoal tão qualificado ou tão especializado, o que faz com que nem sempre seja fácil enquadrar os que vão chegando", acrescentou.
Apesar das dificuldades, a presidente da CPM observou, no entanto, que "Macau só tem a ganhar em entrosar" esta nova vaga de mão-de-obra e frisou que a comunidade portuguesa "está muito ativa" e "é parte integrante" da Região.
Amélia António sublinhou ainda o "enorme esforço em juntar as sinergias das várias instituições para que não fosse o 10 de Junho apenas, mas para que fosse um período mais alargado", ao fazer referência à quinzena cultural intitulada "en-Cantos", organizada em conjunto com o Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Instituto Português do Oriente (IPOR), e a decorrer desde sexta-feira, com espetáculos de música, teatro e exposições.
"Nada melhor do que o mês de junho com o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades para fazer essa afirmação e para que se perceba que estamos a trabalhar, e o contributo cultural que Portugal pode dar a Macau", salientou.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugueses emigrantes com profissões alternativas
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«Lugar ao sol»
Portugueses emigrantes com profissões alternativas
Há portugueses que emigraram para mudar de vida e agora são felizes com profissões pouco convencionais. Hoje são reconhecidos pelo seu talento mas o que parece ser importante é ter coragem para arriscar na hora certa.
Há casos de portugueses que aproveitaram oportunidades ao adotar profissões pouco comuns e hoje são, de alguma forma, reconhecidos naquilo que sabem fazer melhor. Entretanto mudaram de país e não pensam em voltar tão depressa. Com caminhos e rotas diferentes, os três portugueses falam sobre esta experiência profissional e pessoal.
Assim, o que começa por ser comum a Dálio Calado, mixologista em Nova Iorque, Ricardo VieiraRicardo Vieira, pianista em Paris, e a Paulo Sebastião, consultor informático e padeiro nas horas vagas em Estocolmo, é só mesmo o facto de terem emigrado. Depois, cada um descreve percursos completamente diferentes.
No caso do pianista, foi para Paris \"à procura de uma cidade que correspondesse mais às expetativas de um artista\", que já era em Portugal. A ideia de seguir a música era clara, assim como para Paulo Sebastião era seu objetivo trabalhar na área em que se tinha formado. \"Vim para a Suécia porque gostava de experimentar viver no estrangeiro e para trabalhar em engenharia informática\", explica o \"padeiro das horas vagas\".
A emigração de Dálio Calado, ao contrário das outras, acaba por ser \"um acaso\". A visita a Nova Iorque não contemplava a hipótese de ficar. \"Na altura, a área da música interessava-me e ia gravar e tocar ao vivo como músico convidado e com alguns elementos de uma banda portuguesa, mas com o pensamento de que voltaria\", explica o mixologista.
As oportunidades onde menos se esperam
No entanto, assim que chegaram ao destino, todos aproveitaram para fazer o que sabiam melhor e nem sempre o que tinham planeado. Ricardo Vieira não conhecia ninguém em Paris, mas também garante que lá não há hipótese de \"arranjinhos\". Decidiu estudar durante dois anos na escola superior de música e, depois, criou o projeto Musicorba. Com o pianista japonês, Tomohiro Hatta faz a \"partilha do piano\" a quatro mãos e aposta num género de espetáculo raro.
Ainda assim, raro deve ser, para muitas pessoas, ouvir falar em mixologia. Dálio explicou que foi atrás da música \"para a terra de todas as oportunidades\", mas o facto de ter de arranjar um part-time num conhecido restaurante nova-iorquino revelou outro talento escondido. Deste modo, descobriu que sabia fazer misturas com bebidas e que daí resultavam cocktails que agradavam aos clientes do restaurante. O talento era a mixologia e daí a criar a própria empresa, Classical Cocktails, e a ter o seu bar na \"Big Apple\" foi um passo.
Já para Paulo, o gosto pelo pão vem da infância e foi a necessidade que despertou o talento. \"Sempre fui menino da mamã, portanto, nunca precisei de fazer comida, mas quando me mudei para cá tive de começar a cozinhar e sentia saudades do nosso pão, mais branco\". Deste modo, apesar de não abdicar da sua profissão como consultor informático, a ocupação de padeiro passou a ser um \"passatempo sério\".
O reconhecimento parece chegar normalmente
Assim, no ano passado, Paulo fez uma formação em Paris e, mesmo que não ganhe dinheiro com esta ocupação, preenche os fins-de-semana numa padaria a trabalhar com um dos melhores padeiros da europa e assina o \"Zine de Pão\", blogue reconhecido no mundo da blogosfera culinária.
No entanto, para Ricardo, todos os portugueses no estrangeiro são embaixadores do seu país. Todavia, o trabalho que tem desenvolvido já lhe deu o título de embaixador da música erudita portuguesa, a oportunidade de tocar no Olympia num concerto de Kátia Guerreiro e o destaque na imprensa. Já Dálio também tem tido a oportunidade de explicar melhor o que é a mixologia ao grande público. Para além de ter participado num programa televisivo norte-americano, já surgiu na imprensa brasileira, uma vez que todos os meses tem trabalho em São Paulo.
Agora, mesmo que tenham outros planos para o futuro, o ter arriscado na hora certa e aproveitado as suas qualidades já valeu a pena. Voltar a Portugal não é certo para nenhum deles mas, afinal, fala-se de cidadãos do mundo que aproveitaram os seus talentos mais desconhecidos e encontraram o seu \"lugar ao sol\".
Ivone Barreira e Francisca Paiva, 2012-06-13
In DTM
«Lugar ao sol»
Portugueses emigrantes com profissões alternativas
Há portugueses que emigraram para mudar de vida e agora são felizes com profissões pouco convencionais. Hoje são reconhecidos pelo seu talento mas o que parece ser importante é ter coragem para arriscar na hora certa.
Há casos de portugueses que aproveitaram oportunidades ao adotar profissões pouco comuns e hoje são, de alguma forma, reconhecidos naquilo que sabem fazer melhor. Entretanto mudaram de país e não pensam em voltar tão depressa. Com caminhos e rotas diferentes, os três portugueses falam sobre esta experiência profissional e pessoal.
Assim, o que começa por ser comum a Dálio Calado, mixologista em Nova Iorque, Ricardo VieiraRicardo Vieira, pianista em Paris, e a Paulo Sebastião, consultor informático e padeiro nas horas vagas em Estocolmo, é só mesmo o facto de terem emigrado. Depois, cada um descreve percursos completamente diferentes.
No caso do pianista, foi para Paris \"à procura de uma cidade que correspondesse mais às expetativas de um artista\", que já era em Portugal. A ideia de seguir a música era clara, assim como para Paulo Sebastião era seu objetivo trabalhar na área em que se tinha formado. \"Vim para a Suécia porque gostava de experimentar viver no estrangeiro e para trabalhar em engenharia informática\", explica o \"padeiro das horas vagas\".
A emigração de Dálio Calado, ao contrário das outras, acaba por ser \"um acaso\". A visita a Nova Iorque não contemplava a hipótese de ficar. \"Na altura, a área da música interessava-me e ia gravar e tocar ao vivo como músico convidado e com alguns elementos de uma banda portuguesa, mas com o pensamento de que voltaria\", explica o mixologista.
As oportunidades onde menos se esperam
No entanto, assim que chegaram ao destino, todos aproveitaram para fazer o que sabiam melhor e nem sempre o que tinham planeado. Ricardo Vieira não conhecia ninguém em Paris, mas também garante que lá não há hipótese de \"arranjinhos\". Decidiu estudar durante dois anos na escola superior de música e, depois, criou o projeto Musicorba. Com o pianista japonês, Tomohiro Hatta faz a \"partilha do piano\" a quatro mãos e aposta num género de espetáculo raro.
Ainda assim, raro deve ser, para muitas pessoas, ouvir falar em mixologia. Dálio explicou que foi atrás da música \"para a terra de todas as oportunidades\", mas o facto de ter de arranjar um part-time num conhecido restaurante nova-iorquino revelou outro talento escondido. Deste modo, descobriu que sabia fazer misturas com bebidas e que daí resultavam cocktails que agradavam aos clientes do restaurante. O talento era a mixologia e daí a criar a própria empresa, Classical Cocktails, e a ter o seu bar na \"Big Apple\" foi um passo.
Já para Paulo, o gosto pelo pão vem da infância e foi a necessidade que despertou o talento. \"Sempre fui menino da mamã, portanto, nunca precisei de fazer comida, mas quando me mudei para cá tive de começar a cozinhar e sentia saudades do nosso pão, mais branco\". Deste modo, apesar de não abdicar da sua profissão como consultor informático, a ocupação de padeiro passou a ser um \"passatempo sério\".
O reconhecimento parece chegar normalmente
Assim, no ano passado, Paulo fez uma formação em Paris e, mesmo que não ganhe dinheiro com esta ocupação, preenche os fins-de-semana numa padaria a trabalhar com um dos melhores padeiros da europa e assina o \"Zine de Pão\", blogue reconhecido no mundo da blogosfera culinária.
No entanto, para Ricardo, todos os portugueses no estrangeiro são embaixadores do seu país. Todavia, o trabalho que tem desenvolvido já lhe deu o título de embaixador da música erudita portuguesa, a oportunidade de tocar no Olympia num concerto de Kátia Guerreiro e o destaque na imprensa. Já Dálio também tem tido a oportunidade de explicar melhor o que é a mixologia ao grande público. Para além de ter participado num programa televisivo norte-americano, já surgiu na imprensa brasileira, uma vez que todos os meses tem trabalho em São Paulo.
Agora, mesmo que tenham outros planos para o futuro, o ter arriscado na hora certa e aproveitado as suas qualidades já valeu a pena. Voltar a Portugal não é certo para nenhum deles mas, afinal, fala-se de cidadãos do mundo que aproveitaram os seus talentos mais desconhecidos e encontraram o seu \"lugar ao sol\".
Ivone Barreira e Francisca Paiva, 2012-06-13
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Associação Portuguesa de Zurique há 50 anos ao lado dos emigrantes
.
Emigração na Suiça
Associação Portuguesa de Zurique há 50 anos ao lado dos emigrantes
A Associação Portuguesa de Zurique cumpre 50 anos de existência! A APZ foi fundada, a 14 de Junho de 1962, por iniciativa de um grupo de portugueses residentes em Zurique, pessoas socialmente bem inseridas e com interessantes ocupações laborais.
A iniciativa teve o patrocínio do então Cônsul de Portugal, em Zurique, Dr. Pericão de Almeida. Na época, a comunidade era pequena e não beneficiava de qualquer acordo bilateral entre Estados . As suas actividades assentam, como sempre foi seu lema, no trabalho do voluntariado dos seus activistas. A APZ continua a defender os modestos valores colectivos que conferem dignidade à nossa condição de emigrante. As comemorações do cinquentenário da APZ realizaram-se no dia 16 de Junho, na Volkshaus, em Zurique, com um vasto programa cultural.
A Associação Portuguesa de Zurique (APZ) foi fundada, a 14 de Junho de 1962, por iniciativa de um grupo de portugueses residentes em Zurique, pessoas socialmente bem inseridas e com interessantes ocupações laborais.
A iniciativa teve o patrocínio do então Cônsul de Portugal, em Zurique, Dr. Pericão de Almeida. Na época, a comunidade era pequena e não beneficiava de qualquer acordo bilateral entre Estados, ao contrário das comunidades mais numerosas; italianos, espanhóis, austríacos e alemães. Dados estatísticos indicam, nos inícios da década de sessenta, em toda a Suíça, a presença de 481 cidadãos de origem portuguesa.
A Missão Católica Francesa acolheu nas suas instalações as primeiras actividades da APZ, encontros semanais, palestras, pequenas festas. Só mais tarde, com a chegada do primeiro missionário português, a Missão Católica Portuguesa, iniciou a sua importante actividade religiosa e de apoio comunitário. Também as instalações do Café Boy e do Hotel Limatt foram utilizadas como ponto de encontro dos portugueses da época.
Entretanto, as empresas suíças despertavam para a contratação de mão-de-obra portuguesa no âmbito do antigo estatuto do temporário. Com a chegada dos primeiros contingentes de trabalhadores, a vida associativa foi completamente alterada, dado o choque cultural entre os antigos e os novos emigrantes, na sua maioria trabalhadores oriundos das zonas rurais do interior. Só mais tarde, com o aumento dos portugueses no Cantão de Zurique e o sinal da revolução de Abril de 1974, a APZ, tomou novo rumo de orientação passando de um associativismo de elite para um movimento popular. A equipa directiva chefiada pelo lendário João Silva, residente em Baden, e formada por novos elementos conseguiu manter uma actividade fora do usual, com o apoio de três grandes amigas suíças, Anuska Weil, Ruth Weber, Helena a Marca. Seguiram-se outras equipas directivas e outros presidentes, entre eles; Joaquim Mota de Oliveira e Júlio Prudêncio.
Foi a época dos grandes nomes da música ligeira portuguesa; Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Duo Ouro Negro, José Barata Moura, Pedro Barroso, Rodrigo, Pedro Osório e tantos outros, passarem pelos palcos da cidade. Paralelamente desenvolvia-se uma quantidade significativa de iniciativas fora do comum, exposições na universidade, conferências, teatro, concertos de música clássica. Uma época de ouro que se manteve até 1980.
O encerramento do consulado de Zurique
O encerramento das instalações do Consulado de Zurique, a 30 de Setembro de 1979 e a passagem destes serviços para a Embaixada de Portugal, em Berna, foi um lamentável, grosseiro e irresponsável acto do Governo que ainda perdura na memória dos mais antigos. A dinâmica da colectividade sofreu com isso e a onda de protestos só acalmou com o regresso dos serviços consulares a Zurique, em 1987. Foi então que o consulado reabriu as portas a dezenas de milhares de utentes residentes em 18 cantões suíços. Anos de turbulência e de grandes polémicas entre os emigrantes e o Estado português. A APZ cumpriu a missão de defesa da comunidade ao se transformar no rosto visível da contestação.
Ensino da língua portuguesa
Dois anos após o 25 de Abril, a APZ fundou a primeira escola de língua e cultura portuguesa na Suíça. Uma escola autónoma com a frequência semanal de 50 crianças orientada pelo professor, Dr. José Rei, antigo leitor de português na Universidade, que generosamente ensinava a língua materna aos filhos dos emigrantes. Para lá desse benefício, intensamente vivido pela comunidade, outro, porventura não menor, se desenvolvia com a luta pela implantação do sistema oficial do Ensino do Português na Suíça, tal como hoje o conhecemos e que o Governo actual pretende destruir com a aplicação de taxas abusivas e a redução da qualidade do ensino.
Ensino da língua alemã
O ensino básico de alemão para adultos foi das iniciativas de maior importância a favor dos associados e seus familiares. Salas e professores, entre eles, o amigo de sempre, Guido Mazuri ,foram apoiados pela colectividade que não se poupava a esforços em despertar o interesse pela aprendizagem da língua local. Com o passar dos anos e o aparecimento de uma nova dinâmica favorável à integração, a responsabilidade da organização dos cursos de aprendizagem da língua alemã, passou para outras entidades financiadas pela Confederação, inseridas em projectos de uma qualidade de ensino muito mais avançada.
No congresso mundial das comunidades
A Associação Portuguesa de Zurique fez-se representar no Congresso Mundial das Comunidades Portuguesas, em Lisboa, no início dos anos oitenta, com um delegado que apresentou, em nome da organização, importantes propostas em benefício das comunidades portuguesas espalhas pelo Mundo. Em 1981, a APZ, participou na fundação da ex/ Federação das Associações Portuguesas da Zona Consular de Zurique. Foi também nesse ano que organizou o 1° Festival de Folclore Português com a presença de todos os grupos existentes na época.
Sede Social
A abertura da sua primeira sede social, inaugurada pelo Embaixador de Portugal, foi um importante acontecimento na cidade de Zurique. Aqui funcionou durante algum tempo os serviços oficiais de apoio à emigração. As actuais instalações encontram-se na Birchstrasse n° 80 – 8050 Zurique.
Medalha de mérito
A 10 de Junho de 1990 foi conferida à APZ, pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares, a ordem de mérito pelos serviços prestados à comunidade.
Uma organização democrática
O 25 de Abril que simboliza a liberdade do povo português e os ideais da democracia é, por regra, o dia de Festa oficial da colectividade. A APZ tem uma forma de estar no movimento associativo que enobrece a comunidade, pelos princípios de participação cívica que os seus sócios e dirigentes têm demonstrado durante toda a sua existência.
Uma organização com princípios
Em 50 anos de existência, a Associação Portuguesa de Zurique, atravessou muitas e variadas crises, teve altos e momentos menos bons que soube ultrapassar com o sacrifício dos seus dirigentes e sócios. Aprendeu com o passado e criou, com prudência e confiança, a força necessária para percorrer cinco décadas ao serviço dos seus associados e da comunidade portuguesa de Zurique.
As suas actividades assentam, como sempre foi seu lema, no trabalho do voluntariado dos seus activistas. A APZ continua a defender os modestos valores colectivos que conferem dignidade à nossa condição de emigrante.
As comemorações do cinquentenário da APZ realizam-se, no próximo dia 16 de Junho, sábado, na Volkshaus, em Zurique, com um vasto programa cultural, encabeçado pelo grande nome do fado e amigo da APZ, Jorge Fernando e o seu agrupamento musical. A Associação Portuguesa cumpre 50 anos de existência!
Manuel Beja
Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça
Mundo Português, 2012-06-19
In DTM
Emigração na Suiça
Associação Portuguesa de Zurique há 50 anos ao lado dos emigrantes
A Associação Portuguesa de Zurique cumpre 50 anos de existência! A APZ foi fundada, a 14 de Junho de 1962, por iniciativa de um grupo de portugueses residentes em Zurique, pessoas socialmente bem inseridas e com interessantes ocupações laborais.
A iniciativa teve o patrocínio do então Cônsul de Portugal, em Zurique, Dr. Pericão de Almeida. Na época, a comunidade era pequena e não beneficiava de qualquer acordo bilateral entre Estados . As suas actividades assentam, como sempre foi seu lema, no trabalho do voluntariado dos seus activistas. A APZ continua a defender os modestos valores colectivos que conferem dignidade à nossa condição de emigrante. As comemorações do cinquentenário da APZ realizaram-se no dia 16 de Junho, na Volkshaus, em Zurique, com um vasto programa cultural.
A Associação Portuguesa de Zurique (APZ) foi fundada, a 14 de Junho de 1962, por iniciativa de um grupo de portugueses residentes em Zurique, pessoas socialmente bem inseridas e com interessantes ocupações laborais.
A iniciativa teve o patrocínio do então Cônsul de Portugal, em Zurique, Dr. Pericão de Almeida. Na época, a comunidade era pequena e não beneficiava de qualquer acordo bilateral entre Estados, ao contrário das comunidades mais numerosas; italianos, espanhóis, austríacos e alemães. Dados estatísticos indicam, nos inícios da década de sessenta, em toda a Suíça, a presença de 481 cidadãos de origem portuguesa.
A Missão Católica Francesa acolheu nas suas instalações as primeiras actividades da APZ, encontros semanais, palestras, pequenas festas. Só mais tarde, com a chegada do primeiro missionário português, a Missão Católica Portuguesa, iniciou a sua importante actividade religiosa e de apoio comunitário. Também as instalações do Café Boy e do Hotel Limatt foram utilizadas como ponto de encontro dos portugueses da época.
Entretanto, as empresas suíças despertavam para a contratação de mão-de-obra portuguesa no âmbito do antigo estatuto do temporário. Com a chegada dos primeiros contingentes de trabalhadores, a vida associativa foi completamente alterada, dado o choque cultural entre os antigos e os novos emigrantes, na sua maioria trabalhadores oriundos das zonas rurais do interior. Só mais tarde, com o aumento dos portugueses no Cantão de Zurique e o sinal da revolução de Abril de 1974, a APZ, tomou novo rumo de orientação passando de um associativismo de elite para um movimento popular. A equipa directiva chefiada pelo lendário João Silva, residente em Baden, e formada por novos elementos conseguiu manter uma actividade fora do usual, com o apoio de três grandes amigas suíças, Anuska Weil, Ruth Weber, Helena a Marca. Seguiram-se outras equipas directivas e outros presidentes, entre eles; Joaquim Mota de Oliveira e Júlio Prudêncio.
Foi a época dos grandes nomes da música ligeira portuguesa; Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Duo Ouro Negro, José Barata Moura, Pedro Barroso, Rodrigo, Pedro Osório e tantos outros, passarem pelos palcos da cidade. Paralelamente desenvolvia-se uma quantidade significativa de iniciativas fora do comum, exposições na universidade, conferências, teatro, concertos de música clássica. Uma época de ouro que se manteve até 1980.
O encerramento do consulado de Zurique
O encerramento das instalações do Consulado de Zurique, a 30 de Setembro de 1979 e a passagem destes serviços para a Embaixada de Portugal, em Berna, foi um lamentável, grosseiro e irresponsável acto do Governo que ainda perdura na memória dos mais antigos. A dinâmica da colectividade sofreu com isso e a onda de protestos só acalmou com o regresso dos serviços consulares a Zurique, em 1987. Foi então que o consulado reabriu as portas a dezenas de milhares de utentes residentes em 18 cantões suíços. Anos de turbulência e de grandes polémicas entre os emigrantes e o Estado português. A APZ cumpriu a missão de defesa da comunidade ao se transformar no rosto visível da contestação.
Ensino da língua portuguesa
Dois anos após o 25 de Abril, a APZ fundou a primeira escola de língua e cultura portuguesa na Suíça. Uma escola autónoma com a frequência semanal de 50 crianças orientada pelo professor, Dr. José Rei, antigo leitor de português na Universidade, que generosamente ensinava a língua materna aos filhos dos emigrantes. Para lá desse benefício, intensamente vivido pela comunidade, outro, porventura não menor, se desenvolvia com a luta pela implantação do sistema oficial do Ensino do Português na Suíça, tal como hoje o conhecemos e que o Governo actual pretende destruir com a aplicação de taxas abusivas e a redução da qualidade do ensino.
Ensino da língua alemã
O ensino básico de alemão para adultos foi das iniciativas de maior importância a favor dos associados e seus familiares. Salas e professores, entre eles, o amigo de sempre, Guido Mazuri ,foram apoiados pela colectividade que não se poupava a esforços em despertar o interesse pela aprendizagem da língua local. Com o passar dos anos e o aparecimento de uma nova dinâmica favorável à integração, a responsabilidade da organização dos cursos de aprendizagem da língua alemã, passou para outras entidades financiadas pela Confederação, inseridas em projectos de uma qualidade de ensino muito mais avançada.
No congresso mundial das comunidades
A Associação Portuguesa de Zurique fez-se representar no Congresso Mundial das Comunidades Portuguesas, em Lisboa, no início dos anos oitenta, com um delegado que apresentou, em nome da organização, importantes propostas em benefício das comunidades portuguesas espalhas pelo Mundo. Em 1981, a APZ, participou na fundação da ex/ Federação das Associações Portuguesas da Zona Consular de Zurique. Foi também nesse ano que organizou o 1° Festival de Folclore Português com a presença de todos os grupos existentes na época.
Sede Social
A abertura da sua primeira sede social, inaugurada pelo Embaixador de Portugal, foi um importante acontecimento na cidade de Zurique. Aqui funcionou durante algum tempo os serviços oficiais de apoio à emigração. As actuais instalações encontram-se na Birchstrasse n° 80 – 8050 Zurique.
Medalha de mérito
A 10 de Junho de 1990 foi conferida à APZ, pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares, a ordem de mérito pelos serviços prestados à comunidade.
Uma organização democrática
O 25 de Abril que simboliza a liberdade do povo português e os ideais da democracia é, por regra, o dia de Festa oficial da colectividade. A APZ tem uma forma de estar no movimento associativo que enobrece a comunidade, pelos princípios de participação cívica que os seus sócios e dirigentes têm demonstrado durante toda a sua existência.
Uma organização com princípios
Em 50 anos de existência, a Associação Portuguesa de Zurique, atravessou muitas e variadas crises, teve altos e momentos menos bons que soube ultrapassar com o sacrifício dos seus dirigentes e sócios. Aprendeu com o passado e criou, com prudência e confiança, a força necessária para percorrer cinco décadas ao serviço dos seus associados e da comunidade portuguesa de Zurique.
As suas actividades assentam, como sempre foi seu lema, no trabalho do voluntariado dos seus activistas. A APZ continua a defender os modestos valores colectivos que conferem dignidade à nossa condição de emigrante.
As comemorações do cinquentenário da APZ realizam-se, no próximo dia 16 de Junho, sábado, na Volkshaus, em Zurique, com um vasto programa cultural, encabeçado pelo grande nome do fado e amigo da APZ, Jorge Fernando e o seu agrupamento musical. A Associação Portuguesa cumpre 50 anos de existência!
Manuel Beja
Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça
Mundo Português, 2012-06-19
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Universidade do Porto vai estudar novos fluxos da emigração portuguesa
.
Novos perfis de emigração
Universidade do Porto vai estudar novos fluxos da emigração portuguesa
A Universidade do Porto e a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas vão assinar esta terça-feira um protocolo que regulará a realização de um estudo sobre a nova emigração portuguesa.
A cerimónia está agendada para as 15:30 horas e contará com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
Traçar os novos perfis de emigração portuguesa e perceber os novos hábitos dos emigrantes portugueses, quer no que se refere a emigrantes altamente qualificados com destino a França, quer com emigrantes provenientes do distrito do Porto e envolvidos em actividades da construção civil, são os principais objectivos deste estudo que será coordenado pelo sociólogo João Teixeira Lopes.
Com o protocolo que será assinado hoje, entre a Faculdade de Letras e a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, pretende-se conhecer mais profundamente os impactos da nova situação económico-social na reconfiguração dos fluxos e perfis emigratórios.
, 2012-06-20
In DTM
Novos perfis de emigração
Universidade do Porto vai estudar novos fluxos da emigração portuguesa
A Universidade do Porto e a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas vão assinar esta terça-feira um protocolo que regulará a realização de um estudo sobre a nova emigração portuguesa.
A cerimónia está agendada para as 15:30 horas e contará com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
Traçar os novos perfis de emigração portuguesa e perceber os novos hábitos dos emigrantes portugueses, quer no que se refere a emigrantes altamente qualificados com destino a França, quer com emigrantes provenientes do distrito do Porto e envolvidos em actividades da construção civil, são os principais objectivos deste estudo que será coordenado pelo sociólogo João Teixeira Lopes.
Com o protocolo que será assinado hoje, entre a Faculdade de Letras e a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, pretende-se conhecer mais profundamente os impactos da nova situação económico-social na reconfiguração dos fluxos e perfis emigratórios.
, 2012-06-20
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Futuro de Portugal «dependerá da qualidade da emigração»
.
Diz Belmiro de Azevedo
Futuro de Portugal «dependerá da qualidade da emigração»
O presidente não executivo do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, afirmou ontem, em Paris, que o futuro de Portugal «dependerá da qualidade da emigração» e da capacidade do país de «reconquistar» e «valorizar os emigrantes».
«Portugal deve reforçar as relações com as comunidades emigrantes na Europa e no mundo», defendeu Belmiro de Azevedo, que falava, hoje à noite, para algumas dezenas de pessoas, no final de um jantar organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.
Sem essa «comunhão» e sem esse «reforço de identidade», argumentou, Portugal acabará por «enfraquecer o sentimento e o orgulho de ser português e, uma vez anulada a ligação afectiva [entre os emigrantes e a sua terra], o país perderá um extraordinário potencial humano de que pode dispor».
«O nosso futuro como país dependerá da qualidade da nossa emigração, [da] capacidade de reconquistar os nossos emigrantes, de valorizá-los. Porque eles são, muito frequentemente, os melhores, os mais experimentados, e [têm] uma visão global do mundo, que os distingue dos que não conheceram senão o lugar onde vivem», acrescentou.
Belmiro de Azevedo considerou ainda que o país precisa de ter «ambição para inovar, disposição para assumir riscos e vontade de ser excelente em todas as [suas] actividades».
Sem «empresas rentáveis», argumentou, «não há crescimento económico».
«A nossa única hipótese de sobreviver depende da capacidade das nossas empresas de se internacionalizarem e de ganharem competitividade à escala nacional. Acredito na força da identidade portuguesa. Seremos capazes, todos juntos, de voltar a dobrar o Cabo Bojador», concluiu.
Lusa, 2012-06-22
Diz Belmiro de Azevedo
Futuro de Portugal «dependerá da qualidade da emigração»
O presidente não executivo do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, afirmou ontem, em Paris, que o futuro de Portugal «dependerá da qualidade da emigração» e da capacidade do país de «reconquistar» e «valorizar os emigrantes».
«Portugal deve reforçar as relações com as comunidades emigrantes na Europa e no mundo», defendeu Belmiro de Azevedo, que falava, hoje à noite, para algumas dezenas de pessoas, no final de um jantar organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.
Sem essa «comunhão» e sem esse «reforço de identidade», argumentou, Portugal acabará por «enfraquecer o sentimento e o orgulho de ser português e, uma vez anulada a ligação afectiva [entre os emigrantes e a sua terra], o país perderá um extraordinário potencial humano de que pode dispor».
«O nosso futuro como país dependerá da qualidade da nossa emigração, [da] capacidade de reconquistar os nossos emigrantes, de valorizá-los. Porque eles são, muito frequentemente, os melhores, os mais experimentados, e [têm] uma visão global do mundo, que os distingue dos que não conheceram senão o lugar onde vivem», acrescentou.
Belmiro de Azevedo considerou ainda que o país precisa de ter «ambição para inovar, disposição para assumir riscos e vontade de ser excelente em todas as [suas] actividades».
Sem «empresas rentáveis», argumentou, «não há crescimento económico».
«A nossa única hipótese de sobreviver depende da capacidade das nossas empresas de se internacionalizarem e de ganharem competitividade à escala nacional. Acredito na força da identidade portuguesa. Seremos capazes, todos juntos, de voltar a dobrar o Cabo Bojador», concluiu.
Lusa, 2012-06-22
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Emigrantes não enviavam tanto dinheiro para Portugal desde 2002
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Inversão de tendência
Emigrantes não enviavam tanto dinheiro para Portugal desde 2002
Aumento da emigração e as dificuldades do País podem estar na origem de uma inversão de tendência.
As remessas de emigrantes portugueses voltaram a aumentar, após a quebra sentida em anos de crise, como 2008 e 2009, e depois de terem estagnado no último ano. Os dados divulgados pelo Banco de Portugal mostram que os emigrantes portugueses enviaram 822,4 milhões de euros para o País nos primeiros quatro meses do ano, o que representa um aumento de 17,6% face ao homólogo de 2011, e é mesmo o valor mais alto da última década.
Até Abril os emigrantes portugueses já enviaram mais 123 milhões de euros do que igual período de 2011. Miguel St. Aubyn, economista do ISEG, lembra que por um lado existem mais portugueses a sair do país e, por outro, \"é possível que exista um reforço do sacrifício de quem está fora face à actual situação económica do país, numa tentativa de ajudar familiares\".
No entanto ressalva, tal como Filipa Pinho, do Observatório da Emigração, que \"numa primeira fase da emigração a tendência é para gastar dinheiro e não para poupar. Existem despesas que têm de ser asseguradas\".
Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, também não descarta a hipótese de que: \"Uma tomada de consciência mais forte da situação difícil que se vive em Portugal, com cortes de salários, perdas de subsídios e aumento do desemprego, pode levar a que uma emigração mais antiga seja impelida a ajudar os seus familiares\".
Mas nota igualmente que o número de emigrantes tem vindo a aumentar, e \"mesmo que tipicamente o novo emigrante envie menos dinheiro, por serem mais, é possível que o volume aumente\".
Nota ainda que o aumento da emigração já se faz sentir desde há três ou quatro anos, período em que estima terem saído 80 mil a 100 mil portugueses por ano do País, e portanto, \"após alguns meses de ajuste inicial pode existir uma estabilização da prática do envio de remessas. Teremos de aguardar para ver se a tendência se mantém\".
Marta Silva in DD, 2012-06-27
Inversão de tendência
Emigrantes não enviavam tanto dinheiro para Portugal desde 2002
Aumento da emigração e as dificuldades do País podem estar na origem de uma inversão de tendência.
As remessas de emigrantes portugueses voltaram a aumentar, após a quebra sentida em anos de crise, como 2008 e 2009, e depois de terem estagnado no último ano. Os dados divulgados pelo Banco de Portugal mostram que os emigrantes portugueses enviaram 822,4 milhões de euros para o País nos primeiros quatro meses do ano, o que representa um aumento de 17,6% face ao homólogo de 2011, e é mesmo o valor mais alto da última década.
Até Abril os emigrantes portugueses já enviaram mais 123 milhões de euros do que igual período de 2011. Miguel St. Aubyn, economista do ISEG, lembra que por um lado existem mais portugueses a sair do país e, por outro, \"é possível que exista um reforço do sacrifício de quem está fora face à actual situação económica do país, numa tentativa de ajudar familiares\".
No entanto ressalva, tal como Filipa Pinho, do Observatório da Emigração, que \"numa primeira fase da emigração a tendência é para gastar dinheiro e não para poupar. Existem despesas que têm de ser asseguradas\".
Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, também não descarta a hipótese de que: \"Uma tomada de consciência mais forte da situação difícil que se vive em Portugal, com cortes de salários, perdas de subsídios e aumento do desemprego, pode levar a que uma emigração mais antiga seja impelida a ajudar os seus familiares\".
Mas nota igualmente que o número de emigrantes tem vindo a aumentar, e \"mesmo que tipicamente o novo emigrante envie menos dinheiro, por serem mais, é possível que o volume aumente\".
Nota ainda que o aumento da emigração já se faz sentir desde há três ou quatro anos, período em que estima terem saído 80 mil a 100 mil portugueses por ano do País, e portanto, \"após alguns meses de ajuste inicial pode existir uma estabilização da prática do envio de remessas. Teremos de aguardar para ver se a tendência se mantém\".
Marta Silva in DD, 2012-06-27
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Apelar à emigração é «um erro enorme», denuncia socióloga Beatriz Rocha-Trindade
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«Obra Católica das Migrações»
Apelar à emigração é «um erro enorme», denuncia socióloga Beatriz Rocha-Trindade
A socióloga das migrações Beatriz Rocha-Trindade considera “um erro enorme” apelar à emigração, considerando que só o faz quem não conhece “todos os desgastes e as perdas emocionais que ela acarreta”.
“Mais uma vez, a mobilidade está a ser uma solução para as dificuldades que existem”, diz Beatriz Rocha-Trindade, lembrando que emigrar é “em muitos casos uma solução necessária, que não pode ser identificada com insucessos, pobreza ou desgraça”.
Para a socióloga, que introduziu em Portugal o ensino da sociologia das migrações, a emigração tem muitos casos de sucesso, “que são ainda mais de exaltar” devido “às dificuldades que o migrante enfrenta para se adaptar”. “Os migrantes, para vencerem, têm de deter qualidades muito grandes para mostrar o que valem em espaços muito adversos”, sublinha a especialista, à margem da apresentação do livro A Igreja face ao Fenómeno Migratório, de que é co-autora, esta terça-feira, em Lisboa.
O livro, escrito também por Eugénia Costa Quaresma, faz uma retrospectiva dos 50 anos da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), criada a 1 de Julho de 1962. “São umas pinceladas, que podem parecer soltas, mas o objectivo foi dar uma ideia geral”, disse na apresentação o director da OCPM, Frei Francisco Sales, considerando tratar-se de um “trabalho muito bem conseguido” que permite “aprender com as lições do passado e projectar o futuro”.
Para Eugénia Costa Quaresma, o livro mostra uma “Igreja sempre presente”, que no processo de acompanhar os que mais sofrem “sofreu uma evolução e aprendeu a descobrir neles uma riqueza e a contar com eles para construir um mundo novo”.
A autora recordou que embora a preocupação inicial tenha sido acompanhar a diáspora portuguesa, a missão foi evoluindo.
“Com a revolução, passa a preocupar-se com os que vêm, não só os chamados retornados, mas também os que vêm de outros países, os refugiados, os evacuados de guerra. E vai-se estendendo”, explica.
Por outro lado, o que começou por ser um acompanhamento espiritual, depressa passou a abranger questões materiais: “Alguns [missionários] transformam-se em assistentes sociais, porque era preciso defender a dignidade daquela pessoa”.
Para Beatriz Rocha-Trindade, a história dos 50 anos da OCPM mostra que a Igreja Católica “tem antecipado, e até previsto”, o fenómeno migratório, muitas vezes antes dos estudiosos. “Começou com o nome emigração, mudou para migrações, actualmente dá um enfoque sobre a mobilidade e a sua filosofia é essencialmente intercultural”, exemplifica.
A autora recorda ainda que, tal como a igreja “era focada sobre si própria e é cada vez mais eclética e aberta ao diálogo intercultural”, também Portugal, onde durante a ditadura “não se falava de migrações”, assume-se hoje como um país de emigração.
“O equivalente a metade da população reside no estrangeiro, há quatro vezes mais madeirenses no estrangeiro do que os que vivem na região e três vezes nos Açores”, recorda, lembrando que também dentro do país houve mudanças: “Portugal hoje é um país de todas as cores. O Portugal do meu tempo não era assim”, conclui a socióloga, de 74 anos.
Lusa, 2012-07-05
«Obra Católica das Migrações»
Apelar à emigração é «um erro enorme», denuncia socióloga Beatriz Rocha-Trindade
A socióloga das migrações Beatriz Rocha-Trindade considera “um erro enorme” apelar à emigração, considerando que só o faz quem não conhece “todos os desgastes e as perdas emocionais que ela acarreta”.
“Mais uma vez, a mobilidade está a ser uma solução para as dificuldades que existem”, diz Beatriz Rocha-Trindade, lembrando que emigrar é “em muitos casos uma solução necessária, que não pode ser identificada com insucessos, pobreza ou desgraça”.
Para a socióloga, que introduziu em Portugal o ensino da sociologia das migrações, a emigração tem muitos casos de sucesso, “que são ainda mais de exaltar” devido “às dificuldades que o migrante enfrenta para se adaptar”. “Os migrantes, para vencerem, têm de deter qualidades muito grandes para mostrar o que valem em espaços muito adversos”, sublinha a especialista, à margem da apresentação do livro A Igreja face ao Fenómeno Migratório, de que é co-autora, esta terça-feira, em Lisboa.
O livro, escrito também por Eugénia Costa Quaresma, faz uma retrospectiva dos 50 anos da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), criada a 1 de Julho de 1962. “São umas pinceladas, que podem parecer soltas, mas o objectivo foi dar uma ideia geral”, disse na apresentação o director da OCPM, Frei Francisco Sales, considerando tratar-se de um “trabalho muito bem conseguido” que permite “aprender com as lições do passado e projectar o futuro”.
Para Eugénia Costa Quaresma, o livro mostra uma “Igreja sempre presente”, que no processo de acompanhar os que mais sofrem “sofreu uma evolução e aprendeu a descobrir neles uma riqueza e a contar com eles para construir um mundo novo”.
A autora recordou que embora a preocupação inicial tenha sido acompanhar a diáspora portuguesa, a missão foi evoluindo.
“Com a revolução, passa a preocupar-se com os que vêm, não só os chamados retornados, mas também os que vêm de outros países, os refugiados, os evacuados de guerra. E vai-se estendendo”, explica.
Por outro lado, o que começou por ser um acompanhamento espiritual, depressa passou a abranger questões materiais: “Alguns [missionários] transformam-se em assistentes sociais, porque era preciso defender a dignidade daquela pessoa”.
Para Beatriz Rocha-Trindade, a história dos 50 anos da OCPM mostra que a Igreja Católica “tem antecipado, e até previsto”, o fenómeno migratório, muitas vezes antes dos estudiosos. “Começou com o nome emigração, mudou para migrações, actualmente dá um enfoque sobre a mobilidade e a sua filosofia é essencialmente intercultural”, exemplifica.
A autora recorda ainda que, tal como a igreja “era focada sobre si própria e é cada vez mais eclética e aberta ao diálogo intercultural”, também Portugal, onde durante a ditadura “não se falava de migrações”, assume-se hoje como um país de emigração.
“O equivalente a metade da população reside no estrangeiro, há quatro vezes mais madeirenses no estrangeiro do que os que vivem na região e três vezes nos Açores”, recorda, lembrando que também dentro do país houve mudanças: “Portugal hoje é um país de todas as cores. O Portugal do meu tempo não era assim”, conclui a socióloga, de 74 anos.
Lusa, 2012-07-05
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Há licenciados portugueses a trabalhar nas limpezas no Luxemburgo
.
Preocupa a comunidade lusa
Há licenciados portugueses a trabalhar nas limpezas no Luxemburgo
Delegado das Missões Católicas, em declarações à Renascença, fala em «perda para Portugal». Há licenciados portugueses a trabalhar nas limpezas no Luxemburgo, afirma o delegado das Missões Católicas naquele país.
A situação foi relatada pelo padre Remildo Boldori no \"Encontro Internacional das Migrações\", que terminou esta sexta-feira em Alfragide, nos arredores de Lisboa.
“Está a chegar ao Luxemburgo gente formada - juristas, advogados, enfermeiros, psicólogos, sociólogos - que estão a trabalhar na limpeza. Eu acho que é uma perda para Portugal que pessoas especializadas se sujeitem a ir para o país estrangeiro para um trabalho humilde, mas, porém, valorizador para poder sobreviver”, disse à Renascença o padre Remildo Boldori.
Num outro país, o delegado das Missões Católicas na Alemanha, padre Manuel Janeiro, considera que é a defesa da Língua Portuguesa que mais preocupa a comunidade lusa.
“Há o perigo da nossa língua ficar ausente de milhares de crianças. E se tomam o hábito de porem de lado o ensino da Língua, com o tempo são os portugueses que a põem de lado”, alerta.
Um dos países onde já não há praticamente emigrantes portugueses a dormir nas ruas, como acontecia há meio ano, é a Suíça.
Há caso pontuais, mas a situação está controlada, avança o padre Aloísio Araujo, coordenador da pastoral das Migrações naquele país.
Domingos Pinto in Renascença, 2012-07-09
Preocupa a comunidade lusa
Há licenciados portugueses a trabalhar nas limpezas no Luxemburgo
Delegado das Missões Católicas, em declarações à Renascença, fala em «perda para Portugal». Há licenciados portugueses a trabalhar nas limpezas no Luxemburgo, afirma o delegado das Missões Católicas naquele país.
A situação foi relatada pelo padre Remildo Boldori no \"Encontro Internacional das Migrações\", que terminou esta sexta-feira em Alfragide, nos arredores de Lisboa.
“Está a chegar ao Luxemburgo gente formada - juristas, advogados, enfermeiros, psicólogos, sociólogos - que estão a trabalhar na limpeza. Eu acho que é uma perda para Portugal que pessoas especializadas se sujeitem a ir para o país estrangeiro para um trabalho humilde, mas, porém, valorizador para poder sobreviver”, disse à Renascença o padre Remildo Boldori.
Num outro país, o delegado das Missões Católicas na Alemanha, padre Manuel Janeiro, considera que é a defesa da Língua Portuguesa que mais preocupa a comunidade lusa.
“Há o perigo da nossa língua ficar ausente de milhares de crianças. E se tomam o hábito de porem de lado o ensino da Língua, com o tempo são os portugueses que a põem de lado”, alerta.
Um dos países onde já não há praticamente emigrantes portugueses a dormir nas ruas, como acontecia há meio ano, é a Suíça.
Há caso pontuais, mas a situação está controlada, avança o padre Aloísio Araujo, coordenador da pastoral das Migrações naquele país.
Domingos Pinto in Renascença, 2012-07-09
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Emigração
Bom........ não estamos em tempo de emigrar.
A própria América nesta altura, (inkluindo o Canadá..Jeje† ) não tem trabalho e muito menos emprego para
imigrantes. Até os mexi canüs se pü zzzeram na alheta...( eu tr@duzzzü: pôr-se na alheta: fugir.)
Simplesmente não há trabalho...Nem para doitürados, trolhas, carpinteiros etc. nem mesmo para
lavar pratos e limpar kagadêras, k é para o k os paízzzes the @kü lhimento kerem os licenciados portugueses, preferindo
kümo é obvio a maralha 100 formação, k são muito melhores trabalhadores.
Akonselho k fiquem por aí, por k os ordenados the início são pequenos (no kazzzü the alguém arranjar emprego) e não dão nem para pagar a renda de kazzzza, küanto mais para as outras despezas.
Aproveitem a praia e as batatitas (de preferencia fritas ) ka mâe vos dá e kara alegre.
Dantes os licenciados ainda vinham prá'qui meter gazzzülina, mas agora os postos de abastecimentos
Ção (kera a minha Tia) todos Self Service.
Tà tuti phüdito por todo o lado!!!!
Kllüx- Pontos : 11230
Especialista garante que apelo à emigração é «um erro enorme»
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Socióloga das migrações
Especialista garante que apelo à emigração é «um erro enorme»
A socióloga das migrações Beatriz Rocha-Trindade considerou hoje «um erro enorme» apelar à emigração, considerando que só o faz quem não conhece «todos os desgastes e as perdas emocionais que ela acarreta».
\"Mais uma vez, a mobilidade está a ser uma solução para as dificuldades que existem\", disse Beatriz Rocha- Trindade, lembrando que emigrar é \"em muitos casos uma solução necessária, que não pode ser identificada com insucessos, pobreza ou desgraça\".
Para a socióloga, que introduziu em Portugal o ensino da sociologia das migrações, a emigração tem muitos casos de sucesso, \"que são ainda mais de exaltar\" devido “às dificuldades que o migrante enfrenta para se adaptar\".
\"Os migrantes, para vencerem, têm de deter qualidades muito grandes para mostrar o que valem em espaços muito adversos\", sublinhou a especialista, que falava à Lusa em Lisboa, à margem da apresentação do livro \"A Igreja face ao Fenómeno Migratório\", de que é coautora.
O livro, escrito também por Eugénia Costa Quaresma, faz uma retrospetiva dos 50 anos da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), criada a 01 de julho de 1962.
\"São umas pinceladas, que podem parecer soltas, mas o objetivo foi dar uma ideia geral\", disse na apresentação o diretor da OCPM, Frei Francisco Sales, considerando tratar-se de um \"trabalho muito bem conseguido\" que permite \"aprender com as lições do passado e projetar o futuro\".
Para Eugénia Costa Quaresma, o livro mostra uma \"Igreja sempre presente\", que no processo de acompanhar os que mais sofrem \"sofreu uma evolução e aprendeu a descobrir neles uma riqueza e a contar com eles para construir um mundo novo\".
A autora recordou que embora a preocupação inicial tenha sido acompanhar a diáspora portuguesa, a missão foi evoluindo.
\"Com a revolução, passa a preocupar-se com os que vêm, não só os chamados retornados, mas também os que vêm de outros países, os refugiados, os evacuados de guerra. E vai-se estendendo\", explicou.
Por outro lado, o que começou por ser um acompanhamento espiritual, depressa passou a abranger questões materiais: \"Alguns [missionários] transformam-se em assistentes sociais, porque era preciso defender a dignidade daquela pessoa\".
Para Beatriz Rocha-Trindade, a história dos 50 anos da OCPM mostra que a Igreja Católica \"tem antecipado, e até previsto\", o fenómeno migratório, muitas vezes antes dos estudiosos. \"Começou com o nome emigração, mudou para migrações, atualmente dá um enfoque sobre a mobilidade e a sua filosofia é essencialmente intercultural\", exemplificou.
A autoria recordou ainda que, tal como a igreja \"era focada sobre si própria e é cada vez mais eclética e aberta ao diálogo intercultural\", também Portugal, onde durante a ditadura \"não se falava de migrações\", assume-se hoje como um país de emigração.
\"O equivalente a metade da população reside no estrangeiro, há quatro vezes mais madeirenses no estrangeiro do que os que vivem na região e três vezes nos Açores\", recordou, lembrando que também dentro do país houve mudanças: \"Portugal hoje é um país de todas as cores. O Portugal do meu tempo não era assim\", disse a socióloga, de 74 anos.
Lusa, 2012-07-11
Socióloga das migrações
Especialista garante que apelo à emigração é «um erro enorme»
A socióloga das migrações Beatriz Rocha-Trindade considerou hoje «um erro enorme» apelar à emigração, considerando que só o faz quem não conhece «todos os desgastes e as perdas emocionais que ela acarreta».
\"Mais uma vez, a mobilidade está a ser uma solução para as dificuldades que existem\", disse Beatriz Rocha- Trindade, lembrando que emigrar é \"em muitos casos uma solução necessária, que não pode ser identificada com insucessos, pobreza ou desgraça\".
Para a socióloga, que introduziu em Portugal o ensino da sociologia das migrações, a emigração tem muitos casos de sucesso, \"que são ainda mais de exaltar\" devido “às dificuldades que o migrante enfrenta para se adaptar\".
\"Os migrantes, para vencerem, têm de deter qualidades muito grandes para mostrar o que valem em espaços muito adversos\", sublinhou a especialista, que falava à Lusa em Lisboa, à margem da apresentação do livro \"A Igreja face ao Fenómeno Migratório\", de que é coautora.
O livro, escrito também por Eugénia Costa Quaresma, faz uma retrospetiva dos 50 anos da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), criada a 01 de julho de 1962.
\"São umas pinceladas, que podem parecer soltas, mas o objetivo foi dar uma ideia geral\", disse na apresentação o diretor da OCPM, Frei Francisco Sales, considerando tratar-se de um \"trabalho muito bem conseguido\" que permite \"aprender com as lições do passado e projetar o futuro\".
Para Eugénia Costa Quaresma, o livro mostra uma \"Igreja sempre presente\", que no processo de acompanhar os que mais sofrem \"sofreu uma evolução e aprendeu a descobrir neles uma riqueza e a contar com eles para construir um mundo novo\".
A autora recordou que embora a preocupação inicial tenha sido acompanhar a diáspora portuguesa, a missão foi evoluindo.
\"Com a revolução, passa a preocupar-se com os que vêm, não só os chamados retornados, mas também os que vêm de outros países, os refugiados, os evacuados de guerra. E vai-se estendendo\", explicou.
Por outro lado, o que começou por ser um acompanhamento espiritual, depressa passou a abranger questões materiais: \"Alguns [missionários] transformam-se em assistentes sociais, porque era preciso defender a dignidade daquela pessoa\".
Para Beatriz Rocha-Trindade, a história dos 50 anos da OCPM mostra que a Igreja Católica \"tem antecipado, e até previsto\", o fenómeno migratório, muitas vezes antes dos estudiosos. \"Começou com o nome emigração, mudou para migrações, atualmente dá um enfoque sobre a mobilidade e a sua filosofia é essencialmente intercultural\", exemplificou.
A autoria recordou ainda que, tal como a igreja \"era focada sobre si própria e é cada vez mais eclética e aberta ao diálogo intercultural\", também Portugal, onde durante a ditadura \"não se falava de migrações\", assume-se hoje como um país de emigração.
\"O equivalente a metade da população reside no estrangeiro, há quatro vezes mais madeirenses no estrangeiro do que os que vivem na região e três vezes nos Açores\", recordou, lembrando que também dentro do país houve mudanças: \"Portugal hoje é um país de todas as cores. O Portugal do meu tempo não era assim\", disse a socióloga, de 74 anos.
Lusa, 2012-07-11
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugal «exporta» profissionais
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Portugal «exporta» profissionais
Todos os dias 10 enfermeiros pedem autorização para emigrar
Todos os dias, uma média de dez enfermeiros pede à Ordem a documentação necessária para trabalhar no estrangeiro. Este ano já foram 1.072, quase o dobro do total registado em 2009, segundo dados daquela entidade.
Os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) enviados à agência Lusa indicam que, em 2009, 609 destes profissionais solicitaram à OE a \"Declaração das Diretivas Comunitárias\" para trabalhar no estrangeiro, número que subiu para 1.030 em 2010 e para 1.724 em 2011.
\"A OE compreende que muitos enfermeiros procurem no estrangeiro a possibilidade de exercer a profissão que escolheram e lamenta as políticas de emprego público, que não investe em recursos qualificados que o país possui\", refere uma resposta escrita da OE enviada à Lusa.
Para a OE, Portugal está a \"exportar\" profissionais de que precisa, uma vez que se estima que as unidades de saúde portuguesas necessitem de 10 a 15 mil enfermeiros.
Alertou ainda que os enfermeiros devem ter \"cuidados acrescidos\" na assinatura de contratos para o estrangeiro, na sequência de ter tido conhecimento de eventuais práticas de recrutamento impróprias.
Segundo um estudo da OE, os países de eleição para a emigração dos jovens enfermeiros são Espanha (2,2%), Inglaterra (2,1%), Suíça (1,2%), França (1,9%) e Canadá (0,1%).
A Ordem dos Médicos (OM) também registou um aumento do número de profissionais que optam por ir trabalhar para o estrangeiro.
\"Há cada vez mais médicos portugueses a irem trabalhar para outros países porque, infelizmente, não lhes são oferecidas condições mínimas para se manterem em Portugal\", disse à Lusa o bastonário da OM.
Assim, quando lhes \"oferecem condições muitíssimo mais atrativas e, sobretudo, perspetivas de progressão profissional é evidente que eles optam por países estrangeiros\", adiantou José Manuel Silva.
Por outro lado, observou, \"com o encerramento progressivo do Serviço Nacional de Saúde, cada vez há menos vagas para os jovens tirarem a sua especialidade\".
\"Os jovens estudantes de Medicina estão cada vez mais a equacionar a solução da emigração, o que é dramático para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)\", sublinhou.
Para o bastonários, o \"recrutamento ativo por parte de países europeus de médicos portugueses é um sinal claro da excelência dos médicos e especialistas formados em Portugal, que é reconhecida nesses países\".
Por essa razão, esses países \"vêm buscá-los para tratar dos seus cidadãos, oferecendo-lhes muito melhores condições do que o Governo português\".
José Manuel Silva lembrou que um especialista médico tem 12 anos de formação, que fica \"caríssima ao Estado\".
\"Formamos técnicos altamente qualificados que ficam muito caros ao país, são necessários aos doentes e são obrigados a emigrar para outro país por força da política de destruição do SNS desenvolvida por este Governo\", rematou.
Lusa, 2012-07-16
Portugal «exporta» profissionais
Todos os dias 10 enfermeiros pedem autorização para emigrar
Todos os dias, uma média de dez enfermeiros pede à Ordem a documentação necessária para trabalhar no estrangeiro. Este ano já foram 1.072, quase o dobro do total registado em 2009, segundo dados daquela entidade.
Os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) enviados à agência Lusa indicam que, em 2009, 609 destes profissionais solicitaram à OE a \"Declaração das Diretivas Comunitárias\" para trabalhar no estrangeiro, número que subiu para 1.030 em 2010 e para 1.724 em 2011.
\"A OE compreende que muitos enfermeiros procurem no estrangeiro a possibilidade de exercer a profissão que escolheram e lamenta as políticas de emprego público, que não investe em recursos qualificados que o país possui\", refere uma resposta escrita da OE enviada à Lusa.
Para a OE, Portugal está a \"exportar\" profissionais de que precisa, uma vez que se estima que as unidades de saúde portuguesas necessitem de 10 a 15 mil enfermeiros.
Alertou ainda que os enfermeiros devem ter \"cuidados acrescidos\" na assinatura de contratos para o estrangeiro, na sequência de ter tido conhecimento de eventuais práticas de recrutamento impróprias.
Segundo um estudo da OE, os países de eleição para a emigração dos jovens enfermeiros são Espanha (2,2%), Inglaterra (2,1%), Suíça (1,2%), França (1,9%) e Canadá (0,1%).
A Ordem dos Médicos (OM) também registou um aumento do número de profissionais que optam por ir trabalhar para o estrangeiro.
\"Há cada vez mais médicos portugueses a irem trabalhar para outros países porque, infelizmente, não lhes são oferecidas condições mínimas para se manterem em Portugal\", disse à Lusa o bastonário da OM.
Assim, quando lhes \"oferecem condições muitíssimo mais atrativas e, sobretudo, perspetivas de progressão profissional é evidente que eles optam por países estrangeiros\", adiantou José Manuel Silva.
Por outro lado, observou, \"com o encerramento progressivo do Serviço Nacional de Saúde, cada vez há menos vagas para os jovens tirarem a sua especialidade\".
\"Os jovens estudantes de Medicina estão cada vez mais a equacionar a solução da emigração, o que é dramático para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)\", sublinhou.
Para o bastonários, o \"recrutamento ativo por parte de países europeus de médicos portugueses é um sinal claro da excelência dos médicos e especialistas formados em Portugal, que é reconhecida nesses países\".
Por essa razão, esses países \"vêm buscá-los para tratar dos seus cidadãos, oferecendo-lhes muito melhores condições do que o Governo português\".
José Manuel Silva lembrou que um especialista médico tem 12 anos de formação, que fica \"caríssima ao Estado\".
\"Formamos técnicos altamente qualificados que ficam muito caros ao país, são necessários aos doentes e são obrigados a emigrar para outro país por força da política de destruição do SNS desenvolvida por este Governo\", rematou.
Lusa, 2012-07-16
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Canadá oferece pelo menos 400 empregos a portugueses
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Paga dez vezes mais
Canadá oferece pelo menos 400 empregos a portugueses
O Canadá vai recrutar um mínimo de 400 trabalhadores portugueses da construção, oferecendo salários dez vezes superiores aos praticados no mercado de trabalho interno e condições que, em princípio, agradam ao Sindicato da Construção, disse hoje fonte sindical.
Em conferência de imprensa realizada no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, adiantou que o sindicato vai colaborar na promoção de sessões de esclarecimento sobre estas ofertas de emprego, que serão realizadas entre 30 de agosto e 14 de setembro em seis regiões portuguesas.
\"Mas depois sairemos do processo e só reentraremos nele se houver algumas arbitrariedades ou ilegalidades\", explicou o dirigente sindical.
Um trabalhador da construção aufere em Portugal uma média de 3,14 euros à hora, o correspondente a 545 euros mensais, e os empregos no Canadá, área de Toronto, serão remunerados a 32 euros a hora, o equivalente a um salário mensal de 5500 euros, segundo as indicações recebidas pelo sindicato e agora reveladas.
As informações dadas ao sindicato pela consultora de imigração no Canadá Yolanda Simão referem que os trabalhadores serão contratados por dois anos e que, após os três primeiros meses de atividade, poderão levar as suas famílias, com garantia de alojamento.
O recrutamento \"começa por centenas e vai chegar aos milhares, começa por Toronto e vai chegar a todo o Canadá\", disse o presidente do sindicato.
Albano Ribeiro garantiu que o gabinete jurídico do sindicato analisará os contratos de trabalho a propor aos interessados e, se detetar irregularidades, \"não vai pactuar com isso\".
O sindicato pretende evitar, deste modo, o \"sofrimento e o abuso\" por que passaram milhares de trabalhadores portugueses no estrangeiro e que estiveram na origem de uma campanha no sentido de os candidatos à emigração se informarem prévia e devidamente acerca das ofertas de emprego a que aderem.
A este respeito, Albano Ribeiro reclamou para o seu sindicato o mérito de \"ter evitado que as coisas fossem bem piores\".
Recusando que a postura do sindicato face às propostas de emprego no Canadá seja a de estimular a emigração - como a feita por \"aquele senhor que nem quero falar nele\" -, Albano Ribeiro admitiu que o quadro de emprego na construção agravou-se a ponto de muitos profissionais do setor estarem já no desemprego sem o respetivo subsídio e a contar com a ajuda do Banco Alimentar.
Segundo o Sindicato da Construção, estão desempregados em Portugal 22 por cento dos 700 mil trabalhadores do setor.
Lusa, 2012-07-16
Paga dez vezes mais
Canadá oferece pelo menos 400 empregos a portugueses
O Canadá vai recrutar um mínimo de 400 trabalhadores portugueses da construção, oferecendo salários dez vezes superiores aos praticados no mercado de trabalho interno e condições que, em princípio, agradam ao Sindicato da Construção, disse hoje fonte sindical.
Em conferência de imprensa realizada no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, adiantou que o sindicato vai colaborar na promoção de sessões de esclarecimento sobre estas ofertas de emprego, que serão realizadas entre 30 de agosto e 14 de setembro em seis regiões portuguesas.
\"Mas depois sairemos do processo e só reentraremos nele se houver algumas arbitrariedades ou ilegalidades\", explicou o dirigente sindical.
Um trabalhador da construção aufere em Portugal uma média de 3,14 euros à hora, o correspondente a 545 euros mensais, e os empregos no Canadá, área de Toronto, serão remunerados a 32 euros a hora, o equivalente a um salário mensal de 5500 euros, segundo as indicações recebidas pelo sindicato e agora reveladas.
As informações dadas ao sindicato pela consultora de imigração no Canadá Yolanda Simão referem que os trabalhadores serão contratados por dois anos e que, após os três primeiros meses de atividade, poderão levar as suas famílias, com garantia de alojamento.
O recrutamento \"começa por centenas e vai chegar aos milhares, começa por Toronto e vai chegar a todo o Canadá\", disse o presidente do sindicato.
Albano Ribeiro garantiu que o gabinete jurídico do sindicato analisará os contratos de trabalho a propor aos interessados e, se detetar irregularidades, \"não vai pactuar com isso\".
O sindicato pretende evitar, deste modo, o \"sofrimento e o abuso\" por que passaram milhares de trabalhadores portugueses no estrangeiro e que estiveram na origem de uma campanha no sentido de os candidatos à emigração se informarem prévia e devidamente acerca das ofertas de emprego a que aderem.
A este respeito, Albano Ribeiro reclamou para o seu sindicato o mérito de \"ter evitado que as coisas fossem bem piores\".
Recusando que a postura do sindicato face às propostas de emprego no Canadá seja a de estimular a emigração - como a feita por \"aquele senhor que nem quero falar nele\" -, Albano Ribeiro admitiu que o quadro de emprego na construção agravou-se a ponto de muitos profissionais do setor estarem já no desemprego sem o respetivo subsídio e a contar com a ajuda do Banco Alimentar.
Segundo o Sindicato da Construção, estão desempregados em Portugal 22 por cento dos 700 mil trabalhadores do setor.
Lusa, 2012-07-16
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Governo alerta e admite problema.
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Emigração gera preocupação
Governo alerta e admite problema.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, lamentou ontem o fluxo «extremamente elevado» de emigração registado nos últimos anos. Para o responsável, este é um dos problemas do país, principalmente porque «sai muita gente que é precisa cá».
“Sofremos todos os dias quando vemos partir imensos jovens e queremos evitar que, no futuro, isso se volte a verificar”, disse José Cesário durante o Encontro Europeu de Jovens Luso-descendentes, em Famalicão.
O secretário de Estado lembrou ainda que a emigração sempre fez e fará parte da história de Portugal, visto que, mesmo quando a economia estava em crescimento, saíam cerca de 30 mil pessoas todos os anos do país. Contudo, acha preocupante quando os números passam “de 30 ou 40 mil para 100 ou 120 mil”. José Cesário considera que o fluxo migratório foi “escondido” pelos anteriores governos, visto que há “seis ou sete anos” que se mantém “extremamente elevado”.
O outro lado. Estas declarações contradizem os incentivos feitos pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em dezembro do ano passado, quando sugeriu aos professores desempregados que emigrassem. E também com o discurso de Miguel Relvas, que em janeiro defendeu a emigração jovem.
Lusa, 2012-08-01
Emigração gera preocupação
Governo alerta e admite problema.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, lamentou ontem o fluxo «extremamente elevado» de emigração registado nos últimos anos. Para o responsável, este é um dos problemas do país, principalmente porque «sai muita gente que é precisa cá».
“Sofremos todos os dias quando vemos partir imensos jovens e queremos evitar que, no futuro, isso se volte a verificar”, disse José Cesário durante o Encontro Europeu de Jovens Luso-descendentes, em Famalicão.
O secretário de Estado lembrou ainda que a emigração sempre fez e fará parte da história de Portugal, visto que, mesmo quando a economia estava em crescimento, saíam cerca de 30 mil pessoas todos os anos do país. Contudo, acha preocupante quando os números passam “de 30 ou 40 mil para 100 ou 120 mil”. José Cesário considera que o fluxo migratório foi “escondido” pelos anteriores governos, visto que há “seis ou sete anos” que se mantém “extremamente elevado”.
O outro lado. Estas declarações contradizem os incentivos feitos pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em dezembro do ano passado, quando sugeriu aos professores desempregados que emigrassem. E também com o discurso de Miguel Relvas, que em janeiro defendeu a emigração jovem.
Lusa, 2012-08-01
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Estudantes universitários com intenções de emigrar depois dos cursos
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«69 por cento» dos universitários
Estudantes universitários com intenções de emigrar depois dos cursos
Um estudo realizado pelas associações e de estudantes conclui que «69 por cento» dos universitários inquiridos tem intenções de emigrar após concluírem os seus ciclos de estudos.
«Os dados recolhidos relevam uma percentagem preocupante - cerca de 69 por cento - de estudantes com intenções de emigrar após concluírem os seus ciclos de estudos, essencialmente em busca de melhores condições laborais», indicam os resultados do inquérito relativo à \"Mobilidade Profissional e à Internacionalização do Emprego Jovem\".
O resultado preliminar do estudo realizado a nível nacional por associações académicas e de estudantes revela que a Europa é o «destino preferencial» dos jovens qualificados com intenções de emigrar, indica a Federação Académica do Porto (FAP).
A maior parte dos inquiridos considerou ainda que «não existem mecanismos informativos sobre os diversos países europeus» e que isso significa que há uma «barreira» à internacionalização do emprego.
As «alterações socioeconómicas resultantes da crise financeira» e do «ajustamento orçamental» que está a acontecer em Portugal são as razões apontadas pelos universitários inquiridos, um dado que no seguimento do «elevado número de desistências do programa de mobilidade europeu Erasmus», acrescenta a FAP.
, 2012-08-14
In DTM
«69 por cento» dos universitários
Estudantes universitários com intenções de emigrar depois dos cursos
Um estudo realizado pelas associações e de estudantes conclui que «69 por cento» dos universitários inquiridos tem intenções de emigrar após concluírem os seus ciclos de estudos.
«Os dados recolhidos relevam uma percentagem preocupante - cerca de 69 por cento - de estudantes com intenções de emigrar após concluírem os seus ciclos de estudos, essencialmente em busca de melhores condições laborais», indicam os resultados do inquérito relativo à \"Mobilidade Profissional e à Internacionalização do Emprego Jovem\".
O resultado preliminar do estudo realizado a nível nacional por associações académicas e de estudantes revela que a Europa é o «destino preferencial» dos jovens qualificados com intenções de emigrar, indica a Federação Académica do Porto (FAP).
A maior parte dos inquiridos considerou ainda que «não existem mecanismos informativos sobre os diversos países europeus» e que isso significa que há uma «barreira» à internacionalização do emprego.
As «alterações socioeconómicas resultantes da crise financeira» e do «ajustamento orçamental» que está a acontecer em Portugal são as razões apontadas pelos universitários inquiridos, um dado que no seguimento do «elevado número de desistências do programa de mobilidade europeu Erasmus», acrescenta a FAP.
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