Agro-pecuária, pescas e florestal
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias regionais
Página 2 de 4
Página 2 de 4 • 1, 2, 3, 4
Agro-pecuária, pescas e florestal
Relembrando a primeira mensagem :
.
Decorreu em Macedo de Cavaleiros
Concurso da ovelha churra badana é um incentivo para a sobrevivência da raça
Promovido pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana decorreu, no domingo passado, em Macedo de Cavaleiros, um concurso de gado destinado à preservação desta raça de ovelhas. A adesão por parte dos criadores não foi muito significativa, devido ao mau tempo, mas, segundo a organização, os objectivos do certame, a sobrevivência da raça, mantêm-se intactos e válidos para os próximos anos.
O solar da raça foi, durante muitos anos, o concelho de Torre de Moncorvo. Os solos fracos e a inerente qualidade dos pastos, associada à topografia do terreno, eram os aspectos que influenciavam a escolha dos animais daquela raça, menos corpulenta e menos exigente em termos de pastagens. Porém, por ironia das vicissitudes, hoje a raça está mais implantada nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vimioso. Só a quinta da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros, possui 443 fêmeas reprodutoras, mas, no concelho, é em Ala, Brinço, Gralhós, Lagoa, Morais e Talhas onde há mais criadores. Santulhão, em Vimioso, e S. Martinho do Peso, em Mogadouro, são localidades que registam também alguma adesão à introdução da raça. Segundo dados fornecidos pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana, neste momento, há em toda a região (e no país) apenas 3.500 fêmeas reprodutoras, situação que afigura o cenário de extinção que paira sobre a raça. Aspecto animador, no entanto, é o facto de no último ano se ter registado um aumento de 600 ovelhas aos efectivos existentes. Para além das características pouco exigentes de pastagens, outro dos aspectos que terá influenciado este aumento de efectivos é o do subsídio anual de 30 euros por cabeça (motivado pelo facto da raça estar em vias de extinção), que é atribuído aos criadores de ovelhas daquela raça.
Os exemplares premiados no concurso de domingo, pertencem aos criadores, Amândio Rodrigues Sá, do Brinço, na categoria de malatas e malatos (fêmeas e machos de um ano) e Amílcar Fernandes Galhardo, de Talhas, na categoria de carneiros e ovelhas.
De acordo com a organização, os ovinos da raça churra badana são animais rústicos, de pequeno porte, mas especialmente criados para a produção de carne. Os borregos são muito apreciados pela “qualidade organoléptica” da sua carne. Ao desmame, com 45 dias, normalmente já pesam 13 quilo e meio e aos 105 dias podem pesar 24 quilos. Embora esta raça apresente índices razoáveis de produção leiteira, ao contrário do que era hábito no concelho que outrora foi o solar da raça, são raros ou praticamente nenhuns os produtores que hoje exploram essa característica da raça. No entanto, segundo dados da associação, “a produção média por animal supera os 89 litros, valor este que inclui as primíparas (ovelhas que deram à luz pela primeira vez) do rebanho, e com uma lactação de 156 dias”. Em tempos, bastante importante, em termos económicos, a produção de lã é hoje um aspecto residual do ciclo anual da contabilidade de uma exploração. Actualmente, a lã só é praticamente procurada pelos artesãos para o fabrico de tapetes, carpetes e colchas.
João Branco, Semanário Transmontano, 2010-11-05
.
Decorreu em Macedo de Cavaleiros
Concurso da ovelha churra badana é um incentivo para a sobrevivência da raça
Promovido pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana decorreu, no domingo passado, em Macedo de Cavaleiros, um concurso de gado destinado à preservação desta raça de ovelhas. A adesão por parte dos criadores não foi muito significativa, devido ao mau tempo, mas, segundo a organização, os objectivos do certame, a sobrevivência da raça, mantêm-se intactos e válidos para os próximos anos.
O solar da raça foi, durante muitos anos, o concelho de Torre de Moncorvo. Os solos fracos e a inerente qualidade dos pastos, associada à topografia do terreno, eram os aspectos que influenciavam a escolha dos animais daquela raça, menos corpulenta e menos exigente em termos de pastagens. Porém, por ironia das vicissitudes, hoje a raça está mais implantada nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vimioso. Só a quinta da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros, possui 443 fêmeas reprodutoras, mas, no concelho, é em Ala, Brinço, Gralhós, Lagoa, Morais e Talhas onde há mais criadores. Santulhão, em Vimioso, e S. Martinho do Peso, em Mogadouro, são localidades que registam também alguma adesão à introdução da raça. Segundo dados fornecidos pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana, neste momento, há em toda a região (e no país) apenas 3.500 fêmeas reprodutoras, situação que afigura o cenário de extinção que paira sobre a raça. Aspecto animador, no entanto, é o facto de no último ano se ter registado um aumento de 600 ovelhas aos efectivos existentes. Para além das características pouco exigentes de pastagens, outro dos aspectos que terá influenciado este aumento de efectivos é o do subsídio anual de 30 euros por cabeça (motivado pelo facto da raça estar em vias de extinção), que é atribuído aos criadores de ovelhas daquela raça.
Os exemplares premiados no concurso de domingo, pertencem aos criadores, Amândio Rodrigues Sá, do Brinço, na categoria de malatas e malatos (fêmeas e machos de um ano) e Amílcar Fernandes Galhardo, de Talhas, na categoria de carneiros e ovelhas.
De acordo com a organização, os ovinos da raça churra badana são animais rústicos, de pequeno porte, mas especialmente criados para a produção de carne. Os borregos são muito apreciados pela “qualidade organoléptica” da sua carne. Ao desmame, com 45 dias, normalmente já pesam 13 quilo e meio e aos 105 dias podem pesar 24 quilos. Embora esta raça apresente índices razoáveis de produção leiteira, ao contrário do que era hábito no concelho que outrora foi o solar da raça, são raros ou praticamente nenhuns os produtores que hoje exploram essa característica da raça. No entanto, segundo dados da associação, “a produção média por animal supera os 89 litros, valor este que inclui as primíparas (ovelhas que deram à luz pela primeira vez) do rebanho, e com uma lactação de 156 dias”. Em tempos, bastante importante, em termos económicos, a produção de lã é hoje um aspecto residual do ciclo anual da contabilidade de uma exploração. Actualmente, a lã só é praticamente procurada pelos artesãos para o fabrico de tapetes, carpetes e colchas.
João Branco, Semanário Transmontano, 2010-11-05
Última edição por Joao Ruiz em Qui Dez 15, 2011 11:24 am, editado 1 vez(es)
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Agricultores do Norte exigem medidas urgentes ao Governo devido à seca
.
Manifestação em Mirandela
Trás-os-Montes
Agricultores do Norte exigem medidas urgentes ao Governo devido à seca
Presidente da Associação de Pastores Transmontanos alerta para a «incapacidade de pagar as contribuições à Segurança Social» por parte dos agricultores, que pedem soluções para o «escoamento dos produtos agrícolas».
Centenas de agricultores transmontanos saíram esta quinta-feira à rua em Mirandela para exigir medidas imediatas ao Governo que possam minimizar os prejuízos causados pela seca.
Vindos de toda a região transmontana, queixam-se da falta de apoios do Estado e exigem soluções para o «escoamento dos produtos agrícolas».
Em declarações à Renascença, Armando Carvalho, presidente da Associação de Pastores Transmontanos, alerta para a “incapacidade de pagar as contribuições à Segurança Social” por parte dos agricultores. E com a intensificação dos efeitos da seca, o agricultor acrescenta que os “animais estão a morrer porque não têm pasto suficiente”.
Já o director regional de Agricultura do Norte, Manuel Cardoso, reconhece que a situação vivida pelos homens da terra \\"é grave\\", embora assegure que \\"tudo está a ser feito para apoiar os agricultores\\". Garante ainda que a instituição começou “a tomar medidas antes ainda delas terem sido pedidas”.
RR, 2012-03-09
In DTM
Manifestação em Mirandela
Trás-os-Montes
Agricultores do Norte exigem medidas urgentes ao Governo devido à seca
Presidente da Associação de Pastores Transmontanos alerta para a «incapacidade de pagar as contribuições à Segurança Social» por parte dos agricultores, que pedem soluções para o «escoamento dos produtos agrícolas».
Centenas de agricultores transmontanos saíram esta quinta-feira à rua em Mirandela para exigir medidas imediatas ao Governo que possam minimizar os prejuízos causados pela seca.
Vindos de toda a região transmontana, queixam-se da falta de apoios do Estado e exigem soluções para o «escoamento dos produtos agrícolas».
Em declarações à Renascença, Armando Carvalho, presidente da Associação de Pastores Transmontanos, alerta para a “incapacidade de pagar as contribuições à Segurança Social” por parte dos agricultores. E com a intensificação dos efeitos da seca, o agricultor acrescenta que os “animais estão a morrer porque não têm pasto suficiente”.
Já o director regional de Agricultura do Norte, Manuel Cardoso, reconhece que a situação vivida pelos homens da terra \\"é grave\\", embora assegure que \\"tudo está a ser feito para apoiar os agricultores\\". Garante ainda que a instituição começou “a tomar medidas antes ainda delas terem sido pedidas”.
RR, 2012-03-09
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Reservas de água privadas estão esgotadas
.
Reservas de água privadas estão esgotadas
por Lusa
Hoje
As fracas precipitações acumuladas "começam a ameaçar seriamente a próxima campanha de regadio" no Alentejo, numa altura em que as reservas privadas de água estão esgotadas, segundo um relatório divulgado pelo Ministério da Agricultura.
O documento do grupo de trabalho de acompanhamento e avaliação dos impactos da seca 2012 baseia-se em informação meteorológica e hidrológica até 29 de fevereiro.
"Se nos sistemas de rega coletivos estatais a situação ainda não é preocupante, nas barragens privadas a situação é grave porque as reservas foram, de um modo geral, esgotadas na campanha anterior", lê-se.
Nas barragens de grande e média dimensão, o volume de armazenamento está entre os 50% e os 70% e nas de pequena dimensão e charcas o volume varia entre os 30% e os 50%.
Nesta região do país, os animais estão a ser criados principalmente com palha, feno e silagens colhidos e armazenados no ano agrícola passado e com as ramas das podas dos montados e olivais.
"Algumas explorações já esgotaram as suas reservas, estando desde há algum tempo a adquirir palhas e fenos no exterior, bem como alimentos compostos", refere o grupo de trabalho.
Há já alguns casos de palha comprada na região espanhola de Burgos.
Os bovinos, em particular, estão em má condição física e há o risco de "comprometer a criação dos bezerros que estão a ser amamentados, como também a fertilidade do efetivo".
Ao nível dos cereais de outono/inverno, se continuar sem chover, as "produções de grão e palha poderão estar comprometidas" e alguns produtores optaram por não semear ou não concluir sementeiras especialmente de trigo e cevada.
A produção de citrinos deve ser inferior à do ano anterior, tanto em quantidade, como em qualidade.
Os dados do final de fevereiro que serviram de base ao relatório do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território indicam que àquela data 68% do território continental estava em seca severa e 32% em seca extrema.
Entretanto, o Instituto de Meteorologia divulgou hoje o boletim quinzenal, referente ao ponto de situação a 15 de março, dando conta de que a seca extrema já atinge 53% do território continental, enquanto os restantes 47% estão em situação de seca severa.
O índice utilizado para medir a dimensão da seca tem nove níveis, que variam entre chuva extrema e seca extrema. Antes da seca extrema há a severa, a moderada e a fraca.
In DN
Reservas de água privadas estão esgotadas
por Lusa
Hoje
As fracas precipitações acumuladas "começam a ameaçar seriamente a próxima campanha de regadio" no Alentejo, numa altura em que as reservas privadas de água estão esgotadas, segundo um relatório divulgado pelo Ministério da Agricultura.
O documento do grupo de trabalho de acompanhamento e avaliação dos impactos da seca 2012 baseia-se em informação meteorológica e hidrológica até 29 de fevereiro.
"Se nos sistemas de rega coletivos estatais a situação ainda não é preocupante, nas barragens privadas a situação é grave porque as reservas foram, de um modo geral, esgotadas na campanha anterior", lê-se.
Nas barragens de grande e média dimensão, o volume de armazenamento está entre os 50% e os 70% e nas de pequena dimensão e charcas o volume varia entre os 30% e os 50%.
Nesta região do país, os animais estão a ser criados principalmente com palha, feno e silagens colhidos e armazenados no ano agrícola passado e com as ramas das podas dos montados e olivais.
"Algumas explorações já esgotaram as suas reservas, estando desde há algum tempo a adquirir palhas e fenos no exterior, bem como alimentos compostos", refere o grupo de trabalho.
Há já alguns casos de palha comprada na região espanhola de Burgos.
Os bovinos, em particular, estão em má condição física e há o risco de "comprometer a criação dos bezerros que estão a ser amamentados, como também a fertilidade do efetivo".
Ao nível dos cereais de outono/inverno, se continuar sem chover, as "produções de grão e palha poderão estar comprometidas" e alguns produtores optaram por não semear ou não concluir sementeiras especialmente de trigo e cevada.
A produção de citrinos deve ser inferior à do ano anterior, tanto em quantidade, como em qualidade.
Os dados do final de fevereiro que serviram de base ao relatório do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território indicam que àquela data 68% do território continental estava em seca severa e 32% em seca extrema.
Entretanto, o Instituto de Meteorologia divulgou hoje o boletim quinzenal, referente ao ponto de situação a 15 de março, dando conta de que a seca extrema já atinge 53% do território continental, enquanto os restantes 47% estão em situação de seca severa.
O índice utilizado para medir a dimensão da seca tem nove níveis, que variam entre chuva extrema e seca extrema. Antes da seca extrema há a severa, a moderada e a fraca.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
«Seca é mais grave do que parece»
.
Director Regional de Agricultura
«Seca é mais grave do que parece»
A seca em Portugal é mais grave do que aquilo que os agricultores se queixam. As declarações são de Manuel Cardoso, o director Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que recebeu uma comitiva representativa da manifestação de agricultores que decorreu em Mirandela.
Manuel Cardoso admite que o Governo tem procurado evitar a “demagogia” de avançar já com subsídios aos agricultores, pois a seca pode ter vindo para ficar. “A situação é mais grave do que aquela que os agricultores se queixam mas está a ser devidamente acompanhada e uma das situações porque não se faz já a demagogia de dizer que se vai dar já um subsídio é porque temos de estar preparados para o pior, que pode ser termos dois anos sem chover”, disse, aos microfones da CIR - Cadeia de Informação Regional.
A seca está a dar água pela barba aos agricultores transmontanos. Muitos produtores não têm o que dar de comer ao gado e já estão a recorrer às reservas do Verão.
Arnaldo Afonso tem um rebanho de ovelhas, juntamente com o irmão gémeo, Francisco, na aldeia de Vila Nova, às portas de Bragança. Também têm três vacas e dois vitelos.
Ainda nem chegou a Primavera, mas já começaram as dificuldades com a alimentação dos animais.
“Um bocado. Nesta altura para estar tudo cheio de erva mas temos de lhes dar feno à noite. Nesta altura já era para comerem erva e não comerem o feno”, explica.
A falta de água afecta também as sementeiras pelo que o pior ainda pode estar para vir.
“Sim, as sementeiras que fizemos, que eram para serem pastadas, não vão dar nada. Também já estamos a deitar água aos lameiros, para ver se a água cresce, mas nada.”
Um pouco mais à frente, na aldeia de Carragosa, José Miguel é um dos poucos que ainda tem gado, mas um dos muitos que já quase não tem feno.
No entanto, para já, os preços do feno ainda não subiram. “Aqui não subiu ainda, mantém-se como há dois meses, na ordem dos dois euros. Mas até ao Verão é capaz de subir”, acredita. Um cenário que pode estar prestes a mudar.
Jornal Nordeste, 2012-03-20
Director Regional de Agricultura
«Seca é mais grave do que parece»
A seca em Portugal é mais grave do que aquilo que os agricultores se queixam. As declarações são de Manuel Cardoso, o director Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que recebeu uma comitiva representativa da manifestação de agricultores que decorreu em Mirandela.
Manuel Cardoso admite que o Governo tem procurado evitar a “demagogia” de avançar já com subsídios aos agricultores, pois a seca pode ter vindo para ficar. “A situação é mais grave do que aquela que os agricultores se queixam mas está a ser devidamente acompanhada e uma das situações porque não se faz já a demagogia de dizer que se vai dar já um subsídio é porque temos de estar preparados para o pior, que pode ser termos dois anos sem chover”, disse, aos microfones da CIR - Cadeia de Informação Regional.
A seca está a dar água pela barba aos agricultores transmontanos. Muitos produtores não têm o que dar de comer ao gado e já estão a recorrer às reservas do Verão.
Arnaldo Afonso tem um rebanho de ovelhas, juntamente com o irmão gémeo, Francisco, na aldeia de Vila Nova, às portas de Bragança. Também têm três vacas e dois vitelos.
Ainda nem chegou a Primavera, mas já começaram as dificuldades com a alimentação dos animais.
“Um bocado. Nesta altura para estar tudo cheio de erva mas temos de lhes dar feno à noite. Nesta altura já era para comerem erva e não comerem o feno”, explica.
A falta de água afecta também as sementeiras pelo que o pior ainda pode estar para vir.
“Sim, as sementeiras que fizemos, que eram para serem pastadas, não vão dar nada. Também já estamos a deitar água aos lameiros, para ver se a água cresce, mas nada.”
Um pouco mais à frente, na aldeia de Carragosa, José Miguel é um dos poucos que ainda tem gado, mas um dos muitos que já quase não tem feno.
No entanto, para já, os preços do feno ainda não subiram. “Aqui não subiu ainda, mantém-se como há dois meses, na ordem dos dois euros. Mas até ao Verão é capaz de subir”, acredita. Um cenário que pode estar prestes a mudar.
Jornal Nordeste, 2012-03-20
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Florestas portuguesas têm mais do que «madeira e lenha»
.
«Ainda vale a pena»
Florestas portuguesas têm mais do que «madeira e lenha»
Apicultura e cultivo de cogumelos são alternativas em que vale a pena apostar. Mas o abate de árvores ainda é fonte de rendimentos.
A Associação de Produtores Florestais de Viseu (CEDRUS) pede aos portugueses para tirarem um maior proveito dos terrenos florestais. A coordenadora Vera Almeida defende ser necessário alterar a mentalidade de que as florestas não são apenas “madeira e lenha”.
«A floresta é um leque infinito de coisas, como a apicultura, [o cultivo] de cogumelos e frutos silvestres», defende, numa altura em que as exportações de madeira estão a diminuir.
Apesar de ainda ser exportado algum eucalipto, o mau “aproveitamento de florestas” reflecte-se nos baixos valores de exportação, acrescenta a responsável, para quem a potencialidade das áreas florestais não está a ser explorada como deveria.
A seca e os incêndios juntam-se ao baixo rendimento dos terrenos florestais: “Neste momento, com o grau de seca que temos e com a pouca humidade é o suficiente para produzir um incêndio. Muitas vezes, acontece estarem a limpar as árvores com a moto-roçadora, baterem numa pedra, haver uma faísca e dar-se um incêndio florestal. Já ouvi proprietários a dizer que mais vale não nos incomodarmos com nada”, conta a coordenadora da CEDRUS.
Abate de árvores ainda é fonte de rendimento
Há ainda quem precise de lenha, pelo que é necessário explorar mais os terrenos florestais em Portugal. Andreia Mendes, proprietária de um terreno florestal defende que o investimento «ainda vale a pena». Com a devastação de um dos terrenos, constituído essencialmente por carvalhos, Andreia Mendes angariou cerca de 1200 euros em madeira.
Na região Norte, o presidente da Associação Florestal do Vale do Douro Norte (AFLODOUNORTE), António Luís Marques, admite que, este ano, os cortes de lenha têm vindo a aumentar. Em Valpaços, a madeira obtida é destinada não só “à realização de dinheiro”, mas sobretudo ao “consumo doméstico”: “Nesta altura, é um combustível muito mais interessante”.
Renascença, 2012-03-23
«Ainda vale a pena»
Florestas portuguesas têm mais do que «madeira e lenha»
Apicultura e cultivo de cogumelos são alternativas em que vale a pena apostar. Mas o abate de árvores ainda é fonte de rendimentos.
A Associação de Produtores Florestais de Viseu (CEDRUS) pede aos portugueses para tirarem um maior proveito dos terrenos florestais. A coordenadora Vera Almeida defende ser necessário alterar a mentalidade de que as florestas não são apenas “madeira e lenha”.
«A floresta é um leque infinito de coisas, como a apicultura, [o cultivo] de cogumelos e frutos silvestres», defende, numa altura em que as exportações de madeira estão a diminuir.
Apesar de ainda ser exportado algum eucalipto, o mau “aproveitamento de florestas” reflecte-se nos baixos valores de exportação, acrescenta a responsável, para quem a potencialidade das áreas florestais não está a ser explorada como deveria.
A seca e os incêndios juntam-se ao baixo rendimento dos terrenos florestais: “Neste momento, com o grau de seca que temos e com a pouca humidade é o suficiente para produzir um incêndio. Muitas vezes, acontece estarem a limpar as árvores com a moto-roçadora, baterem numa pedra, haver uma faísca e dar-se um incêndio florestal. Já ouvi proprietários a dizer que mais vale não nos incomodarmos com nada”, conta a coordenadora da CEDRUS.
Abate de árvores ainda é fonte de rendimento
Há ainda quem precise de lenha, pelo que é necessário explorar mais os terrenos florestais em Portugal. Andreia Mendes, proprietária de um terreno florestal defende que o investimento «ainda vale a pena». Com a devastação de um dos terrenos, constituído essencialmente por carvalhos, Andreia Mendes angariou cerca de 1200 euros em madeira.
Na região Norte, o presidente da Associação Florestal do Vale do Douro Norte (AFLODOUNORTE), António Luís Marques, admite que, este ano, os cortes de lenha têm vindo a aumentar. Em Valpaços, a madeira obtida é destinada não só “à realização de dinheiro”, mas sobretudo ao “consumo doméstico”: “Nesta altura, é um combustível muito mais interessante”.
Renascença, 2012-03-23
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água
.
Roubadas as torneiras do regadio
Agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água
Os agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água. Para além da falta de chuva, nos últimos dias foram roubadas as torneiras do regadio. José Teixeira é agricultor em Santa Comba da Vilariça e conta que desapareceram dezenas delas.
“Roubaram lá algumas 70 ou 80 torneiras, no Vale da Vilariça. Em Sampaio, Lodões e Santa Comba. Roubaram as torneiras principais e agora fecharam as condutas. Eram torneiras da boca de rega, do regadio mesmo”. Sem acesso à água do regadio, os agricultores não sabem agora o que hão-de fazer.
Quem tem furos, ainda vai produzindo, mas com custos superiores, o que vai encarecer também os produtos. “Não há água nenhuma. As pessoas não regam, está tudo fechado. Eu tenho este cebolo e tenho que regar com a água do furo, já viu o preço a que vai ficar o cebolo? Toda a gente tem que regar recorrendo a motores a gasolina ou a luz”, acrescentou José Teixeira de Santa Comba da Vilariça.
“Desde que roubaram as torneiras nunca mais tive água. Causa muito transtorno a toda a gente. Não há água, quem tem poços tem que se valer deles e quem os não tem, não tem água”, reparou Alfredo Morais.Já a agricultora Gena Bento revela: “Temos os poços e pomos os motores e andamos com os tractores… Fica muito mais caro.
Só em gasolina para regar fica um balúrdio”. A associação de regantes e beneficiários da Vilariça está preocupada com estes roubos.O presidente Fernando Brás revela que os prejuízos directos ascendem aos sete mil euros. Mas há prejuízos indirectos que ainda são mais graves. “Mais grave do que tirar peças do equipamento que ali está foi que as tomadas estavam em carga e houve enormes prejuízos com o derrame de água, sobretudo com um ano destes foi muito grave.
Os prejuízos rondam os 7 ou 8 mil euros. Mas mais grave é a água que foi desperdiçada durante a noite, ficou tudo alagado. Sobretudo num ano em que temos muito pouca água, esse é, sem dúvida, o maior prejuízo”, constatou. Ao todo foram roubadas e vandalizadas cerca de 120 torneiras. Fernando Brás garante, no entanto, que as torneiras serão repostas nos próximos dias.
“Vai ser colocado ainda durante esta semana ou no início da próxima para repor as condutas em ordem, para as pessoas poderem regar”. E acrescenta que nestas duas semanas o regadio ficou completamente afectado, sendo necessário “desviar as barragens, senão o desperdício era enorme”.
Actualmente, as reservas de água na Vilariça estão a 30 por cento na barragem da Burga, que é o caso mais preocupante. A de Santa Justa está a cerca de 60 por cento da sua capacidade e Ribeira Grande a 70 por cento.
Brigantia, 2012-03-29
In DTM
Roubadas as torneiras do regadio
Agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água
Os agricultores da Vilariça estão desesperados com a falta de água. Para além da falta de chuva, nos últimos dias foram roubadas as torneiras do regadio. José Teixeira é agricultor em Santa Comba da Vilariça e conta que desapareceram dezenas delas.
“Roubaram lá algumas 70 ou 80 torneiras, no Vale da Vilariça. Em Sampaio, Lodões e Santa Comba. Roubaram as torneiras principais e agora fecharam as condutas. Eram torneiras da boca de rega, do regadio mesmo”. Sem acesso à água do regadio, os agricultores não sabem agora o que hão-de fazer.
Quem tem furos, ainda vai produzindo, mas com custos superiores, o que vai encarecer também os produtos. “Não há água nenhuma. As pessoas não regam, está tudo fechado. Eu tenho este cebolo e tenho que regar com a água do furo, já viu o preço a que vai ficar o cebolo? Toda a gente tem que regar recorrendo a motores a gasolina ou a luz”, acrescentou José Teixeira de Santa Comba da Vilariça.
“Desde que roubaram as torneiras nunca mais tive água. Causa muito transtorno a toda a gente. Não há água, quem tem poços tem que se valer deles e quem os não tem, não tem água”, reparou Alfredo Morais.Já a agricultora Gena Bento revela: “Temos os poços e pomos os motores e andamos com os tractores… Fica muito mais caro.
Só em gasolina para regar fica um balúrdio”. A associação de regantes e beneficiários da Vilariça está preocupada com estes roubos.O presidente Fernando Brás revela que os prejuízos directos ascendem aos sete mil euros. Mas há prejuízos indirectos que ainda são mais graves. “Mais grave do que tirar peças do equipamento que ali está foi que as tomadas estavam em carga e houve enormes prejuízos com o derrame de água, sobretudo com um ano destes foi muito grave.
Os prejuízos rondam os 7 ou 8 mil euros. Mas mais grave é a água que foi desperdiçada durante a noite, ficou tudo alagado. Sobretudo num ano em que temos muito pouca água, esse é, sem dúvida, o maior prejuízo”, constatou. Ao todo foram roubadas e vandalizadas cerca de 120 torneiras. Fernando Brás garante, no entanto, que as torneiras serão repostas nos próximos dias.
“Vai ser colocado ainda durante esta semana ou no início da próxima para repor as condutas em ordem, para as pessoas poderem regar”. E acrescenta que nestas duas semanas o regadio ficou completamente afectado, sendo necessário “desviar as barragens, senão o desperdício era enorme”.
Actualmente, as reservas de água na Vilariça estão a 30 por cento na barragem da Burga, que é o caso mais preocupante. A de Santa Justa está a cerca de 60 por cento da sua capacidade e Ribeira Grande a 70 por cento.
Brigantia, 2012-03-29
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Roubo de enxames e colmeias atormenta apicultores transmontanos
.
Prejuízos são grandes
Roubo de enxames e colmeias atormenta apicultores transmontanos
Os apicultores transmontanos mostram-se «desesperados» com o número crescente de furtos de enxames e de colmeias, uma situação que, para além da quebra na produção de mel, traz outros tipos de prejuízos.
Na opinião de Jorge Machado, presidente da Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional, com sede em Mogadouro, os enxames roubados aos produtores de mel são para vender no \"mercado negro\".
Estes roubos têm a ver com o número crescente de projetos apícolas financiados que estão ser implantados um pouco por toda a região. Há cada vez mais jovens apicultores a instalarem-se e verifica-se maior procura do que oferta em matéria apícola\", disse à Lusa o dirigente.
A GNR tem já conhecimento de alguns furtos, apesar de serem ainda poucos os apicultores a apresentar queixa.
Porém, e de acordo com aquela força de segurança só no concelho de Mogadouro foi registado o furto de cerca de 300 colmeias, às quais se juntam 170 na região da Terra Quente transmontana e mais 15 em Vinhais.
Por seu lado, o presidente da Associação de Apicultores da Terra Quente, sediado em Mirandela, já fez saber que os prejuízos são grandes para proprietários das explorações.
\"Quem faz este tipo de furto seleciona as colónias de abelha para as levar\", disse José Carneiro.
Os apicultores só dão conta deste tipo de situação quando começam a fazer os trabalhos de maneio nos seus apiários.
\"Só no passado fim de semana dei pela falta de 15 colmeias no meu apiário, o que se traduz num prejuízo de dois mil e quinhentos euros\", acrescentou o apicultor transmontano.
Face ao problema, os produtores de mel já disseram que o que resta é \"montar vigilância\" às colmeias com a finalidade de evitar mais furtos.
\"Levaram-me 12 colmeias das melhores que tinha e não duvido que os furtos são efetuados durante a noite e em zonas como bons acessos como é o meu caso que tenho as colmeias junto ao IP4\", contou Paulo Vilarinho.
Fonte da GNR já avançou que há uma investigação em curso e poderá ser alargada a toda a região transmontana.
Lusa, 2012-03-29
Prejuízos são grandes
Roubo de enxames e colmeias atormenta apicultores transmontanos
Os apicultores transmontanos mostram-se «desesperados» com o número crescente de furtos de enxames e de colmeias, uma situação que, para além da quebra na produção de mel, traz outros tipos de prejuízos.
Na opinião de Jorge Machado, presidente da Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional, com sede em Mogadouro, os enxames roubados aos produtores de mel são para vender no \"mercado negro\".
Estes roubos têm a ver com o número crescente de projetos apícolas financiados que estão ser implantados um pouco por toda a região. Há cada vez mais jovens apicultores a instalarem-se e verifica-se maior procura do que oferta em matéria apícola\", disse à Lusa o dirigente.
A GNR tem já conhecimento de alguns furtos, apesar de serem ainda poucos os apicultores a apresentar queixa.
Porém, e de acordo com aquela força de segurança só no concelho de Mogadouro foi registado o furto de cerca de 300 colmeias, às quais se juntam 170 na região da Terra Quente transmontana e mais 15 em Vinhais.
Por seu lado, o presidente da Associação de Apicultores da Terra Quente, sediado em Mirandela, já fez saber que os prejuízos são grandes para proprietários das explorações.
\"Quem faz este tipo de furto seleciona as colónias de abelha para as levar\", disse José Carneiro.
Os apicultores só dão conta deste tipo de situação quando começam a fazer os trabalhos de maneio nos seus apiários.
\"Só no passado fim de semana dei pela falta de 15 colmeias no meu apiário, o que se traduz num prejuízo de dois mil e quinhentos euros\", acrescentou o apicultor transmontano.
Face ao problema, os produtores de mel já disseram que o que resta é \"montar vigilância\" às colmeias com a finalidade de evitar mais furtos.
\"Levaram-me 12 colmeias das melhores que tinha e não duvido que os furtos são efetuados durante a noite e em zonas como bons acessos como é o meu caso que tenho as colmeias junto ao IP4\", contou Paulo Vilarinho.
Fonte da GNR já avançou que há uma investigação em curso e poderá ser alargada a toda a região transmontana.
Lusa, 2012-03-29
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Políticos deviam olhar para setor da agricultura não apenas nas crises
.
Atividade fundamental
Políticos deviam olhar para setor da agricultura não apenas nas crises
O presidente da Confederação do Agricultores de Portugal CAP) defendeu hoje que os políticos deveriam olhar para a agricultura como uma atividade fundamental para o país e não encará-la como o último «refúgio» em tempo de crise.
\"Quando há crises económicas, ou crises de emprego a agricultura está constantemente na ordem do dia. No entanto, logo que o país começa a desenvolver-se, os políticos esquecem-se de que a agricultura continua a ser importante\", disse à Lusa João Machado.
O dirigente falava à margem das Jornadas de Vitivinicultura e Olivicultura que hoje decorreram em Mogadouro, uma iniciativa que juntou algumas dezenas de agricultores e contou com o apoio da autarquia e da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro e Vinhos de Trás-os-Montes.
Segundo o dirigente, a agricultura é um setor da atividade económica que tem hoje em dia uma função de estruturação do território e de defesa ambiental \"extraordinária\".
\"Por estes motivos, temos que pedir aos políticos e a quem nos governa que mantenham a agricultura como uma atividade fundamental para o país\", acrescentou.
João Machado relembrou que todos os estudos internacionais dizem que todos temos de produzir mais nos próximos 30 ou 40 anos e Portugal não foge disso\" já importarmos mais que aquilo que exportamos\".
\" A balança agrícola nacional não é equilibrada, porque por vezes, não temos por parte dos poderes públicos e políticos os apoios necessários, por isso a agricultura é uma atividade com muitos avanços e recuos não sendo vista pelas gerações mais novas como atividade de futuro e isto tem de mudar\", frisou João Machado.
O responsável pela CAP avançou que 80 por cento do território português é rural e têm que estar preenchido por população ao serviço do ambiente, desenvolvimento do território, mas sobre tudo ao serviço da economia do país.
\" A agricultura é uma atividade estruturante e não permite avanços e recuos provocados por fatores políticos\", defendeu.
O presidente da CAP sustentou ainda que é preciso \" valorizar a agricultura\" aos olhos dos mais jovens, \" para que eles a possam abraçar a atividade agrícola\".
\" Hoje ao contrário do que a maioria da população portuguesa pensa, a agricultura é desenvolvimento, tecnologia, investigação ou marketing\", acrescentou o dirigente.
O dirigente afirmou que durante várias décadas Portugal não investiu na agricultura, situação que considerou \"um erro\".
Lusa, 2012-04-03
Atividade fundamental
Políticos deviam olhar para setor da agricultura não apenas nas crises
O presidente da Confederação do Agricultores de Portugal CAP) defendeu hoje que os políticos deveriam olhar para a agricultura como uma atividade fundamental para o país e não encará-la como o último «refúgio» em tempo de crise.
\"Quando há crises económicas, ou crises de emprego a agricultura está constantemente na ordem do dia. No entanto, logo que o país começa a desenvolver-se, os políticos esquecem-se de que a agricultura continua a ser importante\", disse à Lusa João Machado.
O dirigente falava à margem das Jornadas de Vitivinicultura e Olivicultura que hoje decorreram em Mogadouro, uma iniciativa que juntou algumas dezenas de agricultores e contou com o apoio da autarquia e da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro e Vinhos de Trás-os-Montes.
Segundo o dirigente, a agricultura é um setor da atividade económica que tem hoje em dia uma função de estruturação do território e de defesa ambiental \"extraordinária\".
\"Por estes motivos, temos que pedir aos políticos e a quem nos governa que mantenham a agricultura como uma atividade fundamental para o país\", acrescentou.
João Machado relembrou que todos os estudos internacionais dizem que todos temos de produzir mais nos próximos 30 ou 40 anos e Portugal não foge disso\" já importarmos mais que aquilo que exportamos\".
\" A balança agrícola nacional não é equilibrada, porque por vezes, não temos por parte dos poderes públicos e políticos os apoios necessários, por isso a agricultura é uma atividade com muitos avanços e recuos não sendo vista pelas gerações mais novas como atividade de futuro e isto tem de mudar\", frisou João Machado.
O responsável pela CAP avançou que 80 por cento do território português é rural e têm que estar preenchido por população ao serviço do ambiente, desenvolvimento do território, mas sobre tudo ao serviço da economia do país.
\" A agricultura é uma atividade estruturante e não permite avanços e recuos provocados por fatores políticos\", defendeu.
O presidente da CAP sustentou ainda que é preciso \" valorizar a agricultura\" aos olhos dos mais jovens, \" para que eles a possam abraçar a atividade agrícola\".
\" Hoje ao contrário do que a maioria da população portuguesa pensa, a agricultura é desenvolvimento, tecnologia, investigação ou marketing\", acrescentou o dirigente.
O dirigente afirmou que durante várias décadas Portugal não investiu na agricultura, situação que considerou \"um erro\".
Lusa, 2012-04-03
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo faz "propaganda com terrenos roubados"
.
Governo faz "propaganda com terrenos roubados"
Hoje
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) contestou hoje a entrega de 600 hectares de terra que restavam da reforma agrária, salientando que há situações ainda em litígio, criticando o Governo por fazer propaganda com "terrenos roubados".
João Machado afirmou, à saída de uma audiência com o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que a reforma agrária é um período da História que "foi mal resolvido", mas que "estava enterrado" até ser "ressuscitado" na semana passada com a entrega de 600 hectares a alguns agricultores.
"Transmitimos ao senhor presidente da República que esta é uma matéria que ainda estando em litígio com os agricultores é muito melindrosa e não gostaríamos de ver referida como propaganda do Governo, ou do que quer que seja, porque não tem nada a ver com o desenvolvimento da agricultura portuguesa e cria instabilidade e desagrado entre os agricultores", declarou.
O presidente da CAP comentava desta forma a iniciativa da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que anunciou na semana passada um leilão de 600 hectares de terra que restavam da "reforma agrária".
Segundo a ministra, a colocação dessas terras em leilão é um primeiro sinal de que "o Estado não quer açambarcar mais terras", mas a CAP não viu a iniciativa com bons olhos.
"Lutámos muito contra a reforma agrária e aqueles tempos de 75. Sentimos que estes terrenos foram roubados aos agricultores. Alguns foram devolvidos, outros indemnizados, outros (poucos) ainda estão em tribunal. Falar em terrenos da reforma agrária como uma devolução positiva a uns agricultores, enquanto há outros agricultores que se sentem espoliados porque esses terrenos não lhes foram devolvido não é a melhor maneira de promover a agricultura portuguesa", criticou João Machado.
Para o dirigente da CAP, esta "é uma matéria que deve ter contenção por parte dos agentes políticos, porque mexe profundamente com os agricultores portuguese e com a CAP.
João Machado expressou também ao Presidente da República as suas preocupações quanto aos atrasos das candidaturas dos agricultores às ajudas comunitárias, cujos "procedimentos burocráticos não estão a correr da melhor maneira".
O dirigente da CAP adiantou que há problemas informáticos nos sistemas do ministério da Agricultura e relacionados com as alterações do parcelário que estão a atrasar os processos e teme que os agricultores não recebam os apoios relativos aos prejuízos resultantes da seca até 31 de maio como estava previsto, nem o adiantamento das ajudas que foi pedido à União Europeia.
In DN
Governo faz "propaganda com terrenos roubados"
Hoje
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) contestou hoje a entrega de 600 hectares de terra que restavam da reforma agrária, salientando que há situações ainda em litígio, criticando o Governo por fazer propaganda com "terrenos roubados".
João Machado afirmou, à saída de uma audiência com o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que a reforma agrária é um período da História que "foi mal resolvido", mas que "estava enterrado" até ser "ressuscitado" na semana passada com a entrega de 600 hectares a alguns agricultores.
"Transmitimos ao senhor presidente da República que esta é uma matéria que ainda estando em litígio com os agricultores é muito melindrosa e não gostaríamos de ver referida como propaganda do Governo, ou do que quer que seja, porque não tem nada a ver com o desenvolvimento da agricultura portuguesa e cria instabilidade e desagrado entre os agricultores", declarou.
O presidente da CAP comentava desta forma a iniciativa da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que anunciou na semana passada um leilão de 600 hectares de terra que restavam da "reforma agrária".
Segundo a ministra, a colocação dessas terras em leilão é um primeiro sinal de que "o Estado não quer açambarcar mais terras", mas a CAP não viu a iniciativa com bons olhos.
"Lutámos muito contra a reforma agrária e aqueles tempos de 75. Sentimos que estes terrenos foram roubados aos agricultores. Alguns foram devolvidos, outros indemnizados, outros (poucos) ainda estão em tribunal. Falar em terrenos da reforma agrária como uma devolução positiva a uns agricultores, enquanto há outros agricultores que se sentem espoliados porque esses terrenos não lhes foram devolvido não é a melhor maneira de promover a agricultura portuguesa", criticou João Machado.
Para o dirigente da CAP, esta "é uma matéria que deve ter contenção por parte dos agentes políticos, porque mexe profundamente com os agricultores portuguese e com a CAP.
João Machado expressou também ao Presidente da República as suas preocupações quanto aos atrasos das candidaturas dos agricultores às ajudas comunitárias, cujos "procedimentos burocráticos não estão a correr da melhor maneira".
O dirigente da CAP adiantou que há problemas informáticos nos sistemas do ministério da Agricultura e relacionados com as alterações do parcelário que estão a atrasar os processos e teme que os agricultores não recebam os apoios relativos aos prejuízos resultantes da seca até 31 de maio como estava previsto, nem o adiantamento das ajudas que foi pedido à União Europeia.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Escola de Tecnologia de Bragança está a desenvolver «chip»
.
Para combater roubo de abelhas
Escola de Tecnologia de Bragança está a desenvolver «chip»
Em Mirandela, a Federação de Apicultores está em negociações avançadas com a Escola de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança para desenvolver um dispositivo no combate ao roubo de abelhas.
Ouvido pela TSF, Albano Alves, presidente da escola, disse que a ideia é encontrar um dispositivo que possa ajudar no combate ao roubo das abelhas.
«Vamos tentar desenvolver uma abordagem que permita minimizar os roubos de colmeias, servido como um sistema de alerta ou, eventualmente, localização para as colmeias que forem roubadas», afirmou.
Albano Alves explicou ainda que este «chip» que está a ser desenvolvido, além de ter como objetivo ajudar a combater os roubos, pretende também ser uma solução mais barata em relação ao que já existe no mercado.
De acordo com os apicultores, neste momento, há ofertas de colocação de «chips» que podem atingir os 500 euros por unidade.
A ideia, segundo a Federação de Agricultores, é conseguir agora um aparelho que custe menos de 50 euros e seja eficaz.
TSF, 2012-04-20
Para combater roubo de abelhas
Escola de Tecnologia de Bragança está a desenvolver «chip»
Em Mirandela, a Federação de Apicultores está em negociações avançadas com a Escola de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança para desenvolver um dispositivo no combate ao roubo de abelhas.
Ouvido pela TSF, Albano Alves, presidente da escola, disse que a ideia é encontrar um dispositivo que possa ajudar no combate ao roubo das abelhas.
«Vamos tentar desenvolver uma abordagem que permita minimizar os roubos de colmeias, servido como um sistema de alerta ou, eventualmente, localização para as colmeias que forem roubadas», afirmou.
Albano Alves explicou ainda que este «chip» que está a ser desenvolvido, além de ter como objetivo ajudar a combater os roubos, pretende também ser uma solução mais barata em relação ao que já existe no mercado.
De acordo com os apicultores, neste momento, há ofertas de colocação de «chips» que podem atingir os 500 euros por unidade.
A ideia, segundo a Federação de Agricultores, é conseguir agora um aparelho que custe menos de 50 euros e seja eficaz.
TSF, 2012-04-20
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mentalidade dificulta emparcelamento
.
«Emparcelamento não tem hipótese»
Mentalidade dificulta emparcelamento
O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, afirma que o emparcelamento só não avançou em Trás-os-Montes porque os proprietários dos terrenos não quiseram.
«Houve projectos que conseguiram inclusivamente estar financiados, tinham dinheiro à disposição para poderem concluir a última fase e nessa fase as pessoas das respectivas aldeias não quiseram», revela o responsável.
Manuel Cardoso sublinha que os transmontanos, em geral, são muito apegados às propriedades que herdaram de familiares.
Esta é, para o representante do Ministério da Agricultura, a razão principal para não avançar com este processo, que pode modernizar a agricultura na região e fazer aumentar a produção. Mas, mesmo que os transmontanos quisessem, Manuel Cardoso considera que esta não era a melhor altura para o fazer.
«O emparcelamento, tal como o conhecemos, era concebido de acordo com as teorias formadas a partir dos anos 50 e, hoje em dia, com a conjuntura económica que o País está a viver, esse emparcelamento não tem hipótese», salienta.
Mas o responsável acredita, no entanto, que este problema vai resolver-se, em breve, com a criação da bolsa de terras, uma lei que será discutida na Assembleia da República a partir do próximo dia 3.
Manuel Cardoso sublinha que este vai ser um projecto «cem por cento voluntário» e que poderá ser o «ovo de Colombo» do emparcelamento em Trás os-Montes. «Não querendo lavrar as terras, os agricultores poderão passá-las a outras pessoas. Mas os proprietários continuarão a ser donos e podem reaver os seus direitos quando quiserem, desde que seja dentro dos prazos estabelecidos pela bolsa de terras», ressalva o director regional.
Jornal Nordeste, 2012-04-25
«Emparcelamento não tem hipótese»
Mentalidade dificulta emparcelamento
O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, afirma que o emparcelamento só não avançou em Trás-os-Montes porque os proprietários dos terrenos não quiseram.
«Houve projectos que conseguiram inclusivamente estar financiados, tinham dinheiro à disposição para poderem concluir a última fase e nessa fase as pessoas das respectivas aldeias não quiseram», revela o responsável.
Manuel Cardoso sublinha que os transmontanos, em geral, são muito apegados às propriedades que herdaram de familiares.
Esta é, para o representante do Ministério da Agricultura, a razão principal para não avançar com este processo, que pode modernizar a agricultura na região e fazer aumentar a produção. Mas, mesmo que os transmontanos quisessem, Manuel Cardoso considera que esta não era a melhor altura para o fazer.
«O emparcelamento, tal como o conhecemos, era concebido de acordo com as teorias formadas a partir dos anos 50 e, hoje em dia, com a conjuntura económica que o País está a viver, esse emparcelamento não tem hipótese», salienta.
Mas o responsável acredita, no entanto, que este problema vai resolver-se, em breve, com a criação da bolsa de terras, uma lei que será discutida na Assembleia da República a partir do próximo dia 3.
Manuel Cardoso sublinha que este vai ser um projecto «cem por cento voluntário» e que poderá ser o «ovo de Colombo» do emparcelamento em Trás os-Montes. «Não querendo lavrar as terras, os agricultores poderão passá-las a outras pessoas. Mas os proprietários continuarão a ser donos e podem reaver os seus direitos quando quiserem, desde que seja dentro dos prazos estabelecidos pela bolsa de terras», ressalva o director regional.
Jornal Nordeste, 2012-04-25
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Granizo pôs em causa produção de maçã do distrito de Bragança
.
Fontelonga, Selores e Marzagão
Granizo pôs em causa produção de maçã do distrito de Bragança
Os produtores de maçã de Carrazeda de Ansiães já começaram a fazer as contas aos prejuízos causados pela tromba de granizo que no passado sábado se abateu sobre centenas de hectares de pomares, nas freguesias de Fontelonga, Selores e Marzagão.
Um dos maiores produtores do concelho é José Bernardo e confirma que a devastação nos pomares foi grande:“Os prejuízos são muito avultados”, confirma. “Deu cabo dos frutos já vingados e as folhas ficaram destruídas por completo.
”José Bernardo, também dirigente associativo, arrisca que foram afectados mais de metade dos 500 hectares de macieiras do concelho de Carrazeda de Ansiães.Mesmo assim, ainda será possível salvar alguns frutos: “A situação ainda é reversível. Mas agora as árvores têm de voltar as repor as folhas destruídas e todo o alimento que iria para o fruto vai para as folhas. Por isso, o fruto vai ser mais pequeno e não vai ter a qualidade desejada”, explica o mesmo produtor.
Quem tiver seguro agrícola ainda poderá minimizar os prejuízos nos pomares, mas José Bernardo frisa que, embora exista uma ideia errada acerca desta questão, o agricultor prefere ter uma boa colheita do que ser indemnizado pelo seguro:“Há agricultores que terão feito o seguro mas gostava que no ar ficasse a ideia que os agricultores não vivem do seguro mas da maçã.”
Resta então agora esperar por dias de sol para ver até que ponto as macieiras afectadas pelo granizo do passado fim-de-semana conseguem reagir.
Brigantia, 2012-05-02
In DTM
Fontelonga, Selores e Marzagão
Granizo pôs em causa produção de maçã do distrito de Bragança
Os produtores de maçã de Carrazeda de Ansiães já começaram a fazer as contas aos prejuízos causados pela tromba de granizo que no passado sábado se abateu sobre centenas de hectares de pomares, nas freguesias de Fontelonga, Selores e Marzagão.
Um dos maiores produtores do concelho é José Bernardo e confirma que a devastação nos pomares foi grande:“Os prejuízos são muito avultados”, confirma. “Deu cabo dos frutos já vingados e as folhas ficaram destruídas por completo.
”José Bernardo, também dirigente associativo, arrisca que foram afectados mais de metade dos 500 hectares de macieiras do concelho de Carrazeda de Ansiães.Mesmo assim, ainda será possível salvar alguns frutos: “A situação ainda é reversível. Mas agora as árvores têm de voltar as repor as folhas destruídas e todo o alimento que iria para o fruto vai para as folhas. Por isso, o fruto vai ser mais pequeno e não vai ter a qualidade desejada”, explica o mesmo produtor.
Quem tiver seguro agrícola ainda poderá minimizar os prejuízos nos pomares, mas José Bernardo frisa que, embora exista uma ideia errada acerca desta questão, o agricultor prefere ter uma boa colheita do que ser indemnizado pelo seguro:“Há agricultores que terão feito o seguro mas gostava que no ar ficasse a ideia que os agricultores não vivem do seguro mas da maçã.”
Resta então agora esperar por dias de sol para ver até que ponto as macieiras afectadas pelo granizo do passado fim-de-semana conseguem reagir.
Brigantia, 2012-05-02
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Níveis de pólen no ar baixam com a chuva
.
Ano mais sossegado
Níveis de pólen no ar baixam com a chuva
Os níveis dos pólenes no ar estarão mais baixos nos próximos dias devido à chuva, prevendo-se concentrações baixas a moderadas em todo o país, à excepção do Sul, onde deverão atingir ainda valores muito elevados.
Segundo o boletim divulgado hoje pela Sociedade Portuguesa de Alergologia para o período de 4 a 10 de Maio, o alerta vai sobretudo para os pólenes de árvores como a oliveira e o sobreiro, bem como de ervas (gramíneas, tanchagens e erva paritária).
Em Trás-os-Montes e Alto Douro e região de Vila Real, verificam-se níveis baixos pólenes de pinheiro, oliveira, carvalho, gramíneas e tanchagens.
No Douro Litoral e região do Porto, predominam os pólenes de pinheiro, erva paritária, carvalho e gramíneas, com baixas concentrações.
Para a beira litoral e região de Coimbra, preveem-se concentrações também baixas de pólenes de oliveira, pinheiro, gramíneas, tanchagens, carvalho e erva paritária.
Na beira interior e região de Castelo Branco, são esperadas baixas concentrações de pólenes de pinheiro, carvalho, oliveira e gramíneas.
Para a Estremadura e região de Lisboa, o Boletim Polínico indica níveis baixos a moderados de pólenes de oliveira, erva paritária, gramíneas, sobreiro, tanchagens, pinheiro e azinheira.
No Alentejo, deverão ser ainda muito elevados os níveis de pólenes de sobreiro, gramíneas e azinheira.
Para o Algarve, a previsão é de concentrações muito elevadas para o pólen de oliveira e moderadas a elevadas para gramíneas.
Nos Açores e na Madeira, são esperados níveis baixos a moderados.
, 2012-05-03
In DTM
Ano mais sossegado
Níveis de pólen no ar baixam com a chuva
Os níveis dos pólenes no ar estarão mais baixos nos próximos dias devido à chuva, prevendo-se concentrações baixas a moderadas em todo o país, à excepção do Sul, onde deverão atingir ainda valores muito elevados.
Segundo o boletim divulgado hoje pela Sociedade Portuguesa de Alergologia para o período de 4 a 10 de Maio, o alerta vai sobretudo para os pólenes de árvores como a oliveira e o sobreiro, bem como de ervas (gramíneas, tanchagens e erva paritária).
Em Trás-os-Montes e Alto Douro e região de Vila Real, verificam-se níveis baixos pólenes de pinheiro, oliveira, carvalho, gramíneas e tanchagens.
No Douro Litoral e região do Porto, predominam os pólenes de pinheiro, erva paritária, carvalho e gramíneas, com baixas concentrações.
Para a beira litoral e região de Coimbra, preveem-se concentrações também baixas de pólenes de oliveira, pinheiro, gramíneas, tanchagens, carvalho e erva paritária.
Na beira interior e região de Castelo Branco, são esperadas baixas concentrações de pólenes de pinheiro, carvalho, oliveira e gramíneas.
Para a Estremadura e região de Lisboa, o Boletim Polínico indica níveis baixos a moderados de pólenes de oliveira, erva paritária, gramíneas, sobreiro, tanchagens, pinheiro e azinheira.
No Alentejo, deverão ser ainda muito elevados os níveis de pólenes de sobreiro, gramíneas e azinheira.
Para o Algarve, a previsão é de concentrações muito elevadas para o pólen de oliveira e moderadas a elevadas para gramíneas.
Nos Açores e na Madeira, são esperados níveis baixos a moderados.
, 2012-05-03
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Apoios à pecuária devem ser pagos no final do mês
.
No âmbito da situação de seca
Apoios à pecuária devem ser pagos no final do mês
A ministra da Agricultura referiu hoje, no Parlamento, que no final do mês deverão ser pagos os 20 milhões de euros atribuídos no âmbito da situação de seca, que teve como prioridade o apoio aos produtores pecuários.
Na Comissão Parlamentar de Agricultura, Assunção Cristas anunciou que as candidaturas já encerraram, decorrendo agora a fase de análise.
Para este mês está ainda previsto o pagamento da dívida de cinco milhões de euros referente à denominada electricidade verde – outro auxílio do Estado para mitigar os efeitos da seca anunciada pelo Governo - e será «em breve» aberto o concurso para a atribuição do pagamento parcial da factura desta electricidade a agricultores.
A medida serve para compensar os custos da electricidade utilizada na actividade agrícola e pecuária.
Os últimos dados sobre a seca indicam ter «estancado a tendência da agudização» da situação e apontam para alguma evolução positiva em charcas privadas e um «ligeiro melhoramento em barragens», resumiu a ministra.
Acerca da antecipação dos fundos comunitários devido à seca, Assunção Cristas disse estarem a ser acertados os «pormenores técnicos» e que o processo «está bem encaminhado», reafirmando a previsão de pagamento do Regimento do Pagamento Único no final de Outubro.
Segundo dados divulgados a 18 de Abril pelo Instituto de Meteorologia, Portugal continental mantém-se com 57% do território em seca extrema e 42% em seca severa.
A governante referiu ainda que, perante a reprogramação do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural Regional), registou-se um aumento da verba a afectar, na sequência de uma «operação de limpeza», ou seja, da identificação de projectos que não estavam a ser executados.
«No ano passado a verba a afectar eram 50 milhões de euros, o que significava um total de investimentos de 200, 250 milhões de euros», precisou a ministra.
Com a «operação de limpeza» foi possível subir os recursos para 113 milhões de euros.
A ministra garantiu ainda na comissão que vai recolher informações sobre acidentes com tractores, que, segundo o grupo parlamentar do PCP, provocaram recentemente 30 mortos e 15 feridos.
Lusa, 2012-05-03
No âmbito da situação de seca
Apoios à pecuária devem ser pagos no final do mês
A ministra da Agricultura referiu hoje, no Parlamento, que no final do mês deverão ser pagos os 20 milhões de euros atribuídos no âmbito da situação de seca, que teve como prioridade o apoio aos produtores pecuários.
Na Comissão Parlamentar de Agricultura, Assunção Cristas anunciou que as candidaturas já encerraram, decorrendo agora a fase de análise.
Para este mês está ainda previsto o pagamento da dívida de cinco milhões de euros referente à denominada electricidade verde – outro auxílio do Estado para mitigar os efeitos da seca anunciada pelo Governo - e será «em breve» aberto o concurso para a atribuição do pagamento parcial da factura desta electricidade a agricultores.
A medida serve para compensar os custos da electricidade utilizada na actividade agrícola e pecuária.
Os últimos dados sobre a seca indicam ter «estancado a tendência da agudização» da situação e apontam para alguma evolução positiva em charcas privadas e um «ligeiro melhoramento em barragens», resumiu a ministra.
Acerca da antecipação dos fundos comunitários devido à seca, Assunção Cristas disse estarem a ser acertados os «pormenores técnicos» e que o processo «está bem encaminhado», reafirmando a previsão de pagamento do Regimento do Pagamento Único no final de Outubro.
Segundo dados divulgados a 18 de Abril pelo Instituto de Meteorologia, Portugal continental mantém-se com 57% do território em seca extrema e 42% em seca severa.
A governante referiu ainda que, perante a reprogramação do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural Regional), registou-se um aumento da verba a afectar, na sequência de uma «operação de limpeza», ou seja, da identificação de projectos que não estavam a ser executados.
«No ano passado a verba a afectar eram 50 milhões de euros, o que significava um total de investimentos de 200, 250 milhões de euros», precisou a ministra.
Com a «operação de limpeza» foi possível subir os recursos para 113 milhões de euros.
A ministra garantiu ainda na comissão que vai recolher informações sobre acidentes com tractores, que, segundo o grupo parlamentar do PCP, provocaram recentemente 30 mortos e 15 feridos.
Lusa, 2012-05-03
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
V Feira da Laranja decorreu em São Mamede de Ribatua
.
Microclima das encostas
V Feira da Laranja decorreu em São Mamede de Ribatua
O certame contou também com um programa cultural intenso e variado, Beneficiada por um microclima das encostas do rio Tua, a laranja de São Mamede tem características muito específicas, tornando-a um complemento para muito agricultores daquela localidade para equilibrarem o seu orçamento familiar.
O certame contou também com um programa cultural intenso e variado, com atuações de grupos de Zés Pereiras de Sanfins do Douro e de Cabeda, o grupo de cantares e da banda de Música de São Mamede de Ribatua, dos Ranchos Folclóricos de Alijó e Santa Eugénia e de um baile popular na noite de sábado.
Este ano, o certame teve um momento alto com a apresentação pública de uma estátua dedicada à Mulher da Laranja, da autoria do escultor Laureano Ribatua, também ele um filho da terra e que, desta forma, homenageou gerações de mulheres que carregavam as laranjas das encostas íngremes do Vale do Tua até à aldeia para depois as venderem.
Na apresentação desta estátua, Artur Cascarejo relembrou este esforço feminino, muito típico da mulher duriense, que sempre foi fundamental na estrutura familiar.
Relembrou ainda o esforço da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia na requalificação do espaço onde a feira tem lugar, tornando-o um dos espaços mais agradáveis ao nível do lazer no município.
Terminado o certame, organizado pela Junta de Freguesia local, ficou a sensação do dever cumprido, bem como da importância das juntas de freguesias na promoção dos produtos típicos cultivados pelas populações que representam
TD, 2012-05-03
In DTM
Microclima das encostas
V Feira da Laranja decorreu em São Mamede de Ribatua
O certame contou também com um programa cultural intenso e variado, Beneficiada por um microclima das encostas do rio Tua, a laranja de São Mamede tem características muito específicas, tornando-a um complemento para muito agricultores daquela localidade para equilibrarem o seu orçamento familiar.
O certame contou também com um programa cultural intenso e variado, com atuações de grupos de Zés Pereiras de Sanfins do Douro e de Cabeda, o grupo de cantares e da banda de Música de São Mamede de Ribatua, dos Ranchos Folclóricos de Alijó e Santa Eugénia e de um baile popular na noite de sábado.
Este ano, o certame teve um momento alto com a apresentação pública de uma estátua dedicada à Mulher da Laranja, da autoria do escultor Laureano Ribatua, também ele um filho da terra e que, desta forma, homenageou gerações de mulheres que carregavam as laranjas das encostas íngremes do Vale do Tua até à aldeia para depois as venderem.
Na apresentação desta estátua, Artur Cascarejo relembrou este esforço feminino, muito típico da mulher duriense, que sempre foi fundamental na estrutura familiar.
Relembrou ainda o esforço da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia na requalificação do espaço onde a feira tem lugar, tornando-o um dos espaços mais agradáveis ao nível do lazer no município.
Terminado o certame, organizado pela Junta de Freguesia local, ficou a sensação do dever cumprido, bem como da importância das juntas de freguesias na promoção dos produtos típicos cultivados pelas populações que representam
TD, 2012-05-03
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vigilantes denunciam falta de pessoal em parques naturais
.
Autarcas estão pouco preocupados
Vigilantes denunciam falta de pessoal em parques naturais
A falta de vigilantes nos parques naturais apontada pela associação nacional de profissionais do sector preocupa pouco alguns autarcas das regiões abrangidas, que consideram que o país tem outras prioridades e concordam que novas contratações estão «fora de questão».
Portugal continental tem actualmente 180 vigilantes em funções. Mas, segundo a Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), não são suficientes para cobrir nem metade do território.
O Parque Natural do Douro Internacional tem dois vigilantes para 87.011,26 hectares. O Parque Natural do Tejo Internacional também conta com dois vigilantes.
Apesar das queixas destes profissionais, a ministra do Ambiente, Assunção Cristas, já fez saber que não exclui a passagem de pessoas para mobilidade especial ou rescisões por mútuo acordo, no âmbito da reestruturação que o ministério vai realizar a nível de organismos e pessoal.
Contactado pela Lusa, o presidente da APGVN, Francisco Correia, defendeu que algumas dessas pessoas que serão colocadas em mobilidade poderiam juntar-se aos vigilantes da natureza, “desde que com formação e adequada e vocação”. “Se houver formação adequada, são precisos sim. Neste sector, onde há muita falta de pessoas, seriam bem aproveitados”, disse Francisco Correia.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, município atravessado pelo Parque Natural do Tejo Internacional, defendeu que a “situação no país é difícil, há coisas mais prioritárias do que a vigilância do parque e o país não tem condições para exigir mais vigilantes”. Álvaro José Rocha (PS) disse ainda não saber “se a vigilância será ou não de importância vital para aquilo que são as actividades do parque”, que são poucas. “Se quisermos dar vida ao parque, os vigilantes são importantes para dar segurança e acompanhamento aos turistas”, afirmou.
Em Vila Velha de Ródão, a presidente da câmara, Maria do Carmo Sequeira (PS), admitiu que a vigilância “é pouca” e frisou que os vigilantes só aparecem “quando há queixas e mais para aplicar multa do que para fazer vigilância”.
Do lado do Parque Natural do Douro Internacional, o autarca de Mogadouro, António Morais Machado (PSD), disse que já há um ano denunciou a “falta de investimentos, de pessoal do quadro - só há dois elementos - e de vigilantes”. No entanto, admitiu que a falta de vigilantes “não incomoda muito” porque “aplicam multas e pouco mais”.
Para António Morais Machado deveria apostar-se na sustentabilidade do parque de forma a “melhorar as condições de vida das populações e não haver necessidade de emigrar, como está a acontecer no momento, que é de despovoamento total”.
O autarca defendeu ainda que a gestão dos parques naturais deveria “pertencer aos autarcas” porque “não há ninguém que defenda tão bem o seu território”.
Lusa, 2012-05-03
Autarcas estão pouco preocupados
Vigilantes denunciam falta de pessoal em parques naturais
A falta de vigilantes nos parques naturais apontada pela associação nacional de profissionais do sector preocupa pouco alguns autarcas das regiões abrangidas, que consideram que o país tem outras prioridades e concordam que novas contratações estão «fora de questão».
Portugal continental tem actualmente 180 vigilantes em funções. Mas, segundo a Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), não são suficientes para cobrir nem metade do território.
O Parque Natural do Douro Internacional tem dois vigilantes para 87.011,26 hectares. O Parque Natural do Tejo Internacional também conta com dois vigilantes.
Apesar das queixas destes profissionais, a ministra do Ambiente, Assunção Cristas, já fez saber que não exclui a passagem de pessoas para mobilidade especial ou rescisões por mútuo acordo, no âmbito da reestruturação que o ministério vai realizar a nível de organismos e pessoal.
Contactado pela Lusa, o presidente da APGVN, Francisco Correia, defendeu que algumas dessas pessoas que serão colocadas em mobilidade poderiam juntar-se aos vigilantes da natureza, “desde que com formação e adequada e vocação”. “Se houver formação adequada, são precisos sim. Neste sector, onde há muita falta de pessoas, seriam bem aproveitados”, disse Francisco Correia.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, município atravessado pelo Parque Natural do Tejo Internacional, defendeu que a “situação no país é difícil, há coisas mais prioritárias do que a vigilância do parque e o país não tem condições para exigir mais vigilantes”. Álvaro José Rocha (PS) disse ainda não saber “se a vigilância será ou não de importância vital para aquilo que são as actividades do parque”, que são poucas. “Se quisermos dar vida ao parque, os vigilantes são importantes para dar segurança e acompanhamento aos turistas”, afirmou.
Em Vila Velha de Ródão, a presidente da câmara, Maria do Carmo Sequeira (PS), admitiu que a vigilância “é pouca” e frisou que os vigilantes só aparecem “quando há queixas e mais para aplicar multa do que para fazer vigilância”.
Do lado do Parque Natural do Douro Internacional, o autarca de Mogadouro, António Morais Machado (PSD), disse que já há um ano denunciou a “falta de investimentos, de pessoal do quadro - só há dois elementos - e de vigilantes”. No entanto, admitiu que a falta de vigilantes “não incomoda muito” porque “aplicam multas e pouco mais”.
Para António Morais Machado deveria apostar-se na sustentabilidade do parque de forma a “melhorar as condições de vida das populações e não haver necessidade de emigrar, como está a acontecer no momento, que é de despovoamento total”.
O autarca defendeu ainda que a gestão dos parques naturais deveria “pertencer aos autarcas” porque “não há ninguém que defenda tão bem o seu território”.
Lusa, 2012-05-03
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cerca de 500 hectares de soutos
.
Cerca de 500 hectares de soutos
Investigadores ajudam agricultores a aumentar produção de castanha em Sernancelhe
Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vão trabalhar com agricultores do concelho de Sernancelhe para os ajudar a aumentar a produção de castanha dos seus cerca de 500 hectares de soutos.
Atualmente, o concelho do Norte do distrito de Viseu “produz cerca de 500 toneladas de castanha, ou até menos”, um número que pode ser aumentado em 50 por cento, na opinião de José Gomes Laranjo, que coordena o grupo de investigadores que se dedica ao estudo do castanheiro.
José Gomes Laranjo disse à agência Lusa que a autarquia de Sernancelhe pediu ajuda para aumentar a produção dos soutos do concelho, que está inserido na DOP “Soutos da Lapa” e é conhecido por “Terra da Castanha”.
Segundo o investigador, doenças conhecidas como a “tinta” e o “cancro” e as alterações climáticas “estão, de facto, a afetar muito a produção da castanha”, o que inquieta os agricultores.
“Eles estão muito preocupados, porque também sentem que a castanha está de tal maneira valorizada que é uma das poucas oportunidades em termos de produtos agrícolas. Se deixam fugir a castanha lá se vai uma boa parte da sustentabilidade”, realçou.
Neste âmbito, foi celebrado um protocolo com a autarquia, que começa a vigorar este mês e se prolonga até dezembro de 2014.
Por entender que “ações pontuais, como um seminário aqui, outro acolá, não teriam o efeito desejado”, os investigadores decidiram passar à prática e montar unidades de experimentação em dois soutos do concelho “que estejam em mau estado” e intervencioná-los com as medidas que entenderem necessárias.
“Quando falamos em 500 hectares, estamos a falar numa média de 400 produtores. Não podíamos ir à casa de cada um, tivemos de montar unidades de demonstração onde vamos desenvolver as ações”, explicou José Gomes Laranjo.
Os agricultores vão ser chamados para observarem e ajudarem os investigadores e depois levarem os conhecimentos para os seus soutos.
asbeiras, 2012-05-04
Cerca de 500 hectares de soutos
Investigadores ajudam agricultores a aumentar produção de castanha em Sernancelhe
Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vão trabalhar com agricultores do concelho de Sernancelhe para os ajudar a aumentar a produção de castanha dos seus cerca de 500 hectares de soutos.
Atualmente, o concelho do Norte do distrito de Viseu “produz cerca de 500 toneladas de castanha, ou até menos”, um número que pode ser aumentado em 50 por cento, na opinião de José Gomes Laranjo, que coordena o grupo de investigadores que se dedica ao estudo do castanheiro.
José Gomes Laranjo disse à agência Lusa que a autarquia de Sernancelhe pediu ajuda para aumentar a produção dos soutos do concelho, que está inserido na DOP “Soutos da Lapa” e é conhecido por “Terra da Castanha”.
Segundo o investigador, doenças conhecidas como a “tinta” e o “cancro” e as alterações climáticas “estão, de facto, a afetar muito a produção da castanha”, o que inquieta os agricultores.
“Eles estão muito preocupados, porque também sentem que a castanha está de tal maneira valorizada que é uma das poucas oportunidades em termos de produtos agrícolas. Se deixam fugir a castanha lá se vai uma boa parte da sustentabilidade”, realçou.
Neste âmbito, foi celebrado um protocolo com a autarquia, que começa a vigorar este mês e se prolonga até dezembro de 2014.
Por entender que “ações pontuais, como um seminário aqui, outro acolá, não teriam o efeito desejado”, os investigadores decidiram passar à prática e montar unidades de experimentação em dois soutos do concelho “que estejam em mau estado” e intervencioná-los com as medidas que entenderem necessárias.
“Quando falamos em 500 hectares, estamos a falar numa média de 400 produtores. Não podíamos ir à casa de cada um, tivemos de montar unidades de demonstração onde vamos desenvolver as ações”, explicou José Gomes Laranjo.
Os agricultores vão ser chamados para observarem e ajudarem os investigadores e depois levarem os conhecimentos para os seus soutos.
asbeiras, 2012-05-04
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Quebra na produção de cereja em Alfândega da Fé
.
Condições climatéricas adversas
Quebra na produção de cereja em Alfândega da Fé
Há menos cereja no concelho de Alfândega da Fé. Este ano, o frio dificultou o crescimento do fruto e alguns produtores deixarem as cerejas de variedades temporãs nas árvores, por não terem calibre para serem vendidas no mercado.
O presidente da Cooperativa de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares, diz que ainda é cedo para contabilizar os prejuízos, mas não tem dúvidas de que há uma quebra na produção originada pelas condições climatéricas adversas.
“No ano passado começámos a apanhar cereja desde 6 ou 7 de Maio. Este ano, não antevemos começar antes do dia 15 deste mês. Nesta altura, os produtores que colhem variedades temporãs, nomeadamente nas encostas do Vale da Vilariça, já estavam a colher o fruto e o que acontece é que não o começaram a colher, porque tem um calibre muito pequeno”, salienta Eduardo Tavares.
Nos pomares da Cooperativa estima-se uma produção entre as 50 e as 60 toneladas, que fica aquém da capacidade produtiva das cerejeiras.“Se fosse um bom ano podíamos chegar às 100 toneladas. Vamos aguardar pelos mercados e pelos preços que os mercados nos vão propor, porque eventualmente devido à qualidade inferior e ao calibre menor dos frutos pode não compensar a apanha dos frutos”, teme Eduardo Tavares.
Mas não foram só as variedades temporãs que foram afectadas pelo mau tempo. As geadas também afectaram os frutos que amadurecem mais tarde. “Como tiveram uma floração um pouco mais tarde, foram também prejudicadas pelas geadas que vieram há cerca de duas ou três semanas e aí há mesmo uma quebra de produção”, realça o presidente da Cooperativa.
Agora os produtores de cereja anseiam que venha calor para que a cereja tenha boa qualidade para vender na Festa da Cereja de Alfândega da Fé, que decorre de 8 a 10 de Junho.
Brigantia, 2012-05-09
In DTM
Condições climatéricas adversas
Quebra na produção de cereja em Alfândega da Fé
Há menos cereja no concelho de Alfândega da Fé. Este ano, o frio dificultou o crescimento do fruto e alguns produtores deixarem as cerejas de variedades temporãs nas árvores, por não terem calibre para serem vendidas no mercado.
O presidente da Cooperativa de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares, diz que ainda é cedo para contabilizar os prejuízos, mas não tem dúvidas de que há uma quebra na produção originada pelas condições climatéricas adversas.
“No ano passado começámos a apanhar cereja desde 6 ou 7 de Maio. Este ano, não antevemos começar antes do dia 15 deste mês. Nesta altura, os produtores que colhem variedades temporãs, nomeadamente nas encostas do Vale da Vilariça, já estavam a colher o fruto e o que acontece é que não o começaram a colher, porque tem um calibre muito pequeno”, salienta Eduardo Tavares.
Nos pomares da Cooperativa estima-se uma produção entre as 50 e as 60 toneladas, que fica aquém da capacidade produtiva das cerejeiras.“Se fosse um bom ano podíamos chegar às 100 toneladas. Vamos aguardar pelos mercados e pelos preços que os mercados nos vão propor, porque eventualmente devido à qualidade inferior e ao calibre menor dos frutos pode não compensar a apanha dos frutos”, teme Eduardo Tavares.
Mas não foram só as variedades temporãs que foram afectadas pelo mau tempo. As geadas também afectaram os frutos que amadurecem mais tarde. “Como tiveram uma floração um pouco mais tarde, foram também prejudicadas pelas geadas que vieram há cerca de duas ou três semanas e aí há mesmo uma quebra de produção”, realça o presidente da Cooperativa.
Agora os produtores de cereja anseiam que venha calor para que a cereja tenha boa qualidade para vender na Festa da Cereja de Alfândega da Fé, que decorre de 8 a 10 de Junho.
Brigantia, 2012-05-09
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Barragem de Montesinho quer ser paraíso de pesca
.
Repovoamento de trutas
Barragem de Montesinho quer ser paraíso de pesca
A barragem de Serra Serrada, em Montesinho, assume-se cada vez mais como um destino de excelência para a pesca da truta. Foi a pensar nisso que, na quarta-feira, se fez um repovoamento de peixe naquela albufeira, com cerca de 1300 exemplares, que vieram de um viveiro de Boticas.
“É um repovoamento, porque esta barragem já há muitos anos que não era repovoada. As trutas não se reproduzem nas albufeiras e temos necessidade, porque temos a zona concessionada, de ter aqui trutas para os pescadores poderem exercer a sua actividade”, explicou António Coelho, técnico da Associação Florestal de Trás-os-Montes e da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, que tem a concessão daquela área.
De acordo com António Coelho, a zona de Montesinho é das melhores para a pesca da truta. “Esta é uma excelente zona, de altitude, com temperaturas de água indicadas para a truta e bem oxigenada”, explica.
O objectivo da associação é atrair cada vez mais turistas pela pesca, pois há cada vez mais interessados nesta actividade, sobretudo de Espanha. “Neste momento estamos a ter grande afluência.
Esta acção era para ser feita em Fevereiro. Foi requisitada em já em Setembro, mas os serviços pensavam que a barragem não tinha água. A afluência é enorme porque as pessoas sabem que isto, em termos de truta, é o ex-libris da pesca”, frisou António Coelho.
Para além disso, esta concessão de Montesinho, que existe há dois anos, tem ainda uma outra missão, proteger o ambiente, regulando a procura. “A vantagem disto é não só chamar as pessoas mas também ordenar a zona em termos piscículas.
Era uma área desordenada, em que qualquer um podia vir cá pescar.
Neste momento está concessionada à Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho e só podem pescar aqui até 80 pescadores por dia”, sublinha.
Pesca em Montesinho começa a representar uma fatia económica importante para a aldeia
Por outro lado, a pesca em Montesinho começa a representar uma fatia económica importante para a aldeia. “Temos aqui muita gente que é espanhola. É a tal exportação de que o país necessita, mais os pescadores nacionais de cá e os de fora do concelho. Vêm aqui, passam pela aldeia e para a economia local isso é fundamental”, diz António Coelho, que confirma a procura de “muita gente de fora”.
Da parte de Norberto Garcia, o presidente da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, “esta é uma zona espectacular, natural, um pescador pode vir com a família e o seu farnel e passa um dia agradável para se desviar de outros vícios mais maléficos”, pelo que o repovoamento será importante para revitalizar um pouco aquela zona.
Se bem que, segundo António Coelho, também “não é fácil pescar trutas”, pelo que isso depende “da perícia do pescador”. Mas está convencido que estas 1300 trutas agora largadas na barragem vão manter-se por umas duas épocas, que duram de Abril a Agosto.
As licenças naquela concessão são gratuitas para os associados e custam um euro para os não-sócios, 1,98 euros para os nacionais e 4,98 euros para os restantes.
Jornal Nordeste, 2012-05-11
Repovoamento de trutas
Barragem de Montesinho quer ser paraíso de pesca
A barragem de Serra Serrada, em Montesinho, assume-se cada vez mais como um destino de excelência para a pesca da truta. Foi a pensar nisso que, na quarta-feira, se fez um repovoamento de peixe naquela albufeira, com cerca de 1300 exemplares, que vieram de um viveiro de Boticas.
“É um repovoamento, porque esta barragem já há muitos anos que não era repovoada. As trutas não se reproduzem nas albufeiras e temos necessidade, porque temos a zona concessionada, de ter aqui trutas para os pescadores poderem exercer a sua actividade”, explicou António Coelho, técnico da Associação Florestal de Trás-os-Montes e da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, que tem a concessão daquela área.
De acordo com António Coelho, a zona de Montesinho é das melhores para a pesca da truta. “Esta é uma excelente zona, de altitude, com temperaturas de água indicadas para a truta e bem oxigenada”, explica.
O objectivo da associação é atrair cada vez mais turistas pela pesca, pois há cada vez mais interessados nesta actividade, sobretudo de Espanha. “Neste momento estamos a ter grande afluência.
Esta acção era para ser feita em Fevereiro. Foi requisitada em já em Setembro, mas os serviços pensavam que a barragem não tinha água. A afluência é enorme porque as pessoas sabem que isto, em termos de truta, é o ex-libris da pesca”, frisou António Coelho.
Para além disso, esta concessão de Montesinho, que existe há dois anos, tem ainda uma outra missão, proteger o ambiente, regulando a procura. “A vantagem disto é não só chamar as pessoas mas também ordenar a zona em termos piscículas.
Era uma área desordenada, em que qualquer um podia vir cá pescar.
Neste momento está concessionada à Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho e só podem pescar aqui até 80 pescadores por dia”, sublinha.
Pesca em Montesinho começa a representar uma fatia económica importante para a aldeia
Por outro lado, a pesca em Montesinho começa a representar uma fatia económica importante para a aldeia. “Temos aqui muita gente que é espanhola. É a tal exportação de que o país necessita, mais os pescadores nacionais de cá e os de fora do concelho. Vêm aqui, passam pela aldeia e para a economia local isso é fundamental”, diz António Coelho, que confirma a procura de “muita gente de fora”.
Da parte de Norberto Garcia, o presidente da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, “esta é uma zona espectacular, natural, um pescador pode vir com a família e o seu farnel e passa um dia agradável para se desviar de outros vícios mais maléficos”, pelo que o repovoamento será importante para revitalizar um pouco aquela zona.
Se bem que, segundo António Coelho, também “não é fácil pescar trutas”, pelo que isso depende “da perícia do pescador”. Mas está convencido que estas 1300 trutas agora largadas na barragem vão manter-se por umas duas épocas, que duram de Abril a Agosto.
As licenças naquela concessão são gratuitas para os associados e custam um euro para os não-sócios, 1,98 euros para os nacionais e 4,98 euros para os restantes.
Jornal Nordeste, 2012-05-11
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
São cada vez mais os que conciliam profissões com as abelhas
.
«Bem-estar espiritual»
São cada vez mais os que conciliam profissões com as abelhas
Guardas, professores ou médicos: são cada vez mais os que conciliam as suas profissões com a apicultura, uma segunda fonte de rendimento que funciona também como uma terapia para combater o «stress» do dia-a-dia.
O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Paulo Russo Almeida, disse à Agência Lusa que a apicultura \"está a ganhar protagonismo\".
\"Concordo plenamente com a expressão de que a apicultura está na moda. Apesar de todos os obstáculos que se têm colocado, desde patologias, às condições climatéricas ou aos roubos de colónias\", salientou.
Paulo Russo Almeida considerou que a apicultura é uma atividade \"rentável\", mas com \"elevado risco\".
Desde o início do ano, cerca de 700 pessoas já participaram nos cursos de formação dados na Macmel, empresa de Macedo de Cavaleiros, que vende anualmente cerca de 200 toneladas de mel para o estrangeiro.
Um dos responsáveis pela empresa, Francisco Rogão, referiu que nestes cursos, alguns deles de iniciação à atividade e gratuitos, participam pessoas de todas as profissões, desde médicos, enfermeiros, engenheiros, agricultores ou elementos das forças policiais.
Na GNR do distrito de Vila Real, são vários os guardas que têm a apicultura como segunda atividade.
Rui Peixoto, 45 anos e militar do destacamento de trânsito, começou a interessar-se pelo mundo das abelhas quando um colega lhe ofereceu um enxame. Não tinha conhecimento nenhum sobre a apicultura e por isso foi logo comprar uma máscara e um livro.
Hoje já tem 60 colmeias e quer aumentar mais. \"Até às 300 acredito que consigo conciliar com o trabalho na GNR\", salientou.
O trabalho por turnos ajuda a conciliar as duas atividades, mas quase todo o tempo livre deste militar é dedicado às abelhas. Há sempre que fazer e durante todo o ano: desde a limpeza do material, à renovação das ceras até à cresta, quando é retirado o mel.
Para Rui Peixoto, a apicultura é uma segunda fonte de rendimento, mas é também uma terapia.
Aquilo que o fascina mais é o \"bem-estar espiritual\" que consegue adquirir quando está no monte a tratar das colmeias. \"Se formos para lá com nervos, elas apercebem-se e tornam-se muito mais agressivas\", salientou.
Joaquim Henriques, 56 anos, já tem mais anos de experiência no mundo apícola. Foi guarda-florestal e depois incorporado no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), em Chaves.
A paixão pelas abelhas foi-lhe transmitida pelos pais há 25 anos e hoje, aquilo que era uma simples venda de frascos de mel, transformou-se num negócio e um extra no orçamento familiar.
O guarda tem 600 colmeias espalhadas por Chaves, Montalegre e Valpaços e das quais retira, anualmente, cerca de 10 toneladas de mel que exporta para a Alemanha.
Conciliar as duas atividades, segundo referiu, \"não é fácil\", mas como trabalha por turnos tem \"alguma flexibilidade\". Além do mais conta ainda com a ajuda da mulher e do filho.
As férias são inteiramente dedicadas às abelhas. \"Tiro sempre férias em abril para fazer e a limpeza das colmeias e em setembro para retirar o mel\", adiantou.
A apicultura é uma atividade rentável, mas, afirmou, requer \"muito trabalho e dedicação\". O facto de ser guarda não impediu que também tivesse sido roubado \"algumas vezes\".
JN, 2012-05-24
«Bem-estar espiritual»
São cada vez mais os que conciliam profissões com as abelhas
Guardas, professores ou médicos: são cada vez mais os que conciliam as suas profissões com a apicultura, uma segunda fonte de rendimento que funciona também como uma terapia para combater o «stress» do dia-a-dia.
O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Paulo Russo Almeida, disse à Agência Lusa que a apicultura \"está a ganhar protagonismo\".
\"Concordo plenamente com a expressão de que a apicultura está na moda. Apesar de todos os obstáculos que se têm colocado, desde patologias, às condições climatéricas ou aos roubos de colónias\", salientou.
Paulo Russo Almeida considerou que a apicultura é uma atividade \"rentável\", mas com \"elevado risco\".
Desde o início do ano, cerca de 700 pessoas já participaram nos cursos de formação dados na Macmel, empresa de Macedo de Cavaleiros, que vende anualmente cerca de 200 toneladas de mel para o estrangeiro.
Um dos responsáveis pela empresa, Francisco Rogão, referiu que nestes cursos, alguns deles de iniciação à atividade e gratuitos, participam pessoas de todas as profissões, desde médicos, enfermeiros, engenheiros, agricultores ou elementos das forças policiais.
Na GNR do distrito de Vila Real, são vários os guardas que têm a apicultura como segunda atividade.
Rui Peixoto, 45 anos e militar do destacamento de trânsito, começou a interessar-se pelo mundo das abelhas quando um colega lhe ofereceu um enxame. Não tinha conhecimento nenhum sobre a apicultura e por isso foi logo comprar uma máscara e um livro.
Hoje já tem 60 colmeias e quer aumentar mais. \"Até às 300 acredito que consigo conciliar com o trabalho na GNR\", salientou.
O trabalho por turnos ajuda a conciliar as duas atividades, mas quase todo o tempo livre deste militar é dedicado às abelhas. Há sempre que fazer e durante todo o ano: desde a limpeza do material, à renovação das ceras até à cresta, quando é retirado o mel.
Para Rui Peixoto, a apicultura é uma segunda fonte de rendimento, mas é também uma terapia.
Aquilo que o fascina mais é o \"bem-estar espiritual\" que consegue adquirir quando está no monte a tratar das colmeias. \"Se formos para lá com nervos, elas apercebem-se e tornam-se muito mais agressivas\", salientou.
Joaquim Henriques, 56 anos, já tem mais anos de experiência no mundo apícola. Foi guarda-florestal e depois incorporado no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), em Chaves.
A paixão pelas abelhas foi-lhe transmitida pelos pais há 25 anos e hoje, aquilo que era uma simples venda de frascos de mel, transformou-se num negócio e um extra no orçamento familiar.
O guarda tem 600 colmeias espalhadas por Chaves, Montalegre e Valpaços e das quais retira, anualmente, cerca de 10 toneladas de mel que exporta para a Alemanha.
Conciliar as duas atividades, segundo referiu, \"não é fácil\", mas como trabalha por turnos tem \"alguma flexibilidade\". Além do mais conta ainda com a ajuda da mulher e do filho.
As férias são inteiramente dedicadas às abelhas. \"Tiro sempre férias em abril para fazer e a limpeza das colmeias e em setembro para retirar o mel\", adiantou.
A apicultura é uma atividade rentável, mas, afirmou, requer \"muito trabalho e dedicação\". O facto de ser guarda não impediu que também tivesse sido roubado \"algumas vezes\".
JN, 2012-05-24
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
UTAD abre laboratório para dar apoio aos apicultores
.
Serviço de «resposta rápida»
UTAD abre laboratório para dar apoio aos apicultores
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, vai abrir um laboratório para dar apoio aos apicultores, possibilitando o diagnóstico de patologias que afetam as colónias das abelhas e a análise de produtos apícolas.
O professor Paulo Russo Almeida disse, esta quarta-feira, à Agência Lusa, que o laboratório deverá estar a funcionar dentro de um mês e que o serviço será pago.
A apicultura tem vindo a ser afetada por doenças como a varroa (parasita das abelhas adultas e das larvas), as loques (principalmente a americana), a nosemose e a acarapisose.
É devido a esta incidência de doenças e pragas um pouco por todo o país que o investigador justifica a criação deste laboratório.
O responsável referiu ainda que o laboratório tem condições para poder disponibilizar metodologias mais avançadas que as utilizadas nas normais análises de rotina e deu como exemplo a possibilidade de identificar as espécies de nosema pela PCR (reação em cadeia da polimerase).
Depois, acrescentou, a intenção da UTAD é também disponibilizar um serviço de \"resposta rápida\".
\"No prazo de uma semana ou duas, quando o montante de amostras for elevado, os apicultores terão o resultado dessas análises, o que permitirá, em tempo útil, tomar as medidas necessárias em conformidade com a patologia em causa\", salientou.
Na universidade, será ainda construído um novo apiário, onde deverão ser instaladas 40 a 50 colónias para apoio às aulas práticas dos cursos de Engenharia Zootécnica e de Medicina Veterinária.
Este apiário pretende, salientou Paulo Russo Almeida, prestar formação à comunidade e receber visitas escolares ou de programas de Ciência Viva.
A ideia é permitir um contacto próximo com as abelhas, possibilitando a aprendizagem sobre a sua organização social e biológica que caracteriza esta espécie. As primeiras dez colónias deverão ser instaladas ainda este ano.
A UTAD está também a colaborar na implementação do Parque de Natureza e Biodiversidade de Boticas, elaborando os conteúdos científicos e o acompanhamento em diversas áreas, como é o caso do banco de germoplasma vegetal, fauna, fungos e recuperação de animais e da apicultura.
Esta área vai estar mesmo em destaque neste parque. Aqui será instalado um apiário com 20 colónias e uma colmeia de observação, será possível observar grãos de pólen ao microscópio e até descobrir quais as flores que serviram de base à produção do mel.
Lusa, 2012-05-25
Serviço de «resposta rápida»
UTAD abre laboratório para dar apoio aos apicultores
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, vai abrir um laboratório para dar apoio aos apicultores, possibilitando o diagnóstico de patologias que afetam as colónias das abelhas e a análise de produtos apícolas.
O professor Paulo Russo Almeida disse, esta quarta-feira, à Agência Lusa, que o laboratório deverá estar a funcionar dentro de um mês e que o serviço será pago.
A apicultura tem vindo a ser afetada por doenças como a varroa (parasita das abelhas adultas e das larvas), as loques (principalmente a americana), a nosemose e a acarapisose.
É devido a esta incidência de doenças e pragas um pouco por todo o país que o investigador justifica a criação deste laboratório.
O responsável referiu ainda que o laboratório tem condições para poder disponibilizar metodologias mais avançadas que as utilizadas nas normais análises de rotina e deu como exemplo a possibilidade de identificar as espécies de nosema pela PCR (reação em cadeia da polimerase).
Depois, acrescentou, a intenção da UTAD é também disponibilizar um serviço de \"resposta rápida\".
\"No prazo de uma semana ou duas, quando o montante de amostras for elevado, os apicultores terão o resultado dessas análises, o que permitirá, em tempo útil, tomar as medidas necessárias em conformidade com a patologia em causa\", salientou.
Na universidade, será ainda construído um novo apiário, onde deverão ser instaladas 40 a 50 colónias para apoio às aulas práticas dos cursos de Engenharia Zootécnica e de Medicina Veterinária.
Este apiário pretende, salientou Paulo Russo Almeida, prestar formação à comunidade e receber visitas escolares ou de programas de Ciência Viva.
A ideia é permitir um contacto próximo com as abelhas, possibilitando a aprendizagem sobre a sua organização social e biológica que caracteriza esta espécie. As primeiras dez colónias deverão ser instaladas ainda este ano.
A UTAD está também a colaborar na implementação do Parque de Natureza e Biodiversidade de Boticas, elaborando os conteúdos científicos e o acompanhamento em diversas áreas, como é o caso do banco de germoplasma vegetal, fauna, fungos e recuperação de animais e da apicultura.
Esta área vai estar mesmo em destaque neste parque. Aqui será instalado um apiário com 20 colónias e uma colmeia de observação, será possível observar grãos de pólen ao microscópio e até descobrir quais as flores que serviram de base à produção do mel.
Lusa, 2012-05-25
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novas estradas roubam clientes e deixam fruta nas árvores para os pássaros
.
Ponto de venda direta
Novas estradas roubam clientes e deixam fruta nas árvores para os pássaros
As novas estradas transmontanas roubaram os clientes a pequenos produtores que durante anos viveram do negócio da beira da estrada e que agora temem ter de deixar fruta e outros produtos a apodrecer nas árvores e na terra.
A estrada nacional 102, que atravessa o distrito de Bragança, era o ponto de venda direta aos automobilistas que paravam para se abastecer junto a caixas repletas de produtos agrícolas.
Desde Bornes, em Macedo de Cavaleiros, até ao fértil Vale da Vilariça, há de tudo, a começar pela cereja que abre a época, no mês de maio, ao figo, pêssego, melão, melancia, favas, pera ou frutos secos.
Lusa, 2012-05-25
Ponto de venda direta
Novas estradas roubam clientes e deixam fruta nas árvores para os pássaros
As novas estradas transmontanas roubaram os clientes a pequenos produtores que durante anos viveram do negócio da beira da estrada e que agora temem ter de deixar fruta e outros produtos a apodrecer nas árvores e na terra.
A estrada nacional 102, que atravessa o distrito de Bragança, era o ponto de venda direta aos automobilistas que paravam para se abastecer junto a caixas repletas de produtos agrícolas.
Desde Bornes, em Macedo de Cavaleiros, até ao fértil Vale da Vilariça, há de tudo, a começar pela cereja que abre a época, no mês de maio, ao figo, pêssego, melão, melancia, favas, pera ou frutos secos.
Lusa, 2012-05-25
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portugueses e espanhóis querem criar a maior Reserva da Biosfera da Europa
.
«Projecção da região»
Portugueses e espanhóis querem criar a maior Reserva da Biosfera da Europa
Municípios portugueses e espanhóis vão avançar com uma candidatura conjunta à UNESCO para a criação da maior Reserva da Biosfera da Europa, num território que se estende de Bragança, em Portugal, a Salamanca, em Espanha, divulgaram nesta quinta-feira os promotores.
O processo está a ser conduzido pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, o ZASNET AECT, que engloba municípios do nordeste transmontano, concretamente da Terra Fria, Terra Quente e Douro Superior, do lado português, e de Zamora e Salamanca, do lado espanhol.
Na quarta-feira, os promotores adjudicaram a um consórcio espanhol a elaboração do processo de preparação da candidatura, que deverá ser apresentada à UNESCO em Março de 2013, aguardando-se uma resposta para Setembro do mesmo ano, segundo as previsões do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.
Se a decisão da UNESCO for favorável, será criada “a maior Reserva Transfronteiriça da Europa”, que abrangerá os parques naturais de Montesinho, do Douro Internacional, de Sanábria e das Arribas do Douro, alguns territórios inseridos na Rede Natura, como a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, Romeu, Sierra de la Culebra, Lagunas de Villafafila e Rio Sabor/Rio Maçãs.
O processo custará 400 mil euros, financiados em 300 mil pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o FEDER.
O projeto Biosfera Transfronteiriça “tem como principais objectivos a promoção, a conservação e a proteção das áreas naturais transfronteiriças, a definição dos recursos naturais para uma gestão conjunta e o fortalecimento da cooperação das autoridades responsáveis”.
O consórcio responsável pela preparação da candidatura irá, nos próximos meses, estudar os recursos naturais existentes e elaborar planos de ordenamento dos mesmos, realizar seminários e redigir um plano de acção e a respectiva candidatura à UNESCO.
O trabalho a desenvolver contempla também a promoção conjunta dos espaços protegidos, a criação de quatro “rotas turístico-naturais”, planos de sensibilização e formação e a criação conjunta de uma marca de qualidade destes espaços e dos produtos existentes.
De acordo com informação divulgada pela autarquia de Bragança, “as reservas de Biosfera são declaradas pela UNESCO através do programa Man and Biosphere (O Homem e a Biosfera) e são territórios cujo objectivo é conciliar a conservação, o património natural e o desenvolvimento sustentável socioeconómico da população”.
Os promotores garantem que esta classificação “não acrescenta restrições” a quem vive nestas áreas e que os maiores benefícios são “o intercâmbio e acções comuns, assim como a projecção da região com uma marca de qualidade”.
Lusa, 2012-05-25
«Projecção da região»
Portugueses e espanhóis querem criar a maior Reserva da Biosfera da Europa
Municípios portugueses e espanhóis vão avançar com uma candidatura conjunta à UNESCO para a criação da maior Reserva da Biosfera da Europa, num território que se estende de Bragança, em Portugal, a Salamanca, em Espanha, divulgaram nesta quinta-feira os promotores.
O processo está a ser conduzido pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, o ZASNET AECT, que engloba municípios do nordeste transmontano, concretamente da Terra Fria, Terra Quente e Douro Superior, do lado português, e de Zamora e Salamanca, do lado espanhol.
Na quarta-feira, os promotores adjudicaram a um consórcio espanhol a elaboração do processo de preparação da candidatura, que deverá ser apresentada à UNESCO em Março de 2013, aguardando-se uma resposta para Setembro do mesmo ano, segundo as previsões do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.
Se a decisão da UNESCO for favorável, será criada “a maior Reserva Transfronteiriça da Europa”, que abrangerá os parques naturais de Montesinho, do Douro Internacional, de Sanábria e das Arribas do Douro, alguns territórios inseridos na Rede Natura, como a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, Romeu, Sierra de la Culebra, Lagunas de Villafafila e Rio Sabor/Rio Maçãs.
O processo custará 400 mil euros, financiados em 300 mil pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o FEDER.
O projeto Biosfera Transfronteiriça “tem como principais objectivos a promoção, a conservação e a proteção das áreas naturais transfronteiriças, a definição dos recursos naturais para uma gestão conjunta e o fortalecimento da cooperação das autoridades responsáveis”.
O consórcio responsável pela preparação da candidatura irá, nos próximos meses, estudar os recursos naturais existentes e elaborar planos de ordenamento dos mesmos, realizar seminários e redigir um plano de acção e a respectiva candidatura à UNESCO.
O trabalho a desenvolver contempla também a promoção conjunta dos espaços protegidos, a criação de quatro “rotas turístico-naturais”, planos de sensibilização e formação e a criação conjunta de uma marca de qualidade destes espaços e dos produtos existentes.
De acordo com informação divulgada pela autarquia de Bragança, “as reservas de Biosfera são declaradas pela UNESCO através do programa Man and Biosphere (O Homem e a Biosfera) e são territórios cujo objectivo é conciliar a conservação, o património natural e o desenvolvimento sustentável socioeconómico da população”.
Os promotores garantem que esta classificação “não acrescenta restrições” a quem vive nestas áreas e que os maiores benefícios são “o intercâmbio e acções comuns, assim como a projecção da região com uma marca de qualidade”.
Lusa, 2012-05-25
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Agricultores da Vilariça, temem seca durante todo o verão
.
No Nordeste Transmontano
Agricultores da Vilariça, temem seca durante todo o verão
Os agricultores do Vale da Vilariça, no Nordeste Transmontano, continuam sob a ameaça da falta de água e temem que as reservas existentes se revelem insuficientes para aguentar a rega durante todo o verão.
O período crítico de rega está prestes a começar e a principal barragem, a da Burga, que rega a parte mais significativa da produção do vale, continua a menos de um terço da sua capacidade, como contou à Lusa o presidente da Associação de Regantes, Fernando Brás.
O inverno seco não permitiu restabelecer a reservas da albufeira e as chuvas de abril e maio \"aliviaram\" apenas a situação, na medida em que adiaram a entrada em funcionamento da barragem, segundo o representante dos agricultores.
Lusa, 2012-06-04
No Nordeste Transmontano
Agricultores da Vilariça, temem seca durante todo o verão
Os agricultores do Vale da Vilariça, no Nordeste Transmontano, continuam sob a ameaça da falta de água e temem que as reservas existentes se revelem insuficientes para aguentar a rega durante todo o verão.
O período crítico de rega está prestes a começar e a principal barragem, a da Burga, que rega a parte mais significativa da produção do vale, continua a menos de um terço da sua capacidade, como contou à Lusa o presidente da Associação de Regantes, Fernando Brás.
O inverno seco não permitiu restabelecer a reservas da albufeira e as chuvas de abril e maio \"aliviaram\" apenas a situação, na medida em que adiaram a entrada em funcionamento da barragem, segundo o representante dos agricultores.
Lusa, 2012-06-04
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Chuvas de Abril repuseram as reservas em Bragança
.
Abastecimento está garantido
Chuvas de Abril repuseram as reservas em Bragança
A população de Bragança tem água assegurada para todo o verão, depois de a seca de inverno ter criado uma situação inédita que fazia temer um cenário de ruptura total no abastecimento.
A Câmara de Bragança avançou, pela primeira vez, para a elaboração de um plano de emergência depois de ter sido obrigada a recorrer com quatro meses de antecedência aos sistemas alternativos que normalmente só são usados no verão para abastecer a cidade.
As águas de Abril repuseram as reservas e o abastecimento está garantido para todo o verão, como já assegurou o vice-presidente da autarquia, Rui Caseiro.
A chuva deu também mais tempo ao município para preparar o plano de emergência que não abandonou apesar das melhorias porque o principal problema da cidade mantém-se: a falta de capacidade de armazenamento.
Se o próximo outono não trouxer chuva, Bragança poderá ficar novamente sem água e ter de recorrer a camiões cisterna para garantir o abastecimento aos cerca de 30 mil habitantes, assim como à ajuda do exército e da vizinha Espanha prevista no plano de emergência.
O sistema de abastecimento de água está incompleto há quase 30 anos, tendo sido construída apenas uma das duas barragens previstas.
A barragem da Serra Serrada é a única reserva de água existente e que está actualmente «a transbordar», segundo Rui Caseiro, mas depois do verão fica esgotada.
A autarquia acredita que conseguirá resolver definitivamente o problema com a construção da segunda barragem, a polémica Veiguinhas, que foi aprovada, em Março, pelo secretário de Estado do Ambiente, depois de 15 anos de chumbos ambientais por se localizar em pleno Parque Natural de Montesinho.
A obra deverá demorar ainda cerca de um ano a iniciar-se e até a nova albufeira encher, Bragança continuará dependente da generosidade do tempo para garantir água à população.
Para dar resposta a uma eventual situação de ruptura total, a autarquia está a preparar o primeiro plano de emergência, em parceria com a Autoridade Nacional da Protecção Civil, o Ministério do Ambiente, através de organismos como o INAG (Instituto Nacional da Água) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
No pior dos cenários, serão necessários, de acordo com o vice-presidente, «setenta camiões cisterna» a transportar água 24 por dia para os depósitos da cidade, o que implica uma mobilização de meios da Protecção Civil de todo o país.
Neste cenário, será também necessária a intervenção do exército, segundo ainda Rui Caseiro, e a ajuda de Espanha.
Uma operação deste género poderá ter um custo de 1,8 milhões de euros por dia, segundo dados da autarquia.
A câmara de Bragança já tinha um plano de contingência que accionou várias vezes nos últimos anos, nomeadamente em Outubro, com camiões cisterna dos bombeiros a transportarem água para os depósitos do concelho, mas numa escala menor e menos abrangente do que os cenários contemplados no plano de emergência.
Lusa, 2012-06-04
Abastecimento está garantido
Chuvas de Abril repuseram as reservas em Bragança
A população de Bragança tem água assegurada para todo o verão, depois de a seca de inverno ter criado uma situação inédita que fazia temer um cenário de ruptura total no abastecimento.
A Câmara de Bragança avançou, pela primeira vez, para a elaboração de um plano de emergência depois de ter sido obrigada a recorrer com quatro meses de antecedência aos sistemas alternativos que normalmente só são usados no verão para abastecer a cidade.
As águas de Abril repuseram as reservas e o abastecimento está garantido para todo o verão, como já assegurou o vice-presidente da autarquia, Rui Caseiro.
A chuva deu também mais tempo ao município para preparar o plano de emergência que não abandonou apesar das melhorias porque o principal problema da cidade mantém-se: a falta de capacidade de armazenamento.
Se o próximo outono não trouxer chuva, Bragança poderá ficar novamente sem água e ter de recorrer a camiões cisterna para garantir o abastecimento aos cerca de 30 mil habitantes, assim como à ajuda do exército e da vizinha Espanha prevista no plano de emergência.
O sistema de abastecimento de água está incompleto há quase 30 anos, tendo sido construída apenas uma das duas barragens previstas.
A barragem da Serra Serrada é a única reserva de água existente e que está actualmente «a transbordar», segundo Rui Caseiro, mas depois do verão fica esgotada.
A autarquia acredita que conseguirá resolver definitivamente o problema com a construção da segunda barragem, a polémica Veiguinhas, que foi aprovada, em Março, pelo secretário de Estado do Ambiente, depois de 15 anos de chumbos ambientais por se localizar em pleno Parque Natural de Montesinho.
A obra deverá demorar ainda cerca de um ano a iniciar-se e até a nova albufeira encher, Bragança continuará dependente da generosidade do tempo para garantir água à população.
Para dar resposta a uma eventual situação de ruptura total, a autarquia está a preparar o primeiro plano de emergência, em parceria com a Autoridade Nacional da Protecção Civil, o Ministério do Ambiente, através de organismos como o INAG (Instituto Nacional da Água) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
No pior dos cenários, serão necessários, de acordo com o vice-presidente, «setenta camiões cisterna» a transportar água 24 por dia para os depósitos da cidade, o que implica uma mobilização de meios da Protecção Civil de todo o país.
Neste cenário, será também necessária a intervenção do exército, segundo ainda Rui Caseiro, e a ajuda de Espanha.
Uma operação deste género poderá ter um custo de 1,8 milhões de euros por dia, segundo dados da autarquia.
A câmara de Bragança já tinha um plano de contingência que accionou várias vezes nos últimos anos, nomeadamente em Outubro, com camiões cisterna dos bombeiros a transportarem água para os depósitos do concelho, mas numa escala menor e menos abrangente do que os cenários contemplados no plano de emergência.
Lusa, 2012-06-04
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Viticultores afetados pelo granizo em vigília na quarta-feira
.
Freguesias de Ermida e Nogueira
Viticultores afetados pelo granizo em vigília na quarta-feira
Os viticultores afetados pela queda de granizo vão juntar-se numa vigília, na quarta-feira, em Vila Real, para sensibilizar e pedir apoios à ministra da Agricultura, anunciou hoje a Associação dos Viticultores Independentes do Douro (AVIDOURO).
Com concentração marcada para a Praça do Município, os lavradores das freguesias de Ermida e Nogueira querem a ajuda do Governo para colmatar os prejuízos causados pelo mau tempo nas suas vinhas, olivais e hortas.
A queda de granizo no dia 20 de maio atingiu as freguesias de Nogueira e Ermida, no concelho de Vila Real, numa área inserida na Região Demarcada do Douro.
Lusa, 2012-06-06
Freguesias de Ermida e Nogueira
Viticultores afetados pelo granizo em vigília na quarta-feira
Os viticultores afetados pela queda de granizo vão juntar-se numa vigília, na quarta-feira, em Vila Real, para sensibilizar e pedir apoios à ministra da Agricultura, anunciou hoje a Associação dos Viticultores Independentes do Douro (AVIDOURO).
Com concentração marcada para a Praça do Município, os lavradores das freguesias de Ermida e Nogueira querem a ajuda do Governo para colmatar os prejuízos causados pelo mau tempo nas suas vinhas, olivais e hortas.
A queda de granizo no dia 20 de maio atingiu as freguesias de Nogueira e Ermida, no concelho de Vila Real, numa área inserida na Região Demarcada do Douro.
Lusa, 2012-06-06
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Produtores descontentes com o preço da carne mirandesa
.
Mais jovens agricultores
Produtores descontentes com o preço da carne mirandesa
Os criadores de bovinos de raça Mirandesa estão desanimados com a actividade, porque dizem que a criação não dá rendimento e a carne não está a ser valorizada na comercialização.
As queixas foram ouvidas, anteontem, em Miranda do Douro, durante o concurso concelhio de bovinos de raça Mirandesa, onde marcaram presença 55 animais do concelho. “Estão a pagar-nos muito pouco pela carne e assim nós vamos arrumar isto, porque assim não dá. Pagam mais pelas outras raças”, refere Maria Alice Preto, de Paradela.
Felizbelo Torado, de Vale d’Águia, até já vendeu as vacas. “Davam-me mais prejuízo do que lucro. Estou aqui com as vacas do meu irmão e ele tem-nas por gosto”, garante o agricultor.
A mesma opinião é partilhada por Inês Teixeira, de Malhadas, que diz que “não vale a pena investir na agricultura. “Eu agora tenho 34 animais, mas já tive 47, porque as rações estão muito caras e a carne vende-se mal”, afirma a produtora.
Actualmente, o efectivo da raça Mirandesa ronda os 5300 animais, um número que é suficiente para manter a raça, que está ameaçada de extinção. “Há que dar passos para que o efectivo cresça”, refere o secretário técnico da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Afonso Pimentel.
75 por cento dos animais de raça mirandesa estão em explorações de maiores dimensões, que começam a surgir na região
O veterinário aponta alguns dos desafios a seguir para que a ameaça de extinção deixe de assombrar esta raça. “Está-se a incidir no melhoramento de alguns aspectos que são importantes, como é o caso da velocidade de crescimento”, refere Afonso Pimentel. Além disso, “está a tentar-se que não se perca a qualidade da carne, que é o ponto forte da raça. Se assim for, a raça tem condições intrínsecas para que mais criadores venham a aderir à criação e aumentar o efectivo, a médio prazo”, garante o secretário técnico.
Por outro lado, a aposta na raça por parte de jovens agricultores poderia ser outra solução. “Hoje em dia temos mais de metade da raça, cerca de 75 por cento, na mão de grandes explorações, detidas por pessoas relativamente jovens.
Estamos a assistir a uma substituição dos mais novos pelos mais velhos, que continuarão a crescer e a contribuir para o aumento do efectivo”, salienta Afonso Pimentel.
Jornal Nordeste, 2012-06-28
Mais jovens agricultores
Produtores descontentes com o preço da carne mirandesa
Os criadores de bovinos de raça Mirandesa estão desanimados com a actividade, porque dizem que a criação não dá rendimento e a carne não está a ser valorizada na comercialização.
As queixas foram ouvidas, anteontem, em Miranda do Douro, durante o concurso concelhio de bovinos de raça Mirandesa, onde marcaram presença 55 animais do concelho. “Estão a pagar-nos muito pouco pela carne e assim nós vamos arrumar isto, porque assim não dá. Pagam mais pelas outras raças”, refere Maria Alice Preto, de Paradela.
Felizbelo Torado, de Vale d’Águia, até já vendeu as vacas. “Davam-me mais prejuízo do que lucro. Estou aqui com as vacas do meu irmão e ele tem-nas por gosto”, garante o agricultor.
A mesma opinião é partilhada por Inês Teixeira, de Malhadas, que diz que “não vale a pena investir na agricultura. “Eu agora tenho 34 animais, mas já tive 47, porque as rações estão muito caras e a carne vende-se mal”, afirma a produtora.
Actualmente, o efectivo da raça Mirandesa ronda os 5300 animais, um número que é suficiente para manter a raça, que está ameaçada de extinção. “Há que dar passos para que o efectivo cresça”, refere o secretário técnico da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Afonso Pimentel.
75 por cento dos animais de raça mirandesa estão em explorações de maiores dimensões, que começam a surgir na região
O veterinário aponta alguns dos desafios a seguir para que a ameaça de extinção deixe de assombrar esta raça. “Está-se a incidir no melhoramento de alguns aspectos que são importantes, como é o caso da velocidade de crescimento”, refere Afonso Pimentel. Além disso, “está a tentar-se que não se perca a qualidade da carne, que é o ponto forte da raça. Se assim for, a raça tem condições intrínsecas para que mais criadores venham a aderir à criação e aumentar o efectivo, a médio prazo”, garante o secretário técnico.
Por outro lado, a aposta na raça por parte de jovens agricultores poderia ser outra solução. “Hoje em dia temos mais de metade da raça, cerca de 75 por cento, na mão de grandes explorações, detidas por pessoas relativamente jovens.
Estamos a assistir a uma substituição dos mais novos pelos mais velhos, que continuarão a crescer e a contribuir para o aumento do efectivo”, salienta Afonso Pimentel.
Jornal Nordeste, 2012-06-28
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Crise aumenta número de jovens agricultores
.
Crise aumenta número de jovens agricultores
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
O Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) recebeu, entre julho de 2011 e junho de 2012, quase 2 500 candidaturas para jovens agricultores, um número que pode ser justificado com a crise económica, revelou hoje uma fonte do Ministério da Agricultura.
De acordo com a tutela, entre 01 de julho de 2011 e até fim de junho de 2012 "deram entrada 2.478 candidaturas, a que corresponde um investimento de mais de 428 milhões de euros".
Afirmando que "sempre houve procura desta medida", a mesma fonte admite que "a situação de crise económica e a situação do mercado de trabalho tem seguramente um impacto no fenómeno fazendo aumentar o número de candidaturas".
Desde que foi criado, em dezembro de 2007, até julho passado, o PRODER já apoiou cerca de 4 500 projetos de instalação de jovens agricultores, aos quais corresponde um investimento de 380 milhões de euros e um apoio de 290 milhões de euros.
O Norte de Portugal é a zona de eleição dos jovens agricultores apoiados pelo PRODER, com cerca de 55 por cento, tendo apenas 16 por cento escolhido o Centro para se instalar. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi escolhida por 12 por cento dos jovens agricultores, Alentejo por 11 por cento e o Algarve foi a que teve menor procura: seis por cento.
Os setores hortofrutícola, a vinha e o olival são as áreas de atividade com maior peso. "A hortofruticultura representa 16 por cento dos projetos e 27por cento do investimento aprovado até final de 2011, enquanto as culturas permanentes, vinha e olival representam 53 por cento dos projetos e 33 por cento do investimento aprovado", indicou a fonte.
O PRODER é um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento rural do continente, para o período 2007-2013, aprovado pela Comissão Europeia. Cofinanciado pelo FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural aproximadamente em 3,5 mil milhões de euros, envolve uma despesa pública de mais de 4,4 mil milhões de euros.
In DN
Crise aumenta número de jovens agricultores
por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje
O Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) recebeu, entre julho de 2011 e junho de 2012, quase 2 500 candidaturas para jovens agricultores, um número que pode ser justificado com a crise económica, revelou hoje uma fonte do Ministério da Agricultura.
De acordo com a tutela, entre 01 de julho de 2011 e até fim de junho de 2012 "deram entrada 2.478 candidaturas, a que corresponde um investimento de mais de 428 milhões de euros".
Afirmando que "sempre houve procura desta medida", a mesma fonte admite que "a situação de crise económica e a situação do mercado de trabalho tem seguramente um impacto no fenómeno fazendo aumentar o número de candidaturas".
Desde que foi criado, em dezembro de 2007, até julho passado, o PRODER já apoiou cerca de 4 500 projetos de instalação de jovens agricultores, aos quais corresponde um investimento de 380 milhões de euros e um apoio de 290 milhões de euros.
O Norte de Portugal é a zona de eleição dos jovens agricultores apoiados pelo PRODER, com cerca de 55 por cento, tendo apenas 16 por cento escolhido o Centro para se instalar. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi escolhida por 12 por cento dos jovens agricultores, Alentejo por 11 por cento e o Algarve foi a que teve menor procura: seis por cento.
Os setores hortofrutícola, a vinha e o olival são as áreas de atividade com maior peso. "A hortofruticultura representa 16 por cento dos projetos e 27por cento do investimento aprovado até final de 2011, enquanto as culturas permanentes, vinha e olival representam 53 por cento dos projetos e 33 por cento do investimento aprovado", indicou a fonte.
O PRODER é um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento rural do continente, para o período 2007-2013, aprovado pela Comissão Europeia. Cofinanciado pelo FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural aproximadamente em 3,5 mil milhões de euros, envolve uma despesa pública de mais de 4,4 mil milhões de euros.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Produção de mel cai quase um terço
.
«Um ano péssimo e atípico».
Produção de mel cai quase um terço
A produção nacional de mel sofreu este ano uma quebra de 30%, sendo a região do Algarve, a maior produtora nacional, a mais afectada com perdas quase totais em algumas zonas.
A seca e o frio tardio na Primavera são os culpados. O Algarve é a região mais penalizada.
Os dados foram avançados esta segunda-feira pelo presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves, em Bragança, na Feira do Mel de Trás-os-Montes, onde alguns apicultores classificaram 2012 como «um ano péssimo e atípico».
A seca e o frio tardio na Primavera são apontados como os causadores do declínio da produção nacional de mel que em algumas zonas do Algarve registou quebras na ordem dos 80%, segundo avançou o presidente da FNAP.
Manuel Gonçalves explicou à agência Lusa que as zonas mais baixas foram as mais afectadas, com metade da produção perdida, em média, enquanto nas zonas de montanha se regista \"uma produção normal\".
A produção média anual de mel ronda as 10.800 toneladas, que representam um negócio superior a 29 milhões de euros em que a procura é superior à oferta.
A federação tem registadas, em Portugal, 600 mil colmeias de 17 mil apicultores, mil dos quais profissionais que vivem exclusivamente desta actividade e detêm 40% do total das colmeias nacionais.
A actividade é rentável, assegura o dirigente Manuel Gonçalves, adiantando que \"um apicultor com 350 colmeias, o patamar mínimo de rentabilidade de uma exploração apícola, consegue tirar um vencimento, para ele e outra pessoa, na ordem dos mil euros, amortizar o investimento e no final de seis anos tem tudo pago\".
RR, 2012-08-21
«Um ano péssimo e atípico».
Produção de mel cai quase um terço
A produção nacional de mel sofreu este ano uma quebra de 30%, sendo a região do Algarve, a maior produtora nacional, a mais afectada com perdas quase totais em algumas zonas.
A seca e o frio tardio na Primavera são os culpados. O Algarve é a região mais penalizada.
Os dados foram avançados esta segunda-feira pelo presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves, em Bragança, na Feira do Mel de Trás-os-Montes, onde alguns apicultores classificaram 2012 como «um ano péssimo e atípico».
A seca e o frio tardio na Primavera são apontados como os causadores do declínio da produção nacional de mel que em algumas zonas do Algarve registou quebras na ordem dos 80%, segundo avançou o presidente da FNAP.
Manuel Gonçalves explicou à agência Lusa que as zonas mais baixas foram as mais afectadas, com metade da produção perdida, em média, enquanto nas zonas de montanha se regista \"uma produção normal\".
A produção média anual de mel ronda as 10.800 toneladas, que representam um negócio superior a 29 milhões de euros em que a procura é superior à oferta.
A federação tem registadas, em Portugal, 600 mil colmeias de 17 mil apicultores, mil dos quais profissionais que vivem exclusivamente desta actividade e detêm 40% do total das colmeias nacionais.
A actividade é rentável, assegura o dirigente Manuel Gonçalves, adiantando que \"um apicultor com 350 colmeias, o patamar mínimo de rentabilidade de uma exploração apícola, consegue tirar um vencimento, para ele e outra pessoa, na ordem dos mil euros, amortizar o investimento e no final de seis anos tem tudo pago\".
RR, 2012-08-21
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Maior área de mirtilo está a nascer em Idanha-a-Nova
.
Maior área de mirtilo está a nascer em Idanha-a-Nova
por Texto da Agência Lusa, publicado por Joana Capucho
Hoje
A maior área de produção de mirtilo em Portugal, com um total de 60 hectares, está a nascer na Incubadora de Base Rural em Idanha-a-Nova.
Três meses depois de uma cerimónia inicial simbólica com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, em Castelo Novo, a maioria dos 20 jovens agricultores que nela participaram está a preparar as terras para plantação do pequeno fruto.
Ao todo são 21 produtores de mirtilo que fazem parte de um total de 34 jovens agricultores que, juntamente com uma empresa, alugaram terras à Câmara de Idanha-a-Nova na Incubadora de Base Rural do concelho.
A velha aspiração do município foi concretizada em 2011: a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro alugou à autarquia a Herdade do Couto da Várzea, onde o Estado já teve campos de testes e formação, entretanto abandonados.
Hoje são 312 hectares, na maioria servidos por regadio, alugados ao preço médio de 136 euros anuais por hectare, abaixo do praticado na região, e onde haverá de tudo um pouco: produção de produtos hortícolas, olival, engorda de novilhos em prado e mirtilo, entre outros produtos.
Parte dos jovens já arrancou este ano os primeiros produtos da terra, como é o caso de Carla Torrado, produtora de melancia, meloa, tremoço e grão, entre outros, ao longo de 22 hectares.
Nuno Rocha, que faz engorda de animais e já colheu alguns hortícolas, acredita que "o setor primário é uma boa aposta, desde que haja uma estratégia definida".
Já José Seixas viu na iniciativa da Câmara de Idanha uma oportunidade a agarrar depois de ter caído no desemprego: "A semente está lançada, agora é avançar e a comercialização é próximo desafio", refere o futuro produtor de uva de mesa.
No entanto, é o mirtilo que vai dominar a paisagem.
Nelson Antunes, produtor do pequeno fruto desde há oito anos, presta consultoria na área e congregou as intenções de investimento de interessados de várias zonas do país, sobretudo do Norte.
O produtor refere que Idanha passará a ter "a maior área contínua de produção de mirtilo de Portugal" e acredita que é essa união, aliada a um conjunto de clientes europeus já em carteira, que tornam o projeto do concelho promissor.
No Couto da Várzea há pessoas de todas as profissões que veem no fruto um bom investimento e, além da atribuição de terrenos, "têm aprovados apoios [a fundo perdido] do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER)", na qualidade de jovens agricultores, refere.
No total, o investimento nos 60 hectares de campos de mirtilo ascende a dois milhões de euros, acrescenta.
Agora, os 21 produtores de mirtilo esperam pelas primeiras chuvas para poderem amanhar as terras e corrigir alguns parâmetros do solo para fazer as plantações no inverno.
No primeiro ano "arranca-se logo a flor, para fortalecer a planta, e no segundo ano já se poderá colher qualquer coisa", explica Nelson Antunes. Ou seja, em 2014 o mirtilo da zona começará a ser exportado e a ter um impacto real positivo em Idanha-a-Nova e no país, realça Álvaro Rocha, presidente do município.
O autarca vê no aluguer de terras abandonadas pelo Estado a jovens agricultores "um projeto de grande alcance e que pode ser replicado em todo o país", atraindo "jovens com maior capacidade de risco e inovadores".
Segundo o responsável, na Herdade do Couto da Várzea ainda há, pelo menos, 100 hectares de terras por alugar e já houve conversas com a administração central para serem disponibilizadas outras terras da região para os mesmos fins.
In DN
Maior área de mirtilo está a nascer em Idanha-a-Nova
por Texto da Agência Lusa, publicado por Joana Capucho
Hoje
A maior área de produção de mirtilo em Portugal, com um total de 60 hectares, está a nascer na Incubadora de Base Rural em Idanha-a-Nova.
Três meses depois de uma cerimónia inicial simbólica com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, em Castelo Novo, a maioria dos 20 jovens agricultores que nela participaram está a preparar as terras para plantação do pequeno fruto.
Ao todo são 21 produtores de mirtilo que fazem parte de um total de 34 jovens agricultores que, juntamente com uma empresa, alugaram terras à Câmara de Idanha-a-Nova na Incubadora de Base Rural do concelho.
A velha aspiração do município foi concretizada em 2011: a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro alugou à autarquia a Herdade do Couto da Várzea, onde o Estado já teve campos de testes e formação, entretanto abandonados.
Hoje são 312 hectares, na maioria servidos por regadio, alugados ao preço médio de 136 euros anuais por hectare, abaixo do praticado na região, e onde haverá de tudo um pouco: produção de produtos hortícolas, olival, engorda de novilhos em prado e mirtilo, entre outros produtos.
Parte dos jovens já arrancou este ano os primeiros produtos da terra, como é o caso de Carla Torrado, produtora de melancia, meloa, tremoço e grão, entre outros, ao longo de 22 hectares.
Nuno Rocha, que faz engorda de animais e já colheu alguns hortícolas, acredita que "o setor primário é uma boa aposta, desde que haja uma estratégia definida".
Já José Seixas viu na iniciativa da Câmara de Idanha uma oportunidade a agarrar depois de ter caído no desemprego: "A semente está lançada, agora é avançar e a comercialização é próximo desafio", refere o futuro produtor de uva de mesa.
No entanto, é o mirtilo que vai dominar a paisagem.
Nelson Antunes, produtor do pequeno fruto desde há oito anos, presta consultoria na área e congregou as intenções de investimento de interessados de várias zonas do país, sobretudo do Norte.
O produtor refere que Idanha passará a ter "a maior área contínua de produção de mirtilo de Portugal" e acredita que é essa união, aliada a um conjunto de clientes europeus já em carteira, que tornam o projeto do concelho promissor.
No Couto da Várzea há pessoas de todas as profissões que veem no fruto um bom investimento e, além da atribuição de terrenos, "têm aprovados apoios [a fundo perdido] do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER)", na qualidade de jovens agricultores, refere.
No total, o investimento nos 60 hectares de campos de mirtilo ascende a dois milhões de euros, acrescenta.
Agora, os 21 produtores de mirtilo esperam pelas primeiras chuvas para poderem amanhar as terras e corrigir alguns parâmetros do solo para fazer as plantações no inverno.
No primeiro ano "arranca-se logo a flor, para fortalecer a planta, e no segundo ano já se poderá colher qualquer coisa", explica Nelson Antunes. Ou seja, em 2014 o mirtilo da zona começará a ser exportado e a ter um impacto real positivo em Idanha-a-Nova e no país, realça Álvaro Rocha, presidente do município.
O autarca vê no aluguer de terras abandonadas pelo Estado a jovens agricultores "um projeto de grande alcance e que pode ser replicado em todo o país", atraindo "jovens com maior capacidade de risco e inovadores".
Segundo o responsável, na Herdade do Couto da Várzea ainda há, pelo menos, 100 hectares de terras por alugar e já houve conversas com a administração central para serem disponibilizadas outras terras da região para os mesmos fins.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Um mês depois da queda de granizo, ainda se contabilizam prejuízos
.
Em Celeirós
Um mês depois da queda de granizo, ainda se contabilizam prejuízos
Um mês depois da queda de granizo que afetou Celeirós do Douro, Sabrosa, o presidente da junta ainda contabiliza os prejuízos, pois à «quebra brutal» na produção de vinho juntam-se despedimentos e menos contratações para a vindima.
Menos de meia hora bastou para destruir quase \"90 por cento\" da área de vinha da Freguesia de Celeirós, uma das mais afetadas pelo mau tempo que assolou Sabrosa, Alijó e São João da Pesqueira a 25 de julho.
Vítor Cardoso, o presidente da junta, fez hoje à agência Lusa um \"balanço negro\" das \"gigantescas pedras de gelo\" que quebraram as videiras, destruíram oliveiras, as hortas e até partiram vidros de casas e carros.
Lusa, 2012-08-27
Em Celeirós
Um mês depois da queda de granizo, ainda se contabilizam prejuízos
Um mês depois da queda de granizo que afetou Celeirós do Douro, Sabrosa, o presidente da junta ainda contabiliza os prejuízos, pois à «quebra brutal» na produção de vinho juntam-se despedimentos e menos contratações para a vindima.
Menos de meia hora bastou para destruir quase \"90 por cento\" da área de vinha da Freguesia de Celeirós, uma das mais afetadas pelo mau tempo que assolou Sabrosa, Alijó e São João da Pesqueira a 25 de julho.
Vítor Cardoso, o presidente da junta, fez hoje à agência Lusa um \"balanço negro\" das \"gigantescas pedras de gelo\" que quebraram as videiras, destruíram oliveiras, as hortas e até partiram vidros de casas e carros.
Lusa, 2012-08-27
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Página 2 de 4 • 1, 2, 3, 4
Tópicos semelhantes
» Economia regional
» Agricultura e pescas
» Presidenciais 2011
» Ecologia regional
» Empurraram-me para o Brasil resolver uma "Pandemia Florestal"
» Agricultura e pescas
» Presidenciais 2011
» Ecologia regional
» Empurraram-me para o Brasil resolver uma "Pandemia Florestal"
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias regionais
Página 2 de 4
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos