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Saúde regional

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 30, 2010 10:08 am

Relembrando a primeira mensagem :

Consulta é um «embuste»

Peso da Régua quer Serviço de Urgência Básica

A Câmara do Peso da Régua reclama a instalação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) no Hospital D. Luiz I. O pedido já foi feito à ministra da Saúde, Ana Jorge, que ainda não respondeu. Por isso, o presidente da autarquia, Nuno Gonçalves, diz que \"em breve\" vai voltar a diligenciar no sentido de que a tutela decida.

As urgências do hospital foram encerradas no final de 2007, na sequência da reforma dos serviços de saúde encetada pelo ex-ministro Correia de Campos, tendo sido disponibilizada uma viatura com suporte imediato de vida (SIV) e um serviço de consulta aberta, entre outros. Mas Nuno Gonçalves considera a alternativa \"deficiente\". Diz que a consulta é um \"embuste\" e que a ambulância SIV \"não responde às necessidades dos doentes\".

A Câmara vai propor a Ana Jorge a valorização do hospital, o que pode ser conseguido através de parceria público-privada, desde que fique garantida a instalação do SUB. A única exigência é que \"funcione como serviço público\".

Alijó é outro dos concelhos do distrito de Vila Real onde o encerramento nocturno do SAP levantou protestos. A Associação dos Utentes de Saúde baixou os braços depois do facto consumado, mas o dirigente Márcio Ribeiro mantém que \"dadas as especificidades do município, continua a justificar-se a abertura do SAP durante 24 horas\". Em Vila Pouca de Aguiar, os deputados municipais reivindicaram, no mês passado, a reabertura do SAP, pelo mesmo período, alegando que a contrapartida de colocação de uma ambulância SIV não foi cumprida.

No distrito de Bragança, os SAP dos centros de saúde continuam a abertos, mas com médico à chamada da meia-noite às 8 horas. Situação que mudará quando for garantido o helicóptero do INEM para Macedo de Cavaleiros.


Eduardo Pinto in JN, 2010-03-30

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Última edição por João Ruiz em Dom Abr 11, 2010 4:30 am, editado 1 vez(es)

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Saúde regional - Página 6 Empty Enfermeiros transmontanos sem suplemento remuneratório legislado anunciam greve

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 10, 2012 4:10 pm

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«São duplamente discriminados»

Enfermeiros transmontanos sem suplemento remuneratório legislado anunciam greve

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou hoje uma greve, a realizar este mês no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, de protesto contra a falta de pagamento dos suplementos remuneratórios previstos na lei.

Cerca de 60 enfermeiros do CHTMAD com contrato individual de trabalho juntaram-se num plenário, que decorreu em Vila Real, para definir formas de luta contra a \"discriminação\" de que dizem estar a ser alvo há cerca de dois anos.

O centro hospitalar junta os hospitais de Vila Real, Chaves, Régua e Lamego.

No final, a dirigente do SEP Guadalupe Simões anunciou uma greve destes profissionais a realizar ainda este mês e que poderá ser de \"mais de um dia\".

Segundo a responsável, a falta de pagamento do suplemento remuneratório referente ao trabalho noturno, fins de semana e feriados corresponde a uma verba mensal na ordem dos 300 euros.

Os enfermeiros acusam o conselho de administração do CHTMAD de não estar a cumprir as orientações do ministro da Saúde, ao não aplicar o decreto-Lei que abrange os profissionais que exercem funções nos hospitais transformados em entidades públicas empresariais, independentemente da natureza do vínculo contratual.

De acordo com a dirigente, este é um dos quatro hospitais do país que não está a cumprir esta determinação.

O SEP salientou que já foi feito um pedido de intervenção ao ministério da Saúde.

Guadalupe Simões considerou ainda que fica \"mais barato\" à instituição escalar estes enfermeiros para fazer mais vezes o trabalho noturno, aos fins de semana e feriados.

\"São duplamente discriminados, porque não têm vida familiar, não podem usufruir dos sábados e domingos e ainda assim são pagos a valores muito menores do que aquilo que deveriam ser pagos\", frisou.

Além do mais, acrescentou, \"estão a fazer 40 horas, quando os outros colegas fazem 35 horas por semana\".

O dirigente do SEP Alfredo Gomes perspetiva uma grande adesão à greve, até porque, segundo referiu, cerca de metade dos enfermeiros do centro hospitalar possuem contrato individual de trabalho.

Em resultado, acrescentou, muitos dos serviços desta unidade hospitalar poderão ficar a funcionar \"no mínimo\".

A administração do CHTMAD não quis comentar este anúncio de greve.

Lusa, 2012-07-06

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Saúde regional - Página 6 Empty Autarcas do distrito de Bragança avançam com providência cautelar para travar saída do helicóptero

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 10, 2012 4:14 pm

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Dez das doze Câmaras

Saúde regional - Página 6 Heli_inem

Autarcas do distrito de Bragança avançam com providência cautelar para travar saída do helicóptero

Dez das doze Câmaras do distrito de Bragança acordaram hoje apresentar uma providência cautelar em conjunto para travar a retirada do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estacionado em Macedo de Cavaleiros.

A decisão foi hoje tomada numa reunião que juntou representantes das autarquias de Torre de Moncorvo -- anfitriã do encontro -, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Mogadouro, Vinhais, Vimioso, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Freixo de Espada à Cinta.

\"Há uma perda evidente de qualidade nos serviços de saúde com redução de duas para uma aeronave de socorro em toda a região Norte. O helicóptero estacionado em Macedo de Cavaleiros já chegou a ser solicitado para duas missões de socorro em simultâneo\", argumentou o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo (PS), Aires Ferreira, porta-voz das decisões finais do encontro.

O autarca socialista disse ainda que será enviada uma missiva ao ministro da Saúde a solicitar uma reunião com a tutela, com carácter de urgência, para debater esta questão que preocupa os autarcas transmontanos.

\"A poupança, que me dizem que ronda o milhão de euros com retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros, parece já não ser relevante, quando se apresenta um estudo técnico que diz que o facto de o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Vila Nova de Foz Côa, que está instalado em contentores, gasta esse valor em arrendamento\", disse o autarca.

Esta alusão deve-se ao facto de Torre de Moncorvo revindicar a instalação de um SUB no concelho, havendo mesmo uma petição, com mais de 4.000 assinaturas, que reclama o serviço.

O helicóptero de emergência baseado em Macedo de Cavaleiros resultou de um protocolo celebrado entre o antigo ministro da Saúde Correia de Campos como contrapartida pelo encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) nos centros de saúde, de forma a tornar o socorro mais célere às populações, devido às distâncias dos principais hospitais regionais e centrais.

\"Argumentar que estacionar um helicóptero do INEM em Vila Real, só porque a cidade tem uma Urgência Polivalente, é estapafúrdio, já que quando a aeronave recolhe, o doente poderá ser transportado para um qualquer hospital de referência\", frisou Aires Ferreira.

Os autarcas presentes na reunião de trabalho relembraram que há um protocolo assinado em 2007: ou o protocolo é cumprido e o meio aéreo mantém-se ou deixa de haver protocolo.

Segundo Aires Ferreira, os 11 autarcas do distrito de Bragança que, em 2007, assinaram o referido protocolo -- destes, apenas Mirandela não se fez representar no encontro de hoje - fizeram-no com alguma \"relutância\", reconhecendo que um helicóptero estacionado em Macedo do Cavaleiros \"era um meio de emergência muito bom\".

No dia 27 de junho, a Câmara de Bragança classificou de inaceitável a retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros por deixar as populações abandonadas e exigiu que a medida seja revista.

A posição tomada em reunião do executivo camarário seguirá para o primeiro-ministro e os ministros da Saúde e da Administração Interna, segundo a anunciou o executivo social-democrata liderado por Jorge Nunes.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou recentemente que Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira deixam de ter baseados os helicópteros de socorro e emergência médica.

Lusa, 2012-07-06

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 15, 2012 4:39 am

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«Diferentes interpretações legais»

Enfermeiros marcaram uma greve de três dias

Os enfermeiros do Centro Hospitalar de Trás-os Montes e Alto Douro marcaram uma greve de três dias. O protesto vai realizar-se entre 24 e 26 de Julho.
Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros, diz que o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes não está a respeitar as orientações do Ministério da Saúde sobre o pagamento das horas extraordinárias e do trabalho por turnos.

Guadalupe Simões garante que a greve foi o ultimo recurso e diz que os enfermeiros não conseguem sequer ser ouvidos pela administração do centro hospitalar.

Contactada pela TSF, a admnistração garantiu que nunca deixou de haver disponibilidade para dialogar. Sobre as razões que levaram à marcação da greve admite que há diferentes interpretações legais a propósito do pagamento de horas extraordinárias a enfermeiros com contratos individuais de trabalho.

O Centro Hopsitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro acrescenta que pediu um esclarecimento à tutela e se for dada razão à posição dos enfermeiros avançará de imediato com esse pagamento.

Lusa, 2012-07-12

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Saúde regional - Página 6 Empty Greve deverá ser desmarcada

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 15, 2012 4:44 am

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Greve deverá ser desmarcada

Saúde regional - Página 6 Hospitalvilareal

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes paga a partir de Agosto suplementos reivindicados pelos enfermeiros

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai pagar, a partir de Agosto, os suplementos remuneratórios previstos na lei e reivindicados pelos enfermeiros com contrato individual de trabalho, disse fonte da administração, noticia a agência Lusa.

Estes enfermeiros anunciaram na semana passada a realização de três dias de greve, acusando o centro hospitalar de não estar a respeitar as orientações do Ministério da Saúde sobre o pagamento das horas extraordinárias e do trabalho por turnos.

Hoje, decorreu uma reunião entre o conselho de administração e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e, à saída do encontro, a dirigente sindical Antónia Alves referiu que o CHTMAD decidiu pagar os suplementos a partir de Agosto.

Esta informação foi confirmada à Agência Lusa pelo presidente do conselho de administração, Carlos Vaz.

Os enfermeiros acusavam a administração do CHTMAD de não estar a cumprir as orientações do ministro da Saúde, ao não aplicar o decreto-lei que abrange os profissionais que exercem funções nos hospitais transformados em entidades públicas empresariais, independentemente da natureza do vínculo contratual.

O hospital tinha uma interpretação diferente e considerava que eles deveriam ser pagos de acordo com a lei geral do trabalho.

Carlos Vaz referiu que, em relação a esta questão, o CHTMAD pediu um esclarecimento à tutela. Entretanto, a interpretação da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) veio dar razão às reivindicações destes profissionais de saúde.

Quantos aos retroactivos, que serão pagos desde Janeiro, o centro hospitalar vai analisar e pagar quando puder.

Antónia Alves salientou que está agora marcado para segunda-feira um plenário de enfermeiros, que deverá decidir a desmarcação da greve que estava agendada para os dias 24, 25 e 26 de Julho.

Segundo o SEP, a falta de pagamento do suplemento remuneratório, referente ao trabalho nocturno, fins de semana e feriados, corresponde a uma verba mensal na ordem dos 300 euros por mês.

Enquanto o sindicato refere que existe cerca de 300 enfermeiros nestas condições no centro hospitalar, a administração diz que são apenas 60.

Lusa, 2012-07-13

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Saúde regional - Página 6 Empty Mais um relatório a desclassificar urgências de Macedo e Mirandela

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 18, 2012 5:25 am

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«Relatório é de caracter consultivo»

Saúde regional - Página 6 Hdm_mirandela

Mais um relatório a desclassificar urgências de Macedo e Mirandela

É mais um documento a confirmar as alterações nos serviços de urgência do distrito de Bragança.Um relatório da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência, datado de Fevereiro, e agora conhecido vai ao encontro da Carta Hospitalar, um documento concluído em Abril.

Ambos propõem a desclassificação do serviço em Mirandela, passando de Urgência médico-cirúrgica para Serviço de Urgência Básica (SUB).Em Macedo de Cavaleiros o actual SUB instalado no centro de saúde deverá passar a Serviço de Atendimento Permanente (SAP), tal como a Brigantia já tinha avançado quando foi divulgada a Carta Hospitalar.

O presidente da câmara de Macedo de Cavaleiros não se mostra surpreendido nem preocupado com esta proposta pois Beraldino Pinto diz que o Governo já garantiu a continuidade do SUB.“Já era do nosso conhecimento, por isso não há surpresa nenhuma.

Surpresa seria se não viessem a confirmar aquilo que já se tinha sido dito inclusivamente por pessoas que estiveram envolvidas na elaboração do relatório e que propunham o enceramento”, afirma, acrescentando que “os próprios profissionais de saúde do distrito já sabiam dessa proposta”.

No entanto considera que “aparece extemporaneamente pois já há o compromisso por parte do secretário de estado da saúde de que o serviço de urgência de Macedo de Cavaleiros continua e que até vai ser incorporado uma ambulância SIV com equipa técnica”.

Já o presidente da câmara de Mirandela lembra que existem um protocolo assinado com o ministério de saúde que garante a urgência médico-cirúrgica na cidade do Tua.“Isso foi objecto de uma acção que apresentámos no tribunal administrativo e fiscal de Mirandela e que está a decorrer neste momento exigimos que esse protocolo seja cumprido em todas as suas vertentes nomeadamente na valência da urgência médico-cirúrgica que deve estar a funcionar”, afirma António Branco, acrescentando que “não vamos aceitar de forma simples esta desclassificação”.

Entretanto o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, já veio dizer que este relatório é de caracter consultivo e que não haverá mais cortes na saúde.

Brigantia, 2012-07-18
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty Meios do INEM recolocados no distrito

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 22, 2012 5:24 am

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Autarcas contra

Meios do INEM recolocados no distrito

Miranda do Douro e Torre de Moncorvo podem perder as ambulâncias do INEM que estão estacionadas nos centros de saúde.É o que propõe o relatório da comissão nomeada pelo ministério da saúde para reavaliar a rede nacional de emergência e urgência.

As ambulâncias de Suporte Básico de Vida (SBV) destes dois concelhos transmontanos podem vir a ser encerradas ou deslocadas. No entanto, a comissão alerta para a necessidade de garantir uma resposta de emergência pré-hospitalar de idêntica qualidade nessas áreas, nomeadamente através da implementação de Postos de Emergência Médica (PEM) adicionais nos corpos de bombeiros locais, em substituição destes meios.

Para o presidente da câmara de Miranda do Douro, a concretizar-se esta proposta é mais uma retirada de um serviço no concelho.“Nós reivindicamos serviços e um direito que a população tem que é o direito à saúde e que o Estado devia garantir, mas está a retirá-los”, refere.

“Parece-me uma má notícia, pois apesar de ser uma proposta, depois quando vamos ver elas já são efectivas”, acrescenta, salientando que “é de lamentar porque nem sequer somos consultados nas matérias”.

Artur Nunes tem reivindicado a colocação de uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) no concelho, mas tal não deverá concretizar-se.É que além da colocação de um meio destes em Macedo de Cavaleiros, o relatório propõe a criação de mais duas ambulâncias na região transmontana: uma em Mogadouro e outra em Vila Nova de Foz Coa.

O autarca não aceita e exige que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) seja reaberto durante a noite.“Parece-me uma má solução pois o ideal seria Miranda ter uma SIV. Eu tenho reivindicado isso, mas se assim não for o centro de saúde tem de abrir à noite”, defende.

Contactado o presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira não quis comentar o assunto alegando desconhecer o conteúdo do relatório.

Brigantia, 2012-07-20
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty Bragança: só uma urgência para casos graves?

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 22, 2012 5:32 am

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Reorganização dos serviços de Saúde

Saúde regional - Página 6 Hdb_jn

Bragança: só uma urgência para casos graves?

O relatório da Comissão de Reavaliação da Rede de Urgências, divulgado esta quarta-feira, propõe a despromoção da urgência médico-cirúrgica de Mirandela para básica. Esta situação poderá fazer com que a população, de todo o distrito de Bragança, fique apenas com uma urgência para casos mais graves, como observou à Lusa o presidente da Câmara de Mirandela.

De acordo com a agência Lusa, António Branco alerta que «basta um cálculo simples» para perceber que não se cumpre a orientação da própria comissão no sentido de que, com a reforma, todas as populações ficariam a uma hora de acesso de uma urgência com qualidade.

Mesmo com as novas estradas, as populações dos concelhos do sul do distrito, como Freixo de Espada à Cinta ou Torre de Moncorvo, permanecem a mais de uma hora de caminho até Bragança, feito ainda, em parte, por estradas sinuosas e de difícil acesso, como sublinhou o autarca social-democrata.

«Uma hora, em Trás-os-Montes, não é uma hora em Lisboa», observou o António Branco, defendendo que «não se pode usar o mesmo critério numa região despovoada e numa com a população mais concentrada».

Mirandela é o segundo maior concelho da região e o hospital local serve todo o sul do distrito.

A Comissão de Reavaliação da Rede de Urgências propõe o encerramento de 16 serviços em todo o país e a despromoção de outros, como é o caso de Mirandela.

Neste distrito existem apenas duas urgências básicas, em Macedo de Cavaleiros e Mogadouro, e duas médico-cirúrgicas, em Bragança e Mirandela, as que têm maior número de valências e capacidade para atender casos mais graves.

Ainda assim, a transferência de doentes urgentes para hospitais de outras regiões, nomeadamente Porto e Vila Real, são frequentes.

O antigo ministro da Saúde, Correia de Campos, que iniciou a reorganização dos serviços de Saúde, celebrou um protocolo com os autarcas locais, em que se comprometia a reforçar os meios de socorro e de emergência para compensar a falta de respostas na região e as distâncias.

O helicóptero do INEM baseado em Macedo de Cavaleiros é um dos meios em causa, mas o Ministério da Saúde anunciou que irá ser retirado em outubro e toda a região Norte passará a ser servida por uma única aeronave colocada em Vila Real.

A medida gerou a contestação unânime de todos os presidentes de câmara da região, que subscreveram uma providência cautelar para travar a retirada do helicóptero.

IOL, 2012-07-20

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Saúde regional - Página 6 Empty Sete médicos cubanos a trabalhar no Alentejo

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 02, 2012 8:07 am

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Sete médicos cubanos a trabalhar no Alentejo

por Lusa, publicado por Ana Maia
Hoje

Sete dos 17 médicos cubanos destinados a prestar cuidados nos serviços de saúde do Alentejo Litoral iniciaram hoje funções, depois de credenciados pela Ordem dos Médicos (OM), anunciou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

O diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral (ACESAL), Paulo Espiga, confirmou à agência Lusa que os novos clínicos "já estão a dar consultas", embora "ainda com o apoio de colegas" e "numa fase de integração e habituação".

No início de julho, o responsável pelo agrupamento de centros de saúde tinha reconhecido que mais de 44.000 habitantes do litoral alentejano estavam sem médico de família. A situação nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines tinha-se agravado quando, no final de junho, os 12 médicos cubanos que ainda exerciam funções regressaram a Cuba, após o período de três anos contratado.

Em comunicado enviado à Lusa, a ARS do Alentejo informou hoje que os sete médicos cubanos recém-chegados foram colocados nos centros de saúde de Odemira, Santiago do Cacém, Sines, Grândola e Alcácer do Sal.

De acordo com a ARS do Alentejo, está previsto que, no decorrer deste mês, "mais dez médicos de nacionalidade cubana entrem em funções, assim que obtenham aproveitamento na avaliação que decorrerá, em breve, na OM".

No final deste processo, segundo a ARS, o Litoral Alentejano "vai ter ao seu serviço um número de médicos cubanos superior" aos 14 clínicos que prestavam cuidados naquela zona "até há pouco tempo".

A ARS do Alentejo adiantou ainda que, além do contributo dos médicos cubanos, o Ministério da Saúde abriu concurso para preenchimento de sete vagas de carenciados em medicina geral e familiar no Litoral Alentejano.

In DN

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Saúde regional - Página 6 Empty PS alerta para risco de encerramento de Lusocord

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 21, 2012 8:19 am

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PS alerta para risco de encerramento de Lusocord

por Texto da Agência Lusa, publicado por Joana Capucho
Hoje

O deputado do PS Manuel Pizarro alertou hoje para o risco de encerramento do "indispensável" Banco Público de Células do Cordão Umbilical (Lusocord), localizado no Porto, por falta de financiamento do governo.

"O funcionamento do Lusocord está ameaçado porque o atual governo se recusa a garantir o financiamento e a permitir a contratação de alguns técnicos que são indispensáveis para que todas as doações de sangue do cordão sejam adequadamente analisadas e introduzidas na base de dados internacional", disse à Lusa o ex-secretário de Estado da Saúde responsável pela criação do banco em 2009.

Durante os seus três anos de funcionamento no Porto, o Lusocord recebeu mais de 22 mil doações de sangue do cordão umbilical e procedeu à criopreservação de mais de oito mil; resultados que o socialista considera "extremamente favoráveis" e que se assemelham aos dos "melhores bancos do mundo".

Manuel Pizarro, também líder da concelhia do PS/Porto, defendeu ainda que "o banco público de células do cordão umbilical é absolutamente essencial para o país" e "completamente indispensável", lembrando que "há um conjunto de tratamentos de doenças muito graves, potencialmente mortais, que dependem da disponibilidade de células do cordão umbilical para a transplantação".

Destacou também que "se todas as doações de sangue do cordão que estão criopreservadas [no Lusocord] tivessem já todas as análises completas, e estivessem introduzidas na base de dados internacional, era estimado que haveria algumas centenas de utilizações em cada ano".

Lembrando que "há uma compensação económica que o banco receberia por essas utilizações internacionais", considerou que "o banco de células está a ser privado de uma possível receita resultante da sua atividade porque não tem o financiamento inicial que é necessário para que tudo esteja a funcionar em condições".

E se no orçamento de 2011, da responsabilidade do anterior governo, "estava prevista uma dotação orçamental de dois milhões de euros" dos quais "só foram atribuídos 500 mil euros", agora "está a atingir-se o limite das possibilidades de manter o banco em funcionamento", o que os socialistas consideram um "desrespeito pelo interesse público".

Sendo o Lusocord "também uma das poucas instituições de âmbito nacional do Ministério da Saúde que funciona no Porto", Pizarro sustentou que "parece que tudo o que funciona no Porto é ainda mais difícil de resolver por parte do atual governo"

"Estranho que o governo não tenha sido capaz durante mais de um ano de encontrar um modelo de funcionamento e financiamento para o banco público de células do cordão umbilical", rematou o deputado que hoje pelas 11:00 irá coordenar uma visita de uma delegação socialista às instalações do banco no Porto.

In DN

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Saúde regional - Página 6 Empty Hospital de Macedo vai ser Unidade de Cuidados Continuados

Mensagem por Joao Ruiz Qua Ago 29, 2012 4:57 am

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A convicção é de Mota Andrade

Saúde regional - Página 6 Motaandrade1006

Hospital de Macedo vai ser Unidade de Cuidados Continuados

O Hospital de Macedo de Cavaleiros vai ser transformado numa Unidade de Cuidados Continuados. A convicção é do deputado do Partido Socialista eleito pelo distrito de Bragança. Mota Andrade não tem dúvidas que as especialidades médicas vão acabar na unidade hospitalar de Macedo.

“O fim em termos de unidade hospitalar. É evidente que o edifício lá está. Todos os investimentos que foram feitos pelo anterior governo lá ficarão. Aquilo ficará é desqualificado.

Deixará de ser uma unidade hospitalar, que desenvolve actividade médica, e passará a ser um centro de atendimento de pessoas recorrentes de doença, a chamada Unidade de Cuidados Continuados”, realça o deputado do PS.

Mota Andrade diz que o PSD vai encapotar esta medida até às eleições autárquicas, mas não tem dúvidas que a despromoção do hospital é para avançar a curto prazo.“Isto está para breve. Eu admito que até às eleições autárquicas haja por parte dos partidos da maioria alguma tentativa de ocultar e de não querer que isso aconteça, mas não tenho dúvidas que a curto e médio prazo e com estas políticas isso vai ser uma realidade”, salienta Mota Andrade.

O deputado do PS a denunciar a intenção do Governo de encerrar o hospital de Macedo de Cavaleiros, numa entrevista que pode ler na íntegra no Jornal Nordeste, que está hoje nas bancas.

Brigantia, 2012-08-29
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty Autarcas de Bragança acusam Governo de autismo

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 01, 2012 10:39 am

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Autarcas sem respostas

Saúde regional - Página 6 Medico_tensao

Autarcas de Bragança acusam Governo de autismo

A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, denunciou hoje que continuam por resolver «problemas graves» que afetam o acesso da população à saúde, no Nordeste Transmontano, como o transporte de doentes.

Há quase um ano que os autarcas do Distrito de Bragança têm assumido posições conjuntas contra perda de valências e assistência na saúde às populações com pedidos sucessivos para serem recebidos pela tutela sem sucesso, segundo disse à Lusa.

«Ninguém nos ouve, ninguém vem cá e nós temos aqui problemas, no dia-a-dia, graves das pessoas», afirmou a autarca socialista.

Apesar das novas estradas, as distâncias continuam a ser o principal problema apontado numa região onde o principal hospital está a cem quilómetros de parte da população.

A retirado do helicóptero do INEM, a partir de 01 de outubro é um dos problemas que une os autarcas, que vão avançar, sexta-feira, com uma providência cautelar para travar a decisão, mas, segundo Berta Nunes, «há mais problemas para resolver».

Os doentes urgentes fazem parte das preocupações dos eleitos locais, que alegam que «continuam a ser despejados nos hospitais sem ninguém querer saber como regressam a casa.

«Se as ambulâncias do INEM não podem esperar, alguém tem de resolver o problema», reivindicou a autarca, apontando como exemplo os 70 euros que doente do seu concelho terá de pagar de táxi se for transportado de emergência para Bragança, por falta de transportes públicos.

Berta Nunes defende que «não se podem tomar decisões atrás de uma secretária, olhando para os números sem conhecer as realidades».

«Ninguém nos ouve, ninguém vem cá, apesar das nossas posições públicas e dos nossos pedidos de reuniões», afirmou.

A mesma opinião tem Aires Ferreira, presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, um dos municípios mais afastados da capital de distrito e que acusa o Ministério da Saúde de «autismo».

Segundo disse à Lusa, pediu «em janeiro uma reunião ao ministro da saúde, em fevereiro foi comunicado que tinha sido delegado no secretário de Estado adjunto» e recebeu agora uma comunicação para «uma reunião marcada para 20 de setembro».

O autarca socialista considerou que «há situações que são um autêntico absurdo» na saúde, nesta região.

Aires Ferreira contou o caso de uma doente de Torre de Moncorvo que, no mês de fevereiro, foi atendida com um problema neurológico no centro de saúde local.

Segundo disse, o médico que assistiu presencialmente pediu ao CODU, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM que fosse transportado para o hospital de Mirandela.

«O médico do INEM contrariou a indicação, enviou a doente para a urgência básica de Foz Côa, daí acabou por ser transferida para Mirandela, mas como a neurologia encerrava às 22:00 teve de seguir para Bragança, onde chegou já perto da meia-noite», contou.

De acordo com o autarca, esta doente fez mais de 200 quilómetros em viagens que custaram «muito mais ao contribuinte» do que se tivesse sido logo encaminhada para o destino indicado.

A Lusa tentou obter uma reação do Ministério da Saúde, mas até ao momento tal não foi possível.

Lusa, 2012-08-30

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Saúde regional - Página 6 Empty Impedir a retirada do helicóptero

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 04, 2012 5:51 am

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Impedir a retirada do helicóptero

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INEM ouve autarcas de Bragança no dia em que avançam com providência cautelar

Os doze presidentes de Câmara do Distrito de Bragança apresentam na sexta-feira, em tribunal, uma providência cautelar para tentar impedir a retirada do helicóptero do INEM do Nordeste Transmontano prevista para 01 de outubro.

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, que está coordenar o processo, disse à Lusa que foi \"surpreendido hoje por um pedido de reunião do diretor regional do norte do INEM\" precisamente para a mesma data e que irá ocorrer no município que dirige, às 12:00.

Duas horas e meia depois, o autarca socialista dirige-se para Mirandela onde será entregue a providência cautelar subscrita por todos os presidentes de câmara do Distrito de Bragança e que também marcarão presença ou farão representar-se, segundo disse.

Aires Ferreira espera que \"até ao final de setembro\" o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela tome uma decisão sobre a providência que visa suspender a decisão do Ministério da Saúde de retirar o helicóptero de emergência médica de Macedo de Cavaleiros, passando a população a ser servida por uma aeronave estacionado no distrito vizinho de Vila Real.

Os autarcas alegam na providência, a que a Lusa teve acesso, a violação do protocolo celebrado em 2007 que dava o helicóptero como contrapartida pelo encerramento do atendimento noturno nos centros de saúde e pelo isolamento e difíceis acessos da população aos serviços de saúde.

Alegam ainda ter sido violado o princípio da audiência prévia, por não ter sido ouvidos para esta decisão que contraria o acordado, e a violação dos princípios da proporcionalidade e da boa-fé e do direito à saúde previsto na Constituição.

A entidade requerida nesta diligência é a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte que assinou os protocolos com os autarcas, mas também são visados o Ministério da Saúde, que tutela este organismo, e o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).

Os autarcas lembram que aceitaram o encerramento noturno dos centros de saúde depois de um longo processo de negociações com o anterior Governo e porque tiveram como contrapartida o reforço da rede de emergência pré-hospitalar com ambulâncias e o helicóptero do INEM.

O protocolo foi assinado em 2007 e a aeronave só chegou três anos mais tarde.

Os autarcas lembram também os investimentos que ficaram para a operacionalidade do meio aéreo, nomeadamente os 300 mil euros gastos por Macedo de Cavaleiros.

Na argumentação lembram que em todo o Distrito de Bragança existe apenas uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) localizada na capital de distrito, a mais de cem quilómetros de algumas populações.

\"E nem se diga que a contrapartida a facultar às populações, em virtude da retirada do helicóptero seria dotar a região de mais ambulâncias na medida em que, face à morfologia e interioridade e dificuldade na acessibilidade a algumas povoações, a que se soma o distanciamento face aos centros hospitalares mais próximos que disponibilizam serviço de urgências noturnas, tal medida não configura solução adequada\", defendem.

Os subscritores classificam a retirada do helicóptero de \"uma atuação despótica\" por não terem sido ouvidos e por \"privar as populações do meio aéreo por razões meramente economicistas\".

Lusa, 2012-09-03

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Saúde regional - Página 6 Empty Helicóptero do INEM em Vila Real demorará «o triplo do tempo» a socorrer Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 04, 2012 5:56 am

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A partir de 1 de Outubro

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Helicóptero do INEM em Vila Real demorará «o triplo do tempo» a socorrer Bragança

A deslocalização do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Macedo de Cavaleiros para Vila Real fará com que o meio aéreo demore «o triplo do tempo» a socorrer a população do distrito de Bragança, segundo cálculos de um piloto da região.

O INEM tem prevista para 1 de Outubro uma relocalização da frota aérea nacional de emergência médica que acaba com a base de Macedo de Cavaleiros e desloca para Vila Real o meio de socorro.

João Rodrigues é piloto amador e presidente do aeroclube de Bragança e assegurou à Lusa que para fazer os cálculos aeronáuticos basta observar as distâncias terrestres e facilmente se conclui que o helicóptero ficará mais distante e demorará mais tempo a socorrer Bragança. “Vai fazer mais horas de voo e terá mais custos”, considerou.

As mais afectadas serão as populações mais afastadas dos hospitais de referência, as que vivem na zona de fronteira, mas também as zonas mais populacionais da região.

A aeronave estacionada em Macedo de Cavaleiros encontra-se a 40 quilómetros de Bragança, quando passar para Vila Real ficará a quase 120, o triplo da distância, assim como de Mirandela, que passa de 26 para 60 quilómetros.

Vimioso passa de 60 para quase 140, Vinhais de 48 para 115, Miranda do Douro de 80 para 165, Mogadouro de menos de 50 para mais de 130, Alfândega da Fé de 30 para quase 100, Torre de Moncorvo de 50 para mais de 100, Freixo de Espada à Cinta de 90 para quase 150, e Vila Flor de 40 para mais de 80.

O menos afectado será o concelho de Carrazeda de Ansiães, que se encontra a menos de 60 quilómetros e ficará a cerca de 70.

O piloto João Rodrigues participou em várias evacuações nas funções de director do aeródromo de Bragança, que deixou de exercer em Março, e enquanto o helicóptero do INEM utilizou aquela infraestrutura por inoperacionalidade do heliporto do hospital de Bragança.

A experiência que teve leva-o a concluir que, embora Vila Real tenha a urgência mais bem apetrechada de Trás-os-Montes, a aeronave deve estar mais próxima de quem necessita de socorro e não do destino da evacuação.

Para sustentar esta ideia, João Rodrigues aponta o exemplo do dispositivo de combate a fogos florestais: “onde é que colocam os helicópteros dos incêndios? Nas zonas onde poderá ocorrer mais incêndios, não os colocam no quartel dos bombeiros”, enfatizou.

O INEM alega que a nova localização permite servir uma área mais vasta e mais população de toda a região Norte.

João Rodrigues defende que “transportar um doente de Vinhais para o hospital de Bragança são vinte e tal quilómetros, mas vai demorar muito tempo porque a estrada tem muitas curvas, enquanto que na zona do litoral esta mesma distância é feita em menos de um terço do tempo porque tem muitas autoestradas”.

“Qualquer ambulância consegue pegar num doente e colocá-lo rapidamente num hospital do Porto, aqui não, aqui falta tudo”, sustentou.

De acordo com dados do INEM, o helicóptero de Macedo de Cavaleiros é dos que mais saídas tem no país, com uma média diária superior a toda a frota aérea nacional de emergência médica.

Os cinco helicópteros a operarem no país transportaram diariamente, na primeira metade de 2012, uma média de 0,5 doentes. O que se encontra baseado em Macedo e Cavaleiros apresenta uma média diária de 0,67 doentes transportados e realizou nos primeiros meses do ano um quarto de todos os transportes feitos no país.

Lusa, 2012-09-04

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Saúde regional - Página 6 Empty INEM: A perda de helicóptero compensada com mais ambulâncias no Nordeste Transmontano

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 05, 2012 5:36 am

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Reforço de ambulâncias

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INEM: A perda de helicóptero compensada com mais ambulâncias no Nordeste Transmontano

O presidente do INEM garantiu esta terça-feira que a população do Nordeste Transmontano terá, a partir de 01 de Outubro, melhor resposta da emergência médica com um reforço de ambulâncias, apesar de perder o helicóptero de Macedo de Cavaleiros, avança a agência Lusa.

Em entrevista à Lusa, Miguel Soares de Oliveira afirmou que a resposta às populações “não está no helicóptero”, mas “numa capacidade de resposta imediata com os meios adequados”, que o Instituto Nacional de Emergência Médica promete assegurar com mais ambulâncias.

Cada uma das novas viaturas “salvará mais vidas, fará o triplo do socorro do que um helicóptero”, segundo o presidente do INEM.

O instituto prevê para 01 de Outubro a relocalização dos meios aéreos de emergência médica no país, que acaba com as aeronaves de Macedo de Cavaleiros e Porto, passando toda a região Norte a ser servida por apenas um meio aéreo estacionado em Vila Real.

A poupança na relocalização do helicóptero “traduzir-se-á em investimentos para a população na região”, segundo o presidente do INEM, que garantiu que, dentro de menos de um mês, “Bragança será o primeiro distrito do país em que todos os concelhos passam a ter um serviço do INEM, com ambulâncias com capacidade de resposta a todas a situações de emergência”.

Na mesma data do ajustamento da rede de helicópteros, o instituto acrescentará três ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) ao socorro no Nordeste Transmontano, com um enfermeiro e um técnico que prestarão cuidados diferenciados.

Estas ambulâncias ficarão baseadas junto do Serviço de Urgência Básica (SUB) de Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Vila Nova de Foz Côa.

O presidente do INEM desmentiu que as novas viaturas resultem de uma relocalização das existentes na região, como foi recentemente afirmado pelos autarcas locais que têm contestado a reorganização.

Segundo Miguel Soares de Oliveira, as ambulâncias que serão relocalizadas são as duas de Suporte Básico de Vida (SBV) de Miranda do Douro e Torre de Moncorvo, que prestam um serviço semelhante ao das corporações de bombeiros naqueles concelhos.

“O que vai acontecer é a retirada de algo supletivo, duplicado e, portanto, ineficiente para colocar em zonas onde fazia falta”, afirmou.

As duas SBV e ainda uma terceira vão ser colocadas em Vila Flor, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães, onde não existe actualmente posto de emergência médica com equipamento e formação do INEM.

“Vai haver mais população servida por meios de emergência médica diferenciados, vai haver mais INEM na região, vai haver mais capacidade de resposta do sistema integrado de emergência médica”, reiterou.

O presidente do INEM ilustrou a importância dos meios agora anunciados com a assistência a uma das emergências mais comuns: uma paragem cardiorrespiratória.

“Ter ambulâncias com suporte básico de vida e com desfibrilhação automática externa é que poderá salvar a vida de qualquer um de nós nos primeiros sete a dez minutos. O suporte avançado de vida vem a seguir na cadeia de procedimentos. Se não tiver o primeiro elo da cadeia assegurado, não há segundo elo que lhe valha”, defendeu.

A emergência médica é actualmente assegurada no Nordeste Transmontano por apenas uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) estacionada no hospital de Bragança, a mais de 100 quilómetros de parte da população, uma SIV, em Mirandela, e duas SBV em Torre de Moncorvo e Miranda do Douro.

O INEM tem ainda ambulâncias sem o mesmo grau de diferenciação no socorro em várias corporações de bombeiros.

Segundo o presidente, a reorganização na frota de ambulâncias cinge-se, para já, apenas ao Nordeste Transmontano, estando ainda “em análise e discussão” o processo no resto do país.

População a menos de dez minutos do helicóptero duplica com relocalização em Vila Real

A relocalização do helicóptero do INEM em Vila Real vai aumentar em mais do dobro a população de Trás-os-Montes que fica a menos de dez minutos de tempo de resposta do socorro aéreo, afirmou esta terça-feira o presidente do instituto.

Miguel Soares de Oliveira admitiu, em entrevista à Lusa, que alguma população, nomeadamente do distrito de Bragança, ficará “mais longe” com a perda do helicóptero de Macedo de Cavaleiros e a colocação de uma aeronave em Vila Real para servir toda a região Norte, a partir de 01 de Outubro.

Ressalvou, no entanto, que “actualmente, o helicóptero de Macedo de Cavaleiros tem a menos de 10 minutos cerca de 45 mil habitantes e com a colocação em Vila Real esse número passa para cerca de 100 mil”.

“É preciso olhar para a alteração do posicionamento dos helicópteros com uma abrangência nacional. Esta alteração melhora a resposta do sistema integrado de emergência médica que é nacional e que tem de olhar para todo o cidadão de igual forma”, declarou.

Miguel Soares de Oliveira sublinhou que estão em causa cidadãos, “muitos deles de concelhos que também têm dificuldades de acesso a cuidados de saúde, como têm alguns dos concelhos de Bragança, concretamente Mondim de Basto, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, etc.”.

O presidente do INEM garantiu que “ninguém do distrito de Bragança irá ficar a mais de trinta minutos de tempo de voo do helicóptero de Vila Real, o valor limite, a nível internacional, aceite e recomendado como área de intervenção destes meios”.

Aquele responsável adiantou ainda que o helicóptero de Vila Real destina-se exclusivamente à emergência médica e não será alocado à Protecção Civil, nomeadamente na época de combate a incêndios.

O INEM tem actualmente helicópteros em Macedo de Cavaleiros (Bragança), Aguiar da Beira (Viseu), Loulé (Algarve), Loures (Lisboa) e Baltar (Porto).

A partir de 01 de Outubro, o dispositivo de helicópteros de emergência médica passará a estar articulado com o dispositivo de combate a incêndios, no âmbito de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e Administração Interna.

Durante a fase “Charlie” de combate aos incêndios florestais, entre 01 de Julho e 30 de Setembro, o INEM terá à sua disposição quatro helicópteros ligeiros com equipas médicas em Vila Real, Santa Comba Dão, Loures (distrito de Lisboa) e Beja ou Loulé, ainda a definir.

Nos restantes nove meses do ano, o INEM terá à sua disposição cinco helicópteros: em Santa Comba Dão, Vila Real, Loures, Loulé e Beja com equipas médicas, e um no distrito de Portalegre, em Ponte de Sôr, sem equipa médica.

A região Norte, actualmente servida por duas aeronaves, em Macedo e Cavaleiros e Baltar, passará a ser socorrida por apenas um helicóptero estacionado em Vila Real.

“Estamos profundamente convictos de que as necessidades da população do ponto de vista do helicóptero de emergência vão continuar a ser respondidas de forma eficaz, eficiente e com qualidade, aumentando, pelo menos, para o dobro a população que fica a menos de 10 minutos da resposta de um helicóptero de emergência”, afirmou.

Os 12 presidentes de câmara do Distrito de Bragança avançaram com uma providência cautelar para tentar travar a saída do helicóptero de Macedo de Cavaleiros.

Alegam que estão a ser violados os protocolos celebrados em 2007 com o Ministério da Saúde que garantiam o meio aéreo como contrapartida ao encerramento nocturno dos centros de saúde.
Para o presidente do INEM, a acção dos autarcas “é um direito” a que o instituto dará “seguimento logo que for notificado”.

Miguel Soares de Oliveira rejeitou ainda a acusação de que a relocalização “é uma medida economicista”.

“Nós mantemos um dispositivo com um elevado custo para o INEM, que é dos melhores do mundo, em termos do número de helicópteros por população e por metro quadrado”, vincou.

Lusa, 2012-09-05

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Saúde regional - Página 6 Empty População de Bragança contra retirada do hélicoptero do INEM

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 08, 2012 10:10 am

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Manifestação dia 15 set.

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População de Bragança contra retirada do hélicoptero do INEM

Um manifestação convocada nas redes sociais espera juntar, a 15 de setembro, no Nordeste Transmontano, um milhar de pessoas contra a retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros, incluindo testemunhos de quem foi salvo pelo meio aéreo.

A ideia surgiu da discussão entre um grupo de amigos no Facebook acerca da decisão do INEM de acabar com o helicóptero estacionado em Macedo de Cavaleiros e colocar uma única aeronave em Vila Real para servir toda a região Norte, a partir de 01 de outubro.

Um dos elementos do grupo, Ilídio Mesquita, explicou hoje à Lusa que se trata \\"de um movimento que não é político, mas apenas um grupo de amigos preocupados com esta situação\\".

Apesar da providência cautelar contra a retirada do meio aéreo que os 12 presidentes de câmara da região apresentaram em tribunal, este grupo entende que \\"é importante também que a sociedade civil se movimente e que mostre que esta não é só uma causa política\\".

O grupo convocou para o final da tarde de 15 de setembro uma manifestação, em Macedo de Cavaleiros, que já tem \\"mais de 200 pessoas inscritos no Facebook e outras que, embora não podendo estar presentes, se manifestaram a favor\\", segundo Ilídio Mesquita.

O promotor do protesto afirmou à Lusa que espera \\"pelo menos mil pessoas\\" no protesto.

Os manifestantes irão concentrar-se na Praça das Eiras, no centro da cidade de Macedo de Cavaleiros, segundo contou, e prosseguir a pé até ao heliporto, onde vão posicionar-se em volta do equipamento num \\"abraço\\" simbólico ao helicóptero.

Os únicos que irão discursar \\"serão duas ou três pessoas que foram salvas pelo helicóptero\\" e que vão contar a sua experiência sobre \\"a importância da prontidão deste meio de socorro nas suas vidas\\".

\\"Queremos fazer chegar a Lisboa, aos nossos políticos, a necessidade deste meio\\", afirmou.

, 2012-09-06
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty Dívidas de particulares a bombeiros disparam em Bragança por falta de apoio do Estado

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 08, 2012 10:15 am

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Transportes de Doentes

Dívidas de particulares a bombeiros disparam em Bragança por falta de apoio do Estado

O presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Bragança denunciou hoje um aumento das dívidas de particulares às corporações da região por falta de compartição do Ministério da Saúde ao transporte de doentes não urgentes.

Diamantino Lopes afirmou à Lusa que as pessoas continuam a não ter comparticipação no transporte para consultas não programadas e outros cuidados de saúde, apesar de o Ministério da Saúde já ter garantido que o problema está resolvido.

\"Já saiu uma portaria aqui, outra ali, mas nada\", declarou, afirmando que \"o transporte de doentes continua a diminuir\" e que as garantias do Governo são \"muito mais conversa do que resultados práticos\".


Lusa, 2012-09-07

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Saúde regional - Página 6 Empty «Nascer e crescer em Trás-os-Montes e Alto Douro»

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 08, 2012 10:19 am

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IX Jornadas de Pediatria

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«Nascer e crescer em Trás-os-Montes e Alto Douro»

Nos próximos dias 28 e 29 de Setembro irá realizar-se no auditório do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro E.P.E, Unidade de Vila real, as IX Jornadas de Pediatria.

Este evento, organizado pelo Serviço de Pediatria, terá como tema “Nascer e crescer em Trás-os-Montes e Alto Douro”. Destacam-se desta organização os seguintes temas em debate: adolescência, infecciologia, primeiro ano de vida, nunca é de mais lembrar e birras (normal e patológico), entre outros.

O objetivo destas jornadas é a procura contínua de esforços para a melhoria de cuidados de saúde nesta área, bem como a constante troca de conhecimentos entre profissionais de saúde de várias instituições do nosso país.

Esperamos que este evento seja uma mais-valia para todos os participantes e que continue a constituir um espaço de interesse para todos aqueles que diariamente vivem a sua profissão.

, 2012-09-07
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty ARS Norte já pagou serviços em atraso aos polícias

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 16, 2012 7:17 am

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Receberem 10.777 euros

ARS Norte já pagou serviços em atraso aos polícias

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte pagou esta quinta-feira aos polícias de Vila Real que apresentaram uma queixa-crime no tribunal para receberem 10.777 de serviços prestados num centro de saúde da cidade, disse fonte da polícia à agência Lusa.

O dirigente sindical Fernando Seixas, disse à Lusa que o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) entregou esta quinta-feira de manhã uma queixa-crime contra o presidente da ARS Norte e o director do Centro de Saúde N.º 2 de Vila Real.

O responsável acrescentou que, pouco tempo depois, foi informado que a ARS Norte iria proceder ao pagamento da dívida aos polícias, o que já aconteceu.

O atraso no pagamento dos serviços remunerados estava a afectar 30 polícias, alguns dos quais tinham a receber cerca de 500 euros.

A dívida total ascendia aos 10.777 euros por serviços prestados entre 01 de Março e 10 de Abril de 2011, no Centro de Saúde e Serviço de Urgências de Mateus.

Entretanto, a ARS Norte suspendeu este tipo de trabalho com a PSP na capital de distrito.

«Não é muito dinheiro, mas em alturas em que o Estado nos corta em tudo, não é justo que o Estado não nos dê aquilo que é nosso», salientou.

Lusa, 2012-09-14

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Saúde regional - Página 6 Empty Helicóptero em Vila Real «demorará o triplo do tempo» a socorrer Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 19, 2012 8:49 am

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«Mais horas de voo e mais custos»

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Helicóptero em Vila Real «demorará o triplo do tempo» a socorrer Bragança

A deslocalização do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros para Vila Real fará com que o meio aéreo demore o «triplo do tempo» a socorrer a população do distrito de Bragança, segundo cálculos de um piloto da região.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem prevista para 01 de outubro uma relocalização da frota aérea nacional de emergência médica que acaba com a base de Macedo de Cavaleiros e desloca para Vila Real o meio de socorro.

João Rodrigues é piloto amador e presidente do aeroclube de Bragança e assegurou à Lusa que para fazer os cálculos aeronáuticos basta observar as distâncias terrestres e facilmente se conclui que o helicóptero ficará mais distante e demorará mais tempo a socorrer Bragança.

\"Vai fazer mais horas de voo e terá mais custos\", considerou.

As mais afetadas serão as populações mais afastadas dos hospitais de referência, as que vivem na zona de fronteira, mas também as zonas mais populacionais da região.

A aeronave estacionada em Macedo de Cavaleiros encontra-se a 40 quilómetros de Bragança, quando passar para Vila Real ficará a quase 120, o triplo da distância, assim como de Mirandela, que passa de 26 para 60.

Vimioso passa de 60 para quase 140, Vinhais de 48 para 115, Miranda do Douro de 80 para 165, Mogadouro de menos de 50 para mais de 130, Alfândega da Fé de 30 para quase 100, Torre de Moncorvo de 50 para mais de 100, Freixo de Espada à Cinta de 90 para quase 150, e Vila Flor de 40 para mais de 80.

O menos afetado será o concelho de Carrazeda de Ansiães que se encontra a menos de 60 quilómetros e ficará a cerca de 70.

O piloto João Rodrigues participou em várias evacuações nas funções de diretor do aeródromo de Bragança, que deixou de exercer em março, e enquanto o helicóptero do INEM utilizou aquela infraestrutura por inoperacionalidade do heliporto do hospital de Bragança.

A experiência que teve leva-o a concluir que, embora Vila Real tenha a urgência mais bem apetrechada de Trás-os-Montes, a aeronave deve estar mais próxima de quem necessita de socorro e não do destino da evacuação.

Para sustentar a conclusão João Rodrigues apontam o exemplo do dispositivo de combate a fogos florestais: \"onde é que colocam os helicópteros dos incêndios? Nas zonas onde poderá ocorrer mais incêndios, não os colocam no quartel dos bombeiros\", enfatizou.

O INEM alega que a nova localização permite servir uma área mais vasta e mais população de toda a região Norte.

João Rodrigues defende que \"transportar um doente de Vinhais para o hospital de Bragança são vinte e tal quilómetros, mas vai demorar muito tempo porque a estrada tem muitas curvas, enquanto que na zona do litoral esta mesma distância é feita em menos de um terço do tempo porque têm muitas autoestradas\".

\"Qualquer ambulância consegue pegar num doente e colocá-lo rapidamente num hospital do Porto, aqui não, aqui falta tudo\", sustentou.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Emergência Médica, o helicóptero de Macedo de Cavaleiros é dos que mais saídas tem no país, com uma média diária superior a toda a frota aérea nacional de emergência médica.

Os cinco helicópteros a operarem no país transportaram diariamente, na primeira metade de 2012, uma média de 0,5 doentes. O que se encontra baseado em Macedo e Cavaleiros apresenta uma média diária de 0,67 doentes transportados e realizou nos primeiros meses do ano um quarto de todos os transportes feitos no país.


Lusa, 2012-09-17

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Saúde regional - Página 6 Empty Manifestação contra a retirada do Heli de Macedo superou expectativas

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 19, 2012 8:56 am

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O direito à saúde

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Manifestação contra a retirada do Heli de Macedo superou expectativas

Mais de 1500 pessoas estiveram presentes, na manifestação contra a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros. A adesão dos cidadãos superou as expectativas da organização.

“A adesão foi superior áquilo que eu esperava. Quer por esta gente que se vê, quer pela gente que já está espalhada pela cidade, foi muito superior áquilo que eu esperava em termos de quantidade de gente pelas redes sociais, porque há muita gente que não tem redes sociais e que soube por outras pessoas”, afirma o responsável pela organização do protesto, Ilídio Mesquita.

As pessoas quiseram mostrar o seu descontentamento, e apelar ao governo que cumpra os compromissos, assumidos com o povo transmontano.“Estou aqui para manifestar o meu descontentamento e desagrado, isto é uma pouca-vergonha, não pode sair daqui o helicóptero e como eu já disse e volto a afirmar: se eles dizem, que o governo anterior tem que honrar os compromissos que assumiram com a TROIKA, eles têm que assumir e honrar os compromissos que o governo anterior assumiu com o povo de Trás-os-Montes”, afirma uma das manifestantes, Celina Paula.

Na manifestação estiveram presentes várias pessoas, a quem o Heli salvou a vida.O protesto decorreu, na Praça das Eiras, em Macedo de Cavaleiros, seguido de um desfile até ao Heliporto Municipal.

Terminou com a leitura de uma Moção dirigida ao governo e com um abraço dos manifestantes à aeronave.

Brigantia, 2012-09-17
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty Transmontanos sem urgências oftalmológicas ao fim-de-semana e à noite

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 19, 2012 10:15 am

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«Não é aceitável»

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Transmontanos sem urgências oftalmológicas ao fim-de-semana e à noite

O Bloco de Esquerda (BE) quer que o Governo esclareça se considera aceitável que os transmontanos tenham de percorrer mais de 200 quilómetros para serem tratados, por falta de urgências oftalmológicas em toda a região, avança a agência Lusa.

Num requerimento apresentado na Assembleia da República, o deputado do Bloco João Semedo denuncia que não existe urgência oftalmológica em nenhum dos hospitais de Trás-os-Montes e Alto Douro ao fim-de-semana e, durante a semana, todo o distrito de Bragança está privado do serviço à noite.

A falta desta especialidade obriga um doente com um problema num olho a ter de percorrer mais de 200 quilómetros até ao Porto para receber tratamento numa emergência.

No requerimento, o deputado explica que “em Bragança há atendimento de urgência oftalmológica apenas das 09:00 às 14:00, durante os dias úteis e nos feriados”.

“Como tal, qualquer urgência oftalmológica ocorrida entre as 14:00 e as 20:00 tem de ser obrigatoriamente encaminhada para o Hospital São Pedro de Vila Real”, acrescenta o deputado, que classifica o cenário de “gravoso para os utentes, uma vez que obriga a percorrer uma distância superior a 115 quilómetros para acederem a cuidados oftalmológicos de urgência”.

Não obstante, prossegue, “este panorama complica-se ainda mais caso a urgência ocorra num fim-de-semana, isto porque não existe serviço de urgência em toda a zona de Trás-os-Montes ao fim-de-semana. Por este motivo, qualquer urgência oftalmológica ocorrida ao fim-de-semana tem de ser encaminhada para o Porto, designadamente para o Hospital de São João”.

João Semedo refere que “Bragança situa-se a cerca de 210 quilómetros do Porto, tratando-se de um percurso que demora pelo menos duas horas e meia a ser efectuado, em viatura própria e que se complica no inverno, uma vez que as estradas estão várias vezes encerradas”.

Este trajecto “custa ao utente cerca de 60 euros, ida e volta”, de acordo com o parlamentar.

“Não é aceitável que se obrigue uma pessoa em situação de urgência a percorrer mais de 200 quilómetros para poder aceder aos tratamentos de que necessita”, defende, concluindo que “os utentes de Trás-os-Montes estão a ser claramente lesados no seu direito de acesso à saúde”.

O Bloco de Esquerda refere ainda que “esta inaceitável situação constitui mais um exemplo da delapidação do Serviço Nacional de Saúde que tem vindo a ser implementados pelo Governo CDS/PSD, retirando ao sector público a prestação de cuidados de saúde que por ele deviam ser disponibilizados e colocando as pessoas perante cenários financeiramente incomportáveis para acederem a tratamentos de urgência”.

O requerimento termina perguntando ao Governo se tem conhecimento da situação exposta, se considera aceitável que uma pessoa em situação de urgência oftalmológica tenha que percorrer 200 quilómetros para aceder a tratamento e que medidas pretende implementar para garantir a existência de serviço oftalmológico de urgência, 24 horas por dia, nos distritos de Bragança e de Vila Real.


Lusa, 2012-09-19

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Saúde regional - Página 6 Empty INEM confirma permanência do helicóptero em Macedo de Cavaleiros

Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 01, 2012 5:30 am

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INEM confirma permanência do helicóptero em Macedo de Cavaleiros

por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje

O INEM confirmou hoje à agência Lusa que o helicóptero de emergência médica permanece em Macedo de Cavaleiros, apesar da entrada hoje em vigor da reorganização dos meios aéreos que previa a saída da aeronave do Nordeste Trasmontano.

Fonte do gabinete de Relações Públicas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmou que "recebeu a notificação" judicial que obriga à permanência do helicóptero em Macedo de Cavaleiros até à decisão definitiva da providência cautelar apresentada pelos 12 presidentes de Câmara do fistrito de Bragança.

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela ainda não decidiu sobre a providência apresentada, no início de setembro, mas deferiu um requerimento a pedir o "decretamento provisório" da suspensão da medida do INEM.

A medida é temporária, mas impediu a saída do meio aéreo prevista para hoje, no âmbito de uma reorganização da frota aérea de socorro em todo o país, numa parceria entre os ministérios da Saúde e da Administração Interna.

A fonte do INEM afirmou à Lusa que a decisão judicial não terá "nenhuma implicação" na reorganização que "entrou em vigor às zero horas de hoje", com a exceção da região norte do país.

A reorganização previa que, a partir de hoje, todo o Norte passaria a ser servido por um helicóptero estacionado em Vila Real, sendo desativados os de Macedo de Cavaleiros, no interior, e o de Baltar (Porto), no litoral.

Segundo o INEM, o de Baltar deixou de operar e, devido à decisão judicial, em vez de Vila Real, a aeronave permanece em Macedo de Cavaleiros.

O instituto sublinhou que a organização que entrou hoje em vigor tem como objetivo que "todas as regiões do país passem a ser servidas por um helicóptero" de emergência médica, articulados com o dispositivo de combate a incêndios.

Durante a fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais, entre 01 de julho e 30 de setembro, a reorganização contempla quatro helicópteros ligeiros com equipas médicas em Vila Real, Santa Comba Dão, Loures (distrito de Lisboa) e Beja ou Loulé, ainda a definir.

Nos restantes nove meses do ano, o INEM terá à sua disposição cinco helicópteros: em Santa Comba Dão, Vila Real, Loures, Loulé e Beja com equipas médicas, e um no distrito de Portalegre, em Ponte de Sôr, sem equipa médica.

Esta relocalização de meios implica a saída das aeronaves até aqui baseadas em Macedo de Cavaleiros (Bragança), Aguiar da Beira (Viseu) e Baltar (Porto).

Com o impedimento decretado pelo tribunal da retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros, o Nordeste Transmontano, ficará, ainda que temporariamente, com o dispositivo de socorro e emergência médica reforçado.

Além de manter a aeronave, esta região ganhou novas ambulâncias que já tinham sido anunciadas pelo presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, em entrevista à Lusa.

De acordo com o responsável, a partir de hoje, "Bragança será o primeiro distrito do país em que todos os concelhos passam a ter um serviço do INEM, com ambulâncias com capacidade de resposta a todas a situações de emergência".

In DN

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Out 03, 2012 9:31 am

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«Até à decisão o tribunal»

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Helicóptero do INEM por enquanto fica em Macedo de Cavaleiros

O helicóptero do INEM deverá manter-se em Macedo de Cavaleiros ainda que provisoriamente por decisão judicial.

O anúncio foi feito neste domingo durante uma manifestação contra a retirada do meio aéreo do Nordeste Transmontano, onde Ilídio Mesquita, impulsionador do protesto, anunciou às dezenas de manifestantes ter a «garantia» de que o helicóptero não deixa o posto «até à decisão da providência cautelar» apresentada em tribunal pelos autarcas do Distrito de Bragança.

«A única certeza que nós temos é que o INEM já sabe que não pode tirar o helicóptero até à decisão final. Essa certeza já a tenho do senhor relações públicas do INEM», afirmou Ilídio Mesquita, sublinhando que «isto já é uma vitória», como escreve a Lusa.

A informação corre na região desde sexta-feira à noite, porém os autarcas ainda não foram notificados pelo tribunal, como confirmou hoje à Lusa, durante a manifestação, em Macedo de Cavaleiros, o presidente da Câmara de Vila Flor, Artur Pimentel.

O INEM tem prevista para segunda-feira uma reorganização da frota aérea de socorro nacional, que implica a desativação, no Norte do país, dos helicópteros de Macedo de Cavaleiros (Bragança) e de Baltar (Porto), passando toda a região a ser servida por uma única aeronave estacionada em Vila Real.

Os 12 presidentes de Câmara do Distrito de Bragança apresentaram, no início de setembro, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, com uma providência cautelar para impedir a retirada do meio aéreo de Macedo de Cavaleiros.

A poucos dias da reorganização prevista pelo INEM e ainda sem uma decisão judicial acerca de providência, os advogados dos autarcas recorreram a outro mecanismo judicial, pedindo ao tribunal o «decretamento provisório» da suspensão da medida do INEM.

TVI24, 2012-10-01

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Out 03, 2012 9:36 am

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A primeira vitória

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Tribunal rejeita interesse público na retirada do helicóptero de Macedo

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela rejeitou e declarou ilegal uma tentativa do ministério da Saúde de invocar o interesse público para retirar o helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros, adiantou uma das partes no processo.

O advogado que representa os 12 presidentes de câmara do distrito de Bragança na ação para travar a saída do meio aéreo afirmou esta segunda-feira à agência à Lusa que \"a invocação do interesse público já foi tentada e já foi declarada ilegal\".

Paulo Moura Marques esclareceu que \"a resolução fundamentada invocando o interesse público foi apresentada, na semana passada, pela Administração Regional de Saúde do Norte\", organismo do ministério da Saúde, que é visado no processo, junto ainda com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A tentativa surgiu, segundo o advogado, no âmbito da auscultação que o tribunal está a fazer às partes para decidir sobre a providência cautelar apresentada pelos autarcas transmontanos.

O interesse público tem sido invocado em ocasiões idênticas, nomeadamente nas providências cautelares contra o encerramento de maternidades, e tem sido aceite judicialmente para fundamentar as medidas.

No caso do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros a decisão foi diferente, o que leva o advogado dos autarcas a acreditar que a providência cautelar poderá ter um desfecho positivo.

Segundo disse, o que está aqui em causa é a violação dos contratos celebrados, em 2007, entre os autarcas e o ministério da Saúde, que tinham como contrapartida, pelo encerramento noturno dos centros de saúde, o reforço da rede e emergência e socorro, nomeadamente com o helicóptero.

Os autores desta ação judicial ainda não têm uma previsão sobre quando poderá haverá despacho do tribunal, mas conseguiram já antecipar os efeitos que pretendem com o \"decretamento provisório\" da suspensão da retirada do meio aéreo até à decisão da providência cautelar.

A saída do helicóptero de Macedo de Cavaleiros estava prevista para esta segunda-feira, no âmbito da reorganização da rede nacional de emergência médica, mas o INEM já confirmou que foi notificado pelo tribunal e que a aeronave mantém-se no Nordeste Transmontano.

Os presidentes de câmara vão também apresentar \"esta semana\" no tribunal a ação principal, que se segue à providência cautelar e a qual ditará a decisão final sobre esta causa.

Com o impedimento decretado pelo tribunal da retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros, o Nordeste Transmontano ficará, ainda que temporariamente, com o dispositivo de socorro e emergência médica reforçado.

Além de manter a aeronave, Bragança ganhou novas ambulâncias e passa a ser «o primeiro distrito do país em que todos os concelhos passam a ter um serviço do INEM, com ambulâncias com capacidade de resposta a todas a situações de emergência médica.»

, 2012-10-02
In DTM

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Saúde regional - Página 6 Empty Centenas manifestam-se contra a falta de médicos

Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 08, 2012 8:11 am

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Centenas manifestam-se contra a falta de médicos

por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje

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No serviço de consulta de recurso do centro de saúde de Felgueiras existe apenas um médico que tem de dar resposta a 35.000 doentes. Centenas de pessoas manifestaram-se hoje em Felgueiras contra a falta de médicos, alertando para o que consideram ser "uma situação insustentável na saúde do concelho".

"Nós dizemos um profundo não ao que se está a passar. Este governo não pode continuar a governar de costas voltadas para o povo, tem que deixar de ajudar os ricos, para olhar por aqueles que mais necessitam", afirmou o porta-voz dos utentes.

Júlio Antunes referia-se ao facto de no serviço de consulta de recurso do centro de saúde de Felgueiras haver apenas um médico que tem de dar resposta a 35.000 doentes.

"Há pessoas aí perfeitamente aflitas. Querem fazer exames, querem mostrar exames, estão de baixa médica e tudo isso só o centro de saúde pode resolver", lembrou o porta-voz em declarações aos jornalistas.

Centenas de utentes concentraram-se junto ao centro de saúde, trazendo cartazes com frase críticas em relação à política de saúde do Governo e exigindo mais médicos no concelho de Felgueiras.

"Exigimos respeito e dignidade", "basta de brincar com os doentes, queremos médicos" e "não ao fecho do centro de saúde" eram algumas das frases inscritas nos cartazes, enquanto que a palavra de ordem mais gritada insistentemente pelo manifestantes era: "queremos médicos".

O porta-voz garantiu à Lusa que neste momento mais de metade da população do concelho não tem médico de família, estando dependente da consulta de recurso do centro de saúde.

Em abril de 2011, a população também se manifestou e nos dias seguintes foram colocados mais médicos, através de profissionais ligados a uma empresa privada contratada pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N.

Durante alguns meses, o serviço funcionou normalmente, mas recentemente voltou a degradar-se, diminuindo o número de médicos.

"Há dias em que não há médicos [no recurso] no centro de saúde. Só há uma médica para dezenas de milhares de utentes. Cada vez que um médico vai embora numa das extensões, caem aqui mais 2.000 doentes", explicou Júlio Antunes, aplaudido pelos populares.

Depois da concentração junto ao centro de saúde, os utentes seguiram a pé até aos paços do concelho, onde foram recebidos pelo presidente da câmara, Inácio Ribeiro (PSD).

Falando à entrada do edifício, rodeado por dezenas de populares, alguns do quais com críticas à autarquia, Inácio Ribeiro responsabilizou a ARS-N pela situação, garantindo que o município tem feito tudo para sensibilizar a tutela sobre o problema da falta de médicos no concelho.

O presidente da edilidade disse estar solidário com os protestos da população, que considerou serem justos.

Júlio Antunes agradeceu as palavras do autarca, mas exortou-o no sentido de ser mais firme nas exigências.

Após o breve encontro com o presidente da câmara, o porta-voz prometeu aos populares que se a situação não melhorar nas próximas semanas "o povo de Felgueiras dará a sua resposta".

"Encontraremos outras formas de luta mais agravada, que obriguem a que responsáveis deste país tenham de olhar para nós", prometeu, enquanto os populares pediam uma manifestação em Lisboa.

No final da manifestação, o porta-voz dos utentes explicou que foram convidados todos os partidos para participarem na manifestação, mas só o PCP se fez representar.

Jaime Toga, dirigente na Organização Regional do Porto do PCP, garantiu aos presentes que o grupo parlamentar daquele partido tem tentado resolver este problema, criticando também as demais forças políticas pela ausência no local.

In DN

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 13, 2012 9:30 am

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Nova ação no tribunal

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Autarcas de Bragança com nova ação para manter helicóptero do INEM

Os 12 autarcas do distrito de Bragança entregaram uma ação no tribunal administrativo e fiscal de Mirandela para tentar travar a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.

É mais uma cartada para fazer valer os direitos do protocolo assinado em 2007 entre as autarquias e o Ministério da Saúde que garantia o socorro aéreo em troca do encerramento noturno dos centros de saúde.

Aires Ferreira, presidente da Câmara de Torre de Moncorvo e porta-voz dos autarcas do distrito, está confiante. \"Pensamos que temos razão sob o ponto de vista legal e moral e esperamos uma decisão favorável às populações do distrito de Bragança\", diz.

Recorde-se que o helicóptero de emergência médica permanece em Macedo de Cavaleiros, apesar da entrada em vigor, no início do mês, da reorganização dos meios aéreos que previa a saída da aeronave para Vila Real.

Foi a consequência do deferimento de um requerimento apresentado pelos autarcas a pedir o decretamento priovisório da suspensão da medida do INEM até que exista uma decisão definitiva do tribunal administrativo e fiscal de Mirandela (TAFM) sobre a providência cautelar apresentada, no último dia de Agosto, pelos autarcas do distrito de Bragança.

Para Aires Ferreira, o facto de ter sido negado o interesse público, invocado pelo Ministério da Saúde, é uma primeira vitória. \"Marcamos um golo, estamos a ganhar, mas o jogo ainda não acabou\", afirma o edil socialista.

Fernando Melo, JN, 2012-10-12

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Saúde regional - Página 6 Empty Tribunal confirma manutenção provisória do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 27, 2012 11:19 am

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«Decretamento provisório»

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Tribunal confirma manutenção provisória do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela confirmou a manutenção provisória do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros e frisou a «importância para a proteção do bem vida» da permanência do meio aéreo no Nordeste Transmontano.

A decisão comunicada esta terça-feira aos autarcas da região significa que se mantém o decretamento provisório da suspensão da retirada do meio de socorro aceite judicialmente a 29 de setembro e que impediu a transferência do helicóptero para Vila Real, prevista pelo INEM para 1 de outubro.

Naquela data, o tribunal aceitou o pedido de decretamento provisório feito pelos autarcas que agora foi mantido, depois de ouvidas as partes, com fundamentos que sublinham \"a importância para a proteção do bem vida da manutenção do meio aéreo\".

O decretamento provisório é um mecanismo legal de que se socorreram os 12 autarcas do Distrito de Bragança para evitar a saída do helicóptero do INEM até o tribunal se pronunciar sobre a providência cautelar e ação principal que interpuseram, em conjunto, no início de setembro.

Os autarcas transmontanos têm agora a expectativa de que a decisão final do tribunal seja \"positiva\".

Na ação judicial conjunta alegam que a medida do INEM viola os protocolos celebrados, em 2007, com o Governo, no âmbito dos quais aceitaram o encerramento noturno dos centros de saúde em troca do reforço da rede de emergência e socorro, nomeadamente do helicóptero.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) avançou a 01 de outubro com uma reorganização dos meios aéreos em todo o país, no âmbito de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Administração Interna para a partilha de meios.

A reorganização previa que toda a região Norte passasse a ser servida por um único helicóptero estacionado em Vila Real e que fossem desativados os dois que existiam em Macedo de Cavaleiros, no interior, e em Baltar (Porto), no litoral.

A aeronave de Baltar deixou de operar, ficando apenas uma em toda a região, mas que permanece em Macedo de Cavaleiros, por decisão judicial.

Os autarcas do Nordeste Transmontano alegam que é nesta região que o helicóptero é mais necessário devido à falta de respostas na saúde e às distâncias das populações dos hospitais de referência.


JN, 2012-10-24

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Saúde regional - Página 6 Empty Falência e despedimentos nos laboratórios de análises clínicas

Mensagem por Joao Ruiz Qua Nov 14, 2012 4:25 am

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Laboratório que encerrou

Saúde regional - Página 6 Labprivados

Falência e despedimentos nos laboratórios de análises clínicas

A decisão da ULS do Nordeste de internalizar as análises clínicas já originou a falência de um dos três laboratórios privados de Bragança e o despedimento de 30 funcionários, disse na passada sexta-feira fonte ligada ao processo à agência Lusa.

Os dados foram adiantados à Lusa por Roberto Costa, técnico de análises clínicas que encabeçou as manifestações de protesto dos laboratórios quando, em Março, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste decidiu que os utentes do Serviço Nacional de Saúde passariam a realizar estes exames nos hospitais públicos.

A perda deste serviço provocou uma quebra na facturação “de 50 a 60 por cento” no laboratório em que trabalha este técnico, que estima que a situação possa continuar a agravar-se como consequência da redução de clientes nas três maiores cidades do Nordeste Transmontano: Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, nas quais se localizam os hospitais públicos da região.
A administração da ULS do Nordeste decidiu, em Março, retirar aos laboratórios privados este serviço e encaminhar todos os doentes para os hospitais públicos.

A decisão gerou a contestação de funcionários e proprietários destas empresas, que chegaram a entregar um manifesto ao presidente da República, durante uma deslocação de Cavaco Silva à região, em Março.

Naquela ocasião, alegavam que estaria em causa cerca de uma centena de postos de trabalho.
Roberto Costa afirmou na passada sexta-feira à Lusa que “30 postos de trabalho directos” já foram extintos.

“O que tem acontecido é despedimentos, têm dispensado pessoal, começaram pelos auxiliares de limpeza, depois passaram para os motoristas e agora está a chegar aos técnicos e aos administrativos”, afirmou.

A Lusa contactou a proprietária do laboratório que encerrou, o “Fátima Vaz das Neves”, que confirmou apenas que “hoje é o último dia” de funcionamento e não quis falar mais sobre o assunto.

Com a falência desta empresa restam dois laboratórios de análises clínicas privados na cidade de Bragança que, além de estarem a dispensar pessoal, “estão com muitas dificuldades”, de acordo Roberto Costa.

Segundo contou, no Bragançalab, onde trabalha, já foram dispensados “oito dos 17 trabalhadores”.

“Além de estarmos a perder doentes, a ULS também não nos tem pago e (a situação) agrava-se”, afirmou, referindo que a entidade pública responsável pelos serviços de saúde no Nordeste Transmontano tem alegadamente por liquidar facturas anteriores à internalização do serviço nas três cidades, “ainda de Agosto de 2011”.

A estas acrescerão também “atrasos nos pagamentos” dos serviços que os privados continuam a prestar no resto da região e cujos valores não soube quantificar.

A Associação Nacional de Laboratórios chegou a anunciar, em Abril, que ia processar as ULS do Nordeste, da Guarda e Portalegre por estarem a impedir os utentes de realizarem análises clínicas nos privados.

Segundo Roberto Costa, essas acções “ainda não deram entrada nos tribunais, ainda continua a haver uma tentativa de diálogo com a administração da ULS”.

ULS do Nordeste confirma dívida aos laboratórios de análises clínicas mas não sabe quem vai pagar.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste confirmou na passada sexta-feira a existência de uma dívida pendente aos laboratórios de análises clínicas que está em discussão entre várias entidades para saber como irá ser paga.

Os montantes em causa são relativos a requisições de exames dos centros de saúde aos laboratórios privados no período entre Agosto e Dezembro de 2011, anterior à formalização da ULS, que passou a gerir todos os centros de saúde e hospitais da região desde Janeiro de 2012.

Até à nomeação da administração do novo organismo, os centros de saúde ou cuidados primários dependiam directamente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), entidade com a qual está agora trabalhar a ULS, assim como com a Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) “para fazer a regularização desses pagamentos dentro do mais curto espaço de tempo possível”.

A informação foi adiantada à Lusa pelo gabinete de comunicação da ULS, que não quantificou o valor da divida pendente.

O atraso nos pagamentos foi denunciado na passada sexta-feira por Roberto Costa, porta-voz do movimento de contestação dos laboratórios de análises clínicas à decisão da ULS do Nordeste de deixar de contratualizar com os privados a realização destes exames.

Desde Março que os utentes dos Serviço Nacional de Saúde das maiores cidades da região-Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros- são obrigados a realizar as análises clínicas nos hospitais públicos.

A medida já levou à falência um dos três laboratórios privados da cidade de Bragança e ao despedimento de 30 trabalhadores na região, de acordo com Roberto Costa.
Segundo disse, a agravar a situação está também a falta de pagamento de serviços prestados, com facturas por liquidar aos laboratórios privados “ainda de Agosto de 2011”, anteriores à internalização dos exames.

“Há de facto uma dívida”, reconheceu a ULS do Nordeste, que explicou com o imbróglio jurídico que envolveu a criação deste novo organismo.
Durante mais de um ano, a ULS esteve criada apenas no papel, sem a nomeação da administração e os hospitais e centros de saúde estiveram em gestão corrente sem saber se as decisões competiam às antigas organizações ou à nova entidade.

Os montantes em atraso aos laboratórios “pertencem aos centros de saúde”, segundo a ULS que adiantou estar “em articulação” com a ARS- Norte e a ACSS á procura de uma solução “para fazer a regularização desses pagamentos”.

A informação disponibiliza pelo gabinete de comunicação reitera que se trata de uma situação anterior à nomeação da nova administração e sustenta que “está a fazer um esforço no sentido de pagar aos fornecedores no mais curto espaço de tempo”.

A ULS sublinha que já procedeu a “pagamentos relativos a 2012” aos laboratórios de análises clínicas relativos a exames contratualizados com esta administração fora das cidades onde se encontram os hospitais públicos.

Lusa, 2012-11-13

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Saúde regional - Página 6 Empty Cortes agravam dificuldades na saúde no Nordeste Transmontano

Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 09, 2012 4:57 pm

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«Injustiça nacional»

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Cortes agravam dificuldades na saúde no Nordeste Transmontano

O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, acusou hoje o Governo de agravar as dificuldades na prestação de cuidados de Saúde à população do Nordeste Transmontano com cortes orçamentais sem olhar às especificidades da região.

Para o autarca social-democrata, a Unidade Local de Saúde (ULS) Nordeste \"está a ser tratada de uma forma inferior\" às restantes do país e essa é a razão por que \"não tem melhor financiamento e melhores serviços\".

Em causa está, segundo António Branco, o corte de 2,8 por cento no financiamento das unidades locais de saúde previsto no Orçamento do Estado para 2013.

\"A mim surpreende-me como é que o Orçamento do Estado faz um corte global em todas as ULS do país de 2,8 por cento e na ULS do Nordeste, que tem menor capitação do país, faz o mesmo corte, exatamente igual\", afirmou, em declarações à Lusa.

O presidente da Câmara de Mirandela lembrou que o financiamento estatal das ULS é feito com a atribuição de verbas per capita, ou seja pelo número de utentes.

Desde a formação da ULS Nordeste, no início de 2012, que o subfinanciamento e este modelo têm sido contestados por o valor atribuído ao organismo que agrega as unidades de saúde da região ser inferior a outras ULS do país.

\"Como é que é possível um doente em Trás-os-Montes, que tem mais dificuldades de locomoção, de acesso à saúde, ter uma capitação inferior a um doente da zona do Alentejo e já nem falo de Lisboa e do Porto porque então, aí, a diferença é abismal\", questionou.

Para o autarca social-democrata, \"há aqui uma injustiça nacional\" que \"não é justificável\".

António Branco entende que para o Governo aplicar o corte geral de 2,8 por cento no orçamento do próximo ano, devia haver \"uma convergência no valor da capitação\" da ULS Nordeste e das restantes do país.

Com os cortes previstos, considerou que \"ainda vai haver mais dificuldades em prestar serviços na saúde da região\".

O autarca social-democrata insurge-se contra este corte orçamental e exortou os restantes agentes da região a combaterem esta situação.


Lusa, 2012-12-08

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 11, 2012 8:01 am

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17 milhões de euros

Saúde regional - Página 6 Hospital_terra_quente_proj

Hospital da Terra Quente abre portas

O Hospital da Terra Quente abriu ontem portas, em Mirandela. Trata-se de um investimento que ronda os 17 milhões de euros e pretende empregar um total de 70 pessoas tornando-se num dos maiores investimentos privados em Trás-os-Montes na área da Saúde.

Para já estão, apenas, disponíveis as consultas programadas. Na segunda fase, ainda este mês, abrirão as consultas urgentes, o internamento hospitalar e o funcionamento dos blocos operatórios. Na última fase, que está programada para o início do mês de Janeiro de 2013, entrará em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados e a Residência Sénior.

Elemento decisivo

O município de Mirandela decidiu participar com 13 por cento no capital social, ficando com um lugar no Conselho de Administração. «A autarquia considerou que havia uma necessidade estratégica para nós conseguirmos dotar a região de algumas valências que estão diminuídas nas unidades de saúde existentes», salienta o autarca local, António Branco.

O presidente da Câmara está seguro de que será uma unidade de referência nacional e que pode servir de alavanca para fixar a população e ajudar ao desenvolvimento da cidade. «Se fizermos deste projecto o que está neste momento programado, podemos captar público da região norte e porque não até no futuro, tendo em conta a oferta qualificada que vai ter, a disponibilidade das salas e blocos operatórios de grande nível, porque não pensar em captar utentes de outros países», acrescenta.

Manuel José Lemos, também membro da administração, garante que o Hospital Terra Quente «pode ser um elemento decisivo que faltava para Mirandela ficar com um cluster de excelência ao nível da saúde».

Este equipamento será dotado de 140 camas e pretende estabelecer acordos com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em algumas das especialidades, terá, ainda, até ao final do ano, acordo com a ADSE e mais 17 entidades do sector da saúde.

Jornal Nordeste, 2012-12-10

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