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Agro-pecuária, pescas e florestal

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Agro-pecuária, pescas e florestal

Mensagem por Joao Ruiz Sex Nov 05, 2010 10:42 am

Relembrando a primeira mensagem :

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Decorreu em Macedo de Cavaleiros

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Badana_st

Concurso da ovelha churra badana é um incentivo para a sobrevivência da raça

Promovido pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana decorreu, no domingo passado, em Macedo de Cavaleiros, um concurso de gado destinado à preservação desta raça de ovelhas. A adesão por parte dos criadores não foi muito significativa, devido ao mau tempo, mas, segundo a organização, os objectivos do certame, a sobrevivência da raça, mantêm-se intactos e válidos para os próximos anos.

O solar da raça foi, durante muitos anos, o concelho de Torre de Moncorvo. Os solos fracos e a inerente qualidade dos pastos, associada à topografia do terreno, eram os aspectos que influenciavam a escolha dos animais daquela raça, menos corpulenta e menos exigente em termos de pastagens. Porém, por ironia das vicissitudes, hoje a raça está mais implantada nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vimioso. Só a quinta da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros, possui 443 fêmeas reprodutoras, mas, no concelho, é em Ala, Brinço, Gralhós, Lagoa, Morais e Talhas onde há mais criadores. Santulhão, em Vimioso, e S. Martinho do Peso, em Mogadouro, são localidades que registam também alguma adesão à introdução da raça. Segundo dados fornecidos pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana, neste momento, há em toda a região (e no país) apenas 3.500 fêmeas reprodutoras, situação que afigura o cenário de extinção que paira sobre a raça. Aspecto animador, no entanto, é o facto de no último ano se ter registado um aumento de 600 ovelhas aos efectivos existentes. Para além das características pouco exigentes de pastagens, outro dos aspectos que terá influenciado este aumento de efectivos é o do subsídio anual de 30 euros por cabeça (motivado pelo facto da raça estar em vias de extinção), que é atribuído aos criadores de ovelhas daquela raça.

Os exemplares premiados no concurso de domingo, pertencem aos criadores, Amândio Rodrigues Sá, do Brinço, na categoria de malatas e malatos (fêmeas e machos de um ano) e Amílcar Fernandes Galhardo, de Talhas, na categoria de carneiros e ovelhas.

De acordo com a organização, os ovinos da raça churra badana são animais rústicos, de pequeno porte, mas especialmente criados para a produção de carne. Os borregos são muito apreciados pela “qualidade organoléptica” da sua carne. Ao desmame, com 45 dias, normalmente já pesam 13 quilo e meio e aos 105 dias podem pesar 24 quilos. Embora esta raça apresente índices razoáveis de produção leiteira, ao contrário do que era hábito no concelho que outrora foi o solar da raça, são raros ou praticamente nenhuns os produtores que hoje exploram essa característica da raça. No entanto, segundo dados da associação, “a produção média por animal supera os 89 litros, valor este que inclui as primíparas (ovelhas que deram à luz pela primeira vez) do rebanho, e com uma lactação de 156 dias”. Em tempos, bastante importante, em termos económicos, a produção de lã é hoje um aspecto residual do ciclo anual da contabilidade de uma exploração. Actualmente, a lã só é praticamente procurada pelos artesãos para o fabrico de tapetes, carpetes e colchas.

João Branco, Semanário Transmontano, 2010-11-05

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 00020235


Última edição por Joao Ruiz em Qui Dez 15, 2011 11:24 am, editado 1 vez(es)

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Em Outeiro seca obriga à venda do gado

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 28, 2012 9:55 am

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Ausência de chuva preocupa

Em Outeiro seca obriga à venda do gado

A seca que afecta todo o País está a levar ao desespero milhares de agricultores e produtores agrícolas. No nordeste transmontano, há já quem tenha sido obrigado a vender o gado por falta de pasto.

\"Está muito difícil arranjar água para o gado. Todas as semanas tinha de ir longe buscar seis ou oito metros cúbicos de água. Resolvi vender o rebanho\", disse ao CM Joaquim Morais, residente em Outeiro, Bragança. \"Há muita gente a vender o gado todo ou, pelo menos, uma parte. O problema não é só a água para os animais beberem, é a que falta nos campos e que faz com que não haja pastos\", explica o agricultor.

A aldeia de Outeiro é uma das quinze do concelho de Bragança que, quase uma vez por dia, contam com o apoio dos bombeiros no abastecimento de água. \"Hoje as torneiras deixaram de deitar às 11h00. São 16h30 e ainda não há água\", disse ao CM Clara Fernandes, moradora. Todos os dias, os cinco auto-tanques dos bombeiros de Bragança percorrem mais de 300 quilómetros para abastecer as mães--de-água das aldeias, que começaram a sentir a falta do líquido precioso em Maio. \"Metade da água é para encher a rede e no depósito só ficam 15 mil litros que, para uma aldeia destas [Outeiro], onde vivem 250 pessoas e há um lar com 50 idosos, não é nada\", diz Paulo Gonçalves, motorista e adjunto do comando dos BVB.

Na Cervejaria Bento, no centro da aldeia, o povo refresca-se à sombra, a beber uma cerveja, e lamenta a falta de água. \"Hoje tomei banho com a água de uma garrafa de litro e meio que trouxe do supermercado\", afirma Zacarias Afonso Parreira. Já Manuel Paiva não tem dúvidas de que este Verão é o mais seco dos últimos 40 anos. \"O poço da minha casa secou este ano pela primeira vez e está construído há mais de 50 anos\", afirma o morador de Outeiro.


CM, 2012-08-27

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Vão ser instaladas mais 15 mil colmeias no distrito de Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 28, 2012 10:04 am

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Fileira em fase em crescimento

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Mel_apanha

Vão ser instaladas mais 15 mil colmeias no distrito de Bragança

O sector do mel está em crescimento no distrito de Bragança.Quem o diz é o Grão-Mestre da Primeira Confraria do Mel de Trás-os-Montes, apresentada hoje, em Macedo de Cavaleiros.

Francisco Rogão sublinha que foram aprovados vários projectos no âmbito do Proder e garante que a Confraria vai ajudar a promover este sector.“Só em projectos Proder há mais de 15 mil colmeias aprovadas para o distrito de Bragança. Isso demonstra que há interesse na apicultura. Vamos divulgar o mel e a apicultura no seu todo”, realça o responsável

A Confraria é constituída por 11 confrades, oriundos de todo o País.“Temos cá pessoas de Lisboa, do Porto, de Bragança, Mogadouro e na próxima entronização vamos ter pessoas do Algarve e das Ilhas. Surgiu de uma reunião entre vários grupos de amigos e como Macedo está na linha da frente no que diz respeito ao sector apícola decidimos fazer aqui a Confraria”, explica Francisco Rogão.

Para o presidente da Federação Nacional de Apicultores de Portugal, Manuel Gonçalves, a constituição da Confraria é um passo fundamental para a profissionalização do sector do mel.“Eu vejo isto como um evoluir e uma afirmação da fileira, que está nesta fase em crescimento.

Eu não estranho que vão aparecer mais confrarias, mas eu gostaria que não aparecem muitas e que a existisse se empenhasse na promoção do mel, mas também da abelha como polinizadora e do território no seu todo”, enaltece o responsável.

Criada para dar apoio aos apicultores da região, a Confraria do Mel quer agora ganhar escala a nível internacional e promover a fileira apícola além fronteiras.

Brigantia, 2012-08-27
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Barragem da Burga já não tem água

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 28, 2012 10:12 am

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Culturas começam a definhar

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Burga_barragem2

Barragem da Burga já não tem água

É dramática a situação no Vale da Vilariça. A barragem da Burga já não tem água e muitos agricultores começam a ver as culturas a definhar. Em Vilares da Vilariça, no concelho de Alfândega da Fé, a produção de azeitona de conserva já está perdida.

Os produtores começam agora a fazer contas à vida.“Tenho dois ou três hectares de azeitona de conserva que está seca. Não foi regada”, lamenta Júlio Caldeira.Também Manuel Jacinto já não tem água para regar o pomar de 150 laranjeiras, que teme que não aguentem a seca.A barragem da Burga serve cerca de 200 agricultores. Luís Mónico é um deles.

Com 32 hectares de árvores de fruto diz que os prejuízos são enormes.“Se o S. Pedro não abrir as portas não temos outra hipótese. É deixar secar tudo. Especialmente a fruticultura. Tenho 22 mil pés de morangos que estão a secar todos. Tenho pêssego, damasco, os figos estão a cair.

É um prejuízo enorme”, garante Luís Mónico. O presidente da Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça sublinha que a situação é complicada e teme que a seca deste ano tenha reflexos nas produções do próximo ano. Fernando Brás diz que não há alternativa e reclama o reforço do sistema de regadio.“Não há outra alternativa.

Infelizmente o projecto Proder que foi aprovado há dois anos ainda não foi executado e previa a construção de um dique para reforço do caudal da barragem da Burga. Se tivesse sido feita atempadamente hoje não estaríamos aqui a discutir isto. Espero que avance rapidamente para reforçar o caudal da barragem da Burga neste Inverno para que no próximo ano já haja alguma estabilidade.

E que seja colocado o concurso rapidamente para a colocação de contadores. Até porque isso de comparticipação do orçamento geral do Estado não é significativo, andará à volta dos 500 mil euros”, salienta o responsável.

Fernando Brás diz que para já as barragens de Santa Justa e de Ribeira Grande e Arco estão a cerca de 30 por cento da sua capacidade e não se prevêem problemas de falta de água durante o Verão.

Brigantia, 2012-08-28
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Barragem de Vale da Vilariça deixou de regar

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 04, 2012 6:26 am

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Vale da Vilariça

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Barragem_vilarica

Barragem de Vale da Vilariça deixou de regar

A principal barragem do Vale da Vilariça, no Nordeste Transmontano, deixou de regar por falta de água, pondo em causa a produção e o investimento numa das zonas mais férteis do país, confirmou esta segunda-feira a Associação de Regantes.

O presidente daquela organização, Fernando Brás, adiantou à Lusa que a barragem da Burga foi fechada no sábado por ter atingido a cota mínima de exploração, a partir da qual não é permitido retirar mais água.

Segundo a descrição feita por aquele responsável, apesar de nesta altura o pêssego estar em final de colheita, ainda há fruto nas árvores que fica comprometido, a azeitona de conserva dificilmente atingirá o calibre necessário e os pomares do Vale da Vilariça podem não resistir se a seca se prolongar.

\\"As árvores não conseguirão frutificar em condições no próximo ano e perdem-se milhões de investimento\\", afirmou.

Há quase um ano que os agricultores do vale vêm alertando para o problema e, em Fevereiro, transmitiram as suas preocupações directamente à ministra da Agricultura, numa visita de Assunção Cristas à região.

Naquela ocasião, a falta de pastos era a consequência mais visível da seca, mas também já era notória a falta de água na principal das três barragens do regadio, a da Burga, que este ano ficou a um terço da sua capacidade de armazenamento, devido à falta de chuva no Inverno.

Em Junho, no início do período crítico de rega, o presidente da Associação de Regantes, Fernando Brás, voltou a alertar que as reservas existentes seriam insuficientes para aguentar a rega durante todo o verão, o que veio a confirmar-se.

A associação que representa cerca de 800 beneficiários tem um projecto para minimizar a situação que já tem assegurado financiamento do PRODER para os 2,2 milhões de euros necessários, mas que \\"continuam à espera que o Ministério da Agricultura desbloqueie as verbas comunitárias e a respectiva comparticipação nacional de 25 por cento\\", segundo o dirigente agrícola.

O projecto prevê a construção de um dique para reforço do caudal da barragem da Burga, embora o presidente da associação defenda que a solução definitiva para o problema de armazenamento de água terá de passar pela construção de mais uma pequena barragem no caudal da Burga.

O projecto contempla ainda a instalação de contadores para racionalizar o uso da água e faz parte de um plano de investimentos da organização agrícola que abrange também a actualização do cadastro, a elaboração de um sistema de informação geográfica e a reorganização cultural do vale para adequar o tipo de cultura ao clima e solo.

Nos planos estão também a criação de um agrupamento de produtores para comercializar os produtos da zona, nomeadamente a fruta.

CM, 2012-09-04

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Captações no Douro para reforçar abastecimento em Mogadouro

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 08, 2012 10:39 am

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Oferece água a Bragança

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Moraismachadox

Captações no Douro para reforçar abastecimento em Mogadouro

A seca está a pôr em causa a qualidade da água para o abastecimento público em Mogadouro, mas dentro de um ano a Câmara espera poder reforçar o abastecimento ao concelho.

O município está em negociações com a EDP para poder beneficiar as populações abrangidas pelas barragens.O autarca local, Moraes Machado, diz que vão ser feitas captações no rio Douro.«Dentro de um ano devemos ter a funcionar uma captação directamente do rio Douro e aí já vai ser possível ligar os dois sistemas, um nascente e um poente» explica o presidente da câmara, Moraes Machado, salientando que dessa forma «o abastecimento à vila fica completo e satisfatório».

Mesmo antes da concretização deste projecto, o autarca de Mogadouro garante que o concelho tem água suficiente para ajudar Bragança. Em caso de seca extrema, Moraes Machado diz que está disposto a oferecer água, de forma gratuita, à capital de distrito.

«Podem trazer os autotanques que nós oferecemos a água gratuitamente a Bragança», refere Moraes Machado, acrescentando que «para Bragança vir aqui buscar água tem de estar muito atrapalhada com o abastecimento e por isso a nossa obrigação é contribuir solidariamente para essas situações».

O autarca salienta que «estamos dispostos a isso desde que não falte água aos mogadourenses».

Os problemas de falta de água em Bragança obrigaram a autarquia a recorrer ao Azibo no ano passado, mas este ano os níveis da albufeira, no concelho de Macedo de Cavaleiros, diminuíram devido à seca.Contactado pela Brigantia, o executivo da Câmara de Bragança não quis comentar esta oferta do município mogadourense.

De recordar que segundo declarações já prestadas pelo autarca de Bragança, Jorge Nunes, se não chover as reservas de água só garantem água à população nos próximos três meses.

Brigantia, 2012-09-07

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Mais uma vindima de dificuldades para lavradores

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 08, 2012 10:43 am

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Não têm onde entregar as uvas

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Vinha_trabalhos

Mais uma vindima de dificuldades para lavradores

Douro prepara-se para mais uma vindima de dificuldades: muitos lavradores ainda não têm onde entregar as uvas, outros não têm dinheiro para contratar trabalhadores agrícolas e ainda há situações de salários em atraso.

Pela Região Demarcada do Douro espalham-se entre 30 a 40 mil vitivinicultores, muitos deles com apenas meio ou um hectare de vinha, representando uma estrutura social muito frágil.

Com a grande azáfama da vindima a aproximar-se, a Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) revela que ainda há muitos lavradores que não sabem onde vão entregar as suas uvas este ano.

Grandes produtores começaram a ter produção própria e «despediram» lavradores, a quem já não precisam de comprar as uvas. No caso das adegas, os atrasos no pagamento das colheitas levam a que os viticultores procurem alternativas.

«É incerto ainda. Ando a procurar por um lado e por outro a ver se consigo uma adega estável, mas ainda não sei onde ir deitar as uvas», salientou Ernesto Lopes, produtor de Abaças.

O director da Adega de Vila Real, Jaime Borges, diz que «dezenas de viticultores pedem diariamente para entregar as uvas desta vindima» nesta cooperativa, uma das poucas que tem as «contas em dia» no Douro.

Depois, ainda de acordo com a AVIDOURO, por causa da quebra de rendimento, principalmente dos médios produtores, verifica-se que recorrem cada vez menos à contratação de trabalhadores agrícolas.

«É uma situação preocupante, que se está a agravar de ano para ano. Os proprietários e os viticultores não têm rendimento, logo não têm forma de contratar assalariados para as vindimas», acrescentou a dirigente da associação, Berta Santos.

Os produtores mais pequenos recorrem muitas vezes à ‘torna-jeira’ nos trabalhos na vinha, ou seja, vão-se ajudando mutuamente nas tarefas.

É o que faz Vítor Herdeiro, de Abaças, que vai cortar as uvas nos seus 2,5 hectares com a ajuda de familiares e vizinhos. Depois, vai também ele ajudá-los.

Mas os problemas do Douro não ficam por aqui.

Avelino Mesquita, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), referiu à Lusa situações de trabalhadores agrícolas com salários em atraso ou a terem de trabalhar mais horas, sem receberem qualquer contrapartida.

«Tenho conhecimento da existência de quatro ou cinco quintas na região demarcada com salários em atraso», frisou.

Depois, Avelino Mesquita disse ainda estar preocupado com o período de vindimas.

«Muitos trabalhadores são contratados sem qualquer vínculo, nem os devidos direitos legais, nem descontos para a segurança social, nem seguros. Sem direito a regalias sociais», salientou.

Um trabalhador, que preferiu manter o anonimato, referiu que trabalha há vários anos para uma quinta onde se repetem os atrasos no pagamento dos salários.

«Por volta desta altura, quando entram os subsídios, as coisas começam a ficar um pouco tremidas. Esta situação repete-se desde há cinco, seis anos», sublinhou.

Lusa, 2012-09-07

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Especialistas de 30 países discutem setor num simpósio internacional

Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 10, 2012 7:30 am

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Uma centena de investigadores

Especialistas de 30 países discutem setor num simpósio internacional

Mais de uma centena de investigadores de 30 nacionalidades reúnem-se durante quatro dias, em Bragança, para discutirem a apicultura e elaborarem propostas de regulamentação do setor a apresentar à União Europeia, divulgou hoje a organização.

A implementação de normas para o comércio de produtos, como a geleia real e pólen, com um valor comercial superior ao próprio mel, é um dos temas da ordem de trabalhos do simpósio internacional que decorre entre domingo e quarta-feira, organizado pelo Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança e pela Federação Nacional dos Apicultores de Portugal.

Segundo explicou à Lusa o coordenador do evento, Miguel Vilas Boas, \"é deste fórum de discussão que muitas vezes sai a legislação e a regulamentação que a União Europeia aplica na apicultura\".

Lusa, 2012-09-10

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Freguesia quer contrapartidas pela água que dá a Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 16, 2012 7:32 am

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Aldeia de Espinhosela

Freguesia quer contrapartidas pela água que dá a Bragança

A junta de freguesia de Espinhosela, no concelho de Bragança, quer contrapartidas pela água que é extraída em captações locais e que abastecem a cidade.

Há cerca de 30 anos que a câmara municipal construiu uma captação em Cova de Lua e que ainda hoje é utilizada para dar água à cidade, de forma a poupar as reservas da barragem da Serra Serrada.

“Por volta de Junho e Julho saem aproximadamente dois mil metros cúbicos de água por dia sendo que a cidade de Bragança gasta seis a sete mil metros cúbicos por dia. Isso representa muito”, refere o presidente da junta.Por isso, o Telmo Afonso reivindica contrapartidas para a freguesia nomeadamente ao nível do saneamento básico.“Isto já vem desde os executivos anteriores que deviam ter olhado para a freguesia de outra forma”, considera.

“A aldeia de Espinhosela tem saneamento há seis anos. Terroso está agora a ser concluído mas as outras duas aldeias da freguesia, Cova de Lua e Vilarinho ainda não têm” lembra o autarca, acrescentando que “a freguesia de Espinhosela devia ter sido das primeiras a ter saneamento básico nas quatro aldeias em contrapartida pela água que dá à cidade”.

Telmo Afonso fala ainda nos prejuízos que a freguesia teve ao nível do regadio na sequência da construção dessa captação.“Desde que se começou a retirar água para a cidade que as nascentes para os regadios das aldeias aqui à volta ressentiram-se e muito”, assegura.

Ainda assim, a execução do saneamento nas aldeias de Cova de Lua e Vilarinho deverá arrancar em breve pois a obra já foi candidata a fundos comunitários.


Brigantia, 2012-09-14
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Águas de Portugal negoceia modelo de fusão com quatro empresas do Norte

Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 22, 2012 6:27 am

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Reestruturação para o sector

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Águas de Portugal negoceia modelo de fusão com quatro empresas do Norte

A Águas de Portugal (AdP) acaba de apresentar aos accionistas da Águas do Douro e Paiva, Simdouro, Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro e Águas do Noroeste, o novo modelo de fusão que irá agregar estes quatro sistemas multimunicipais.

O processo negocial, que arrancou no final da passada semana, envolveu cerca de 90 autarquias.

O objectivo da integração dos sistemas multimunicipais é a criação de massa crítica e a racionalização de custos para garantir uma maior harmonização tarifária em todo o continente. O que reduzia disparidades entre o Interior e o Litoral. Um dos principais problemas da AdP e da sustentabilidade económico-financeira do sector são os actuais desvios tarifários e as dívidas das autarquias.

Este é o primeiro passo do processo de reestruturação que o Governo pretende implementar no sector das águas durante os próximos meses e que abrange todo o território de Portugal Continental. O desenho final contempla a fusão dos actuais 19 sistemas multimunicipais, dando origem a quatro empresas.

DE, 2012-10-22

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Portugal diz adeus às oliveiras centenárias 33% do olival já é intensivo

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Nov 03, 2012 11:11 am

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33% do olival já é intensivo

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Portugal diz adeus às oliveiras centenárias 33% do olival já é intensivo

Em Portugal, 33% do olival já é intensivo ou super-intensivo. Os ambientalistas alertam para as consequências: erosão do solo e poluição da água.
Cerca de um terço (33%) do olival português já é cultivado em regime intensivo e super-intensivo – avançou ao SOL fonte oficial do Ministério da Agricultura.

A maior parte, esclarece o gabinete da ministra Assunção Cristas, «são olivais novos», que ocupam já uma área de 21 mil hectares, quase todos no perímetro de rega do Alqueva. Mas também há reconversões de oliveiras tradicionais e centenárias para os dois novos modos de produção intensiva. Aliás, das 91.598 toneladas de azeite anuais que o Governo estima que se produzam em 2020, mais de metade (58.544 toneladas) será proveniente de olivais em sistema intensivo, no Alentejo.

A «invasão» das pequenas oliveiras – que atingem entre 50 cm a um metro de altura, e têm uma concentração de mais de 1. 500 árvores por hectare – está, porém, a alarmar os produtores de olival tradicional, com origem milenar em Portugal, e os ambientalistas.

Em Trás-os-Montes, por exemplo, os olivicultores garantem não ter hipótese de competir com o sistema super-intensivo do Alentejo – região que já detém o maior olival do país, com 49% do total, segundo dados do Ministério da Agricultura.

«Infelizmente, em Trás-os-Montes não há nem sistemas de rega nem escala», explica Francisco Pavão, da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde se concentra 22% do olival português. Os números não deixam dúvidas: «Temos 37 mil olivicultores para 84 mil hectares de olival. Dá pouco mais de dois hectares por produtor».

Para fazer face à concorrência alentejana, em Trás-os-Montes a aposta tem sido diferenciar o produto. «Produzimos azeite tradicional, biológico, com Denominação de Origem Protegida, e apenas com as três castas nacionais. As castas exóticas [típicas dos sistemas intensivo e super-intensivo] não se adaptam aos clima de sequeiro» – explica Francisco Pavão.

A necessidade de regadio em grandes quantidades é, aliás, uma das principais questões a acirrar ânimos entre ambientalistas e produtores de olival intensivo e super-intensivo.

10 anos de vida em vez de centenas

Eugénio Sequeira, da Liga de Protecção da Natureza (LPN), avisa que «a necessidade constante de água deste tipo de produções tem custos demasiado elevados» para o planeta. «Como em qualquer produção intensiva, o controlo de pragas é mais difícil. Utilizam-se mais fertilizantes, mais herbicidas, que vão deteriorar a qualidade das águas subterrâneas por longos anos e deteriorar os solos. É criminoso» – explica.

Domingos Patacho, da Quercus, lembra também que o olival intensivo «está a arrasar plantas raras por causa dos herbicidas». «E em poucos anos desaparecem solos que levam milhares de anos a formar-se» – conclui, referindo-se ao facto de estas oliveiras terem uma duração média de vida de dez anos.

Os produtores respondem com dados. Depois de em 2007, terem chegado ao país várias empresas espanholas para explorar estes sistemas, começou o boom destes olivais com castas exóticas, que está a mudar a paisagem alentejana. A qualidade do azeite, garantem os produtores, não está em causa. Mas aumentou a quantidade.

Só o grupo Sovena, um dos principais produtores do país (que comercializa o Oliveira da Serra) detém entre Elvas, Avis e Ferreira do Alentejo nove mil hectares em sistema super-intensivo, e outros mil em intensivo: «O olival de regadio aproveita a água mas de forma muito controlada», garante Luís Folque, administrador do grupo. E acrescenta: «De todas os cultivos de regadio, é o que consome menos água e menos fertilizantes». Com o investimento de 200 milhões de euros, o gestor estima atingir, em 2016, as 18 mil toneladas de azeite.

Segundo dados do Governo, desde 2007 foram submetidos ao PRODER 325 projectos para implementar olival intensivo, representando 214 milhões de euros de investimentos – da UE chegaram 79 milhões de euros em ajudas aos agricultores portugueses.

Mas, lembra Eugénio Sequeira da LPN, está a repetir-se o que «aconteceu com as culturas cerealíferas no Alentejo» e com as produções intensivas em Espanha: «Este tipo de culturas dá muito dinheiro a curto prazo, mas depois vai degradar tudo». «Foi o que Espanha fez em muito pouco tempo. Preencheu as suas quotas de produção intensiva e ficou sem terrenos agrícolas de qualidade», salienta.


Sónia Balasteiro in SOL, 2012-11-01

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Zona de caça da Lombada passa a ser gerida pelo município

Mensagem por Joao Ruiz Qui Nov 08, 2012 4:23 pm

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Refere o Daniel Campelo

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 DanielCampelo

Zona de caça da Lombada passa a ser gerida pelo município

A próxima época de caça na Lombada pode finalmente ser gerida pelo município de Bragança. A garantia foi deixada pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, à margem do seminário «Zona de Caça Nacional da Lombada - Que futuro?», realizado, no passado sábado, no âmbito da Norcaça, Norpesca e Norcastanha.

“Na lei existe essa possibilidade de as zonas de caça passarem a ser geridas pelos municípios o que será favorável a todos”, refere o Daniel Campelo.O autarca de Bragança afirma que município já apresentou uma proposta tendo em vista a concessão da zona nacional de caça da Lombada.

Jorge Nunes salienta, ainda, a importância de conseguir recursos para fazer a gestão desta zona de caça.“É preciso de facto a sensibilização e a cidadania mas é também necessária a fiscalização e o estado e a administração central tem agentes no terreno preparadas para esse efeito, por isso há que fazer um serviço de integração para que todos participem”, refere.
O município pretende fazer uma gestão da caça “mais eficaz”.

Brigantia, 2012-11-05
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Representantes da carne maronesa queixam-se de exclusão em festival de gastronomia

Mensagem por Joao Ruiz Qui Nov 08, 2012 4:29 pm

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Serras do Marão e Alvão

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Maronesa_st

Representantes da carne maronesa queixam-se de exclusão em festival de gastronomia

Produtores e comerciantes de vitela maronesa queixam-se deste produto ter sido excluído do Festival de Santarém pela Turismo do Porto e Norte, entidade que garantiu igualdade de oportunidade a todas as carnes com denominação de origem nortenhas.

Durante 13 anos a carne maronesa, produzida nas serras do Marão e Alvão, esteve representada no Festival Nacional de Gastronomia de Santarém através de um restaurante de Vila Real.

Este restaurante não foi convidado a participar nesta edição, uma situação que originou queixas por parte do presidente da Associação de Criadores do Maronês, Virgílio Alves, que lamentou também que a carne maronesa não esteja entre as DOP divulgadas no catálogo oficial da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, conjuntamente barrosã, arouquesa e mirandesa.

Lusa, 2012-11-07

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Atribuição da chancela DOP ao cordeiro mirandês peca por ser tardia

Mensagem por Joao Ruiz Qua Nov 14, 2012 4:12 am

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Finalmente, há o «reconhecimento»

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Cordeiro_n

Atribuição da chancela DOP ao cordeiro mirandês peca por ser tardia

A Câmara de Miranda do Douro considerou hoje que a atribuição da chancela de Dominação de Origem Protegida (DOP) por parte da Comissão Europeia (CE) ao cordeiro mirandês «peca por ser tardia».

«A carne de cordeiro mirandês já estava aprovada e reconhecida por despacho do Estado português desde 5 de Novembro de 2009 e lamentavelmente foram precisos três anos para que esta carne de qualidade superior fosse aprovada pela CE», disse Anabela Torrão, vereadora do município de Miranda do Douro.

A também ex-secretária técnica da Associação de Curadores de Raça Churra Garela Mirandesa acrescentou que, finalmente, há o «reconhecimento» deste património genético do planalto mirandês, sendo encarado como um «louvor» ao trabalho dos criadores, dos técnicos e de toda a associação de produtores daquela raça.

«De futuro, vemos vantagens para a economia local, dada a qualidade da carne, já que só um produto de qualidade superior consegue a qualificação de DOP por parte da CE», disse.

A criação de animais de raça Churra mirandesa poderá ser, a partir de agora, «uma opção» para os produtores pecuários da região, com incidência nos mais jovens.

Agora, será preciso dar passos em frente e comercializar o cordeiro mirandês em grande escala, para que os jovens agricultores se possam fixar à terra e ter condições para continuar a manutenção de uma raça autóctone que tem um efectivo que ronda os 6.500 animais.

Com a «crise que vive no sector agrícola», será importante passar à fase de constituição de uma fileira para a comercialização do produto, sempre com supervisão de uma entidade certificadora e fiscalizadora que garanta a qualidade e a origem da carne de ovino mirandês.

A CE acrescentou este produto pecuário português à lista dos produtos endógenos com DOP.

O «cordeiro (Canhonho) mirandês», de raça Churra Galega Mirandesa divide-se em três categorias, consoante a idade e o peso, pesando as carcaças entre quatro e sete quilos na categoria A (30 dias de idade), entre 7,1 e 10 na B (60 dias) e de 10,1 a 12 na C (120 dias).

Além da raça do ovino, a sua particularidade deve-se ao facto de ser alimentado naturalmente, em campos abertos e pastoreado de forma tradicional nos concelhos do planalto mirandês, de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

CM, 2012-11-12

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Sistema para prevenir roubos de colmeias económico

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 11, 2013 9:20 am

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Custa 370 euros por apiário

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Manuel_goncalves_mel

Sistema para prevenir roubos de colmeias económico

A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal está a desenvolver um projecto que vai permitir aos produtores de mel instalarem um sistema de controlo de roubos de colmeias. Este equipamento vai custar cerca de 25 cêntimos por colmeia.

O presidente da FNAP acredita que até ao final do ano o projecto estará concluído. Manuel Gonçalves diz que já há empresas privadas a vender chips que têm um sistema de GPS, mas sublinha que um sistema desses custa perto de 370 euros por apiário, um valor elevado para a maioria dos apicultores da região.

“Está a ser desenvolvida a colocação de um chip, em que é possível fazer a leitura dessa colmeia e fazer todo o percurso dessa colmeia, mas só se vai descobrir se o técnico da Associação for fazer a leitura de uma colmeia que tenha sido roubada e não coincidir com o relatório anterior”, explicou.

O roubo de colmeias é uma das preocupações dos produtores de mel.O responsável da Federação desconhece o número de colmeias roubadas na Terra Quente e o montante dos prejuízos causados, mas não tem dúvidas de que “quem o faz sabe exactamente como funciona uma colmeia”.

Manuel Gonçalves acredita que o aumento do número roubos seja uma questão pontual e espera que a GNR descubra os responsáveis o mais rápido possível. “O que está na origem dos roubos é o valor da própria colmeia”, acrescentou.

Declarações de Manuel Gonçalves à margem do sétimo Seminário Apícola da Terra Quente, que decorreu em Mirandela

Brigantia, 2013-01-08
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Mesmo aquele que vende à beira da estrada

Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 07, 2013 4:49 am

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Agricultores vão pagar IVA

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Cerejas_cesto

Mesmo aquele que vende à beira da estrada

A partir de 1 de Abril os agricultores, que até agora estavam isentos de IVA, passam a estar sujeitos à taxa mínima de 6 por cento.

Esta medida obriga qualquer agricultor, mesmo aquele que vende à beira da estrada, a estar colectado nas finanças. A responsável da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Paula Franco, garante que quem não o fizer está sujeito a coima.

A responsável alerta, ainda, para o cruzamento de dados relativos aos subsídios agrícolas, que também têm que ser declarados ao fisco.A representante da Confederação de Agricultores de Portugal, Cristina Silva, assegura que a CAP está preocupada com esta situação e garante que já sensibilizou o Governo para que não sejam aplicadas coimas, pelo menos para já.

Uma medida inserida no Orçamento de Estado para 2013 apresentada, ontem, em Bragança e Mirandela, numa sessão de esclarecimento promovida pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (TOC) e pela Confederação de Agricultores de Portugal (CAP).


Brigantia, 2013-03-05
In DTM

Rolling Eyes

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Mais de 2700 trutas lançadas na alfubeira da Serra Serrada

Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 12, 2013 11:43 am

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Truta fário

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Trutas_serra_serrada

Mais de 2700 trutas lançadas na alfubeira da Serra Serrada

Mais de 2700 trutas foram ontem lançadas na albufeira da Serra Serrada, em pleno Parque Natural de Montesinho.

Esta área de pesca está concessionada à Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, que reforçou a quantidade de peixe na albufeira. António Coelho, técnico responsável pela cinegética e pesca na área de Montesinho, garante que as espécies utilizadas no repovoamento são características da região.

“Isto faz parte do plano de ordenamento da albufeira da Serra Serrada em termos piscícolas. Temos uma concessão e é o reforço daquilo que é o potencial desta área. Tentamos preservar aquilo que é autóctone.

É a truta fário, que é a nossa truta, e é a única com que se pode repovoar. É o próprio Estado que fabrica esta truta, com as normas de segurança e higiene que são necessárias para esta área protegida.

E assim acautelamos também os interesses dos pescadores”, realça o responsável. As trutas vieram dos viveiros do Marão, tendo em conta que os viveiros do Baceiro e de Prado Novo, no distrito de Bragança, foram desactivados.

O presidente da Associação de Caça e Pesca Amigos de Montesinho, Norberto Garcia, não tem dúvidas de que este repovoamento vai contribuir para que venham mais pescadores a Montesinho.“Nós estamos numa área abrangida pelo parque e como tal só podemos abrir a pesca dia 31. Daí que nós já queríamos ter feito antes o repovoamento, mas tal não foi possível.

Mas com esta água gelada penso que elas se vão habituar e de certeza que vai ser um ano com muito êxito tanto para os pescadores espanhóis que procuram muito este local, como para os pescadores do concelho. Toda a gente que venha aqui é bem recebida”, garante Norberto Garcia.

As taxas de pesca nesta zona oscilam entre um euro e meio e os cinco euros. Norberto Garcia lembra que estes valores já se mantém há décadas e pede ao Governo que actualize as taxas para que as associações possam garantir os repovoamentos adequados.

“As taxas deviam ser actualizadas para haver mais pesca. Aqui temos que gerir muito bem os pequenos recursos que temos, porque isto não é para ganhar dinheiro, mas também não poderá ser para perder”, realça o presidente da associação.

Mais 2700 trutas na barragem da Serra Serrada a cerca de três semanas da abertura da época de pesca naquela zona protegida.

Brigantia, 2013-03-12
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Cabras «amigas» dos bombeiros ajudam a prevenir fogos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 16, 2013 10:57 am

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Projeto-piloto de pastoreio dirigido

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Cabras_vilapouca

Cabras «amigas» dos bombeiros ajudam a prevenir fogos

Um rebanho de 50 animais está a fazer a limpeza de mato para reduzir os riscos de incêndios florestais, no âmbito de um projeto-piloto do chamado de pastoreio dirigido.

O projeto está a ser desenvolvido pela Associação Aguiarfloresta e representa um investimento de 160 mil euros nos próximos dois anos. Envolve um rebanho de 50 cabras que vai pastorear uma área de 90 hectares, no Planalto de Jales.

\"Este projeto visa testar uma nova ferramenta de gestão do mato, para ajudar a resolver o problema dos incêndios que ocorrem nesta região\", explica à Renascença o Duarte Marques, acrescentando que é um tipo de pastoreio mais dirigido, em que se usam os animais, em locais estrategicamente identificados.

A opção pelo gado caprino justifica-se com o facto de se tratar de animais robustos, que se adaptam a ambientes mais agrestes, como as zonas de montanha, e que ao contrário de outros animais consomem todos os tipos de vegetação.

O pastor Francisco Carocha está convencido que as cabras são uma ferramenta essencial na prevenção de fogos e só lamenta estar, para já, sozinho no projeto. “Deviam ser 500 cabras para limparem uma grande área.\"

Os animais permanecem numa área cercada, durante cerca de uma semana, até efetuaram a limpeza desse terreno, sendo depois são mudados de local.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a acompanhar o projeto e a estudar os impactos desta estratégia a nível da biodiversidade, para verificar se a técnica favorece ou não as espécies locais e se pode ser alargada a outras regiões.

Olímpia Mairos in RR, 2013-03-13

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Sonae já tem 50 ha de pessegueiros no Vale da Vilariça

Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 07, 2013 11:00 am

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Mudança silenciosa

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Flor_pessegueiro

Sonae já tem 50 ha de pessegueiros no Vale da Vilariça

Na região de Bragança há um espaço de excelência agrícola, o Vale da Vilariça, onde os produtores se estão a organizar para melhor tirar partido dos investimentos ali realizados, sobretudo, no regadio.

Há uma mudança silenciosa a acontecer no Vale da Vilariça. Na zona produz-se a melhor fruta do país, graças ao índice Brix (concentração de açúcar medida com um refratómetro) que atesta a excecionalidade daquele território devido ao solo e às condições climatéricas de microclima. Os produtores estão a organizar-se. Criaram um agrupamento. Estão a avançar com a certificação DOP (Denominação de Origem Protegida) para o pêssego e o melão. A reforma da organização dos terrenos e relocalização das culturas está em marcha. O objetivo é produzir com a máxima rentabilidade apostando nas culturas certas, deixando de lado as tradicionais como o olival e a vinha. Até o empresário Belmiro de Azevedo, através de uma holding, comprou terrenos naquela, onde está a produzir pêssegos em 50 hectares. O vale é cada vez mais atraente para quem quer investir na fruticultura e na horticultura.

Ultrapassados que estão os problemas estruturais do vale, nomeadamente a falta de água para regadio, com a conclusão de três barragens, e as acessibilidades precárias, resolvidas com a abertura do IP2 e do IC5, neste momento, a grande luta é a necessidade de ter uma agricultura competitiva para ganhar escala e quota de mercado. \\"Nestes últimos anos tem havido a capacidade de tornar as potencialidades do vale em verdadeiras oportunidades\\", referiu Manuel Cardoso, diretor regional de Agricultura. Não é por acaso que tem havido grandes investimentos e que a produção é escoada diretamente para as grandes superfícies, com produtores que fazem parte dos clubes de produtores.

Só em investimento público estão em marcha projetos que ultrapassam os dois milhões de euros. Para o reforço da capacidade da barragem da Burga, a instalação de contadores controlados por telegestão, e um projeto para a reorganização das culturas do vale de modo a fazer unidades de produção maiores e homogéneas. Ainda reina o minifúndio. Os agricultores querem criar explorações maiores, com gestão única, agrupando vários produtores para reduzir custos na aquisição de fatores de produção, a gestão do parque de máquinas, contração de mão de obra especializada. \\"É preciso abertura de mentalidades para fazer isto\\", admite Fernando Brás, presidente da Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça.

O vale já produz muito e bem, mas emperra na comercialização. \\"O lucro fica nas empresas que compram a fruta e fazem a normalização e comercialização\\", explica José Almendra, técnico da associação. \\"A fruta tem qualidade, mas é vendida nas grandes superfícies sem a identificação do Vale da Vilariça\\", acrescentou. Outra ambição passa pela transformação da fruta, com o aproveitamento de subprodutos, fruta sem calibre para comercializar em fresco, que representa 20% da produção total e que tinha como destino o lixo. Os agricultores querem criar uma unidade para fazer a desidratação e vender como fruto seco. \\"Temos que aproveitar ao máximo o que temos\\", sublinha Fernando Brás.

Gloria Lopes in JN, 2013-04-03

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Universidades de Vila Real, Minho e Coimbra investigam problemas do dia a dia na agricultura

Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 07, 2013 11:07 am

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«Desafio da competitividade»

Universidades de Vila Real, Minho e Coimbra investigam problemas do dia a dia na agricultura

As universidades de Vila Real, Minho e Coimbra vão fazer investigação aplicada às necessidades dos agricultores, no âmbito de um protocolo assinado hoje com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

\"Há que resolver problemas do dia-a-dia\", afirmou o presidente da CAP, João Machado, que falava à margem da assinatura do protocolo, que decorreu na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O objetivo é trazer a investigação, que é desenvolvida nas três universidades, para junto dos agricultores, para responder ao desafio da competitividade que se impõe a este setor.

Lusa, 2013-04-05

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Macedo de Cavaleiros adota marca «Capital Nacional da Apicultura»

Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 07, 2013 11:14 am

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Referência da apicultura

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Apicultor_ap

Macedo de Cavaleiros adota marca «Capital Nacional da Apicultura»

O concelho de Macedo de Cavaleiros, no Distrito de Bragança quer tornar-se numa referência da apicultura e já garantiu o estatuto de capital nacional portuguesa da exploração de abelhas, anunciaram os responsáveis pela processo.

O município registou no Instituto Nacional de Propriedade Industrial a marca \"Macedo de Cavaleiros - Capital Nacional da Apicultura\", passando a deter em Portugal o exclusivo deste estatuto que lhe confere o direito de impedir que terceiros o utilizem, sem o seu consentimento, segundo o organismo oficial.

O processo foi promovido pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros devido à tradição local nesta atividade que tem tido um impacto \"crescente\" nos últimos anos, segundo o grão-mestre da Confraria do Mel, Francisco Rogão.

O concelho transmontano acolhe a confraria com membros de dez distritos do país e alguns espanhóis, o único Museu do Mel e da Apicultura de Portugal e há 3 anos promove a feira Apiocasião.

\"O interesse dos jovens, mesmo alguns licenciados, é também significativo pois veem nesta atividade uma oportunidade de emprego\", de acordo com o confrade.

Esta arte da criação e exploração de abelhas vai, segundo os responsáveis, \"muito além da simples extração do mel: está presente nas indústrias de produtos de beleza, alimentar, vernizes, têxteis ou na produção de cera, já com unidade de moldagem no concelho\".

A componente formativa é outras das apostas locais com a realização de ações de formação para melhorar a exploração.

A primavera é o período propício para estas atividades que arrancam no próximo fim de semana com uma formação inicial à apicultura e prolongam-se até maio em torno de temas como a colheita de pólen ou a criação de (abelhas) rainhas.

Lusa, 2013-04-05

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty «Leite de burra não é a galinha dos ovos de ouro»

Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 19, 2013 4:33 pm

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Preservar o «bem-estar animal»

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Burros_2008

«Leite de burra não é a galinha dos ovos de ouro»

O alerta é da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), preocupada com a procura crescente de animais para a produção de leite de burra.

Face à crescente procura de animais para a produção de leite, a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) acaba de emitir um comunicado em que chama à atenção para os perigos que podem advir da produção intensiva de leite de burra e para a necessidade de preservar o \"bem-estar animal\".

À Renascença, Joana Conceição, da AEPGA, deixa claro que não apoia a produção de leite de burra, enquanto empreendimento de exploração intensiva de gado, e considera que esse não é um caminho desejável para a preservação e valorização do burro mirandês.

\"A prioridade tem que ser o bem-estar dos animais” e, por isso, “estamos a alertar as pessoas para não encararem a produção de leite como a galinha dos ovos de ouro”, refere a técnica, que alerta para as consequências negativas que podem surgir para a raça mirandesa.

\"Num sistema de produção intensiva, a cria é separada da mãe durante o dia, ficando na sua companhia apenas durante a noite, o que pode causar stress e ansiedade nos animais”, explica Joana Conceição. Mas as consequências não se ficam por aqui. O stress e a ansiedade dos animais podem conduzir \"ao enfraquecimento do sistema imunitário e à perda de peso, o que pode por em causa o ritmo de crescimento das crias, bem como a sua capacidade de resistência a doenças”.

O alerta da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, com sede em Atenor, Miranda do Douro, surge numa altura em que se verifica uma procura significativa de leite de burra para diversas aplicações, de que se destaca a cosmética.

A AEPGA é a entidade detentora do Livro Genealógico do Burro Mirandês, que regista cerca de 800 fêmeas reprodutoras.

Olímpia Mairos in RR, 2013-04-16

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Governo prepara simplificação do IVA para agricultores

Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 21, 2013 4:40 am

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Disse Assunção Cristas

Governo prepara simplificação do IVA para agricultores

A ministra da Agricultura disse hoje que o Governo está a trabalhar para simplificar o processo de apresentação de declarações de IVA por pequenos agricultores e dar-lhes «o máximo de tempo possível» para se adaptarem à nova obrigação fiscal.

\"Não conseguimos manter o sistema que tínhamos\", que isentava agricultores com rendimentos até 10.000 euros de apresentar declaração de IVA, \"mas estamos a trabalhar com os assuntos fiscais para tornar o processo o mais simples possível e permitir dar o máximo de tempo possível para que os agricultores se possam adaptar\", disse Assunção Cristas.

A ministra falava aos jornalistas, no Alentejo, onde inaugurou infraestruturas do Alqueva, após ter sido questionada sobre o descontentamento dos \"homens da terra\" em relação às novas regras fiscais para pequenos e médios agricultores e que é um dos motivos da manifestação de hoje do setor em Lisboa.

Lusa, 2013-04-18

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Agricultores já não têm que se colectar para receberem subsídios

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 30, 2013 4:30 pm

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Candidaturas até ao final do mês

Agricultores já não têm que se colectar para receberem subsídios

Afinal os agricultores já não têm que iniciar a actividade nas Finanças para se poderem candidatar a subsídios agrícolas.

O esclarecimento é feito pelo administrador da Empresa Municipal de Desenvolvimento Rural, a PRORURIS, sedeada em Vinhais.

Carlos Silva diz que o Governo está a estudar alterações para tributar os rendimentos da actividade agrícola, por isso apela aos agricultores para não deixarem de apresentar as candidaturas, até ao final do mês.A obrigatoriedade de regularizar a situação com o fisco passa assim para 2014.

Carlos Silva diz mesmo que o anúncio desta medida contribuiu para um decréscimo significativo do número de candidaturas a subsídios, se traduz em perdas de milhares de euros para a região.

As candidaturas para os subsídios agrícolas estão abertas até ao final do mês.

, 2013-04-28
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Cão de Gado Transmontano ajuda pastores

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 30, 2013 4:34 pm

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900 exemplares desta raça

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Cao_gado_transm

Cão de Gado Transmontano ajuda pastores

O cão de gado transmontano é o fiel amigo dos pastores. Este sábado, cerca de 50 exemplares da raça mostraram a sua imponência na oitava exposição monográfica do cão de gado, onde foram premiados os melhores animais.

Humberto Figueiredo, presidente da Associação de Cão de Gado Transmontano e um dos maiores criadores do distrito de Bragança, diz que há registo de cerca de 900 exemplares desta raça, que tem contribuído para uma diminuição significativa dos prejuízos causados pelo lobo nos rebanhos que pastoreiam na área do Parque Natural de Montesinho.João Fernandes também aposta na criação do cão de gado transmontano. Este criador de Grandais, no concelho de Bragança, assegura que estes animais também estão a ganhar espaço como cão de companhia.

Para os criadores os troféus arrecadados nas exposições da raça são um incentivo, mas garantem que o mais importante é continuar a trabalhar para valorizar o Cão de Gado Transmontano.

Brigantia, 2013-04-29
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Três pesticidas vão ser suspensos a partir de Dezembro

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 30, 2013 4:39 pm

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Bruxelas é amiga das abelhas.

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Abelhas_mel

Três pesticidas vão ser suspensos a partir de Dezembro

Proposta surgiu após um relatório da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) ter relevado que pesticidas frequentemente utilizados, conhecidos como neonicotinóides, têm efeitos graves sobre as populações de abelhas.

A Comissão Europeia anunciou que vai suspender parcialmente, por dois anos, a partir de Dezembro, o uso de três pesticidas, devido ao impacto que têm nas populações de abelhas.

Na votação da proposta do executivo comunitário - que prevê a suspensão do uso de três pesticidas, por dois anos - realizada nesta segunda-feira não foi alcançada uma maioria qualificada necessária para a aprovação ou rejeição, pelo que cabe à Comissão decidir sobre a adopção da proposta.

O executivo comunitário já fez saber, em comunicado, que vai avançar com a suspensão do uso dos três pesticidas da família dos neonicotinóides (tioametoxam, imidacloprid e clotianidin), a partir de 1 de Dezembro.

\"Prometo fazer o meu melhor para garantir que as nossas abelhas, que são tão vitais para o nosso ecossistema e contribuem com mais de 22 mil milhões de euros anuais para a agricultura europeia, estão protegidas\", garantiu o disse o comissário europeu para a Saúde e Defesa do Consumidor, Tonio Borg.

A Comissão Europeia vai proibir o uso dos três pesticidas, exceptuando nas culturas que não atraiam abelhas.

Bruxelas adianta que, \"o mais tardar no prazo de dois anos, vai rever as condições de aprovação\" das três substâncias, de modo a \"ter em conta os desenvolvimentos científicos e técnicos relevantes\".

A proposta da Comissão Europeia surgiu depois de um relatório da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) ter relevado que pesticidas frequentemente utilizados, conhecidos como neonicotinóides, têm efeitos graves sobre as populações de abelhas.

, 2013-04-30
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Agricultores têm mais tempo para se registarem nas Finanças

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 02, 2013 5:01 pm

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Até 31 de Outubro

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Agricultor_vacas


Agricultores têm mais tempo para se registarem nas Finanças

Prazo foi adiado pela segunda vez. Agricultores que tenham um rendimento anual bruto superior a 10 mil euros são agora obrigados a abrir actividade.

O Governo adiou, pela segunda vez, o prazo para os agricultores se registarem nas Finanças ou comunicarem alterações de actividade. Segundo informou esta quinta-feira o Ministério das Finanças, o prazo é prolongado até 31 de Outubro, “sem quaisquer acréscimos ou penalidades”.

Todos os agricultores com actividade comercial vão passar a ser obrigados a declarar o início de actividade e estão sujeitos a IVA se obtiverem um rendimento anual bruto superior a 10 mil euros.

Em comunicado emitido esta quinta-feira, o Ministério de Vítor Gaspar justifica o adiamento com as “diversas questões” levantadas pelos pequenos agricultores em relação à adaptação ao regime geral de IVA, nomeadamente no que se refere à obrigação da entrega das declarações de início de actividade e de alterações a essa mesma actividade.

\"Nestes termos, afigura-se conveniente permitir um alargamento do prazo concedido para o enquadramento no regime geral de IVA aos agricultores que, à data de 31 de Dezembro de 2012, se encontravam abrangidos pelo regime de isenção”, justifica o Ministério.

Esta é a segunda vez que o Governo adia este prazo: limite inicialmente foi fixado para 1 de Abril de 2013 e depois protelado para 31 de Maio.

O fim do regime de isenção do IVA para os agricultores resultou de uma decisão do Tribunal de Justiça Europeu, que considerou que este era “contrário ao disposto na directiva do IVA”.

As alterações têm sido contestadas por várias organizações que pedem a suspensão destas medidas, nomeadamente as que terão mais consequências para a agricultura familiar.

Assim, serviços como a poda de árvores, operações de sementeiras e colheitas, engorda de animais ou armazenagem de produtos, bem como actividades agrícolas em geral (incluindo viticultura, horticultura e produção de cogumelos) e criação de animais, sejam eles aves, coelhos, abelhas, caracóis, cães ou bichos-da-seda, passam a estar sujeitos à taxa mínima de IVA de 6% se os rendimentos globais forem superiores a 10 mil euros.

Lusa, 2013-05-31

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Criadores de bovinos abandonam actividade

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 29, 2013 10:23 am

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Concurso contou com 51 animais

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Vacas_mirandesas

Criadores de bovinos abandonam actividade

Os criadores de bovinos de raça Mirandesa dizem que a actividade não compensa. As dificuldades já obrigaram alguns agricultores a abandonar a criação, sobretudo os mais idosos.

As queixas dos produtores ouviram-se, ontem, em Miranda do Douro, durante o concurso concelhio desta raça.

Ainda assim, o secretário-técnico do Livro Genealógico da Raça Bovina Mirandesa considera que a raça mirandesa está a melhorar. António Pimentel destaca a importância dos jovens na actividade.

Esta edição do concurso contou com 51 animais. Este é um evento que pretende divulgar a raça mirandesa e incentivar os criadores a apostar em animais de Raça Mirandesa.

Brigantia, 2013-06-25

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Bragança vai ter uma feira de gado mensal

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 07, 2013 11:00 am

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Novo recinto quase pronto

Bragança vai ter uma feira de gado mensal

Bragança vai ter uma feira mensal de gado. A iniciativa promovida pela câmara municipal pretende relançar a actividade pecuária no concelho.

O autarca local diz que esta medida vem responder às solicitações de muitos agricultores.“O negócio do gado faz-se hoje de forma muito diferente pois, por vezes, não aparecem compradores nem há condições logísticas para os transportar”, refere Jorge Nunes, acrescentando que “os potenciais compradores por vezes também não sabem onde há animais de qualidade para adquirir”.

Por isso “dispor de um espaço destes é uma mais-valia para os agricultores do concelho que se queixavam que até tinham de ir a feiras fora do concelho”, salienta.

O certame vai realizar-se uma vez por mês no recinto de valorização de raças autóctones que está a ser construído em Bragança.O equipamento deverá ser inaugurado a 21 de Agosto.“Queremos fazer uma grande festa com os agricultores pois é o dia dedicado à lavoura do concelho”, afirma.

Nesse dia e nesse local “será feito o concurso concelhio de raça bovina mirandesa, a luta de touros e o equipamento estará em condições de realizar aí”.

O recinto de valorização de raças autóctones está orçado em um milhão e duzentos mil euros.

Brigantia, 2013-07-05

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty «Professores da vida rural» ensinam mais novos em Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 13, 2013 8:36 am

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Aldeia de Portela
Bragança


«Professores da vida rural» ensinam mais novos em Bragança

Numa aldeia despovoada de Bragança resistem \"professores do mundo rural\" dispostos a transmitir conhecimentos ancestrais da vida no campo aos mais novos, que lá aprendem a fazer pão, tratar da horta e da capoeira

A Aldeia Pedagógica da Portela é um projeto único no Nordeste Transmontano, de uma associação de jovens, a Azimute, premiada pela ideia desta \"escola ao ar livre\" que proporciona o encontro de gerações e atenua os efeitos do envelhecimento e despovoamento nesta localidade a 15 quilómetros de Bragança.

Um grupo de 32 crianças, que frequentam nas férias escolares as atividades de tempos livres do Instituto Politécnico de Bragança, foi conhecer a aldeia e os seus costumes. Percorreram as ruas e os \"mestres\", as gentes locais, mostraram-lhes a horta, a capoeira e ensinaram os mais novos a fazer pão e como funciona o ciclo do ferro.

Nesta \"verdadeira escola ar livre\", como a descreveu à Lusa o presidente da Azimute, João Cameira, este encontro de gerações proporciona \"além de experiencia e saberes, a partilha de amor e carinho\".

O projeto \"pretende transformar uma aldeia que está num processo acentuado de despovoamento, onde ainda residem pessoas idosas que continuam a produzir o pão de forma artesanal, mantêm pequenas hortas e capoeiras, produzem compotas, sabem produzir queijo, etc\".

Transmitir \"esses conhecimentos ancestrais e ambientais, à população mais jovem e visitantes urbanos\", é também o propósito do projeto que conta com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Montepio Geral.

\"O contacto com a Natureza, com a origem dos alimentos, a vida animal (domésticos e selvagens) e a floresta vão proporcionar às crianças aprendizagens concretizadoras dos conhecimentos adquiridos nos manuais escolares, para além de aprenderem a conhecer e a proteger a Natureza\", defende o responsável.

Para a população, \"esta nova atividade de \"professores da vida rural\", traz mais-valias que poderão melhorar a sua qualidade de vida, aumentar a sua autoestima e reduzir o sentimento de solidão\", acrescentou.

Lusa, 2013-07-08

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Empty Aviso plantações pequenos Frutos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 13, 2013 8:43 am

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Problemas com o Mirtilo

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 3 Mirtilos

Aviso plantações pequenos Frutos

Os engenheiros agrónomos da AGRIMINHO têm sido chamados nas últimas semanas para resolver situações criticas em plantações de Mirtilo e de Framboesa realizadas no Norte de Portugal.
Em todos os casos tem-se assistido a problemas gravíssimos que comprometem a produtividade nos próximos 4 anos, no caso do mirtilo, e podem obrigar à replantação da framboesa e mirtilo em alguns casos.

É fundamental que:

1 – Em todas as plantas de mirtilo (excepto Elliot), as flores e os frutos sejam suprimidos, pelo menos no primeiro ano. Quando a planta tem fruto as raízes reduzem o crescimento. Numa planta pequena o volume de raízes é mínimo e assim não tem possibilidade de expandir. Há evidências e muitos estudos que indicam perdas de até 40% da produção no terceiro ano consequência de se ter deixado a flor.

2- Não pode haver qualquer erva numa faixa de 50 cm para cada lado da linha de plantação. O mirtilo é um péssimo competidor, sobretudo em terrenos férteis. Apenas algumas infestantes são suficientes para reduzir o crescimento da planta, que ficará enfezada. Deve-se usar mulching, cobertura de estilha de madeira, serradura, casca de pinheiro (todas curtidas) ou plástico e tela, SEMPRE, em complemento, em complemento sublinha-se, pode-se usar um programa com uso de herbicida, mas não deve ser em exclusivo, e se sim, tem que ser eficiente, não se permitindo o crescimento de autênticas florestas em que as plantas mal se vêm. No caso da framboesa as infestantes podem ainda agravar o problema por fomentarem o aparecimento de míldio, com a consequente morte da planta.

3 – Observa-se elevada mortalidade de mirtilos, sobretudo quando provenientes de vasos mais pequenos, em consequência de ataques de pedroto da vinha, Otiorhynchus sulcatus (que rói as raízes) e, sobretudo, pelo fungo Phytophthora cinnamomi (podridão das raízes), em solos pesados em que a plantação não foi feita em camalhão, com incorporação de serrim, ou sem matéria orgânica reactiva como turfa e substratos. Há que drenar os solos e eventualmente prever a replantação corrigindo estes erros. (além da morte das plantas a falta de arrejamento reduz drasticamente a produção. Dar preferência à rega por aspersão no caso de ataques fúngicos das raízes (quando não se usam telas)
No caso da praga consultar os nossos serviços técnicos para avaliar a forma de intervenção.

4 – Plantações de framboesa que se apresentam raquíticas por se encontrarem em solos de pH demasiado baixo, apresentando diversas carências nutritivas. Há que corrigir o pH urgentemente , este deve estar entre 5,5 até 6,5.

Temos também registado vários fenómenos de escaldões em framboesa em estufas mal arejadas, e plantas de mirtilo com deficiências de nutrição, consequência da utilização desequilibrada de fertilizantes, sobretudo falta de fósforo solúvel, cálcio e magnésio, além da falta de água, é mais eficiente uma rega repartida em dois momentos do que abundante num só momento.

Como os problemas são muito generalizados desde já fazemos estes alertas.


AGRIMINHO, 2013-07-11

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