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Agro-pecuária, pescas e florestal

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Nov 05, 2010 10:42 am

Relembrando a primeira mensagem :

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Decorreu em Macedo de Cavaleiros

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Badana_st

Concurso da ovelha churra badana é um incentivo para a sobrevivência da raça

Promovido pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana decorreu, no domingo passado, em Macedo de Cavaleiros, um concurso de gado destinado à preservação desta raça de ovelhas. A adesão por parte dos criadores não foi muito significativa, devido ao mau tempo, mas, segundo a organização, os objectivos do certame, a sobrevivência da raça, mantêm-se intactos e válidos para os próximos anos.

O solar da raça foi, durante muitos anos, o concelho de Torre de Moncorvo. Os solos fracos e a inerente qualidade dos pastos, associada à topografia do terreno, eram os aspectos que influenciavam a escolha dos animais daquela raça, menos corpulenta e menos exigente em termos de pastagens. Porém, por ironia das vicissitudes, hoje a raça está mais implantada nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vimioso. Só a quinta da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros, possui 443 fêmeas reprodutoras, mas, no concelho, é em Ala, Brinço, Gralhós, Lagoa, Morais e Talhas onde há mais criadores. Santulhão, em Vimioso, e S. Martinho do Peso, em Mogadouro, são localidades que registam também alguma adesão à introdução da raça. Segundo dados fornecidos pela Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana, neste momento, há em toda a região (e no país) apenas 3.500 fêmeas reprodutoras, situação que afigura o cenário de extinção que paira sobre a raça. Aspecto animador, no entanto, é o facto de no último ano se ter registado um aumento de 600 ovelhas aos efectivos existentes. Para além das características pouco exigentes de pastagens, outro dos aspectos que terá influenciado este aumento de efectivos é o do subsídio anual de 30 euros por cabeça (motivado pelo facto da raça estar em vias de extinção), que é atribuído aos criadores de ovelhas daquela raça.

Os exemplares premiados no concurso de domingo, pertencem aos criadores, Amândio Rodrigues Sá, do Brinço, na categoria de malatas e malatos (fêmeas e machos de um ano) e Amílcar Fernandes Galhardo, de Talhas, na categoria de carneiros e ovelhas.

De acordo com a organização, os ovinos da raça churra badana são animais rústicos, de pequeno porte, mas especialmente criados para a produção de carne. Os borregos são muito apreciados pela “qualidade organoléptica” da sua carne. Ao desmame, com 45 dias, normalmente já pesam 13 quilo e meio e aos 105 dias podem pesar 24 quilos. Embora esta raça apresente índices razoáveis de produção leiteira, ao contrário do que era hábito no concelho que outrora foi o solar da raça, são raros ou praticamente nenhuns os produtores que hoje exploram essa característica da raça. No entanto, segundo dados da associação, “a produção média por animal supera os 89 litros, valor este que inclui as primíparas (ovelhas que deram à luz pela primeira vez) do rebanho, e com uma lactação de 156 dias”. Em tempos, bastante importante, em termos económicos, a produção de lã é hoje um aspecto residual do ciclo anual da contabilidade de uma exploração. Actualmente, a lã só é praticamente procurada pelos artesãos para o fabrico de tapetes, carpetes e colchas.

João Branco, Semanário Transmontano, 2010-11-05

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Última edição por Joao Ruiz em Qui Dez 15, 2011 11:24 am, editado 1 vez(es)

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty É pequeno agricultor? Não precisa de guia de transporte

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 31, 2013 10:12 am

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Regras para a emissão de guias

É pequeno agricultor? Não precisa de guia de transporte

Desde o dia 1 de Julho que há novas regras para a emissão de guias, mas a Direcção Regional de Agricultura do Norte garante que quem transporta apenas a sua própria produção está dispensado de emitir este documento.

Os pequenos agricultores estão dispensados de emitir guias de transporte para poder circular com os bens das suas produções.

A entrada em vigor, a 1 de Julho, do novo regime de guias de transporte está a lançar confusão junto de muitos agricultores de Bragança convencidos e aflitos com a ideia de terem de emitir o documento electrónico para as Finanças e de serem multados por não se fazerem acompanhar do mesmo.

Na sequência desta situação, o director regional de Agricultora e Pescas do Norte garantiu à agência Lusa que \"os pequenos lavradores podem estar descansados porque estão excluídos\" desta obrigação.

\"Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária, resultantes da sua própria produção transportados pelo próprio ou por sua conta\" estão excluídos da obrigação de emissão de guia de transporte, segundo a legislação disponibilizada à Lusa por aquele responsável.

\"Não têm que estar preocupados, não é mais um entrave\", assegurou o director regional, indicando que \"a maioria\" dos agricultores transmontanos estão isentos, \"na medida em que são pequenos produtores\".

, 2013-07-25
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Mestres do mundo rural ensinam em Bragança em troca de vida e carinho

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 31, 2013 10:18 am

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Atenuar o envelhecimento

Mestres do mundo rural ensinam em Bragança em troca de vida e carinho

A época é de férias, mas numa aldeia de Bragança há uma escola permanentemente aberta, com mestres do mundo rural a partilharem lições da vida do campo em troca de carinho e da alegria das crianças.

As salas de aulas são as hortas, as capoeiras, o forno de cozer o pão e a natureza, algumas vezes com tantos alunos como habitantes tem Portela, a Aldeia Pedagógica que está a tentar atenuar o envelhecimento com tradições ancestrais.

Na aldeia, junto a Bragança, \"não há quase crianças\" e é \"um orgulho\" ver por ali tantas para o mestre Hermínio Tomé, de 74 anos, que acaba de mostrar a horta aos 55 meninos, dos três aos cinco anos, do Colégio do Sagrado Coração de Jesus de Bragança.

, 2013-07-30
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Associações de criadores de gado aplaudem abertura de centro de valorização de raças autóctones

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 25, 2013 10:28 am

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Inaugurado a 21 de agosto

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Associações de criadores de gado aplaudem abertura de centro de valorização de raças autóctones


As associações de criadores de gado aplaudem a abertura de um centro de valorização de raças autóctones em Bragança e a realização de uma feira mensal de gado.

A câmara municipal inaugura amanhã esta infra-estrutura para apoiar a lavoura transmontana. O secretário técnico do livro genealógico da Associação de Criadores de Bovinos da Raça Mirandesa enaltece a iniciativa para promover a manutenção do efectivo.

“Se a ideia é fazer uma feira mensal de gado só tenho que louvar, pois desde que o gado seja proveniente de efectivos sem doenças, as feiras são sempre boas no sentido de proporcionar as trocas entre os criadores e dessa forma valorizar os animais”, refere António Pimentel.

Também o presidente da Associação de Criadores de Ovinos de Raça Churra Bragançana aplaude a iniciativa, considerando que é fundamental para o melhoramento da raça.

“É lógico que se houver um centro onde as pessoas possam comercializar é sempre útil para os criadores”, afirma Luís Afonso, acrescentando que “não se pode fazer melhoramento sem haver trocas de animais pois ao fim de algum tempo tem de ir buscar machos a outras explorações para beneficiar os rebanhos”.

O certame vai realizar-se uma vez por mês no recinto de valorização de raças autóctones que vai ser inaugurado amanhã em Bragança e que representa um investimento de um milhão e duzentos mil euros.

Brigantia, 2013-08-20

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Campeonato Nacional de Chegas de Touros da Raça Mirandesa

Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 25, 2013 10:34 am

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Rouxinol cantou mais alto na final

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Campeonato Nacional de Chegas de Touros da Raça Mirandesa

«Bastaram 14 segundos de chega para o Rouxinol (Bragada) derrotar o Cigano (Bragada) e arrecadar o título de Campeão Nacional das Chegas de Touros da Raça Mirandesa.

A final ainda levantou algum burburinho nas bancadas, pois o Rouxinol, ao contrário dos restantes touros foi o único que entrou de forma mais brava na arena. “Quem ganhou não foi o touro, foi ele. Viu alguém entrar da forma que ele entrou com o animal?”, questionou Dinis Santos, proprietário do Cigano.

Já Nuno Fernandes, criador do Rouxinol, considerou a vitória justa depois do terceiro lugar obtido o ano passado. “Este ano conseguiu atingir o primeiro lugar com todo o mérito foi o único animal que lutou do princípio ao fim, ao contrário de alguns.

Este ano o campeonato foi muito fraco mas o touro mereceu”.

Na final dos touros de menos de cinco anos a vitória foi para o Galante de Bragada, que após 19 segundos de chega levou de vencida o Melro (Carragosa).

O Campeonato Nacional de Chegas de Touros da Raça Mirandesa já se assume como um bom cartaz turístico concelho de Vinhais. Há cada vez mais visitantes de fora da região transmontana. “Temos cada vez mais pessoas interessadas nas chegas, há cada vez mais pessoas de fora da região transmontana a perguntarem o que são as chegas e a assistirem às chegas.

As chegas já fazem mexer o turismo na nossa região e isso é muito importante”, afirmou Carlos Silva da organização.

Em prova estiveram touros de três concelhos do distrito (Macedo de Cavaleiros, Bragança e Vinhais). No próximo ano devem juntar-se animais de Miranda do Douro e Mogadouro.

Espectáculo não faltou ao longo de um mês de campeonato e, sobretudo, nas quatro chegas da final. “Foi uma final espectacular com quatro chegas muito boas. Com algumas surpresas. As coisas correram bem. Quem perde não fica contente, quem ganha fica satisfeito mas o balanço é positivo”, concluiu Carlos Silva.

Os vencedores levaram para casa um cheque de dois mil euros.
O Campeonato esteve a cargo da Proruris e da autarquia de Vinhais.

Jornal Nordeste, 2013-08-21

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Albufeiras para regadio com o dobro da água de 2012 em Trás-os-Montes

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 21, 2013 8:25 am

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Melhor que no ano passado

Albufeiras para regadio com o dobro da água de 2012 em Trás-os-Montes

A principais albufeiras que garantem o regadio em Trás-os-Montes apresentam níveis de reserva de água superiores em quase o dobro aos registados em setembro de 2012, segundo dados do Ministério da Agricultura.

De acordo com um relatório da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, a que a Lusa teve hoje acesso, a média do volume útil das 14 albufeiras desta região era, a 04 de setembro, de 61, 5 por cento, enquanto no mesmo período do ano anterior não chegava aos 34 por cento.

As albufeiras situam-se nos concelhos de Alfândega da Fé, Mirandela, Bragança, Vinhais, Chaves, Armamar e Vila Flor, e apenas quatro apresentam um volume útil de armazenamento inferior a metade da capacidade.

As reservas mais baixas são as das albufeiras da Burga, no Vale da Vilariça, da Prada, em Vinhais, e Arcossó e Mairos, em Chaves, ainda assim com valores na ordem dos 40 por cento.

Há um ano, algumas destas barragens apresentavam níveis de armazenamento inferiores ou na ordem dos 20 por cento, segundo ainda o relatório oficial.

Estas albufeiras são responsáveis pelo regadio de algumas das zonas agrícolas mais férteis de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A direção regional de Agricultura divulgou hoje também que está aberto concurso público para aquisição de equipamento para melhorar a eficácia do sistema de regadio do Vale da Vilariça através da automação e telegestão.

A obra é financiada pelo PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional) com um prazo de execução de "nove a 12 meses".

O preço base do concurso ronda os 893 mil euros (IVA não incluído) para trabalhos de construção civil, rede de comunicações e telecomunicações e sistema informático.

, 2013-09-16
in DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Limpar os resíduos das linhas de água da Ribeira do Tanha.

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 21, 2013 8:31 am

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Roga dos Rios

Limpar os resíduos das linhas de água da Ribeira do Tanha.


A Rede de Voluntariado Ambiental de Vila Real vai limpar os resíduos das linhas de água da Ribeira do Tanha. A iniciativa tem lugar no próximo dia 14 de setembro, na Ribeira do Tanha, freguesia de Nogueira, entre as 08h30 e as 13h00, e é também uma oportunidade para conhecer melhor o concelho de Vila Real, bem como o valioso património natural desta região.

Inserida no Programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real, que a autarquia de Vila Real está a desenvolver, a Roga dos Rios é mais uma iniciativa de educação ambiental aberta ao público. O ponto de encontro está marcado para as 08h30, na Praça do Município. O transporte até ao local é disponibilizado pelo município, assim como todos os acessórios e material de apoio à limpeza do espaço.

As inscrições podem ser feitas na página oficial da Câmara Municipal de Vila Real (www.cm-vilareal.pt/biodiversidade) ou através do correio eletrónico biodiversidade@cm-vilareal.pt.

Uma nova Roga dos Rios volta a realizar-se em outubro, a qual encerrará o ciclo de voluntariado do ano 2013.

, 2013-09-16
In DTM

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty A apologia do boi velho de Trás-os-Montes

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Nov 23, 2013 12:27 pm

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«Jornadas do Boi»

Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Agricultor_castro

A apologia do boi velho de Trás-os-Montes

O avanço dos tractores reduziu drasticamente o efectivo dos bois velhos que durante séculos trabalharam a paisagem agrícola de Trás-os-Montes. O Vinum, restaurante de Gaia, conseguiu comprar dois destes animais e tem em curso umas jornadas que provam que a mudança do mundo rural trouxe perdas imensuráveis aos sentidos

Tem-se por adquirido que a boa carne bovina vem de vitelas jovens. Quanto mais jovens mais tenras, quanto mais tenras melhor. Pode ser e é verdade em muitos casos. Mas não é a verdade toda. Um boi velho, grande e pesado, habituado a anos de trabalho é a prova de que a idade e o tamanho nem sempre são os critérios mais importantes quando em causa está a avaliação da qualidade da carne. As “Jornadas do Boi de Trás-os-Montes”, que decorrem por estes dias no restaurante Vinum, nas caves Graham’s, em Vila Nova de Gaia, oferecem por isso novas perspectivas sobre esta deliciosa discussão. Um costeletão de boi velho grelhado apenas com sal é uma iguaria inesquecível. Pelo sabor, pela textura, pela ausência de digestões pesadas. Pelo prazer, em suma.

Em Portugal há muito que a carne de boi velho deixou de ser considerada nas ementas da gastronomia rural e ainda mais na dos restaurantes. Ao contrário do que acontece, por exemplo, no País Basco, onde estes animais corpulentos continuam a ter uma legião de apreciadores, na mesa e na cozinha. Foi por isso que o Vinum recorreu ao conhecimento do seu parceiro basco, Iñaki de Viñaspre, do grupo Sagarde, para lançar as jornadas. O menu do boi já existe nos restaurantes deste grupo multinacional de restauração e tinha de entrar na agenda do Vinum. Para concretizar esta estratégia, recorreram aos serviços de Imanol Jaca, também basco e reconhecido como um dos maiores especialistas mundiais em carne bovina.

Imanol foi então à procura de bois velhos em Trás-os-Montes. Tarefa difícil. A mecanização da agricultura fez diminuir drasticamente o efectivo destes animais. Já não contam para o trabalho e deixaram de contar para a produção de carne. Porque nos tempos que correm é difícil alimentar um animal durante 15 ou mais anos à espera que esteja pronto para o abate. Ainda assim, Imanol conseguiu identificar e adquirir dois animais para as jornadas. Um com 14 anos e 1397 kg de peso; o outro um ano mais velho e com quase mais cem quilos de peso (1491 kg). Depois de abatidos, passaram custas semanas pelo frio antes de chegarem à cozinha do Vinum.

Nas “jornadas” a carne grelhada, apenas com sal, surge no contexto de um menu também ele de forte influência rural. A proposta começa com um rissol de moura e maçã muito interessante e original. Depois sobe de tom com um “guisado de orelha e chispe de porco ibérico com feijão branco”, que passa por uma cozedura leve. Segue-se a estrela da companhia, o costeletão propriamente dito, que é apenas acompanhado por pimentos vermelhos deliciosos, que “cortam” e ao mesmo tempo acentuam o sabor do boi. Estes dois pratos são acompanhados pelo tinto Prazo de Roriz da vindima de 2010. O menu acaba com um sortido de queijos artesanais que contempla um “Serra”, um queijo velho, um queijo amanteigado e, como não podia deixar de ser numa casa de vinho do Porto de origem britânica, um Stilton. Há ainda na mesa trufas de chocolate e um Graham’s Six Grapes Porto Reserva.

O custo do menu é de 68 euros por pessoa. Não é barato, mas vale a oportunidade de se experimentar uma carne transmontana que há muito deixou de fazer parte das nossas memórias gustativas. Ainda para mais num restaurante instalado numa cave de vinho do Porto recentemente remodelada, com imensas coisas para ver. Por dentro e por fora, de onde se avista um belíssimo trecho do Douro a separar as zonas ribeirinhas do Porto e de Gaia.

Manuel Carvalho in Público, 2013-11-1

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Investimento de 600 mil euros no novo Laboratório

Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 18, 2013 3:46 pm

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Laboratório de Solos e Plantas

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Investimento de 600 mil euros no novo Laboratório

A Universidade de Vila Real inaugura no dia 13 o novo Laboratório de Solos e Plantas, que representa um investimento de 600 mil euros na modernização do equipamento e no aumento da qualidade e capacidade de resposta.

João Coutinho, vice-reitor e responsável por este laboratório, disse hoje à agência Lusa que a unidade se destina a prestar serviços à agricultura para efeitos de corretas fertilizações dos solos, e visa ainda apoiar a investigação.
É um serviço prestado desde 1979, ainda na altura do então Instituto Politécnico de Vila Real, mas que foi agora reestruturado e reequipado.

"O que este laboratório tem de novo relativamente ao que existia é que nós estamos a caminhar no sentido da automação e da robotização, de modo a aumentar a eficiência do laboratório e diminuir prazos de resposta e manter o rigor e a qualidade das análises", salientou.

De acordo com o responsável, o valor do investimento ronda os 600 mil euros, apoiados por fundos comunitários através do programa operacional ON.2.

Antes das obras, esta unidade analisava cerca de 10 mil amostras de solo e três mil amostras de plantas por ano.

"Com este investimento o que nós pretendemos é, a médio prazo, aumentar a eficiência dos técnicos e aumentar a capacidade do laboratório, eu diria que para o dobro", afirmou.

O tempo de resposta aos clientes será também encurtado. Muitas das análises físicas tinham prazos de entrega relativamente dilatados e, com os novos processos automatizados e robotizados, essa resposta será mais rápida.

O preço das análises varia entre os quatro e os 25 euros, dependendo da tipologia das mesmas.

"Tudo isto contribui para o aumento de produção, em alguns casos, e contribui em todos os casos para um aumento na eficiência nos fatores de produção. Neste caso os adubos", explicou.

Os clientes deste laboratório são as empresas do setor de fertilizantes, ainda associações e cooperativas de agricultores e produtores individuais. Possui ainda protocolos com instituições de investigação.

A esta unidade será dado o nome de Joaquim Quelhas dos Santos, numa homenagem ao trabalho desenvolvido por este professor na área da química agrícola e fertilidade do solo.

Joaquim Quelhas dos Santos deu o primeiro curso para agricultores, ministrado pelo então Instituto Politécnico de Vila Real.

A inauguração deverá contar com a presença do secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e Brito e insere-se no fórum "O Futuro da Investigação Agroalimentar".

Este debate vai juntar representantes de entidades nacionais e estrangeiras numa análise sobre as prioridades de investigação e desenvolvimento e inovação da agricultura, florestas, e das indústrias agroalimentares e florestais. Serão ainda discutidas as políticas para o agroalimentar para 2014-2020.

Lusa, 2013-12-09

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Produção de mel sofre quebras de 80%

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 28, 2014 9:04 am

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Prejuízos avultados

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Produção de mel sofre quebras de 80%


Há quebras de 80 por cento na produção de mel na Terra Fria Transmontana.

No ano passado, as condições climatéricas atraiçoaram os apicultores, que tiveram prejuízos avultados.

O presidente da Federação Nacional de Apicultores, Manuel Gonçalves, diz mesmo que nalgumas variedades de mel a produção foi nula. “Na Terra Fria os apicultores tiveram quebras na ordem dos 80 por cento. Provavelmente e segundo as indicações que temos de associações pode-se estender mesmo a partes da Terra Quente, nomeadamente as zonas mais altas.

Por exemplo nas zonas de altitude a produção de mel de castanheiro foi zero, produção de urze pouca e de rosmaninho também não houve nada”, constata o responsável. As alterações climatéricas estão na origem desta quebra na produção de mel.

“Foi a irregularidade do tempo quando as colmeias estão a crescer, com uma Primavera muito irregular, com picos de frio e calor. As flores não segregavam néctar para as abelhas poderem recolher e não havia quantidades de abelhas suficientes nas colmeias para recolher o pouco néctar que havia”, explica Manuel Gonçalves.

O presidente da Federação defende a criação de um fundo para ajudar os apicultores em anos de fraca produção. “Os produtores agrícolas dependem sempre de terceiros para terem maior ou menor rendimento. Não vamos agora estar a reclamar subsídios à produção.

Nós temos vindo a defender que deve haver um fundo que preveja estes casos e que seja compensador, estamos neste momento a tentar negociar a nível nacional, além dos seguros um fundo que preveja este tipo de perdas, vamos ver quanto tempo vai levar”, salienta o responsável.

Apesar desta quebra na produção na região Norte o mel não deverá faltar nos mercados, mas há variedades, como é o caso do mel de castanheiro, que não deverá ser exportado por não haver produção.

Brigantia, 2014-01-21

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 15, 2014 4:32 pm

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Laboratório de Mirandela

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PS quer saber quem vai pagar análises aos produtores transmontanos

A Federação Distrital de Bragança do PS exigiu hoje que o Governo esclareça quem vai financiar os custos das análises sanitárias aos produtores transmontanos com o encerramento do laboratório de Mirandela e a transferência do serviço para Matosinhos.

A partir de 01 de março, o Laboratório de Apoio à Atividade Pecuária da Direção Regional de Agricultura e Pescas e Pescas do Norte, instalado em Mirandela, deixa de realizar análises, um serviço que ficará concentrado na zona do Porto, em Matosinhos.

A questão que se coloca, na opinião do presidente da federação do PS de Bragança, Jorge Gomes, "é saber qual será a forma de financiamento" do serviço a partir de agora e se são os produtores ou o Estado que vão suportar os custos de transporte das análises.

"E quem garante que o sistema vai continuar a funcionar com eficácia e rapidez nos resultados", questionou o líder partidário, em declarações à agência Lusa.

Jorge Gomes lembrou que está em causa "a relação de proximidade deste serviço, que faz 380 mil análises por ano e serve 12 organizações pecuárias e 11 mil produtores".

"Não se entende como é que este equipamento pode ser encerrado meia dúzia de anos depois de ser inaugurado para ir para o Litoral. Matosinhos não é centro de produção pecuária", declarou.

Para o presidente da distrital do PS, esta decisão do Governo PSD/CDS-PP "é mais uma vez, não só retirar um serviço do Interior, mas acima de tudo penalizar os produtores".

A federação socialista de Bragança "protesta veementemente" contra esta medida e solidariza-se com a iniciativa" de um grupo de deputado do PS, que pediu esclarecimentos ao Governo sobre esta matéria, na Assembleia da República.

Os deputados socialistas entendem que a decisão "constituiu um grave retrocesso no apoio à atividade agropecuária, na medida em que esta unidade inaugurada em 2006, e direcionada para a monitorização e avaliação da saúde animal e áreas de produção agrícola, é a única unidade laboratorial oficial de apoio à atividade agropecuária nos distritos de Vila Real e Bragança.

Na pergunta, por escrito, dirigida à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, os deputados do PS querem saber se o Governo confirma o encerramento do laboratório, quais os fundamentos da decisão e para onde vão ser transferidos os serviços e os 12 trabalhadores.

Perguntam ainda que resposta dará o Ministério da Agricultura às organizações e produtores locais e se as autarquias da região foram ouvidas no processo.

A iniciativa do PS surge poucos dias depois de o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, ter garantido, em Vinhais, no distrito de Bragança, que o laboratório "não vai fechar, mas sofrer alterações no âmbito da reestruturação de toda a área laboratorial e de investigação que o Governo está a fazer".

Segundo explicou, o Governo pretende "concentrar" as análises da sanidade animal, no caso no Porto, e em Mirandela ficará uma estrutura, para já, virada para azeite, mas que "pode começar a tratar de outros produtos, nomeadamente o fumeiro".

Lusa, 2014-02-19

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Agro-pecuária, pescas e florestal - Página 4 Empty Re: Agro-pecuária, pescas e florestal

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